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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/10/2016
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Alberto João Jardim defende um
Estado federado para Portugal
Tem
mantido um ‘low profile’ desde que deixou a presidência da Região e foi
hoje o convidado da tertúlia do Conselho Cultural da UMa e para falar
sobre ‘Autonomias: Que Caminhos? Que futuro?’
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Alberto João Jardim no início da tertúlia prometeu que não faria “aqueles discursos de 2 horas como fazia no Parlamento Regional”, mas antes da conferência falou aos jornalistas sobre a sua opinião nas questões de autonomia.
Assume-se como um federalista, como já é conhecido, não apenas em relação aos arquipélagos, mas em todo o país. “Quando vêm dizer-me que Portugal é muito pequeno para ser um Estado federado, digo: a Suíça é mais pequena do que nós e o modelo confederado deu resultados”, justifica Jardim, defendendo a revisão da Constituição da República e a implantação de um Estado federado em Portugal.
O orador convidado mostrou-se convicto de que “o federalismo será uma maneira de sair daquilo que se tem vivido, que é sempre uma Lisboa macrocéfala”. E expressou ainda: “Se querem continuar com esta constituição, tirem-me daqui.”
Sobre a autonomia nos dias de hoje, Alberto João Jardim admite haver menos autonomia devido às políticas de austeridade da União Europeia. “Estas políticas de austeridade levaram a um maior centralismo do Estado portanto, a autonomia está, assim por dizer, mais constrangida”, considerou. “Tal como estão as centralizações políticas em todos os países europeus sobretudo depois das políticas de austeridade da União Europeia.”
* Comparar Portugal com a Suíça, no que respeita à configuração sócio-antropológica é no mínimo burrice.
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FEDERAÇÃO DA CUECA |
Alberto João Jardim no início da tertúlia prometeu que não faria “aqueles discursos de 2 horas como fazia no Parlamento Regional”, mas antes da conferência falou aos jornalistas sobre a sua opinião nas questões de autonomia.
Assume-se como um federalista, como já é conhecido, não apenas em relação aos arquipélagos, mas em todo o país. “Quando vêm dizer-me que Portugal é muito pequeno para ser um Estado federado, digo: a Suíça é mais pequena do que nós e o modelo confederado deu resultados”, justifica Jardim, defendendo a revisão da Constituição da República e a implantação de um Estado federado em Portugal.
O orador convidado mostrou-se convicto de que “o federalismo será uma maneira de sair daquilo que se tem vivido, que é sempre uma Lisboa macrocéfala”. E expressou ainda: “Se querem continuar com esta constituição, tirem-me daqui.”
Sobre a autonomia nos dias de hoje, Alberto João Jardim admite haver menos autonomia devido às políticas de austeridade da União Europeia. “Estas políticas de austeridade levaram a um maior centralismo do Estado portanto, a autonomia está, assim por dizer, mais constrangida”, considerou. “Tal como estão as centralizações políticas em todos os países europeus sobretudo depois das políticas de austeridade da União Europeia.”
* Comparar Portugal com a Suíça, no que respeita à configuração sócio-antropológica é no mínimo burrice.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo prepara certificados
de curto prazo para PME
O objectivo da medida avançada esta
terça-feira pelo primeiro-ministro António Costa na conferência Via
Bolsa é fornecer alternativas de financiamento às companhias
portuguesas.
O
primeiro-ministro António Costa garantiu esta terça-feira, 18 de
Outubro, que pretende continuar a desenvolver iniciativas para dinamizar
o mercado de capitais, adiantando, neste sentido, que o Governo vai
avançar com duas novas medidas: a criação de certificados de curto prazo
para pequenas e médias empresas e empresas de fomento da economia. O
objectivo é fornecer alternativas de financiamento às companhias
portuguesas.
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"Vamos avançar com a criação dos certificados de curto prazo para PME, que são instrumentos de dívida de curto prazo elegíveis para fundos harmonizados e fundos de pensões", adiantou António Costa, num discurso realizado no Via Bolsa. Além desta nova medida, o líder do Executivo informou que vai avançar ainda com a criação da " figura de empresas de fomento da economia", sociedades que possam investir no capital de empresas de dimensão reduzida, o que de outra forma não seria possível.
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SERÁ? |
"Vamos avançar com a criação dos certificados de curto prazo para PME, que são instrumentos de dívida de curto prazo elegíveis para fundos harmonizados e fundos de pensões", adiantou António Costa, num discurso realizado no Via Bolsa. Além desta nova medida, o líder do Executivo informou que vai avançar ainda com a criação da " figura de empresas de fomento da economia", sociedades que possam investir no capital de empresas de dimensão reduzida, o que de outra forma não seria possível.
A falar na conferência organizada pela Euronext Lisbon, que visa
promover a dinamização do mercado de capitais, António Costa referiu
ainda outras iniciativas lançadas pelo Governo, nomeadamente no âmbito
do Programa Dinamizar. Este programa prevê, entre outras coisas uma
maior neutralidade no tratamento fiscal entre capital próprio e alheio.
"Temos a ambição de assegurar o desenvolvimento do mercado de capitais", assegurou o primeiro-ministro, realçando ainda que o Governo está ainda empenhado em melhorar a imagem do país, de modo a abrir o mercado, e garantir uma banca forte para também financiar as empresas e a economia.
Num momento em que os juros da República estão acima de 3%, Costa referiu que é preciso "eliminar as dúvidas quanto as nossas finanças públicas para contrariar uma percepção negativa quanto à nossa dívida". Lutar contra a incerteza quanto à economia portuguesa e avançar com as reformas estruturais são outras prioridades assumidas pelo governante.
"É preciso criar soluções para o sobreendividamento das empresas, o que passa por um quadro de alternativas de financiamento, o que passa pelo mercado de capitais", remata.
Já a presidente da bolsa, Maria João Carioca, aplaudiu as medidas avançadas pelo governo no Orçamento do Estado para 2017, mas diz que é preciso "continuar a fazer esse caminho", apostando na dinamização do mercado de capitais.
* A economia precisa de sair do atoleiro em que Sócrates e Passos Coelho a sepultaram.
"Temos a ambição de assegurar o desenvolvimento do mercado de capitais", assegurou o primeiro-ministro, realçando ainda que o Governo está ainda empenhado em melhorar a imagem do país, de modo a abrir o mercado, e garantir uma banca forte para também financiar as empresas e a economia.
Num momento em que os juros da República estão acima de 3%, Costa referiu que é preciso "eliminar as dúvidas quanto as nossas finanças públicas para contrariar uma percepção negativa quanto à nossa dívida". Lutar contra a incerteza quanto à economia portuguesa e avançar com as reformas estruturais são outras prioridades assumidas pelo governante.
"É preciso criar soluções para o sobreendividamento das empresas, o que passa por um quadro de alternativas de financiamento, o que passa pelo mercado de capitais", remata.
Já a presidente da bolsa, Maria João Carioca, aplaudiu as medidas avançadas pelo governo no Orçamento do Estado para 2017, mas diz que é preciso "continuar a fazer esse caminho", apostando na dinamização do mercado de capitais.
* A economia precisa de sair do atoleiro em que Sócrates e Passos Coelho a sepultaram.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
AdC vai avaliar entraves
à concorrência no setor dos
transportes e profissões liberais
A Autoridade da Concorrência está a trabalhar num projeto para avaliar a legislação em vigor nos transportes e nas profissões liberais para saber se esta coloca entraves à concorrência.
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Este projeto, que é uma parceria entre a Autoridade da Concorrência e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), foi apresentado hoje numa conferência em Lisboa e vai decorrer ao longo de 16 meses, ou seja, até ao final de 2017.
Nos transportes, será avaliada a legislação referente aos transportes marítimos, como serviços portuários e marinas de recreio, e terrestres, neste caso nos ferroviário e rodoviário (tanto de passageiros, como de mercadorias) e ainda serviços de transporte de aluguer em veículos ligeiros.
* O principal entrave à concorrência é a burocracia.
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INÊS CARDOSO
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Para pior já basta assim
Durante cerca de um ano, Passos Coelho
teve uma narrativa. Este Governo era despesista, as reversões iam
desequilibrar as contas públicas, o investimento ia retrair-se perante o
radicalismo de Esquerda, o défice dispararia. E depois? Depois o PS
acabaria por abandonar o país. Caberia ao PSD o papel difícil, mas
necessário e responsável, de voltar ao comando do navio e pôr as contas
em ordem.
Com a apresentação do
Orçamento do Estado para 2017, o discurso da Oposição fez uma viragem
que deita por terra meses e meses desta narrativa sobre despesismo. Eis
que a palavra de ordem passou a ser austeridade. Primeiro foi Pedro
Passos Coelho a queixar-se que, afinal, "ela" está de volta. Depois
Assunção Cristas disse que de facto é isso. Uma austeridade com roupagem
diferente, um bocadinho mais à Esquerda, mas em qualquer caso
austeridade. E é aqui que o cidadão que tente situar-se neste teatro
político e perceber qual a visão de cada partido para o país fica
baralhado.
Então a contenção na despesa
e o rigor não eram um mal necessário? A dureza dos anos da troika não
era o único caminho para endireitar as contas do Estado, depois do
descontrolo em que PSD e CDS-PP as tinham encontrado? Passos Coelho e
Assunção Cristas prefeririam que este orçamento desse aumentos incríveis
à Função Pública, aumentasse a eito as pensões e evitasse mais
impostos, fazendo disparar de novo o défice?
Sem
o diabo à solta do lado do défice, os líderes da Oposição têm de
encontrar novos perigos em que focar a atenção. E nem lhes falta por
onde. Os níveis de investimento continuam perigosamente baixos e ainda
não foram apresentadas verdadeiras medidas para promover aquilo de que
precisamos como de pão para a boca: o crescimento da economia.
O
Estado, em rigor, não tem orçamento. Tem um bolo que é reunido à conta
de retirar migalhas a cada um dos contribuintes. Sem crescimento, esse
exercício será sempre penoso. Ainda assim, é difícil não reconhecer que o
modelo proposto para o próximo ano introduz um pouco de justiça social,
devolvendo uns tostões a quem mais precisa e procurando ir buscar mais
onde faz menos diferença.
É urgente uma
Oposição construtiva e criativa, que apresente ideias e propostas em
vez de esperar pelas desgraças do poder. Sem isso, a sua existência
torna-se vazia. E até desnecessária como alternativa. Austeridade por
austeridade, para pior já basta esta.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
17/10/16
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O médico António Maria Baptista Fernandes,
pioneiro na Cirurgia Plástica e Estética em Portugal, morreu hoje aos 98
anos, disse ao i um familiar.
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Aproveitando esse conhecimento, António Baptista Fernandes estagia entre 1948 e 1949 em Inglaterra com McIndoe e outros especialistas internacionalmente reconhecidos, casos de Norman Hughes, Harold Gillis, Kilner, Mowlem e Wallace, desenvolvendo técnicas que viria mais tarde a introduzir em Portugal, caso do método de exposição no tratamento de queimados. Acabará por regressar a Inglaterra novamente entre os anos de 1954 e 1958, para realizar cursos de aperfeiçoamento para especialistas em Cirurgia Plástica.
Fez mais de 30 mil cirurgias. Em 1961 funda a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. Leciona também no Hospital Universitário de Santa Maria e a ele se deve, seguindo o modelo inglês, a criação da primeira unidade de queimados que funcionou em Portugal, precisamente naquele hospital de Lisboa. Em 1983 torna-se no primeiro professor de cirurgia plástica reconstrutiva e estética da Faculdade de Medicina de Lisboa e, um ano depois, em 1984, no primeiro catedrático da especialidade em Portugal.
É o fundador da Clínica de Todos os Santos, inaugurada em 1973, como primeiro centro privado português de cirurgia plástica. Integra ainda as sociedades de cirurgia plástica espanhola, inglesa, americana e brasileira, bem como a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética ou a Federação Ibero-Americana de Cirurgia Plástica.
Foi agraciado com a condecoração de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em e com a Medalha de Mérito (outro) da Ordem dos Médicos.
A riqueza e valor do acervo documental médico-científico que Baptista Fernandes foi capaz de reunir na sua própria casa terá como destino um museu, que a autarquia de Oeiras espera materializar em breve: o Museu Baptista Fernandes.
Casado, pai de 10 filhos, António Baptista Fernandes residia em Paço de Arcos, Oeiras.
O velório vai decorrer a partir das 18h00 desta terça-feira na Igreja de Nova Oeiras. Amanhã, pelas 10h00, realiza-se a missa de Corpo Presenta no mesmo local, seguindo o funeral para o Crematório do Centro Funerário de Cascais, em Alcabideche.
* Partiu um grande senhor da medicina, fez escola .
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HOJE NO
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Morreu António Baptista Fernandes, pioneiro da cirurgia plástica em Portugal
Fez mais de 30 mil cirurgias
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Natural do Funchal, onde nasceu a 20 de março de 1918, licenciou-se
pela Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1941. Começou a trabalhar como
médico interno nos Hospitais Civis de Lisboa em 1946.
Durante o internato geral, em 1946, conheceu o clínico inglês
Archibald McIndoe, apontado como precursor da cirurgia plástica,
enquanto técnica médico-cirúrgica, no período pós guerras mundiais.Aproveitando esse conhecimento, António Baptista Fernandes estagia entre 1948 e 1949 em Inglaterra com McIndoe e outros especialistas internacionalmente reconhecidos, casos de Norman Hughes, Harold Gillis, Kilner, Mowlem e Wallace, desenvolvendo técnicas que viria mais tarde a introduzir em Portugal, caso do método de exposição no tratamento de queimados. Acabará por regressar a Inglaterra novamente entre os anos de 1954 e 1958, para realizar cursos de aperfeiçoamento para especialistas em Cirurgia Plástica.
Fez mais de 30 mil cirurgias. Em 1961 funda a Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética. Leciona também no Hospital Universitário de Santa Maria e a ele se deve, seguindo o modelo inglês, a criação da primeira unidade de queimados que funcionou em Portugal, precisamente naquele hospital de Lisboa. Em 1983 torna-se no primeiro professor de cirurgia plástica reconstrutiva e estética da Faculdade de Medicina de Lisboa e, um ano depois, em 1984, no primeiro catedrático da especialidade em Portugal.
É o fundador da Clínica de Todos os Santos, inaugurada em 1973, como primeiro centro privado português de cirurgia plástica. Integra ainda as sociedades de cirurgia plástica espanhola, inglesa, americana e brasileira, bem como a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética ou a Federação Ibero-Americana de Cirurgia Plástica.
Foi agraciado com a condecoração de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em e com a Medalha de Mérito (outro) da Ordem dos Médicos.
A riqueza e valor do acervo documental médico-científico que Baptista Fernandes foi capaz de reunir na sua própria casa terá como destino um museu, que a autarquia de Oeiras espera materializar em breve: o Museu Baptista Fernandes.
Casado, pai de 10 filhos, António Baptista Fernandes residia em Paço de Arcos, Oeiras.
O velório vai decorrer a partir das 18h00 desta terça-feira na Igreja de Nova Oeiras. Amanhã, pelas 10h00, realiza-se a missa de Corpo Presenta no mesmo local, seguindo o funeral para o Crematório do Centro Funerário de Cascais, em Alcabideche.
* Partiu um grande senhor da medicina, fez escola .
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A edição de 2017 foi apresentada esta terça-feira, no Palácio dos Congressos em Paris, e segundo o seu diretor Christian Prudhomme, a nova edição apresenta um percurso menos montanhoso que o da edição anterior.
Depois da Alemanha, o Tour passará pela Bélgica, França, Luxemburgo e regressa ao hexágono.
Uma prova que contará com 21ªetapas e 3516km de muita emoção.
As etapas:
1 julho: 1ªetapa Dusseldorf- Dusseldorf- 13 km (contrarrelógio individual)
2 julho: 2ªetapa Dusseldorf - Liège (Bélgica)-202 km
3 julho: 3ª etapa Verviers (Bélgica) – Longwy (França)-202 km
4 julho: 4ªetapa Mondorf-les-Bains (Luxemburgo) – Vittel (França)- 203 km
5 julho: 5ªetapa Vittel - La Planche des Belles Filles-160 km
6 julho: 6ªetapa Vesoul – Troyes-216 km
7 julho: 7ªetapa Troyes - Nuits-Saint-Georges-214 km
8 julho: 8ªetapa Dôle - Les Rousses-187 km
9 julho: 9ªetapa Nantua – Chambéry-181 km
10 julho: Pausa em Dordogne
11 julho: 10ªetapa Périgueux – Bergerac-178 km
12 julho: 11ªetapa Eymet – Pau- 202 km
13 julho: 12ªetapa Pau – Peyragudes-214 km
14 julho: 13ªetapa Saint-Girons – Foix-100 km
15 julho: 14ªetapa Blagnac – Rodez-181 km
16 julho: 15ªetapa Laissac-Séverac l`Eglise - Le Puy-en-Velay-189 km
17 julho: Pausa em Puy-en-Velay
18 julho: 16ªetapa Le Puy-en-Velay - Romans-sur-Isère-165 km
19 julho: 17ªetapa La Mure - Serre-Chevalier-183 km
20 julho: 18ªetapa Briançon – Izoard-178 km
21 julho: 19ªetapa Embrun - Salon-de-Provence-220 km
22 julho: 20ªetapa Marseille – Marseille-23 km (contrarrelógio individual)
23 julho: 21ªetapa Montgeron - Paris Champs-Elysées-100 km
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
`Tour de France 2017` com início na
. Alemanha e com menos montanha
. Alemanha e com menos montanha
É a 1 de julho de 2017, em Düsseldorf, na Alemanha que arranca a 104º edição do Tour de França.
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A edição de 2017 foi apresentada esta terça-feira, no Palácio dos Congressos em Paris, e segundo o seu diretor Christian Prudhomme, a nova edição apresenta um percurso menos montanhoso que o da edição anterior.
Depois da Alemanha, o Tour passará pela Bélgica, França, Luxemburgo e regressa ao hexágono.
Uma prova que contará com 21ªetapas e 3516km de muita emoção.
As etapas:
1 julho: 1ªetapa Dusseldorf- Dusseldorf- 13 km (contrarrelógio individual)
2 julho: 2ªetapa Dusseldorf - Liège (Bélgica)-202 km
3 julho: 3ª etapa Verviers (Bélgica) – Longwy (França)-202 km
4 julho: 4ªetapa Mondorf-les-Bains (Luxemburgo) – Vittel (França)- 203 km
5 julho: 5ªetapa Vittel - La Planche des Belles Filles-160 km
6 julho: 6ªetapa Vesoul – Troyes-216 km
7 julho: 7ªetapa Troyes - Nuits-Saint-Georges-214 km
8 julho: 8ªetapa Dôle - Les Rousses-187 km
9 julho: 9ªetapa Nantua – Chambéry-181 km
10 julho: Pausa em Dordogne
11 julho: 10ªetapa Périgueux – Bergerac-178 km
12 julho: 11ªetapa Eymet – Pau- 202 km
13 julho: 12ªetapa Pau – Peyragudes-214 km
14 julho: 13ªetapa Saint-Girons – Foix-100 km
15 julho: 14ªetapa Blagnac – Rodez-181 km
16 julho: 15ªetapa Laissac-Séverac l`Eglise - Le Puy-en-Velay-189 km
17 julho: Pausa em Puy-en-Velay
18 julho: 16ªetapa Le Puy-en-Velay - Romans-sur-Isère-165 km
19 julho: 17ªetapa La Mure - Serre-Chevalier-183 km
20 julho: 18ªetapa Briançon – Izoard-178 km
21 julho: 19ªetapa Embrun - Salon-de-Provence-220 km
22 julho: 20ªetapa Marseille – Marseille-23 km (contrarrelógio individual)
23 julho: 21ªetapa Montgeron - Paris Champs-Elysées-100 km
* Uma das maiores festas da estrada.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Agricultura e energia com maior peso
no ambiente do que na economia
A agricultura, silvicultura, pesca, assim como a energia, água e
saneamento apresentam um peso maior no total dos indicadores
ambientais, como o potencial de aquecimento global, do que no conjunto
da economia, segundo o INE.
Em 2014, a área da agricultura, silvicultura e pesca "continuou a
apresentar um peso relativo muito superior nos indicadores ambientais
comparativamente à importância relativa do respetivo Valor Acrescentado
Bruto (VAB) na economia", segundo as Contas das Emissões Atmosféricas
hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Estes indicadores económico-ambientais do INE permitem analisar as implicações ambientais do padrão de produção, conjugando os dados sobre o ambiente, nomeadamente os efeitos das emissões de poluentes, e as contas nacionais.
A área da agricultura, silvicultura e pesca representa 15,9% do potencial de aquecimento global, 40,9% no potencial de acidificação e 9,9% no potencial de formação de ozono troposférico, os indicadores ambientais listados pelo INE, enquanto a importância relativa do respetivo VAB na economia é de 2,2%.
A indústria também registou, em 2014, como nos anos anteriores, um peso relativo superior nos indicadores ambientais - com 28,4% no potencial de aquecimento global, 22,7% no potencial de acidificação e 37,0% no potencial de formação de ozono troposférico, e no conjunto da economia foi 13,8% no VAB.
A mesma situação apresenta o ramo energia, água e saneamento, com 26,9% do potencial de aquecimento global, 11,0% do potencial de acidificação e 7,4% do potencial de formação de ozono troposférico, o que é "muito superior ao peso relativo desta atividade no VAB (3,1%)".
Em 2014, último ano com dados disponíveis no INE, por cada euro de VAB gerado, foram emitidos pelo total da economia portuguesa 0,439 quilogramas equivalentes de dióxido de carbono (CO2), uma ligeira redução face a 2013 (0,443 quilogramas).
O Acordo de Paris, que junta mais de 190 países contra as alterações climáticas, pretende reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como o CO2, apostando na descarbonização da economia, o que implica manter a atividade económica (ou aumentá-la), diminuindo a produção de poluentes.
O ramo energia, água e saneamento continuou a ser o que emitiu maior quantidade equivalente de CO2 por unidade de VAB, com 3,763 quilogramas, seguindo-se a agricultura, silvicultura e pesca, com 3,224 quilogramas.
Este indicador aumentou principalmente no ramo agricultura, ao passar de 3,124 para 3,224 quilogramas, e diminuiu mais na energia, de 3,923 para 3,763 quilogramas.
A indústria também registou uma descida na emissão de CO2 por unidade de VAB, de 0,936 para 0,905 quilogramas.
A queima de combustíveis fósseis é a principal fonte de emissões e o gasóleo foi o mais utilizado (27,5%), seguido do gás natural (17,4%) e do carvão (15,6%), representando 60% do total de energia consumida associada a emissões.
O carvão foi exclusivamente usado pelo ramo energia, que usou também o fuelóleo (como fez a indústria), o gás natural principalmente pela indústria, e o gasóleo pelos transportes, enquanto as famílias continuam a ser os principais utilizadores de biomassa (63%).
Para comparar o desempenho dos setores portugueses com os restantes países da União Europeia (UE), a informação disponível é de 2013 e revela que o indicador potencial de aquecimento global 'per capita' de Portugal tem vindo a apresentar valores mais baixos do que a maioria dos países da UE28, surgindo em quinto lugar, como já sucedera em 2008.
* Portugal a portar-se bem no que respeita ao aquecimento global
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Estes indicadores económico-ambientais do INE permitem analisar as implicações ambientais do padrão de produção, conjugando os dados sobre o ambiente, nomeadamente os efeitos das emissões de poluentes, e as contas nacionais.
A área da agricultura, silvicultura e pesca representa 15,9% do potencial de aquecimento global, 40,9% no potencial de acidificação e 9,9% no potencial de formação de ozono troposférico, os indicadores ambientais listados pelo INE, enquanto a importância relativa do respetivo VAB na economia é de 2,2%.
A indústria também registou, em 2014, como nos anos anteriores, um peso relativo superior nos indicadores ambientais - com 28,4% no potencial de aquecimento global, 22,7% no potencial de acidificação e 37,0% no potencial de formação de ozono troposférico, e no conjunto da economia foi 13,8% no VAB.
A mesma situação apresenta o ramo energia, água e saneamento, com 26,9% do potencial de aquecimento global, 11,0% do potencial de acidificação e 7,4% do potencial de formação de ozono troposférico, o que é "muito superior ao peso relativo desta atividade no VAB (3,1%)".
Em 2014, último ano com dados disponíveis no INE, por cada euro de VAB gerado, foram emitidos pelo total da economia portuguesa 0,439 quilogramas equivalentes de dióxido de carbono (CO2), uma ligeira redução face a 2013 (0,443 quilogramas).
O Acordo de Paris, que junta mais de 190 países contra as alterações climáticas, pretende reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como o CO2, apostando na descarbonização da economia, o que implica manter a atividade económica (ou aumentá-la), diminuindo a produção de poluentes.
O ramo energia, água e saneamento continuou a ser o que emitiu maior quantidade equivalente de CO2 por unidade de VAB, com 3,763 quilogramas, seguindo-se a agricultura, silvicultura e pesca, com 3,224 quilogramas.
Este indicador aumentou principalmente no ramo agricultura, ao passar de 3,124 para 3,224 quilogramas, e diminuiu mais na energia, de 3,923 para 3,763 quilogramas.
A indústria também registou uma descida na emissão de CO2 por unidade de VAB, de 0,936 para 0,905 quilogramas.
A queima de combustíveis fósseis é a principal fonte de emissões e o gasóleo foi o mais utilizado (27,5%), seguido do gás natural (17,4%) e do carvão (15,6%), representando 60% do total de energia consumida associada a emissões.
O carvão foi exclusivamente usado pelo ramo energia, que usou também o fuelóleo (como fez a indústria), o gás natural principalmente pela indústria, e o gasóleo pelos transportes, enquanto as famílias continuam a ser os principais utilizadores de biomassa (63%).
Para comparar o desempenho dos setores portugueses com os restantes países da União Europeia (UE), a informação disponível é de 2013 e revela que o indicador potencial de aquecimento global 'per capita' de Portugal tem vindo a apresentar valores mais baixos do que a maioria dos países da UE28, surgindo em quinto lugar, como já sucedera em 2008.
* Portugal a portar-se bem no que respeita ao aquecimento global
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Quatro anos depois, chegou ao fim o casamento entre Pinto da Costa, de 78 anos, e Fernanda Miranda, de 30. Segundo o CM apurou, o presidente dos dragões apaixonou-se por outra mulher e decidiu terminar a relação, numa rutura que apanhou de surpresa os amigos do ex-casal.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Nova paixão separa Pinto da Costa
Presidente dos dragões terminou relação com jovem brasileira 48 anos mais nova.
Quatro anos depois, chegou ao fim o casamento entre Pinto da Costa, de 78 anos, e Fernanda Miranda, de 30. Segundo o CM apurou, o presidente dos dragões apaixonou-se por outra mulher e decidiu terminar a relação, numa rutura que apanhou de surpresa os amigos do ex-casal.
* Não é corrupção, é muita tesão.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
CMVM alerta para atividade irregular
do Banco Privado Finantia
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou que o Banco Privado Finantia não está autorizado para exercer qualquer atividade de intermediação financeira em Portugal, aconselhando os investidores que se relacionaram com a entidade a contactar o regulador.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou esta
terça-feira que o Banco Privado Finantia não está autorizado para
exercer qualquer atividade de intermediação financeira em Portugal,
aconselhando os investidores que se relacionaram com a entidade a
contactar o regulador.
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“A CMVM esclarece que esta entidade utiliza
designação semelhante à do Banco Finantia (…), intermediário financeiro
registado na CMVM que não é objeto da presente comunicação nem, de
qualquer forma, visada pela mesma”, realçou o supervisor.
Todas as pessoas e entidades que tiverem estabelecido qualquer
relação comercial com esta entidade, podem contactar a CMVM através do
número 800205339 (linha verde), ou por mensagem eletrónica para
cmvm@cmvm.pt.
Os investidores podem consultar na página oficial da
CMVM a lista das entidades autorizadas a oferecer serviços de
investimento em serviços financeiros, bem como os intermediários
financeiros autorizados e as entidades habilitadas a prestar serviços
financeiros em Portugal em regime de Livre Prestação de Serviços.
* Em Portugal abunda a pirataria financeira, só é mais um.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Queixas de abuso sexual de menores
. quadruplicam em Lisboa
Ministério
Público registou quase 500 casos no final do 1ºsemestre, quando no mesmo
período de 2015 eram 128. Mas de junho a setembro caíram mais 200
processos na PJ
"Entraram 700
processos de abusos de menores até setembro deste ano, quando em todo o
ano de 2015 tinham entrado 900", afirmou ao DN a coordenadora de
investigação criminal da secção de crimes sexuais da PJ de Lisboa, Rita
Vieira. Se a tendência prosseguir, vai chegar ao fim do ano com um
número bem superior dos investigados no ano passado. "Tem havido muito
mais participações. Vêm sobretudo da família das vítimas mas também das
escolas e comissões de menores."
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Os
inquéritos de crimes sexuais contra menores abertos pelo Ministério
Público quadruplicaram (288%) no primeiro semestre, em relação a período
homólogo do ano passado: 496 contra 128, segundo o relatório semestral
da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Depois, de junho a setembro,
entraram mais 200 processos na PJ, chegando aos 700.
Esta
é a área onde os estereótipos estão sempre a ser quebrados. Há o caso
da jovem lindíssima de olhos azuis que entrou na PJ para ser interrogada
por ter submetido a própria filha de quatro anos a jogos sexuais com
ela e um homem. Ou o do avô de 90 anos que abusou do neto. Ou ainda a
filha de 16 anos que foi violada pelo padrasto e depois pelo próprio
pai. Estes são alguns dos casos, das dores e traumas que os 21
inspetores da secção de crimes sexuais da Polícia Judiciária de Lisboa
investigam.
Os concelhos com mais
denúncias por abusos sexuais de menores são Amadora, Loures, Sintra e
Vila Franca de Xira. Mas a diretoria de Lisboa da PJ tem uma competência
territorial muito vasta que abrange ainda os distritos alentejanos de
Évora e Portalegre.
"A maior parte dos
abusos sexuais a crianças (até aos 14 anos) que investigamos ainda
ocorrem dentro da família. Os abusadores são sobretudo o pai, o
padrasto, o tio, o avô e as vítimas são mais as meninas, embora também
existam rapazes", adianta Rita Vieira.
A
coordenadora deixou a investigação dos crimes de burlas há quatro anos
para vir chefiar a equipa de homens e mulheres desta área sensível.
"Muitos dos inspetores são licenciados em Psicologia e fazem várias
formações na área para melhor comunicar com vítimas e arguidos nestes
casos. Muitos também são pais e mães. Não é fácil chegarem a casa e
desligarem. Há um grande peso psicológico e emocional nestes casos".
Os
inspetores acompanham os processos até estes chegarem a julgamento. Mas
a ligação com as vítimas e as famílias não se perde. "Sei que há
vitimas que telefonam com regularidade aos investigadores da minha
secção, já muito depois do caso ter sido julgado. Por vezes até
comunicam do estrangeiro e contam como refizeram a vida", conta Rita
Vieira. "Também há mães de vítimas que ligam muitas vezes para
desabafar."
Um "desvario psicológico"
A
experiência já permitiu a Rita Vieira extrair algumas lições. "Uma
criança que começa a ser abusada com oito ou nove anos e esses abusos se
prolongam por uns quantos anos dificilmente recupera". Ou que "a
criminalidade sexual é um desvario psicológico e que foge a ideias
preconcebidas. Temos homens de 90 anos a violar crianças da família mas
também temos miúdos de 15, 16 e 17 anos a violar colegas em grupo".
Mães que abusam
E
também há mães que abusam dos filhos menores ou filhas, embora numa
percentagem mínima. Rita Vieira não quis falar de casos investigados mas
o DN sabe que uma das situações que mais impressionou a sua equipa
aconteceu há dois anos. Uma jovem com 23 anos, de olhos azuis e cabelos
comprido, com ar de modelo, deixou os inspetores perplexos porque nunca
ninguém a imaginaria como criminosa sexual. Envolveu-se com o namorado
da irmã mais nova, um rapaz de 17 anos, e obrigava a filha de apenas
quatro anos a participar nos jogos sexuais do casal. Os abusos sexuais
decorreram durante meses. A criança estava entregue à guarda do pai mas,
sem que este imaginasse, sempre que a filha ficava com a mãe era
submetida a atos sexuais. E tudo isto se passou no quadro de uma família
humilde, trabalhadora mas estruturada, da zona de Lisboa. Quando foi
presente ao juiz, a jovem ficou submetida a proibição de contactos com a
filha e inibida do poder paternal. Foi um caso que espantou todos. Como
foi o da mãe que abusava do filho deficiente cognitivo. "Não se pode
partir do princípio de que o que nos estão a contar é impossível. Por
princípio, nesta secção investigamos todas as denúncias."
* Este crime absurdo precisa de ser muito mais penalizado em Portugal, não é justo que o/a violador/a apanhe meia dúzia de anos de prisão por deixar marcas para toda a vida numa criança indefesa.
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HOJE NO
"RECORD"
Nelson Évora:
«Não é todos os dias que passamos a ter como treinador um dos nossos ídolos»
Tal como Record já dera conta em setembro, o cubano Ivan Pedroso é o novo treinador de Nelson Évora. O atleta do Benfica, que deixou de trabalhar com João Ganço ao fim de 25 anos, publicou esta terça-feira, na sua página de Facebook, uma imagem ao lado daquele que considera ser o seu "ídolo de sempre"
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"Não
é todos os dias que passamos a ter como treinador um dos nossos ídolos
de sempre! Sei que vêm aí muitos e longos voos! Let the show begin",
escreveu na legenda.
Ivan
Pedroso, antigo saltador cubano, foi cinco vezes campeão mundial no
comprimento, a última das quais no Mundial de pista coberta em Lisboa
(2001).
Segundo a assessoria de imprensa de Nelson Évora, o
atlela olímpico inicia, em novembro, a nova época desportiva com o novo
treinador que o orientará até ao próximo ciclo olímpico, que irá
terminar no ano de 2020, nos Jogos de Tóquio.
* Desejamos tudo de melhor a Nelson Évora mas não esquecemos que foi com João Ganço que o atleta foi campeão olímpico.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Medicamento português para Parkinson lançado na Alemanha e Reino Unido
O grupo
português Bial anunciou, esta terça-feira, ter iniciado a
comercialização na Alemanha e no Reino Unido do seu novo medicamento
para o tratamento da doença de Parkinson.
O
novo medicamento Bial, aprovado em junho pela Comissão Europeia, e cuja
substância ativa é a Opicapona, reduz o chamado período OFF-time em
doentes de Parkinson, período que se caracteriza por um estado de
profunda imobilidade dos doentes.
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De
acordo com informação disponibilizada à Lusa pelo grupo Bial, a Alemanha
e o Reino Unido são os primeiros países a comercializar este novo
medicamento, que deverá estar disponível durante o próximo ano em outros
mercados europeus, incluindo em Portugal.
Para
reforçar a sua estratégia de internacionalização e assegurar a
comercialização dos seus medicamentos, a Bial abriu em 2015 filiais em
Frankfurt e em Londres. Na Alemanha, o grupo conta já com uma equipa de
40 pessoas e de 15 no Reino Unido, essencialmente equipas de vendas e
gestores médicos.
Segundo dados
disponibilizados pela farmacêutica, que tem sede na Trofa, a Alemanha
tem 260 mil doentes com Parkinson, num mercado avaliado em 400 milhões
de euros, e no Reino Unido existem 120 mil pacientes, num mercado de 165
milhões de euros.
Os estudos
realizados mostram que este novo fármaco representa "uma nova opção de
tratamento, segura e eficaz, e com a vantagem de ser de uma só toma
diária, como terapêutica adjuvante em pacientes adultos com doença de
Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras
terapêuticas", refere António Portela, CEO da Bial.
"Estamos
muito satisfeitos por este novo medicamento Bial estar já
disponibilizado na Alemanha e no Reino Unido, países onde abrimos
recentemente filiais. Este novo medicamento reflete a nossa aposta em
I&D, o nosso projeto de internacionalização e, naturalmente, o
concretizar da nossa missão de procurar soluções para os problemas de
saúde das pessoas em todo o mundo", acrescenta.
A
Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que 1,2
milhões de pessoas na União Europeia sofrem desta patologia, incluindo
22 mil portugueses.Descrita pela primeira vez em 1817, a doença de
Parkinson é altamente incapacitante e afeta as faculdades motoras dos
seus portadores.
Os sintomas clínicos
da doença surgem habitualmente depois dos 50 anos (idade média de
diagnóstico da patologia é aos 60 anos). O diagnóstico da doença de
Parkinson é baseado na observação clínica e pode ser realizado em
pacientes que apresentam dois de três sintomas motores principais ou
cardinais: tremor em repouso, rigidez muscular e bradicinesia. O tremor
está presente em 85% dos pacientes com Doença de Parkinson.
A
molécula deste novo medicamento começou a ser estudada pela
farmacêutica Bial há 11 anos. É o segundo fármaco de patente portuguesa a
chegar ao mercado, depois da comercialização de um medicamento (acetato
de eslicarbazepina) para o tratamento da epilepsia, já disponível na
Europa e nos Estados Unidos.
A Bial é
uma farmacêutica internacional com produtos disponíveis em mais de 50
países. A procura de novas soluções terapêuticas constitui há mais de
duas décadas a grande aposta da empresa, que anualmente canaliza para
I&D cerca de 20% da sua faturação, o que tem representado mais de 40
milhões de euros.
* Depois do imbróglio dos testes clínicos em França ainda não muito bem explicados, satisfaz-nos este lançamento dum produto médico português.
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