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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/06/2016
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Euro - 2016
Perto de cinco dezenas de jogadores
em risco de suspensão
Concluídos os oitavos de final do Euro-2016, são 45
os jogadores que partem em risco de suspensão para os compromissos das
respetivas seleções nos quartos de final da competição que decorre em
França.
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William Carvalho, Pepe e Quaresma são os jogadores
portugueses `à bica´ no jogo com a Polónia, na próxima quinta-feira, em
Marselha.
A Itália, com onze jogadores, lidera a lista de nomes em risco de suspensão nos quartos de final do Europeu, fase da qual estão excluídos Kanté e Rami (França) e Thiago Motta (Itália).
Jogadores suspensos:
França (2): Kanté, Rami
Itália (1): Thiago Motta
Jogadores em risco de suspensão:
Alemanha (5): Boateng, Hummels, Khedira, Kimmich, Ozil
França (2): Koscielny, Giroud
Bélgica (8): Alderweireld, Batshuayi, Carrasco, Hazard, Meunier, Vermaelen, Vertonghen, Witsel
Islândia (9): Arnason, Bjarnason J. Gudmundsson, Gunnarsson, Halldorsson, Saevarsson, Sigthorsson, Sigurdsson, Skulason
Itália (11): Barzagli, Bonucci, Buffon, Chiellini, De Rossi, De Sciglio, Éder, Insigne, Pellè, Sirigu, Zaza
País de Gales (4): Davis, Ramsey, Taylor, Vokes
Polónia (6): Grosicki, Jedrzejczyk, Maczynski, Pazdan, Peszko, Piszczek
A Itália, com onze jogadores, lidera a lista de nomes em risco de suspensão nos quartos de final do Europeu, fase da qual estão excluídos Kanté e Rami (França) e Thiago Motta (Itália).
Jogadores suspensos:
França (2): Kanté, Rami
Itália (1): Thiago Motta
Jogadores em risco de suspensão:
Alemanha (5): Boateng, Hummels, Khedira, Kimmich, Ozil
França (2): Koscielny, Giroud
Bélgica (8): Alderweireld, Batshuayi, Carrasco, Hazard, Meunier, Vermaelen, Vertonghen, Witsel
Islândia (9): Arnason, Bjarnason J. Gudmundsson, Gunnarsson, Halldorsson, Saevarsson, Sigthorsson, Sigurdsson, Skulason
Itália (11): Barzagli, Bonucci, Buffon, Chiellini, De Rossi, De Sciglio, Éder, Insigne, Pellè, Sirigu, Zaza
País de Gales (4): Davis, Ramsey, Taylor, Vokes
Polónia (6): Grosicki, Jedrzejczyk, Maczynski, Pazdan, Peszko, Piszczek
* Arriscado meter o pé.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Supremo Tribunal dos EUA reafirma
. direito das mulheres ao aborto
O Supremo tribunal dos Estados Unidos reafirmou hoje o direito das
mulheres ao aborto, uma questão que divide o país em pleno ano
eleitoral.
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Esta decisão, que obteve uma maioria de cinco juízes contra três,
constitui uma importante vitória para milhões de mulheres e ativistas
que defendem a interrupção voluntária da gravidez, assinala a agência
noticiosa France-Presse.
Pelo contrário, constitui um duro revés para os "Pro life", os
poderosos opositores à IGV nos Estados Unidos, que impuseram múltiplas
restrições ao aborto em numerosos estados conservadores do país.
A alta instância judicial considerou ilegal uma lei de 2013 do Texas
que impõe às clínicas que praticam abortos possuírem condições
cirúrgicas dignas de um meio hospitalar.
A lei obriga ainda os médicos que praticam o aborto a dispor de um direito de admissão dos seus doentes num hospital local.
Os redatores do texto justificam-no em nome da saúde das mulheres,
afirmando que dessa forma estão a minimizar os riscos sanitários.
Para os defensores da IVG trata-se antes de um falso pretexto,
considerando que o verdadeiro objetivo dos legisladores republicanos
locais se insere nas quatro décadas de sucessivos ataques contra "Roe v.
Wade", decisão histórica do Supremo que legalizou o aborto em 1973 nos
Estados Unidos.
De facto, estas regras draconianas forçaram o encerramento em dois anos de dezenas de centros de IVG no Texas.
A decisão anunciada hoje pelo Supremo tribunal ultrapassa as
fronteiras texanas, pelo facto de a prática do aborto ser cada vez mais
complicada para milhões de mulheres nos EUA.
* Uma decisão corajosa num dos países mais "pudorentos" do planeta, não querem IVG, preferem mortes em massa nas escolas, discotecas, colectividades, etc.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Reino Unido é o país
para onde emigram mais portugueses
Eram cada vez os mais portugueses a escolher o Reino Unido como
destino de emigração. Só em 2015, foram 32.301 os portugueses que deram
entrada neste país, o número mais elevado desde, pelo menos, o ano de
2000.
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Nos últimos 15 anos, mais de 240.000 cidadãos nacionais trocaram
Portugal por terras britânicas, num movimento que se intensificou desde
2011, o ano do pedido de resgate internacional de Portugal. Só nos
últimos cinco anos, o Reino Unido recebeu 130.000 portugueses.
Um movimento que é acompanhado pelo aumento das remessas de
emigrantes. Se em 2010, os emigrantes no Reino Unido enviavam 94 milhões
de euros para Portugal, e eram apenas o sétimo país medido por volume
de remessas enviadas para território nacional, no último ano as remessas
provenientes de território britânico somaram 255 milhões de euros e
representam agora o quarto o país de origem mais relevante.
Uma tendência que continua a intensificar-se já em 2016. Só nos
primeiros quatro meses do ano, os portugueses a residir no Reino Unido
enviaram 100 milhões de euros para Portugal, um valor só superado pelo
emigrantes a residir em França e na Suiça.
* São portugueses que levam as malas cheias de "know-how" que tanta falta nos faz, Passos e Portas tiveram neste emigrantes o melhor produto exportado durante a sua vergonhosa magistratura de arrogância e poder.
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JOSÉ DIOGO QUINTELA
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IN "CORREIO DA MANHÃ"
26/06/16
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Portugal teve chilic
Há uma lesão que percebe mais de futebol que o seleccionador.
Estou com grande dificuldade em concentrar-me para escrever esta crónica. Está uma baderna na minha rua por causa da confusão armada por um cigano.
A Croácia abordou o jogo de ontem com sobranceria. Vê-se que não se preocuparam em estudar a equipa portuguesa. Se soubessem alguma coisa sobre os nossos jogadores, tinham posto um sapo na baliza, para afugentar o Quaresma.
Finalmente, Fernando Santos pôs a melhor equipa. Parece que Moutinho não jogou por estar magoado, o que quer dizer que há uma lesão que percebe mais de futebol do que o seleccionador.
Espero que Adrien não se esqueça de tirar o Modric do bolso antes de pôr os calções para lavar. Aquela penca é capaz de entupir a máquina.
A jogada do golo é um contra-ataque perfeito, mas há que lembrar como começa: um croata cabeceia para golo e Rui Patrício defende para o poste. Mas não defende de uma forma qualquer: dá uma palmada em top spin para que a bola ganhe efeito e fique impossível de controlar pelo adversário e este seja mais facilmente desarmado.
Agora é preparar o próximo jogo. Vamos encontrar as bisarmas polacas nos quartos. A última vez que isso me aconteceu, foi épico. Vamos ver como se saem os rapazes.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
26/06/16
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Atenção às costas
ajuda a prevenir cancro
Liga ajuda a prevenir cancro de pele.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lançou esta segunda-feira a campanha "Há quanto tempo não vê as suas costas", que visa alertar para a importância da prevenção e do rastreio do cancro da pele. Em declarações à Lusa, o presidente da LPCC, Vítor Veloso, explicou que esta campanha "visa dar continuidade às campanhas anteriores" sobre o cancro da pele, mas desta vez com enfoque na necessidade de se observar as costas, já que uma percentagem significativa destes tumores começa por manifestar-se nesta zona do corpo. "As costas são uma região que pouca gente vê, esporadicamente pode ver pelo espelho, mas não vê com nitidez" e, por isso, "queremos que os portugueses comecem a estar mais atentos aos sinais nesta zona do corpo", disse o oncologista.
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Além desta região do corpo, os portugueses também devem observar outras zonas em que aparecem muitos sinais, como o couro cabeludo, pescoço, orelhas, nádegas e plantas dos pés. O presidente da liga adiantou que esta campanha também é para relembrar que a exposição solar, sem as devidas precauções, aumenta comprovadamente o risco de desenvolver este tipo de cancro.
Segundo o oncologista, "é necessário explicar que, além da proteção solar, [os portugueses] devem também ficar atentos aos novos sinais que aparecem na pele e que podem ser indício de cancro de pele", salientou. "O cancro da pele é o cancro mais comum do mundo, o que aparece em maior número, felizmente na grande maioria é curável, desde que seja tratado convenientemente, mas aqui interessa-nos sobretudo um deles, que sob o ponto de vista oncológico merece muito respeito, que é o melanoma", frisou Vítor Veloso.
A fadista Cuca Roseta, as atrizes Liliana Santos e Sara Matos, Sónia Morais Santos e os irmãos Sérgio e Nélson Rosado são os nomes que dão "as costas" por esta campanha e se associaram à LPCC num vídeo que apela à importância de estar atento aos sinais que aparecem nas costas. Neste vídeo, que será partilhado nas redes sociais, os embaixadores convidam os portugueses a tirar uma fotografia às suas costas, a partilhá-la na sua página de Facebook, Instagram e/ou Twitter e a convidarem os seus amigos a juntarem-se ao movimento "Eu vigio as minhas costas".
O cancro de pele é geralmente causado pela exposição excessiva aos raios ultravioleta e "é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, mas pode afetar qualquer pessoa", alerta a Liga. "Embora seja também um dos tipos de cancro mais tratáveis e com maior taxa de recuperação, o conhecimento público sobre os sintomas do cancro de pele é reduzido, o que torna a deteção precoce vital", acrescenta.
A incidência dos vários tipos de cancros da pele tem vindo a aumentar em todo o mundo, estimando-se que em Portugal, em 2016, serão diagnosticados mais de 12.000 novos casos e cerca de 1.000 serão novos casos de melanoma.
* Todos os anos apelamos aos cuidados a ter com o sol no dia a dia, chapéu de abas para senhora e homem, pele exposta exige creme protector, hidrate a pele por dentro, beba água.
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2-Gordo, doente e
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2-Gordo, doente e
quase morto
* Uma aventura bem conseguida de quem se preocupou em dar outro rumo à vida. Para sucesso semelhante são precisos dois colaboradores de excelência, médico endocrinologista e dietista.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Finanças dizem que défice caiu 453
. milhões face a maio de 2015
O défice público registou “um desagravamento de 453 milhões de euros
nos primeiros cinco meses do ano, quando comparado com o nível a que
estava em maio do ano passado. O aumento da receita justificou o
desagravamento, enquanto a despesa cresceu 0,1%.
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A nota do
Ministério das Finanças sobre a execução orçamental sublinha que o
défice das administrações públicas, em contabilidade pública, foi de 395
milhões de euros até maio, o que “representa 7,2% do previsto para o
ano”. O défice apurado até maio do ano passado representava 18,5% do
défice anual, sublinha o comunicado do Ministério das Finanças que é
divulgado antes da síntese de execução orçamental que apresenta mais
detalhes sobre as contas do Estado.
O Ministério das Finanças assinala que a melhoria do défice
resulta de um crescimento da receita de 1,6% e de uma estabilização da
despesa que subiu apenas 0,1%. A execução orçamental entretanto
divulgada aponta ainda para um acréscimo das despesas com pessoal e
acrescenta que estes fatores foram “parcialmente compensados pelo
decréscimo registado na despesa com subsídios à
formação profissional, com aquisições de bens e serviços correntes e de capital, bem como com prestações de desemprego”.
Do lado da receita, os contributos destacados são o aumento de 2,7% na cobrança de impostos
e um acréscimo de 4,9% nas contribuições para a Segurança Social. Do
lado fiscal, são os impostos indiretos a puxar pelo motor da receita,
com a receita a crescer 7,6% até maio. Nesta rúbrica merecem especial
destaque os comportamentos do imposto sobre os produtos petrolíferos,
tabaco e automóveis. A receita dos impostos diretos caiu 3,3%, muito
influenciada pela contração da cobrança no IRC.
O ministério
tutelado por Mário Centeno realça que “a economia e o mercado de
trabalho têm apresentado sinais que suportam a evolução favorável”
destas duas receitas, apesar de no IRS se ter verificado uma subida de 229 milhões de euros nos reembolsos aos contribuintes.
A evolução da despesa foi condicionada pelo “aumento dos juros pagos”,
resultantes de uma emissão de obrigações emitida em 2015. A despesa
primária das Administrações Públicas caiu 232 milhões de euros até maio.
O
saldo primário registou um excedente de 2.890 milhões de euros,
superior em 728 milhões de euros ao apurado nos primeiros cinco meses de
2015. Estes dados contabilizam a evolução das contas do Estado em
contabilidade pública. Os números que contam para avaliar o défice são
apurados em contabilidade nacional. A Direção Geral do Orçamento diz que
o comportamento do saldo das administrações públicas resultou do
desagravamento do défice na Administração Central (menos 78 milhões de
euros) e de um reforço dos excedentes na Segurança Social (mais 241,9
milhões de euros) na Administração regional (mais 133 milhões de euros).
O Ministério das Finanças destaca ainda que a evolução das contas públicas “ficou abaixo da prevista no Orçamento de Estado”
e realça a diminuição em 2,9% verificada nas despesas com aquisição de
bens e serviços e um aumento de 1,9% nos gastos com remunerações certas e
permanentes. Estas evoluções, sublinha, traduzem “dois vetores
fundamentais da política orçamental”.
A divulgação da execução
orçamental de maio estava prevista para sexta-feira, mas foi adiada para
hoje, tendo sido conhecida pouco tempo depois de uma notícia do Le Monde, segundo o qual a Comissão Europeia deverá propor a aplicação de sanções a Portugal e Espanha
pelo incumprimento das metas do défice no ano passado. A evolução das
contas públicas este ano poderá ser um fator ponderado na avaliação e
decisão de castigar Portugal, bem como na exigência por parte das
instâncias europeias da aplicação de medidas adicionais de consolidação
orçamental.
* Apesar de sermos pessoas de boa fé esta notícia carece confirmação de entidade independente.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Alunos dos Açores vencem concurso
. europeu com protótipo de micro satélite
. europeu com protótipo de micro satélite
Equipa
açoriana foi considerada a melhor entre as equipas que representavam os
14 países membros da Agência Espacial Europeia, promotora do evento
"CanSat"
A equipa de alunos dos
Açores que venceu a final europeia do concurso "CanSat 2016", com um
protótipo de micro satélite, considerou hoje ter alcançado um "grande
feito", que poderá vir a ser "uma mais-valia" no futuro profissional.
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"Foi
um grande feito para todos nós. Teve grande importância para nós e
marcou um momento da nossa vida", afirmou em declarações a agência Lusa o
porta-voz da equipa da Escola de Novas Tecnologias dos Açores (ENTA),
João Chrystello, acrescentando que todos os alunos estavam "altamente
motivados".
A equipa açoriana,
designada por "ENTA Team SAT2" participou na prova europeia em
representação de Portugal e foi considerada a melhor entre as equipas
que representam os 14 países membros da Agência Espacial Europeia,
promotora da competição "CanSat".
Este
concurso europeu, cuja final decorreu no último fim-de-semana em Torres
Vedras desafia anualmente os alunos a construir um protótipo de micro
satélite, integrando antenas, sensores e uma bateria numa lata de
refrigerante para realizar uma missão científica, proporcionando desta
forma o primeiro contacto dos alunos com uma missão espacial, desde a
fase de projeto, à integração dos componentes, testes, lançamento,
análise de dados e apresentação dos resultados.
João
Chrystello, 19 anos e aluno do segundo ano do curso técnico de gestão e
programação de sistemas de informação, adiantou que um dos membros da
equipa, composta por seis alunos no total com idades entre os 17 e 20
anos, já tinha participado na edição de 2015, o que permitiu este ano
ajudar os restantes membros a "ultrapassar as várias fasquias".
"O
meu papel era tratar de tudo o que era apresentação, pois era o
porta-voz da equipa. Toda a apresentação era em inglês. Estive a par de
todo o projeto. Sabia mesmo de coisas técnicas do próprio satélite para
responder às perguntas do júri", referiu o aluno, acrescentando que a
escolha do projeto açoriano foi unânime.
Segundo admitiu João Chrystello este reconhecimento europeu "poderá ser uma mais-valia em termos profissionais".
Para
o mentor e professor dos alunos açorianos, Duarte Cota, trata-se de um
prémio "muito importante", que representa "o reconhecimento de todo o
trabalho desenvolvido nos últimos seis meses" pelos seis elementos de
uma "equipa multidisciplinar".
"Nós
começamos em dezembro com a candidatura ao CanSat Portugal. Concorreram
entre 50 a 60 equipas. Foram selecionadas 14, entre a qual a nossa.
Vencemos, depois, a competição nacional e agora a europeia", referiu o
docente, de 46 anos, destacando que o projeto açoriano vingou pela
"solidez e consistência".
Duarte Cota
explicou que os satélites são lançados a 1.200 metros de altitude, com a
descida controlada através de um sistema de paraquedas, fase durante a
qual é medida a temperatura do ar, pressão atmosférica e calculada a
altitude do voo, dados enviados por telemetria para uma estação em
terra. Os dados recolhidos são enviados por telemetria para uma estação
em terra.
Os alunos da Escola de Novas
Tecnologias dos Açores são a segunda equipa dos Açores a vencer este
concurso europeu, já que em 2013 alunos da Escola Secundária da ilha de
Santa Maria participaram e também conquistaram o primeiro lugar.
O
projeto de minissatélite da "ENTA Team SAT2" envolveu o estudo da
radiância solar para avaliação de condições de aproveitamento de energia
fotovoltaica em missões espaciais, a garantia da sobrevivência e
recuperação do minissatélite através de geolocalização por GPS e, ainda,
a conceção de um sistema de cápsula protetora flexível para
amortecimento do impacto na aterragem.
O
"CanSat" é um projeto educativo da Agência Espacial Europeia (ESA) que
pretende proporcionar aos jovens estudantes a primeira experiência na
área da tecnologia aeroespacial, tendo como objetivo a construção de um
modelo funcional de um microssatélite em que todos os sistemas são
integrados no volume de uma lata de refrigerante.
O
presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro já felicitou
os jovens vencedores e considerou que esta conquista é "um forte motivo
de inspiração para que os jovens açorianos acreditem que é sempre
possível vingar nos projetos em que se envolvem".
Para
além da equipa açoriana, que representou Portugal participaram neste
concurso europeu equipas da Grécia, Itália, Espanha, Polónia, República
Checa, Alemanha, Irlanda, Holanda, Noruega, Finlândia, Reino Unido,
Roménia e Dinamarca.
* Valentes jovens açorianos de inteligência galáctica.
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Regresso "em grande força" de Telma
No comunicado, o governo aponta ainda o regresso "em grande força" da judoca Telma Monteiro, que no domingo conquistou a medalha de bronze em -57kg no Grande Prémio de Budapeste.
"A provar que o desporto nacional, em toda a sua dimensão, está sobre rodas, destaque para Tiago Ferreira, que venceu o Campeonato do Mundo de Maratonas BTT (XCM), em França, a segunda vez que um ciclista luso ganha um mundial de elite. Trata-se, pois, de uma conquista que deve ser aplaudida, mais ainda quando o corredor se prepara, igualmente, para representar Portugal no Brasil", refere ainda o executivo.
O Governo saúda ainda a seleção nacional de futebol pelo apuramento para os quartos de final do Euro'2016, a decorrer em França.
* Atletas portugueses irrevogáveis em qualidade.
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HOJE NO
"RECORD"
Governo felicita Fernando Pimenta
pelo duplo ouro em Moscovo
O governo felicitou esta segunda-feira o canoísta Fernando Pimenta, que
conquistou o título de campeão europeu em Moscovo, bem como outros
desportistas portugueses recentemente medalhados noutras modalidades.
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"O
Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o Secretário de Estado
da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, saúdam o atleta Fernando
Pimenta pelos títulos de campeão europeu de canoagem, resultados
alcançados este fim de semana na Rússia, onde competiram outros atletas
portugueses, também com marcas dignas de respeito e orgulho", pode
ler-se, em comunicado.
O executivo salienta o "percurso
invejável" realizado por Fernando Pimenta, que "só deve animar e servir
de exemplo a todos os jovens amantes e praticantes de canoagem". O
canoísta, de 26 anos, sagrou-se no domingo campeão da Europa em K1
5.000, juntando o título ao ouro conquistado no sábado em K1 1.000 em
Moscovo.
Regresso "em grande força" de Telma
No comunicado, o governo aponta ainda o regresso "em grande força" da judoca Telma Monteiro, que no domingo conquistou a medalha de bronze em -57kg no Grande Prémio de Budapeste.
"A provar que o desporto nacional, em toda a sua dimensão, está sobre rodas, destaque para Tiago Ferreira, que venceu o Campeonato do Mundo de Maratonas BTT (XCM), em França, a segunda vez que um ciclista luso ganha um mundial de elite. Trata-se, pois, de uma conquista que deve ser aplaudida, mais ainda quando o corredor se prepara, igualmente, para representar Portugal no Brasil", refere ainda o executivo.
O Governo saúda ainda a seleção nacional de futebol pelo apuramento para os quartos de final do Euro'2016, a decorrer em França.
* Atletas portugueses irrevogáveis em qualidade.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Diretor de Educação e subdiretor
do Colégio Militar substituídos
O Chefe
do Estado-Maior do Exército decidiu substituir o subdiretor do Colégio
Militar, tenente-coronel António Grilo, e o Diretor de Educação e
Doutrina do Exército, disse à Lusa o porta-voz do ramo.
Questionado
pela Lusa, o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira,
disse que "foi nomeado Diretor de Educação o Major-General João Reis,
sucedendo ao Major-General Cóias Ferreira".
Prevê-se
também, adiantou, que o tenente-coronel António Grilo, subdiretor do
Colégio Militar, "seja nomeado para o exercício de novo cargo", quando
terminarem as atividades escolares naquele estabelecimento de ensino,
que ainda decorrem.
Estas
alterações são "efetuadas em conformidade com as Normas de Nomeação e
Colocação dos Militares do Exército e no cumprimento das prioridades
estabelecidas" pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), Rovisco
Duarte.
O ex-diretor de Educação e
Doutrina do Exército exerce agora o cargo de 2.º comandante do Comando
das Forças Terrestres, adiantou.
O
tenente-coronel António Grilo foi o autor das afirmações publicadas numa
reportagem no jornal `online" Observador no passado dia 1 de abril a
assumir a existência, entre alunos, de situações de exclusão em função
da orientação sexual.
"Nas situações de
afetos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de
escola. Falamos com o encarregado de educação para que perceba que o
filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai
ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que
se verifica. São excluídos", afirmou.
As
declarações do subdiretor do Colégio Militar levaram o ministro da
Defesa, José Azeredo Lopes, a pedir, interna e publicamente,
esclarecimentos ao Chefe do Estado-Maior do Exército, que dias depois se
demitiu.
Na semana passada, o Exército
divulgou um comunicado com as conclusões da Inspeção realizada ao
Colégio Militar no início de maio, que não detetou situações de
discriminação em função da orientação sexual ou outras.
Apesar
disso, o general Rovisco Duarte decidiu criar um grupo de trabalho para
rever o Regulamento Interno do Colégio Militar "no sentido de reforçar a
mitigação de eventuais riscos que possam conduzir a qualquer forma de
discriminação ou que possam colidir com outros valores centrais
definidos na Lei e na Constituição da República Portuguesa".
* Vale mais tarde do que nunca, embora se arranje sempre um bom tacho na mudança. Um assunto que nós não percebemos, porque os oficiais não podem ser despromovidos?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Apesar do primeiro desmentido, a Carlyle
. vai mesmo entrar na Logoplaste
O fundo americano Carlyle acordou uma parceria
que dá metade do capital da produtora de plásticos rígidos que estão à
volta de vários produtos domésticos. Não há valores do negócio.
"Nego
que esteja em curso qualquer operação de alienação de capital da
Logoplaste". "Estamos satisfeitos por entrar numa parceria com o grupo
Carlyle para apoiar os planos de crescimento global da Logoplaste".
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Apesar do sentido distinto, as frases foram ditas por Filipe de
Botton (na foto), co-presidente executivo da empresa de plásticos
rígidos: a primeira ao Expresso na semana passada;
a segunda no comunicado oficial em que se confirma que a americana
Carlyle passa a accionista da empresa que fabrica os plásticos de
champôs, garrafas e manteigas.
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"O grupo Carlyle anunciou hoje [27 de Junho] ter chegado a um acordo
de parceria com o negócio familiar Logopaste para apoiar o continuado
crescimento da empresa. O acordo reforça a robustez financeira da
Logoplaste e aumenta a sua capacidade de investimento", indica o
comunicado do grupo americano cujo título indica que "o investimento vai
promover um maior crescimento e dinamizar a expansão internacional nos
EUA e na Europa".
Na semana passada, já tinham sido noticiadas negociações para aumentar o capital da empresa. No comunicado de hoje, não há referências às posições percentuais mas Filipe de Botton confessou à Reuters que a Carlyle fica com 50% da Logoplaste, permanecendo os actuais accionistas com o restante capital.
"Espera-se que a transacção fique concluída no terceiro trimestre de 2016", antecipa o fundo americano, que aguarda agora aprovações regulatórias para entrar na empresa portuguesa que tem 60 fábricas por 16 países com destaque para Portugal e Brasil (neste último mercadi, o presidente executivo admitiu que a sociedade destruiu valor).
Do lado da Logoplaste, que foi assessorada pelo Credit Suisse e pela PLMJ, Filipe de Botton refere no comunicado que a "presença e a experiência" globais da Carlyle vão ser positivas para a empresa. Uma indicação também avançada pelo grupo americano, pela voz do director delegado Alex Wagenberg, que acredita que a sua competência poderá ajudar a empresa nacional a "crescer nos negócios internacionais". Foram o Barclays e a Linklaters a assessorar financeira e juridicamente o grupo Carlyle na operação.
O El Economista noticiou na semana passada a operação mas Botton logo negou ao Expresso. Depois, admitiu que afinal estava interessada em "abrir o capital a vários accionistas". O objectivo da operação, disse então, é aumentar a produção e investir em novas unidades.
Não há, no comunicado, a indicação de qualquer valor do negócio embora o jornal espanhol tenha já noticiado que a Carlyle avaliou a empresa portuguesa em 660 milhões de euros.
Ainda não foi possível obter resposta a várias questões colocadas pelo Negócios nomeadamente sobre o montante do investimento e o motivo pelo qual foram avançadas informações contraditórias sobre a operação.
Na semana passada, já tinham sido noticiadas negociações para aumentar o capital da empresa. No comunicado de hoje, não há referências às posições percentuais mas Filipe de Botton confessou à Reuters que a Carlyle fica com 50% da Logoplaste, permanecendo os actuais accionistas com o restante capital.
"Espera-se que a transacção fique concluída no terceiro trimestre de 2016", antecipa o fundo americano, que aguarda agora aprovações regulatórias para entrar na empresa portuguesa que tem 60 fábricas por 16 países com destaque para Portugal e Brasil (neste último mercadi, o presidente executivo admitiu que a sociedade destruiu valor).
Do lado da Logoplaste, que foi assessorada pelo Credit Suisse e pela PLMJ, Filipe de Botton refere no comunicado que a "presença e a experiência" globais da Carlyle vão ser positivas para a empresa. Uma indicação também avançada pelo grupo americano, pela voz do director delegado Alex Wagenberg, que acredita que a sua competência poderá ajudar a empresa nacional a "crescer nos negócios internacionais". Foram o Barclays e a Linklaters a assessorar financeira e juridicamente o grupo Carlyle na operação.
O El Economista noticiou na semana passada a operação mas Botton logo negou ao Expresso. Depois, admitiu que afinal estava interessada em "abrir o capital a vários accionistas". O objectivo da operação, disse então, é aumentar a produção e investir em novas unidades.
Não há, no comunicado, a indicação de qualquer valor do negócio embora o jornal espanhol tenha já noticiado que a Carlyle avaliou a empresa portuguesa em 660 milhões de euros.
Ainda não foi possível obter resposta a várias questões colocadas pelo Negócios nomeadamente sobre o montante do investimento e o motivo pelo qual foram avançadas informações contraditórias sobre a operação.
* O desmentido é a alma do negócio. Um bom mentireiro encaixa dinheiro.
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HOJE NO
"DESTAK"
Exibição comercial de documentário
. "Mudar de vida"
estende-se a Setúbal e Leiria
Ao fim de quase dois meses, o documentário "Mudar de vida", sobre o músico José Mário Branco, assinado por Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo, resiste numa sala em Lisboa e estreia-se em Setúbal e em Leiria.
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À agência Lusa, o realizador Nelson Guerreiro explicou que o filme ficará em sala, em Lisboa, pela nona semana consecutiva, numa só sessão, mas a exibidora também o estreará, esta quinta-feira, naquelas duas cidades.
"Mudar de vida - José Mário Branco, vida e obra" estreou-se no circuito comercial a 05 de maio e, desde então, registou 1.181 espectadores, valor que exclui as sessões que já foi tendo esporadicamente pelo país, a pedido de associações culturais e cineclubes.
* Imperdível este documentário
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O Le Monde cita hoje fontes da Comissão
Europeia segundo as quais é muito provável que haja sanções a Portugal e
Espanha pelo incumprimento no défice. No Governo há cautela na reação à
notícia, mas está já em marcha um plano para lidar com uma eventual
decisão desfavorável de Bruxelas, que só deverá ser conhecida no dia 5
de julho.
A estratégia política
Do ponto de vista política, a ordem para centrar o debate nas responsabilidades do Governo de Passos e Portas no incumprimento do défice de 2015. O plano passa por deixar claro que a responsabilidade por esses números pertence à direita, sublinhando os bons números da execução orçamental. .
Foi, aliás, isso que Costa fez esta manhã no arranque das jornadas parlamentares do PS em São Miguel, nos Açores. Num discurso particularmente duro para PSD e CDS, o primeiro-ministro lembrou os números positivos do défice do primeiro trimestre de 2016 divulgados pelo INE na sexta-feira e antecipou os dados que entretanto já foram apresentados pela Direção-Geral do Orçamento relativos ao período até maio.
Costa quer garantir que os portugueses percebem que o problema que pode levar a sanções vem de trás, ao mesmo tempo que tenta contrariar a ideia passada pela oposição de que o investimento e as exportações estão em queda.
"Tivemos no primeiro trimestre deste ano o melhor défice desde 2008", sublinhou o primeiro-ministro, explicando que "se descontarmos as medidas extraordinárias que existiram em 2008 tivemos mesmo o melhor défice desde 2002".
Para demonstrar a sua tese, recorreu aos números do INE. Lembrou que "o clima económico em maio continua a melhorar, tal como vem melhorando desde o início deste ano e após ter diminuído significativamente no último trimestre da governação da direita" e assegurou que "no mês de abril pela primeira vez o investimento aumentou depois de um ciclo continuado de quebra desde o Governo da direita", que resultou num recuo no investimento "para níveis dos anos 80".
"A direita errou no défice. A direita errou no investimento, a direita errou nas exportações" afirmou, endurecendo o discurso contra a oposição.
A estratégia orçamental
Os dados da execução orçamental são o resultado de uma estratégia de contenção da despesa.
O Governo tem feito cativações e tentado controlar ao máximo tudo o que são consumos intermédios. Esse tem sido o principal alvo das Finanças e parece estar a dar frutos que se notam numa redução do défice em 900 milhões de euros face ao primeiro trimestre do ano passado.
A dificuldade será manter estes números até ao final do ano. Mas para já este é um argumento que o Governo pode usar junto do Conselho Europeu, caso a Comissão Europeia encontre motivos para aplicar sanções a Portugal.
Uma indicação desta estratégia de que pode estar a funcionar foram as declarações do presidente do Conselho Europeu Donald Tusk que, no encontro com Costa na semana passada, louvou a boa execução orçamental.
O plano B em Bruxelas
Mal acabou o discurso em São Miguel, Costa pôs-se a caminho de Bruxelas onde vai participar no Conselho Europeu. É por aí que passará também a estratégia face a uma eventual aplicação de sanções.
O Governo está a ponderar seriamente recorrer ao Tribunal de Justiça Europeu caso a Comissão avance com sanções por incumprimento do défice.
"No acesso ao Tribunal de Justiça aplicam-se os procedimentos normais nessa matéria: de todas as decisões pode sempre haver recurso. Uma eventual decisão nesse sentido pode, assim, ser impugnada", lembrava há duas semanas a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, em entrevista ao i.
Esse será sempre um último recurso, já que antes disso o Governo tentará convencer a Comissão e o Conselho Europeu de que o facto de haver boa execução orçamental permite antever o cumprimento das metas deste ano e que no ano passado foi a resolução do Banif - uma medida extraordinária - que fez derrapar o défice para níveis de incumprimento.
Mais: as sanções poderão passar pelo congelamento de parte dos fundos comunitários do programa Portugal 2020 que é a base do financiamento do Programa Nacional de Reformas que ainda hoje Costa lembrou ter sido "muito elogiado" por Bruxelas. Sem essas verbas, será impossível concretizar as reformas que estão nesse plano e que são essenciais para relançar a economia, tornando a saída dos procedimentos por défice excessivo ainda mais difícil.
* António Costa já demonstrou que é bom estratega, como já está decidido neste início de derrocada europeia que os periféricos têm de sustentar os ricos com os juros da dívida, pensamos que o primeiro-ministro pouco pode fazer, ficaremos contentes se nos enganarmos.
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"i"
A estratégia de Costa
para as sanções de Bruxelas
O Le Monde cita hoje fontes da Comissão Europeia
segundo as quais é muito provável que haja sanções a Portugal e Espanha
pelo incumprimento no défice.
A estratégia política
Do ponto de vista política, a ordem para centrar o debate nas responsabilidades do Governo de Passos e Portas no incumprimento do défice de 2015. O plano passa por deixar claro que a responsabilidade por esses números pertence à direita, sublinhando os bons números da execução orçamental.
Foi, aliás, isso que Costa fez esta manhã no arranque das jornadas parlamentares do PS em São Miguel, nos Açores. Num discurso particularmente duro para PSD e CDS, o primeiro-ministro lembrou os números positivos do défice do primeiro trimestre de 2016 divulgados pelo INE na sexta-feira e antecipou os dados que entretanto já foram apresentados pela Direção-Geral do Orçamento relativos ao período até maio.
Costa quer garantir que os portugueses percebem que o problema que pode levar a sanções vem de trás, ao mesmo tempo que tenta contrariar a ideia passada pela oposição de que o investimento e as exportações estão em queda.
"Tivemos no primeiro trimestre deste ano o melhor défice desde 2008", sublinhou o primeiro-ministro, explicando que "se descontarmos as medidas extraordinárias que existiram em 2008 tivemos mesmo o melhor défice desde 2002".
Para demonstrar a sua tese, recorreu aos números do INE. Lembrou que "o clima económico em maio continua a melhorar, tal como vem melhorando desde o início deste ano e após ter diminuído significativamente no último trimestre da governação da direita" e assegurou que "no mês de abril pela primeira vez o investimento aumentou depois de um ciclo continuado de quebra desde o Governo da direita", que resultou num recuo no investimento "para níveis dos anos 80".
"A direita errou no défice. A direita errou no investimento, a direita errou nas exportações" afirmou, endurecendo o discurso contra a oposição.
A estratégia orçamental
Os dados da execução orçamental são o resultado de uma estratégia de contenção da despesa.
O Governo tem feito cativações e tentado controlar ao máximo tudo o que são consumos intermédios. Esse tem sido o principal alvo das Finanças e parece estar a dar frutos que se notam numa redução do défice em 900 milhões de euros face ao primeiro trimestre do ano passado.
A dificuldade será manter estes números até ao final do ano. Mas para já este é um argumento que o Governo pode usar junto do Conselho Europeu, caso a Comissão Europeia encontre motivos para aplicar sanções a Portugal.
Uma indicação desta estratégia de que pode estar a funcionar foram as declarações do presidente do Conselho Europeu Donald Tusk que, no encontro com Costa na semana passada, louvou a boa execução orçamental.
O plano B em Bruxelas
Mal acabou o discurso em São Miguel, Costa pôs-se a caminho de Bruxelas onde vai participar no Conselho Europeu. É por aí que passará também a estratégia face a uma eventual aplicação de sanções.
O Governo está a ponderar seriamente recorrer ao Tribunal de Justiça Europeu caso a Comissão avance com sanções por incumprimento do défice.
"No acesso ao Tribunal de Justiça aplicam-se os procedimentos normais nessa matéria: de todas as decisões pode sempre haver recurso. Uma eventual decisão nesse sentido pode, assim, ser impugnada", lembrava há duas semanas a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Margarida Marques, em entrevista ao i.
Esse será sempre um último recurso, já que antes disso o Governo tentará convencer a Comissão e o Conselho Europeu de que o facto de haver boa execução orçamental permite antever o cumprimento das metas deste ano e que no ano passado foi a resolução do Banif - uma medida extraordinária - que fez derrapar o défice para níveis de incumprimento.
Mais: as sanções poderão passar pelo congelamento de parte dos fundos comunitários do programa Portugal 2020 que é a base do financiamento do Programa Nacional de Reformas que ainda hoje Costa lembrou ter sido "muito elogiado" por Bruxelas. Sem essas verbas, será impossível concretizar as reformas que estão nesse plano e que são essenciais para relançar a economia, tornando a saída dos procedimentos por défice excessivo ainda mais difícil.
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