Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/12/2016
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DO DINHEIRO
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17-A ASCENÇÃO
DO DINHEIRO
O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro
* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início desta série neste mesmo horário.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Lalanda e Castro está em Portugal e já se disponibilizou às autoridades - Advogado
O ex-administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda e Castro chegou hoje à tarde a Lisboa e disponibilizou-se às autoridades para depor no sábado, no âmbito da 'Operação O Negativo', referiu, em comunicado, o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes.
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"Hoje, dia 23 de dezembro, Paulo Lalanda e Castro veio para Portugal, tendo viajado num avião que aterrou pelas 17:00 no aeródromo de Tires", disse Ricardo Sá Fernandes.
No comunicado, o advogado refere também que Paulo Lalanda e Castro "disponibilizou-se às autoridades para depor já amanhã [sábado] ou em qualquer outra data que venha a ser marcada".
* Vejam como a disponibilidade tresanda, o sr. Lalanda!
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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O ESTADO
E O
CRESCIMENTO
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 21 de Dezembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Valadares Tavares.
Fique atento às declarações do Dr. Valadares Tavares.
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HOJE NO
"i"
"i"
Parque Escolar levou batalhão à escola
de Carcavelos mas director não cedeu
Director da Básica e Secundária de Carcavelos
garante que não volta a abrir portas sem um parecer de segurança e sem
as falhas resolvidas
Ontem, no mesmo dia em que o i revelou que o
director da Escola Básica e Secundária de Carcavelos decidira não abrir
portas a 3 de janeiro por falta de segurança, a Parque Escolar levou
àquela escola um batalhão de técnicos, engenheiros e duas empresas.
O
caso chegou também ao parlamento e ao gabinete do ministro, que fez
questão de telefonar ao director do agrupamento de Escolas de Carcavelos,
Adelino Calado. A tutela quis dar a saber que “há um envolvimento
direto do ministro” para que se resolvam os problemas da escola.
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No entanto, o director Adelino Calado, garante ao i que não acredita
que a empresa pública consiga reparar todas as falhas, de forma a
permitir que a escola funcione de forma regular no início do 2.º
período. Por isso, disse ontem ao final do dia, a escola não cede:
“Enquanto não receber um parecer sobre a segurança da escola, não vou
abrir”. Parecer esse que o diretor do agrupamento das escolas de
Carcavelos pediu “há uma semana” à Parque Escolar (empresa competente
para assegurar a manutenção) sem que tivesse qualquer resposta.
Durante a tarde de ontem, de forma “inédita” uma equipa de 20 pessoas
da empresa pública foi à escola passar a pente fino as instalações –
que o diretor Adelino Calado diz terem problemas “agudos” de segurança.
“Nunca” a escola tinha sido visitada por uma equipa desta dimensão,
garante o diretor ao i.
Empresa promete solução
A empresa pública, responsável pela requalificação das escolas
básicas e secundárias intervencionadas, garantiu a Adelino Calado que
“até ao final da próxima semana tudo ficará operacional” para que a
escola abra portas no início do 2.º período. No entanto, já fez saber
que não serão arranjados todos os estores “porque não há material
suficiente”, conta o diretor. Também não serão mudados todos os filtros
do ar condicionado. Sobre os problemas da central elétrica – através da
qual funcionam os registos de entradas e saídas da escola, o ar
condicionado, e todos os registos no bar e cantina – só serão
“verificados” na próxima semana.
Por tudo isto, Adelino Calado não acredita que a Parque Escolar
consiga resolver todas as falhas de segurança e funcionamento para que a
escola abra dentro de uma semana. E disse-o ao gabinete do ministro.
Para já, ficou agendada uma reunião na próxima semana, que vai contar
com técnicos da empresa, com membros da direção da escola e com pessoal
do gabinete do ministro.
Partidos confrontam Costa
No parlamento, o BE e o CDS confrontaram o primeiro-ministro com a
situação, durante o último quinzenal deste ano. “Ofereço-lho um par de
óculos [e o soro da verdade], porque o senhor primeiro-ministro, às
vezes, vê as coisas desfocadas, não é tudo cor-de-rosa”, atirou a líder
do CDS, Assunção Cristas, referindo-se aos problemas da escola de
Carcavelos.
Em resposta aos centristas António Costa lembrou que o Orçamento do
Estado prevê o início de obras “em mais de 200 escolas” e acusou o
anterior governo de diabolizar “o investimento no parque escolar”.
A Básica e Secundária de Carcavelos está com problemas “gravíssimos”
de segurança desde o início do ano por falta de manutenção. A escola,
que foi intervencionada em 2012, paga à Parque Escolar uma renda anual
de 500 mil euros a que se somam 100 mil para manutenção do edifício. No
entanto, durante o último ano a escola esteve em funcionamento com falta
de luz dentro e fora de salas de aula, com janelas que não abrem e
estores que já caíram ou não funcionam.
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1- Elogie-se a coragem e dignidade de Adelino Calado
2 - A dona Assunção devia saber que os problemas da escola mencionada vêm do seu governo.
3 - O actual sr. ministro mandou um batalhão de gente só para impressionar e telefonou para ainda "im pressionar" mais, é feio!
4 -Feia é também a procissão de "parquetes escolaretes", onde andavam antes?
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Na referida mensagem, o internacional português diz que, apesar de ser «um jogador muito famoso», são aquelas crianças os «verdadeiros heróis».
«Não percam a vossa esperança. O Mundo está com vocês. Nós preocupamo-nos convosco. Eu estou convosco», diz CR7.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Ronaldo envia mensagem
para crianças na Síria
Cristiano Ronaldo gravou uma mensagem em vídeo para
as crianças afetadas pelo conflito na Síria e publicou-a nas redes
sociais.
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Na referida mensagem, o internacional português diz que, apesar de ser «um jogador muito famoso», são aquelas crianças os «verdadeiros heróis».
«Não percam a vossa esperança. O Mundo está com vocês. Nós preocupamo-nos convosco. Eu estou convosco», diz CR7.
* Este gesto de CR7 não admira, vem na sequência das preocupações sociais e actos de solidariedade que sempre evidenciou.
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EVA GASPAR
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Portugal faz torcer narizes,
mas não tira o sono a Berlim
Nos próximos meses, muita coisa pode correr mal para a coesão da UE e do euro. Além da incerteza política reinstalada em Itália, há eleições em países centrais, caso da Alemanha. Visto de Berlim, Portugal parece ser a menor das dores de cabeça.
Brexit, Trump, presidenciais austríacas, reforma
política chumbada em Itália. Com maior ou menor fundamento, os
resultados das mais recentes chamadas às urnas têm sido interpretados
como um voto sobre a (des)confiança e o desejo de (des)continuidade do
projecto europeu. À medida que as páginas do calendário de 2017 forem
folheadas, mais "referendos" à União Europeia (UE) irão genuinamente
ocorrer.
Além da incerteza política agora reinstalada em Itália, há eleições marcadas em três outros países fundadores – Holanda (Março), França (Maio) e Alemanha (Setembro) – e todas elas prometerem ficar marcadas por resultados inéditos ou vitórias inapeláveis de forças políticas que querem seguir o caminho britânico do "Exit". A menos de um ano das eleições nas quais Angela Merkel tentará igualar o recorde de longevidade de Helmut Kohl, o Negócios esteve em Berlim, capital do país por onde há muito passa, e cada vez mais, o essencial da política europeia. Visto por olhos lusos, a primeira constatação é que Portugal não existe: só se fala do país se os jornalistas indagarem. A solução de Governo e a situação económica e financeira ainda fazem torcer alguns narizes, mas Portugal não tirará hoje o sono a nenhum alto funcionário ou governante alemão.
Uma nova crise da dívida na Zona Euro não é uma hipótese posta de parte, e, nesse cenário, Atenas e Lisboa continuam a ser vistos como os elos mais frágeis. Mas no Ministério alemão das Finanças, por exemplo, considera-se que Portugal tem uma "história positiva para contar". É verdade que a dívida pública continua a subir, que as perdas da banca parecem não ter fundo, mas "o fundamental" – respondem-nos – passa por o governo apresentar no fim deste ano um défice orçamental inferior ao limite de 3% do PIB e garantir que esse limite máximo não será ultrapassado nos anos vindouros. "Se os dados fundamentais [da economia] forem positivos e se perspectivar uma descida do rácio da dívida, podemos facilmente recomendar a quem nos procura que financie um pequeno país do euro", diz-nos um alto funcionário acostumado a receber gestores de fundos.
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Além da incerteza política agora reinstalada em Itália, há eleições marcadas em três outros países fundadores – Holanda (Março), França (Maio) e Alemanha (Setembro) – e todas elas prometerem ficar marcadas por resultados inéditos ou vitórias inapeláveis de forças políticas que querem seguir o caminho britânico do "Exit". A menos de um ano das eleições nas quais Angela Merkel tentará igualar o recorde de longevidade de Helmut Kohl, o Negócios esteve em Berlim, capital do país por onde há muito passa, e cada vez mais, o essencial da política europeia. Visto por olhos lusos, a primeira constatação é que Portugal não existe: só se fala do país se os jornalistas indagarem. A solução de Governo e a situação económica e financeira ainda fazem torcer alguns narizes, mas Portugal não tirará hoje o sono a nenhum alto funcionário ou governante alemão.
Uma nova crise da dívida na Zona Euro não é uma hipótese posta de parte, e, nesse cenário, Atenas e Lisboa continuam a ser vistos como os elos mais frágeis. Mas no Ministério alemão das Finanças, por exemplo, considera-se que Portugal tem uma "história positiva para contar". É verdade que a dívida pública continua a subir, que as perdas da banca parecem não ter fundo, mas "o fundamental" – respondem-nos – passa por o governo apresentar no fim deste ano um défice orçamental inferior ao limite de 3% do PIB e garantir que esse limite máximo não será ultrapassado nos anos vindouros. "Se os dados fundamentais [da economia] forem positivos e se perspectivar uma descida do rácio da dívida, podemos facilmente recomendar a quem nos procura que financie um pequeno país do euro", diz-nos um alto funcionário acostumado a receber gestores de fundos.
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Foi
esse percurso "positivo" que levou o ministro Wolfgang Schäuble a
mostrar-se contra a possibilidade de Portugal, a par de Espanha, ser
sancionado com multas por não ter cumprido as metas orçamentais nos
últimos três anos. Já quanto aos fundos estruturais, a conversa é outra:
Berlim acha que a Comissão Europeia pisou feio no risco, ao pura e
simplesmente ignorar os regulamentos comunitários quando decidiu pela
não-suspensão.
Mas essas são contas que a Alemanha tenciona acertar a partir de Março. Quando a Comissão puser à discussão o "livro branco" sobre a reforma da governação económica, Berlim defenderá uma condicionalidade "sistemática" entre os financiamentos da Política de Coesão (que absorve hoje 40% do Orçamento comunitário) e o cumprimento não só das metas orçamentais como das inscritas nos programas nacionais de reforma das economias.
No imediato, porém, o que mais preocupa Berlim é Itália, desde logo devido à fragilidade da banca num país hiper-endividado, que cresce há décadas em torno do zero. Preocupa também a Grécia, porque, tal como Itália, é hoje uma das principais portas de entrada de imigrantes e de refugiados que querem chegar e viver na Alemanha. E porque sobre a mesa está uma renegociação das condições de pagamento da dívida que pode significar uma poupança de 50 mil milhões de euros para Atenas - e perdas equivalentes para quem lhe emprestou. "Isto é um quarto resgate", avisa-se. E resgates têm de ser aprovados pelo parlamento. Da última vez que Merkel pediu autorização aos eleitos pelo alemães para emprestar à Grécia mais de uma centena de deputados votou contra – metade eram do seu partido, a CDU, e, sobretudo, da CSU, os conservadores da Baviera. "Também temos populistas aqui, não é só em Atenas", alerta-se.
Desde esse Verão de 2015, o AfD – partido agora liderado por Frauke Petry, que não quer mais financiar resgates, nem receber refugiados e que acena com a possibilidade de fazer um referendo para tirar a Alemanha da UE – conseguiu eleger deputados em todas as eleições estaduais, sendo provável que, em Setembro de 2017, entre pela primeira vez no Bundestag com uma votação superior a 10%. Resultado? "Vai derrubar o sistema tradicional de formação de governos, ao impedir a CDU de fazer coligações à direita e pode tornar aritmeticamente insuficiente uma reedição da actual grande coligação CDU-SPD", prevê o analista político Frank Burgdörfer.
A maior dor de cabeça em Berlim tem também nome de mulher mas diz-se em francês. "Se Marine vencer em França e tirar a França da UE, acabou UE e acaba uma das ‘raison d’Etat’ da Alemanha. Entraremos num novo paradigma", antecipa Eckart D. Stratenschulte. Para o director da Academia Europeia de Berlim, "2017 será o ano de todos os perigos".
* Em Berlim, a convite da Academia Europeia de Berlim
Mas essas são contas que a Alemanha tenciona acertar a partir de Março. Quando a Comissão puser à discussão o "livro branco" sobre a reforma da governação económica, Berlim defenderá uma condicionalidade "sistemática" entre os financiamentos da Política de Coesão (que absorve hoje 40% do Orçamento comunitário) e o cumprimento não só das metas orçamentais como das inscritas nos programas nacionais de reforma das economias.
No imediato, porém, o que mais preocupa Berlim é Itália, desde logo devido à fragilidade da banca num país hiper-endividado, que cresce há décadas em torno do zero. Preocupa também a Grécia, porque, tal como Itália, é hoje uma das principais portas de entrada de imigrantes e de refugiados que querem chegar e viver na Alemanha. E porque sobre a mesa está uma renegociação das condições de pagamento da dívida que pode significar uma poupança de 50 mil milhões de euros para Atenas - e perdas equivalentes para quem lhe emprestou. "Isto é um quarto resgate", avisa-se. E resgates têm de ser aprovados pelo parlamento. Da última vez que Merkel pediu autorização aos eleitos pelo alemães para emprestar à Grécia mais de uma centena de deputados votou contra – metade eram do seu partido, a CDU, e, sobretudo, da CSU, os conservadores da Baviera. "Também temos populistas aqui, não é só em Atenas", alerta-se.
Desde esse Verão de 2015, o AfD – partido agora liderado por Frauke Petry, que não quer mais financiar resgates, nem receber refugiados e que acena com a possibilidade de fazer um referendo para tirar a Alemanha da UE – conseguiu eleger deputados em todas as eleições estaduais, sendo provável que, em Setembro de 2017, entre pela primeira vez no Bundestag com uma votação superior a 10%. Resultado? "Vai derrubar o sistema tradicional de formação de governos, ao impedir a CDU de fazer coligações à direita e pode tornar aritmeticamente insuficiente uma reedição da actual grande coligação CDU-SPD", prevê o analista político Frank Burgdörfer.
A maior dor de cabeça em Berlim tem também nome de mulher mas diz-se em francês. "Se Marine vencer em França e tirar a França da UE, acabou UE e acaba uma das ‘raison d’Etat’ da Alemanha. Entraremos num novo paradigma", antecipa Eckart D. Stratenschulte. Para o director da Academia Europeia de Berlim, "2017 será o ano de todos os perigos".
* Em Berlim, a convite da Academia Europeia de Berlim
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
06/12/16
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Poupança das famílias
volta a subir no terceiro trimestre
A taxa de poupança das famílias voltou a subir ligeiramente,
para 4% do rendimento disponível, no ano acabado no terceiro trimestre
de 2016, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Segundo as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional
referentes ao terceiro trimestre deste ano, a taxa de poupança subiu
ligeiramente no ano terminado no terceiro trimestre, representando 4% do
rendimento disponível, quando nos 12 meses terminados em junho era de
3,9%.
Esta subida resulta do crescimento "mais elevado" do rendimento disponível relativamente à despesa de consumo final, com taxas de variação de 0,8% e 0,7%, respetivamente, segundo o gabinete de estatística.
No ano acabado do segundo trimestre, a taxa de poupança das famílias aumentou ligeiramente para 3,9% do rendimento disponível no ano, invertendo a queda que se verificava desde meados de 2015.
Segundo divulgou hoje o INE, o crescimento do rendimento disponível das famílias no terceiro trimestre resultou principalmente do aumento de 0,9% das remunerações recebidas, devido ao aumento das remunerações pagas pelas empresas e à diminuição de 3,4% do impacto do imposto sobre o rendimento nas famílias, "o que poderá estar em parte associado a alterações nos prazos de reembolso e de cobrança".
Também a capacidade de financiamento das famílias aumentou de 0,6% para 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no terceiro trimestre de 2016, "tendo o rendimento disponível aumentado mais que a despesa de consumo final".
A capacidade de financiamento das famílias passou de 0,6% para 0,8% do PIB no terceiro trimestre de 2016, enquanto os saldos das sociedades não financeiras e das sociedades financeiras estabilizaram em 0,4% e em 3,3% do PIB, respetivamente.
Por sua vez, a capacidade de financiamento das empresas manteve-se em 0,4% do PIB no ano terminado no terceiro trimestre de 2016 (uma taxa semelhante à registada no trimestre anterior).
Já a capacidade de financiamento da economia fixou-se em 0,9% do PIB no segundo trimestre do ano, representando uma ligeira subida de 0,1 pontos percentuais face ao período anterior.
Esta subida resulta do crescimento "mais elevado" do rendimento disponível relativamente à despesa de consumo final, com taxas de variação de 0,8% e 0,7%, respetivamente, segundo o gabinete de estatística.
No ano acabado do segundo trimestre, a taxa de poupança das famílias aumentou ligeiramente para 3,9% do rendimento disponível no ano, invertendo a queda que se verificava desde meados de 2015.
Segundo divulgou hoje o INE, o crescimento do rendimento disponível das famílias no terceiro trimestre resultou principalmente do aumento de 0,9% das remunerações recebidas, devido ao aumento das remunerações pagas pelas empresas e à diminuição de 3,4% do impacto do imposto sobre o rendimento nas famílias, "o que poderá estar em parte associado a alterações nos prazos de reembolso e de cobrança".
Também a capacidade de financiamento das famílias aumentou de 0,6% para 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no terceiro trimestre de 2016, "tendo o rendimento disponível aumentado mais que a despesa de consumo final".
A capacidade de financiamento das famílias passou de 0,6% para 0,8% do PIB no terceiro trimestre de 2016, enquanto os saldos das sociedades não financeiras e das sociedades financeiras estabilizaram em 0,4% e em 3,3% do PIB, respetivamente.
Por sua vez, a capacidade de financiamento das empresas manteve-se em 0,4% do PIB no ano terminado no terceiro trimestre de 2016 (uma taxa semelhante à registada no trimestre anterior).
Já a capacidade de financiamento da economia fixou-se em 0,9% do PIB no segundo trimestre do ano, representando uma ligeira subida de 0,1 pontos percentuais face ao período anterior.
* Números "poucochinhos", não podemos ficar satisfeitos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Idoso detido por burlar outro
com notas que iriam acabar
Um homem de 71 anos foi detido pela GNR de Coruche, no distrito de Santarém, por burlar um idoso, com 77 anos, com a mentira de que as notas de 20 e de 50 euros iriam acabar no final deste ano.
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O caso ocorreu na quarta-feira de manhã na localidade de Couço, no concelho de Coruche. O burlão abordou a vítima junto de sua casa mostrando-se "muito simpático", mas a criticar o facto de agora "andarem sempre a mudar as notas".
No seguimento da conversa o suspeito fez a vítima acreditar que as notas de 20 e de 50 euros iriam acabar pelo que "era preciso trocá-las o quanto antes", problema que ele até poderia resolver com facilidade. A vítima caiu no truque e entregou-lhe 140 euros.
O burlão fugiu, mas foi detido pouco tempo depois pela GNR, após alerta da vítima. Foi ontem presente a tribunal.
* A criatividade não tem limite de idade, sacana do velho.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Estado Islâmico afirma ter queimado
vivos dois soldados turcos na Síria
O Estado Islâmico afirmou ter queimado vivos dois soldados turcos na Síria, onde a Turquia prosseguiu com bombardeamentos contra o bastião jihadistade Al-Bab provocando dezenas de mortos.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) afirmou ter queimado vivos dois
soldados turcos na Síria, onde a Turquia prosseguiu, esta sexta-feira,
com bombardeamentos contra o bastião jihadista de Al-Bab provocando
dezenas de mortos entre a população civil, segundo uma ONG.
Um vídeo
difundido na noite de quinta-feira pela “Província de Alepo” do EI
mostra dois homens identificados como soldados turcos feitos reféns
pelos jihadistas a serem atados e imolados pelo fogo.
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A difusão destas imagens brutais surgiram no momento em que o exército
turco, que combate o EI no seu bastião de Al-Bab no norte da Síria,
registou esta semana as suas piores baixas entre os militares desde o
início da incursão transfronteiriça no final de agosto. O Presidente
turco Recep Tayyip Erdogan, sem se referir ao vídeo do EI, afirmou esta
sexta-feira que a situação em Al-bab está “quase resolvida”, adiantando
que as forças turcas e os rebeldes do Exército sírio livre estão em vias
de ocupar a localidade.
No entanto, o ministro da Defesa turco, Fikri Isik, admitiu pouco
depois que o EI detém três soldados turcos como prisioneiros, sem
adiantar mais detalhes. “Sabemos que três dos nossos soldados estão nas
mãos do Daesh [acrónimo árabe do EI], mas para além disto, tudo o resto
são interpretações e não informações confirmadas”, disse.
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SANTA INQUISIÇÃO |
O
ministro fez estas declarações à cadeia de televisão CNNTürk numa
aparente referência ao vídeo, mas assinalou que “não deve ser dada
credibilidade a informações não confirmadas”, acrescentando numa
referência a essa notícia, que na Turquia apenas foi difundida por
alguns media da oposição.
O Observatório sírio dos direitos
humanos (OSDH) indicou esta sexta-feira que 88 civis, incluindo 24
crianças, foram mortos por bombardeamentos turcos sobre Al-Bab. Ancara,
que há várias semanas tenta conquistar este bastião do EI, assegura que
estão a ser evitadas as mortes de civis.
O estado-maior turco
citado pela agência pró-governamental Anadolu reclamou hoje ter “morto
18 terroristas do Daesh, incluindo altos responsáveis”, e “destruído o
quartel-general do EI em Al-Bab”. As autoridades turcas ainda não tinham
reagido na noite de sexta-feira à divulgação do vídeo do EI. Erdogan
pronunciou o seu discurso durante o dia, sem mencionar o assunto.
Ozgür
Ozel, deputado do partido CHP (social-democrata), principal força da
oposição, dirigiu ao primeiro-ministro Binali Yildirim uma questão por
escrito onde pergunta designadamente se o governo examinou as imagens e
se estas eram fidedignas.
No vídeo, um homem que se exprime
sobretudo em turco, acusa o Presidente Erdogan de ter permitido à
coligação internacional liderada pelos Estados Unidos o acesso à base
aérea turca de Incirlik, e apela a “semear a destruição” na Turquia.
Ainda
esta sexta-feira, indicou a Anadolu, a polícia turca deteve em Istambul
31 pessoas suspeitas de ligações ao EI, mas não foi precisado se esta
ação está relacionada com o vídeo. Em paralelo, cerca de 20 pessoas que
pretendiam concentrar-se em Istambul para denunciar “a responsabilidade
do governo no assassinato dos dois soldados pelo EI” foram presas,
informou a agência noticiosa France-Presse.
Na quarta-feira, 16
soldados turcos foram mortos em Al-Bab, o balanço mais mortífero
registado poe Ancara num único dia desde o início, em 24 de agosto, da
sua intervenção militar no norte da Síria contra o EI e que também visa
as milícias curdas locais que combatem os jihadistas.
* Apesar da barbaridade cometida informamos os srs. visitadores que o "estado islâmico" não é o inventor deste tipo de crime, a "santa inquisição" da igreja católica leva cinco séculos de avanço.
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Histórico.
Conselho de Segurança da ONU exige a
. Israel fim "imediato" dos colonatos
Pela primeira vez em 36 anos o Conselho de Segurança aprova uma resolução crítica aos colonatos. Os Estados Unidos abstiveram-se.
O
Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje uma resolução a exigir a
Israel o fim "imediato" e "completo" da política de colonatos nos
territórios palestinianos.
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Os Estados
Unidos, depois de terem vetado em 2011 uma resolução parecida,
abstiveram-se hoje o que permitiu que a resolução fosse aprovada pelos
restantes membros do Conselho de Segurança.
A
resolução exige que "Israel cesse imediatamente e completamente todas
as atividades de colonização (os colonatos) no território palestiniano
ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".
Historicamente,
os Estados Unidos têm exercido o seu direito de veto em relação a
propostas de resolução que visam condenar Israel por causa da sua
política para com os territórios palestinianos.
As
Nações Unidas afirmam que os colonatos são ilegais, mas autoridades da
ONU relataram um aumento na construção nos últimos meses. Estes
colonatos nos territórios palestinianos são considerados como um grande
obstáculo à paz entre Israel e Palestina, assim como na região.
* A resolução que não será cumprida. Estamos numa era de dirigentes xenófobos.
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2-VERGONHA ALHEIA
Vomos Feder
Vomos Feder
* "Vergonha Alheia" é um conjunto de vídeos produzido pelo site brasileiro "AlfaCon Concursos Públicos".
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
De uma maneira bem humorada são relatadas várias frases "assassinas" da língua portuguesa. Como em todos os países que adoptaram esta língua como nacional, os atentados à gramática são incontáveis, deixamos-vos com esta peça muito bem apresentada que também serve para reflectir sobre o estado da educação nos nossos países.
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HOJE NO
"RECORD"
Bruno de Carvalho deixa mensagem enigmática quanto à sua recandidatura
Na mensagem de Natal que deixou na sua página de Facebook, Bruno de
Carvalho admitiu que pode não candidatar-se a um novo mandato na
presidência do Sporting, nas eleições marcadas para março do próximo
ano.
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A SAÍDA É POR AÍ |
"Em 2017 termina este mandato. O balanço caberá aos sportinguistas, a
decisão de prosseguir a mim. Decida o que decidir, aconteça o que
acontecer, saibam que nunca deixarei de estar ao vosso lado, que nunca
deixarei de amar este Clube que faz parte de mim, do meu carácter, da
minha personalidade. Que ajudou a definir os meus valores, princípios e
regras de vida. Este será sempre um Amor que me acompanhará para além da
morte", pode ler-se no texto.
O líder dos leões recorreu ainda ao ditado "ano novo, vida nova" e
explicou que vive "a vida numa reflexão constante". "Temos de saber ter a
coragem e a frieza de analisar cada pormenor da nossa vida e tomar as
melhores decisões para nós e para quem nos rodeia. Eu não fujo a essa
regra de ouro", explicou.
A restante da publicação tem quase um
tom de despedida, embora em momento algum Bruno de Carvalho diga que vai
deixar o clube. "Temos de ser felizes com o que somos, com o que
acreditamos, com o que fazemos e com o resultado daquilo que
fazemos. Quando é assim podemos dizer sempre, aconteça o que acontecer,
valeu a pena! Obrigado por tudo. Que honra vos ter servido e ao nosso
Clube nestes ultimos 4 anos!", agradeceu.
* Depois dos tabús do sr. Aníbal, qualquer outro tabú só p'ra limpar o ..
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Marcelo admite que contribuintes
poderão ter de pagar BES
A
solução para os lesados do Banco Espírito Santo (BES) é "um veículo
privado", fora da esfera do Estado, mas pode implicar "algum pequeno
custo" para os contribuintes, reconhece o presidente da República.
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Marcelo
Rebelo de Sousa considerou, esta sexta-feira, em declarações aos
jornalistas, no Palácio de Belém, que a solução apresentada não é "a
solução ideal", mas "diminui a situação de sofrimento e de penosidade"
dos lesados do BES.
Quanto a um
eventual impacto no défice, o chefe de Estado disse que, "para já, sendo
um veículo privado, não se coloca o problema de ir ao défice deste ano
ou do próximo ano".
A prazo, no
entanto, "se houver custo para os contribuintes, como é uma realidade
extraordinária, pode não ser considerada pela Comissão Europeia para
efeitos de défice excessivo".
A gestão
do processo "está prevista para três anos. Depois se verá se há uma
diferença negativa. Se houver, pode significar algum pequeno custo em
termos de contribuintes. Se não houver, não haverá custo para os
contribuintes", prosseguiu.
Na
segunda-feira, dia em que o Governo anunciou a solução para os lesados
do BES, o presidente da República foi questionado sobre o assunto, mas
disse que ainda não conhecia os termos do acordo e que, antes de fazer
qualquer comentário, queria perceber exatamente qual era "o esquema em
termos de financiamento".
Esta
sexta-feira, interrogado novamente sobre este tema, declarou: "É um
compromisso do Governo que é cumprido. Por outro lado, não sendo uma
solução ideal, e deixando às pessoas a hipótese de ir para tribunal, se
quiserem, é para muitos uma forma de não esperar por processos que não
se sabe quando terminarão".
* Os contribuintes portugueses já pagam as vigarices de Ricardo Salgado e família há vários anos.
* Os contribuintes portugueses já pagam as vigarices de Ricardo Salgado e família há vários anos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Vodafone critica ANACOM
por não abrir fibra óptica da MEO
A
Vodafone lamentou hoje que ANACOM se recuse a impor à MEO a abertura a
outros operadores do acesso à sua rede de fibra ótica em áreas remotas e
rurais, acrescentando que esta decisão tem “um custo para Portugal”.
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“É
lamentável que uma vez mais a ANACOM tome uma não decisão. O lançamento
de uma nova consulta pública não é mais do que adiar ‘sine die’ este
tema”, afirmou o presidente executivo da Vodafone, Mário Vaz, numa
resposta escrita enviada à agência Lusa.
A Autoridade Nacional de
Comunicações (ANACOM) anunciou hoje que mantém a sua decisão de não
impor à MEO a abertura a outros operadores do acesso à sua rede de fibra
ótica em áreas remotas e rurais, discordando assim da recomendação da
Comissão Europeia nesse sentido. O regulador decidiu também abrir um
processo de consulta pública sobre esta decisão que decorrerá por 20
dias úteis.
“A posição hoje divulgada está totalmente desalinhada
com a visão da Comissão Europeia (que por duas vezes expressou a sua
opinião sobre este tema), dos pares da ANACOM (BEREC) e dos operadores
alternativos”, considerou Mário Vaz.
O CEO da Vodafone defendeu
também que “a desresponsabilização do regulador tem um custo para
Portugal”, considerando que “não se pode ter um País a duas velocidades,
sobretudo quando tanto se fala na importância da revolução digital para
combater assimetrias regionais e promover o desenvolvimento nacional”.
“A
fatura já está a ser paga pelas populações, penalizadas pela falta de
concorrência, traduzida na menor inovação, num pior serviço e ofertas
mais caras. A longo prazo os prejuízos para a economia nacional serão
irreversíveis”, disse.
Mário Vaz lembrou ainda que a Vodafone
defende o modelo de coinvestimento nas infraestruturas de redes de nova
geração, considerando que “é o que melhor defende os interesses de
Portugal e esta é uma oportunidade única de o regulador promover as
condições para o reforço deste modelo”.
“Os operadores devem
concorrer entre si pela inovação e pela qualidade do serviço e não pelo
monopólio geográfico nas zonas não competitivas que, pelas condições
geográficas e económicas que apresentam, não permitem o investimento
individual por parte dos operadores alternativos”, considerou.
Nesse
sentido, o presidente executivo da Vodafone diz que a empresa vai
analisar novamente a posição da ANACOM, bem como os fundamentos que a
mesma terá apresentado para se desviar da recomendação da Comissão
Europeia e “ignorar as sérias dúvidas” que Bruxelas levantou.
No
início de dezembro, a Comissão Europeia recomendou à Autoridade Nacional
de Comunicações (ANACOM) que imponha à MEO a abertura aos outros
operadores do acesso à sua rede de fibra ótica em áreas remotas e
rurais, de acordo com recomendação publicada na semana passada.
* A ANACOM está a servir de suporte a um monopólio absurdo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Recuperação do Grupo Urbanos
foi chumbada
O grupo Urbanos SGPS não conseguiu entrar em PER. Uma das suas empresas também. Já a Kashmir Imóveis, que também é presidida por Alfredo Casimiro, conseguiu o acordo dos credores para a recuperação.
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Sem acordo. O processo de recuperação do grupo de logística Urbanos
não passou no tribunal. Cerca de 19% da dívida de 44 milhões de euros é
devida a entidades do Estado, nomeadamente as sociedades com os despojos
do BPN e a Caixa Geral de Depósitos, ainda que o principal credor seja o
Novo Banco.
"Na Comarca de Lisboa, Instância Central -
1ª Sec.Comércio - J2 de Lisboa, no dia 20-12-2016, ao meio dia, foi
proferida decisão de recusa homologação do acordo de revitalização da
devedora: "Urbanos - Grupo, Sgps, S.A". A nota consta do portal Citius.
Não
é indicado se foram os credores que recusaram a entrada da Urbanos em
Processo Especial de Revitalização (PER), como a empresa pretendia para
"poder reestruturar o passivo financeiro acumulado durante os anos de
expansão e desta profunda crise económica que o país atravessou entre
2012 e 2015", ou se a decisão foi exclusivamente do tribunal. Ao que o
Negócios apurou, os credores conseguiram chegar a um entendimento para a
aprovação do plano mas o juiz não aceitou, motivo pelo qual o grupo
Urbanos pretende avançar para um recurso. O grupo não comenta.
A "decisão agora publicitada vincula quem tem dívidas a haver, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações".
Não foi ainda possível apurar junto da empresa o que será feito agora
pelo grupo Urbanos, liderado por Alfredo Casimiro (que é também
responsável da Pasogal, que detém 50,1% da Groundforce, empresa em que a
accionista minoritária é a TAP).
O Novo Banco é o
principal credor, com uma dívida de 7,6 milhões de euros, seguido do
Montepio, com 4,2 milhões, do BCP, com 2,7 milhões, e do Crédito
Agrícola, com 2,6 milhões. Já a Caixa Geral de Depósitos, com base num
contrato de arrendamento de um fundo de investimento imobiliário e de
duas operações de financiamento, tem a receber 2,2 milhões de euros.
A
Imofundos, que pertence às sociedades Par, criadas pelo Estado em 2012
para ficar com os créditos e activos do nacionalizado BPN não comprados
pelo BIC, tem a receber 5,8 milhões de euros da Urbanos devido a dois
contratos de arrendamento.
Estes valores são já conhecidos desde Setembro, data em que o administrador judicial Pedro Pidwell fez a recolha da lista dos créditos provisórios.
PER pedidos também por outras empresas do grupo
Outra
empresa do grupo, a Urbanos Supply Chain, também não conseguiu ver o
seu PER aprovado. "Na Comarca de Lisboa, Lisboa - Inst. Central - 1ª
Sec.Comércio - J4 de Lisboa, no dia 16-12-2016, ao meio dia, foi
proferido despacho de recusa homologação do acordo de revitalização
do(s): Urbanos - Supply Chain".
Neste caso, a dívida global é
de 19 milhões de euros, mas não é claro que seja um valor que se possa
somar ao da Urbanos SGPS, já que muitos credores e muitas das suas
dívidas são as mesmas.
Há ainda mais duas empresas do
grupo, a Urbanos Soluções e a RN Trans, que também pediram o acesso a um
PER. Em Novembro, conseguiram mais um mês para negociar com os credores
e o desfecho ainda não foi publicado no Citius.
Empresa de Casimiro consegue recuperação
Já
uma outra empresa que não tem Urbanos na denominação mas que tem
Alfredo Casimiro como presidente conseguiu o acordo para a sua
recuperação. "Foi proferida sentença de homologação relativo ao acordo
entre o devedor Kashmir - Imóveis, S.A [e os credores]", indica outro
documento publicado no portal Citius.
Neste caso, os
credores da Kashmir - Imóveis não diferenciam muito. A dívida total é de
12,5 milhões de euros, um terço da qual ao Estado, através da
Imofundos, que é da sociedade estatal Parvalorem. O Novo Banco abarca
outro terço da dívida, com o BCP a ficar com 14% da restante parcela.
* Grandes imbróglios recheados de vigarices durante a vigência de Sócrates e Passos Coelho/Portas.
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