SOGRAS - 2 |
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/10/2017
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ARRITMIA NA INFÂNCIA
4 -SÍNDROME DO QT LONGO
Uma interessante série conduzida por Eduardo Machado Andréa, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal Fluminense.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ROSÁLIA AMORIM
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IN "DINHEIRO VIVO"
18/10/17
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Os portugueses têm razão
para estar zangados
Os olhos brilhavam de susto. Chocados com
as imagens dos incêndios por todo o país, a atenção dos meus filhos
estava colada às televisões, de novo. Viram e ouviram as palavras do
primeiro-ministro a lamentar o sucedido e a perda de dezenas de vidas.
Perguntei ao meu filho mais novo, aparentemente o menos informado sobre o
tema, o que perguntaria a António Costa se estivesse ali, frente a
frente, com o chefe do governo. De imediato saíram da sua pequena boca
duas perguntas de uma assentada:
Como poderiam ter sido prevenidos estes
incêndios? Como poderiam ser mais bem combatidos?
Tão simples e tão sintética esta capacidade de perguntar aos 12 anos. Estava tudo dito. No fundo, conseguiu resumir o que nos preocupa mas, acima de tudo, conseguiu resumir os temas para os quais queremos respostas. E queremos já. Porque já estamos há longos meses nisto. Depois dos grandes incêndios de Pedrógão – em que o governo prometeu que nada seria como dantes -, afinal repetiu-se tudo.
Há uma revolta surda no país? Há. Os portugueses percebem porque não é demitida a ministra? Não, não percebem. Os portugueses têm razões para estar zangados? Sim, têm, respondeu Francisco Louçã quando confrontado com a calamidade dos incêndios. Disse mesmo que o país tem bons motivos para estar zangado, contrastando com o estranho silêncio de Catarina Martins (aliás, falou mas foi como se fosse um silêncio, já que disse umas palavras mas sem qualquer ponta de crítica ao governo e à atuação da ministra da Administração Interna). Onde está o antigo Bloco de Esquerda que, a esta hora, já teria pedido há muito a cabeça dos responsáveis políticos por uma situação de calamidade pública como esta?
A somar aos incêndios de Pedrógão, contabilizaram-se agora mais 523 incêndios, seis mil operacionais no combate, dezenas de mortos. É destes números que estamos a falar. Não estamos a falar de férias nem de festas sociais… Não estamos a falar de futuro sequer, mas do presente, da vida das pessoas, do sustento que se foi com a fauna e a flora ardidas.
Ninguém tem dúvidas de que este governo conseguiu surpreender-nos a todos com o controlo do défice, ajudado pelo crescimento do PIB, ou que a geringonça tem funcionado melhor do que todos os observadores antecipavam. Mas se há área em que tem corrido mal é a gestão da floresta e a prevenção dos incêndios. Muitas ações poderiam ter sido postas em marcha desde que o governo tomou posse. As alterações climáticas, como está à vista neste quente mês de outubro, não se compadecem com burocracias e politiquices. Nós, os cidadãos contribuintes, queremos ação e coragem para mudar o que é preciso.
Tão simples e tão sintética esta capacidade de perguntar aos 12 anos. Estava tudo dito. No fundo, conseguiu resumir o que nos preocupa mas, acima de tudo, conseguiu resumir os temas para os quais queremos respostas. E queremos já. Porque já estamos há longos meses nisto. Depois dos grandes incêndios de Pedrógão – em que o governo prometeu que nada seria como dantes -, afinal repetiu-se tudo.
Há uma revolta surda no país? Há. Os portugueses percebem porque não é demitida a ministra? Não, não percebem. Os portugueses têm razões para estar zangados? Sim, têm, respondeu Francisco Louçã quando confrontado com a calamidade dos incêndios. Disse mesmo que o país tem bons motivos para estar zangado, contrastando com o estranho silêncio de Catarina Martins (aliás, falou mas foi como se fosse um silêncio, já que disse umas palavras mas sem qualquer ponta de crítica ao governo e à atuação da ministra da Administração Interna). Onde está o antigo Bloco de Esquerda que, a esta hora, já teria pedido há muito a cabeça dos responsáveis políticos por uma situação de calamidade pública como esta?
A somar aos incêndios de Pedrógão, contabilizaram-se agora mais 523 incêndios, seis mil operacionais no combate, dezenas de mortos. É destes números que estamos a falar. Não estamos a falar de férias nem de festas sociais… Não estamos a falar de futuro sequer, mas do presente, da vida das pessoas, do sustento que se foi com a fauna e a flora ardidas.
Ninguém tem dúvidas de que este governo conseguiu surpreender-nos a todos com o controlo do défice, ajudado pelo crescimento do PIB, ou que a geringonça tem funcionado melhor do que todos os observadores antecipavam. Mas se há área em que tem corrido mal é a gestão da floresta e a prevenção dos incêndios. Muitas ações poderiam ter sido postas em marcha desde que o governo tomou posse. As alterações climáticas, como está à vista neste quente mês de outubro, não se compadecem com burocracias e politiquices. Nós, os cidadãos contribuintes, queremos ação e coragem para mudar o que é preciso.
IN "DINHEIRO VIVO"
18/10/17
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HOJE NO
"RECORD"
Patrícia Sampaio conquista medalha
de bronze nos mundiais de juniores
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Portugal fechou este sábado a participação nos Mundiais de judo em
Zagreb com a conquista da medalha de bronze na categoria de -78 kg, com
Patrícia Sampaio a vencer no combate decisivo a alemã Julie HoelTerhoff,
por ippon. Em Zagreb, a judoca portuguesa efetuou quatro combates, com
três vitórias e uma derrota.
Portugal teve 11 judocas em
competição nestes mundiais de juniores, com o resultado de Patrícia
Sampaio a ser o mais significativo, com a única subida ao pódio em
quatro dias de combates.
Os judocas estiveram acompanhados pelos técnicos Marco Morais e Pedro Soares.
* Nomes de atletas pouco "badalados" a representarem melhor o país que muitas vedetas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Nomeação de Mugabe como embaixador da boa vontade causa polémica
A nomeação
suscitou a indignação de ativistas que consideram que o sistema de saúde
do Zimbabué colapsou durante o regime autoritário de Mugabe. OMS
justifica a escolha
A Organização
Mundial de Saúde (OMS) apontou hoje os esforços do Zimbabué na luta
contra o tabaco e doenças não transmissíveis para justificar a polémica
escolha do presidente Robert Mugabe como embaixador da boa vontade
daquela instituição.
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A organização
especializada da ONU, dirigida desde julho pelo antigo ministro da Saúde
da Etiópia Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu a Mugabe, de 93 anos, para
ser embaixador da boa vontade e promover a luta contra doenças não
transmissíveis como ataques cardíacos e asma em África.
A
nomeação, conhecida esta semana, suscitou a indignação de ativistas que
consideram que o sistema de saúde do Zimbabué colapsou durante o regime
autoritário de Mugabe, que está no poder desde 1980.
O Reino Unido, antiga potência colonial,
juntou-se hoje às críticas, considerando a decisão da OMS "surpreendente
e dececionante, em particular à luz das sanções dos Estados Unidos e da
União Europeia contra ele".
"Comunicámos
a nossa preocupação ao diretor-geral da OMS", indicou um porta-voz do
Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
O
ativista e defensor dos direitos humanos no Zimbabué Doug Coltart
escreveu no Twitter: "Um homem que apanha o avião para Singapura para
tratamento médico porque destruiu o sistema de saúde do Zimbabué é
embaixador da boa vontade da OMS".
O
sistema de saúde no Zimbabué, como muitos outros serviços públicos,
entrou em colapso com o regime de Mugabe. A maior parte dos hospitais
tem falta de medicamentos e equipamentos, enfermeiros e médicos ficam
muitas vezes sem salários.
Iain Levine,
um dos diretores da organização não-governamental Human Rights Watch
apontou a escolha como "embaraçosa" para a OMS e para o seu
diretor-geral.
No Zimbabué, o principal partido da oposição, MDC, considerou a nomeação "ridícula".
"O sistema de saúde do Zimbabué está numa estado caótico, é um insulto", declarou à AFP um porta-voz do partido, Obert Gutu.
* A OMS uma instituição da ONU nomeou como embaixador da boa vontade um dos maiores assassinos de África vivos a par de Eduardo dos Santos de Angola.
Gostávamos de ouvir um comentário do Secretário-geral da ONU, António Guterres.
* A OMS uma instituição da ONU nomeou como embaixador da boa vontade um dos maiores assassinos de África vivos a par de Eduardo dos Santos de Angola.
Gostávamos de ouvir um comentário do Secretário-geral da ONU, António Guterres.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Estado reforça posição acionista no SIRESP
e admite controlo total
e admite controlo total
O Governo anunciou este sábado que tomará posição acionista no SIRESP (Rede de Emergência e Segurança), podendo inclusivamente chegar ao seu controlo, e promoverá programas para enterramento de cabos aéreos e limpeza de vias.
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Estas medidas foram anunciadas pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, numa conferência de imprensa, enquanto decorreu a reunião extraordinária do Conselho de Ministros em São Bento destinada a adoção de medidas de prevenção e combate aos incêndios.
Pedro Marques afirmou que o Estado, através da conversão de créditos, vai tomar posição acionista no SIRESP, aumentando assim a sua influência ao nível da gestão do sistema. O ministro do Planeamento e das Infraestruturas admitiu que a prazo o Estado poderá ter mesmo uma posição de controlo acionista do SIRESP.
* Porque o SIRESP não é uma instituição estatal desde sempre, qual é o negócio?
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
Negócio Altice/Media Capital pode criar
.“operação Marquês 10 vezes maior”,
.“operação Marquês 10 vezes maior”,
avisa Paulo Azevedo
O presidente da Sonae criticou hoje a "não decisão" da ERC sobre a compra da Media Capital pela Altice, afirmando que o negócio "criará condições" para haver indignação com a "descoberta de uma operação 'Marquês' 10 vezes maior".
Instado pela Lusa a comentar a decisão da Entidade
Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre a falta de consenso no
parecer sobre a operação de compra da dona da TVI pela proprietária da
PT/Meo, Paulo Azevedo teceu duras críticas ao presidente do regulador
dos media, Carlos Magno.
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“Acredito que esta não decisão
carece de sustentação legal, mas sinto o dever de dizer bem alto que
estamos a assistir a uma tentativa de deixar passar uma operação que
provocará um grave e perigoso enfraquecimento da resiliência e qualidade
da nossa sociedade”, salientou Paulo Azevedo, numa declaração escrita
enviada à Lusa.
A
concretização do negócio “criará as condições para que daqui a 10 anos
possamos estar todos indignados com a descoberta de uma operação
‘Marquês’ 10 vezes maior”, prosseguiu o presidente do Conselho de
Administração da Sonae, cujo grupo detém o jornal Público.
“A
tentativa do senhor Carlos Magno de se aproveitar do momento de
fraqueza institucional da ERC para, sozinho, contra o parecer dos
serviços que tutela e dos demais colegas de administração, impedir o
veto de uma operação com riscos ‘(…) não controláveis e gravemente
lesivos do pluralismo e do direito dos cidadãos à informação ‘ (vide
parecer da ERC), é escandalosa e extremamente grave”, aponta o gestor.
“Temos de ter a capacidade de nos indignarmos quando, por ação ou inação, se criam as condições para que possam acontecer graves danos do nosso interesse público”, concluiu Paulo Azevedo.
Na sua declaração de voto, Carlos Magno afirmou que a ERC “não pode impedir um negócio entre privados com base numa lei que não existe”.
Também hoje, a operadora de telecomunicações NOS mostrou “perplexidade” pelo voto de Carlos Magno (os dois outros membros do Conselho Regulador da ERC – Arons de Carvalho e Luísa Roseira -votaram contra o negócio) e congratulou-se com o sentido do parecer dos serviços técnicos da ERC, que era desfavorável à compra da Media Capital.
* Portugal é um grande negócio.
“Temos de ter a capacidade de nos indignarmos quando, por ação ou inação, se criam as condições para que possam acontecer graves danos do nosso interesse público”, concluiu Paulo Azevedo.
Na sua declaração de voto, Carlos Magno afirmou que a ERC “não pode impedir um negócio entre privados com base numa lei que não existe”.
Também hoje, a operadora de telecomunicações NOS mostrou “perplexidade” pelo voto de Carlos Magno (os dois outros membros do Conselho Regulador da ERC – Arons de Carvalho e Luísa Roseira -votaram contra o negócio) e congratulou-se com o sentido do parecer dos serviços técnicos da ERC, que era desfavorável à compra da Media Capital.
* Portugal é um grande negócio.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"Muito gostaria que este email fosse intercetado."
Ex-administrador da PT ameaçou revelar o que sabia sobre Bava e Vasconcellos
Fernando Soares Carneiro, ex-administrador das sociedades da Portugal Telecom que investiram 75 milhões de euros em fundos da Ongoing, foi alvo de buscas na Operação Marquês por ter enviado, em Dezembro de 2013, um email ao ex-número dois do BES, com o conhecimento de Nuno Vasconcellos e Zeinal Bava, a queixar-se de ter a vida destruída e a ameaçar revelar tudo o que ainda não tinha sido contado.
“Muito gostaria que este email, tendo em conta os casos judiciais em
que os meus amigos estão envolvidos, fosse intercetado. Facilitaria em
muito a minha vida.” Assim terminava o email que Fernando Soares
Carneiro, ex-administrador das sociedades gestoras dos fundos de pensões
da Portugal Telecom, enviou a 6 de Dezembro de 2013 a Amílcar Morais
Pires, então diretor-financeiro do BES e braço-direito de Ricardo
Salgado, com o conhecimento de Zeinal Bava, então presidente da comissão
executiva da OI, e Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing.
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Soares
Carneiro conseguiu o que queria. O email foi mesmo interceptado no
processo Monte Branco e acabou depois por ser transposto para a Operação
Marquês, levando a que o ex-administrador da PT fosse alvo de buscas. O
conteúdo do email levava o inspetor da Autoridade Tributária Paulo
Silva a suspeitar que Fernando Soares Carneiro poderia ter em sua posse
documentos relevantes para o processo.
Nesse email, em que
inscreveu como assunto “Ponto de situação”, Fernando Soares Carneiro
dirige o texto aos seus “amigos”, divaga sobre o conceito de amizade e
mostra-se desapontado com as suas próprias expetativas. Afinal, tinha a
vida destruída e nem sequer tinha conseguido ajuda financeira do Banco
Espírito Santo, apesar de a ter pedido diretamente a Amílcar Morais
Pires, lamentava. Sentia-se tratado como “um delinquente”, apesar de ter
sempre dado “provas várias e concretas de consideração pelo BES” e por
quem gravitava à sua volta, como “a Ongoing” e a “PT” – as mesmas
entidades que, escreve no email, lhe destruíram a vida.
De
seguida, o ex-administrador da PT dizia estar a fazer uma análise
crítica dos acontecimentos, nomeadamente ao BES e às entidades que,
dizia, parecendo diferente não o eram, como a Ongoing de Nuno
Vasconcellos.
E o email de desilusão e fúria continuou com
Fernando Soares Carneiro a assumir que não tinha dito toda a verdade
perante algumas instituições terceiras, como as comissões de inquérito
parlamentares, talvez apenas porque não lhe tinham sido feitas as
perguntas pertinentes e que envolviam as entidades referidas naquele
email e ainda outras. As verdades, essas, “se divulgadas, teriam (e
terão ainda) consequências bem mais graves do que se possa antecipar,
envolvendo todas as entidades”, entre elas a Portugal Telecom e a BES.
Prosseguindo no tom de ameaça, Soares carneiro dizia estar “muito bem
documentado e muito bem apoiado” para esclarecer “várias situações”.
Fernando
Soares Carneiro foi administrador das sociedades Previsão – Sociedade
Gestora de Fundos de Pensões e da PT Prestações e logo depois passou a
ser administrador do grupo Ongoing no Brasil. Demitiu-se da PT depois de
ser envolvido no escândalo Face Oculta, por ter sido apanhado em
escutas com Armando Vara sobre uma alegada tentativa de controlo da TVI,
mas já antes tinha sido empurrado para a porta de saída por Henrique
Granadeiro, à data presidente executivo da PT, depois de se saber que as
sociedades gestoras dos fundos de pensões da PT que geria tinham
investido 75 milhões de euros em empresas da Ongoing, o acionista que
tinha entrado na PT pela mão do BES, na altura da OPA falhada da
Sonaecom.
Soares Carneiro foi chamado à Comissão Parlamentar de
Inquérito que investigou as tentativas de controlo da TVI e sempre negou
que os milhões investidos na Ongoing servissem para financiar a compra
por parte da Ongoing de uma posição na Media Capital, dona daquele canal
de televisão.
Chamado a testemunhar no processo Marquês, Vítor
Sequeira, que também foi administrador da PT Previsão, disse a 8 de
Fevereiro de 2017 que duvidava que Pacheco de Melo ou Fernando Soares
Carneiro tivessem tomada a iniciativa de investir em fundos geridos pelo
grupo Ongoing por si próprios. E ainda contou que perante um
desentendimento entre as pessoas que tinham dado a ordem ou que estavam a
par do investimento foi montado “um show-off” tendo sido necessário
arranjar “um sacrificado” e esse sacrificado tinha sido “o Carneiro”.
* Já nada nos espanta, a vigarice não tem tamanho.
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
"GERINGONÇA"
Lançada campanha de divulgação do
.Rendimento Social de Inserção
.Rendimento Social de Inserção
Foi hoje lançada uma campanha de divulgação e esclarecimento sobre
o Rendimento Social de Inserção (RSI) tendo em vista recuperar o número
de beneficiários. As alterações introduzidas pela direita em 2012 e
2013 cortaram de forma significativa tanto no número de beneficiários
como no valor da prestação média aos mais desamparados da nossa
sociedade.
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Em 2016, a maioria de esquerda reverteu o corte nos níveis
de referência no RSI e está a reverter os cortes progressivos desta
prestação social. O governo anterior chegou a ser alvo de reparos da
Comissão Europeia que alertou para as repercussões dos cortes e
recomendou a sua inversão.
Com esta campanha, o governo pretende aumentar o número de
beneficiários uma vez que se supõe que alguns potenciais beneficiários
não saibam que são elegíveis. É reconhecido que um dos efeitos da
exclusão social é desde logo a exclusão do acesso à informação, seja ela
noticiosa ou institucional.
* É preciso estarmos atentos aos idosos que nos estão próximos para os ajudarmos a indagar dos seus direitos.
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TEXTO: "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 16/12/14
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A ARTE DA DENÚNCIA
Chama-se Luis Quiles, é um artista espanhol, e sem medo utiliza a paixão
pela arte para criticar a sociedade. No fundo, "desenha para
denunciar".
Com nome artistítico de Gunsmithcat, Luis Quiles, marca a diferença pela forma como retrata a sociedade contemporânea nos seus trabalhos. Com sarcasmo, frieza e sem rodeios, Gunsmithcat, denuncia temas como a prostituição, a homofobia, a exploração, a fome, as drogas e as redes sociais.
Numa entrevista ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano,
o artista diz que "a tecnologia mudou a forma como comunicamos. Não
quer isto dizer que seja pior do que no passado. É simplesmente
diferente. Por um lado, com a Internet, é mais simples. Por outro, é
também mais fácil de nos isolarmos da realidade".
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Quanto às críticas, Luis Quiles diz que apesar de haver pessoas que agradeçam e que valorizem o trabalho que faz, e como o faz, há também "quem não concorde e que o escreva publicamente". Contudo, "é difícil silenciarem-me".
Para o futuro, o artista espanhol está a pensar recorrer ao crowdfunding (angariar fundos para o projecto através da Internet) para publicar um artbook com todo o seu trabalho. Até lá, vai continuar a "desenhar e denunciar".
TEXTO: "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 16/12/14
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