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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/09/2016
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Vanessa Ruiz
A fascinante arte
da anatomia humana
Vanessa Ruiz nos leva a uma jornada ilustrada pela anatomia humana através dos séculos, mostrando imagens cativantes - e os artistas contemporâneos inspirados por ela - que dão vida a essa ciência visual. "A arte anatômica tem o poder de ir muito além das páginas de um livro médico", diz ela, "conectando o nosso lado mais íntimo com o nosso corpo, através da arte".
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SANDRA CLEMENTE
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**Jurista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
14/09/16
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Poder é poder
Há uma cena da Guerra dos Tronos em que um
conselheiro ameaça a rainha dizendo-lhe: "Conhecimento é poder." A
rainha manda matá-lo, mas imediatamente recua e diz-lhe: "Poder é
poder."
Ouvi
Marisa Matias lembrá-la numa conferência* em que, a uma pergunta sobre a
situação na Venezuela, respondeu que a corrupção não era de direita nem
de esquerda. Mas reconhecia que as políticas de Maduro resultaram nesta
crise? Não deu o braço a torcer, duvida de que um só homem possa ser
culpado pela situação. O regime chavista declarou a Venezuela socialista
e decidiu aumentar a participação estatal na economia e intervir no
processo de distribuição. Perdeu as receitas do petróleo, subiu os
impostos.
Em Janeiro, decretou o estado de emergência económica. O índice
de pobreza aumentou 33,1%. No último ano, os preços subiram 675,1% e a
economia caiu 11,8%. Não há alimentos, medicamentos nem energia. Há
letreiros nas padarias a pedir desculpa, "não há pão por falta de
farinha". As empresas estão paradas por falta de divisas. Com a mesma
noção do papel das Forças Armadas que a sua colega Catarina, que por cá
quer extinguir os Comandos, Maduro atribuiu cargos aos generais, havendo
o responsável pelo óleo, pelos frangos, pelo milho e por aí em diante.
E, este mês, vai aumentar o salário mínimo e as pensões em 50%. Até a
China já acusou a política económica de Maduro de levar o país para o
abismo, mas Marisa e o líder do Podemos espanhol discordam. Ainda esta
semana, indiferente aos resultados, o BE voltou a defender o controlo
público da banca, a restruturação da dívida já com os juros do
financiamento a disparar, o aumento da tributação das mais-valias, e a
subida de todos os rendimentos que dependam do Estado. As críticas são "propaganda para pressionar". A UE não os vergará como na Grécia, há de ceder. Com poder é evidente o que o BE está a querer fazer.
*Conferência no museu Paula Rego, Cascais,
10-09-2016
**Jurista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
14/09/16
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1-TARZAN
Um cavalo maltratado
Tarzan era um cavalo sujeito a maus tratos até que mudou de dono. O vídeo evidencia o trabalho e o afecto de que o animal foi alvo para recuperar do medo e da angústia.
O objectivo do treino é que ao voltar para casa o dono possa continuar a treiná-lo (ensiná-lo a ficar calmo em situações de stress, como saltar um obstáculo, ajudá-lo a aceitar a sela) para que um dia o possa montar.
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X-VISITA GUIADA
TORRE DO TOMBO/4
LISBOA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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"Os aviões da coligação internacional (liderada pelos Estados Unidos)
atacaram uma das posições do exército sírio (...) perto do aeroporto de
Deir Ezzor", no leste do país, indicou o exército, anunciando a
existência de "feridos", mas sem precisar o número.
No entanto, segundo o Pentágono, pessoal militar russo advertiu as forças da coligação internacional de que era "possível" que o pessoal e os veículos que estavam a bombardear faziam parte do exército do regime sírio e, então, a coligação internacional decidiu interromper o ataque.
"O ataque aéreo da coligação parou imediatamente quando funcionários da coligação foram informados pelas autoridades russas que que era possível que o pessoal e os veículos faziam parte do exército sírio", explica o Pentágono num comunicado do Comando Centrar norte-americano.
Na sua nota, o Pentágono assegura que as forças da coligação internacional "não atingiram intencionalmente uma unidade militar síria" e adianta, recordando que a Síria vive "uma complexa situação com várias forças militares e milícias a operar em proximidade".
"A coligação irá rever este ataque a as circunstâncias que o rodeiam para ver se é possível com ele aprender algumas lições", conclui o comunicado do Pentágono.
O ataque, que aconteceu no penúltimo dia de uma trégua alcançada por mediação de Washington e Moscovo, no passado dia 9 de setembro, terá causado a morte de pelo menos 30 militares sírios, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e 60 mortos das forças do regime sírio, segundo as autoridades russas.
* Salutar engano.
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ESTA SEMANA NO
"SÁBADO"
Estados Unidos atacam por engano
posto do exército sírio
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos atacou este sábado uma posição do exército sírio no leste do país, segundo um comunicado das Forças Armadas sírias, transmitido pela televisão estatal.
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De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, este ataque causou a morte de pelo menos 30 soldados.
"Os ataques próximos do aeroporto de Deir Ezzor mataram entre 30 a 35 soldados sírios", adiantou o Observatório.
Por seu lado, o exército russo disse que mais de 60 soldados do
governo sírio foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos neste
ataque.
"Sessenta e dois soldados sírios foram mortos e dezenas de outros foram feridos nestes ataques", adiantou.
Estados Unidos queriam atacar membros do Daesh
Em
comunicado, o Pentágono assegurou que as forças da coligação
internacional julgavam estar a atingir uma posição de um grupo de
militares do Estado Islâmico (EI) que estavam a seguir há "uma
quantidade significativa de tempo".
No entanto, segundo o Pentágono, pessoal militar russo advertiu as forças da coligação internacional de que era "possível" que o pessoal e os veículos que estavam a bombardear faziam parte do exército do regime sírio e, então, a coligação internacional decidiu interromper o ataque.
"O ataque aéreo da coligação parou imediatamente quando funcionários da coligação foram informados pelas autoridades russas que que era possível que o pessoal e os veículos faziam parte do exército sírio", explica o Pentágono num comunicado do Comando Centrar norte-americano.
Na sua nota, o Pentágono assegura que as forças da coligação internacional "não atingiram intencionalmente uma unidade militar síria" e adianta, recordando que a Síria vive "uma complexa situação com várias forças militares e milícias a operar em proximidade".
"A coligação irá rever este ataque a as circunstâncias que o rodeiam para ver se é possível com ele aprender algumas lições", conclui o comunicado do Pentágono.
O ataque, que aconteceu no penúltimo dia de uma trégua alcançada por mediação de Washington e Moscovo, no passado dia 9 de setembro, terá causado a morte de pelo menos 30 militares sírios, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e 60 mortos das forças do regime sírio, segundo as autoridades russas.
* Salutar engano.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
O-Shot, a nova técnica
que garante o orgasmo feminino
Médico americano alega ter desenvolvido uma técnica que cura a incontinência e devolve o prazer sexual. Placebo, dizem os colegas. Eureka, gritam as mulheres tratadas
O truque é sempre o mesmo: retirar sangue do braço, separar o plasma e
reinjetá-lo. Na cara, para rejuvenescer, no joelho, para curar uma
lesão desportiva, no clítoris, para aumentar o prazer sexual e tratar a
incontinência.
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Charles Runels é um médico americano, do Estado do
Alabama, com uma história de vida algo trágica. Na adolescência sofreu
de uma forma extrema de acne que só acalmou quando os dermatologistas
lhe propuseram um tratamento à base de radiação. As pústulas
desapareceram, finalmente, depois de anos de sofrimento e vergonha. Mas
deixaram marca. Como um melanoma que o médico combate agora, com mais
radiação. É por saber o que é sofrer que Runels se tem dedicado a
devolver o bem-estar e o prazer às mulheres, contou à escritora Kathleen
Hale, que publica no jornal The Guardian um longo texto sobre o médico.
Runels está por trás do "tratamento vampiro", uma injeção do tal
plasma, diretamente na zona T, que rejuvenesce e devolve o brilho à
cútis. Ou ainda das injeções que o basquetebolista dos LA Lakers, Kobe
Bryant, levou no joelho para tratar uma lesão. Mas o que que lhe valeu a
alcunha de Dr. O, e uma certa "santidade", num estado enfiado na
Cintura da Bíblia (Bible Belt), onde os vibradores são proibidos, foram
as injeções aplicadas no clítoris e na vagina, para aumentar ou devolver
o prazer sexual às mulheres. Pelo caminho, alega o médico e as suas
pacientes, também trata outros problemas como a incontinência.
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Tudo começou há sete anos, lê-se no Guardian,
com a exigência da namorada. Charles andava há um ano a injetar o
próprio pénis com sangue para ter mais e melhores ereções. A companheira
queria o mesmo para ela própria. E resultou. De forma extraordinária,
recorda. A partir daí, criou uma marca - chamou-lhe O-Shot - e ensinou
mais de 500 médicos de todo o mundo a aplicar estas injeções de prazer.
Nas suas contas, haverá hoje pelo mundo mais de 20 mil mulheres
satisfeitas.
O seu primeiro objetivo é tratar mulheres vítimas de
violação ou de mutilação genital feminina. Mas entre as suas clientes -
as primeiras foram as suas próprias colaboradoras - não há só mulheres
agredidas. "O prazer sexual é uma forma de dar poder às mulheres",
defende.
Todos os clínicos que aplicam a O-Shot apontam uma taxa
de sucesso de 85 por cento. O efeito, este pode durar de nove meses a
vários anos.
No entanto, estas alegações não são reconhecidas
pela FDA (organismo americano que regula os medicamentos) e boa parte
dos colegas ginecologistas afirma que as melhorias relatadas pelas suas
pacientes não são mais do que efeito placebo.
* Atão dr. Charles Runels e a injecçãozita p'ró pénis, só as mulheres é que têm direito à felicidade orgástica?
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HOJE NO
"SOL"
José Sócrates
recebeu 21 milhões do GES
As transferências de dinheiro para as contas do amigo Carlos Santos Silva tiveram todas origem no universo Espírito Santo. MP suspeita que foram contrapartidas por decisões do Estado na PT.
José Sócrates recebeu 21 milhões de euros de sociedades do Grupo
Espírito Santo (GES). Esta é uma das conclusões a que o Ministério
Público já chegou numa das frentes da Operação Marquês. A fortuna
acumulada em contas do amigo Carlos Santos Silva corresponde na sua
maioria ao pagamento de comissões ao ex-primeiro-ministro, nos anos da
sua governação, em troca de decisões do Estado em negócios e
investimentos da PT que favoreceram o grupo de Ricardo Salgado.
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Estes são os «factos novos» e de especial complexidade consolidados
desde março para cá e que a investigação ainda está a analisar, motivo
pelo qual a procuradora-geral da República autorizou esta semana o
prolongamento do prazo do inquérito até março de 2017.
Depois do núcleo inicial de provas recolhidas que implicam o Grupo
Lena no pagamento de ‘luvas’ ao ex-primeiro-ministro em troca de
concursos públicos, em Portugal e no estrangeiro, e depois de se ter
reconstituído de forma clara o circuito do dinheiro acumulado por Santos
Silva (que era usado em grandes quantidades por Sócrates), esta é a
outra face da investigação, segundo apurou o SOL. Daí as buscas
realizadas, na primeira semana de julho passado, à PT e a diversas
sociedades da sua esfera, bem como ao antigos dirigentes (Henrique
Granadeiro e Zeinal Bava).
Mais: Rosário Teixeira, o procurador da República que coordena a
equipa de investigação, não só considera haver «a suspeita fundada» de
que o GES realizou «pagamentos indevidos» a Sócrates que totalizaram
cerca de 21 milhões de euros, de forma a obter «decisões que lhe foram
favoráveis» ao nível da gestão e investimento em participações da PT,
como considera que essas ‘luvas’ também beneficiaram administradores da
operadora.
Contabilista e secretário dos Espírito Santo ouvidos
Francisco Machado da Cruz – o contabilista da Espírito Santo
International (ESI) que já assumiu que Salgado lhe deu ordem para
falsificar as contas daquela holding da família, omitindo um passivo de
três mil milhões de euros – e José Castella, secretário das reuniões do
Conselho Superior da família, já foram, por isso, ouvidos no inquérito.
Os investigadores sustentam no processo que as decisões que foram
tomadas na PT nos últimos 10 anos – e que acabaram por ditar a sua
morte, em 2015 – propositadamente beneficiaram os acionistas, em
particular o GES, acionista de referência da operadora. E constatam as
coincidências temporais entre as principais decisões aí tomadas e as
transferências de dinheiro para as contas de Carlos Santos Silva na
Suíça, que consideram pertencer na realidade a José Sócrates, tendo em
conta os gastos que este fez.
Essas transferências de dinheiro começaram em 2006 e vão até 2011 –
acompanhando os principais momentos da vida da PT
Os investigadores verificaram que o Governo de Sócrates assumiu uma
posição contrária à OPA lançada em 2006 pelo grupo de Belmiro de Azevedo
à PT, tendo dado ordens à CGD, enquanto gestora da participação do
Estado, para votar contra a revisão dos estatutos da operadora, na
assembleia-geral de março de 2007, o que fez a OPA ir por água abaixo. O
chumbo da levou à autonomização da área de televisão paga e
comunicações da PT, que deu origem à PT Multimédia (mais tarde Zon), na
qual o GES ficou com 13% das ações, no valor de 165 milhões de euros.
Enquanto estes acontecimentos se desenrolavam, as contas de Carlos
Santos na Suíça foram recebendo, através de Helder Bataglia (sócio do
GES), do BES Angola e da Espírito Santo Enterprise – a offshore no
Panamá que era usada pelo grupo como ‘saco azul’ – seis milhões de
euros, primeiro, e depois mais três milhões de euros.
O MP suspeita ainda que, entre os anos de 2009 e 2010, Ricardo
Salgado conseguiu, mercê da sua posição na PT e com o apoio de outros
acionistas, que esta comprasse papel comercial de sociedades do GES
(Espírito Santo International e Rioforte). Estima-se, aliás, que os
títulos de dívida da ESI subscritos pela PT ascendiam, em 2010, a 400
milhões de euros. Nesse mesmo período, as contas controladas pelo
empresário amigo de Sócrates receberam transferências de mais quatro
milhões de euros.
Como o GES lucrou com a golden share
Seguem-se, finalmente, os investimentos e vendas que a PT fez em 2010
e 2011. Por ordem de Sócrates, o Estado usou a sua golden share (ação
de valor qualificado) na PT para impedir que os acionistas vendessem à
espanhola Telefónica, por 7,15 mil milhões de euros, a participação da
operadora na congénere brasileira Vivo.
Isto terá tido como explicação
os pedidos do Presidente do Brasil Lula da Silva a Sócrates para que a
PT ajudasse a salvar a operadora brasileira Oi, o que os grupos
acionistas portugueses na PT não queriam.
Após o uso da golden share, o
MP conclui que, apenas um mês depois, os espanhóis da Telefónica
aumentaram a sua proposta em mais 350 milhões de euros, tendo o Estado
português desta vês aceitado, e os acionistas da PT decidido comprar 22%
da Oi, por 3,5 mil milhões de euros.
Pelo meio, o GES encaixou a sua
quota-parte de dividendos pela venda à Telefónica – o que terá
proporcionado o pagamento de mais comissões indevidas, que tiveram como
destino Carlos Santos Silva e desta vez também administradores da PT.
Assim, através do BESA e da ES Enterprise, em finais de 2010, foram
transferidos para o CEO da PT, Zeinal Bava, 8,5 milhões de euros. A este
valor somaram-se, já em 2011, mais 10 milhões de euros. Pela mesma
altura, às contas do Grupo Lena chegaram oito milhões de euros, que
foram encaminhados para Carlos Santos Silva.
* Isto é muito grave e desejamos que a jornalista Felícia Cabrita tenha provas fundamentadas sobre o que escreveu.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Seis mil táxis parados “vão criar uma grande confusão, mas penso que as pessoas percebem”
As declarações são de Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi. Protesto de taxistas contra a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify está marcado para dia 10 de outubro
O presidente da Federação Portuguesa do
Táxi (FPT) afirmou este sábado que a concentração de 10 de outubro em
Lisboa, para contestar a atividade de plataformas que consideram
ilegais, deverá reunir cerca de seis mil carros.
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“Isto vai perturbar a vida das pessoas, não temos dúvidas. Seis mil carros em Lisboa vão criar uma grande confusão. Mas penso que as pessoas percebem, nós não estamos a pedir o aumento do sistema tarifário. Só estamos a pedir uma coisa: o governo tem que fazer cumprir a lei”, afirmou este sábado Carlos Ramos aos jornalistas, em Lisboa, à margem de uma sessão de esclarecimento sobre o protesto de dia 10, promovida pela APT.
As organizações representativas do setor do táxi anunciaram, no início deste mês, uma nova concentração em Lisboa, a 10 de outubro, para contestar a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify (que permitem pedir carros de transporte de passageiros, com uma aplicação para 'smartphones' que liga quem se quer deslocar a operadores de transporte), que consideram funcionar de forma ilegal.
Carlos Ramos recordou que “o último relatório da Autoridade de Mobilidade e dos Transportes (AMT), que foi pedido pela Assembleia da República, conclui isso mesmo: é ilegal”.
“Não podem circular na cidade de Lisboa. Têm que ser apreendidos. Se o Governo não o fizer, nós temos que os fazer parar e queremos fazê-lo de forma pacífica, mas se acontecer alguma coisa responsabilizamos o Governo”, afirmou.
Apesar de durante a época alta ter havido “trabalho para todos” [taxistas e plataformas], o presidente da FPT alertou que “a partir do mês de setembro e, a exemplo do que se passou no ano passado, há quebras na ordem dos 40%”.
O presidente da FPA sublinhou que os taxistas “não estão contra as plataformas” e até lembrou que “os táxis têm quatro ou cinco plataformas a funcionar há quatro ou cinco anos”. No entanto, querem que a atividade dessas plataformas seja regulada.
Os taxistas reclamam sofrer de concorrência desleal em virtude do quadro legislativo existente que os obriga a determinados preceitos financeiros e de segurança, por exemplo, para poderem exercer a sua atividade.
Na sexta-feira, o ministro do Ambiente, que tutela os transportes, disse à rádio Renascença que está a ser ultimada legislação para o setor. Segundo João Pedro Matos Fernandes, é “já claro que há um conjunto de prerrogativas que são e serão apenas dos táxis”, como “benefícios fiscais na aquisição de um veículo táxi, a utilização das faixas bus, só os táxis podem ser chamados na via pública, só os táxis podem estacionar nas praças de táxis”.
Para Carlos Ramos, isto é uma “não informação” por parte do ministro. A FPA quer antes que o Governo esclareça algumas questões, como “onde pretende ir buscar viaturas para alimentar as plataformas?”.
“O secretário de Estado diz que é do mercado, então se é do mercado são nove milhões de pessoas que se podem ligar com o seu carrinho à plataforma. Isto não faz sentido nenhum”, defendeu o dirigente.
Além disso, “a ideia do Governo é que o contingente seja nacional” e os taxistas dizem “que tem que ser concelhio”.
“Vivo em Alcochete, se o contingente é nacional venho associar-me a Lisboa. Será que a Câmara permite que venham mais 300 carros trabalhar para a cidade. Quando é reconhecido que há carros a mais para transporte de passageiros e em termos de fluidez do trânsito, questionou.
A instalação das plataformas online, como a Uber e a Cabify, em Portugal tem sido muito contestada pelos taxistas, tal como noutros países, tendo já havido registo de situações de confronto e agressões entre os profissionais.
* A guerra é insane, pior seria se as canetas de tinta permanente se revoltassem contra as esferográficas. Há que acompanhar a modernidade e legislá-la com bom senso, o governo neste caso não actua bem. Existem industriais de taxi que têm automóveis a operar na plataforma uber.
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“Isto vai perturbar a vida das pessoas, não temos dúvidas. Seis mil carros em Lisboa vão criar uma grande confusão. Mas penso que as pessoas percebem, nós não estamos a pedir o aumento do sistema tarifário. Só estamos a pedir uma coisa: o governo tem que fazer cumprir a lei”, afirmou este sábado Carlos Ramos aos jornalistas, em Lisboa, à margem de uma sessão de esclarecimento sobre o protesto de dia 10, promovida pela APT.
As organizações representativas do setor do táxi anunciaram, no início deste mês, uma nova concentração em Lisboa, a 10 de outubro, para contestar a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify (que permitem pedir carros de transporte de passageiros, com uma aplicação para 'smartphones' que liga quem se quer deslocar a operadores de transporte), que consideram funcionar de forma ilegal.
Carlos Ramos recordou que “o último relatório da Autoridade de Mobilidade e dos Transportes (AMT), que foi pedido pela Assembleia da República, conclui isso mesmo: é ilegal”.
“Não podem circular na cidade de Lisboa. Têm que ser apreendidos. Se o Governo não o fizer, nós temos que os fazer parar e queremos fazê-lo de forma pacífica, mas se acontecer alguma coisa responsabilizamos o Governo”, afirmou.
Apesar de durante a época alta ter havido “trabalho para todos” [taxistas e plataformas], o presidente da FPT alertou que “a partir do mês de setembro e, a exemplo do que se passou no ano passado, há quebras na ordem dos 40%”.
O presidente da FPA sublinhou que os taxistas “não estão contra as plataformas” e até lembrou que “os táxis têm quatro ou cinco plataformas a funcionar há quatro ou cinco anos”. No entanto, querem que a atividade dessas plataformas seja regulada.
Os taxistas reclamam sofrer de concorrência desleal em virtude do quadro legislativo existente que os obriga a determinados preceitos financeiros e de segurança, por exemplo, para poderem exercer a sua atividade.
Na sexta-feira, o ministro do Ambiente, que tutela os transportes, disse à rádio Renascença que está a ser ultimada legislação para o setor. Segundo João Pedro Matos Fernandes, é “já claro que há um conjunto de prerrogativas que são e serão apenas dos táxis”, como “benefícios fiscais na aquisição de um veículo táxi, a utilização das faixas bus, só os táxis podem ser chamados na via pública, só os táxis podem estacionar nas praças de táxis”.
Para Carlos Ramos, isto é uma “não informação” por parte do ministro. A FPA quer antes que o Governo esclareça algumas questões, como “onde pretende ir buscar viaturas para alimentar as plataformas?”.
“O secretário de Estado diz que é do mercado, então se é do mercado são nove milhões de pessoas que se podem ligar com o seu carrinho à plataforma. Isto não faz sentido nenhum”, defendeu o dirigente.
Além disso, “a ideia do Governo é que o contingente seja nacional” e os taxistas dizem “que tem que ser concelhio”.
“Vivo em Alcochete, se o contingente é nacional venho associar-me a Lisboa. Será que a Câmara permite que venham mais 300 carros trabalhar para a cidade. Quando é reconhecido que há carros a mais para transporte de passageiros e em termos de fluidez do trânsito, questionou.
A instalação das plataformas online, como a Uber e a Cabify, em Portugal tem sido muito contestada pelos taxistas, tal como noutros países, tendo já havido registo de situações de confronto e agressões entre os profissionais.
* A guerra é insane, pior seria se as canetas de tinta permanente se revoltassem contra as esferográficas. Há que acompanhar a modernidade e legislá-la com bom senso, o governo neste caso não actua bem. Existem industriais de taxi que têm automóveis a operar na plataforma uber.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Centrais a gás natural
batem recordes de produção
As cinco centrais a gás natural produziram a seis de setembro um máximo histórico de 3 344 MW de energia elétrica.
Nunca as centrais elétricas portuguesas a
gás natural tinham produzido tanta a energia. Segundo a REN, responsável
pela gestão das redes energéticas nacionais – as cinco centrais
nacionais que produzem eletricidade com base em gás natural produziram a
6 de setembro um total de 3 344 MW de energia, ultrapassando o anterior
recorde registado em março de 2011.
Nessa altura, as centrais
alcançaram num só dia os 3 176 MW de energia.
“Estes valores traduzem os efeitos da vaga de calor registada no início
de setembro, coincidente com a forte exportação de energia”, escreve a
REN em comunicado.
CENTRAL DO PEGO |
A gestora de redes energéticas avança ainda
que a também “a produção máxima diária esteve perto de ser
ultrapassada, tendo ficado a apenas 4GWh no anterior máximo de 57,6 GWh,
registado em 2011”.
De acordo com a mesma fonte estes valores explicam-se com “os efeitos da
vaga de calor registada no início de setembro, coincidente com a forte
exportação de energia”.
Portugal dispõe de quatro centrais elétricas que funcionam
exclusivamente a gás natural – Tapada do Outeiro, Lares, Pego e Ribatejo
– e uma cuja produção resulta de gás natural e fuelóleo, a central do
Carregado.
* Excelente notícia.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
Refugiados:
Internet é tão importante
quanto água e comida
Uma agência das Nações Unidas revela que há refugiados que aceitam trocar dez dias de comida para manter o acesso à Internet.
A UN Refugee Agency divulgou um estudo
onde conclui que há refugiados na Tanzânia que aceitam trocar um terço
da comida que recebem por mês para manter uma subscrição de acesso à
Internet.
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Estar conectado é tão importante quanto comer ou beber água para estes refugiados. O acesso à Net permite-lhes receber informação crítica, comunicar com a família e também com o resto da comunidade, explica a Cnet.
«No mundo em que vivemos, conectividade à Net e smartphones são linhas de salvação para os refugiados (...) A conectividade ajuda a alargar as oportunidades de melhoria de vida e a perseguir uma visão de um futuro que, de outra forma, lhes estaria vedada», afirma Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas.
No mundo atual, mais de 65 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas. Mais de 1,1 milhões de refugiados chegaram para a Europa, fugindo de zonas de confronto na Síria, Afeganistão e Iraque.
As Nações Unidas consideram que a falta de conectividade pode afastar os refugiados de oportunidades de trabalho e de outros recursos importantes.
* A notícia choca, mas é a podre realidade.
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Estar conectado é tão importante quanto comer ou beber água para estes refugiados. O acesso à Net permite-lhes receber informação crítica, comunicar com a família e também com o resto da comunidade, explica a Cnet.
«No mundo em que vivemos, conectividade à Net e smartphones são linhas de salvação para os refugiados (...) A conectividade ajuda a alargar as oportunidades de melhoria de vida e a perseguir uma visão de um futuro que, de outra forma, lhes estaria vedada», afirma Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas.
No mundo atual, mais de 65 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas. Mais de 1,1 milhões de refugiados chegaram para a Europa, fugindo de zonas de confronto na Síria, Afeganistão e Iraque.
As Nações Unidas consideram que a falta de conectividade pode afastar os refugiados de oportunidades de trabalho e de outros recursos importantes.
* A notícia choca, mas é a podre realidade.
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1008
Senso d'hoje
PEDRO
MARQUES LOPES
JURISTA
COMENTADOR NA SIC
“O AUTO-INTITULADO
SALOIO DE MAÇÃO/2"
*Afirmações que o ex-merceeiro, ex-cauteleiro, ex-gasolineiro, ex-bancário, ex-funcionário de telecomunicações, consultor, empresário, gestor, jurista, colunista, comentador, pai e tripeiro em regime de exclusividade, PEDRO MARQUES LOPES proferiu no debate "EIXO DO MAL" de 10/09/16, SIC NOTÍCIAS. Todo o programa está disponível no youtube.
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