SOGRA - 1 |
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/10/2017
VII~MEGA FÁBRICAS 4- BACARDI
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VII~MEGA FÁBRICAS
4- BACARDI
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Trump elogia Guterres afirmando que tem feito um trabalho "espectacular" na ONU
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou hoje o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmando que este tem feito um trabalho "realmente espectacular" na organização que lidera desde Janeiro.
"Você tem feito um trabalho muito, muito
espectacular nas Nações Unidas", afirmou Trump, acrescentando que
Guterres se tornou seu "amigo" ainda antes de assumir o cargo de
presidente dos Estados Unidos.
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As declarações do Presidente
americano surgiram numa conferência de imprensa, na sala oval, no âmbito
da visita de António Guterres à Casa Branca.
"É
preciso sorte e talento, e ele tem talento", afirmou Trump referindo-se
ainda ao secretário-geral da ONU, acrescentando que tem "a sensação de
que as coisas vão acontecer nas Nações Unidas, como nunca se viu".
O
Presidente americano afirmou que as Nações Unidas têm "um potencial
tremendo" mas que "não tem sido usado nos últimos anos como deveria
ser".
António Guterres, por sua vez, disse que o mundo está "caótico" e que é precisa uma ONU "forte, reformada e modernizada".
O
secretário-geral da ONU acrescentou que também é preciso um compromisso
"firme" dos Estados Unidos com a organização, baseado nos seus valores
tradicionais de "liberdade, democracia e direitos humanos".
Durante
as reuniões dos líderes internacionais na Assembleia Geral da ONU, em
Setembro, Trump e Guterres lideraram uma reunião focada na reforma das
Nações Unidas, algo que é uma prioridade para a Casa Branca.
O líder norte-americano elogiou as medidas tomadas pelo secretário-geral para melhorar o funcionamento da ONU.
Trump
foi, no passado, muito crítico relativamente à ONU tendo afirmado há um
ano, na rede social Twitter, que a organização era "apenas um clube
onde as pessoas se reúnem, conversam e passam um bom bocado".
O
governo de Trump anunciou, na semana passada, a retirada do pais da
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO), apontando como motivos a necessidade de uma reforma e uma
suposta "tendência anti-israelita".
O secretário-geral da ONU
lamentou "profundamente" a decisão e recordou o "grande papel" que os
Estados Unidos tiveram na UNESCO desde a sua fundação.
Para além
da reforma das Nações Unidas, a Coreia do Norte, o Irão e também o médio
oriente terão estado entre os temas discutidos pelos dois líderes.
* A competência de Guterres é consensual, a hipocrisia de Trump também.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Diretor-geral de Saúde termina funções com desafio à Assembleia da República
Para Ferro Rodrigues, Francisco George "deu a cara em vários momentos difíceis e isso valeu-lhe o respeito da população".
O diretor-geral da Saúde, Francisco George, realizou esta sexta-feira a sua última intervenção nestas funções com um desafio à Assembleia da República para que esta altere a Constituição para ser possível obrigar um cidadão doente a tratar-se para evitar contágios.
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Francisco George, que cumpre esta sexta-feira o seu último dia como diretor-geral da Saúde, por atingir o limite de idade, partilhou com dezenas de individualidades e dirigentes do setor, assim como representantes parlamentares e sete ex-ministros da Saúde, e o atual, os marcos de uma carreira de 44 anos dedicada ao Estado.
Visivelmente emocionado ao entrar na sala repleta de "amigos", Francisco George disse aos jornalistas que o encontro - por ele inicialmente marcado para "uma prestação de contas", mas transformado em homenagem por iniciativa do Ministério da Saúde - foi "um ato de solidariedade".
"É importante sentir que há solidariedade", afirmou o dirigente da Direção Geral da Saúde (DGS), há 17 anos neste organismo. Francisco George disse que o acontecimento que mais o marcou a nível mundial foi a descoberta da sida, tendo trabalhado com alguns dos primeiros casos, e o surto da bactéria legionella em Vila Franca de Xira, a nível nacional.
A sessão começou com um apontamento musical levado a cabo pela filha de uma funcionária da DGS e prosseguiu com a leitura de uma mensagem do Presidente da República, na qual o chefe de Estado enalteceu as qualidades do dirigente. Um pequeno filme com testemunhos de profissionais que trabalharam com Francisco George foi apresentado em seguida, ao longo do qual o "espírito de saúde pública", a "generosidade" e a "honestidade" do dirigente foram várias vezes referidos.
O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, recordou o caminho "de luta" que percorreu com Francisco George e a sua dedicação à causa pública. "Para a nossa geração, servir o Estado é um privilégio", disse, partilhando com a audiência uma qualidade de Francisco George, para alguns "um defeito", que são as suas "fortes palmadas nas costas" que obrigam a "uma distância de segurança".
Para Ferro Rodrigues, Francisco George "deu a cara em vários momentos difíceis e isso valeu-lhe o respeito da população". E foi precisamente a Ferro Rodrigues que o diretor-geral da Saúde deu o seu último reparo em forma de desafio, no sentido da Assembleia da República alterar a Constituição e tornar possível um cidadão doente ser obrigado a tratar-se.
Ao longo de três horas, Francisco George partilhou fotografias da infância, dos tempos de estudante e dos primeiros anos a trabalhar na saúde pública, sendo várias vezes aplaudido de pé.
Ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, couberam as últimas palavras, referindo-se a Francisco George como um exemplo do que "de bom a República nos trouxe". Na cerimónia foi anunciada a criação, pelo Ministério da Saúde, do Prémio de Saúde Pública Francisco George, o qual visa "dinamizar a apresentação de estudos e trabalhos na área da saúde pública".
O prémio no valor de 5.000 euros vai "distinguir trabalhos e estudos de investigação, inéditos e inovadores, em temas de saúde pública de relevante interesse e impacto para a defesa da saúde pública".
A abertura oficial das candidaturas realiza-se em 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, e a apresentação das candidaturas decorrerá entre 01 de junho e 31 de agosto.
* Um grande português com muito para dar ao país ainda que noutras funções.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
“Muitas inverdades”, diz presidente da Proteção Civil na carta de demissão
Joaquim Leitão justifica a sua demissão com "muitas inverdades" que puseram em causa o "bom nome" da Proteção Civil e levaram à falta de "condições necessárias" para se manter no cargo.
O presidente demissionário da Autoridade Nacional da Proteção Civil
justifica a sua demissão com as “muitas inverdades” ditas “ao longo dos
últimos meses” e com a falta de “condições necessárias” para se manter
“como presidente desta nobre casa”.
A carta de demissão de Joaquim Leitão, a que o Diário de Notícias
teve acesso, data de quarta-feira, dia 18, e está dirigida à
ex-ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa —
recorde-se que a governante pediu a demissão na terça-feira.
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Joaquim Leitão explica que aceitou o cargo, que desempenha desde o
dia 24 de outubro de 2016, “por amizade e consideração” ao secretário de
Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e ao primeiro-ministro,
António Costa, com quem trabalhou, acrescentando que admira “as suas
capacidades de abnegação, trabalho, empenho e lealdade”.
“Não posso deixar de sentir as tragédias ocorridas no país nos últimos meses“,
refere o presidente demissionário, sublinhando contudo ter-se
“empenhado em projetos que visavam a modernização e maior eficácia da
proteção civil em Portugal” e que estes não foram iniciados “por motivos
alheios” à sua vontade.
Os motivos para a sua demissão prendem-se
com as “muitas inverdades” ditas “ao longo dos últimos meses” e que
põem em causa o “bom nome” da Proteção Civil: “Porque foram ditas muitas inverdades ao longo dos últimos meses sem que fossem criadas as condições para as desmentir, tendo assim sido posto em causa o bom nome da Autoridade Nacional de Proteção Civil
e em especial o dos profissionais da sua estrutura operacional, aos
quais aqui reconheço publicamente o seu valor e sentido de dever”.
Joaquim
Leitão destaca ainda a falta de condições para se manter no cargo.
“Porque, apesar do espírito de missão e de serviço ao interesse público
que me motivaram a aceitar este desafio, sinto que não se encontram reunidas as condições necessárias para que me mantenha como presidente desta nobre casa.”
“Pelas
mesmas imposições de consciência de dever para com o país, venho, (…),
requerer a cessação da minha comissão de serviço, com efeitos
imediatos”, conclui o presidente demissionário.
* O termo inverdade serve para esconder a mentira onde provavelmente se está embrulhado.
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SANTANA CASTILHO
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IN "PÚBLICO"
18/10/17
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Um outro olhar sobre
as provas de aferição
A “hecatombe” dos resultados nas provas deve-se sobretudo à desvalorização que o discurso oficial lhes conferiu.
“Jornalismo é publicar o que alguém não quer ver publicado. Tudo o mais são relações públicas”
George Orwell, citado por Ray Kerrison no New York Post de 29.01.99
A 5 de Outubro, por ironia do destino Dia Mundial do Professor, a
comunicação social disse, implicitamente, que os professores do ensino
básico eram incompetentes. Veja-se, por todos (e foram tantos), o título
e o lead do PÚBLICO, a esse propósito: “Mais de 80% dos alunos
do ensino básico derraparam nas provas de aferição. Face aos
resultados, o Ministério da Educação anuncia que vai reforçar a formação
contínua dos professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos de escolaridade.”
De
todas as variáveis que influenciam os resultados escolares, entre
outras o contexto socioeconómico e cultural de origem dos alunos, a
organização familiar vigente, os factores organizacionais de natureza
política e administrativa (estrutura curricular, programas, meios e
condições de trabalho), o secretário de Estado João Costa apontou o dedo
à qualidade de uma classe profissional envelhecida, sistematicamente
negligenciada e destratada, que em grande parte está impedida de fruir
de vida familiar normal. Lesto, puxou pela cabeça e encontrou a solução:
mais formação.
Acontece que o “susto” e a “hecatombe”, qualificativos que vi
escritos para referir os resultados das provas de aferição, poderão
dever-se, em considerável parte, ao desconhecimento do senhor secretário
de Estado sobre essas provas, que foram há anos usadas e abandonadas
por inúteis, e à desvalorização que desde o início o discurso oficial
lhes conferiu. Com efeito, que crédito lhe podemos dar agora, ao afirmar
que “ninguém pode ficar tranquilo”, quando o ministro da pasta disse
antes, aos alunos, pais e professores, sobre o mesmo tema, que “ninguém
tinha que se inquietar”? Depois de o discurso oficial ter exaustivamente
sublinhado que estas provas “não contavam para nada”, será que a
luminosa mente de João Costa admite, ao menos como mera hipótese, que a
reiterada falta de resposta a muitos itens se possa explicar pela falta
de empenhamento dos alunos em provas que não levaram a sério, porque
“não contavam para nada”, como lhes foi dito?
João Costa foi
rápido a denunciar a falta de qualidade das aprendizagens dos alunos
sujeitos a provas sem fiabilidade a que, impropriamente, chamou de
aferição (provas no 2.º, 5.º e 8.º anos, anos intermédios, são de
avaliação de acompanhamento e não de aferição que, naturalmente, só pode
acontecer no final dos ciclos de aprendizagem). Mas foi omisso a
interpretar o choque frontal do seu discurso catastrofista com as
conclusões dos dois mais reconhecidos instrumentos internacionais de
avaliação dos resultados dos alunos: PISA e TIMMS.
Nos resultados
do PISA de 2015, os últimos apurados, os alunos portugueses superaram,
pela primeira vez em 15 anos, a média da OCDE nas três áreas
classificadas (Ciências, Leitura e Matemática). Desde o início do
programa, os alunos portugueses subiram 42 pontos em Ciências, 28 em
Leitura e 38 em Matemática, sempre de modo consistente e progressivo.
Mais ainda: Portugal foi dos poucos países que conseguiu,
cumulativamente, aumentar a percentagem dos alunos do escalão mais
elevado e diminuir a percentagem dos alunos do escalão inferior.
Na
edição do TIMMS de 2015, e no que toca à classificação dos alunos do
4.º ano em Ciências e Matemática, ficámos na 13.ª posição em 56 países, à
frente dos Estados Unidos da América, Dinamarca, Finlândia, Holanda,
Alemanha, Suécia, Canadá, Itália, Espanha e França.
Tudo visto e
sendo certo que o corpo docente é o mesmo, talvez possamos considerar
que o secretário de Estado João Costa devia encolher o dedo indicador
que apontou aos professores e devia analisar, outrossim, a vacuidade do
seu discurso e a inutilidade das teorias com que inferniza escolas,
alunos e professores, arregimentados na flexibilidade curricular das
“interdisciplinaridades”, “transversalidades” e “aprendizagens
significativas”.
* Santana Castilho tem 43 anos de exercício docente, dos quais os últimos
27 no ensino superior, ensinando organização e gestão do ensino a
futuros professores.
Foi membro do VIII Governo Constitucional, presidente da Escola Superior
de Educação de Santarém e do seu conselho científico e presidente do
Instituto Politécnico de Setúbal.
Foi consultor do Banco Mundial, da União Europeia e da UNESCO, em
projectos educacionais de âmbito internacional.
Foi responsável por vários projectos internacionais de investigação
educacional.
No exercício de actividade liberal, foi consultor e formador de quadros
de grandes empresas nacionais e multinacionais, no domínio da gestão
estratégica e da avaliação e gestão do desempenho.
Foi director de várias revistas educacionais e tem vasta obra publicada,
em artigos e livros.
IN "PÚBLICO"
18/10/17
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HOJE NO
"RECORD"
Rui Oliveira
conquista bronze nos Europeus de pista
Jovem de 21 anos deu a primeira medalha da história a Portugal em elites
O ciclista português Rui Oliveira conquistou esta sexta-feira a medalha
de bronze na disciplina de eliminação nos Campeonatos da Europa de Pista
de elite, a decorrer em Berlim, na Alemanha.
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Esta é a primeira
medalha da história do ciclismo português de pista nos Europeus de
elite. Com 21 anos, Rui Oliveira é o vigente campeão europeu de
eliminação da categoria de sub-23.
No Velódromo de Berlim, o jovem ciclista da equipa norte-americana Axeon
Hagens Berman atacou para garantir a medalha, sendo, posteriormente,
superado pelo belga Gerben Thijssen, que se sagrou campeão europeu, e
pelo russo Maksim Piskunov, que ficou com a prata.
O corredor
gaiense festejou efusivamente o bronze conquistado, uma medalha que
confirma a sua evolução desde que, em 2014, foi bronze em 'scratch' no
Mundial e no Europeu de pista em juniores.
'Produto' da escola
do Velódromo Nacional de Sangalhos (Anadia), Rui Oliveira é, a par do
irmão gémeo Ivo, o mais consistente valor luso na pista.
* Um valente em 2 rodas.
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X-HUMANIDADE
A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
7-AMÉRICA DO NORTE
* Neste vídeo da série vão cruzar-se 2 situações de relevo , em cada episódio encontra em subtítulo os items correspondentes.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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MORTES NO CAMINHO DE FERRO
MIGRAÇÃO EM MASSA E VELOZ
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA URBANA
ECLOSÃO DE NOVAS DOENÇAS
1- EPIDEMIAS
MILHÕES DE MORTOS
FALTA DE SANEAMENTO:
LONDRES - A CÓLERA
JOHN SNOW - O INVESTIGADOR
ÁGUA CONTAMINADA
SISTEMAS DE ESGOTOS
* Neste vídeo da série vão cruzar-se 2 situações de relevo , em cada episódio encontra em subtítulo os items correspondentes.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ordem envia esclarecimento:
José Sócrates não é engenheiro
Ordem dos
Engenheiros enviou clarificação aos associados e informa que vai alertar
Assembleia da República para que retire referência ao título de
Sócrates da nota biográfica no portal
A
Ordem dos Engenheiros enviou um esclarecimento a todos os associados,
informando que o ex-primeiro-ministro José Sócrates não é engenheiro e
acrescentando que irá alertar a Assembleia da República, visto que no
portal do parlamento a nota biográfica de José Sócrates lhe atribui o
título de engenheiro civil.
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A notícia está a ser avançada pelo Público,
que refere que a nota da Ordem dos Engenheiros surge na sequência de um
"inusitado número de interpelações e pedidos de informação que
ultimamente têm sido dirigidos" à associação por parte dos "membros e
cidadãos".
"Nos termos da alínea b), do
nº 2, do Art. 4º, do Estatuto da Ordem dos Engenheiros (lei 123/2015,
de 2 de Setembro), cabe a esta associação profissional atribuir, em
exclusivo, o título profissional de Engenheiro. O ex primeiro-ministro
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não está, nem nunca esteve,
inscrito na Ordem dos Engenheiros", informa o comunicado divulgado pela
Ordem.
A entidade assinala ainda que não tem
conhecimento de qualquer violação dos estatutos por parte de José
Sócrates por utilizar "indevidamente" o título profissional de
engenheiro, mas admite na mesma nota que em várias ocasiões é feita
menção pública ao título, ainda que "indevidamente por terceiros".
Especificamente
sobre o portal da AR, a Ordem dos Engenheiros indica que "irá dentro
das suas obrigações estatutárias, contactar a Assembleia da República no
sentido de alertar para a desconformidade existente na referência
biográfica patente no seu Portal."
* Mas é um grande "inginhêro financeiro"
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Novo responsável da Protecção Civil
é mais adepto da prevenção
do que do combate
O
novo secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, foi
presidente da Câmara de Arouca, um concelho que recentemente enfrentou
incêndios violentos, o que levou o futuro governante a preferir mais
prevenção do que combate aos fogos.
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José Artur Neves, nascido há 54 anos em Arouca e nomeado hoje para a nova pasta da Protecção civil, iniciou o seu percurso político como presidente da Junta de Freguesia de Alvarenga entre 1993 e 2001, paralelamente à sua actividade no sector da construção, sendo licenciado em Engenharia Civil.
Depois, foi eleito presidente da Câmara Municipal de Arouca pelo PS em 2005 e abandonou este ano a actividade autárquica por limite de mandatos.
O novo governante, que vai gerir os meios de combate a incêndios, quando Portugal regista em 2017 o pior ano da última década em fogos florestais, com mais de cem mortos e acima de 500 mil hectares de área ardida, liderou durante 12 anos um concelho que, nos últimos dois, foi severamente atingido pelas chamas.
Em Arouca, entre 07 e 17 de agosto de 2016, arderam 15.500 hectares de floresta, o que provocou prejuízos que a autarquia estima em mais de cem milhões de euros, naquele que foi um dos piores incêndios daquele ano, combatido por mais de 900 bombeiros, com o apoio de nove meios aéreos.
No seguimento do incêndio do ano passado, José Artur Neves reclamou mais poder para os municípios em termos de gestão florestal, defendendo a plantação de árvores autóctones, nas margens das estradas e das linhas de água.
“Se construirmos na margem destas estruturas físicas, [plantarmos] árvores resilientes à propagação dos incêndios e (...) os proprietários florestais respeitarem essas faixas, rapidamente e em poucos anos teremos o problema resolvido”, declarou José Artur Neves, acrescentando que “os autarcas devem ser responsáveis por tudo aquilo que se passa no seu território”.
Defendeu também que cada concelho adopte um plano de ordenamento e gestão florestal próprio, a implementar de forma integrada com os territórios vizinhos.
“De outra maneira, o Estado não tem forma de controlar os riscos e nunca mais põe fim a este ciclo de horror que desestabiliza a vida de toda a gente”, observou.
A tónica do discurso de José Artur Neves foi sempre colocada na prevenção, considerando que o investimento em meios de combate iria “alimentar a ideia de que há aqui uma indústria de combate aos incêndios, que é perniciosa para todo este processo”.
Dos 328 quilómetros quadrados que constituem o concelho, 80% representava área florestal. De todo esse território, arderam 170 quilómetros quadrados, o que arruinou 58% da floresta do município. Essa destruição abrangeu 12.000 hectares de eucaliptal, do que resultaram perdas avaliadas em 35 milhões de euros, e 5.000 hectares de pinheiro, que teriam rendido 60 milhões.
No passado domingo, o pior dia do ano em incêndios florestais, um fogo que deflagrou em Vale de Cambra, Aveiro, e alastrou até Arouca, chegou a ser dado como descontrolado pelas autoridades e a ameaçar casas.
Numa reacção à Lusa logo após a sua nomeação, José Artur Neves, defendeu que “estruturar uma força de protecção para as pessoas” é o desígnio “mais importante” neste momento, considerando “honroso” servir o Estado numa situação complexa.
O futuro tutelar da nova pasta destaca o seu “conhecimento de um espaço rural, imenso, com muitas aldeias isoladas, com muitas dificuldades de acesso”.
“E um conhecimento claro do funcionamento das estruturas a nível local e da importância que elas têm para nos ajudar a estruturar uma força de protecção para as pessoas, fundamentalmente. No momento imediato teremos que encarar esse desígnio como o mais importante nesta altura, envolvendo autarcas”, sublinhou.
O cargo de secretário de Estado da Protecção civil não era criado desde 2008 quando o Governo então chefiado por José Sócrates apontou José Miguel Medeiros para o cargo, que exerceu até outubro de 2009.
Segundo notas curriculares divulgadas hoje pelo Governo, o novo secretário de Estado pertenceu durante dez anos, entre 1988 e 1998, aos quadros superiores da Brisa Autoestradas de Portugal, tendo sido também director de Construção na Autoestradas do Atlântico e gestor de contratos no Grupo Cerejo dos Santos.
* Concordamos que a prevenção é prioritária em relação ao combate, só que o imediato precisa de combatentes preparados e com meios e a prevenção precisa de ser estruturada com tempo.
O imediato também precisa de esclarecimento total sobre a negociata da contratação dos meios aéreos.
Ao novo responsável desejamos sucesso.
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José Artur Neves, nascido há 54 anos em Arouca e nomeado hoje para a nova pasta da Protecção civil, iniciou o seu percurso político como presidente da Junta de Freguesia de Alvarenga entre 1993 e 2001, paralelamente à sua actividade no sector da construção, sendo licenciado em Engenharia Civil.
Depois, foi eleito presidente da Câmara Municipal de Arouca pelo PS em 2005 e abandonou este ano a actividade autárquica por limite de mandatos.
O novo governante, que vai gerir os meios de combate a incêndios, quando Portugal regista em 2017 o pior ano da última década em fogos florestais, com mais de cem mortos e acima de 500 mil hectares de área ardida, liderou durante 12 anos um concelho que, nos últimos dois, foi severamente atingido pelas chamas.
Em Arouca, entre 07 e 17 de agosto de 2016, arderam 15.500 hectares de floresta, o que provocou prejuízos que a autarquia estima em mais de cem milhões de euros, naquele que foi um dos piores incêndios daquele ano, combatido por mais de 900 bombeiros, com o apoio de nove meios aéreos.
No seguimento do incêndio do ano passado, José Artur Neves reclamou mais poder para os municípios em termos de gestão florestal, defendendo a plantação de árvores autóctones, nas margens das estradas e das linhas de água.
“Se construirmos na margem destas estruturas físicas, [plantarmos] árvores resilientes à propagação dos incêndios e (...) os proprietários florestais respeitarem essas faixas, rapidamente e em poucos anos teremos o problema resolvido”, declarou José Artur Neves, acrescentando que “os autarcas devem ser responsáveis por tudo aquilo que se passa no seu território”.
Defendeu também que cada concelho adopte um plano de ordenamento e gestão florestal próprio, a implementar de forma integrada com os territórios vizinhos.
“De outra maneira, o Estado não tem forma de controlar os riscos e nunca mais põe fim a este ciclo de horror que desestabiliza a vida de toda a gente”, observou.
A tónica do discurso de José Artur Neves foi sempre colocada na prevenção, considerando que o investimento em meios de combate iria “alimentar a ideia de que há aqui uma indústria de combate aos incêndios, que é perniciosa para todo este processo”.
Dos 328 quilómetros quadrados que constituem o concelho, 80% representava área florestal. De todo esse território, arderam 170 quilómetros quadrados, o que arruinou 58% da floresta do município. Essa destruição abrangeu 12.000 hectares de eucaliptal, do que resultaram perdas avaliadas em 35 milhões de euros, e 5.000 hectares de pinheiro, que teriam rendido 60 milhões.
No passado domingo, o pior dia do ano em incêndios florestais, um fogo que deflagrou em Vale de Cambra, Aveiro, e alastrou até Arouca, chegou a ser dado como descontrolado pelas autoridades e a ameaçar casas.
Numa reacção à Lusa logo após a sua nomeação, José Artur Neves, defendeu que “estruturar uma força de protecção para as pessoas” é o desígnio “mais importante” neste momento, considerando “honroso” servir o Estado numa situação complexa.
O futuro tutelar da nova pasta destaca o seu “conhecimento de um espaço rural, imenso, com muitas aldeias isoladas, com muitas dificuldades de acesso”.
“E um conhecimento claro do funcionamento das estruturas a nível local e da importância que elas têm para nos ajudar a estruturar uma força de protecção para as pessoas, fundamentalmente. No momento imediato teremos que encarar esse desígnio como o mais importante nesta altura, envolvendo autarcas”, sublinhou.
O cargo de secretário de Estado da Protecção civil não era criado desde 2008 quando o Governo então chefiado por José Sócrates apontou José Miguel Medeiros para o cargo, que exerceu até outubro de 2009.
Segundo notas curriculares divulgadas hoje pelo Governo, o novo secretário de Estado pertenceu durante dez anos, entre 1988 e 1998, aos quadros superiores da Brisa Autoestradas de Portugal, tendo sido também director de Construção na Autoestradas do Atlântico e gestor de contratos no Grupo Cerejo dos Santos.
* Concordamos que a prevenção é prioritária em relação ao combate, só que o imediato precisa de combatentes preparados e com meios e a prevenção precisa de ser estruturada com tempo.
O imediato também precisa de esclarecimento total sobre a negociata da contratação dos meios aéreos.
Ao novo responsável desejamos sucesso.
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7- A HISTÓRIA
7- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS
Esta série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor histórico.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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