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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/02/2017
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2-BAÍA DE ALANG
O CEMITÉRIO DE NAVIOS
A baía de Alang, na Índia, é o maior cemitério de navios do mundo. É
para lá que a Europa envia os seus barcos, muitas vezes com peças e
material tóxico, prontos para serem desmantelados. Tudo o que provém dos
navios é cortado e revendido à peça: aço, amianto, bóias, objectos
decorativos... Desmanchar um navio na Ásia custa 100 vezes menos do que
na Europa. O Toda a Verdade/SIC teve acesso ao local e falou com os
trabalhadores que separaram os despojos dos barcos.
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OUR YELLOW RIVER
MODERN DANCE
Quartet Dance Poem: Our Yellow River
Conceito:
O Yellow River tem gravado a história da nossa nação... Um rio
impetuoso! Um rio que não se rende! Um rio que escreve o amor e o ódio
da nossa mãe.
Produção:Our Yellow River utiliza a música do bem conhecido concerto para piano Yellow River.
Escolhendo
a Guerra contra os Japoneses como cenário de fundo, a composição aspira
a enaltecer os heróis que corajosamente combateram os invasores. É o
espírito combatente que atinje os nossos corações e desperta a nossa
imaginação. Deciframos, à nossa maneira, o Yellow River para comemorar isso.
FONTE:
XIANG XU
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RICARDO COSTA
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* Director de Informação da SIC
IN "EXPRESSO"
17/02/17
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Sexta-feira e outros dias
O
título deste Expresso Curto é fácil e vinha mesmo a calhar. Mas o
arranque desta sexta-feira é feito dos despojos da véspera e, sobretudo,
dos ecos de “Quinta-feira e outros dias”, o livro em que o ex-Presidente da República Cavaco Silva presta (ou ajusta) contas com a história muito recente do país.
Não tão recente ao ponto de olhar para o atual governo ou mesmo para o
anterior, da coligação PSD-CDS – isso ficará tudo para um segundo volume
- mas suficientemente recente para acertar em cheio nos governos de José Sócrates.
Antes de qualquer análise ou juízo de valor, convém recordar que esta ideia de “prestar contas” é absolutamente coerente em Cavaco Silva. Quando deixou o Ministério das Finanças e, claro, quando deixou o governo, Aníbal Cavaco Silva passou a escrito e publicou a sua visão detalhada dos tempos que esteve no poder. Este livro, goste-se ou não do conteúdo e da data de publicação chega tão programado como um comboio pontual.
Agora, é absolutamente inegável, que, ao contrário dos tomos sobre a sua longa governação entre 1985/1995, - Autobiografia Política I e II, este livro dedica muitas, mesmo muitas, páginas à relação com “o outro”, não na melhor tradição hegeliana, mas na simples relação com quem se sentava do outro lado de uma pequena mesa, José Sócrates. E, por causa disso, é muito mais polémico e também importante do ponto de vista histórico do que, por exemplo, Cavaco Silva relatou sobre os anos em que ele próprio se sentou do outro lado da mesa, como primeiro-ministro enquanto Mário Soares era Presidente.
É a grande diferença deste livro, o tom. Porque Cavaco Silva respeitava e admirava Mário Soares – apesar das profundas divergências e imensas dificuldades de relação política e pessoal – e não gosta de José Sócrates. Não gosta, não confia, e isso vê-se como facilidade. O desaparecimento do respeito e da confiança está plasmado no livro, transformando a prestação de contas num inevitável acerto de contas.
Quinta no lançamento, numa sala apinhada do CCB, o autor fez questão de sublinhar a linha em que a publicação do texto se insere – coerente na sua biografia e muito habitual em várias democracias ocidentais, em que os protagonistas publicam com impecável regularidade as suas memórias políticas – e Manuel Braga da Cruz, apresentador do livro, sublinhou a sua absoluta normalidade, no político que mais eleições venceu em Portugal (quatro com maiorias absolutas) e mais tempo esteve no poder.
Mas este livro tem uma importância extrema por ajudar a fazer a história de um período dramático que nos levou a mais um resgate e, mais recentemente, ao primeiro processo de corrupção que envolve um ex-primeiro-ministro. A história nunca ficará completamente feita sem as memórias deste período de José Sócrates.
A segunda edição do livro que a Porto Editora pôs quinta de manhã à venda já vem a caminho. O segundo volume destas memórias vai demorar muito mais porque ainda não começou a ser feito e Cavaco Silva nunca perdeu o hábito de escrever minuciosamente à mão. Vai demorar, portanto.
Antes de qualquer análise ou juízo de valor, convém recordar que esta ideia de “prestar contas” é absolutamente coerente em Cavaco Silva. Quando deixou o Ministério das Finanças e, claro, quando deixou o governo, Aníbal Cavaco Silva passou a escrito e publicou a sua visão detalhada dos tempos que esteve no poder. Este livro, goste-se ou não do conteúdo e da data de publicação chega tão programado como um comboio pontual.
Agora, é absolutamente inegável, que, ao contrário dos tomos sobre a sua longa governação entre 1985/1995, - Autobiografia Política I e II, este livro dedica muitas, mesmo muitas, páginas à relação com “o outro”, não na melhor tradição hegeliana, mas na simples relação com quem se sentava do outro lado de uma pequena mesa, José Sócrates. E, por causa disso, é muito mais polémico e também importante do ponto de vista histórico do que, por exemplo, Cavaco Silva relatou sobre os anos em que ele próprio se sentou do outro lado da mesa, como primeiro-ministro enquanto Mário Soares era Presidente.
É a grande diferença deste livro, o tom. Porque Cavaco Silva respeitava e admirava Mário Soares – apesar das profundas divergências e imensas dificuldades de relação política e pessoal – e não gosta de José Sócrates. Não gosta, não confia, e isso vê-se como facilidade. O desaparecimento do respeito e da confiança está plasmado no livro, transformando a prestação de contas num inevitável acerto de contas.
Quinta no lançamento, numa sala apinhada do CCB, o autor fez questão de sublinhar a linha em que a publicação do texto se insere – coerente na sua biografia e muito habitual em várias democracias ocidentais, em que os protagonistas publicam com impecável regularidade as suas memórias políticas – e Manuel Braga da Cruz, apresentador do livro, sublinhou a sua absoluta normalidade, no político que mais eleições venceu em Portugal (quatro com maiorias absolutas) e mais tempo esteve no poder.
Mas este livro tem uma importância extrema por ajudar a fazer a história de um período dramático que nos levou a mais um resgate e, mais recentemente, ao primeiro processo de corrupção que envolve um ex-primeiro-ministro. A história nunca ficará completamente feita sem as memórias deste período de José Sócrates.
A segunda edição do livro que a Porto Editora pôs quinta de manhã à venda já vem a caminho. O segundo volume destas memórias vai demorar muito mais porque ainda não começou a ser feito e Cavaco Silva nunca perdeu o hábito de escrever minuciosamente à mão. Vai demorar, portanto.
* Director de Informação da SIC
IN "EXPRESSO"
17/02/17
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FONTE: GUSTAVO RAMOS
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1-ACESSO SECRETO
O Vaticano
Além
da sua enorme riqueza monetária e artística, o sempre inquietante
Vaticano esconde segredos proibidos para o resto do mundo... até agora.
Através deste video irá percorrer as cúpulas abertas e as
escavações deste patrimônio religioso e cultural do mundo, focar o olhar em documentos sigilosos da Guarda Suíça, livros que guardam
conhecimentos não revelados, e até percorrer um misterioso cemitério
onde dizem estar os ossos do próprio fundador da Igreja, São Pedro. Além
disso, conhecerá alguns dos rígidos sistemas de segurança que
protegem este legado incalculável da cultura e da tirania religiosa ocidental.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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