Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/03/2017
HEMP LASTRU
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
18/03/17
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Ciência a quanto obrigas
Diz o provérbio que “fome e esperar fazem rabiar”, e não pode haver pior para o País que um político a rabiar.
Segundo o Expresso, o Tribunal Constitucional (TC) está a
fiscalizar os quartos e cozinhas dos políticos. Tal é justificado no
âmbito do controlo do património, especificamente quanto à utilização
das divisões das casas dos políticos, o que considero muito justo: se
não há um escritório, como podemos presumir que o político também
trabalha em casa? Por outro lado, se a casa não tem cozinha, como
podemos impedi-lo de apresentar ao Estado faturas de refeições? Só estou
surpreendido por o TC não querer também fotografias das divisões para
ver o que há lá dentro – é que a riqueza pode não estar no tamanho das
paredes, mas naquilo que abrigam. Não são precisos 400 metros quadrados
para pendurar um Picasso, e um jardim modesto basta para uma estátua de
Rodin. Sei que exigir fotografias requer uma alteração da lei, pois hoje
esta apenas exige uma descrição sumária do património imobiliário e
mobiliário. Tal como também sei que se tem revelado difícil alterar
estas leis de declaração de património, mas podia-se tentar ver se desta
vez dá certo.
Fixado este ponto prévio, acho muito bem que o TC investigue
quartos e cozinhas. Um político que não tenha um quarto com uma boa cama
é um político que não dorme tranquilo, e isto é inaceitável nos dias de
hoje. Se não dorme tranquilo, não pode ser um político nosso. E
fiscalizar as cozinhas é indispensável, pois um político não pode estar
sem comer. Isto não é uma mera afirmação de princípio, é uma verdade
científica: em antecipação a uma refeição, o nosso estômago produz uma
hormona chamada grelina. A grelina não tem nada a ver com grelos, é a
hormona que nos faz sentir fome. Ora, Karolina Skibicka, da Universidade
de Gotemburgo, demonstrou que a produção de grelina tem efeitos
negativos na tomada de decisões, pois torna-nos mais impulsivos e menos
racionais. Diz o provérbio que “fome e esperar fazem rabiar”, e não pode
haver pior para o País que um político a rabiar.
Assim, louvo o Tribunal Constitucional por esta importante e
justificada prática, mas peço-lhe que dedique o mesmo entusiasmo à
investigação das casas de banho. É que foi provado por Mirjam A. Tuk,
Debra Trampe e Luk Warlop, da Universidade Católica de Louvain
(Bélgica), no seu paper “Inhibitory spillover: Increased urination
urgency facilitates impulse control in unrelated domains”, que tomamos
decisões mais arriscadas quando estamos cheios de vontade de ir à casa
de banho. E quando um político toma decisões arriscadas, os riscos são
nossos.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
18/03/17
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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5-ACESSO SECRETO
O Vaticano
Além
da sua enorme riqueza monetária e artística, o sempre inquietante
Vaticano esconde segredos proibidos para o resto do mundo... até agora.
Através deste video irá percorrer as cúpulas abertas e as
escavações deste patrimônio religioso e cultural do mundo, focar o olhar em documentos sigilosos da Guarda Suíça, livros que guardam
conhecimentos não revelados, e até percorrer um misterioso cemitério
onde dizem estar os ossos do próprio fundador da Igreja, São Pedro. Além
disso, conhecerá alguns dos rígidos sistemas de segurança que
protegem este legado incalculável da cultura e da tirania religiosa ocidental.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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Senso d'hoje
CONOR SAVOY
DIRECTOR DO CSIS
"Cortes anunciados por Trump são
perigosos e retiram liderança"
*O presidente americano Donald Trump propôs cortes drásticos de gastos em
ciência, meio ambiente e ajuda internacional em seu primeiro projeto de
orçamento. Para CONOR SAVOY um dos diretores do Centro de Estudos Internacionais e
Estratégicos, em Washington, a decisão pode comprometer a liderança do
país no mundo.
FONTE: AFPBr
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