Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/05/2017
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XXVII-SEM VERGONHA
Mónica
no programa
agora é tarde
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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HIPERPLASIA DO ENDOMÉTRIO
CLASSIFICAÇÃO GERAL
Uma interessante série conduzida pelo Professor adjunto de Ginecologia da UFRJ.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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PAULO MENDES PINTO
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De “aparição” a “visão”:
IN "VISÃO"
09/05/17
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De “aparição” a “visão”:
Ratzingger e a redefinição de
Fátima como objecto de teologia
Ao definir Fátima como uma “visão”, subalterniza teologicamente o que possa ter acontecido, tornando-o “particular”, mas abre ao infinito todas as possibilidades de interpretação, dando guarida às formas mais pessoais de viver a fé.
É em Maria que a
«profecia», no sentido cristão do termo, se define melhor, a saber, em
razão da capacidade interior de escuta de Maria, da sua capacidade de
perceção e da sua sensibilidade espirituais, que Lhe permitem captar o
murmúrio inaudível do Espírito Santo, assimilando-o perfeitamente,
fecundando-o, oferecendo-o ao mundo imediatamente depois de o ter
fecundado. Por esta razão, pode dizer-se que, num certo sentido, mas sem
se ser categórico: é o princípio mariano que incarna o caráter
profético da Igreja.
Cardeal Joseph Ratzinger, «O Problema da Profecia Cristã», em entrevista de Niels Christian Hvidt, 30Giorni, janeiro de 1999.
Ao
longo da história do Cristianismo, especialmente do católico, tem sido
muito complexa a relação entre as definições teológicas, as hierarquias
eclesiásticas e os fenómenos que se enquadram na definição de «aparição»
e que muitas vezes recolhem rápido e significativo afeto e
demonstrações de fé por parte dos crentes.
As
aparições de Fátima enquadram-se no que genericamente se pode definir
como uma «revelação privada», ajudando-nos a perceber a natureza de
“Verdade” implicada para a estrutura de Igreja Católica. Ora, vejamos o
que diz o Catecismo da Igreja Católica (§67) sobre o tema:
No
decurso dos séculos tem havido revelações ditas «privadas», algumas das
quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não
pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é «aperfeiçoar» ou
«completar» a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais
plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério
da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas
revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à
Igreja.
Isto é, na
linha teológica sistematizada em muito por aquele que viria a ser Bento
XVI, a revelação privada em nada se pode comparar à fé em Deus e na sua
Palavra, pois é «distinta de qualquer outra fé, crença, opinião humana.
A certeza de que é Deus que fala, cria em mim a segurança de encontrar a
própria verdade; uma certeza assim não se pode verificar em mais
nenhuma forma humana de conhecimento. É sobre tal certeza que edifico a
minha vida e me entrego ao morrer», afirma Ratzinger num comentário
teológico, à Mensagem de Fátima, publicado pelo Vaticano em
2000. Assim, rematando, afirma no mesmo texto: «A revelação privada é um
auxílio para esta fé, e manifesta-se credível precisamente porque faz
apelo à única revelação pública.»
Ratzinger,
o mais influente teólogo católico do último quartel do século xx,
relaciona a revelação privada com a profecia. Neste sentido, o cardeal
Ratzinger refere, no mesmo texto, que «em todo o tempo é dado à Igreja o
carisma da profecia, que, embora tenha de ser examinado, não pode ser
desprezado».
Na entrevista citada na epígrafe deste texto o cardeal afirma, definindo de forma lapidar o lugar e a função teológica da revelação privada: «O que importa fixar aqui, é pura e simplesmente que as “revelações” dos místicos cristãos ou dos profetas do tempo da Igreja jamais terão o mesmo lugar que ocupa a revelação bíblica, e que elas se subordinam a esta, nos enviam para ela e por ela se explicam. Por conseguinte, não se pode dizer que tais revelações não têm importância para a Igreja. Basta citar as aparições de Lourdes ou de Fátima, para provar o contrário. Estas aparições são, afinal, uma memória da revelação bíblica. E é justamente porque elas o são que têm uma autêntica importância.»
Na entrevista citada na epígrafe deste texto o cardeal afirma, definindo de forma lapidar o lugar e a função teológica da revelação privada: «O que importa fixar aqui, é pura e simplesmente que as “revelações” dos místicos cristãos ou dos profetas do tempo da Igreja jamais terão o mesmo lugar que ocupa a revelação bíblica, e que elas se subordinam a esta, nos enviam para ela e por ela se explicam. Por conseguinte, não se pode dizer que tais revelações não têm importância para a Igreja. Basta citar as aparições de Lourdes ou de Fátima, para provar o contrário. Estas aparições são, afinal, uma memória da revelação bíblica. E é justamente porque elas o são que têm uma autêntica importância.»
E,
num sentido muito pertinente para se equacionar as aparições de Fátima,
convém notar que a profecia, no sentido bíblico, não significa
simplesmente predizer o futuro, mas sim «aplicar a vontade de Deus ao
tempo presente e consequentemente mostrar o reto caminho do futuro»,
como afirma o futuro papa.
Aquele
que em breve seria bispo de Roma aprofunda no mesmo texto a questão da
profecia, invocando inclusivamente Fátima: «A antropologia teológica
distingue, neste âmbito, três formas de perceção ou “visão”: a visão
pelos sentidos, ou seja, a perceção externa corpórea; a perceção
interior; e a visão espiritual (visio sensibilis, imaginativa, intellectualis).
É claro que, nas visões de Lourdes, Fátima, etc., não se trata da
perceção externa normal dos sentidos: as imagens e as figuras vistas não
se encontram fora no espaço circundante, como está lá, por exemplo, uma
árvore ou uma casa.»
Seguindo o Catecismo da Igreja Católica,
assim como as palavras de Ratzinger, percebemos que um fenómeno como
Fátima implica um escrutínio por parte das autoridades, mas nunca
assumirá a natureza de matéria de fé. A importância deste tipo de
revelação não se encontra numa veracidade em sentido positivo, mas sim
numa veracidade que alinha a aparição com a «revelação bíblica», o
referencial máximo de profecia e de revelação pública.
No
limite, a própria leitura que cada um pode fazer desse universo de
visões que não são materiais, é também ela relativa ao íntimo de cada
crente a quem a mensagem toque de forma especial. Desta forma,
Ratzingger libertava o fenómeno de Fátima das contingências
personalizadas por João Paulo II ao centrar em si a leitura do chamado
Terceiro Segredo.
Ao
definir Fátima como uma “visão”, subalterniza teologicamente o que possa
ter acontecido, tornando-o “particular”, mas abre ao infinito todas as
possibilidades de interpretação, dando guarida às formas mais pessoais
de viver a fé. Isto é, ao libertar Fátima do peso excessivo de toda e
qualquer narrativa, colocando sempre acima a Revelação bíblica, o futuro
Papa dava a Fátima a possibilidade de fugir ao tempo, ao contexto e de
continuadamente se poder recriar na maleabilidade e na subjectividade de
cada crente no seu momento e no seu contexto específico. Fátima é
lançada como possibilidade de fé muito para além do Terceiro Segredo.
* Coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona. Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões e fundador da European Academy of Religions. É especializado em História das Religiões Antigas (mitologia e literaturas comparadas), mas dedica parte dos seus trabalhos a questões relacionadas com a relação entre o Estado e as religiões. Na área da Ciência das Religiões, é o responsável por diversos projectos de investigação, especialmente na relação entre as Religiões e a escola, assim como no desenvolvimento de uma cultura sobre as religiões como componente de cidadania. É ainda investigador da Cátedra de Estudos Sefarditas «Alberto Benveniste» da Universidade de Lisboa. É Membro do Conselho Consultivo da Associação de Professores de História. É director da Revista Lusófona de Ciência das Religiões. Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito Académico da Universidade Lusófona em 2013.
IN "VISÃO"
09/05/17
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3-Fátima, religião e outras
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
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3-Fátima, religião e outras
estórias da carochinha
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
* "Sem Barbas na Língua" é um podcast de autoria de GUILHERME DUARTE e HUGO GONÇALVES cuja edição do 5º episódio hoje editamos, sendo o tema abordado o centenário das "visões de Fátima" na sua perspectiva histórica e social até aos dias de hoje. Um trabalho muito bem feito do qual aconselhamos a total audição das três partes. Avisamos que as partes 2 e 3 iniciam com os últimos minutos da antecedente para não se perder o fio à meada.
** De “aparição” a “visão”: Ratzingger e a redefinição de Fátima como objecto de teologia.
Aconselhamos a leitura deste artigo de opinião hoje, 20H00, na etiqueta "PENCA NO SÍTIO" da autoria do cientista PAULO MENDES PINTO.
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2-Fátima, religião e outras
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
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2-Fátima, religião e outras
estórias da carochinha
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
* "Sem Barbas na Língua" é um podcast de autoria de GUILHERME DUARTE e HUGO GONÇALVES cuja edição do 5º episódio hoje editamos, sendo o tema abordado o centenário das "visões de Fátima" na sua perspectiva histórica e social até aos dias de hoje. Um trabalho muito bem feito do qual aconselhamos a total audição das três partes. Avisamos que as partes 2 e 3 iniciam com os últimos minutos da antecedente para não se perder o fio à meada.
** De “aparição” a “visão”: Ratzingger e a redefinição de Fátima como objecto de teologia.
Aconselhamos a leitura deste artigo de opinião hoje, 20H00, na etiqueta "PENCA NO SÍTIO" da autoria do cientista PAULO MENDES PINTO.
*** 3ª e última parte emitida às 17 horas.
*** 3ª e última parte emitida às 17 horas.
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1-Fátima, religião e outras
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
*** 2ª parte emitida às 15 horas.
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1-Fátima, religião e outras
estórias da carochinha
FONTE: SEM BARBAS NA LÍNGUA
* "Sem Barbas na Língua" é um podcast de autoria de GUILHERME DUARTE e HUGO GONÇALVES cuja edição do 5º episódio hoje editamos, sendo o tema abordado o centenário das "visões de Fátima" na sua perspectiva histórica e social até aos dias de hoje. Um trabalho muito bem feito do qual aconselhamos a total audição das três partes. Avisamos que as partes 2 e 3 iniciam com os últimos minutos da antecedente para não se perder o fio à meada.
** De “aparição” a “visão”: Ratzingger e a redefinição de Fátima como objecto de teologia.
Aconselhamos a leitura deste artigo de opinião hoje, 20H00, na etiqueta "PENCA NO SÍTIO" da autoria do cientista PAULO MENDES PINTO.
*** 2ª parte emitida às 15 horas.
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FONTE: Neni Glock
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1244
Senso d'hoje
MÁRIO OLIVEIRA
PADRE CONTESTATÁRIO
ESCRITOR POLÉMICO
"A VISÃO DO PADRE MÁRIO"
* A "Visão do Padre Mário" sobre o culto a Nossa Sra. de Fátima em Portugal.
Documentário polémico, ao qual foi atribuído o Prêmio especial do Júri
na XXXII na Jornada Internacional de cinema da Bahia em 2005.
FONTE: Neni Glock
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