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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/11/2017
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HOJE NO
"i"
Sabe porque é que deve dormir
(sempre) com meias?
A Ciência explica
Há hábitos que se devem ter, de forma a proteger a sua saúde, e quem o diz são os especialistas do sono.
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De acordo com a National Sleep Foundation, ter este hábito pode resultar (quase sempre) num sono mais profundo e longo, isto porque a meias fazem, naturalmente, com que os pés fiquem mais quentes, e portanto há a dilatação dos vasos sanguíneos, processo que indica ao cérebro que é hora de acalmar e de repousar.
“Depois de os vasos sanguíneos se dilatarem, o calor é redistribuído por todo o corpo”, afirmam os responsáveis.
* Preste atenção, não é a mesma meia que usou durante o dia, está sebosa.
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HOJE NO
"A BOLA"
Joaquim Evangelista reconduzido na Câmara de Resolução de Litígios
Joaquim
Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de
Futebol (SJPF), foi esta segunda-feira reeleito árbitro da Câmara de
Resolução de Litígios (DRC) da FIFA.
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O líder do SJPF foi eleito
para novo mandato de quatro anos, até 2021, tomando posse na próxima
quarta-feira na sede da FIFA, em Zurique (Suíça).
A Câmara de Resolução de Litígios é liderada pelo inglês Geoff Thompson, incluindo 12 elementos indicados pelos jogadores, através da FIFPro, e 12 membros indicados pela FIFA como representantes dos clubes.
A Câmara de Resolução de Litígios é liderada pelo inglês Geoff Thompson, incluindo 12 elementos indicados pelos jogadores, através da FIFPro, e 12 membros indicados pela FIFA como representantes dos clubes.
* Esta recondução premeia o bom senso.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Tubarão "pré-histórico" capturado
em águas portuguesas
Investigadores
do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e do Centro de Ciências do
Mar capturaram um tubarão com características pouco vulgares, em
agosto, em águas algarvias.
Num embarque efetuado no âmbito do projeto MINOUW
- "Iniciativa para a minimização de capturas das capturas indesejadas
nas pescarias europeias" -, os investigadores do IPMA e do CCMAR
capturaram um tubarão pré-histórico.
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A
espécie capturada aos 700 metros de profundidade trata-se dum macho da
espécie tubarão-cobra com cerca de 1,5 metros, que possui um corpo longo
e esguio e uma cabeça semelhante à duma cobra.
No que toca à dentição, os traços são muitos específicos, sendo a biologia e ecologia pouco conhecidas.
Apesar de estar distribuído em vários pontos geográficos ao longo de
todo o atlântico, "desde a costa norueguesa, passando por águas
escocesas, da Galiza, Açores, Madeira e Canárias, descendo a costa
africana até ao Índico, atingindo, ainda, o Japão, Austrália e Nova
Zelândia, não é muito frequentemente capturado devido às profundidades a
que vive", refere o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
* Os tubarões lusitanos, muito mais contemporâneos, preferem SPA's, condomínios privados e outras coisas modestas.
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CAPICUA
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IN "VISÃO"
01/11/17
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A escolha e o contexto
Acho indecente que se escolha homenagear mais uma vez o missionário e não o índio, o português e não o escravo, o opressor e não o oprimido
O recente protesto contra a estátua do Padre António Vieira veio
reacender o debate sobre a forma como escolhemos contar e celebrar a
nossa história. Acho saudável. Há que começar a decapar a camada de cor
de rosa com que pintamos os nossos heróis e suas façanhas, e a ouvir
outras versões menos épico fantásticas e mais próximas da realidade
historiográfica.
Entendo as razões de quem quer homenagear PAV,
como homem brilhante, que deixou um legado literário importante e
advogou causas humanistas que à época eram impensáveis. Como entendo os
que defendem que o discurso do Presidente da República no Senegal foi
q.b., e que não faz sentido pedir desculpa pelos nossos antepassados, ou
mesmo julgar acontecimentos históricos com a hierarquia de valores que
temos atualmente. Ainda assim, tenho uma opinião muito crítica em
relação a tudo isto.
É óbvio que se analisarmos as figuras
históricas à luz dos valores atuais, todas terão pés de barro e serão
fortemente questionáveis. Tal como é óbvio que o PAV tem um legado que
importa valorizar e divulgar. Mas é preciso não esquecer o seu papel
enquanto agente do imperialismo português e da igreja católica, na
legitimação da escravatura e na aculturação forçada dos indígenas.
Reconhecer isso é importante, como foi importante o reconhecimento de
João Paulo II a respeito.
PAV defendeu os índios, mas não os
negros, e defendeu os primeiros, forçando a sua evangelização. Não foi o
único e pode até ter sido o “menos mau”, mas se há quem queira
homenageá-lo pelas coisas boas que fez, parece-me saudável que haja
também quem sublinhe o outro lado. Sobretudo perante a falta de
reconhecimento institucional da dívida histórica portuguesa para com os
povos que escravizámos e explorámos por séculos.
Se é assim tão
anacrónico reconhecer oficialmente a responsabilidade histórica de
Portugal no tráfico de escravos, não será igualmente anacrónico fazer
uma estátua de um missionário jesuíta, empunhando uma cruz em vade
retro, com três indiozinhos andrajosos em volta, em pleno 2017? Se não
há um memorial que seja (quanto mais museus ou monumentos) a lembrar os
seis milhões (!) de escravos que Portugal forçou a embarcar para o
Brasil e os índios dizimados para sustentar o nosso império colonial,
será legítimo fazer mais uma homenagem a um agente da nossa megalomania
ultramarina?
Temos dezenas de monumentos e alusões ao nosso
passado náutico, do Padrão dos Descobrimentos, à Ponte Vasco da Gama,
passando por uma Expo 98 inteiramente dedicada à nossa diáspora, mas não
temos uma única placa dedicada aos milhões que escravizámos. E é por
isso que acho indecente que se escolha homenagear mais uma vez o
missionário e não o índio, o português e não o escravo, o opressor e não
o oprimido.
O problema não é, portanto, o PAV, mas antes a escolha
e o contexto!
E fica claro, pelo debate, que os mitos luso
tropicalistas continuam na ponta da língua e do argumentário, tal como
continuam em grande medida nas páginas dos manuais escolares: “fomos os
primeiros a abolir a escravatura”, “nós misturámo-nos com os indígenas”,
“os africanos também escravizavam”, “os espanhóis mataram mais
índios”...
Escolhemos acreditar nisso e ignoramos os factos:
abolimos a escravatura em Portugal no final do século XVIII, mas nas
colónias isso só aconteceu oficialmente mais de cem anos depois e, ainda
assim, era comum o trabalho forçado até ao 25 de Abril; a miscigenação
não pode ser vista de uma forma romântica quando, na maioria dos casos,
aconteceu dentro de uma relação de poder desigual e de forma muito
violenta; de facto não foram os portugueses que inventaram a
escravatura, mas é certo que inventaram o tráfico humano e concretizaram
mais de 50% de todo o comércio negreiro que aconteceu no mundo; e
quanto aos índios, nem vale a pena estarmos a competir pelo papel do
“colonizador suave” depois de lhes termos roubado o território, de os
termos exterminado com doenças contagiosas e tentado “civilizar” através
da Bíblia.
Enfim, como cantou Elis – salve o navegante negro que tem por monumento as pedras pisadas do cais – e esperemos que dessas pedras, um dia, se ergam também as estátuas.
IN "VISÃO"
01/11/17
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Investigadores criam alimentos benéficos para a saúde a partir de resíduos do vinho
Investigadores do Porto estão a
aproveitar os resíduos da vinha e do vinho, nomeadamente a lenha da
poda, o engaço e o bagaço de uva, para criar novos alimentos funcionais
benéficos para a saúde, como iogurtes e sumos.
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Um
alimento funcional "é um alimento ao qual se adiciona uma função
adicional, que neste caso está relacionada com a promoção da saúde ou a
prevenção de doenças, através da incorporação de um ou mais
ingredientes", explicou a investigadora Joana Oliveira, do Departamento
de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do
Porto (DQB-FCUP), responsável pelo projeto.
No
projeto Vine&Wine Residues, a equipa pretende recuperar os
compostos fenólicos (que derivam do metabolismo secundário das plantas e
estão envolvidos no crescimento e na regulação da maturação dos frutos)
de diferentes resíduos agroalimentares provenientes da atividade da
vinha e do vinho, que são produzidos em grandes quantidades em Portugal.
Nos
alimentos, esses compostos são responsáveis por algumas das suas
propriedades organoléticas, nomeadamente a adstringência (sabor), devido
à presença de taninos, e a cor, proveniente das antocianinas (pigmentos
vermelhos), explicou a investigadora, que também faz parte do
laboratório associado REQUIMTE LAQV.
Os
compostos fenólicos aproveitados dos resíduos, continuou, serão depois
incorporados em alimentos como o iogurte, os sumos e os gelados, criando
assim novos produtos alimentares com benefícios acrescidos para a saúde
humana.
A
equipa de investigação tenciona ainda transformar quimicamente as
antocianinas recuperadas do bagaço de uva em compostos azuis, que podem
ser utilizados pela indústria alimentar como corantes, em alternativa às
moléculas sintéticas.
"Ao
longo dos anos, têm sido associados diferentes benefícios ao consumo de
compostos fenólicos para a saúde, devido às propriedades antioxidantes,
à capacidade de captar radicais livres, à prevenção da peroxidação das
lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e dos lípidos e à inibição da
agregação das plaquetas sanguíneas, que são os principais mecanismos
descritos na origem da arteriosclerose e das doenças cardiovasculares",
indicou.
A
ideia para o aproveitamento dos resíduos da gerados durante a produção
do vinho para criar novos produtos benéficos para a saúde vai ao
encontro das diretivas da União Europeia para a gestão dos resíduos
agroalimentares presentes no programa Horizonte 2020, que passam por
reciclar, reutilizar e recuperar, acrescentou.
Nas
diferentes fases do projeto, que iniciou em junho de 2016, os
investigadores já extraíram e caracterizaram os compostos fenólicos da
lenha da poda, do engaço e do bagaço de uvas e já transforma
quimicamente as antocianinas** extraídas do bagaço de uva em pigmentos
azuis (designados portisinas e dímeros de piranoantocianina).
"Neste
momento estamos a estudar a interação entre os compostos obtidos com
derivados de lenhina (outro composto fenólico), de modo a estabilizar a
cor dos pigmentos ou aumentar a solubilidade em sistemas aquosos, para
que a sua aplicação em matrizes alimentares seja possível", esclareceu
Joana Oliveira.
Para
que estes compostos possam exercer uma função de acrescentado valor
para a saúde, serão também realizados ensaios de biodisponibilidade e da
sua estabilidade durante o processo digestivo, disse ainda.
Deste
projeto fazem parte oito investigadores do REQUIMTE LAQV do DQB-FCUP,
dois do REQUIMTE LAQV da Universidade Nova de Lisboa e um da Unidade de
Investigação de Química Orgânica, Produtos Naturais e Agroalimentares
(QOPNA) da Universidade de Aveiro.
* Viva a videira, mas escrevam notícias com português entendível sem rocócós científicos, quem postou a notícia percebeu o texto ou fez copy paste duma agência?
** Antocianinas (do grego ἀνθός (anthos): flor; κυανός (kyanos): azul) são derivados de sais flavílicos, solúveis em água, que na natureza estão associados a moléculas de açúcar. São derivadas das antocianidinas que não apresentam grupos glicosados. São pigmentos pertencentes ao grupo dos flavonóides
responsáveis por uma grande variedade de cores de frutas, flores e
folhas que vão do vermelho-alaranjado, ao vermelho vivo, roxo e azul. Em
particular, são os responsáveis pela cor rubi-violácea (cor "bordô") do
vinho tinto jovem. Sua função é a proteção das plantas, suas flores e seus frutos contra a luz ultravioleta (UV) e evitam a produção de radicais livres. São sempre encontradas na forma de glicosídeos facilmente hidrolisados por aquecimento em meio ácido, resultando em açúcares e agliconas, denominadas antocianidinas.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Inteligência artificial divide opiniões
no arranque da Web Summit
Inteligência artificial. Este foi o tema
que dominou todas as conversas na sessão de abertura da Web Summit, que
lotou a Altice Arena esta segunda-feira.
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20 mil pessoas ouviram o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager e mesmo o físico Stephen Hawking, que participou através de uma mensagem gravada.
20 mil pessoas ouviram o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager e mesmo o físico Stephen Hawking, que participou através de uma mensagem gravada.
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Paddy Cosgrave recebeu um astrolábio no
final da sessão da abertura da parte do presidente da Câmara de Lisboa,
Fernando Medina. Um símbolo “dos novos Descobrimentos portugueses”,
feitos por engenheiros e inventores e não por navegadores, como há 500
anos.
* E com muito glamour e gente fina bem formatada estão criadas as condições para ainda mais nos "SUMMETEREM"
* E com muito glamour e gente fina bem formatada estão criadas as condições para ainda mais nos "SUMMETEREM"
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Centro Hospitalar rejeita falta de
.investimentos como causa do surto
.investimentos como causa do surto
A administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental rejeitou hoje qualquer relação entre o surto de infeção com 'legionella' no hospital São Francisco Xavier, que causou dois mortos, e a capacidade de financiamento e investimentos existente na unidade.
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"O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental esclarece que mantém um contrato de concessão de exploração da unidade de cogeração para fornecimento de energia térmica ao hospital São Francisco Xavier com uma empresa especializada e certificada", refere, num comunicado enviado à agência Lusa.
A administração salienta que o contrato estabelece a "responsabilidade da empresa e as condições em que essa deve ser executada".
* O comunicado do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental vale zero.
O sr. Ricardo Salgado era uma pessoas bastante especialista e certificada só que os portugueses perceberam tarde que a certificação estava confinada ao luxo pessoal e à trafulhice.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental produz um dogma de credibilidade, enquanto a senhora Maria aterrou livre de legionella na Cova da Iria, a dita legionella fez a sua bombástica aparição em S. Francisco Xavier, caídinha do céu. Amen.
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FONTE: RTV Agronegócio
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Portugal bem português
II-Agricultura biológica
2-A AMAP
* Esta é uma série pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: RTV Agronegócio
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