Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/06/2016
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A Microsoft comprou o LinkedIn por 26,2 mil
milhões de doláres, mas a rede social continuará a ser uma empresa
autónoma, com a mesma marca e o mesmo CEO.
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De acordo com o comunicado divulgado esta segunda-feira pelo gigante
norte-americano, as duas empresas chegaram “a um acordo definitivo” para
a compra do LinkedIn por 196 dólares por ação num negócio avaliado em
26,2 mil milhões de dólares.
“A equipa do LinkedIn construiu um negócio fantástico centrado na ligação dos profissionais a nível mundial. Juntos vamos acelerar o seu crescimento”, afirmou o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella.
Jeff Weiner, CEO da rede social, salientou, por seu lado, que a ligação com a Microsoft irá permitir “mudar a forma como o mundo trabalha”. “Nos últimos 13 anos, temos tido uma posição única na ligação entre profissionais para os tornar mais produtivos e mais bem sucedidos e estou ansioso para liderar a nossa equipa no próximo capítulo da nossa história”, acrescentou.
* Mega negócios não são o nosso forte, produzem megas assimetrias sociais.
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HOJE NO
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Microsoft compra LinkedIn
por 26,2 mil milhões de dólares
Rede social continuará a ser uma empresa autónoma, com a mesma marca e o mesmo CEO.
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“A equipa do LinkedIn construiu um negócio fantástico centrado na ligação dos profissionais a nível mundial. Juntos vamos acelerar o seu crescimento”, afirmou o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella.
Jeff Weiner, CEO da rede social, salientou, por seu lado, que a ligação com a Microsoft irá permitir “mudar a forma como o mundo trabalha”. “Nos últimos 13 anos, temos tido uma posição única na ligação entre profissionais para os tornar mais produtivos e mais bem sucedidos e estou ansioso para liderar a nossa equipa no próximo capítulo da nossa história”, acrescentou.
* Mega negócios não são o nosso forte, produzem megas assimetrias sociais.
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HOJE NO
"A BOLA"
Liga
União pede à FPF para
não homologar a classificação
A União terá entrado em contato com o Conselho de
Disciplina da Federação portuguesa de futebol para que não seja
homologado a classificação final da Liga, segundo revela a RTP Madeira.
Esta situação estará relacionada com a inscrição em janeiro e utilização irregular de seis jogadores por parte do Vitória de Setúbal, isto quando estava impedido de inscrever jogadores.
Esta situação estará relacionada com a inscrição em janeiro e utilização irregular de seis jogadores por parte do Vitória de Setúbal, isto quando estava impedido de inscrever jogadores.
* Mais um imbróglio do futebol português.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Gestos pouco higiénicos do seleccionador da Alemanha captados em vídeo
Joachim Löw foi apanhado a fazer isto que o vídeo demonstra, ontem, durante o jogo contra a Ucrânia, que os alemães acabaram por vencer por 2-0
* O homem estava só a testar um desodorizante testicular.
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PAULO PINTO
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Putas e santinhos
A história foi-me contada por um velho amigo, há já algum tempo.
Um certo senhor chinês emitiu, em contexto social (melhor dizendo,
institucional), a sua opinião acerca de Portugal e as diferenças com o
seu país natal; mais especificamente, o facto de os portugueses gostarem
muito de santinhos. Afirmou, portanto, que “em Portugal, muitos santos, santos, muitos. Na China, não há santos. Na China, só putas”. Perante o súbito silêncio de quem o ouvia, e percebendo que havia ali um mal-entendido, achou por bem repetir que “na China não há santos, só putas”. E como a cara de espanto dos convivas se acentuava, desenvolveu: “Putas, putas, muitas putas. Na China, só putas, não santos”.
E fechou os olhos em pose estática, para se fazer compreender melhor.
Embaraço geral. Subitamente, alguém mais sensível às diferenças
fonéticas entre as línguas percebeu que o senhor queria dizer “budas”.
Sim, na China há muitos budas, só budas, não há santos, é um facto.
Isto ocorreu há uns anos. Se fosse hoje, se fosse no domingo passado,
o senhor chinês teria provavelmente menos dificuldade em fazer-se
entender, porque talvez alguém que o estivesse a ouvir achasse que
Portugal também está cheio disso. Até um primeiro-ministro assim,
imaginem. Nem buda, nem santo, porém: puta mesmo. Foi isso que os
amarelinhos dos colégios, como se viu por alguns dos cartazes que
empunharam, queriam chamar a António Costa, mas não o fizeram porque é
uma palavra feia e aquela gente, ninguém duvida, é muito respeitadora;
sobretudo dos seus privilégios, do sagrado direito à “liberdade de
escolha” e de colocarem os filhos em colégios particulares à conta do
erário público, mas acredito que também da autoridade e dos preceitos da
Santa Madre Igreja, sim, respeitadores de tudo isso. Obviamente, também
de linguagem adequada. Nada de asneirices. “Fulano, és uma puta” sairia
da boca de um qualquer esquerdalho ou comuna, nunca de gente bem
educada como esta. Na verdade, seria uma falácia (“Passos – ou Portas –,
és um cabrão” seria bem mais verosímil, como há anos gritavam os
estudantes espanhóis, “Maravall, cabrón, viene al balcón!”), mas isso
não importa agora.
N’a Crónica dos Bons Malandros do Mário Zambujal há uma
passagem interessante que demonstra este respeitinho com a linguagem,
quando o subchefe da polícia pergunta às mulheres a profissão e elas
dizem “putas, senhor subchefe”, e ele responde “então isso diz-se assim? Meretrizes, queria a senhora dizer”. Ora nem mais. E mais adiante, “ando
há 26 anos nesta vida e ainda não houve um filho da puta, perdão senhor
subchefe, de meretriz, que se ficasse a rir da Lina Despachada”.
Pois bem, quem diz “meretriz” diz “rameira”. “Puta” não, embora as
haja de todas as cores e feitios, em Portugal e no mundo, como cantam os
Ena Pá 2000. As do interior chupam no prior, as do litoral chupam no
industrial, etc. Ora, segundo a amarelagem, Costa é isso mesmo, uma
rameira, porque não querem dizer puta. Se algum deles fosse à China,
talvez contasse aos seus anfitriões que “em Portugal, não há putas, só
rameiras. Rameiras, muitas rameiras”. E, se calhar, acrescentaria um
caso concreto e politicamente relevante. Esclareça-se que Costa não é
uma rameira qualquer. Primeiro, porque é um homem e a palavra não tem
masculino. Chamá-lo de “rameiro” confundiria muitos icterícios presentes
com a peça de Almeida Garrett, coisa inconveniente, sobretudo para quem
não prima pelo rigor no português e escreve cartazes a dizer que tem os
filhos “destabilizados”. Segundo, porque é uma rameira (ou meretriz, ou
puta mesmo) especial, como diziam os cartazes: “Costa – rameira da
esquerda”. Portanto, não de esquerda, mas a rameira da esquerda. Ou seja, alguém de quem a esquerda usa e abusa (e esperemos que pague convenientemente) de forma exclusiva.
Isto é estranho para quem é chefe de um governo, secretário-geral do respetivo partido e líder do primeiro acordo político à esquerda. Ora, chamá-lo de rameira da esquerda
não faz sentido. Fá-lo-ia se vendesse os seus serviços a alguma coisa
que não liderasse, a algo que fosse estranho aos interesses que está
obrigado a defender ou incompatível com a função que desempenha. Por
exemplo, à direita. Se os esquerdalhos tivessem, em tempos,
escrito “Passos, puta da Alemanha” ou “Portas, puta da Troika” faria
obviamente – estou a falar em teoria, claro – mais sentido. Assim, não.
Talvez concubina – mantendo o género feminino, que é sempre o
primeiro passo a dar quando se quer menorizar e humilhar alguém – fosse
mais correto. “Costa, concubina da esquerda”, melhor, hein? Costa
deita-se com a esquerda, Costa dorme com a esquerda, Costa fode com a
esquerda. Já “Costa, esposa da esquerda” não, que horror, isso seria um
intolerável paralelo com um sacramento, um elogio e não um insulto. Mas
não foi isso. “Rameira” (ou meretriz, ou puta mesmo) foi o que saiu. Na
verdade, o que o Homo amarelicus queria dizer é que Costa se vendeu à esquerda.
Ironia interessante, porque o que está em causa é mesmo dinheiro,
muito, o dos contribuintes, o que financia os ditos colégios. Costa
vende-se à esquerda porque a esquerda compra e vende
tudo (grande jeito para o negócio tem esta abrilada), sobretudo o país.
Costa é a rameira, a grande rameira (nem sei como ninguém o chamou de
Babilónia, que aquilo é decerto gente versada em cultura bíblica) e,
pelo que deduzo, Jerónimo e Catarina são os chulos, os mestres do
proxenetismo lusitano. A geringonça é, portanto, um infecto bar de
alterne. “Em Portugal, não há santos à esquerda, só putas, muitas putas” seria a versão mais correta. À esquerda, esse saco sem fundo onde cabem as maiores malfeitorias que alguma vez se fizeram à nação.
Não sei se ocorre algum alinhamento astral por esta altura. Mas no
firmamento nacional, garanto que sim. Eis a declaração política do ano,
proferida há meses por Arnaldo Matos, esse grande líder das massas – no pun intended –, na Luta Popular, órgão do MRPP: a de que “isto” [a geringonça] “não é política de esquerda, isto é tudo um putedo! E é contra este putedo todo que se têm de erguer o povo trabalhador, a classe dos operários e os verdadeiros comunistas”. Agora podemos acrescentar “e os colégios privados”. Como é bom entender a harmonia do Universo, não é mesmo?
IN "GERINGONÇA"
08/06/16
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Fundo da Noruega
prepara planos de contingência
O Fundo Petrolífero da Noruega, o maior fundo soberano do mundo, com
850 mil milhões de dólares, está a elaborar planos de contingência para
se proteger de eventos políticos extremos, servindo de exemplo para
Angola e Moçambique.
O departamento de gestão do banco central da Noruega, que gere o
maior fundo soberano do mundo, explicou ao "Financial Times" que o fundo
petrolífero "desenhou vários planos de contingência para cenários que
podem representar uma ameaça para os activos do fundo".
Embora escusando-se a elaborar sobre estes planos, o FT afirma que
este fundo está a prestar assistência a outros fundos petrolíferos a
nível mundial sobre como proteger os activos, principalmente em caso de
eventos políticos extremos como invasões ou golpes militares.
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Angola constituiu em 2012 um Fundo Soberano, dotando-o de 5 mil
milhões de dólares, e Moçambique já afirmou estar a preparar a criação
de um instrumento financeiro semelhante para quando as receitas da
exploração e exportação do gás natural líquido começarem a entrar nos
cofres do Estado, provavelmente no início da próxima década.
A Líbia, um país em profunda crise política e militar há cinco anos,
está a servir de alerta para os gestores do fundo, porque há duas
facções rivais que reclamam o controlo do Fundo que tem 66 mil milhões
de dólares em activos.
Países africanos como Angola e o Zimbabué, que já detêm estes fundos,
ou outros como Moçambique ou a Tanzânia, enfrentam grandes desafios
políticos, comentou uma investigadora do departamento de políticas
públicas na Universidade de Oxford.
"Preparar-se para um golpe de Estados e potencialmente perder a
capacidade de gerir os ativos é verdadeiramente importante por causa do
que se passou na Líbia nos últimos cinco anos", disse ao FT Angela
Cummine, reconhecendo que "há uma boa razão para os fundos soberanos
instalarem os activos fora do seu país de origem" e que "existe uma
ótima relação de trabalho destes fundos com as capitais financeiras como
Nova Iorque, Londres ou a Suíça".
Destacando particularmente os fundos soberanos africanos como os mais
problemáticos, Cummine exemplificou com o Zimbabué e Angola e lembrou
que Moçambique e Tanzânia também já afirmaram querer estabelecer um
instrumento financeiro semelhante para gerir a riqueza que virá da
exploração dos recursos naturais.
Na edição de 3 de Junho, o semanário económico angolano "Expansão"
deu conta de que o Fundo Soberano de Angola tinha perdido 5% do valor
injectado no primeiro semestre de 2015, tendo agora 4.829 milhões de
dólares sob gestão de José Filomeno dos Santos, nomeado pelo Presidente
da República, seu pai, para gerir o Fundo.
"O Fundo que gere o dinheiro do petróleo teve prejuízos de 15 milhões
de dólares", diz o Expansão, concluindo que "o problema é que os ganhos
das aplicações financeiras não têm chegado sequer para cobrir os custos
de estrutura".
O Fundo Soberano de Angola foi criado com o objectivo de investir
domesticamente e no exterior do país os recursos gerados pelas
exportações de petróleo, infraestruturas e outros projectos tendentes a
diversificar a economia angolana, fortemente dependente dos
hidrocarbonetos.
Em meados de Abril último, vários órgãos de comunicação social
noticiaram que Angola, através do Fundo, surgiu na investigação
internacional aos paraísos fiscais, conhecida por "Papéis do Panamá",
factos negados pela própria direção do fundo a 22 do mesmo mês.
Em comunicado, o Fundo disse ser "vítima de alegações infundadas",
garantindo que a legalidade das suas actividades vai ser "recomprovada"
na próxima publicação do relatório de contas anual, "prática
regulamentar observada" desde sempre.
* Cautela e caldos de galinha põem fundo na linha.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mais de 20 mil pessoas obtiveram nacionalidade portuguesa em 2014
Em 2014, 21.124 pessoas adquiriram nacionalidade portuguesa, 95% das quais eram oriundas de países fora da União Europeia (UE), segundo dados esta segunda-feira divulgados pelo Eurostat.
Portugal é um dos 15 Estados-membros onde pelo menos nove pessoas em cada dez das que obtiveram cidadania eram oriundas de países externos à UE, numa lista dominada pela Estónia (100%), Bulgária (99%), Espanha, Lituânia e Roménia (98% cada), Grécia e Letónia (97% cada), Dinamarca, Portugal e Eslovénia (95% cada), Polónia (94%), Itália (93%), Reino Unido (92%), Croácia (91% e França (90%).
No extremo oposto encontra-se o Luxemburgo (82%) e a Hungria (77%), onde a maioria das concessões de nacionalidade foram para cidadãos de outro Estado-membro e, no primeiro caso, 37,8% eram portugueses.
Depois dos portugueses, a segunda maior percentagem de cidadãos europeus a receberem nacionalidade luxemburguesa foram italianos (12,9%), seguindo-se franceses (9,6%). Dos estrangeiros que adquiriam nacionalidade portuguesa em 2014, 22% eram brasileiros, 15,7% ucranianos e 15,1% cabo-verdianos.
Na média da UE, o maior número de nacionalidades foi concedida a cidadãos marroquino, num total de 92.700 pessoas, 88% das quais se nacionalizaram espanholas, italianas ou francesas, seguindo-se albaneses (41.000 pessoas), turcos (37.500), indianos (35.300) e equatorianos (34.800 pessoas).
* Sejam bem vindos quem vier por bem.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Pai de atirador de Orlando diz que
. “compete a Deus punir os homossexuais”
O pai do atirador que matou 49 pessoas numa discoteca em Orlando, nos Estados Unidos, transmitiu tristeza pela decisão do filho de efetuar o ataque, dizendo que "compete a Deus punir os homossexuais".
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ASSASSINO |
O pai do atirador que matou 49 pessoas numa discoteca em Orlando, nos
Estados Unidos (EUA), transmitiu tristeza pela decisão do filho de
efetuar o ataque, dizendo que “compete a Deus punir os homossexuais”.
Num vídeo divulgado na rede social Facebook, Seddique Mateen refere
estar triste pelo massacre que provocou 49 mortos numa discoteca
principalmente destinada a homossexuais, e descreveu Omar Mateen como um
“filho bom e educado”.
“Estou profundamente triste e transmiti
isso ao povo da América”, declarou no vídeo de cerca de três minutos, em
dari, o principal idioma falado no Afeganistão, mostrando-se incrédulo
que o filho tenha efetuado o tiroteio durante o mês santo do ramadão.
“Compete a Deus punir os homossexuais. Não aos servos”, defendeu o
afegão que habita nos EUA, sentado em frente de uma bandeira do seu país
natal.
Seddique Mateen é uma celebridade nos círculos políticos
afegãos, através de um programa de televisão em que expressa opiniões,
apresentando-se, por vezes, com vestuário militar. Num dos seus vídeos,
sentado como estadista, em frente a uma bandeira, louva os talibãs como
os seus “irmãos guerreiros”.
As autoridades afegãs optam por algum
distanciamento da família Mateen, dizendo não saber quando o pai deixou
o país de origem. “O que podemos dizer é que ele é um cidadão
norte-americano de origem afegã. Vive nos EUA há décadas e é tudo o que
sabemos pelos media”, disse à AFP uma fonte do Ministério dos Negócios
Estrangeiros, que pediu anonimato.
* Esta interpretação homofóbica de muitas religiões potenciam crimes horrendos como o de Orlando.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O petróleo do mar do Norte:
a desativação de 38 mil milhões de euros
Pela primeira
vez, a indústria britânica de petróleo e gás offshore está a tamponar e
abandonar mais poços do que aqueles que explora. A produção caiu já
dois terços desde o seu auge de há 16 anos, de cerca de 4,5 milhões de
barris de petróleo equivalente por dia
No
próximo ano, o Pioneering Spirit ("espírito pioneiro"), um catamarã com
o comprimento de cinco aviões Jumbo, vai aproximar-se da plataforma de
petróleo Brent Delta da Royal Dutch Shell no mar do Norte, 115 milhas a
nordeste das ilhas Shetland.
Os cascos
do catamarã irão manobrar de ambos os lados das pernas da plataforma e
ele ficará preso a esta com 16 vigas especialmente reforçadas. Então,
num único movimento, irá arrancar as 24 000 toneladas da "parte de cima"
da plataforma - bloco de alojamento, heliporto, torre de perfuração e
tudo o resto - das suas pernas, antes de a levar de volta à costa para
ser desmantelada.
Ao fazê-lo, o navio
irá levar a cabo o levantamento mais pesado já alguma vez tentado no mar
do Norte. Mais importante, será também o início daquilo que se espera
vir a ser uma onda de desmantelamento por todo o mar do Norte, com as
empresas de petróleo, que se debatem com preços baixos, a encerrar a
produção e a desistir de uma das indústrias mais bem-sucedidas dos
últimos 50 anos no Reino Unido.
A
partir de agora e até meados da década de 2050, cerca de 470
plataformas, 5000 poços, 10 000 km de oleodutos e 40 000 blocos de betão
terão de ser removidos do mar do Norte.
A desativação ocorre regularmente noutras
bacias maduras, como o golfo do México, mas nunca na indústria do
petróleo terá acontecido uma tão grande limpeza em tão pouco tempo.
As pessoas que passaram toda a vida nesta indústria estão a passar por aquilo a que alguns chamam "processo de luto".
Mal
Hunter, que trabalha na plataforma Kittiwake, a leste de Aberdeen, diz:
"Ouvimos falar do encerramento de plataformas, para nunca mais voltarem
a produzir e as pessoas ficam desanimadas. Mas o desmantelamento
proporciona a continuação do emprego, assim aqueles que permanecem no
trabalho estão bastantes felizes."
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Muitos
no Norte da Escócia esperam que o desmantelamento possa representar uma
tábua de salvação para a economia local, que tem sido atingida pelo
colapso dos preços do petróleo desde meados de 2014. Pode até
transformar a área num centro de excelência de onde o conhecimento e a
tecnologia possam ser exportados para todo o mundo, dizem os apoiantes.
Mas, se correr mal, os custos vão aumentar, peças vitais de
infraestrutura podem ser abandonadas com o petróleo deixado no fundo do
mar, e os contribuintes do Reino Unido poderão ser responsáveis por
dezenas de milhares de milhões de libras.
"O
desmantelamento é uma pílula agridoce", diz Matt Betts,
vice--presidente da Halliburton no Reino Unido, a maior empresa de
serviços de petróleo do mundo. "Ninguém quer ter de fechar as
plataformas, mas é inevitável que isso vá acontecer."
Pela primeira vez, a indústria britânica
de petróleo e gás offshore está a tamponar e abandonar mais poços do que
aqueles que explora. A produção, que caiu dois terços desde o seu auge
de há 16 anos, de 4,5 milhões de barris de óleo equivalente por dia, vai
parar em mais campos do que aqueles que estão a começar.
"O
desmantelamento já aconteceu antes", acrescenta o Sr. Betts. "Mas nunca
vimos nada na escala do que está prestes a acontecer no mar do Norte."
A
indústria sempre soube que teria de encerrar plataformas envelhecidas,
mas o processo foi acelerado pelo preço do petróleo, que caiu de 115
dólares no verão de 2014 para cerca de 50 dólares. Isto deixou metade
dos operadores no mar do Norte - o lugar mais caro do mundo para a
prospeção de petróleo - a operar com prejuízo, de acordo com dados da
Company Watch, que monitoriza o risco financeiro das empresas.
Estas
empresas enfrentam uma decisão difícil: deverão continuar a produzir
petróleo e gás com prejuízo, na esperança de recuperar o dinheiro se e
quando o preço subir, ou desistir totalmente, incorrendo em milhões de
libras de custos de desmantelamento no processo? É proibitivamente caro
voltar e recomeçar a perfurar depois de um poço ter sido abandonado,
portanto qualquer decisão de saída é definitiva.
Quando
uma empresa decide abandonar uma instalação, o trabalho duro começa.
Primeiro, é necessário tornar o reservatório seguro, um processo que
envolve a remoção de toneladas de aço do poço e a selagem deste, para
garantir que não há fugas de petróleo ou de gás. Só então a empresa pode
pensar sobre como remover as estruturas que ficam acima do poço, o
processo que a Shell está prestes a levar a cabo na Brent Delta.
As
empresas calculam que tapar e abandonar um poço complexo do mar do
Norte vá custar uma média de 13 milhões de euros. A remoção das
estruturas físicas pode ser muito mais cara. Na Brent Delta vai custar
vários milhares de milhões de euros, de acordo com a Shell, e levar
vários anos a centenas de trabalhadores para ser concluída.
Oil
and Gas UK, o organismo da indústria, calcula que remover cerca de 80
plataformas e as infraestruturas associadas vá custar cerca de 22 mil
milhões de euros ao longo dos próximos dez anos. O custo estimado para
concluir todo o trabalho até 2050 varia entre 38 mil milhões e 76 mil
milhões de euros, um número que tem vindo a aumentar conforme a dimensão
da tarefa se tornou evidente.
"Continuamos
a dizer que os gastos do desmantelamento vão ser cada vez mais altos",
disse recentemente Davi Quintiere, um gestor de topo da consultora
Accenture, numa conferência em Aberdeen. "As nossas previsões são
terríveis e vão continuar a ser."
Parte
do problema é que são poucas as empresas que o têm tentado,
especialmente em condições como as do mar do Norte, onde as ondas podem
alcançar os 40 metros de altura. "É difícil desmantelar uma plataforma",
diz Betts. "É muito difícil fazê-lo em águas tão profundas e agitadas
como as do mar do Norte."
A Shell devia
remover a parte de cima da Brent Delta - que se eleva 160 metros acima
do nível do mar - neste ano. Mas as dificuldades na construção das vigas
reforçadas originaram um atraso, mostrando que a indústria do
desmantelamento permanece na infância.
Outro
travão no processo é o facto de as empresas não obterem nenhum retorno
financeiro do desmantelamento de uma plataforma e muitas estarem
hesitantes em tomar a decisão. Os operadores são obrigados por lei a
desmantelar plataformas em determinado momento, mas, com a queda do
preço do petróleo a exercer pressão nos balanços, muitos estão a adiar
por tanto tempo quanto possível.
"O
problema é que muitas empresas estão a tentar desmantelar usando a mesma
tecnologia cara que usaram para perfurar os poços em primeiro lugar",
diz Duncan Anderson, presidente executivo da Gulf Marine Services, uma
empresa de serviços de petróleo.
Os
operadores estão a estudar formas de reduzir os custos. Alguns estão a
investigar maneiras de derreter o aço no poço, em vez de o remover.
Outros estão a projetar lasers que possam ser controlados remotamente e
cortar o metal.
Alguns estão a
trabalhar em câmaras que possam ser descidas pelos oleodutos para
verificar a integridade de poços fechados. Veolia, a empresa francesa de
gestão de resíduos, que espera ganhar cerca de 150 milhões de euros nos
trabalhos de desmantelamento do mar do Norte até 2018, comprou
recentemente uma empresa que fabrica robôs de controlo remoto que
conseguem desapertar pequenos pedaços de metal a uma distância segura.
"Não
há nenhuma razão para que não possamos usar essa tecnologia offshore",
diz Pat Gilroy, diretor de operações da Veolia para os clientes
industriais.
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A esperança da indústria é
que a experiência adquirida no mar do Norte seja exportável para outras
partes do mundo, da Noruega à África ou à Ásia. Em muitos desses
lugares o petróleo ainda é comercialmente extraível mas é expectável que
o desmantelamento acelere à medida que os países avancem para
indústrias renováveis.
Mark McAllister,
presidente da Decommissioning Company, uma empresa de consultoria, diz:
"Até à data, a atividade de desmantelamento noutras partes do mundo
[especialmente no golfo do México] tem sido de plataformas muito
pequenas. Houve pouca ou nenhuma atividade em qualquer outro lugar que
seja semelhante às grandes plataformas do Reino Unido e da Noruega."
O
governo do Reino Unido está empenhado em aproveitar a oportunidade e
prometeu 318 milhões de euros para Aberdeen, em parte para expandir o
seu porto e prepará-lo para o trabalho de desmantelamento, que também
será feito por outras vilas e cidades na costa leste do Reino Unido.
No
entanto, na indústria há quem tema que esta inovação tecnológica corra o
risco de repetir os erros cometidos durante os anos de expansão, quando
a especialização crescente tornou os custos no mar do Norte mais
elevados do que em qualquer outro lugar do mundo.
"Existe
o perigo de que se tente fazer coisas muito, muito extravagantes que
não tragam qualquer valor acrescentado", diz McGregor. "Precisamos de
pensar nisto não como um grande projeto de construção, mas como uma
demolição."
Os custos crescentes não
são apenas um problema para a indústria. Segundo as regras do Reino
Unido, o contribuinte irá pagar metade da conta total do desmantelamento
através de bonificações fiscais, o que está a deixar os ministros
ansiosos em relação aos custos que acabarão por ser convidados a cobrir.
Se
atingir o topo da atual escala de estimativas, o desmantelamento pode
acabar por custar 1270 euros a cada contribuinte britânico, ao longo das
próximas décadas - tanto quanto o controverso plano para renovar a
frota de submarinos nucleares Trident da Grã-Bretanha.
"A
pergunta mais frequente que recebo do Ministério das Finanças é sobre
quanto isto vai custar", diz Jim Christie, chefe do desmantelamento da
Autoridade do Petróleo e do Gás. "A variação é enorme e parece mudar
todos os dias. Eu recuso-me a concretizar o valor que vamos despender no
desmantelamento."
No golfo do México,
onde o desmantelamento tem vindo a ocorrer, embora a um ritmo muito mais
lento do que o esperado para o mar do Norte, os operadores executam um
programa de "plataformas para os recifes". Isso significa que eles podem
deixar grande parte das plataformas no fundo do mar para se tornarem
habitats para a vida marinha, um método que está tecnicamente excluído
sob as regras internacionais que cobrem o Atlântico Norte.
Mas
é possível garantir uma isenção dessas regras, como é provável que a
Shell faça com o sistema Brent. Fontes próximas da empresa dizem que
esta se candidatará a deixar para trás três estruturas submarinas de
betão, cada uma delas do tamanho do Empire State Building.
Os
especialistas em desmantelamento estão a encorajar mais empresas a
candidatarem-se a essas isenções, e a instar os reguladores e os
governos a serem flexíveis na concessão. Eles argumentam que, sem essa
medida, é provável que os custos de desmantelamento vão aumentar.
Se
for tentada em larga escala é provável que a medida vá incorrer na ira
dos ambientalistas, que temem que as empresas estejam a tentar fugir às
suas responsabilidades. A plataforma Brent C da Shell, que pesa 36 000
toneladas, excluindo a sua cobertura de betão submersa, é apenas a
quarta mais pesada na zona e Wood Mackenzie presume que os produtores
vão solicitar e receber isenções para várias outras grandes plataformas.
Doug
Parr, cientista-chefe da Greenpeace, a associação ambientalista, diz
que, apesar de isenções às regras internacionais serem por vezes
justificadas, não deve haver nenhuma autorização generalizada para as
empresas deixarem estruturas no mar. "Toda a gente tem de se livrar dos
seus resíduos, por que motivo os gigantes do petróleo do mar do Norte
haveriam de ser diferentes? A perceção deve ser a de que os equipamentos
abandonados devem ser trazidos para terra, da mesma forma que seria de
esperar que qualquer indústria do mundo não deixasse os seus resíduos
por limpar", diz ele.
Existe a
preocupação na indústria sobre o que vai acontecer com as peças comuns
de equipamentos - dos oleodutos aos terminais de gás -, caso saia uma ou
mais das empresas que as financiaram conjuntamente.
"Se
isso não for planeado de forma adequada, pode haver um efeito dominó,
onde de repente nos vejamos a braços com redes inteiras a terem de
encerrar imediatamente", adverte o Sr. McGregor. Por agora, muitas das
maiores operadoras esperam que os aumentos do preço do petróleo lhes vá
permitir adiar a caríssima tarefa de ter de encerrar as suas plataformas
e os seus oleodutos. Quando se calcula que dois terços dos
hidrocarbonetos disponíveis sob o mar do Norte já tenham sido extraídos,
isso limita-se a ser uma suspensão da execução.
"Isto
é algo sobre o que nem a indústria nem o governo estão ainda totalmente
concentrados", diz Brian Twomey, diretor-geral da Reverse Engineering
Services, especialista em desmantelamentos. "A indústria tem subestimado
grosseiramente o verdadeiro custo do desmantelamento e os contribuintes
vão ter de pagar."
* Tudo previsível, quando a ganância abunda a míngua fica à espreita.
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HOJE NO
"RECORD"
Psicólogo diz em tribunal
que Pistorius tem uma depressão
O atleta Oscar Pistorius tem uma depressão, disse um psicólogo ao
Tribunal, em Pretória, onde o sul-africano enfrenta o regresso à prisão
com a acusação de ter morto a namorada Reeva Steenkamp, há três anos.
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ASSASSINADA |
O
atleta paraolímpico terá morto a modelo e advogada no dia de S.
Valentim, em 2013, e disse depois ter confundido Reeva Steenkamp com um
intruso e ter disparado quatro vezes através da porta da casa de banho.
Vestindo
um fato preto, uma camisa branca e uma gravata igualmente preta, o
atleta de 29 anos esteve no primeiro dia da audiência no Tribunal de
Pretória, acompanhado de alguns familiares.
Oscar
Pistorius "apresenta sinais e sintomas de stress pós traumático,
ansiedade e depressão", disse o psicólogo Jonathan Scholtz, apresentado
pela defesa, depois realizar algumas sessões com o atleta.
"Atualmente, ele não está em condições de testemunhar. A sua situação é severa", acrescentou.
Uma advogada próxima do processo disse à AFP que a sentença para o caso de Oscar Pistorius poderá ser proferida na sexta-feira.
Em
março, os advogados de defesa do atleta falharam o prazo para tentar
contrariar uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça que elevou a
condenação para assassínio.
Oscar Pistorius enfrenta uma pena
mínima de 15 anos de prisão por assassínio, mas a sentença pode ser
reduzida devido ao tempo que já esteve detido e a outros fatores, como
incapacidade.
O atleta deixou a prisão em outubro e passou a prisão domiciliária, ficando na mansão do seu tio, em Pretória.
* A pena que nós temos dum assassino depressivo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
O primeiro português vivo a dar
nome a uma rua em França
Só há três homens vivos com nome de rua em França e um deles é português.
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O
empresário Armando Lopes, que chegou a Paris com 17 anos e sem um
tostão no bolso, é hoje dono de um império na construção civil em
Portugal e em França.
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A partir de
agora, sempre que Armando Lopes for trabalhar em Cretéil (onde tem o
escritório nos arredores de Paris), passará pela sua rotunda. A lápide
da Rotunda Armando Lopes foi descerrada este sábado pelo
primeiro-ministro, António Costa, e pelo presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa, que enaltece a perseverança e o "otimismo" do
lusitano de 55 anos, nascido em Caixaria, Ourém.
"É
um homem que, sem nunca ter envelhecido, tem um otimismo que é francês,
mas sobretudo português", assinalou Marcelo, elogiando a determinação
de Armando Lopes que, mesmo quando "teve um problema de saúde grave que o
deixou acamado", continuava a "despachar todos os assuntos da empresa" a
partir da cama.
Armando Lopes, dono da
Rádio Alfa e de 15 sociedades em França e três em Portugal (no ramo da
construção civil) que dão emprego a 500 pessoas direta e indiretamente,
chegou a Paris com 17 anos, "só com a morada de um casal amigo no bolso.
Eram meus vizinhos. Não falava uma linha de francês, nem sequer para
pedir um pão. Não há palavras para este reconhecimento e espero
continuar a estar à altura".
O
empresário considera a localização da rotunda auspiciosa, pois fica
entre dois descobridores: as ruas de Fernão de Magalhães e de Vasco da
Gama. "É histórico. Só há três pessoas em vida com nomes em rotundas em
França e dois são franceses", frisou, visivelmente emocionado e
encantado pela presença de amigos. Um dos quais veio de Portugal de
propósito para homenageá-lo: o fadista Carlos do Carmo.
Só
Armando Lopes, amigo de longa data, faria o fadista mostrar-se em
público tão cedo. "Sou amigo e admirador do Armando há décadas. Ele
convidou-me e só em absoluta falta de oportunidade é que não estaria
aqui. E de manhã, que é coisa que eu não sei o que é", brincou Carlos do
Carmo, que aproveitou a ocasião para cumprimentar os amigos António
Costa e Marcelo Rebelo de Sousa.
* Um muito valente português.
* Um muito valente português.
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