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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/05/2017
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
13 medidas do juiz Carlos Alexandre
para combater a corrupção
Através de abundantes citações de Almeida Santos e de outros juristas, Carlos Alexandre propõe um autêntico programa de combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira.
Num discurso escrito preparado para as Conferências do Estoril, mas que não foi lido na íntegra (longe disso), o juiz Carlos Alexandre preconiza
um autêntico programa para combater de forma mais eficaz a
criminalidade económico-financeira e organizada, com especial destaque
para o crime de corrupção.
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São mais de 31 páginas que foram distribuídas
aos jornalistas e a quem tenha assistido ao painel onde o juiz do
Tribunal Central de Instrução Criminal participou.
O ponto de partida do magistrado é simples: “A matéria da corrupção é tão antiga como o mundo. Sempre a houve e arrisco-me a prognosticar que nunca vai acabar”.
Para fundamentar a sua afirmação, Carlos Alexandre compara o Orçamento de Estado de 1928 da Ditadura Militar e do ministro Oliveira Salazar
(“às receitas corresponderiam as despesas e quem excedesse o
orçamentado, salvo motivo de força maior, era punido”) com a tese do
“Orçamento de Estado de base zero” defendido pelo “Conselheiro de Estado
e do Conselho Consultivo do Banco de Portugal, Prof. Francisco Anacleto Louçã“.
Porquê? Porque, teoricamente, a inexistência de défice público faria
com que “as possibilidades de ocorrerem tais fenómenos [de corrupção]”
ficassem “draconiamente limitados”.
Recorrendo a um conjunto diverso de autores, com especial destaque para Almeida Santos,
ex-presidente da Assembleia da República, fundador do PS e um dos pais
do sistema judicial democrático que morreu em 2016, Carlos Alexandre
avança com 10 soluções. “Não sou um citador nem um copista. Mas quando
encontro alguém que sabe expor com clareza as subtilezas e os perigos
que enfrentamos no que respeita à corrupção, apelo à consciencialização
e, a quem não concorde, à crítica”, diz Carlos Alexandre para explicar
por que razão recorre a palavras de outros juristas para fazer as suas
propostas.
1 - Colaboração premiada
Foi a primeira proposta de Carlos Alexandre. Na entrevista que tinha
dado à SIC, que levou o Conselho Superior da Magistratura a abrir e a
arquivar um inquérito disciplinar contra si, o juiz de instrução
criminal já tinha defendido de forma clara a criação do instrumento de
colaboração premiada em Portugal, seguindo o caminho que o Brasil
adoptou nessa matéria. Esta terça-feira, no seu discurso no Estoril, foi
ainda mais claro.
Como outros que já o têm defendido no espaço público, também eu me identifico com a ideia de que a clarificação das leis de combate à corrupção beneficiaria com o instituto do que vimos referido como sendo a colaboração premiada”, lê-se no seu discurso.
Trata-se de um “instrumento
jurídico típico de democracias maduras e reputadas como desenvolvidas,
como as da Alemanha, França, Itália, EUA, que a usam para combater o
terrorismo, o tráfico de droga e o crime organizado. Sem a colaboração
premiada, como teria a Itália derrotado a máfia na conjuntura dos anos
90 (curvo-me perante o heroísmo dos Juízes Falcone, Borselino, ainda
hoje reconhecido nele envolvendo todos os que com eles interagiram nesse
combate). E na Espanha? Temos aqui quem fala [Baltazar Garzon] com uma
propriedade e “know how” que eu nunca terei. E agora, diante
dos nossos olhos, no Brasil (BRIC sim mas que não pode haver qualquer
menosprezo nem a respeito da lucidez dos seus 200 milhões de habitantes,
nem de todos os profissionais e cultores da ciência jurídica nesse
país-continente)”, escreveu Carlos Alexandre.
O juiz de instrução
deixa claro que “estamos apenas a falar de colaboração com a justiça.
Ninguém defende que o Estado legisle no sentido de passar um ‘cheque em
branco’ ao denunciante”, nem a “colaboração premiada” “dispensa o MP de
aprofundar a investigação do que lhe é transmitido nesse âmbito e da
concatenação com os demais meios de prova, tais como prova documental,
pericial, testemunhal, entre outras. A justiça não fica dependente dos
arrependidos para obter mais resultados!”, enfatizou.
2 - Regimes especiais de proteção de testemunhas
Citando Almeida Santos no seu livro “Pare, pense e mude” (Dom
Quixote, 2002), Carlos Alexandre revê-se na ideia de “conceder proteção
especial às testemunhas que, sem essa proteção, se recusariam, por medo,
a colaborar com a justiça. Os grandes criminosos couraçam-se difundindo
medo, e usando, para difundi-lo, a arma da vingança”.
Existe um regime de proteção de testemunha em Portugal desde
1999, mas nunca teve grande aplicação à criminalidade
económico-financeira.
3 - Justificar a origem lícita da fortuna
“Dificultar, tanto quanto possível, a conversão, pelos patrões do
crime organizado, do seu poder económico em poder político. O perigo
maior é esse! E não o evitaremos mantendo o privilégio de que hoje gozam
de não serem obrigados a justificar e comprovar a origem lícita da sua
fortuna. Quem hoje é pobre e num ápice se converte num nababo, ou prova
de onde licitamente lhe veio a fortuna” deve “ser privado dela a
benefício da colectividade”, escreveu Carlos Alexandre, citando Almeida
Santos.
A institucionalização do crime de enriquecimento ilícito
ou injustificado foi aprovado por duas vezes na Assembleia da República
com os votos do PSD e do CDS e por duas vezes foi declarada
inconstitucional pelo Tribunal Constitucional por estar em causa a
inversão da prova.
Curiosamente, o ex-presidente da Assembleia da
República, jurista e advogado considerava que era necessário “inverter o
tradicional ónus da prova” para assim “se poder concretizar a
‘expropriação’ das fortunas ilicitamente adquiridas. Hoje, é princípio
civilizacional intocável o de que a prova compete a quem acusa. De
acordo com este princípio, é o acusador público quem tem de provar a
origem fraudulenta da mais suspeita fortuna. Essa prova é por regra
impossível. Mas a origem lícita de uma fortuna – quando ocorre – é o que
há de mais simples para o titular dela! A que título assegurar aos
patrões do crime organizado a garantia daquela impossibilidade,
dispensando-o desta facilidade? Como é óbvio, esta seria também uma arma
preciosa para perseguir os corruptos”, citou Carlos Alexandre.
4 - Vincular os bancos à obrigação de não eliminar registos de contas
Almeida Santos defendeu no seu livro (escrito em 2002) uma agilização
das regras do sigilo bancário que, entretanto, foram executadas. Uma
delas, contudo, ainda não terá sido implementada. “Talvez não seja
impossível vincular os bancos à obrigação do não apagamento do registo
das contas bancárias neles abertas, e da identidade dos respectivos
titulares. Basta que em casos excepcionais possa ser ordenado o
levantamento da garantia do sigilo, para que se justifique a exigência
desse registo”, escreveu o ex-presidente da Assembleia da República,
sendo agora citado por Carlos Alexandre.
A eliminação dos registos
bancários dificulta a reconstituição dos circuitos financeiros
essenciais para perceber a origem e o destino dos fundos que tenham
origem ilícita.
5 - Rever o enquadramento das ações ao portador
“Rever, à luz da necessidade de dificultar a ocultação de fortunas de
origem criminosa, o regime legal dos títulos ao portador. Hoje, um
título ao portador, eventualmente representativo de vultuosos capitais
de investimento, pode estar registado, na respectiva empresa, em nome de
quem nada teve a ver com o investimento, ou que inclusivamente é
inimputável, e jazer bem guardado no cofre-forte de um criminoso de
colarinho branco, que num ápice se desfaz da sua posse”, escreveu
Almeida Santos e recupera Carlos Alexandre.
Trata-se de uma
matéria que já foi aprovada em março na Assembleia da República. Por
proposta do PS e do Bloco de Esquerda, a lei que proíbe a existência de
ações ao portador foi aprovada por unanimidade.
6 - Questionar a presunção da inocência
Carlos Alexandre citou ainda Almeida Santos num pensamento polémico
do ex-presidente da Assembleia da República. “E porque não ir até ao
ponto de questionar o bem fundado da aplicação sem reservas, aos patrões
do crime organizado, do principio in dúbio pro reo [na dúvida
decide-se a favor do réu], ou mesmo o princípio da presunção de
inocência? Dúvida a favor do réu ou presunção da sua inocência, quando
num ápice aparece fabulosamente rico sem justificar a origem da sua
riqueza?”, questionou o fundador do PS no seu livro “Pare, pense e mude”
(Dom Quixote, 2002).
Estas são questões “julgávamos
definitivamente afastadas”, comentou Carlos Alexandre, não se
comprometendo com a defesa dessa ideia, mas sim tentando estabelecer um
debate à volta desta matéria.
7 - Os serviços secretos no combate à criminalidade organizada
É um dos assuntos tabus da comunidade jurídica portuguesa: a
participação dos serviços secretos de forma mais proativa na execução de
programas de segurança da comunidade. Ao contrário de boa parte dos
congéneres europeus que, por exemplo, podem realizar escutas telefónicas
(algumas delas com autorizações administrativas) ou aceder aos
metadados (informação que permite saber os números contactados por
determinado telefone e localizar o portador do mesmo), aos serviços de
informações portugueses estão vedados tais instrumentos.
Carlos
Alexandre pretendeu, ao citar Almeida Santos no seu discurso, provocar
um debate sobre a matéria. ” (…) deixar de questionar, por mal
empregados escrúpulos, a participação dos serviços secretos, sempre que
existam, na investigação do crime organizado. Porque não participariam?
Por serem secretos e transportarem consigo uma carga de má memória? É
preciso não confundir o papel desses serviços numa democracia e numa
ditadura! E não são ainda mais radicalmente secretos os que concebem e
executam as maléficas determinações dos big brothers que se faz mister combater?”, escreveu Almeida Santos.
8 - A universalização do combate à corrupção
“Encarar, decididamente, formas de combate a nível transnacional. A
criminalidade universal” não é combatida com “respostas nacionais, ou
mesmo supranacionais, de espaço limitado. A soberania dos Estados – em
fase de superação – tem funcionado como um entrave a respostas globais.
Têm, aliás, sido realçadas pela doutrina as tendências do direito
internacional dos nossos dias para a universalização, a
institucionalização, a funcionalização, a individualização, a
codificação, a jurisdicionalização e a constitucionalização”, escreveu
Alexandre, citando Almeida Santos.
O juiz Baltazar Garzon tem
defendido desde a década de 2000 o princípio jurídico da jurisdição
universal que pode permitir a um Estado investigar e sancionar crimes
contra os direitos humanos que tenham ocorrido noutro Estado.
9 - Uma jurisdição europeia
“É positiva a ideia da criação de um espaço jurisdicional único europeu.
Mas, se hoje consideramos exíguos e entorpecentes os espaços
jurisdicionais dos Estados membros da União Europeia, é por igual exíguo
um espaço jurisdicional que não cubra sensivelmente a mesma área em que
o crime organizado actual. A ideia de uma «jurisdição global», para a
qual convirjam as jurisdições nacionais, revela-se cada vez mais
sedutora. Como escreveu o Comissário português António Vitorino, a
realidade empurra-nos para a ambição de um corpus juris de vocação universal, para crimes de «matriz global»”, cita Alexandre, numa homenagem ao pensamento de Almeida Santos.
10 - Tribunais internacionais
“Tribunais de jurisdição penal com competência plurinacional, enquanto
não puder ser universal. O Tribunal Penal Internacional é um bom
exemplo. Mas porquê só para o restrito tipo de crimes para que nasce
competente?”, perguntava Almeida Santos — e Carlos Alexandre revê-se na
mesma interrogação. Na mente de Carlos Alexandre está, obviamente, a
criminalidade económico-financeira que tenha consequências
plurinacionais.
11- Pragmatizar as leis penais
“Reduzir o excesso perfeccionista, burocrático e formal dos Códigos
e, em geral, das leis penais e processuais penais, pragmatizando-os e
agilizando-os, nomeadamente dispensando incidentes e recursos
dispensáveis, ou de efeito suspensivo perfeitamente evitável”, cita o
juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.
Parte deste ponto
foi alcançado com a última reforma penal de 2012, que limitou os
recursos que podem chegar ao Supremo Tribunal de Justiça, eliminou de
forma significativa os incidentes processuais que podem se levantados
pelas defesas e alargou a suspensão da contagem dos prazos de
prescrição.
12 - Reduzir o excesso de garantias constitucionais
“Reduzir, para os crimes de excepcional gravidade, como são os cometidos
por organizações criminosas operando a nível transnacional, o excesso
garantístico do direito constitucional, penal e processual penal dos
modernos Estados de Direito. Perante a gravidade do crime organizado, a
lógica dos princípios deve, em casos excepcionais, e dentro de limites
razoáveis, ceder perante o pragmatismo das soluções necessárias à
salvaguarda dos mesmos princípios”, defende Carlos Alexandre, recorrendo
a Almeida Santos.
13 - Formar a juventude
“Promover campanhas de informação e educação cívica – na escola, na
televisão, nas empresas, em todos os futuros agentes de um ensino
integrado e continuado, do berço à cova – de sensibilização contra os
riscos consumados e potenciais do crime organizado, por forma a provocar
uma reação colectiva saudável de fiscalização e combate ao nível de
cada coletividade e de cada cidadão”.
Já esta terça-feira, durante
o seu discurso nas Conferências do Estoril, Carlos Alexandre apelou a
que a “sociedade civil se indigne porque fomos sempre contemporizadores
com muitas destas situações”.
Estas são as propostas do juiz Carlos Alexandre que, no discurso escrito, não deixou de citar o Papa Francisco:
Os graves casos de corrupção recentemente descobertos requerem uma séria e consciente conversão dos corações a um renascimento espiritual e moral, bem como a um renovado empenho em construir uma cidade mais justa e solidária, onde os pobres, os débeis e os marginalizados estejam no centro das nossas preocupações e do nosso agir quotidiano. É necessária a presença diária de uma grande atitude e liberdade cristãs para se ter a coragem de proclamar, na nossa cidade, que devemos defender os pobres, e não nos defendermos dos pobres, que devemos servir os débeis, e não nos servimos dos débeis!”
Para evitar novas queixas para
o Conselho Superior da Magistratura, Carlos Alexandre fez de dizer, no
final do seu discurso, que “nada do que disse, no meu espírito, nas
minhas palavras, pode ser assacado a um caso concreto qualquer que tenha
em mãos”.
* Tratado ou utopia? O leitor decidirá.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Marcelo promulgou diploma
que estabelece principio da
não privatização da água
Esta é a quinta alteração à Lei da Água, aprovada no final de 2005
O
Presidente da República promulgou esta quarta-feira um diploma da
Assembleia da República que estabelece o princípio da não privatização
do setor da água, procedendo assim à quinta alteração à Lei da Água,
aprovada em dezembro de 2005.
O anúncio da promulgação foi esta quarta-feira publicado na página oficial da Presidência da República na Internet.
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Segundo a nota, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa promulgou, "embora este diploma corresponda a uma posição doutrinária muito restritiva para o setor, traduzindo o entendimento da atual maioria parlamentar, e, sobretudo, não impossibilitando a suscetibilidade de concessão a privados, tal como existiu e existe em numerosas situações há longos anos, e está previsto na Lei de Delimitação de Setores em vigor desde 1997".
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Segundo a nota, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa promulgou, "embora este diploma corresponda a uma posição doutrinária muito restritiva para o setor, traduzindo o entendimento da atual maioria parlamentar, e, sobretudo, não impossibilitando a suscetibilidade de concessão a privados, tal como existiu e existe em numerosas situações há longos anos, e está previsto na Lei de Delimitação de Setores em vigor desde 1997".
* Os abutres não bebem água, já lhes chega as entranhas dos portugueses.
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II-MESTRES DE COMBATE
2-KYOKUSHIN
JAPÃO
* Não somos fãs destas modalidades desportivas, temos até dúvidas se o "modismo" destas prácticas não potencia os conflitos de minorias formatadas em grupos de luta. Os vídeos desta série têm espectáculo e aventura, priviligeámos isso.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"RECORD"
Bruno de Carvalho e Carlos Pinho constituídos arguidos no
'caso do túnel de Alvalade'
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)
decidiu converter o processo de inquérito em processo disciplinar o
'caso do túnel de Alvalade', que opôs os presidentes de Sporting e
Arouca.
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FANTOCHADA |
Após o final do jogo da 10.ª jornada da Liga NOS, a 6 de
novembro, que os leões venceram por 3-0, Bruno de Carvalho e Carlos
Pinho desentenderam-se na zona dos balneários, levando mesmo à
intervenção dos 'stewards' e da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Em
comunicado, o CD explica que a proposta da Comissão de Instrutores da
Liga Portuguesa de Futebol Profissional foi deferida parcialmente. Este
processo disciplinar terá como arguidos os presidentes dos dois clubes, o
futebolista do Arouca Velasquez e o diretor desportivo do clube
aveirense, Joel Pinho, filho de Carlos Pinho.
Figuram também na lista de arguidos um 'steward', o coordenador de segurança do Sporting Miguel Aragão Martins Tunes, o diretor de campo Luís Carlos Guerreiro Ferrão, o oficial de ligação aos adeptos André Geraldes e a Sporting, SAD.
"Apurados indícios da existência de infrações disciplinares bem assim a identidade dos seus agentes determina-se que o processo de inquérito em que os arguidos tenham já sido ouvidos fique a constituir a fase instrutória do processo disciplinar cuja instauração ora se ordena (...) À Comissão de instrutores que deduza a acusação no prazo de 20 dias", refere ainda o comunicado do CD.
* Para se apurar a verdade que o processo decorra, mas a primeira verdade é conhecida, salvo raríssimas excepções os dirigentes desportivos são campeões da boçalidade.
Figuram também na lista de arguidos um 'steward', o coordenador de segurança do Sporting Miguel Aragão Martins Tunes, o diretor de campo Luís Carlos Guerreiro Ferrão, o oficial de ligação aos adeptos André Geraldes e a Sporting, SAD.
"Apurados indícios da existência de infrações disciplinares bem assim a identidade dos seus agentes determina-se que o processo de inquérito em que os arguidos tenham já sido ouvidos fique a constituir a fase instrutória do processo disciplinar cuja instauração ora se ordena (...) À Comissão de instrutores que deduza a acusação no prazo de 20 dias", refere ainda o comunicado do CD.
* Para se apurar a verdade que o processo decorra, mas a primeira verdade é conhecida, salvo raríssimas excepções os dirigentes desportivos são campeões da boçalidade.
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ANTÓNIO FREITAS DE SOUSA
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
27/05/17
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Assim, os tipos vão mesmo
ganhar a guerra
O Islão fundamentalista instalou uma guerra na Europa. E nada leva a crer que não esteja a ganhá-la.
O boom do turismo em Portugal fica a dever-se à qualidade da
oferta, à gastronomia, às praias, ao clima, ao gosto de receber, aos
preços e à segurança. Salvo esta última característica, todas elas já
existem há muito tempo, pelo que é de admitir que seja precisamente esta
última a exercer uma forte pressão sobre a procura. Isto quer dizer que
o Islão fundamentalista está a ganhar a guerra que decidiu instalar na
Europa.
Há um indicador que evidencia ainda mais o andamento da guerra no
terreno: alguém de bom senso deixa o seu filho adolescente fazer um
interrail com paragens em Paris, Londres, Bruxelas, Berlim ou Istambul? É
de bom tom que os responsáveis políticos e as pessoas que estão
convencidas que o que dizem nas redes sociais é importante afirmem, nos
dias a seguir ao atentado, coisas como “ninguém nos verga”, “ninguém há
de destruir a nossa liberdade”, “nada vence a democracia” e afinidades
do género, mas se se pensar na questão durante cinco segundos, não é
preciso mais, não é difícil perceber que a vida na Europa não vai mudar:
já mudou.
E é neste ambiente em que o medo começa a infiltrar-se por todo o
lado e já não nos sai do pensamento que o presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, resolveu fazer uma viagem de Estado como a que acabou
ontem ou anteontem. Mal se meteu no avião, Trump foi dormir com o
inimigo, num colchão de mais de 300 mil milhões de dólares. Ninguém sabe
ao certo se a ida do presidente dos Estados Unidos à Arábia Saudita foi
uma viagem de Estado, uma viagem de negócios ou um exercício prático de
alta diplomacia para efeitos curriculares – mas o certo é que, ele que
tudo pode e a quem tudo deve ser permitido, obrigou os países europeus a
olharem para aquilo tudo de boca aberta, sem terem a certeza se as
imagens seriam verdadeiras ou mera simulação computacional.
Pelos vistos, o Papa Francisco foi um dos que não teve dúvidas: tudo
aquilo aconteceu mesmo. No dia seguinte, recebeu o casal – quem
aconselhou a mulher e a filha de Trump a irem ao Vaticano vestidas
daquela forma merece a nossa eterna gratidão como alguém com um sentido
de humor invejável – com o semblante de quem está a olhar para um pedaço
de carne em avançado estado de podridão, mas ninguém está a ver e por
isso não tem de disfarçar. Como o Papa sabia que alguém estava a ver – o
mundo inteiro – e não quis disfarçar, o semblante de Francisco passa
diretamente para a condição de manifesto político ou, para ser mais
brando, de murro nos dentes.
A patusca viagem presidencial acabou como tinha começado: com um
dos seus mais incondicionais parceiros internacionais, o Reino Unido, a
acusar a Casa Branca de fuga de informação altamente confidencial sobre
matéria de terrorismo, tal como tinha acontecido dias antes com outro
incondicional país-amigo, Israel.
Ah!, é verdade: ainda houve a cimeira da NATO, onde Trump foi
avisar os desavisados parceiros europeus que, ou pagam, ou não há defesa
militar solidária para ninguém – o que vai com certeza obrigar o senhor
Jean-Claude Juncker a enviar uma nota interna aos serviços competentes,
para que estes deixem de contabilizar os orçamentos militares como
despesa, o que até pode ser bom para os défices dos Estados-membros.
No meio disto está a Europa – com os europeus sem saberem muito
bem onde enfiarem os filhos para não terem de ir prematuramente ao seu
funeral – exangue, desvairada e triste. Esperemos ao menos que não
desate tudo a correr para as urnas, a votar nos membros dos partidos da
extrema-direita – esses que, quando veem um muçulmano, ou desatam a
correr cheios de medo, ou chamam umas dezenas de capangas a soldo para
lhe dar um vingativo e altaneiro enxerto de porrada. Pode não ser por
mais nada, mas é mesmo isso que o Daesh quer que a Europa faça, e ao menos esse gosto não lho devemos dar.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
27/05/17
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Chegou a N-TV, o novo site
onde tudo "tem vida"
O novo
site da Global Media Group e da Palavras Ditas foi lançado ao final da
tarde desta quarta-feira, com a presença de mais de uma centena de
convidados, entre anunciantes, empresários e figuras públicas.
"Se
o público gosta, a nova N-TV tem". Foi com esta frase que o diretor
editorial do novo título da Global Media Group lançou oficialmente o
projeto, ao fim da tarde desta quarta-feira, em Lisboa.
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O jornalista Nuno Azinheira falava numa
cerimónia pública que decorreu junto ao rio Tejo, com a presença de mais
de uma centena de convidados, entre anunciantes, empresários e figuras
públicas.
www.n-tv.pt
é um site com informação e entretenimento, voltado para o mundo das
celebridades, das artes e da televisão. "O mundo mudou e a forma como
acedemos aos conteúdos e produzimos conteúdos também", afirmou Nuno
Azinheira, esclarecendo que "a N-TV quer posicionar-se junto de todos os
que se interessam por este tipo de conteúdos".
A
vida de hoje é assim. Procuramos informação rigorosa, mas também
histórias de vida e entretenimento que nos façam sorrir. Neste site
teremos isso tudo: as histórias de celebridades, as notícias do
dia-a-dia, as entrevistas com gente que dispensa apresentações, os
bastidores da televisão e das figuras que nela vivem, grande exclusivos
de séries internacionais, reportagens, fotogalerias, vídeos virais,
interação com as redes sociais. A nova N-TV tem tudo. Tem vida" afirmou o
diretor.
Na cerimónia, o administrador José Carlos
Lourenço, COO da Global Media Group, afirmou que "o universo digital é
uma aposta estratégica do Global Media Group, e identificar novas áreas
de atuação tem vindo a ser uma das formas de reforçarmos a nossa
liderança". "Neste contexto, a associação a Palavras Ditas dá-nos a
segurança de conteúdos de qualidade e reforça a nossa abordagem em que
as parcerias com entidades qualificadas são uma boa resposta a esta
economia em rede e a necessidade de uma cada vez maior flexibilidade",
diz José Carlos Lourenço.
Presentes na
festa estiveram figuras públicas como Júlio Isidro, Pedro Fernandes,
Luís Filipe Borges, Bruno Ferreira, Pedro Crispim, Marcos Pinto, Miguel
Monteiro, Nuno Santos, Rui Vilhena e José Gabriel Quaresma.
Integrando
o portfólio do grupo de comunicação líder de audiências digitais em
Portugal, onde se destacam marcas como o Jornal de Notícias, Diário de
Notícias, TSF, O Jogo, Notícias Magazine, Delas.pt, ou Motor24, a nova
N-TV resulta de uma parceria editorial entre a Global Media Group e a
Palavras Ditas, empresa de produção de conteúdos audiovisuais em
português, que desde 2015 já colabora com o grupo.
* A ver vamos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Colégios dizem que novos cortes
trazem despedimentos e
mudam de escola 6.000 alunos
A
associação que representa os colégios privados diz que os novos cortes
nos contratos de associação vão levar 6.000 alunos a mudar de escola e
mais de 600 professores e funcionários ao desemprego.
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FOLCLORE AMARELO |
“Esta
decisão corporiza uma atitude persecutória contra este subsetor de
educação, pois, além de ilegal, carece de fundamento técnico. Mais uma
vez, o Governo corta o acesso das famílias à escola que desejam, gera
desemprego e cria precariedade a milhares de trabalhadores, docentes e
não-docentes. O Governo reincide numa atitude absolutamente lamentável,
que se condena de forma inequívoca, e que é incompreensível no Portugal
de hoje”, defendeu a Associação dos Estabelecimentos de Ensino
Particular e Cooperativo (AEEP) em comunicado.
A associação
insiste na ilegalidade dos cortes de turmas nos colégios privadas
financiadas pelo Estado, depois de o Governo ter divulgado ontem que em
2017-2018 vão ser financiadas menos 268 turmas através dos contratos de
associação, e insiste que os cortes não se traduzem em poupanças, como
argumenta o Ministério da Educação (ME), mas sim em despesa.
A
AEEP argumenta que as turmas têm um custo superior no setor público e
que o ME teve gastos acrescidos com obras de requalificação das escolas
com a transferência de alunos do privado para o público.
A
associação diz ainda desconhecer os fundamentos para os novos cortes e
afirma que “é urgente a publicitação de todo o processo que deu origem a
este concurso” de financiamento.
Hoje, em declarações à Lusa, o
diretor executivo da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo tinha lamentado a nova
redução no número de turmas financiadas pelo Estado, reiterando que a
intenção do Governo é acabar com os contratos de associação.
No
próximo ano letivo o Estado vai financiar mais turmas de início de ciclo
com contrato de associação, um aumento que se deve às turmas de 5.º
ano, decorrente de uma interpretação legal dos contratos que o Governo
acatou.
O Ministério da Educação (ME) prepara-se para financiar
mais 144 turmas do 5.º ano de escolaridade nos colégios privados,
aumentando para 232 as turmas deste ano de ensino com contrato de
associação com o Estado, depois de este ano letivo ter financiado menos
de 100 turmas de 5.º ano.
A explicação para o aumento, num
contexto de contínua redução do número de contratos de associação com os
colégios privados, prende-se com um parecer do Conselho Consultivo da
Procuradoria-Geral da República (PGR) a propósito dos contratos
plurianuais de financiamento deste tipo de turmas, assinados no final do
mandato do ex-ministro Nuno Crato.
Em 2017-2018, para além das
232 do 5.º ano, abrem 88 do 6.º ano de escolaridade (menos 148), 90 do
7.º ano de escolaridade (menos 26), 116 do 8.º ano de escolaridade
(menos 143), 259 do 9.º ano (menos 10), 44 do 10.º ano (menos 7), 51 do
11.º ano (menos 75) e 126 do 12.º ano (menos 3).
A Direção-Geral
da Administração Escolar (DGAE) publicou na terça-feira o aviso de
abertura para celebração de contratos de associação para o próximo ano
letivo, tendo os colégios privados até 14 de junho para se candidatarem
ao financiamento do Estado.
Os colégios devem pertencer às áreas
geográficas identificadas num anexo do aviso de abertura como sendo
aquelas onde existe carência de oferta pública.
“Tal como no ano
passado, para determinar quer as áreas da carência, quer o número de
turmas a concurso (financiado),o Ministério da Educação desenvolveu um
estudo de rede de preparação do próximo ano letivo, do qual decorre que
para 2017-2018 a necessidade de financiamento de turmas ao abrigo de
contratos de associação diminui em 268 turmas face ao ano letivo de
2016-2017”, refere a nota do ME.
O valor de financiamento por cada turma contratualizada com os privados mantém-se nos 80.500 euros.
* Os números são tendenciosos e os 6 mil alunos não vão morrer por mudarem de escola, os critérios de instalar instituições privadas perto de escolas públicas e explorando as fragilidades da classe docente, é que são bem duvidosos.
Empresários à mama do Estado, que é isto, quem não tem competência não se estabelece!!!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Fabricante de jóias da Cartier e Louis Vuitton abre fábrica na Covilhã
O grupo suíço FM Industries Sycrilor escolheu a cidade da Covilhã para abrir o novo centro de produção de bijuteria para as principais marcas de luxo a nível mundial. A fábrica vai criar 90 postos de trabalho.
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O grupo suíço FM Industries Sycrilor escolheu a cidade da Covilhã para
abrir o novo centro de produção de bijuteria para as principais marcas
de luxo a nível mundial. Louis Vuitton, Hermès, Dior, Cartier, Tiffany e
Mont-Blanc são alguns dos clientes da empresa que também tem fábricas
na Suíça, França e Marrocos.
A nova unidade industrial, que abriu
portas no mês passado, vai criar 90 postos de trabalho, confirmou ao
Negócios fonte oficial da FM Industries Sycrilor, sem detalhar mais
pormenores relativos ao investimento em Portugal.
De acordo com
Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã, "o grupo é um dos
maiores especialistas internacionais no fabrico de produtos metálicos de
grande qualidade e alta precisão", explicou ao Negócios.
O
responsável adiantou ainda que "a nova unidade industrial implementada
na cidade representa o desenvolvimento de um novo ‘cluster’ dedicado à
indústria mecânica de precisão".
Por todos estes motivos, o autarca espera que este seja o primeiro passo de novos investimentos por parte do grupo suíço na região. "O município da Covilhã espera que o mesmo seja agora âncora de próximos novos investimentos numa área que exige uma grande especialização", sublinhou.
A nova unidade industrial, situada no Parque Industrial de Canhoso, vai exportar a partir da Covilhã para vários países do mundo as peças de metal trabalhadas pela FM Industries Sycrilor, que conta com mais de 30 anos de experiência no mercado. Desde jóias para a Hermès ou Louis Vuitton, passando por esferográficas para a Mont-Blanc até relógios para a Tiffany, são vários os produtos que contam com o cunho do grupo suíço.
* Uma muito boa notícia, falta o comboio chegar à Guarda.
Por todos estes motivos, o autarca espera que este seja o primeiro passo de novos investimentos por parte do grupo suíço na região. "O município da Covilhã espera que o mesmo seja agora âncora de próximos novos investimentos numa área que exige uma grande especialização", sublinhou.
A nova unidade industrial, situada no Parque Industrial de Canhoso, vai exportar a partir da Covilhã para vários países do mundo as peças de metal trabalhadas pela FM Industries Sycrilor, que conta com mais de 30 anos de experiência no mercado. Desde jóias para a Hermès ou Louis Vuitton, passando por esferográficas para a Mont-Blanc até relógios para a Tiffany, são vários os produtos que contam com o cunho do grupo suíço.
* Uma muito boa notícia, falta o comboio chegar à Guarda.
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HOJE NO
"DESTAK"
Portugal mantém 39.º lugar no 'ranking'
da competitividade mundial
Portugal mantém este ano a 39.º posição da tabela da competitividade mundial feita pelo IMD World Competitiveness Center, que contempla 63 países, revelou hoje a Porto Business School, que participa neste estudo.
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A lista continua a ser liderada por Hong Kong, seguindo-se a Suíça, enquanto o último posto pertence à Venezuela.
"No que toca aos principais fatores analisados, Portugal sobe oito lugares em termos de eficiência governamental e uma posição no critério infraestruturas", realçou a Porto Business School, em comunicado, assinalando ainda que "Portugal mantém a sua posição quanto à eficiência nos negócios, mas desce três lugares na performance económica".
* Não é este lugar que se deseja mas já estivemos bem pior.
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HOJE NO
"i"
Força Aérea resgata com sucesso 34
.migrantes à deriva no Mediterrâneo
.migrantes à deriva no Mediterrâneo
Conflitos no Médio Oriente levam milhares de pessoas a arriscar a vida no Mar Mediterrâneo.
Mais de 30 migrantes foram resgatados com
sucesso por militares da Força Aérea Portuguesa nas águas do
Mediterrâneo, ao largo da costa espanhola, após uma explosão numa
embarcação, segundo fonte das Forças Armadas.
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Os tripulantes da aeronave C-295M estavam ao serviço da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX), durante uma missão de vigilância marítima. Segundo o comunicado de imprensa das Forças Armadas, durante a missão foi detetada uma embarcação com 34 migrantes a bordo, que “sem razão aparente explodiu” tendo os seus tripulantes ficado “à deriva no mar”.
A tripulação da aeronave C-295M, após a explosão, assumiu o comando das operações de resgate no local, tendo lançado um bote salva vidas (KIT MA-1) e coordenado, em conjunto com o Centro de Busca e Salvamento de Almeria, o encaminhamento de vários meios de socorro, entre os quais o pesqueiro “Miguel Rubino” e um helicóptero de salvamento da Helimer.
Mais tarde chegaram ao local duas embarcações, a “Guardamar Polimnia” e a “Salvador Alcor”, que encaminharam todos os migrantes para terra.
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O destacamento português opera a partir da Base Aérea de Málaga, em Espanha, onde estará até ao final do mês de junho. Neste destacamento, a Esquadra 502 – “Elefantes” está a monitorizar situações de narcotráfico, de imigração ilegal e de poluição marítima pretendendo promover a estabilidade e a segurança em todo o Mar Mediterrâneo.
De acordo com os dados mais recentes disponibilizados pela Organização Mundial para as Migrações (OIM), só em março deste ano pelo menos 481 migrantes ou refugiados morreram ou desapareceram ao tentar fazer a rota do Mediterrâneo Central (entre a Líbia e a Itália), um número mais de três vezes superior aos 159 do mesmo período do ano passado. Estima-se que mais de 20 mil migrantes tentaram esta rota desde o início do ano.
* A Força Aérea Portuguesa uma extraordinária força de paz.
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Os tripulantes da aeronave C-295M estavam ao serviço da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX), durante uma missão de vigilância marítima. Segundo o comunicado de imprensa das Forças Armadas, durante a missão foi detetada uma embarcação com 34 migrantes a bordo, que “sem razão aparente explodiu” tendo os seus tripulantes ficado “à deriva no mar”.
A tripulação da aeronave C-295M, após a explosão, assumiu o comando das operações de resgate no local, tendo lançado um bote salva vidas (KIT MA-1) e coordenado, em conjunto com o Centro de Busca e Salvamento de Almeria, o encaminhamento de vários meios de socorro, entre os quais o pesqueiro “Miguel Rubino” e um helicóptero de salvamento da Helimer.
Mais tarde chegaram ao local duas embarcações, a “Guardamar Polimnia” e a “Salvador Alcor”, que encaminharam todos os migrantes para terra.
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O destacamento português opera a partir da Base Aérea de Málaga, em Espanha, onde estará até ao final do mês de junho. Neste destacamento, a Esquadra 502 – “Elefantes” está a monitorizar situações de narcotráfico, de imigração ilegal e de poluição marítima pretendendo promover a estabilidade e a segurança em todo o Mar Mediterrâneo.
De acordo com os dados mais recentes disponibilizados pela Organização Mundial para as Migrações (OIM), só em março deste ano pelo menos 481 migrantes ou refugiados morreram ou desapareceram ao tentar fazer a rota do Mediterrâneo Central (entre a Líbia e a Itália), um número mais de três vezes superior aos 159 do mesmo período do ano passado. Estima-se que mais de 20 mil migrantes tentaram esta rota desde o início do ano.
* A Força Aérea Portuguesa uma extraordinária força de paz.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Temos de ter cuidado com
as novas gerações» - Ferguson
Alex Ferguson está preocupado com o rumo que o
futebol tem trilhado nos últimos anos. Em entrevista ao site da UEFA, o
escocês manifesta-se apreensivo com a crescente preponderância dos
guarda-redes em campo.
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«A posse de bola já não parte da defesa,
mas do guarda-redes. O Barcelona de Guardiola esteve na génese desse
tipo de jogo e terá sido, provavelmente, a melhor equipa europeia da
história. Se a tua equipa tem a bola, não a tem o adversário. Quando
estive no Aberdeen, esta foi uma das lições que tive de ensinar aos
jogadores», afirmou o antigo treinador do Manchester United.
Ferguson, porém, deixou um alerta.
«Temos de ter cuidado com as novas gerações e não criar jogadores que não sabem cruzar o campo com um passe, como faziam futebolistas como Paul Scholes, Michael Carrick, Zinedine Zidane ou Andrea Pirlo», salientou.
Ferguson, porém, deixou um alerta.
«Temos de ter cuidado com as novas gerações e não criar jogadores que não sabem cruzar o campo com um passe, como faziam futebolistas como Paul Scholes, Michael Carrick, Zinedine Zidane ou Andrea Pirlo», salientou.
* Ouçam o mestre.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Gerações jovens desconhecem
benefícios de tratamentos termais
A coordenadora do projeto Termas do Centro, Guida Mendes,
reconheceu que as gerações jovens desconhecem os benefícios dos
tratamentos termais, apontando como caminho a seguir a divulgação junto
do público, mas também dos profissionais em saúde.
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"Existe um desconhecimento em relação ao que são realmente as
nossas termas. Quem tem 35 ou 40 anos não tem a mesma perspetiva que
tinham os nossos avós, que conheciam bem as termas e os seus benefícios,
faltando divulgação junto do público em geral e dos médicos",
sustentou.
Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo Provere Termas Centro, que integra 22 estâncias termais da região Centro, evidenciou que o fim das comparticipações também prejudicou a afluência a este tipo de tratamento, embora não seja a causa principal, que atribui ao desconhecimento da população em relação aos seus benefícios.
Atualmente, as estâncias termais da região Centro registaram "um ligeiro crescimento em 2016 face a 2015, sendo que a parte que está em maior crescimento é a parte de bem-estar e não de termalismo clássico".
"Com este Provere, que vai até final de 2018, temos delineadas ações para o público em geral e outras direcionadas para os operadores e para os médicos. A água termal é um dos produtos endógenos de grande valor e a promoção tem de existir cada vez mais, de forma que, para além de toda a beleza da região Centro, o turismo passe por ter-se uma experiência termal", referiu.
De sexta-feira a domingo, terá lugar o congresso internacional "Termalismo e o desenvolvimento regional", o primeiro promovido pelo Provere Termas Centro, que contará com intervenientes nacionais, espanhóis e franceses.
"Penso que estarão presentes entre 80 a 100 pessoas neste congresso internacional, que tem por objetivo criar um espaço de debate e análise sobre o papel que o termalismo tem no desenvolvimento das regiões em que se encontra, sendo para isso apresentados exemplos de boas práticas, públicas e privadas, nacionais e internacionais", apontou.
De acordo com Guida Mendes, os diferentes painéis irão permitir a discussão de três grandes vetores: a saúde, os recursos hidrominerais e o turismo em Portugal, agregando-os.
O evento terá lugar nas Termas da Felgueira e no auditório do Edifício Multiusos de Nelas, estando a sessão de abertura agendada para as 18:00 de sexta-feira.
Nesta ocasião, estará presente o presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva; a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Ana Abrunhosa; o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado; a presidente da Associação das Termas de Portugal, Teresa Vieira; e o presidente do Conselho de Administração Patris Investimentos SA, Gonçalo Pereira Coutinho.
* Por experiência pessoal sabemos o que as termas valem, não nos cansamos de aconselhar a práctica do termalismo.
Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo Provere Termas Centro, que integra 22 estâncias termais da região Centro, evidenciou que o fim das comparticipações também prejudicou a afluência a este tipo de tratamento, embora não seja a causa principal, que atribui ao desconhecimento da população em relação aos seus benefícios.
Atualmente, as estâncias termais da região Centro registaram "um ligeiro crescimento em 2016 face a 2015, sendo que a parte que está em maior crescimento é a parte de bem-estar e não de termalismo clássico".
"Com este Provere, que vai até final de 2018, temos delineadas ações para o público em geral e outras direcionadas para os operadores e para os médicos. A água termal é um dos produtos endógenos de grande valor e a promoção tem de existir cada vez mais, de forma que, para além de toda a beleza da região Centro, o turismo passe por ter-se uma experiência termal", referiu.
De sexta-feira a domingo, terá lugar o congresso internacional "Termalismo e o desenvolvimento regional", o primeiro promovido pelo Provere Termas Centro, que contará com intervenientes nacionais, espanhóis e franceses.
"Penso que estarão presentes entre 80 a 100 pessoas neste congresso internacional, que tem por objetivo criar um espaço de debate e análise sobre o papel que o termalismo tem no desenvolvimento das regiões em que se encontra, sendo para isso apresentados exemplos de boas práticas, públicas e privadas, nacionais e internacionais", apontou.
De acordo com Guida Mendes, os diferentes painéis irão permitir a discussão de três grandes vetores: a saúde, os recursos hidrominerais e o turismo em Portugal, agregando-os.
O evento terá lugar nas Termas da Felgueira e no auditório do Edifício Multiusos de Nelas, estando a sessão de abertura agendada para as 18:00 de sexta-feira.
Nesta ocasião, estará presente o presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva; a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Ana Abrunhosa; o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado; a presidente da Associação das Termas de Portugal, Teresa Vieira; e o presidente do Conselho de Administração Patris Investimentos SA, Gonçalo Pereira Coutinho.
* Por experiência pessoal sabemos o que as termas valem, não nos cansamos de aconselhar a práctica do termalismo.
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