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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/09/2017
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HOJE NO
"RECORD"
COP pede igualdade
"Não faz nenhum sentido que o desporto continue a ter um tratamento
diferenciado em relação a assuntos de natureza fiscal comparativamente
com outras áreas da nossa sociedade." Foi assim que José Manuel
Constantino comentou a Record a proposta que o Comité Olímpico de
Portugal enviou para o Governo e para os partidos com assento
parlamentar, depois de 23 federações terem participado nos trabalhos.
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Para
o presidente do Comité Olímpico de Portugal não se justifica que as
Seleções Nacionais paguem IVA, assim como as missões olímpicas,
paralímpicas ou surdo-olímpicas. "O desporto deveria ter o mesmo
tratamento que outros sectores da nossa sociedade", considerou
Constantino, realçando a injustiça que se passa com a situação dos
treinadores de atletas integrados no Programa de Preparação Olímpica.
O
nosso jornal sabe que há vários treinadores que prescindiram de receber
a bolsa a que têm direito para não verem agravada a sua situação fiscal
e um deles é João Ganço, antigo treinador do campeão olímpico Nelson
Évora.
O documento elaborado pelo Comité Olímpico de Portugal abrange uma série de áreas e sugere várias alterações. "É um trabalho reformador que faz todo o sentido quando estamos a falar do começo de um ciclo olímpico, visando os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020", disse Constantino.
O documento elaborado pelo Comité Olímpico de Portugal abrange uma série de áreas e sugere várias alterações. "É um trabalho reformador que faz todo o sentido quando estamos a falar do começo de um ciclo olímpico, visando os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020", disse Constantino.
* Também seria bom que o desporto fosse sempre desporto.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Macron entrega Legião de Honra
a deputada socialista
O PS revelou
que Margarida Marques será distinguida "pelo seu percurso profissional
desenvolvido ao serviço da construção europeia e da diplomacia na União"
Europeia.
A deputada socialista e
ex-secretária de Estado dos Assuntos Europeus Margarida Marques vai ser
agraciada com a Ordem Nacional da Legião de Honra, condecoração
atribuída pelo Presidente da República de França, Emmanuel Macron.
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Segundo um comunicado do Grupo Parlamentar do PS, Margarida Marques será distinguida "pelo seu percurso profissional desenvolvido ao serviço da construção europeia e da diplomacia na União" Europeia.
Segundo um comunicado do Grupo Parlamentar do PS, Margarida Marques será distinguida "pelo seu percurso profissional desenvolvido ao serviço da construção europeia e da diplomacia na União" Europeia.
"A
cerimónia de entrega irá realizar-se na Embaixada de França, em Lisboa,
na próxima sexta-feira, pelas 19:30", acrescenta-se no comunicado.
No seu percurso político, Margarida Marques liderou a Juventude
Socialista no início da década de 80 e nas últimas eleições
legislativas, em outubro de 2015, foi cabeça de lista pelo PS no círculo
de Leiria.
* Um justo prémio para uma grande mulher portuguesa.
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VI-MESTRES DE COMBATE
4- BOXE SD
* Não somos fãs destas modalidades desportivas, temos até dúvidas se o "modismo" destas prácticas não potencia os conflitos de minorias formatadas em grupos de luta. Os vídeos desta série têm espectáculo e aventura, priviligeámos isso.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Banco Alimentar abre primeira
mercearia social na Madeira
A
primeira mercearia social da Região Autónoma da Madeira vai abrir no
dia 09 de outubro, num bairro social na freguesia de Santo António,
concelho do Funchal, revelou hoje o Banco Alimentar, entidade
responsável pelo projeto.
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“A mercearia vai ser abastecida por donativos, na sequência de parcerias contra o desperdício alimentar”, explicou Francisco Carneiro, da direção do Banco Alimentar, salientando que só este ano a instituição já recolheu 500 toneladas de produtos que estavam destinados ao lixo.
A mercearia social situa-se no Bairro da Ribeira Grande, nos arredores do Funchal, onde vivem 400 pessoas e a sua gestão e dinamização ficará a cargo da ASA- Associação de Desenvolvimento para Santo António, que já presta apoio a 25 agregados familiares no local.
O recheio da loja será fornecido pelo Banco Alimentar, mas a ASA também pretende recorrer aos estabelecimentos de restauração da área para obter os excedentes, bem como a uma horta comunitária.
As famílias indicadas pela associação podem, depois, adquirir os produtos mediante um sistema de créditos previamente definido para cada uma.
“O objetivo da mercearia é dar mais dignidade às famílias, libertando-as da pressão social de se dirigir a instituições de apoio, podendo estar num espaço onde poderão selecionar os produtos de acordo com as suas preferências e necessidades”, explicou Francisco Carneiro, vincado a “inovação” que representa a possibilidade de escolha de artigos de várias marcas, em função do stock existente.
O projeto contou com o apoio da empresa pública Investimentos Habitacionais da Madeira, que cedeu o espaço, sendo que o Banco Alimentar está agora a negociar a abertura mais duas lojas noutros bairros.
“Isto é uma inovação e vamos ver como corre”, disse, por seu lado, o Ilídio Castro, presidente da Associação de Desenvolvimento para Santo António, vincando que “há muitas famílias carenciadas” no Bairro da Ribeira Grande, embora o número não tenha aumentado ao nível da freguesia.
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“A mercearia vai ser abastecida por donativos, na sequência de parcerias contra o desperdício alimentar”, explicou Francisco Carneiro, da direção do Banco Alimentar, salientando que só este ano a instituição já recolheu 500 toneladas de produtos que estavam destinados ao lixo.
A mercearia social situa-se no Bairro da Ribeira Grande, nos arredores do Funchal, onde vivem 400 pessoas e a sua gestão e dinamização ficará a cargo da ASA- Associação de Desenvolvimento para Santo António, que já presta apoio a 25 agregados familiares no local.
O recheio da loja será fornecido pelo Banco Alimentar, mas a ASA também pretende recorrer aos estabelecimentos de restauração da área para obter os excedentes, bem como a uma horta comunitária.
As famílias indicadas pela associação podem, depois, adquirir os produtos mediante um sistema de créditos previamente definido para cada uma.
“O objetivo da mercearia é dar mais dignidade às famílias, libertando-as da pressão social de se dirigir a instituições de apoio, podendo estar num espaço onde poderão selecionar os produtos de acordo com as suas preferências e necessidades”, explicou Francisco Carneiro, vincado a “inovação” que representa a possibilidade de escolha de artigos de várias marcas, em função do stock existente.
O projeto contou com o apoio da empresa pública Investimentos Habitacionais da Madeira, que cedeu o espaço, sendo que o Banco Alimentar está agora a negociar a abertura mais duas lojas noutros bairros.
“Isto é uma inovação e vamos ver como corre”, disse, por seu lado, o Ilídio Castro, presidente da Associação de Desenvolvimento para Santo António, vincando que “há muitas famílias carenciadas” no Bairro da Ribeira Grande, embora o número não tenha aumentado ao nível da freguesia.
* Acções destas é que são importantes para apoiar os mais carenciados, Portugal está melhor mas ainda é um país pobre, 24% da população confirma-o.
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CARLA ISIDORO
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IN "VISÃO"
21/09/17
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Ensina um robô
e ganha dinheiro com ele
A revolução digital já
terminou. A era pós-digital, na qual já vivemos há alguns anos,
representa a entrada num novo ciclo que é holístico e mais humano,
embora possa parecer o oposto
Fui
convidada por uma empresa brasileira que trabalha em inteligência
artificial para visitá-la numa apresentação que vinha fazer em Lisboa.
Entusiasmei-me quando percebi que trabalhavam em robótica e inteligência
artificial, mas fiquei dececionada ao ler o seu posicionamento. As
mensagens no site deixaram-me surpreendida e até confusa, e depois de
alguns momentos de perplexidade dei por mim a responder-lhes mentalmente
“não é por aí, o caminho não pode ser esse.”
Estamos a viver uma
clara fase de transição para um novo paradigma humano, económico e
social. A revolução digital veio transformar a forma como trabalhamos,
comunicamos, interagimos e nos deslocamos, e pelo facto de ser uma
revolução ela imprimiu alterações estruturais nas sociedades e
consequentemente nos comportamentos das pessoas. Quando surge a
internet, as relações começam lentamente a funcionar em modo
inter-relacional alargado e cruzado entre hemisférios e à distância de
um clique, e é quando começa também a fragmentação das relações humanas e
sociais, e surge então o ego-individualismo.
A robótica e inteligência
artificial ganham espaço de atuação e a substituição de pessoas por
máquinas incansáveis começa a ser uma realidade próxima dos cidadãos. O
ser humano ganha medo aos robôs e antevê um futuro de desemprego massivo
catapultado por máquinas inteligentes que substituem pessoas nas suas
profissões. O robô virou um inimigo real. Alguns dos argumentos em
defesa da entrada de robôs na indústria são de que eles, ao contrário
das pessoas, não se cansam, não precisam ir ao wc, não exigem aumentos
salariais, nem entram em stress. Este tipo de argumentação já nasceu
obsoleta, mas a verdade é que continua a ser aplicada ainda hoje.
Aquela
empresa brasileira que veio a Lisboa mostrar os seus feitos em robótica
posiciona-se no mercado dentro deste quadro de argumentação. Creio que
quando alguém enaltece o poder do robô em detrimento de especificidades e
necessidades elementares humanas como seja reclamar direitos laborais,
ter picos de menor produtividade ou fazer necessidades fisiológicas
durante o tempo de trabalho, esse alguém entrou num mundo abissal de
anulação pessoal e desrespeito, e provavelmente não deu por isso tal é a
cegueira em que vive.
A revolução digital já terminou. A era
pós-digital, na qual já vivemos há alguns anos, representa a entrada num
novo ciclo que é holístico e mais humano, embora possa parecer o
oposto. Mas não é. Felizmente não é. O pós digital preocupa-se mais com o
humano e menos com o digital, e é por isso mesmo que se chama pós
digital. O ser humano já entendeu e aplicou o digital, deixou-se
fascinar por ele, mas como se diz no Brasil “já voltou a cair na real”.
Se repararmos bem à nossa volta, nos acontecimentos que povoam os
noticiários e sites noticiosos, são as situações de injustiça aquelas
que mais nos chamam a atenção. É o desrespeito e a insensibilidade para
com a fragilidade humana que mais nos choca. E, olhando para tudo isto
em perspetiva e com distanciamento, deverá haver uma lição geral que lá
está pronta a ser absorvida, subtil mas evidente, que na minha opinião
é: somos melhores que isto e temos que continuar a fazer melhor.
Na era
pós digital é o humano que faz a diferença. São as qualidades humanas
que importam na sua relação direta e de interdependência com os outros,
respeito pelo meio ambiente, pelo recursos naturais, pelo uso da
tecnologia, e é exigida uma tomada de consciência sobre o poder de cada
indivíduo enquanto agente transformador para um mundo melhor. Exige-se
agenciamento de cada ser humano.
Adotem simbolicamente um robô e
olhem para ele como um animal amestrado que foi ensinado, em toda a
harmonia entre pessoa e máquina, por vós. A título de exemplo, deixo-vos
este vídeo de um trabalho fascinante que Nigel Stanford acabou de
partilhar com o mundo e que demorou três anos a completar. O pós-digital
é isto. A máquina, na sua inteligência amestrada, serve a grandeza
humana.
Resta-me rematar dizendo que a empresa brasileira de IA
que me convidou não teve o prazer de me conhecer pessoalmente. O meu
caminho é outro.
IN "VISÃO"
21/09/17
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Empresários já assimilaram a geringonça e vêem o País mais competitivo
Segundo o índice do Fórum Económico Mundial, em 2017 Portugal está mais competitivo quando comparado com outros países, mas também em termos absolutos. Os empresários têm uma visão mais positiva do que no pré-troika e do que em 2016, ano em que a geringonça tomou a condução política e o indicador se deteriorou.
Em 2017 a avaliação dos empresários sobre a competitividade da economia nacional recuperou da quebra registada em 2016,
quando o PS chegou ao poder com o apoio da geringonça, e encontra-se
agora aos níveis de 2006 (o melhor ano desde que esta série existe).
Esta melhoria na percepção das empresas acabou por influenciar também
positivamente a posição que o País ocupa no ranking internacional do
Fórum Económico Mundial, sendo agora Portugal a 42ª economia mais competitiva.
O
Índice de Competitividade Global do Fórum Economico Mundial, que em
Portugal é coordenado pelo FAE (Forum de Administradores e Gestores de
Empresas), a PROFORUM (Associação para o Desenvolvimento da Engenharia) e
a AESE Business School, foi apresentado esta quarta-feira, 27 de
Setembro e produz dois tipos de indicadores.
Por um lado,
produz anualmente uma pontuação sobre a situação competitiva da economia
nacional. Esta pontuação – que assenta fundamentalmente em inquéritos a
empresas e é complementado com indicadores estatísticos - varia entre
zero e sete, tendo este ano atingido os 4,57 pontos, um valor que
recupera da quebra que tinha sido registada no ano passado, e que não
encontra paralelo desde 2006.
Resultando
sobretudo das percepções de quem está à frente das empresas, a
recuperação deste indicador mostrará que "o efeito da geringonça está
assimilado" notou José Ramalho Fontes, presidente da AESE, durante um
encontro com jornalistas.
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Esta melhoria acabou por contribuir também para uma recuperação da
posição nacional no Índice de Competitividade Global elaborado pelo
Fórum Economico Mundial, onde este ano Portugal galgou quatro lugares e
subiu à 42ª posição, ultrapassando a Itália, Maurícias, Panamá e o
Kuwait.
Ainda assim, Portugal
está longe de recuperar para a sua melhor posição atingida na série
internacional – o 36º lugar alcançado em 2014 – cuja liderança é
encabeçada pela Suíça, os Estados Unidos, Singapura, a Holanda e a
Alemanha.
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A dívida pública, que ronda os 130% do PIB é o indicador que mais
negativamente pesa na competitividade internacional (coloca Portugal na
133ª posição), seguida da saúde dos bancos (129ª posição entre 137), a
eficácia do sistema de resolução de litígios (121ª posição), a carga
fiscal sobre o trabalho (120º lugar), e a regulação do mercado de
capitais (113ª posição). Destes indicadores, só o primeiro resulta de
uma evidência estatística, sendo os restantes resultado da percepção dos
empresários nacionais.
O efeito da geringonça está assimilado.
José Ramalho Fontes, presidente da AESE
Pela positiva, Portugal está numa posição privilegiada face à maioria
dos países avaliados, em áreas como a inflação e a ausência de barreiras
alfandegárias (resultante da sua pertença ao Euro) mas também na
qualidade das estradas e das infra-estruturas em geral, os baixos níveis
de criminalidade ou o tempo para iniciar um negócio.
Os países nórdicos e a Alemanha são muito
mais positivos do que os países do sul. Nós, se temos a empresa na
hora, achamos que ela devia ser ao minuto. É uma questão cultural que
influencia os resultados
Ilídio de Ayala Serôdio, presidente da proforum
75% estado de espírito, 25% estatística
O
ranking de competitividade do Fórum Economico Mundial avalia todos os
anos 118 indicadores, desde as infra-estruturas, a qualidade das
instituições, o ambiente macro-económico, o sector financeiro, passando
pelos impostos, até às leis e regulamentos de cada país.
A
pontuação tem como ponto de partida um inquérito de opinião conduzido
em simultâneo em cada um dos 137 países (que pesa 75% do total) e em
estatísticas internas (que pesam 25%), pelo que deve ser lido sobretudo
como um índice de percepção da competitividade dos empresários de cada
país, sobre o seu próprio país.
Ilídio de Ayala Serôdio,
presidente da Proforum, reconhece que factores como o famoso pessimismo
luso pode prejudicar a posição nacional no ranking – "os países nórdicos
e a Alemanha são muito mais positivos do que os países do sul. Nós, se
temos a empresa na hora, achamos que ela devia ser ao minuto. É uma
questão cultural que influencia os resultados".
Ainda assim,
sublinhou o responsável no encontro com jornalistas, tem sido feito um
esforço de pedagogia junto das empresas, para que sejam o mais
objectivas possível nas respostas, a par com uma tentativa de
diversificação da amostra. Em Portugal, os inquéritos foram conduzidos
em Abril e Maio e contaram com 140 respostas (tinham sido 220 em 2016)
uma taxa de participação que está entre as maiores entre os 137 países
envolvidos (a amostra nacional é a 13ª maior).
Para Luís Filipe
Pereira, do FAE, estes resultados são animadores, já que "este é um dos
primeiros indicadores para os quais um investidor estrangeiro olha"
quando procura um destino para investir, mas sublinha que o País tem de
"continuar a desenvolver esforços para melhorar".
* Ao fim de quase dois anos a "Geringonça" deixou de ser papão para muitos empreendedores portugueses, vale mais tarde do que nunca.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal é nova rota no tráfico
de crianças africanas para a Europa
O SEF considerou esta quarta-feira que Portugal está a ser testado como uma nova rota no tráfico de crianças africanas para outros países europeus, após terem sido detetados cinco menores no aeroporto de Lisboa este ano.
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Em declarações à agência Lusa, Edite Fernandes, da Unidade Antitráfico de Pessoas da Direção Central de Investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, adiantou que Portugal é utilizado como um país de trânsito numa "nova rota" de tráfico de crianças a operar a partir de África com destino a outros países europeus, nomeadamente França e Alemanha.
Segundo a mesma responsável, cinco menores, três deles com menos de cinco anos e dois entre os 14 e os 15 anos, foram detetados este ano no controlo de entrada na zona de fronteira externa do aeroporto de Lisboa com "documentos fraudulentos ou alheios".
Os menores, acompanhados por adultos que tinham passaporte e autorização de residência de um país europeu, eram do Senegal, Gana e Congo, países "que não têm qualquer tipo de relação histórica com Portugal", sublinhou a inspetora, adiantando que a maioria dos voos teve origem em Dacar. "Não há indícios que apontam para ser uma rede, estes casos são todos isolados, mas a rota está a ser explorada, neste momento, pelas organizações criminosas que operam a partir de África com destino à Europa", afirmou.
Edite Fernandes esclareceu que os cinco casos detetados este ano nada têm a ver com as crianças de origem angolana que viajaram sozinhos para Portugal em 2014 e 2015. ´ "A diferença é que na maioria dos casos das crianças angolanas nós conseguimos perceber o motivo da viagem, vinham ter com a família. Nos casos deste ano, à exceção de uma criança, nós não conseguimos sequer saber quem são os pais, qual o verdadeiro nome da criança", disse, acrescentando que os menores viajavam com uma identidade falsa. A inspetora explicou ainda que os adultos foram detidos e as crianças acolhidas no âmbito da rede de apoio e proteção às vítimas de crime, estando os cinco menores em instituições em Portugal e a cargo do Tribunal de Família e Menores, além de terem um projeto de vida e estarem na escola.
A notícia de que Portugal está a ser utilizado como placa giratória para uma rede transnacional de tráfico de crianças da África subsariana foi hoje avançada pelo Diário de Notícias, depois de o SEF ter anunciado, na terça-feira, a detenção, no aeroporto de Lisboa, de um cidadão estrangeiro por indícios de tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e uso de documento de identificação ou de viagem alheio.
O homem, de 35 anos, foi intercetado pelo SEF no controlo de fronteira, realizado à chegada de um voo proveniente de Dacar, Senegal, e viajava com uma criança que disse ser sua filha e que apresentava um documento alheio, tendo França como destino final.
O Relatório Anual de Segurança Interna de 2016 dava também conta que, no ano passado, foram detetadas situações em que Portugal é presumivelmente utilizado como país de trânsito, em que as vítimas são adolescente de 16 anos oriundas de África.
* Traficar crianças é bárbaro, deveria ser severamente punido.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Pedidos de asilo a Portugal
aumentaram 64% em 2016
A ministra da Administração Interna disse que o número de pedidos de asilo a Portugal por parte de refugiados aumentou 64% em 2016 em relação ao ano anterior.
A ministra da Administração Interna disse esta quarta-feira que o
número de pedidos de asilo a Portugal por parte de refugiados aumentou
64% em 2016 em relação ao ano anterior.
Constança Urbano de Sousa
falava durante um almoço organizado pela Câmara de Comércio e Indústria
Luso-Espanhola com empresários, sublinhando que a proteção dos
refugiados é um dever civilizacional e humanitário que teve um enorme
apoio da sociedade portuguesa.
Fruto da grande crise de refugiados que assolou a Europa, Portugal também registou um aumento muito significativo de pedidos de asilo em 2016 com um aumento de 64% face a 2015, o que resulta no maior número de solicitações dos últimos 15 anos”, referiu.
Este
aumento está relacionado com a pressão migratória de refugiados na
Europa e necessita de um “esforço coletivo” para proteger as pessoas que
fogem da guerra e das violações dos direitos humanos.
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“Enquanto país, podemo-nos orgulhar de prosseguirmos uma política de participação muito ativa
e empenhada na implantação desta política Europeia, baseada nos valores
da solidariedade, através dos mecanismos de recolocação de refugiados a
partir da Grécia e da Itália, mas também através da reinstalação a
partir de países limítrofes à Europa”, sublinhou Constança Urbano de
Sousa.
Dados da Comissão Europeia indicam que Portugal recebeu
1.415 refugiados, provenientes da Grécia e de Itália, até dia 4 de
setembro e desde o lançamento do mecanismo de emergência para a
recolocação de pessoas há dois anos.
Segundo o 15.º relatório
sobre os programas de recolocação e reinstalação de pessoas, Portugal
recebeu 1.116 refugiados transferidos da Grécia e de Itália chegaram
299. Faltam ainda chegar a Portugal 1.536 pessoas para se cumprir a
quota de 2.951 atribuída.
No total, à data de 4 de setembro, foram
recolocadas 27.695 pessoas na Europa (19.244 a partir da Grécia e 8.451
a partir de Itália), num programa em que, além dos 28 Estados-membros,
participam ainda a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça.
* Fazermos bom acolhimento a pessoas que fogem da morte só nos dignifica.
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FONTE: ricardomoco
10-TEATRO
FORA "D'ORAS"
IX-MALDITA
COCAÍNA
FONTE: ricardomoco
* "Maldita Cocaína" foi o espectáculo que Filipe La Féria estreou no
recém-remodelado Teatro Politeama, em 1993.
Escrito e encenado por Filipe La Féria, e com música do maestro Nuno
Feist, tratou-se do primeiro musical português plenamente original e
constituiu uma magnífica obra-prima a nível de criatividade, inovação e
qualidade.
Contou com um elenco de luxo, com verdadeiros monstros do espectáculo
português: Simone de Oliveira, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Ruy de
Carvalho, Manuela Maria, Varela Silva, Vera Mónica, Henrique Feist,
Wanda Stuart (a grande revelação deste musical), Fernando Heitor, José
Manuel Rosado, Helena Afonso, Camané, Joaquim Monchique, Manuel Coelho,
João Baião, ...
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