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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/11/2017
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Caracas condena sanções dos
EUAe acusa Trump de desprezo
pelos venezuelanos
A
Venezuela condenou hoje as novas sanções impostas contra 10
funcionários do Governo do Presidente Nicolás Maduro e acusou o chefe de
Estado norte-americano, Donald Trump, de “mostrar desprezo” pelos
venezuelanos.
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“Condenamos a nova onda de pretendidas sanções unilaterais da administração de Donald Trump contra funcionários do Estado venezuelano. A Venezuela é um país livre, independente e soberano que exercerá permanentemente o seu direito à autodeterminação”, escreveu o ministro venezuelano de Relações Exteriores na sua conta do Twitter.
Segundo Jorge Arreaza, “estas sanções fazem parte de uma sistemática campanha de agressão do Governo dos EUA contra a Venezuela”.
“Pretendem voltar a gerar desestabilização e violência no nosso país. O povo venezuelano dará uma nova lição de democracia e paz no próximo 10 de dezembro (data prevista para as eleições municipais)”, frisou.
Numa outra mensagem, o ministro explica que “estas novas medidas de coerção, unilaterais, são uma amostra do desprezo de Donald Trumpo pelo povo venezuelano, ao desconhecer a sua vontade soberana, expressada em múltiplas ocasiões, através do voto popular, são sanções imperialistas absurdas e desesperadas”.
“Uma vez mais o regime norte-americano viola o direito internacional e desconhece flagrantemente o princípio de não ingerência nos assuntos internos (de outros países). Estas ações ilegais põe a descoberto as pretensões e intenções imperialistas de Donal Trump”, afirma.
Os EUA impuseram hoje novas sanções, contra dez funcionários do Governo venezuelano, que incluem o congelamento de bens em território norte-americano e a proibição de realizar transações financeiras com cidadãos e entidades dos Estados Unidos.
Entre os sancionados estão os membros da direção do Conselho Nacional Eleitoral, Socorro Hernández e Sandra Oblitas, os ministros de Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, do Despacho da Presidência, Jorge Márquez Monsalve, e de Agricultura Urbana, Freddy Bernal.
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“Condenamos a nova onda de pretendidas sanções unilaterais da administração de Donald Trump contra funcionários do Estado venezuelano. A Venezuela é um país livre, independente e soberano que exercerá permanentemente o seu direito à autodeterminação”, escreveu o ministro venezuelano de Relações Exteriores na sua conta do Twitter.
Segundo Jorge Arreaza, “estas sanções fazem parte de uma sistemática campanha de agressão do Governo dos EUA contra a Venezuela”.
“Pretendem voltar a gerar desestabilização e violência no nosso país. O povo venezuelano dará uma nova lição de democracia e paz no próximo 10 de dezembro (data prevista para as eleições municipais)”, frisou.
Numa outra mensagem, o ministro explica que “estas novas medidas de coerção, unilaterais, são uma amostra do desprezo de Donald Trumpo pelo povo venezuelano, ao desconhecer a sua vontade soberana, expressada em múltiplas ocasiões, através do voto popular, são sanções imperialistas absurdas e desesperadas”.
“Uma vez mais o regime norte-americano viola o direito internacional e desconhece flagrantemente o princípio de não ingerência nos assuntos internos (de outros países). Estas ações ilegais põe a descoberto as pretensões e intenções imperialistas de Donal Trump”, afirma.
Os EUA impuseram hoje novas sanções, contra dez funcionários do Governo venezuelano, que incluem o congelamento de bens em território norte-americano e a proibição de realizar transações financeiras com cidadãos e entidades dos Estados Unidos.
Entre os sancionados estão os membros da direção do Conselho Nacional Eleitoral, Socorro Hernández e Sandra Oblitas, os ministros de Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, do Despacho da Presidência, Jorge Márquez Monsalve, e de Agricultura Urbana, Freddy Bernal.
* Maduro e Trump são o pior veneno para venezuelanos e americanos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Londres preparada para reforçar oferta
de 20 mil milhões para desbloquear Brexit
O Financial Times noticia que a primeira-ministra britânica conseguiu suavizar a oposição interna à factura do divórcio da UE, ficando disponível para reforçar a oferta de 20 mil milhões de euros da contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor que foi colocado em cima da mesa.
A ala mais eurocéptica dos conservadores
britânicos estará convencida de que será necessário corresponder às
exigências europeias no que diz respeito ao pagamento da chamada factura
resultante do divórcio do Reino Unido e da União Europeia.
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O Financial Times noticiou ao final da tarde desta quinta-feira que Theresa May está agora em condições de aceitar pagar mais do que os 20 mil milhões de euros, montante relativo à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor.
De acordo com o FT, a primeira-ministra britânica e a sua equipa estão a trabalhar em diferentes cenários que prevêem o reforço considerável dos 20 mil milhões de euros colocados em cima da mesa de negociações pela equipa negocial do Reino Unido e que a UE considerou desde logo insuficientes.
Esta notícia surge depois de esta quinta-feira o chefe da negociação europeia para o Brexit, Michel Barnier, ter dito ser chegado o tempo para Londres "clarificar" qual o montante que está disponível para pagar de forma a compensar a saída da União. Em Outubro, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, apontava para entre 50 e 60 mil milhões de euros a factura do Brexit.
Depois de vários meses de negociações infrutíferas e à beira de se encerrar a sexta ronda de negociações – termina esta sexta-feira, 10 de Novembro – a Alemanha e a França avisaram o Reino Unido que caso não fossem registados avanços até ao final deste mês, então Bruxelas esperaria por 2018 para fazer propostas sobre as garantias de transição do Reino Unido enquanto país-membro da UE para Estado externo ao mercado único europeu. No final do mês passado, um porta-voz de May garantia que o Reino Unido não acordará um período de transição para o Brexit fora do acordo global que venha a ser alcançado com Bruxelas, reiterando a opção britânica por um "hard Brexit".
Ministros do governo chefiado por May asseguraram ao FT que apesar de complexas, as negociações entre Londres e Bruxelas sobre a factura financeira do Brexit poderão estar concluídas antes do Conselho Europeu de 14 e 15 de Dezembro, altura em que os líderes europeus vão regressar a esta questão embora este não seja o tema central da cimeira europeia, que deverá centrar-se na reforma da Zona Euro.
Com o aproximar do final da sexta ronda negocial, continuam por resolver os principais obstáculos que têm impedido avançar nas negociações em torno do Brexit, cerca de um ano e meio depois do referendo britânico e a dois anos e meio do prazo final para a saída da UE, em Março de 2019.
Além da factura do divórcio, a questão dos direitos dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido e a questão do regime fronteiriço que vigorará entre as duas Irlandas (República da Irlanda e Irlanda do Norte) continuam a afastar as equipas lideradas por Barnier, do lado europeu, e por David Davis, do lado britânico.
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O Financial Times noticiou ao final da tarde desta quinta-feira que Theresa May está agora em condições de aceitar pagar mais do que os 20 mil milhões de euros, montante relativo à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor.
De acordo com o FT, a primeira-ministra britânica e a sua equipa estão a trabalhar em diferentes cenários que prevêem o reforço considerável dos 20 mil milhões de euros colocados em cima da mesa de negociações pela equipa negocial do Reino Unido e que a UE considerou desde logo insuficientes.
Esta notícia surge depois de esta quinta-feira o chefe da negociação europeia para o Brexit, Michel Barnier, ter dito ser chegado o tempo para Londres "clarificar" qual o montante que está disponível para pagar de forma a compensar a saída da União. Em Outubro, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, apontava para entre 50 e 60 mil milhões de euros a factura do Brexit.
Depois de vários meses de negociações infrutíferas e à beira de se encerrar a sexta ronda de negociações – termina esta sexta-feira, 10 de Novembro – a Alemanha e a França avisaram o Reino Unido que caso não fossem registados avanços até ao final deste mês, então Bruxelas esperaria por 2018 para fazer propostas sobre as garantias de transição do Reino Unido enquanto país-membro da UE para Estado externo ao mercado único europeu. No final do mês passado, um porta-voz de May garantia que o Reino Unido não acordará um período de transição para o Brexit fora do acordo global que venha a ser alcançado com Bruxelas, reiterando a opção britânica por um "hard Brexit".
Ministros do governo chefiado por May asseguraram ao FT que apesar de complexas, as negociações entre Londres e Bruxelas sobre a factura financeira do Brexit poderão estar concluídas antes do Conselho Europeu de 14 e 15 de Dezembro, altura em que os líderes europeus vão regressar a esta questão embora este não seja o tema central da cimeira europeia, que deverá centrar-se na reforma da Zona Euro.
Com o aproximar do final da sexta ronda negocial, continuam por resolver os principais obstáculos que têm impedido avançar nas negociações em torno do Brexit, cerca de um ano e meio depois do referendo britânico e a dois anos e meio do prazo final para a saída da UE, em Março de 2019.
Além da factura do divórcio, a questão dos direitos dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido e a questão do regime fronteiriço que vigorará entre as duas Irlandas (República da Irlanda e Irlanda do Norte) continuam a afastar as equipas lideradas por Barnier, do lado europeu, e por David Davis, do lado britânico.
* A D. Theresa está à rasquinha.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Presidente angolano exonera administrações de todas as empresas públicas de comunicação social
Medida afeta a Televisão Pública de Angola, Rádio Nacional, Jornal de Angola e Agência Angola Press.
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta quinta-feira as administrações de todas as empresas públicas de comunicação social, tendo nomeado novos administradores para os cargos designados pelo anterior chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
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De acordo com uma informação envida esta quinta-feira à agência Lusa pela Casa Civil do Presidente da República, João Lourenço exonerou, por decreto, os conselhos de administração da Televisão Pública de Angola (TPA), Rádio Nacional de Angola (RNA), Edições Novembro (proprietária do Jornal de Angola) e Agência Angola Press (Angop).
No discurso de investidura como terceiro Presidente da República de Angola, João Lourenço abordou diretamente o setor da comunicação social, realçando que o país assistiu a um "assinalável progresso" na "qualidade da informação" desde o alcance da paz, em 2002, com mais órgãos de comunicação social e um "debate mais plural". "Mas estamos conscientes de que ainda há muito por fazer e que estamos longe de atingir o ideal nessa matéria.
Neste mandato, vamos assegurar um maior investimento público no setor da comunicação social, de modo que os angolanos tenham acesso a uma informação fidedigna em todo o território nacional", apontou João Lourenço, no seu discurso de 26 de setembro. "Apelo, pois, aos servidores públicos para que mantenham uma maior abertura e aprendam a conviver com a crítica e com a diferença de opinião, favorecendo o debate de ideias, com o fim último da salvaguarda dos interesses da Nação e dos cidadãos", disse na mesma ocasião, que marcou a transição no poder, após 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos.
Hoje, no caso da TPA, o chefe de Estado exonerou Hélder Manuel Bárber Dias dos Santos, do cargo de presidente do conselho de administração, bem como Gonçalves Ihanjica e outros cinco administradores executivos e dois não executivos.
O conselho de administração da televisão pública passa a ser presidido, pela nomeação de hoje do chefe de Estado, por José Fernando Gonçalves Guerreiro, enquanto Francisco José Mendes assume o cargo de administrador executivo para Conteúdos, Bidima Manteya Jorge para Administração e Finanças, Manuel Florindo Rosa dos Ramos para a área Técnica, e Ana Maria Gouveia para o Marketing e Intercâmbio.
A televisão pública passa a contar ainda, como administradores não executivos, com Leonel da Conceição Abel Martins e António Baptista. Na RNA foi exonerado o presidente do conselho de administração, Henrique Manuel João dos Santos, bem como os restantes seis administradores executivos e dois não executivos.
Por nomeação do Presidente angolano, o conselho de administração da rádio pública passa a ser presidido por Marcos António Quintino Lopes, enquanto Paula Simons fica como administradora executiva para os Conteúdos, Fidel Adão da Silva para Administração e Finanças, Cândido Rocha Pinto para a área Técnica, e Círia Monteiro Cassoma no Marketing e Intercâmbio, enquanto José Fernandes Cruz Neto e Aguinaldo Cahilo passam a administradores não executivos.
Da empresa Edições Novembro, que publica o Jornal de Angola, foi exonerado José Ribeiro do cargo de presidente do conselho de administração, sendo este também diretor daquele diário estatal. Foram igualmente exonerados por João Lourenço os restantes seis administradores executivos e dois não executivos e nomeado Victor Emanuel Nelson da Silva para presidente do conselho de administração. Caetano Pedro da Conceição Júnior passa a ser administrador executivo para os Conteúdos da Edições Novembro, José Alberto Domingos para Administração e Finanças, Carlos Alberto Molares D´Abril para a área Técnica, Mateus Francisco dos Santos Júnior para o Marketing, Publicidade e Vendas, enquanto Olímpio de Sousa e Silva e Catarina Viera Dias da Cunha ficam como administradores não executivos.
Na agência angolana de notícias Angop, Daniel Miguel Jeorge foi exonerado do cargo de presidente do conselho de administração, tendo João Lourenço nomeado para o seu lugar Jossué Salusuva Isaías, que já era administrador.
José Chimuco mantém-se como administrador executivo, agora para os Conteúdos, tendo sido ainda nomeada Engrácia Bernardo para a Administração e Finanças, Manuel Luzito André para a Área Técnica, e Lourenço Mutepa para Marketing e Intercâmbio, além de Anastácio Pinto Emídio de Brito e Júlia Maria Dias Rodrigues Mingas como não executivos.
* Desenganem-se os que pensam estar a inciar-se uma revolução político/cultural em Angola, trata-se somente de mudança de moscas.
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ALEXANDRE BRITO
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IN "RTP NOTÍCIAS"
06/11717
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O dia em que Stephen Hawking alertou:
a inteligência artificial pode ser "o pior
evento na história da nossa civilização"
Se
há algo marcante que fica do primeiro dia da Web Summit, em Lisboa, é a
participação de Stephen Hawking. Alertou para os riscos da inteligência
artificial e afirmou que nos próximos anos os computadores vão conseguir
"emular a inteligência humana". E depois superá-la.
Ao ouvir Stephen Hawking, confesso, parecia que estava a participar num
filme em que a humanidade é avisada sobre os riscos da inteligência
artificial.
É que este pode bem ter sido o dia em que isso aconteceu. E ficou registado para memória futura.
O que disse então Hawking? Que os computadores, nas próximas duas
décadas, vão conseguir "emular a inteligência humana". E "superá-la". Ou
seja, para começar, vão ficar tão inteligentes como nós. Com uma grande
diferença. É que quando lá chegarem, a evolução a partir daí será muito
mais rápida... para os computadores.
O que pode ser fantástico. A inteligência artificial será, se bem
utilizada, uma aliada extraordinária para acabar com doenças, com
situações de fome, ou tantos outros problemas que nos afetam.
O sucesso na criação de inteligência artifical "pode ser o maior evento
na história da nossa civilização. Ou o pior", disse Stephen Hawking.
"Não sabemos. Não podemos saber se vamos ser ajudados pela inteligência
artifical ou ignorados por ela e afastados" e até "destruídos por ela".
Lembra-se do filme Exterminador Implacável, no qual as máquinas atacavam
a humanidade? Ficção? Não, uma possibilidade bem real a partir de
agora.
Então o que devemos fazer? Hawking avisa que o caminho, a garantia de
segurança, tem que começar a ser traçado agora. É preciso controlar o
desenvolvimento da inteligência artifical, aplicar as melhores práticas e
estabelecer novas regras à volta dela.
Ou seja, não perder o controlo da máquina.
Mas quando forem mais inteligentes do que nós, e isso vai acontecer,
recordo, nas próximas duas décadas, será que vamos conseguir controlar a
máquina?
Brilhantes e assustadoras as palavras de Stephen Hawking. Este dia pode ficar para a história da humanidade.
O dia em que fomos avisados.
IN "RTP NOTÍCIAS"
06/11717
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Diretores criticam divulgação de fotografias
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Alunos que tiram fotografias a comida
nas escolas estão a ser punidos ou
.repreendidos pelos diretores
.repreendidos pelos diretores
Depois das fotografias a exporem problemas nas cantinas escolares, há relatos de diretores que estão a punir alunos com dias de suspensão ou a repreendê-los. Pais queixam-se.
Depois das fotografias a exibir pratos com pouca comida, coxas de frango mal cozinhadas, rissóis congelados, e, mais recentemente, lagartas a passear no meio do prato,
agora chegam notícias de diretores que estão a repreender ou a punir
alunos que andam a fotografar e a divulgar as imagens das refeições
servidas nos refeitórios.
O Jornal de Notícias relata, esta quinta-feira, o caso de duas
adolescentes (de 18 e de 16 anos) de uma escola em Gaia que foram
suspensas por cinco e dois dias, respetivamente, após terem divulgado
uma imagem de um tabuleiro onde se via apenas um pão e uma
tigela de sopa, servido a 2 de novembro, dia em que houve greve dos
trabalhadores das cantinas. As encarregadas de educação dizem não ter
sido chamadas à escola e ponderam avançar com queixa junto da Direção
Regional de Educação do Norte.
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FRANGO CRÚ |
A decisão foi confirmada pela direção da escola ao JN, que invocou o
Estatuto do Aluno, de 2012. No artigo décimo desse decreto ficou
definido que os alunos ficam proibidos de “captar sons ou imagens”
em atividades letivas e não letivas sem autorização prévia dos
professores, dos diretores ou de qualquer membro da comunidade escolar
cuja imagem possa ficar registada. O novo estatuto consagra
ainda a proibição da difusão “na escola ou fora dela, nomeadamente, via
Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor”.
Contactada
pelo Observador, a direção do Agrupamento de Escolas António Sérgio
recusou-se a prestar declarações sobre o assunto. E o Ministério da
Educação ainda não respondeu.
Isidoro Lopes, da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais (Ferlap), condena a atuação: “Esses diretores têm de ser castigados exemplarmente”, começou por dizer ao Observador, para logo acrescentar que tem conhecimento de outras “tentativas de intimidação aos alunos para não usarem telefones nem divulgarem imagens sob risco de terem processos”.
Um
desses exemplos é o de Teresa, nome fictício. A aluna de 11 anos tirou
duas fotografias à comida que lhe foi servida no passado dia 3 de
outubro — uma à tigela da sopa servida a metade e outra a um prato com
uma amostra de filete de peixe e muita batata cozida (na imagem
principal do artigo). “Há muito que se queixava e eu desvalorizava,
achava que ela estava a exagerar, que estava a ser esquisita. E a certa
altura disse-lhe para tirar fotografia”, conta a mãe, Isabel, também
nome fictício, ao Observador.
As queixas na escola da má confeção da comida “são antigas”, continua
a mãe, dando exemplos de batatas cruas e “carnes picadas em que só há
molho de tomate” e a “contínua desvalorização por parte da direção”.
Desta vez atuou de forma diferente. “Quando vi aquilo fiquei
chocada com a pouca quantidade de comida e, depois de vários e-mails sem
resposta, divulguei no meu facebook, sem dizer o nome da escola.”
Depois dessa publicação, que terá sido vista por alguém da direção, a filha foi chamada pela diretora ao conselho diretivo,
onde estava também a professora responsável pelo 2.º e 3.º ciclo.
Ter-lhe-á sido perguntado se ela sabia que era proibido tirar
fotografias na escola. “A minha filha disse que sabia. E ela perguntou
porque é que ela tinha tirado fotografia aos pratos da comida. Ela disse
que tinha sido eu a pedir e a senhora diretora disse-lhe: ‘Sabes que
isto pode dar direito a processo disciplinar com direito a suspensão?
Quero que escrevas a relatar o que se passava com a comida e a dizer que
tiraste as fotografias'”. O episódio é relatado por Isabel que lembra
como a filha lhe ligou assustada. Depois disso tentou entrar em contacto
com a direção, que só a recebeu uns dias depois. Nessa reunião a
diretora negou ter ameaçado a criança, mas Isabel tem outra perspetiva
do sucedido. “Ela nem 12 anos tem. É uma menor e eu sou a responsável por ela. Deviam ter-me chamado a mim.”
Isabel
já apresentou queixa junto da Direção Geral de Estabelecimentos
Escolares, junto do Ministério da Educação, da Câmara Municipal da
Amadora, do Provedor de Justiça e até da ASAE. Só estes últimos lhe
responderam. “A ASAE disse que ia proceder em conformidade e o Provedor disse que ia aparecer de surpresa na escola.”
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SIMPÁTICA LAGARTA |
De
acordo com o Ministério da Educação, “foram reportadas aos serviços da
Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, nos meses de setembro e
outubro, 40 queixas (16 em setembro e 24 em outubro) referentes à
qualidade e quantidade das refeições servidas nas escolas”. Além dessas,
chegaram ainda queixas relacionadas com outros aspetos, como pessoal,
totalizando 70 queixas.
Diretores criticam divulgação de fotografias
Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, não
se quis alongar muito sobre a situação concreta da escola de Gaia onde
as duas alunas foram suspensas, por não conhecer todos os contornos, mas
defendeu que “os regulamentos e o Estatuto são para serem
cumpridos” e que “se as alunas não cumpriram com uma regra que existe,
há que haver rigor”.
Embora se mostre crítico das situações que têm sido denunciadas aqui e ali, um pouco por todo o país, Manuel Pereira frisa que “tem de se evitar mostrar essas imagens porque é preciso evitar situações de alarme social”.
“Pode acontecer qualquer coisa em qualquer sítio a qualquer hora e não
se pode permitir que se tome a parte pelo todo”. O que “faz sentido”,
acrescenta, é que “as crianças falem com os pais e os pais com as
escolas”.
Também Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores
de Agrupamentos de Escolas Públicas, defende outro tipo de abordagem
perante os problemas que vão sendo sentidos nas cantinas. “Não me parece
que a melhor maneira de resolver um problema seja criar um enorme
problema, sob pena de estarmos a confundir a árvore com a floresta
inteira”, sublinha.
E quanto à situação em concreto da sua escola
vizinha, em Gaia, Filinto Lima não se quis alongar, sublinhando que
“terá sido uma situação excecional, em dia de greve dos funcionários e
em que a escola tentou acudir ao problema”. E lembra que o Estatuto
proíbe a captação e divulgação de imagens nas escolas, sendo que seria
bom “saber até que ponto esta regra pode ser violada”.
Quanto a
processos disciplinares, o dirigente da ANDAEP refere que sempre que “há
um processo disciplinar tem de se ouvir as partes envolvidas e
normalmente na presença dos pais”.
*A verdade não causa alarme social, o encobrimento sim. O Salazar criou a censura e a PIDE para evitar o alarme social, pelos vistos ainda há no ensino fiéis seguidores.
O Estatuto do Aluno reprime a liberdade de denunciar situações que põem em causa a saúde do mesmo?
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Incêndios:
Iniciativa solidária da FPF para vítimas
já chegou aos 100 mil euros
A angariação de fundos para as vítimas dos incêndios deste ano através
da venda de bilhetes para jogos de Portugal e chamadas telefónicas já
atingiu 100 mil euros, revelou esta quinta-feira a Federação Portuguesa
de Futebol (FPF).
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"A dia e meio do Portugal-Arábia Saudita
portugueses mostram forte espírito solidário. A iniciativa de angariação
de fundos para apoio às vítimas dos incêndios que desde o verão
assolaram o centro do País já rendeu 100 mil euros", indicou a FPF.
De
acordo com a FPF, "o dinheiro será aplicado em obras de reconstrução de
casas de primeira habitação de famílias carenciadas dos concelhos
afetados pelo fogo", e os números atingidos resultam de bilheteira e
telefonemas "solidários" para uma linha própria.
Os bilhetes para
o jogo de sexta-feira com a seleção saudita, em Viseu (20H45),
encontram-se esgotados, estando ainda disponíveis entradas para o jogo
de Leiria, com os Estados Unidos, na terça-feira, à mesma hora.
Além
de servirem de preparação para a fase final do Mundial'2018, os
particulares com Arábia Saudita e Estados Unidos, terão, assim, esse
lado solidário, com as três estações televisivas generalistas a
transmitirem em simultâneo os dois jogos.
Estes "amigáveis" serão os últimos jogos de Portugal, atual campeão europeu, no ano de 2017.
* Solidariedade é urgente.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Metade das mortes por cancro
podiam ser evitadas se fosse seguido
.Código Europeu
.Código Europeu
12 recomendações do Código Europeu contra o cancro incluem alimentação saudável, rastreios e vacinação
O
presidente do Núcleo do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro
(LPCC) considerou hoje que quase metade das mortes por cancro no mundo
podiam ser evitadas se fossem seguidas as atuais 12 recomendações do
Código Europeu Contra o Cancro.
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"Estima-se
que podem ser evitadas no mundo quase metade das mortes por cancro, se
forem tidas em linha de conta as 12 recomendações do Código Europeu
Contra o Cancro, que no fundo são medidas para reduzir o risco de
cancro", sustentou.
Estas 12
recomendações serão abordadas num congresso promovido pela Liga
Portuguesa Contra o Cancro, na sexta-feira e no sábado, em Coimbra.
"Decidimos fazer este congresso com
vertente científica muito grande, pois vamos ouvir pessoas, muitas delas
ligadas diretamente à produção do próprio Código Europeu Contra o
Cancro, desenvolvido pelo Centro Internacional de Investigação do Cancro
(IARC), da Organização Mundial da Saúde", revelou.
Em
declarações à Lusa, Carlos Oliveira explicou que durante os dois dias
estão em debate temas como o tabaco, não só do ponto de vista do
fumador, mas também do fumador passivo.
"Será
abordada a questão da obesidade, que é responsável por aumentar o risco
de cancro de mama em mulheres depois da menopausa, assim como do cancro
da próstata e do colorretal. Será realçada a importância da atividade
física, que não é a mesma coisa que o exercício físico", acrescentou.
A
par disto, será feita recomendação para que se pratique uma alimentação
saudável, "seguindo-se a dieta mediterrânica, que era aquela que se
devia fazer", aludindo ainda ao consumo moderado de álcool e à proteção à
exposição solar.
"Uma outra indicação,
que é das mais seguidas em Portugal, porque existe muita legislação, é
em relação ao cancro profissional, nomeadamente em relação à proteção
dos trabalhadores a exposição a substâncias cancerígenas. Também o
problema das radiações, nomeadamente o radão, será abordado", referiu.
De
acordo com Carlos Oliveira, será ainda discutido um tema que não vem
tendo consenso e que tem a ver com a amamentação e o risco do cancro da
mama.
"Também se chama a atenção para
as hormonas de substituição da menopausa, em que algumas poderão
aumentar ligeiramente o risco de cancro da mama e isso tem de ser
avaliado", apontou.
A importância das
vacinas também estará no centro da discussão, nomeadamente a da Hepatite
B e do HPV, que fazem parte do plano nacional de vacinação.
"Finalmente, o 12.º ponto em análise é o dos rastreios organizados", concluiu.
O
Código Europeu Contra o Cancro resulta de uma iniciativa da União
europeia nos anos 80 do século XX, onde foi desenvolvida uma campanha
que se intitulou "Europa contra o cancro", muito focada na prevenção.
Este Código Europeu vai sendo atualizado consoante a evolução do conhecimento científico, estando já na sua quarta edição.
* Assim escrito parece fácil, né?
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10.OS MESTRES
DO DINHEIRO
Como uma série de 1996 está tão actual, à parte algumas afirmações "datadas", tudo o resto ensina-nos a compreender o espírito da Troika, a economia de Trump, os capitalismos russo e chinês.
FONTE: lucas84doc
FONTE: lucas84doc
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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1423
Senso d'hoje
AURÉLIO GOMES
JORNALISTA, MODERADOR
"Web Summit, uma espécie
de Preço Certo"
FONTE: CANAL "Q" - No dia 7 de Novembro, terça-feira, Aurélio Gomes falou sobre a
Web Summit, fazendo uma comparação ao Preço Certo, comentando o
investimento e as palavras de António Costa e Fernando Medina.
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