.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/07/2017
MARGARIDA PINTO
.
* Diretora de Media da SA365, grupo E.Life
.
E se uma marca gritar
no meio da floresta,
alguém ouve?
Os consumidores querem saber se as marcas com que se relacionam conhecem os seus valores morais, sociais e políticos.
A nossa experiência online é construída em torno da ideia de
personalização. Longe vai o tempo em que um website se lembrava apenas
dos nossos dados de login ou que uma campanha de email marketing nos
tratava a todos pelo primeiro e último nome. O histórico de navegação,
preferências, comportamentos e demografia fazem parte de uma impressão
digital pessoal e única que molda todo o relacionamento com as marcas no
nosso dia-a-dia online.
Podemos dizer que nos tornámos o centro do nosso mundo online.
Mas e quando esse mundo não é o que queremos que seja? E quando as
marcas com que nos relacionamos afinal não defendem o mesmo que nós?
À medida que os efeitos negativos do consumo excessivo na nossa
saúde, na sociedade e na natureza se tornam cada vez mais expostos, o
marketing direcionado a grandes audiências demográficas ganhou terreno,
desviando as atenções para as causas positivas como a campanha de
empoderamento de minorias, de defesa da natureza ou de estímulo à
autoestima.
As audiências online são cada vez mais polarizadas e ativas na defesa
da sua voz e da sua posição central no mundo digital. Disso são exemplo
os conflitos nas redes sociais durante as eleições presidenciais dos
EUA, o Brexit ou as eleições presidenciais francesas, que acenderam, de
forma épica, confrontos entre utilizadores e marcas, resultando em
apelos a boicotes. Nem a Dove conseguiu escapar a este contexto cultural
conturbado. Enquanto que, há 10 anos, a sua campanha “body positive”
foi recebida com enorme entusiasmo, tornando-se viral, já a sua última
campanha “beauty comes in all shapes and sizes” – que lançou uma edição
limitada de embalagens com diferentes tamanhos e formas para celebrar a
diversidade do corpo feminino – foi mal recebida e considerada ofensiva
por grande parte do seu público alvo.
É imprescindível que as marcas não continuem a olhar para as
audiências como grandes grupos de pessoas que partilham características.
Quando uma marca pretende direcionar os seus esforços de comunicação
para um grande grupo demográfico, como os millennials, isto significa
que está a tentar chegar com a mesma mensagem e da mesma forma a cerca
de 1,7 mil milhões de pessoas, que são tudo menos homogéneas. As marcas
que testam segmentações de público, observam e analisam os resultados
passam à frente das restantes. Além de medir conversões, é mais oportuno
que nunca relacionar performances de relacionamento e conversão com
diferentes públicos alvo para descobrir quem é o consumidor e o que
espera ele da marca, sem cair em estereótipos ou ideias pré-concebidas.
A verdade está nos dados. Os consumidores querem saber se as marcas com
que se relacionam conhecem os seus valores morais, sociais e políticos. E
as marcas não se podem dar ao luxo de ignorar estas expectativas, nem
tão pouco afastar e criar animosidade em valiosos potenciais grupos de
consumidores com contextos culturais ou políticos divergentes. Este é,
provavelmente, o maior desafio que as marcas enfrentam em 2017.
* Diretora de Media da SA365, grupo E.Life
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
30/06/17
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Pedro Dias será julgado por todos
os crimes de que é acusado
O
Tribunal de Trancoso entendeu esta terça-feira pronunciar Pedro Dias
pela prática de todos os crimes de que vinha acusado pelo Ministério
Público, indeferindo um requerimento da defesa, que pretendia que parte
da acusação fosse declarada inválida.
Pedro
Dias, o principal suspeito dos vários crimes de Aguiar da Beira, em
outubro de 2016, vai ser julgado pela prática de dois crimes de
homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio
qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de
roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como
de detenção, uso e porte de armas proibidas.
.
.
Ao
longo do debate instrutório, que decorreu no Tribunal de Trancoso, os
advogados de defesa de Pedro Dias invocaram que encontraram na acusação
do Ministério Público, deduzida em março, algumas nulidades e
inconstitucionalidades, solicitando perícias adicionais.
No
entanto, o juiz de instrução não lhes deu razão e decidiu que Pedro
Dias vai mesmo ser julgado por todos os crimes que constam na acusação.
A decisão do juiz de instrução foi
proferida durante a tarde de hoje, tendo o arguido, que está preso
preventivamente, assistido através de videoconferência.
No
final, o advogado de defesa, Rui Silva Leal, disse aos jornalistas que o
despacho de hoje não é passível de recurso, precisamente porque
pronuncia Pedro Dias pelos mesmos factos da acusação do Ministério
Público.
"Agora passa-se à fase
seguinte, que é a do julgamento, onde aí sim funciona em pleno o
princípio do contraditório e onde todos podem ser ouvidos e dizerem o
que querem dizer e o que se passou. Ele vai falar, com toda a certeza,
na fase do julgamento", apontou.
Rui
Silva Leal informou que irá prescindir do prazo de instrução no outro
processo que está a correr separadamente contra o arguido, "pelo
falecimento da ofendida Liliane Pinto [que morreu no hospital],
precisamente para que os dois processos em simultâneo possam
encontrar-se na mesma fase de julgamento e assim poderem ser, outra vez,
apensos, com um julgamento conjunto".
Sobre
o julgamento de Pedro Dias, o advogado acredita que será marcado
rapidamente, já que o arguido está preso preventivamente e tem
prioridade sobre todos os outros que não sejam urgentes.
João
Paulo Matias, o advogado que representa os familiares do casal Liliane e
Luís Carlos Pinto, considerou que durante o dia de hoje, no debate
instrutório, invocaram-se questões que eram mais de direito do que
propriamente de factos.
"Creio que se
fez justiça levando o arguido a responder também por esses dois crimes
de roubo relativamente ao veículo e a dinheiro deste casal", sustentou.
O
advogado informou ainda que, assim que teve conhecimento da morte de
Liliane Pinto, redigiu um requerimento a pedir novamente a apensação dos
processos.
"Prescindi do prazo para a
abertura da instrução, de forma que seja marcado julgamento e se possa
fazer a apensação dos processos para que seja tudo remetido num só
julgamento", destacou.
O advogado que
representa os militares da GNR, Pedro Proença, aproveitou para realçar
que a investigação criminal neste caso "foi exemplar", não tendo, por
isso, ficado surpreendido pela pronúncia pela prática de todos os crimes
de que Pedro Dias vinha acusado.
"Surpreendeu-me
um pouco esta tentativa de promover esta perícia complementar, na
medida em que só tinham sido colocadas em causa algumas questões de
direito e não de factos e de prova", evidenciou.
Segundo
Pedro Proença, os seus clientes esperam que se faça justiça e que quem
for considerado responsável "seja condenado a pena máxima".
* Um bandido com direito a reportagem televisiva no acto de detenção só pode ser um garboso assassino!
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Ministério Público do Brasil pede arquivamento de investigação
.contra Lula da Silva
Procuradores
do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil pediram hoje o
arquivamento de uma investigação criminal contra o ex-Presidente Luiz
Inácio Lula da Silva por suspeita de obstrução das investigações da Lava
Jato.
.
A investigação havia sido aberta com base na delação
premiada (colaboração com a Justiça em troca de redução da pena) do
ex-senador Delcídio do Amaral.
O ex-senador disse em depoimento
aos investigadores da Lava Jato que Lula da Silva tentou persuadir os
senadores Edson Lobão e Renan Calheiros a criar um gabinete de crise
para conter os avanços da operação, que investiga os crimes cometidos na
petrolífera estatal Petrobras e noutras instituições públicas do
Brasil.
No parecer pelo arquivamento da investigação, o
procurador Ivan Marx diz não haver provas da “existência de real
tentativa de embaraço às investigações” da Lava Jato.
“Não
havendo nenhuma corroboração para a versão apresentada pelo delator, e
nem mesmo a possibilidade de buscá-la por outros meios, o arquivamento
dos autos é medida que se impõe. No caso, não há que se falar na prática
de crime ou de ato de improbidade”, lê-se no pedido do procurador.
Ivan
Marx afirmou ainda que “não se pode olvidar o interesse do delator em
encontrar fatos que o permitissem encontrar fatos para terceiros, e
dentre estes especialmente o ex-Presidente Lula [da Silva] como forma de
aumentar seu poder de barganha ante a Procuradoria-geral da República
no seu acordo de delação”.
Este não é o único processo que envolve o ex-Presidente Lula da Silva e o ex-senador Delcídio na Justiça brasileira.
Os
dois são mencionados noutra investigação sobre a suspeita de ambos
terem tentado prejudicar as investigações da Lava Jato, comprando o
silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
Lula da Silva é ainda réu noutras ações envolvendo a operação Lava Jato.
Num
destes processos, o ex-Presidente é acusado de ter supostamente
recebido vantagens indevidas da construtora OAS por através da compra de
um apartamento de luxo na cidade de Guarujá, no litoral.
O caso, analisado pelo juiz Sérgio Moro, já está em sua fase final.
Lula
da Silva também é acusado de receber um terreno da construtora
Odebrecht como forma de suborno para, em troca, favorecer os interesses
da empresa perante o Governo brasileiro.
O ex-Presidente sempre
negou todas as acusações contra si e declarou, em diversas
oportunidades, que é vítima de perseguição de membros da operação Lava
Jato e do aparelho judicial brasileiro.
* O que interessa é levantar a lebre, não acreditamos na clareza de Lula mas é difícil acreditar na balducha da Justiça brasileira.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Fim da comissão de inquérito ameaça divulgação de maiores créditos da Caixa
O Supremo Tribunal de Justiça quer saber se a comissão de inquérito à Caixa está extinta. “A ser assim”, pode não haver “pertinência” para os recursos colocados.
O fim da comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos
pode impedir uma decisão final no que diz respeito à divulgação da
lista de maiores créditos concedidos pela instituição financeira.
.
Numa
missiva datada de 7 de Julho, o Supremo Tribunal de Justiça solicitou à
comissão parlamentar de inquérito a informação sobre se considera que
os seus trabalhos estão extintos. A pergunta é feita no âmbito de um
recurso colocado pelo Ministério das Finanças contra a comissão, na
sequência da decisão favorável do Tribunal da Relação de Lisboa à
divulgação de documentos confidenciais da CGD.
Segundo
o relato do juiz conselheiro Alexandre Reis, estando a comissão de
inquérito perto de cessar os trabalhos (a data está agendada para 18 de
Julho), há risco de os processos poderem cair.
"Sendo sabido
que estes autos, mediatamente, emergem da instância anteriormente feita
ao ora reclamante [Ministério das Finanças] para prestar determinados
elementos e informações destinados ao cumprimento da tarefa de que foi
incumbida a comissão parlamentar de inquérito, poderá, como decorrência
do expedido, não subsistir pertinência ou, até, a possibilidade do
recurso interposto e da reclamação dele incidental", indica o documento,
a que o Negócios teve acesso.
O Tribunal da Relação de
Lisboa determinou que o dever de segredo era levantado sobre a
documentação, como as listas de maiores créditos, planos de
reestruturação e investigações dos reguladores, obrigando à sua
disponibilização pela CGD, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários (CMVM). As entidades colocaram inúmeros processos
que continuam em discussão judicial. Os processos foram interpostos não
só no Supremo como no Tribunal Constitucional e na própria Relação.
O PSD e CDS já tinham mostrado vontade de perceber
o que aconteceria com o fim da primeira comissão de inquérito, sendo
que há agora uma fonte oficial a admitir o risco da queda das acções em
torno destes processos, já que se dá a extinção de uma das visadas: a
comissão de inquérito. Foi a própria comissão que pediu o acesso à
documentação, porque considerava essencial aceder à mesma. Contudo, o
PS, BE e PCP optaram por não esperar pela sua chegada, tendo em conta
que o inquérito parlamentar iniciou-se em Julho do ano passado, há já
um ano.
Aliás, o deputado social-democrata Hugo Soares já
pediu aos restantes partidos para que não deixem cair a comissão de
inquérito, de modo a manter em curso todos os processos judiciais que
visam descobrir a documentação.
* Sabíamos que havia em Portugal o conceito de "engenharia financeira" mas poucos repararam que também existe "engenharia jurídica", para beneficiar quem?
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
Costa afirma que recebeu garantia de que há segurança nas instalações militares
O primeiro-ministro afirmou hoje que os chefes dos ramos das Forças Armadas deram garantias ao Governo de que foram tomadas as medidas que asseguram ao país a segurança das instalações e a plena operacionalidade das forças militares.
.
"O Governo fica tranquilo quando o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas [general Artur Pina Monteiro] e os chefes dos três ramos [Exército, Armada e Força Aérea] asseguraram ao país a segurança das instalações militares", declarou António Costa aos jornalistas em São Bento.
António Costa falava em São Bento no final de uma reunião de duas horas e 20 minutos sobre segurança em instalações militares com o CEMGFA, com os chefes dos três ramos militares, Exército (Rovisco Duarte), Armada (Silva Ribeiro) e Força Aérea (Manuel Teixeira Rolo), e com o ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
* Quando a segurança de instalações das Forças Armadas está a cargo de empresas particulares de segurança, quem garante o quê, a não ser o tacho? Vergonhoso os militares não serem capazes de guardar o que lhes está confiado!
.
.
A notícia de que teriam ido ver os jogos a convite de Joaquim Oliveira, dono da Olivedesportos e da agência de viagens Cosmos foi dada pelo jornal digital Observador e acabou por ser desmentida... com a particularidade do desmentido acontecer 18 horas depois de um profundo silêncio do PSD.
À falta de explicações durante várias horas seguiu-se um comunicado dos três deputados, em que se afirmava que se deslocaram a França “assumindo por sua conta os custos das respetivas deslocações, tendo assistido, com orgulho e emoção, a jogos da nossa seleção ao lado das mais altas figuras do Estado”.
Montenegro, Hugo Soares e Luís Campos Ferreira afirmavam também não querer ser “usados como cortinas de fumo perante questões legal e eticamente incomparáveis e inconfundíveis”, defendendo que o seu caso não poderia ser colocado “no mesmo patamar legal e ético”, apontando que no caso de Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, estava em causa “viagens oferecidas por empresas privadas que se relacionam diretamente com as respetivas tutelas e com as quais o Estado tem litígios judiciais”.
A polémica prosseguiu porque Luís Montenegro justificou as faltas que deu para ver dois jogos da seleção com “trabalho político”. Na altura, justificou a justificação da falta com essa alínea assim: “É uma das justificações plausíveis para as ausências dos deputados e aquela que é utilizada quando os deputados participam em eventos da mais variada índole, locais, regionais, nacionais ou internacionais”.
Hugo Soares, que agora é candidato à substituição de Luís Montenegro na chefia da bancada parlamentar do PSD, justificou as suas faltas com “motivo de força maior”, uma justificação que o próprio Luís Montenegro admitiu “não ser a mais correta”.
António Costa também estava de férias quando a primeira notícia sobre o caso das viagens ao euro foi divulgada, pela revista “Sábado”. Quando voltou de férias, considerou “o caso encerrado”. Tal como agora, Augusto Santos Silva foi o bombeiro de serviço, tendo aprovado num conselho de ministro a feitura de um Código de Conduta aplicável – para o futuro – aos membros do governo.
Os três secretários de Estado devolveram o dinheiro das viagens e Augusto Santos Silva encerrou o caso: “Tendo suscitado dúvidas na opinião pública, os senhores secretários de Estado fizeram questão de assegurar o reembolso de quaisquer despesas em que o patrocinador tenha incorrido por motivo da sua participação nessa iniciativa de apoio público. Ao fazê-lo, do ponto de vista do governo, o caso fica encerrado”.
* Histórias da carochinha para desviar a atenção de temas mais importantes.
.
HOJE NO
"i"
Atual e futuro líder parlamentar do
.PSD também foram à bola
Deputados laranjas levaram 18 horas para fazer um desmentido, revelando que pagaram as viagens do seu bolso.
.
O atual líder parlamentar do PSD, Luís
Montenegro, e o futuro, Hugo Soares, também foram assistir a jogos da
seleção no Euro do 2016. Acompanhava-os o também deputado
social-democrata Luís Campos Ferreira.
A notícia de que teriam ido ver os jogos a convite de Joaquim Oliveira, dono da Olivedesportos e da agência de viagens Cosmos foi dada pelo jornal digital Observador e acabou por ser desmentida... com a particularidade do desmentido acontecer 18 horas depois de um profundo silêncio do PSD.
À falta de explicações durante várias horas seguiu-se um comunicado dos três deputados, em que se afirmava que se deslocaram a França “assumindo por sua conta os custos das respetivas deslocações, tendo assistido, com orgulho e emoção, a jogos da nossa seleção ao lado das mais altas figuras do Estado”.
Montenegro, Hugo Soares e Luís Campos Ferreira afirmavam também não querer ser “usados como cortinas de fumo perante questões legal e eticamente incomparáveis e inconfundíveis”, defendendo que o seu caso não poderia ser colocado “no mesmo patamar legal e ético”, apontando que no caso de Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, estava em causa “viagens oferecidas por empresas privadas que se relacionam diretamente com as respetivas tutelas e com as quais o Estado tem litígios judiciais”.
A polémica prosseguiu porque Luís Montenegro justificou as faltas que deu para ver dois jogos da seleção com “trabalho político”. Na altura, justificou a justificação da falta com essa alínea assim: “É uma das justificações plausíveis para as ausências dos deputados e aquela que é utilizada quando os deputados participam em eventos da mais variada índole, locais, regionais, nacionais ou internacionais”.
Hugo Soares, que agora é candidato à substituição de Luís Montenegro na chefia da bancada parlamentar do PSD, justificou as suas faltas com “motivo de força maior”, uma justificação que o próprio Luís Montenegro admitiu “não ser a mais correta”.
António Costa também estava de férias quando a primeira notícia sobre o caso das viagens ao euro foi divulgada, pela revista “Sábado”. Quando voltou de férias, considerou “o caso encerrado”. Tal como agora, Augusto Santos Silva foi o bombeiro de serviço, tendo aprovado num conselho de ministro a feitura de um Código de Conduta aplicável – para o futuro – aos membros do governo.
Os três secretários de Estado devolveram o dinheiro das viagens e Augusto Santos Silva encerrou o caso: “Tendo suscitado dúvidas na opinião pública, os senhores secretários de Estado fizeram questão de assegurar o reembolso de quaisquer despesas em que o patrocinador tenha incorrido por motivo da sua participação nessa iniciativa de apoio público. Ao fazê-lo, do ponto de vista do governo, o caso fica encerrado”.
* Histórias da carochinha para desviar a atenção de temas mais importantes.
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Portugal com número recorde de
atletas nos Europeus de sub-20
A Seleção Nacional de atletismo vai levar um número
recorde de 31 participantes ao Campeonato da Europa de juniores
(sub-20) que vai decorrer de 20 a 23 de julho em Grosseto, Itália.
.
A
delegação lusa supera o anterior máximo de 22 atletas e podia ser
maior, mas Mauro Pereira (100 e 200 metros), Edson Gomes (110 metros
barreiras) e Carina Pereira (200 metros), todos com mínimos, não podem
participar devido a lesão.
Sporting e Benfica, com oito e seis atletas, respetivamente, são os clubes mais representados.
Eis a lista de atletas que vai representar Portugal no Europeu:
Masculinos:
100 metros - Wilson Pedro, João Esteves.
200 metros - Tiago Gonçalves.
800 metros - António Moura.
1.500 metros - Ruben Sousa.
10.000 metros - Filipe Vitorino
3.000 metros obstáculos - David Tavares.
100 metros barreiras - Diogo Guerra, Miguel Pereira.
400 metros barreiras - Manuel Dias.
Comprimento - Denil Baia.
Triplo - Pedro Pinheiro, Júlio Almeida, Denil Baia.
Martelo - Ruben Antunes
4x100 metros - Wilson Pedro, João Esteves, Tiago Gonçalves
Femininos:
200 metros - Catarina Lourenço
800 metros - Patrícia Silva, Beatriz Rodrigues, Mariana Machado
1.500 metros - Patrícia Silva, Beatriz Rodrigues, Mariana Machado, Rita Ribeiro (uma não competirá)
100 metros barreiras - Catarina Queirós, Marisa Vaz Carvalho
400 metros barreiras - Rafaela Hora
Comprimento - Marisa Vaz de Carvalho
Triplo - Suzana Cruz
Disco - Micaela Sereno
Martelo - Ana Fernandes
Dardo - Cláudia Ferreira
heptatlo - Catarina Fernandes
10 km marcha - Inês Reis, Carolina Costa
4x 100 metros - Marisa Vaz de Carvalho, Catarina Karas, Joana Carlos, Catarina Lourenço
Sporting e Benfica, com oito e seis atletas, respetivamente, são os clubes mais representados.
Eis a lista de atletas que vai representar Portugal no Europeu:
Masculinos:
100 metros - Wilson Pedro, João Esteves.
200 metros - Tiago Gonçalves.
800 metros - António Moura.
1.500 metros - Ruben Sousa.
10.000 metros - Filipe Vitorino
3.000 metros obstáculos - David Tavares.
100 metros barreiras - Diogo Guerra, Miguel Pereira.
400 metros barreiras - Manuel Dias.
Comprimento - Denil Baia.
Triplo - Pedro Pinheiro, Júlio Almeida, Denil Baia.
Martelo - Ruben Antunes
4x100 metros - Wilson Pedro, João Esteves, Tiago Gonçalves
Femininos:
200 metros - Catarina Lourenço
800 metros - Patrícia Silva, Beatriz Rodrigues, Mariana Machado
1.500 metros - Patrícia Silva, Beatriz Rodrigues, Mariana Machado, Rita Ribeiro (uma não competirá)
100 metros barreiras - Catarina Queirós, Marisa Vaz Carvalho
400 metros barreiras - Rafaela Hora
Comprimento - Marisa Vaz de Carvalho
Triplo - Suzana Cruz
Disco - Micaela Sereno
Martelo - Ana Fernandes
Dardo - Cláudia Ferreira
heptatlo - Catarina Fernandes
10 km marcha - Inês Reis, Carolina Costa
4x 100 metros - Marisa Vaz de Carvalho, Catarina Karas, Joana Carlos, Catarina Lourenço
* Boa sorte!
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ministério Público vai acusar
18 agentes da PSP por crimes
de tortura e discriminação
O Ministério Público vai constituir como arguidos 18 agentes da
PSP, entre os quais um chefe, que serão acusados dos crimes de "tortura,
sequestro, injúria e ofensa à integridade física qualificada", refere o
Diário de Notícias.
.
.
Segundo a edição ‘online’ daquele diário, estes crimes terão
sido “agravados pelo ódio e discriminação racial contra seis jovens [do
bairro] da Cova da Moura”, no concelho da Amadora (distrito de Lisboa).
A acusação deriva de uma investigação da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, que durou dois anos, adianta o jornal. O caso remonta a 05 de fevereiro de 2015 e os crimes terão decorrido na esquadra da PSP de Alfragide.
O Diário de Notícias aponta que o Ministério Público (MP) “acusa também alguns dos polícias por crimes de falsificação de relatórios, de autos de notícia e de testemunho”, sendo que uma subcomissária e uma agente serão acusadas também dos crimes de “omissão de auxílio e denúncia”.
A 05 de fevereiro, cinco jovens com idades entre os 23 e os 25 anos foram detidos depois de, segundo a PSP, terem “tentado invadir” a esquadra de Alfragide, na sequência da detenção de um outro jovem, no bairro da Cova da Moura.
Segundo um ativista do movimento SOS Racismo, os cinco jovens tinham-se deslocado à esquadra de Alfragide para saberem da situação de um amigo que tinha sido detido no bairro da Cova da Moura, após ter sido revistado pelas autoridades.
No decurso da operação policial, a PSP "efetuou disparos" para tentar dispersar os moradores do bairro, que protestavam pela forma como trataram o jovem.
A versão da PSP é a de que, na sequência da detenção, os restantes jovens "tentaram invadir" a esquadra, tendo sido disparado um novo tiro para o ar. Foram detidos cinco elementos do grupo e os restantes fugiram.
O jovem que foi detido na Cova da Moura saiu em liberdade, depois de ouvido por um juiz, que obrigou o arguido a “apresentações periódicas”.
A 07 de julho de 2015, o Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou a instauração de processos disciplinares contra nove elementos da PSP, na sequência de incidentes ocorridos no Bairro da Cova da Moura.
Em comunicado, o MAI dava conta de que a ministra “determinou a instauração de processo disciplinar contra nove elementos da PSP e o arquivamento dos autos em relação a outros cinco elementos da PSP”.
A decisão da ministra tem por base o relatório final apresentado pela Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI) sobre os incidentes.
A investigação da IGAI foi anunciada três dias depois dos incidentes ocorridos, que levaram à detenção de seis jovens.
Segundo a edição ‘online’ do DN, o Ministério Público “mandou arquivar todos os processos dos polícias contra os jovens”.
* Temos noção do trabalho pesado que a corporação tem naquela esquadra, mas quem não tem capacidade para o lugar que se demita.
A acusação deriva de uma investigação da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, que durou dois anos, adianta o jornal. O caso remonta a 05 de fevereiro de 2015 e os crimes terão decorrido na esquadra da PSP de Alfragide.
O Diário de Notícias aponta que o Ministério Público (MP) “acusa também alguns dos polícias por crimes de falsificação de relatórios, de autos de notícia e de testemunho”, sendo que uma subcomissária e uma agente serão acusadas também dos crimes de “omissão de auxílio e denúncia”.
A 05 de fevereiro, cinco jovens com idades entre os 23 e os 25 anos foram detidos depois de, segundo a PSP, terem “tentado invadir” a esquadra de Alfragide, na sequência da detenção de um outro jovem, no bairro da Cova da Moura.
Segundo um ativista do movimento SOS Racismo, os cinco jovens tinham-se deslocado à esquadra de Alfragide para saberem da situação de um amigo que tinha sido detido no bairro da Cova da Moura, após ter sido revistado pelas autoridades.
No decurso da operação policial, a PSP "efetuou disparos" para tentar dispersar os moradores do bairro, que protestavam pela forma como trataram o jovem.
A versão da PSP é a de que, na sequência da detenção, os restantes jovens "tentaram invadir" a esquadra, tendo sido disparado um novo tiro para o ar. Foram detidos cinco elementos do grupo e os restantes fugiram.
O jovem que foi detido na Cova da Moura saiu em liberdade, depois de ouvido por um juiz, que obrigou o arguido a “apresentações periódicas”.
A 07 de julho de 2015, o Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou a instauração de processos disciplinares contra nove elementos da PSP, na sequência de incidentes ocorridos no Bairro da Cova da Moura.
Em comunicado, o MAI dava conta de que a ministra “determinou a instauração de processo disciplinar contra nove elementos da PSP e o arquivamento dos autos em relação a outros cinco elementos da PSP”.
A decisão da ministra tem por base o relatório final apresentado pela Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI) sobre os incidentes.
A investigação da IGAI foi anunciada três dias depois dos incidentes ocorridos, que levaram à detenção de seis jovens.
Segundo a edição ‘online’ do DN, o Ministério Público “mandou arquivar todos os processos dos polícias contra os jovens”.
* Temos noção do trabalho pesado que a corporação tem naquela esquadra, mas quem não tem capacidade para o lugar que se demita.
.
.
1302
Senso d'hoje
THAIS FABRIS
MARIA GUIMARÃES
PUBLICITÁRIAS
FUNDADORAS "COLECTIVO 65/10"
"O que é falsa simetria?
Precisamos falar com os homens"
Thais Fabris e Maria Guimarães explicam como é problemático comparar homens e mulheres em situações de exposição.
#ElesPorElas é um movimento para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, cujo objetivo é engajar homens e meninos para novas relações de gênero sem atitudes e comportamentos machistas.
#ElesPorElas é um movimento para a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, cujo objetivo é engajar homens e meninos para novas relações de gênero sem atitudes e comportamentos machistas.
FONTE: ONU MULHERES BRASIL
.
.