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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/07/2017
ROSÁLIA AMORIM
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* DIRECTORA
IN "DINHEIRO VIVO"
08/07/17
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Exigir e reformar
Mais do que pedir, é hora de exigir. Exigir reformas.
A gravidade do que aconteceu em Tancos e em
Pedrógão Grande deveria provocar-nos um susto, um abanão, um saltar da
cadeira que nos fizesse gritar por uma revisão profunda das grandes
instituições do Estado, que deveriam zelar pelo país e pela democracia e
que muito têm deixado a desejar. Mais do que pedir, é hora de exigir.
Exigir reformas.
Agora que a economia começa dar sinais de melhoria, é hora de reformar e em várias áreas, desde a segurança e a defesa à educação, à saúde até às finanças públicas. Hoje, olhando em redor, podemos confirmar que já todos os partidos passaram pelo poder, da direita à esquerda. Não há imunes, não há desculpas.
Agora que a economia começa dar sinais de melhoria, é hora de reformar e em várias áreas, desde a segurança e a defesa à educação, à saúde até às finanças públicas. Hoje, olhando em redor, podemos confirmar que já todos os partidos passaram pelo poder, da direita à esquerda. Não há imunes, não há desculpas.
Nesta edição, Miguel Poiares Maduro,
ex-ministro do Desenvolvimento Regional, fala, em entrevista ao Dinheiro
Vivo e à TSF, da necessidade de reformas; noutros artigos, desta vez de
opinião, Bruno Bobone, que é presidente da Câmara de Comércio e
Indústria Portuguesa, chama a atenção para este tempo que é já o tempo
das reformas, e António Saraiva, que além de cronista do Dinheiro Vivo é
também presidente da CIP, realça que capitalizar as empresas
portuguesas também é, em si, uma reforma necessária e que terá de ter
continuidade, a bem da economia nacional.
Exigir e reformar são os dois verbos que deverão marcar a agenda do segundo semestre deste ano em Portugal. Chega de usarmos verbos como diagnosticar, estudar, elencar. É hora de usar exigir e reformar. O Estado, sobretudo! Mas também os partidos, que devem refundar-se, a partir de dentro para fora, para responder melhor aos desafios económicos e sociais futuros e para que, quando chegarem ao poder, não admitam sequer que possam acontecer tragédias como as de Pedrógão Grande ou de Tancos.
As empresas e os trabalhadores têm feito a sua parte nesta dura missão de dar a volta ao país, de dar a volta à crise, de contribuir para o crescimento económico e para fomentar as exportações. Mas é preciso que todos, sem exceção, façam a sua parte. Como cidadãos, devemos exigir que o façam.
Exigir e reformar são os dois verbos que deverão marcar a agenda do segundo semestre deste ano em Portugal. Chega de usarmos verbos como diagnosticar, estudar, elencar. É hora de usar exigir e reformar. O Estado, sobretudo! Mas também os partidos, que devem refundar-se, a partir de dentro para fora, para responder melhor aos desafios económicos e sociais futuros e para que, quando chegarem ao poder, não admitam sequer que possam acontecer tragédias como as de Pedrógão Grande ou de Tancos.
As empresas e os trabalhadores têm feito a sua parte nesta dura missão de dar a volta ao país, de dar a volta à crise, de contribuir para o crescimento económico e para fomentar as exportações. Mas é preciso que todos, sem exceção, façam a sua parte. Como cidadãos, devemos exigir que o façam.
* DIRECTORA
IN "DINHEIRO VIVO"
08/07/17
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