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CARAS DE LISBOA



* Espectáculo no Terreiro do Paço em AGOSTO 2016


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2-ÁRTICO


O UNIVERSO SUBMERSO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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ANA SOUSA DIAS

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Uma aventura (in)esquecível

Vi muitas fotografias da construção e da inauguração da Ponte 25 de Abril e estranhei: não me recordo de nada. Eu vivia em Lisboa e tínhamos televisão, comprada por causa do Mundial de Futebol. Lembro-me do jogo Portugal-Coreia do Norte, Eusébio a transformar o 3-1 num 3-5 que me fez partir um divã aos saltos. Lembro-me do golo perdido nos pés de Simões contra a Inglaterra num jogo que podia ter-nos levado à final, Eusébio a chorar com todos nós. Nesse ano, deixei a escola primária do bairro e entrei para um colégio interno que me fez chorar mais do que ele.

E no entanto houve um episódio excêntrico que aconteceu no dia a seguir, e que, se não fosse o telefonema de uma amiga de toda a vida, eu não sabia que tinha tido na origem «a inauguração». A Dulce ligou os pontos vagos na minha memória: uma aventura que começou num cacilheiro, o meu irmão Rui e eu levados a passear por um dos irmãos dela. O Luís tinha um dom especial para entreter crianças, levava-nos ao cinema ver o Tom & Jerry e ria-se mais do que nós, era o melhor baby-sitter de sempre. Nesse 7 de agosto, lá fomos nós, chapelinhos na cabeça para proteger do sol. 

Chegados a Cacilhas, ele anunciou-nos que ia roubar um carro para irmos até ao Cristo Rei, e encaminhou-se intrépido para um belo descapotável. Como é que vais fazer isso? Tenho uma chave mágica que abre as portas dos carros todos. Este diálogo estou a inventar agora mas não há de ter sido muito diferente. Instalámo-nos no carro, risos nervosos de sensação de perigo, e subimos para ver as vistas. Para ver a ponte, penso eu agora. E aí aconteceu a única coisa de que me lembro realmente: uma rabanada de vento roubou o chapéu do Rui e ficámos aflitos, a mãe ia ralhar, que grande desgraça.

A nossa mãe não era tão severa que nos pudesse perturbar assim, por que me recordo eu dessa atrapalhação? Quando descemos, um homem tinha o chapéu na mão, a perguntar a quem pertencia. Recuperámos o chapéu que tinha voado e fartámo-nos de falar nisso depois.

Só mais tarde soube que o descapotável era do namorado da Dulce, que os dois tinham atravessado a ponte no entusiasmo da inauguração e desistiram de regressar pelo mesmo caminho, tal o engarrafamento. Desceram a Cacilhas, apanharam o barco e pediram ao Luís que fosse buscá-los.

A memória prega-nos partidas. Uma vez o meu filho mais velho ficou chocado porque eu não me lembrava de um golo. Não um qualquer, como hoje percebo, mas «o golo» de Carlos Manuel contra a Alemanha que levou a seleção ao Mundial do México. Foi em 1985 e ele garante que gritámos os dois, lado a lado no sofá da casa dos meus pais que eu sei que estava no mesmo lugar onde parti o divã em 1966. Fiz perguntas e descobri que aquele exato golo faz parte de uma espécie de património nacional. Revi-o agora, graças à memória armazenada na net, uma jogada extraordinária, como esqueci? E como se recorda o meu filho, que tinha cinco anos?

Se me falarem em construção da ponte, o que tenho claro na cabeça é o avanço sistemático dos pilares e das plataformas da Vasco da Gama. Trabalhava com vista para o Mar da Palha e aquilo tudo era uma beleza. Também vi as demolições e as construções de toda a Expo’98, o fim da lixeira de Beirolas, do matadouro, as novas ruas, a plantação de árvores por todo o lado, cada edifício um deslumbramento, ainda hoje um enorme orgulho. Da Ponte 25 de Abril, nenhuma imagem me chega do passado. E logo ela, que veio mudar as nossas vidas e que é lindíssima.

IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
14/08/16

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9-PROJECTO VÉNUS
 2016
A ESCOLHA É NOSSA



As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA



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TRANSFORMAÇÕES


De moeda a anel em 2 minutos

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Mais eloquente que
qualquer palavra

Il y a une photo qui a fait le tour du monde. Celle du petit garçon retrouvé noyé sur les côtes Turc. C’est vrai que cette image est très triste et fait beaucoup réfléchir sur la détresse de ces personnes qui fuient leur pays au risque de leur vie. 
Ci-dessous une photographie montrant des personnes marchant pour atteindre le but final, vivre dans un pays européen. Même si cette photographie fait le tour du monde, seul 1% des personnes verront la vérité. 
1- Ils verront que sur la photographie il y a 7 hommes et 1 femme. Jusque-là rien de spécial. Mais en observant un peu mieux, vous remarquerez que cette femme, pieds nus, est accompagnée par 3 enfants et sur les trois enfants, elle en porte 
2- Là est le problème, aucun des hommes ne lui vient en aide, car dans leur culture la Femme ne représente rien. Elle n’est bonne qu’à être l’esclave de l’homme.

* Propositadamente não traduzimos o texto
** Temos de receber os refugiados é um imperativo,  a mentalidade desta aculturação religiosa terá de ser transformada no país de acolhimento.

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978
Senso d'hoje
MICHAEL PHELPS
O HOMEM DOS OUROS
" Uma bela despedida"



Disse adeus às competições oficiais no fim de semana passado, mas também deixou uma marca difícil de ser batida: nada menos do que 23 medalhas de ouro.



FONTE: AFPBr

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38-CINEMA
FORA "D'ORAS"

I-"50" TONS DE CINZA



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