Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/11/2016
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Abastecimento de carros elétricos
vai começar a ser pago em 2017
O carregamento dos carros elétricos vai deixar de ser gratuito. Esta medida entra em vigor no próximo ano e vai trazer também a criação de mais postos da rede e a modernização dos mesmos.
O abastecimento dos carros elétricos vai passar a ser pago a partir
do próximo ano. O Jornal de Notícias avança, na sua edição em papel, com
a informação de que vai deixar de ser o Estado a garantir eletricidade
para o abastecimento destes carros nos pontos de carregamento,
espalhados pelas vias públicas. Está previsto que esta medida avance até
ao final do primeiro trimestre de 2017.
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O pagamento do
abastecimento elétrico vai ser feito através de um cartão, dado ao
condutor, que lhe permite abastecer em qualquer ponto de carregamento do
país. No final de cada mês, o proprietário do carro vai receber em casa
uma fatura detalhada com o montante a pagar.
Em declarações ao JN, o secretário de Estado Adjunto e do
Ambiente, José Mendes, garante que o alargamento desta rede de
abastecimento e a rapidez do carregamento dos automóveis são
prioridades. “Ainda não demos luz verde ao pagamento, porque queremos o
sistema a funcionar e abrir um pouco mais a rede, passando a dispor de
carregamentos rápidos”, salienta José Mendes.
Aquele membro do
Governo refere ainda que a grande novidade é a criação de pontos de
carregamento rápidos para automóveis elétricos nas principais ligações a
Espanha: A25 – entre Aveiro e Vilar Formoso -, A6 – entre Setúbal e
Badajoz -, e a A23 – entre Guarda e Torres Novas. José Mendes explica
também que 14 dos 50 novos postos de abastecimento vão ser criados nas
cidades de Aveiro, Braga, Cascais, Coimbra, Évora, Lisboa, Loures,
Matosinhos, Porto, Valença, Viana do Castelo, Gaia e Vila Real. Os
restantes vão estar em áreas de serviço e nas autoestradas nacionais.
Mesmo
com esta nova medida de pagamento vai continuar a ser mais económico
abastecer com eletricidade do que com gasóleo ou gasolina, visto que “o
custo por 100 quilómetros de energia elétrica vai ser cerca de um quarto
mais barato”, segundo o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente.
Nesta
proposta de pagamento para o carregamento dos carros elétricos estão a
ser investidos cerca de oito milhões de euros pelo Ministério do
Ambiente, diz o JN.
* A bem da equidade.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Filme de Scorsese sobre padres portugueses em estreia no Vaticano
Andrew Garfield e Adam Driver interpretam os dois jesuítas em busca do mentor, papel interpretado por Liam Neeson.
Sem passadeira vermelha nem aparato mediático. Assim deverá ser a estreia mundial de Silêncio, de Martin Scorsese, amanhã, no Vaticano. O Papa Francisco não deverá estar presente, avança o jornal britânico The Guardian, mas o realizador norte-americano tem assegurada a companhia de 400 padres na apresentação deste projeto iniciado há 27 anos.
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Apontado como a última parte da trilogia de "filmes religiosos" iniciada com A Última Tentação de Cristo (1988) e Kundun (1997), Silêncio conta a história de dois padres jesuítas portugueses no Japão, no século XVII, altura em que o cristianismo era proibido naquele país.
Depois de muitas dúvidas sobre se estaria pronto a tempo de entrar na corrida aos Óscares de 2017, o primeiro trailer foi divulgado na última terça-feira e a estreia em Portugal está marcada para 29 de dezembro, uma semana depois de se apresentar nas salas norte-americanas.
Baseado no romance homónimo de Shusako
Endo (de 1966), este é o relato das aventuras e desventuras de dois
padres jesuítas portugueses, Sebastião Rodrigues e Francisco Garrpe -
interpretados por Andrew Garfield e Adam Driver - cuja fé é posta à
prova durante a busca do mentor desaparecido, Cristóvão Ferreira (Liam
Neeson).
Face à perseguição religiosa,
que apenas terminou em 1873, Ferreira parece ter renunciado à fé cristã
através da participação num ritual conhecido como fumie durante o qual
os cristãos eram forçados a pisar um símbolo cristão como sinal de
renegação da fé cristã. Durante o filme, com uma duração de 159 minutos,
os dois jovens padres acabam por ser colocados na mesma situação que
Ferreira.
Martin Scorsese leu o romance
de Endo em 1989, um ano depois da estreia do seu tão contestado filme A
Última Tentação de Cristo, que chegou a ser proibido em alguns países.
Várias dificuldades foram adiando este projeto até que no ano passado as
filmagens foram para o terreno, em Taiwan. Como consultor, Scorsese
teve a seu lado o padre James Martin e os protagonistas fizeram um
retiro de sete dias num centro espiritual jesuíta no Norte do País de
Gales para se prepararem para as suas personagens.
Esta
não é a primeira vez que o Vaticano acolhe a estreia mundial de filmes
relacionados com a religião cristã. O biopic sobre o atual Papa, Chamem-Me Francisco, de Danielle Luchetti, estreou-se no Vaticano em dezembro de 2015, bem como Invencível, a história de um prisioneiro de guerra realizado por Angelina Jolie, e Spotlight, de Tom McCarthy, sobre abusos sexuais de crianças por padres católicos.
* Sugerimos ao realizador que o próximo filme seja sobre as sevícias praticadas pela igreja católica em Portugal nos últimos 60 anos.
* Sugerimos ao realizador que o próximo filme seja sobre as sevícias praticadas pela igreja católica em Portugal nos últimos 60 anos.
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HOJE NO
"RECORD"
Morreu Mark Taimanov, um dos melhores
. jogadores de xadrez de sempre
. jogadores de xadrez de sempre
O russo Mark Taimanov, um dos melhores jogadores de xadrez entre 1950 e
1970 e uma das maiores figuras da história da modalidade, morreu no
domingo, com 90 anos de idade, revelou esta segunda-feira a federação
russa de xadrez.
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Taimanov, que foi Grande Mestre em 1952 e se
sagrou por quatro vezes campeão europeu, faleceu em São Petersburgo
depois da sua saúde se ter deteriorado no último mês.
Nascido
em 1926, em Kharkiv, na Ucrânia, Taimanov estabeleceu-se como um dos
melhores jogadores de xadrez nos anos 50, mas em 1971 foi derrotado pelo
norte-americano Bobby Fischer, um desaire que levou a União Soviética
(URSS) a acusá-lo de ser um dissidente.
Por essa razão, a URSS retirou o título de Grande Mestre a Taimanov, conquista que acabou por recuperar em 1991 com a queda do regime.
Além de jogador de xadrez, Taimanov foi igualmente pianista e realizou vários concertos no seu país.
Por essa razão, a URSS retirou o título de Grande Mestre a Taimanov, conquista que acabou por recuperar em 1991 com a queda do regime.
Além de jogador de xadrez, Taimanov foi igualmente pianista e realizou vários concertos no seu país.
* Para além de grande jogador também foi vítima da ditadura comunista.
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RUI PERES JORGE
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
24/11/16
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Sr. governador,
iletrado e ignorante me confesso
O governador do Banco de Portugal resolveu transportar o debate político e técnico sobre as falhas no ajustamento do sector financeiro para o plano pessoal. As críticas não são ideias e pontos de vista… são ofensas. Os críticos não são interlocutores… são ignorantes e iletrados. A posição de Carlos Costa não é só surpreendente, é também preocupante pela falta de capacidade de auto-crítica que outras instituições já foram capazes de fazer.
A abordagem à banca nacional adoptada pela troika, pelo governo anterior e pelo Banco de Portugal foi optimista, errou ao considerar que os problemas em Portugal estavam apenas concentrados no sector público e poupou os bancos aos incómodos de intrusões mais sérias do supervisor e de intervenções públicas. É hoje evidente que isso custou muito dinheiro ao adiar resoluções e recapitalizações que entretanto ficaram mais caras, e que ainda nos está a custar um dos sistemas financeiros mais frágeis da Zona Euro, com implicações negativas por exemplo na concessão de crédito.
Nos "Os 10 erros da troika em Portugal", que escrevi no primeiro semestre de 2014, defendi isso mesmo. Os desastres do BES e Banif que ocorreram depois vieram confirmar o diagnóstico, embora tenha pecado por optimismo quanto às consequências da abordagem liderada em boa parte por Carlos Costa – que, sublinhe-se, entrou no Banco de Portugal em 2010 para recuperar a imagem do supervisor já com o aviso das más práticas na banca nacional evidenciadas pelo BPN, BPP, e pelo caso das off-shores do BCP onde Carlos Costa de resto trabalhou entre 2000 e 2004 como director da área internacional.
Aos poucos as instituições da troika têm vindo a reconhecer isso mesmo. Numa intervenção em Abril deste ano em Lisboa, Filip Keereman, chefe de divisão da Direcção-geral Estabilidade Financeira da Comissão Europeia, admitiu que Portugal deveria ter recebido mais que os 12 mil milhões de euros para a banca – que ainda assim, convém sublinhar, o anterior governo gastou apenas pela metade –, defendeu que a avaliação da debilidade do sistema financeiro nacional foi branda, e concluiu (o que, na verdade já se sabia de eventos passados), que perante grandes crises financeiras é fundamental concentrar esforços na limpeza e recuperação da banca. Só assim se consegue acelerar a recuperação após o descalabro económico.
Ideias semelhantes surgiram num relatório publicado esta semana, no qual a Comissão Europeia avalia ao que se passou em Portugal entre 2011 e 2014, e concluiu que "apesar do programa ter identificado correctamente os assuntos chave que o sector bancário enfrentava, a escala do problema foi subestimada e resultou em implementação de políticas que deixaram nos bancos demasiadas fragilidades no final do programa", chegando até a dizer que "uma abordagem mais determinada da supervisão poderia ter promovido ajustamentos" no BES e no Banif durante o programa, de resto como também na CGD.
O FMI, por seu lado, numa avaliação que precedeu a de Bruxelas, considera que "um escrutínio mais profundo das práticas de supervisão, seguido de medidas adicionais de fortalecimento da supervisão teriam beneficiado o programa". Para Washington os testes de stress do Banco de Portugal foram inconsistentes nas metodologias, e optimistas nos pressupostos. E em relação ao BES, teria mesmo sido necessária "uma abordagem mais interventiva da supervisão (…) mais reconhecimento de riscos do grupo, e mais acções preventivas, incluindo na governance do grupo".
Em vez disso, e sendo já evidente a gravidade dos problemas no BES pelo menos desde o final de 2013, Carlos Costa, com o apoio do Governo e do Presidente da República, e a dormência da troika e da CMVM, convidaram os investidores a colocar mil milhões de euros no banco em Junho de 2014, para os perderem dois meses depois na implosão de Agosto.
As avaliações do FMI e da Comissão Europeia podem ainda ser complementadas com as conclusões da análise do Departamento de Avaliação Independente do FMI, uma espécie de auditor interno do Fundo que, com ajuda de Nicolas Véron, investigador de dois dos ‘think tanks’ mais influentes do mundo (Bruegel em Bruxelas, e Peterson Institute em Washington) critica o FMI por não ter pressionado mais Carlos Costa, aceitando a perspectiva ideológica vigente em Lisboa de que os problemas em Portugal não estavam na banca, nem no sector privado, mas somente nas contas públicas.
Será justo reconhecer que não podemos ser alheios às circunstâncias em cada momento – e quanto a isso, quem está de fora, tem obrigação de dar algum benefício a decisões complexas e difíceis. Mas uma coisa é contextualizar a incerteza, outra é entrar em negação. É este o caminho que Carlos Costa parece querer seguir ao qualificar as críticas como "uma ofensa a quem fez o programa de ajustamento", "uma ofensa ao Banco de Portugal" e reveladoras de "grande ignorância para não dizer iliteracia".
Assim sendo, não me resta senão confessar-me ignorante e iletrado, tendo por conforto o facto de não estar sozinho.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
24/11/16
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Exaustão dos médicos pode
tornar-se problema de saúde pública
Os elevados níveis de exaustão dos médicos podem vir a tornar-se um problema de saúde pública, alertou a Ordem dos Médicos.
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Segundo dados de um estudo de âmbito nacional apresentado esta segunda-feira em Lisboa, dois terços dos médicos em Portugal admitem estar em elevado estado de exaustão emocional, um dos indicadores relevantes associados ao stress profissional crónico designado como "burnout".
VERDADEIRAMENTE EXAUSTO! |
Nídia
Zózimo, coordenadora do estudo na Ordem dos Médicos, lembra que as
condições de trabalho têm vindo a degradar-se, enquanto o esforço
exigido aos profissionais continua em alta: "ou se faz algo para
interromper este processo ou tornar-se-á um problema de saúde pública".
A mesma ideia é partilhada pelo bastonário
da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, para quem "o sistema está a
criar todas as condições para que haja risco de aumentarem erros
médicos".
De acordo com o estudo
elaborado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a
perceção da falta de recursos (humanos ou de equipamentos) na
organização e as exigências ao nível da carga de trabalho são os fatores
que mais contribuem para a exaustão dos médicos.
Segundo os investigadores que hoje apresentaram os dados do estudo, a
análise não permite perceber a percentagem de médicos em Portugal que
estão em "burnout", mas analisa a percentagem de clínicos em cada um dos
indicadores que contribuem para o "burnout".
lém da exaustão emocional que é elevada em
66% dos médicos, 39% de todos os médicos indicaram níveis elevados de
distanciamento face ao doente (despersonalização) e 30% mostraram altos
níveis de diminuição da realização profissional.
São
os médicos mais jovens que apresentam os níveis mais elevados nos três
indicadores de 'burnout' avaliados no estudo: exaustão emocional,
distanciamento face ao doente e diminuição da realização profissional.
Os médicos que trabalham no setor público foram os que apresentaram maior risco de desenvolver os indicadores de "burnout".
Quanto
às especialidades, hematologia clínica, radioterapia, oncologia médica,
doenças infecciosas e estomatologia são as aquelas em que os médicos
revelam maior exaustão emocional.
A
hematologia clínica, além de ser a especialidade com valores elevados de
exaustão emocional, surge igualmente como uma das que revelam mais
reduzidos valores de envolvimento com o trabalho e de bem-estar.
Apesar
dos elevados valores nos três indicadores de "burnout", os autores do
estudo dizem que a maioria dos médicos se mostra altamente envolvida com
o seu trabalho e se mantém bastante empenhada na sua profissão.
O
estudo, uma iniciativa conjunta da Ordem dos Médicos e do Instituto de
Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, foi feito através de
inquéritos a mais de nove mil médicos portugueses, dos perto de 50 mil
convidados a responder.
O bastonário da
Ordem dos Médicos confessa ter ficado surpreendido com a dimensão do
problema: "Não estava à espera que o problema fosse tão grave, o que
exige que se olhe para esta questão com muita atenção".
* Entendamos:
- Todas as classes em Portugal apresentam apreciáveis níveis de exaustão, os mais graves verificam-se nas classes pobre e média, classes onde os médicos não estão inseridos.
- Não podemos sobrevalorizar os problemas de uma classe de profissionais que muito respeitamos, sem falar dos professores, enfermeiros, investigadores, agentes de segurança, etc., etc., etc..
- Como pode ignorar o bastonário a dimensão do problema da classe, andará distraído?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Quase 70% dos corais da parte norte
da Grande Barreira estão mortos
Sessenta
e sete por cento dos corais no norte da Grande Barreira da Austrália,
que fica no nordeste do país, morreu nos últimos oito ou nove meses, de
acordo com um estudo científico hoje divulgado.
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“Esta região
tinha escapado com pequenos danos devido à descoloração entre 1998 e
2002, mas desta vez foi realmente afetada”, disse Terry Huhes, diretor
do Conselho de Investigação Australiana, que conduziu o levantamento
aéreo da área.
“A boa notícia é que dois terços dos corais no sul
da Grande Barreira escaparam com danos mínimos”, disse Andrew Baird, do
mesmo Conselho, que dirigiu os mergulhos realizados em outubro e
novembro.
Especialistas estimam que a região norte da Grande
Barreira de Coral precisará entre 10 e 15 anos de tempo para recuperar
os seus corais, a menos que as alterações climáticas modifiquem os
ciclos e façam com que se reproduzam mais rapidamente.
Vários
estudos científicos publicados este ano alertaram sobre o mau estado dos
corais da Grande Barreira que, com os seus 2.300 quilómetros de
extensão, é o maior sistema de corais do mundo e considerado Património
Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO).
A Grande Barreira de Coral, que abriga 400
tipos de corais, 1.500 espécies de peixes e 4.000 variedades de
moluscos, começou a deteriorar-se na década de 1990 devido ao
aquecimento do oceano e ao aumento da acidez da água pelo aumento da
presença de dióxido de carbono na atmosfera.
* O homem não cuida do que a natureza lhe ofereceu, que não se queixe.
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Apesar dos alertas, o Morgan Stanley reviu significativamente as suas estimativas para Portugal. Em Outubro, as previsões do banco de investimento apontavam para que o produto interno bruto (PIB) crescesse 0,7% este ano e 0,5% no próximo. As novas previsões apontam para um crescimento de 1,3% este ano e de 1,2% em 2017. No ano seguinte, o ritmo de expansão deverá voltar a abrandar para 1%.
A previsão de crescimento do Morgan Stanley para este ano é melhor do que a do Executivo de António Costa, que aponta para uma previsão de 1,2%.
"A economia portuguesa ainda tem falta de músculo de um corredor e, a não ser que se envolva novamente numa rotina de treino focada em reformas de longo alcance, vai continuar a crescer a uma velocidade mais lenta."
O Morgan Stanley antecipa que o consumo privado continue a crescer mas com um ritmo cada vez mais lento. Por outro lado o investimento deverá recuperar, ainda que "lentamente" para um ritmo de corrida.
O banco prevê ainda que a taxa de desemprego deverá descer progressivamente para 9,7% em 2018, só recuando nesse ano para um nível abaixo dos 10%.
Quanto à dívida, esta deverá aumentar este ano para 129,8% do PIB, recuando para 129,2% em 2017 e para 127,4% no ano seguinte.
Segundo estas expectativas, o Governo deverá conseguir cumprir as metas do défice, com o Morgan Stanley a antever um défice de 2,5% este ano, 1,9% em 2017, e 1,6% em 2018.
* Apesar do cepticismo os números são bons, Passos, Portas e Cristas ainda terão unhas para roer?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Morgan Stanley mais do que duplica
. estimativa de crescimento da economia
. estimativa de crescimento da economia
O banco de investimento mais do que duplicou a estimativa de crescimento da economia portuguesa para o próximo ano, numa nota onde realça que, apesar das melhorias, o ritmo de expansão continua fraco.
"Revimos as nossas previsões de crescimento, mas
o ritmo de recuperação permanece aborrecido. A consolidação orçamental
está a acontecer, mas a situação económica deverá continuar sob
escrutínio apertado pelas agências de ‘rating’ assim como pelos
mercados", realça o Morgan Stanley numa nota publicada esta
segunda-feira, 28 de Novembro.
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"A
não ser que o ritmo de reformas acelere novamente, o crescimento
potencial deve permanecer limitado a um nível baixo e a economia
vulnerável a choques", alerta o banco de investimento nos factores-chave
associados a Portugal, num relatório sobre a Zona Euro.
Apesar dos alertas, o Morgan Stanley reviu significativamente as suas estimativas para Portugal. Em Outubro, as previsões do banco de investimento apontavam para que o produto interno bruto (PIB) crescesse 0,7% este ano e 0,5% no próximo. As novas previsões apontam para um crescimento de 1,3% este ano e de 1,2% em 2017. No ano seguinte, o ritmo de expansão deverá voltar a abrandar para 1%.
A previsão de crescimento do Morgan Stanley para este ano é melhor do que a do Executivo de António Costa, que aponta para uma previsão de 1,2%.
"A economia portuguesa ainda tem falta de músculo de um corredor e, a não ser que se envolva novamente numa rotina de treino focada em reformas de longo alcance, vai continuar a crescer a uma velocidade mais lenta."
O Morgan Stanley antecipa que o consumo privado continue a crescer mas com um ritmo cada vez mais lento. Por outro lado o investimento deverá recuperar, ainda que "lentamente" para um ritmo de corrida.
O banco prevê ainda que a taxa de desemprego deverá descer progressivamente para 9,7% em 2018, só recuando nesse ano para um nível abaixo dos 10%.
Quanto à dívida, esta deverá aumentar este ano para 129,8% do PIB, recuando para 129,2% em 2017 e para 127,4% no ano seguinte.
Segundo estas expectativas, o Governo deverá conseguir cumprir as metas do défice, com o Morgan Stanley a antever um défice de 2,5% este ano, 1,9% em 2017, e 1,6% em 2018.
* Apesar do cepticismo os números são bons, Passos, Portas e Cristas ainda terão unhas para roer?
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
'Jihadista' Mokhtar Belmokhtar
alvo de ataque aéreo francês, provavelmente morto
O 'jihadista' de origem argelina Mokhtar Belmokhtar, ligado à Al-Qaida e ao Maghreb Islâmico (Aqmi), foi recentemente alvo de um ataque aéreo francês na Líbia e está provavelmente morto, indicou hoje um responsável norte-americano.
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"O PROPENSO DEFUNTO" |
O ataque ocorreu em novembro, com o apoio dos serviços de informações dos Estados Unidos, precisou o responsável, confirmando notícias publicadas no Wall Street Journal.
Mokhtar Belmokhtar já foi dado várias vezes como morto, uma das quais em junho de 2015, num bombardeamento norte-americano à Líbia, e outra em 2013.
* O "jhiadista" ideal é aquele que está morto.
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A PJ passa, agora, a ser dotada de uma unidade operacional
especializada, que permita alcançar “a necessária resposta estrutural,
preventiva e repressiva ao fenómeno do cibercrime e do ciberterrorismo”.
Para o Governo a nova unidade vem reforçar o ajustamento da PJ com as
estruturas europeias e internacionais de informação e contrainformação
criminal, como a Europol e Interpol.
Desta forma, lê-se no diploma, é possível conseguir uma “luta eficaz contra o cibercrime assente na recolha e partilha de informações criminais e criminógenas, na constituição de equipas internacionais que permitam respostas articuladas entre polícias e representantes das magistraturas e na realização de operações policiais transnacionais”.
Esta estrutura é inspirada no modelo adotado pelo EC3 (European Cybercrime Center) da Europol, cujos pontos focais são o abuso sexual de crianças através da internet, a fraude com os cartões e outros meios de pagamento eletrónico e virtuais, a criminalidade informática pura e a criminalidade praticada com recurso a meios informáticos.
* Tem feito muita falta.
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HOJE NO
"i"
"i"
Unidade de Combate ao Cibercrime
e Criminalidade Tecnológica da PJ
entra amanhã em funcionamento
Entra amanhã em funcionamento a nova Unidade
Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T)
da PJ que vai combater o cibercrime e o ciberterrorismo.
A nova estrutura da PJ vai substituir a
Unidade Nacional da Investigação da Criminalidade Informática, criada em
agosto de 2015 pelo anterior Governo PSD/CDS-PP. Segundo o diploma hoje
publicado em Diário da República, a antiga estrutura é agora extinta.
Desta forma, lê-se no diploma, é possível conseguir uma “luta eficaz contra o cibercrime assente na recolha e partilha de informações criminais e criminógenas, na constituição de equipas internacionais que permitam respostas articuladas entre polícias e representantes das magistraturas e na realização de operações policiais transnacionais”.
Esta estrutura é inspirada no modelo adotado pelo EC3 (European Cybercrime Center) da Europol, cujos pontos focais são o abuso sexual de crianças através da internet, a fraude com os cartões e outros meios de pagamento eletrónico e virtuais, a criminalidade informática pura e a criminalidade praticada com recurso a meios informáticos.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Milan vendido por 740 milhões»
- Silvio Berlusconi
O empresário e milionário italiano Silvio Berlusconi confirmou esta segunda-feira, no programa Cartabianca,
da televisão pública RAI3, a venda da participação da sua sociedade, a
Fininvest, no AC Milan, numa percentagem de 70 por cento do gigante
italiano a troco de 740 milhões de euros, dos quais 220 milhões de euros
para cobrir o passivo, à sociedade chinesa Sino-Europe, do empresário
Yonghong Li.
«Aqueles que já não me querem podem ficar
satisfeitos e contentes: dia 13 de dezembro já não estarei cá. Os
investidores que vão tomar conta do AC Milan são pessoas sérias, mas
ainda precisam de autorização do Governo chinês para o investimento, até
essa data, a da assembleia geral da sociedade.
Berlusconi confirmou que serão os investidores chineses, já, a indicar o próximo presidente do conselho de administração da sociedade rossonera.
Berlusconi confirmou que serão os investidores chineses, já, a indicar o próximo presidente do conselho de administração da sociedade rossonera.
* Os chineses a meter a Europa no bolso, paulatinamente.
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A lusodescendente, filha de emigrantes de Águeda (distrito de Aveiro) e de São Miguel (Açores), é licenciada em Representação para Cinema e Televisão.
A língua portuguesa aprendeu "em casa, com a família, pois muitos não falavam inglês, melhorando também através da leitura de jornais comunitários".
A cantora Nelly Furtado é a sua grande referência luso-canadiana, até porque singrou também na vertente das artes, área que Laura Esmerado optou por seguir na universidade.
Por "laços familiares cresci junto a um Orfeão (Stella Maris), o que me ajudou a desenvolver o vocabulário no português. Depois apaixonei-me pela música portuguesa, além da gastronomia", acrescentou.
Há um ano Paulo Pereira, de 21 anos, começou a trabalhar no Banco e Montreal (BMO), no balcão do Centro Comercial 'Dufferin Mall', numa área onde reside uma grande comunidade portuguesa.
"O trabalho que tenho hoje no Banco de Montreal é porque sei falar a língua de Camões", afirmou o filho de emigrantes de Arcos de Valdevez (Viana do Castelo).
Aprendeu a língua materna a em casa, por influência dos pais. Depois, durante três anos frequentou a escola de português 'Caminho do Saber' e manteve-se envolvido com a comunidade portuguesa no Canadá.
"Numa reunião recente com elementos do Governo do Ontário, abordamos algumas das dificuldades que a nossa comunidade atravessa. Uma delas é a importância da transição de certos serviços de inglês para português para que a nossa comunidade possa estar mais informada dos seus direitos", frisou.
Mais a oeste de Toronto, em Kitchener, a lusodescendente Michelle Ramos, de 24 anos, filha de emigrantes da Ilha Terceira (Açores), enalteceu a importância de saber falar o português como segunda língua, por motivos profissionais.
"Quando pretendes candidatar-te a um trabalho, os empregadores perguntam-te sempre por uma segunda língua", sublinhou a luso-canadiana, sublinhando que às vezes no seu local de trabalho, uma instituição financeira, "aparecem clientes portugueses que não falam inglês, ou que falam espanhol", que é percetível.
Michelle Ramos, que é licenciada em jornalismo de rádio e televisão, contou que aprendeu português em casa pois a sua avó "não falava inglês", e para falar com ela "tinha de saber o português".
Sem nunca visitar Portugal, Amanda Resendes, de 28 anos, também conseguiu emprego de assistente administrativa numa clínica dentária graças à língua portuguesa.
"Cerca de 75 por cento dos utentes da clínica são portugueses. Trabalho na área da ortodontia numa clínica. Saber falar português contribuiu bastante para conseguir este trabalho, até porque mais ninguém aqui fala português", frisou.
Filha de emigrantes de Santa Maria e do Faial (Açores), Amanda Resendes tem um "grande orgulho em ser lusodescendente", e espera "um dia visitar Portugal, na companhia da filha".
Oficialmente, há 429 mil portugueses e lusodescendentes no Canadá (censos 2011), mas calcula-se que existam cerca de 550 mil, estando a grande maioria localizada na província do Ontário. Estima-se que entre 60% a 70% sejam de origem açoriana.
* Falar português no estrangeiro não pode ser reduzido ao conceito de obter emprego. A língua portuguesa é a quinta mais falada do mundo e deve ser uma questão de honra para os luso descendentes saber falá-la. Em Portugal estamos fartos da pacovice de emigrantes em férias expressarem-se nos cafés e restaurantes na língua do país de acolhimento e mal.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Saber falar português
favorece lusodescendentes
no mercado laboral canadiano
A língua portuguesa é uma vantagem para muitos lusodescendentes
quando tentam entrar no mercado laboral do Canadá, admitem muitos
jovens, filhos de emigrantes portugueses.
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"Saber falar português foi uma vantagem, porque além do
inglês e francês (línguas oficiais do Canadá), falar português
permitiu-me arranjar trabalho como hospedeira numa companhia de aviação
em Toronto", afirmou Laura Esmerado, de 27 anos.
A lusodescendente, filha de emigrantes de Águeda (distrito de Aveiro) e de São Miguel (Açores), é licenciada em Representação para Cinema e Televisão.
A língua portuguesa aprendeu "em casa, com a família, pois muitos não falavam inglês, melhorando também através da leitura de jornais comunitários".
A cantora Nelly Furtado é a sua grande referência luso-canadiana, até porque singrou também na vertente das artes, área que Laura Esmerado optou por seguir na universidade.
Por "laços familiares cresci junto a um Orfeão (Stella Maris), o que me ajudou a desenvolver o vocabulário no português. Depois apaixonei-me pela música portuguesa, além da gastronomia", acrescentou.
Há um ano Paulo Pereira, de 21 anos, começou a trabalhar no Banco e Montreal (BMO), no balcão do Centro Comercial 'Dufferin Mall', numa área onde reside uma grande comunidade portuguesa.
"O trabalho que tenho hoje no Banco de Montreal é porque sei falar a língua de Camões", afirmou o filho de emigrantes de Arcos de Valdevez (Viana do Castelo).
Aprendeu a língua materna a em casa, por influência dos pais. Depois, durante três anos frequentou a escola de português 'Caminho do Saber' e manteve-se envolvido com a comunidade portuguesa no Canadá.
"Numa reunião recente com elementos do Governo do Ontário, abordamos algumas das dificuldades que a nossa comunidade atravessa. Uma delas é a importância da transição de certos serviços de inglês para português para que a nossa comunidade possa estar mais informada dos seus direitos", frisou.
Mais a oeste de Toronto, em Kitchener, a lusodescendente Michelle Ramos, de 24 anos, filha de emigrantes da Ilha Terceira (Açores), enalteceu a importância de saber falar o português como segunda língua, por motivos profissionais.
"Quando pretendes candidatar-te a um trabalho, os empregadores perguntam-te sempre por uma segunda língua", sublinhou a luso-canadiana, sublinhando que às vezes no seu local de trabalho, uma instituição financeira, "aparecem clientes portugueses que não falam inglês, ou que falam espanhol", que é percetível.
Michelle Ramos, que é licenciada em jornalismo de rádio e televisão, contou que aprendeu português em casa pois a sua avó "não falava inglês", e para falar com ela "tinha de saber o português".
Sem nunca visitar Portugal, Amanda Resendes, de 28 anos, também conseguiu emprego de assistente administrativa numa clínica dentária graças à língua portuguesa.
"Cerca de 75 por cento dos utentes da clínica são portugueses. Trabalho na área da ortodontia numa clínica. Saber falar português contribuiu bastante para conseguir este trabalho, até porque mais ninguém aqui fala português", frisou.
Filha de emigrantes de Santa Maria e do Faial (Açores), Amanda Resendes tem um "grande orgulho em ser lusodescendente", e espera "um dia visitar Portugal, na companhia da filha".
Oficialmente, há 429 mil portugueses e lusodescendentes no Canadá (censos 2011), mas calcula-se que existam cerca de 550 mil, estando a grande maioria localizada na província do Ontário. Estima-se que entre 60% a 70% sejam de origem açoriana.
* Falar português no estrangeiro não pode ser reduzido ao conceito de obter emprego. A língua portuguesa é a quinta mais falada do mundo e deve ser uma questão de honra para os luso descendentes saber falá-la. Em Portugal estamos fartos da pacovice de emigrantes em férias expressarem-se nos cafés e restaurantes na língua do país de acolhimento e mal.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Funerárias suspeitas
de pagarem a polícias
Agências funerárias estão a ser investigadas pelo Ministério Público por, alegadamente, pagarem comissões a agentes da PSP, avança o Público.
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Os polícias são suspeitos de receberem dinheiro para aconselharem as agências em questão às famílias que acabaram de perder entes queridos quando se deslocam às casas. Representantes da PSP e das funerárias já foram punidos na qualidade de testemunhas, após as denúncias terem surgido no site Tugaleaks.
Funerárias situadas em Almada e no Laranjeiro estão na mira, mas a publicação avança que "esta é uma prática que poderá estar disseminada e a ser investigada noutros pontos do país". "Há agentes que recebem 400 a 600 euros por defunto", afirmou um agente ao jornal.
* Sobre o negócio dos subornos dos "cangalheiros" com pessoas ligados a forças de segurança ou profissionais de saúde existem relatos vários, alguns macabros. Conta-se ter havido há muitos anos um agente funerário que ia medir os candidatos a defuntos ainda na cama do hospital. As classes profissionais não podem ser envolvidas nestes desaforos.
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