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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/05/2017
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugal é “chão que dá metal”
no investimento estrangeiro
A metalurgia e metalomecânica, que já era o sector mais exportador da economia nacional, começam a consolidar-se como destino de investimento para empresas internacionais que fabricam desde peças para automóveis até sanitários em inox.
Portugal entrou no radar do investimento estrangeiro no sector da
metalurgia e da metalomecânica. Nos últimos dois anos houve mais de duas
dezenas de empresas de capital estrangeiro a instalarem-se, sobretudo,
nos distritos de Viana do Castelo, Porto e Aveiro, provenientes desde a
vizinha Galiza até à Índia e especializadas em diferentes segmentos.
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Só
na área do fornecimento da indústria automóvel, dez novas unidades
abriram neste período no Alto Minho, a maior parte delas para abastecer a
fábrica da PSA (Peugeot e Citroën) em Vigo. Também a saltar a fronteira
estão várias empresas de França – mercado forte nas peças técnicas de
alto valor acrescentado –, incluindo de pequena e média dimensão,
dedicadas à subcontratação industrial. Tal como na Galiza, a
instabilidade laboral é um dos factores que tem levado algumas unidades
francesas a transferir a produção.
É o caso da multinacional
Eurocast, que abriu em Arcos de Valdevez uma primeira unidade dedicada à
fundição injectada de alumínio para componentes automóveis e que
investiu mais 50 milhões de euros numa outra em Estarreja, inaugurada
este mês, que é a maior do grupo francês. Caminho similar está a seguir a
indiana Sakthi, que já explora na Maia a maior fundição em solo
português, e que está a aplicar 30 milhões de euros na construção de uma
segunda fábrica em Águeda, onde vai gastar mais energia do que o resto
do concelho em conjunto.
A
Joinsteel, criada em 2015 em Arouca, resultou, por outro lado, de uma
parceria entre a JPM, empresa de automação e equipamentos industriais de
Vale de Cambra, e a belga Timmerman, de sistemas de ventilação e
arrefecimento para a indústria. Além de "joint ventures" e novas
empresas, tem havido compras de estruturas portuguesas, pelo saber e
reputação no mercado. Foi o que fez a francesa Delabie com a Senda,
fabricante aveirense de sanitários e acessórios em inox. O próximo
investimento internacional no sector, que já é o mais exportador (14.600
milhões de euros em 2016), pode chegar do Japão, sede da Denso, que já
detém o grupo João de Deus & Filhos.
A par da qualificação
dos trabalhadores, da ligação às universidades e da qualidade de vida
das cidades, um dos factores de atractividade apontados pela associação
do metal (AIMMAP) é a "qualidade, rapidez de resposta e grande
versatilidade" da indústria portuguesa. Como é que ela lida com mais
concorrência à porta de casa? "Sofre apenas pela questão da mão-de-obra,
que já é escassa e tem de ser partilhada por mais. Faz rapidamente
negócio com os estrangeiros que aqui se instalam, que são normalmente
excelentes clientes", responde Rafael Campos Pereira.
E se antes
"era cada um por si, a querer recolher os louros", o porta-voz da
indústria identifica nos anos mais recentes "um esforço articulado – ou,
pelo menos, não atabalhoado – para ganhar investimentos". Como o da
Vestas, fabricante dinamarquesa de aerogeradores para parques eólicos,
que se prepara para investir dez milhões de euros num centro de
desenvolvimento tecnológico no Porto.
Março com recorde nas exportações
Mil
quinhentos e quarenta e três milhões de euros. É este o valor mensal
mais alto de sempre a ser exportado pela indústria metalúrgica e
metalomecânica e foi alcançado em Março. Representou uma subida de 22%
face ao mesmo mês de 2016 e contribuiu para um crescimento homólogo de
16% no primeiro trimestre. Espanha continua a ser o melhor cliente e a
aumentar as compras, mas o maior destaque vai para os EUA – onde as
empresas não estão a sentir o efeito Trump – e também para a Alemanha.
Este, que é o segundo maior destino, interrompeu em Março um período de
decréscimo que se arrastava desde o ano passado, quando algumas marcas
automóveis começaram a deslocalizar fábricas para a República Checa ou
Eslováquia. E "embora seja prematuro retirar conclusões", diz Rafael
Campos Pereira, em Março as exportações voltaram a crescer em Angola, o
que não acontecia há dois anos.
* Esta notícia é boa mas vem-nos à lembrança a indústria metalúrgica portuguesa do final do secXX, obrigada a fechar por causa dos subsídios.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Movimento antinuclear espera reunir
10 mil pessoas contra Almaraz
em Madrid, em junho
O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA) prevê reunir no dia 10 de junho, em Madrid, Espanha, 10 mil pessoas na maior manifestação na Península Ibérica contra o nuclear, revelou hoje o coordenador para Portugal, António Elói.
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"Calculamos ter cerca de 10 mil pessoas, sendo que algumas centenas irão de Portugal, naquela que será, na caminhada entre Atocha e a Puerta del Sol, a maior manifestação jamais realizada na Península Ibérica contra o nuclear", disse o responsável do MIA no decurso de uma preleção no Porto.
Tendo como foco a polémica em torno das centrais nucleares de Almaraz e da construção de um armazém na sua periferia e comentando o recente relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), considerou que este "diz que nada foi estudado"
* Quem beneficia com o nuclear? Quem tem as mãos untadas!
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A Autoridade Marítima Nacional aconselha mais uma vez especial
atenção a todos aqueles que frequentem as praias, a adotarem uma cultura
de atenção, segurança e de prevenção ativa, em especial quando
acompanhados por crianças, redobrando os cuidados junto à linha de água.
Relembra-se que apenas nas áreas onde os concessionários já iniciaram a sua atividade é que existe obrigatoriedade da presença de nadadores salvadores, encontrando-se por isso grande parte das praias, a nível nacional, sem vigilância e sinalização.
Reforça-se, igualmente, que a obrigatoriedade referida é objeto de fiscalização pela Policia Maritima e que a lei está a ser cumprida. A temperatura da água do mar é ainda baixa o que potencia o choque térmico, as praias não estão ainda estabilizadas do ponto de vista físico e morfológico, o que conjugado com as características da ondulação junto à costa, podem resultar em perigos que não são visíveis nem podem ser antecipados.
Devido à ondelação, as condições estão mais favoráveis para se formarem agueiros e correntes marítimas mais fortes junto à praia. Assim, existindo ainda estes fenómenos de perigo, que não são visíveis nem podem ser antecipados, a Autoridade Marítima Nacional alerta as pessoas que devem proteger-se e acima de tudo evitar comportamentos de risco, evitando nadar ou caminhar na areia molhada nas praias onde a rebentação for forte.
A Autoridade Marítima Nacional alerta ainda para o cumprimento das regras de segurança, devendo ser mantida, permanentemente, uma atitude de atenção redobrada, em especial com as crianças, junto à linha de costa.
* Os portugueses são valentes, têm tradições marítimas, descendem dos valentes navegadores, morrem que nem uns parvos com tanta imprevidência.
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HOJE NO
"i"
"Praias não estão favoráveis
à prática balnear"
Com temperaturas elevadas: Autoridade Marítima Nacional aconselha precaução nas praias
A Autoridade Marítima Nacional, em
comunicado, aconselha precaução nas praias com as temperaturas elevadas.
Apesar da previsão meteorológica do Instituto do Mar e da Atmosfera
prever um novo aumento das temperaturas para os próximos dois dias no
Continente, a Autoridade Marítima Nacional relembra mais uma vez que as
condições do estado do mar, a temperatura da água do mar ainda baixa e a
configuração das praias não estão favoráveis à prática balnear.
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Relembra-se que apenas nas áreas onde os concessionários já iniciaram a sua atividade é que existe obrigatoriedade da presença de nadadores salvadores, encontrando-se por isso grande parte das praias, a nível nacional, sem vigilância e sinalização.
Reforça-se, igualmente, que a obrigatoriedade referida é objeto de fiscalização pela Policia Maritima e que a lei está a ser cumprida. A temperatura da água do mar é ainda baixa o que potencia o choque térmico, as praias não estão ainda estabilizadas do ponto de vista físico e morfológico, o que conjugado com as características da ondulação junto à costa, podem resultar em perigos que não são visíveis nem podem ser antecipados.
Devido à ondelação, as condições estão mais favoráveis para se formarem agueiros e correntes marítimas mais fortes junto à praia. Assim, existindo ainda estes fenómenos de perigo, que não são visíveis nem podem ser antecipados, a Autoridade Marítima Nacional alerta as pessoas que devem proteger-se e acima de tudo evitar comportamentos de risco, evitando nadar ou caminhar na areia molhada nas praias onde a rebentação for forte.
A Autoridade Marítima Nacional alerta ainda para o cumprimento das regras de segurança, devendo ser mantida, permanentemente, uma atitude de atenção redobrada, em especial com as crianças, junto à linha de costa.
* Os portugueses são valentes, têm tradições marítimas, descendem dos valentes navegadores, morrem que nem uns parvos com tanta imprevidência.
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ANABELA POSSIDÓNIO
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* Diretora Executiva do The Lisbon MBA
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/05/17
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Importância das "soft skills"
- a mudança de paradigma
Quando, há alguns anos, se pensava em formação avançada de gestão, aquilo que nos vinha à mente era toda uma panóplia de temas associados a finanças, marketing, estratégia, entre outros.
A questão da liderança era incluída numa disciplina da área de
recursos humanos, mas, a não ser que a memória me traia, a questão do
desenvolvimento pessoal era algo de que se falava muito vagamente.
Passados
vários anos, o que estamos a assistir é a consciencialização de que o
conhecimento técnico sendo fundamental para se ser um gestor de sucesso
não é suficiente. A capacidade de transformar esse conhecimento numa
visão, que inspira equipas e que as motiva para uma implementação de
excelência é neste momento vista como a peça crucial.
Paralelamente
o mundo em que operamos é também ele muito diferente daquele que
tínhamos há 20 anos. A velocidade, a incerteza, a complexidade e a
ambiguidade são hoje realidade, sendo que a capacidade de adaptação e a
flexibilidade ganharam nova relevância. E se isto é verdade hoje, será
ainda mais no futuro.
De acordo com David Deming,
professor associado de Educação e Economia na Universidade de Harvard,
competências como capacidade de negociação, partilha, empatia e
cooperação serão fundamentais para se obter sucesso no futuro.
Curiosamente estas são as competências que aprendemos no infantário, mas
que depois deixam de estar integradas no próprio sistema educativo.
O
desafio passa, assim, por conseguir desenvolver culturas empresariais
onde se promova o desenvolvimento destas competências. Se até aqui o
tema da diversidade era visto pela perspetiva dos números, a partir de
agora terá de ser cada vez mais entendido como uma oportunidade de
desenvolvimento de competência dos colaboradores. O facto de as pessoas
estarem alocadas a projetos multidisciplinares, com pessoas de
diferentes nacionalidades, cria um laboratório perfeito para
experimentarem novas formas de estar e de ser, e que serão fulcrais para
o seu sucesso e o das suas empresas.
Simultaneamente, o
próprio sistema educativo terá de se adaptar a esta nova realidade. Se
no passado o professor era tido como o detentor da sabedoria, com a
difusão da tecnologia e do conhecimento, neste momento os alunos veem o
professor muito mais como um facilitador de um debate, do que alguém que
lhes transmite o que eles podem ler online. Aquilo a que assistimos é o
porquê a sobrepor-se ao quê. Os alunos atuais, começando na primária e
acabando na universidade, têm necessidades diferentes e o mundo requer
que desenvolvam competências diferentes.
E se um mundo
tecnologicamente avançado traz muitos benefícios para a forma como
vivemos, também traz muitos desafios, especialmente no que toca ao
desenvolvimento de competências sociais. Não deixa de ser um
contrassenso que a ilusão da conectividade dificulte o desenvolvimento
de competências de relacionamento e que, apesar de muitas vezes as
pessoas terem uma presença online bastante ativa, tenham imensas
dificuldades em desenvolver relações que privilegiem o contacto pessoal.
No entanto, são essas competências que serão cada vez mais valorizadas,
num mundo em que as máquinas irão progressivamente substituir o homem,
nas tarefas mais rotineiras.
Neste contexto cabe, contudo,
dizer que grandes desafios trazem grandes oportunidades. E é exatamente
por causa disso que, ao ganharem consciência da importância das "soft
skills", muitas pessoas se envolvem em processos de desenvolvimento
pessoal, recorrendo a ferramentas como o "coaching". E é também por
causa disso que algumas universidades ao redor do mundo começam a
integrar a componente de desenvolvimento pessoal nos seus currículos.
E
se a relevância destas dimensões parece ser óbvia, é importante
salientar que já começou a ser medida. A título de exemplo, no estudo
realizado no Reino Unido em 2015, "The value of Soft Skills to the UK
Economy", conclui-se que as "soft skills" contribuíram para 88,5 mil
milhões de libras, o que corresponde a 6,5% do valor acrescentado bruto
da economia britânica. E a previsão é que esse valor vá ser ainda mais
relevante no futuro.
* Diretora Executiva do The Lisbon MBA
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/05/17
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HOJE NO
"A BOLA"
Dragões comunicam à CMVM
a saída de Nuno Espírito Santo
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O FC Porto enviou um comunicado à Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários a oficializar a saída do treinador Nuno
Espírito Santo.
Comunicado
«A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos do artigo 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, vem informar o mercado que chegou a acordo com o treinador da equipa principal de futebol, Nuno Espirito Santo, para a cessação do seu vínculo contratual. Esta rescisão produz efeitos a partir da presente data.
O Conselho de Administração»
Comunicado
«A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos do artigo 248º nº1 do Código dos Valores Mobiliários, vem informar o mercado que chegou a acordo com o treinador da equipa principal de futebol, Nuno Espirito Santo, para a cessação do seu vínculo contratual. Esta rescisão produz efeitos a partir da presente data.
O Conselho de Administração»
* Está na hora do sr. Pinto da Costa sair, ou será lembrado como um mono salazarento.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Sindicato denuncia falta de privacidade
.nos Serviços de Registos e Notariado
.nos Serviços de Registos e Notariado
O Sindicato dos Trabalhadores do Registo e Notariado (STRN)
queixa-se da falta de condições de trabalho dos funcionários e denuncia
"graves situações" de falta de privacidade no atendimento ao utente, a
nível nacional.
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“Nós queremos chamar a atenção sobre a falta de privacidade
nos serviços de Registo e Notariado. Os cidadãos devem ser atendidos com
total privacidade porque na recolha dos seus dados pessoais não há
privacidade o que pode levar a muitos problemas”, disse aos jornalistas o
presidente do STRN, Arménio Maximino.
Os membros do STRN, acompanhados do deputado do PCP, António Filipe, que estão hoje a visitar os serviços instalados em Oeiras, Amadora e Loures sublinham que é habitual as pessoas serem atendidas sem que disponham de espaço suficiente para tratar dos assuntos com o devido distanciamento dos restantes utentes.
O sindicato aponta como exemplos de violação da privacidade e de falta de segurança jurídica os casos de violência doméstica em que as alterações de residência podem ser escutadas, assim como casos “igualmente sensíveis” como os registos sob mudança de sexo ou um processo de adoção.
A situação tem sido abordada pelo sindicato junto dos serviços de registo e notariado, grupos parlamentares, e com a Secretaria de Estado da Justiça. Segundo o sindicato trabalham mais de 5.200 funcionários nos Serviços de Registo de Notariado a nível nacional - menos 800 do que nos anos anteriores - sendo que as situações denunciadas hoje na região da Grande Lisboa repetem-se “em todo o país”.
Os casos de falta de privacidade apontados pelo sindicato ocorrem nos serviços dos Registos de Notariado integrados nas Lojas do Cidadão mas também nas Conservatórias e nos Espaços Registo e Notariado. O STRN considera que se tem de compatibilizar o “atendimento em massa” com a privacidade tendo em conta a sensibilidade dos dados pessoais que são recolhidos. Como solução, o STRN aponta como “exemplo” o modelo de atendimento da Caixa Geral de Depósitos que tem “mini gabinetes em vidro para que não haja qualquer tipo de opacidade” no contacto com o utente e que garante a privacidade.
Verificam-se igualmente casos de agressões a trabalhadores dos Serviços de Registo e Notariado que, no caso da Loja do Cidadão de Odivelas obrigou à presença de um agente da PSP desde o princípio do mês de maio. “Houve um episódio muito desagradável. O sindicato soube da situação, fizemos um abaixo-assinado e propusemos a presença de um polícia” disse Helena Pereira do Instituto de Registo e Notariado de Oeiras acrescentado que são precisas “mais pessoas e um espaço maior”.
Por iniciativa do STRN, após reuniões na Assembleia da República, os grupos parlamentares foram convidados a visitar as instalações e verificar as situações denunciadas. O deputado do PCP, António Filipe, que acompanhou as visitas efetuadas hoje referiu que os utentes têm todo o direito a que os assuntos privados sejam tratados com privacidade tendo verificado que outros utentes “estão sentados a poucos centímetros” das pessoas que estão a ser atendidas. “Há situações extremamente complicadas para os trabalhadores” e outras “impróprias para os utentes”, disse António Filipe sublinhando que o PCP está disposto a abordar o assunto com a ministra da Justiça em futuras audições em sede de comissão parlamentar.
Segundo o STRN deputados “dos outros partidos” foram também convidados a efetuar em breve visitas semelhantes a outras instalações.
* Isto é sucesso governativo????
Os membros do STRN, acompanhados do deputado do PCP, António Filipe, que estão hoje a visitar os serviços instalados em Oeiras, Amadora e Loures sublinham que é habitual as pessoas serem atendidas sem que disponham de espaço suficiente para tratar dos assuntos com o devido distanciamento dos restantes utentes.
O sindicato aponta como exemplos de violação da privacidade e de falta de segurança jurídica os casos de violência doméstica em que as alterações de residência podem ser escutadas, assim como casos “igualmente sensíveis” como os registos sob mudança de sexo ou um processo de adoção.
A situação tem sido abordada pelo sindicato junto dos serviços de registo e notariado, grupos parlamentares, e com a Secretaria de Estado da Justiça. Segundo o sindicato trabalham mais de 5.200 funcionários nos Serviços de Registo de Notariado a nível nacional - menos 800 do que nos anos anteriores - sendo que as situações denunciadas hoje na região da Grande Lisboa repetem-se “em todo o país”.
Os casos de falta de privacidade apontados pelo sindicato ocorrem nos serviços dos Registos de Notariado integrados nas Lojas do Cidadão mas também nas Conservatórias e nos Espaços Registo e Notariado. O STRN considera que se tem de compatibilizar o “atendimento em massa” com a privacidade tendo em conta a sensibilidade dos dados pessoais que são recolhidos. Como solução, o STRN aponta como “exemplo” o modelo de atendimento da Caixa Geral de Depósitos que tem “mini gabinetes em vidro para que não haja qualquer tipo de opacidade” no contacto com o utente e que garante a privacidade.
Verificam-se igualmente casos de agressões a trabalhadores dos Serviços de Registo e Notariado que, no caso da Loja do Cidadão de Odivelas obrigou à presença de um agente da PSP desde o princípio do mês de maio. “Houve um episódio muito desagradável. O sindicato soube da situação, fizemos um abaixo-assinado e propusemos a presença de um polícia” disse Helena Pereira do Instituto de Registo e Notariado de Oeiras acrescentado que são precisas “mais pessoas e um espaço maior”.
Por iniciativa do STRN, após reuniões na Assembleia da República, os grupos parlamentares foram convidados a visitar as instalações e verificar as situações denunciadas. O deputado do PCP, António Filipe, que acompanhou as visitas efetuadas hoje referiu que os utentes têm todo o direito a que os assuntos privados sejam tratados com privacidade tendo verificado que outros utentes “estão sentados a poucos centímetros” das pessoas que estão a ser atendidas. “Há situações extremamente complicadas para os trabalhadores” e outras “impróprias para os utentes”, disse António Filipe sublinhando que o PCP está disposto a abordar o assunto com a ministra da Justiça em futuras audições em sede de comissão parlamentar.
Segundo o STRN deputados “dos outros partidos” foram também convidados a efetuar em breve visitas semelhantes a outras instalações.
* Isto é sucesso governativo????
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mário Machado vai trabalhar em escritório de advogados em liberdade condicional
Antigo dirigente da Frente Nacional concluiu o curso de direito durante a década em que esteve preso.
O antigo dirigente da Frente Nacional Mário Machado saiu em liberdade condicional na última quinta-feira, após uma década preso, período em que concluiu o curso de Direito da Universidade Autónoma, disse à agência Lusa o seu advogado. José Manuel Castro adiantou que Mário Machado, "não obstante não ter abdicado das suas ideias, não tenciona desenvolver qualquer atividade política".
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O advogado esclareceu também que Mário Machado "não está proibido de dar entrevistas", mas que "por opção própria" e com a concordância do advogado vai adotar uma postura "low profile" e recusar qualquer entrevista, pelo menos nos próximos tempos. Mário Machado, que concluiu o curso de Direito na cadeia, vai trabalhar num escritório de advogados de Lisboa, não ainda como causídico porque falta realizar o estágio da Ordem.
Durante a liberdade condicional, o antigo líder do movimento Portugal Hammerskins (PHS), de 40 anos e pai de três filhos, será acompanhado pelos serviços Instituto de Reinserção Social. José Manuel Castro salientou que Mário Machado esteve preso durante 10 anos e foi o recluso pós-25 de Abril que mais tempo esteve numa prisão de alta segurança (três anos), com "fundamentos mais que duvidosos". O advogado disse esperar que a liberdade condicional permita a Mário Machado "recuperar a sua vida".
O líder nacionalista esteve perto de sair em liberdade condicional em junho do ano passado, após cumprir 5/6 de uma pena unitária de 10 anos por condenações relacionadas com discriminação racial, coação agravada, posse ilegal de arma e ofensa à integridade física qualificada, mais a condenação a dois anos e nove meses de prisão num outro processo por tentativa de extorsão.
Nesse último julgamento, o advogado rejeitou, em declarações aos jornalistas, que Mário Machado seja racista, nazi e ultranacionalista, observando que o seu constituinte se assume como "nacionalista" e com um projeto político.
* Precisávamos saber para que escritório vai trabalhar. A Ordem dos Advogados vai dar formação a um "não racista", "não nazi", a um "nacionalista extorsionário"?
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Nas “escolas de insucesso” professores
.olham para o chumbo como algo “natural”
Portugal é o segundo país da OCDE com mais chumbos precoces e o problema é particularmente grave no 2.º ano. Maioria das "escolas de insucesso" estão no interior e em Lisboa.
Portugal é o segundo país da OCDE com mais chumbos no ensino primário,
logo a seguir à Bélgica. Em 2015, 17% dos alunos que participaram no
PISA (com 15 anos) tinham repetido, pelo menos, uma vez no primeiro
ciclo. E é no 2.º ano de escolaridade que o problema é “particularmente dramático“.
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Não ignorando as dificuldades de aprendizagem, nem os contextos
familiares desfavoráveis, parece ser a forma como o chumbo é encarado,
por professores e diretores, a principal determinante para a sua
persistência, concluem os autores do projeto “Aprender a Ler e a
Escrever em Portugal”, apresentado esta segunda-feira.
Escrevem os autores que face à evolução da taxa de retenção no 2.º
ano de escolaridade, nos últimos anos, com uma “descida muito
significativa” entre 2001 e 2009, seguida de uma subida, “aparentemente,
o efeito das medidas de política para eliminar o problema do insucesso
nos primeiros anos de escolaridade (…) atingiu o limite da eficácia,
sendo agora mais difícil registar melhorias sólidas”. Entre essas
medidas contam-se a generalização do pré-escolar, a integração das
escolas do primeiro ciclo nos agrupamentos, entre outras. E a situação é
“particularmente dramática” no 2.º ano porque no 1.º é proibido chumbar
os alunos.
Mas a verdade é que para os professores entrevistados “o
tempo, ou seja, a repetência, é o elemento que permite compensar a
ausência das condições familiares”.
A maioria dos professores
entrevistados nas 127 escolas visitadas acredita não ser possível
eliminar por completo o insucesso no 1.º ciclo, sobretudo por causa do
contexto familiar. E referem que as medidas aplicadas ao longo do ano
para recuperar os alunos não são suficientes. Esses professores
“consideram que algumas crianças precisam de mais tempo para aprender” e, muitos deles, “consideram que aos seis anos muitas crianças revelam imaturidade, e que deviam entrar mais tarde na escola”.
Assim sendo, a maioria dos professores (87%) olham para o chumbo como “uma boa solução”, tendo “mais vantagens do que desvantagens”,
desde logo porque, segundo eles, permite adquirir e consolidar
aprendizagens. A repetência é, por isso, vista como uma oportunidade e
não como um problema”, lê-se nas conclusões do estudo coordenado por
Maria de Lurdes Rodrigues e por uma equipa de investigadores composta
por Isabel Alçada, João Mata e Teresa Calçada.
Perante estas
reacções, frisam os autores que se verifica “uma enorme distância em
relação aos debates científicos sobre o insucesso e a prática da
repetência”. “No mesmo sentido, não são equacionados ou sequer
invocados pela maioria dos professores os debates sobre medidas e
possibilidades alternativas de intervenção que rejeitam tanto a repetência como a passagem automática”.
O problema do insucesso e das dificuldades de aprendizagem está nestas escolas ‘naturalizado’, nada há a fazer a não ser aceitar isso mesmo e conformar as práticas pedagógicas a essa realidade.”
E
é esse distanciamento em relação aos estudos e debates científicos que
mostram a ineficácia do chumbo, mas também em relação à possibilidade de
envolver as famílias, e ainda o distanciamento em relação a soluções
alternativas ao chumbo e a transformação deste que é um problema de
ensino e aprendizagem, num problema de gestão e organização pedagógica
que “impede a resolução do fenómeno da repetência precoce e alimenta a
sua resiliência.”
Os autores frisam porém que em cerca de 900 escolas não se
chumbaram crianças no 2.º ano de escolaridade. E que o chumbo já é
percecionado como uma prática ineficaz, observando-se uma transição
“lenta” do chumbo para outras práticas pedagógicas. Aliás, mesmo algumas
das 127 escolas de insucesso visitadas em 2014/2015 já tinham mudado a
situação.
Maioria das escolas de insucesso estão no interior e em Lisboa
De 3.866 escoals primárias públicas, em 2013/14, 541 apresentavam taxas de chumbos superiores à média nacional em todo os anos de escolaridade.
Mas a análise levada a cabo pelos autores deste estudo permitiu
perceber que “o insucesso não atinge de forma idêntica todas as escolas
do país” e tão pouco é um “fenómeno disseminado”. O problema da repetição ocorre em cerca de dois terços dos concelhos (171). Seis em cada 10 “escolas do insucesso” estão localizadas em apenas 40 concelhos.
A
maior incidência de escolas de insucesso verifica-se nos concelhos do
sul, do interior e em Lisboa. Das 541 escolas de insucesso, 39 ficam em
Lisboa, o que corresponde a quase metade (42%) do parque escolar da
cidade.
Pode concluir-se que o problema do insucesso no segundo ano de escolaridade assume proporções mais dramáticas em escolas do interior do país e da periferia da cidade de Lisboa”, lê-se no estudo. Além disso, os autores confirmam que o insucesso é “tributário de desigualdades territoriais que as escolas não conseguem contrariar”.
Sublinham ainda os autores
que, em Portugal, como em muitos outros países, “o sistema de ensino
instituído conta para ter êxito, com as famílias” e “quando esta
variável não existe, quando não se pode contar com o apoio das famílias,
ou quando a família é uma força divergente, aumenta muito a
probabilidade de insucesso dos alunos”.
* Quando estes estudiosos foram professores qual era a taxa de insucesso na sua docência?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/DELAS"
‘Sushi woman’ alerta para perigo
de comer peixe cru
O medo de comer sushi em Portugal instalou-se no início deste mês. Uma equipa de quatro médicos do Hospital Egas Moniz e do Hospital da Luz
descreveu no British Medical Journal o caso de um português, de 32
anos, que deu entrada num hospital nacional com fortes dores de
estômago, febre e vómitos. Sintomas que se arrastavam há já uma semana e
que, mais tarde, a equipa médica atribuiu ao consumo de sushi.
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A larva, com o nome científico de anisakis simplex, acabou por ser removida e o paciente ficou bem, mas os médicos aproveitaram o caso e a investigação que fizeram para alertar os consumidores de sushi para os perigos que correm.
A União Europeia recomenda que o peixe cru seja congelado alguns dias
antes de ser servido e a Food and Drug Administration, a agência
federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, aconselha,
das duas uma, a que o peixe seja cozinhado a uma temperatura superior a
63ºC ou que seja congelado, durante sete dias, numa temperatura a rondar
os -20ºC. Regras que nem todos os restaurantes cumprem.
“Produtos de origem animal, manipulados e servidos crus, trazem sempre riscos”
Anna Lins, chef do restaurante Miss Jappa, no Príncipe Real, em
Lisboa, e a primeira mulher a ser certificada pela principal associação
japonesa de sushi, não tem dúvidas: há razões para as pessoas terem medo de comer peixe cru.
“Produtos de origem animal, manipulados e servidos crus, trazem sempre riscos, desde um ovo estrelado mal passado a um tártaro de novilho, passando pelo peixe, que mesmo num ceviche
acarreta riscos microbiológicos. Existe legislação alimentar para
prevenir e formação especializada para evitar tais riscos. A ideia de
que qualquer pessoa sem formação pode cozinhar profissionalmente para os
outros é um erro absoluto”, explica Anna Lins ao Delas.pt.
O anisakis simplex é bastante frequente nos peixes azuis –
carapau, cavala e sardinha, por exemplo – e nos peixes brancos – como o
peixe galo ou o peixe espada. E, segundo a chef, é muito fácil de
identificar (na galeria de imagens acima pode ver dicas de Anna Lins para escolher um bom restaurante de sushi e para aprender a detetar se o peixe está em boas condições).
“O parasita vive nas vísceras do peixe, portanto
trabalhando com peixe inteiro é muito fácil identificar a presença
deles”, afirmou a chef do restaurante Miss Jappa.
Sintomas a ter em atenção
Se depois de comer sushi sentir sintomas como fortes dores de barriga, náuseas, vómitos e obstrução do intestino,
não os desvalorize. Convém ir imediatamente ao médico. Remover a larva,
que pode chegar a ter dois centímetros, é a única forma de tratamento
desta infeção. Nos casos mais extremos, em que se regista perfuração e peritonite ou anafilaxia, esta reação alérgica grave pode levar à morte.
A primeira vez que se verificou uma infeção deste género foi na
Holanda, na década de 60. O doente tinha consumido arenque salgado e o anisakis foi batizado de “doença do verme do arenque“.
Algum tempo depois percebeu-se que o parasita não existia apenas
naquele tipo de peixe. Atualmente o maior número de casos acontece no
Japão, mas tem aumentado também no Ocidente, onde o sushi está na moda.
“Nos países europeus é provavelmente mais frequente do que pensávamos. Um estudo mostrou que o anisakis simplex (a espécie mais comummente associada a infeções humanas) foi encontrado
em 39,4% da cavala fresca examinada em diferentes mercados de peixes em
Granada, Espanha”, sublinhou Joana Carmo, médica que pertence ao grupo
de portugueses que investigou o caso descrito no British Medical
Journal, à CNN.
O wasabi, o tempero em pasta verde utilizado na
culinária japonesa, é uma boa forma de afastar possíveis parasitas. No
entanto, Anna Lins reforça que “os restaurantes portugueses usam um
produto feito de rábano, mostarda e corante verde”, e não wasabi
original.
* Esta notícia é uma grande marretada na nossa cabeça, gostamos da cozinha japonesa.
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HOJE NO
"RECORD"
Morreu Nicky Hayden
Norte-americano não resistiu aos ferimentos sofridos em acidente de bicicleta
O piloto Nicky Hayden, campeão mundial de MotoGP em 2006, morreu esta
segunda-feira aos 36 anos, não resistindo aos ferimentos causados por um
atropelamento quando circulava de bicicleta, anunciou o hospital em que
o norte-americano estava internado.
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O Hospital Maurizio
Bufalini, em Cesena, Itália, revelou a morte de Hayden, que estava há
cinco dias internado em estado grave com danos cerebrais e com
prognóstico reservado.
O norte-americano, que
competia no campeonato de Superbikes, foi atropelado por um carro quando
seguia que bicicleta, em Rimini. Hayden foi lançado para cima do
automóvel que o abalroou, tendo partido o vidro da frente da viatura.
O
antigo piloto de MotoGP recebeu assistência médica logo no local do
acidente e foi de seguida transportado para o hospital mais próximo em
estado crítico, onde viria a morrer nesta segunda-feira.
* É injusto morrer assim.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
General venezuelano denuncia formação de snipers para atacar manifestantes
Um
general venezuelano denunciou esta segunda-feira no Ministério Público
(MP) da Venezuela que as forças armadas estão a formar um grupo de
franco-atiradores para dispararem sobre manifestantes da oposição.
A denúncia foi feita pelo major-general reformado do Exército, Clíver Alcalá.
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"Pela
magnitude da violência que se tem evidenciado, nos últimos dias no
país, da parte de efetivos da Guarda Nacional Bolivariana (polícia
militar), além do recente anúncio da ativação da segunda fase do Plano
Zamora (militarização de zonas do país), sinto-me no dever moral e
cívico de denunciar estes factos", explica o militar no texto que
entregou no MP.
No documento da
denúncia, divulgado hoje em Caracas, o major-general precisa que tem
informação, numa 'pen-drive', sobre "a gravação de uma reunião" entre
alegados militares "que partilham ideias radicais sobre as formas mais
efetivas para por termos às manifestações" promovidas pela oposição.
"Num
arquivo de vídeo pode ouvir-se um grupo de pessoas (...) a debater a
atual situação social e política do país, fazendo referência às
manifestações, concluindo, entre eles, que a melhor maneira de terminar
com os protestos seria através do uso de violência", explica.
Segundo
o militar, o conteúdo da 'pen-drive' é "alarmante e preocupante" pela
possibilidade de "violação dos Direitos Humanos dos venezuelanos que
participam nos protestos, que cada dia que passa são reprimidos com
maior violência".
"O uso da violência
desproporcionada nas manifestações constitui uma evidente violação dos
Direitos Humanos, sob a forma de possíveis delitos que lesam a
humanidade e que, segundo as gravações que recebi, parecem ser a próxima
opção do Governo para reprimir os protestos e manifestações que ocorram
no território nacional (venezuelano)", frisa.
Na
Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás
Maduro intensificaram-se desde o passado dia 01 de abril, depois do
Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter divulgado duas sentenças a limitar
a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do
parlamento.
Entre queixas sobre o
aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a
convocatória de uma Assembleia Constituinte, feita a 01 de maio pelo
Presidente Nicolás Maduro.
Dados oficiais dão conta de que pelo menos 48 pessoas já morreram desde o início da crise.
* Não temos dúvidas quanto à verdade das declarações, mas suspeitamos da oportunidade da denúncia.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Sobrinho Simões defende
a despenalização da eutanásia mas
será objector de consciência
O
médico e investigador Sobrinho Simões, que defende a despenalização da
eutanásia, disse hoje que será objetor de consciência se o procedimento
for legalizado, por não fazer ideia de como tal se faz.
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“Por um lado acho que as pessoas têm todo o direito a terem acesso à eutanásia, mas eu não a farei e serei objetor de consciência”, afirmou Sobrinho Simões, um dos subscritores de um apelo ao Presidente da República e ao presidente da Assembleia da República a defender uma lei “que permita a cada um encarar o final da vida de acordo com os seus valores e padrões”.
O médico falava no primeiro de um conjunto de debates promovidos pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e que irá percorrer dez cidades de Portugal com o tema “Decidir sobre o final da Vida”.
Neste primeiro painel, participaram Sobrinho Simões, o filósofo José Gil, o especialista em ética Walter Osswald e a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, cabendo a moderação ao médico Miguel Oliveira da Silva.
A autonomia foi um dos temas em redor do qual os oradores se pronunciaram, com a jurista Maria de Belém Roseira a assumir-se como “defensora do aprofundamento da autonomia no âmbito da pessoa e da pessoa em sociedade”.
Sobre a autonomia, Walter Osswald referiu que a legalização do suicídio assistido ou da eutanásia irá precisamente reforçar a autonomia do médico.
“Só o médico é que pode determinar as condições do doente. Há um reforço do poder do médico e não do doente”, afirmou.
Já em relação às crianças, este especialista em ética alertou: “Os pais são tutores, mas não são os seus donos”.
O filósofo José Gil referiu-se às mudanças na sociedade portuguesa, o que “afastou os mortos das instituições”.
“Quanto mais os vivos apagam os mortos da sua vida, mais empobrecidos ficam”, disse, considerando que a eutanásia é “uma maneira da sociedade os acolher”.
No debate foi ainda abordada a aplicação da eutanásia em países como a Bélgica e a Holanda, para alguns considerados maus exemplos, tendo em conta a sua aplicação em crianças ou menores deficientes.
O próximo debate do CNECV realiza-se no Porto, a 05 de Junho. Este primeiro contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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“Por um lado acho que as pessoas têm todo o direito a terem acesso à eutanásia, mas eu não a farei e serei objetor de consciência”, afirmou Sobrinho Simões, um dos subscritores de um apelo ao Presidente da República e ao presidente da Assembleia da República a defender uma lei “que permita a cada um encarar o final da vida de acordo com os seus valores e padrões”.
O médico falava no primeiro de um conjunto de debates promovidos pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e que irá percorrer dez cidades de Portugal com o tema “Decidir sobre o final da Vida”.
Neste primeiro painel, participaram Sobrinho Simões, o filósofo José Gil, o especialista em ética Walter Osswald e a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, cabendo a moderação ao médico Miguel Oliveira da Silva.
A autonomia foi um dos temas em redor do qual os oradores se pronunciaram, com a jurista Maria de Belém Roseira a assumir-se como “defensora do aprofundamento da autonomia no âmbito da pessoa e da pessoa em sociedade”.
Sobre a autonomia, Walter Osswald referiu que a legalização do suicídio assistido ou da eutanásia irá precisamente reforçar a autonomia do médico.
“Só o médico é que pode determinar as condições do doente. Há um reforço do poder do médico e não do doente”, afirmou.
Já em relação às crianças, este especialista em ética alertou: “Os pais são tutores, mas não são os seus donos”.
O filósofo José Gil referiu-se às mudanças na sociedade portuguesa, o que “afastou os mortos das instituições”.
“Quanto mais os vivos apagam os mortos da sua vida, mais empobrecidos ficam”, disse, considerando que a eutanásia é “uma maneira da sociedade os acolher”.
No debate foi ainda abordada a aplicação da eutanásia em países como a Bélgica e a Holanda, para alguns considerados maus exemplos, tendo em conta a sua aplicação em crianças ou menores deficientes.
O próximo debate do CNECV realiza-se no Porto, a 05 de Junho. Este primeiro contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
* A ética e a contradição, humanamente é possível.
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