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"O QUE NÓS

REPUDIAMOS"!



5- KIM JONG-UN 

 COREIA DO NORTE




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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O CAMINHO

DO

DESASTRE



CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia do programa, 10 de Maio, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Medina Carreira.

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HOJE NO
"DESTAK"

Estado de saúde de Schumacher
 não sofreu alterações

Nos últimos dias, vários foram os cenários avançados acerca do estado clínico de Michael Schumacher, falando ora em melhorias, ora num retrocesso significativo. 
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Contudo, segundo a 'Marca', nenhum dos cenários é verdadeiro, já que a situação do heptacampeão de Fórmula 1 não sofreu alterações nos últimos meses: 'Schummi' está frágil e necessita de cuidados permanentes, mas o estado não é crítico, embora continue em estado vegetativo.

Desde o acidente (enquanto fazia esqui) que ocorreu há dois anos e meio, a família de Schumacher já gastou vários milhões de euros em tratamentos, não só em equipamentos mas também em salários para pagar à equipa de médicos que diariamente cuida do antigo piloto. Como se não bastasse, muitos dos patrocinadores deixaram o alemão, o que provocou uma queda de sensivelmente cinco milhões de euros em receitas anuais.

* Não morreu nas pistas onde foi o mais rápido e agora a morte é criminosamente lenta.


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CHANEL


FULL FASHION SHOW
PRIMAVERA/VERÃO
2016



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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"
Detidos funcionários de empresa 
de transportes de passageiros

A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira a detenção de dois funcionários de uma empresa de transportes de passageiros de Lisboa que terão desviado mais de 100 mil euros.
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Em comunicado, a PJ adianta que a "Operação Yellow" esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e que a investigação começou através de uma denúncia da própria empresa àquela polícia.

Segundo a PJ, a investigação conseguiu determinar que, nos últimos dois anos, terão sido desviados valores superiores a 100 mil euros.

A PJ refere também que, durante a operação, foram apreendidos elementos probatórios relacionados com a atividade criminosa, bem como oito mil euros em numerário que serão produto dos crimes.
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e os detidos vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial.

* Independentemente de a PJ cumprir o seu dever apesar de muitas dificuldades na sua logística, custa-nos muito ver Ricardo Salgado tranquilamente no seu palácio em Cascais.

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VI-GENOMA HUMANO


3-0 MAPA DO

ENVELHECIMENTO

E DA MORTE




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portas está "a dias" 
de abandonar Parlamento

O centrista, que esteve 15 anos na liderança do partido, diz que acertou a saída com Assunção Cristas, mas não avança data concreta para deixar o cargo de deputado. 
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O ex-presidente do CDS-PP, Paulo Portas disse esta quarta-feira, 11 de Maio, à Lusa que a sua saída da Assembleia da República "está por dias", de acordo com o que combinou com a actual líder centrista, Assunção Cristas.

"Está por dias. Tenho isso tudo combinado com a senhora presidente [do partido]", disse Paulo Portas à agência Lusa, sem querer concretizar qual o dia em que deixará o Parlamento.

Com a saída de Paulo Portas, entra para o grupo parlamentar centrista Filipe Anacoreta, que já havia assumido o mandato no início da legislatura quando Paulo Portas esteve no Governo de Pedro Passos Coelho que foi derrubado pela maioria de esquerda na Assembleia da República.

Filipe Anacoreta Correia, advogado, líder da tendência Alternativa e Responsabilidade (AR), foi crítico de Paulo Portas, e com a presidência de Assunção Cristas passou a integrar a comissão executiva, o órgão de direcção mais restrito.

Assunção Cristas sucedeu a Paulo Portas na liderança do CDS-PP no Congresso de Gondomar, em Março.

Paulo Portas liderava os centristas desde o Congresso de Braga, em 1998, apenas com um interregno de dois anos, durante a presidência de José Ribeiro e Castro (2005-2007).
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* Até que enfim!!!

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BENEDITA MENDONÇA

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Não é amor. 
Não é normal. 
É violência!

Amar é respeitar: não é magoar, insultar, bater, desconfiar, diminuir, agredir, manipular e violentar

 A pancada é bruta, uma mão larga a aproximar-se violentamente da minha cara. Seria essa a imagem a assombrar-me sempre que voltasse a pensar nele. A dor, apesar de forte e aguda, não deixa de ser momentânea, e o impacto em si revela-se ofuscado por tudo o resto. Sinto um ardor desconfortavel a queimar-me a face esquerda, que muito em breve se irá transformar numa escura combinação de cores. Em momentos destes, quando tudo parece ocorrer em lentos segundos, são estranhos os pensamentos que nos podem surgir. Pensei na maquilhagem que iria usar para o cobrir, na desculpa que iria inventar para o justificar e questionei qual seria a forma furiosa que o hematoma iria tomar desta vez.

“Sua puta!”. Um grito acompanhado por um olhar frio e agressivo. Este tipo de ferida é mais dificil de curar, atinge mais fundo. Lutei por segurar as lágrimas que me queriam escorrer pela pele agredida, a dor interior a tentar escapar, procurando unir-se com a expressão física do ataque a que ele me está a submeter. 

É a ultima vez, penso. Acabou. Não posso permitir mais isto. Mas...eu amo-o e ele ama-me. É só por isso que reage assim. São ciúmes, é amor. Nunca vou encontrar alguém que goste tanto de mim. E ele pede desculpa. É normal, cenas destas acontecem em relações. Certo?

A minha questão fica por responder, mais um golpe deixa-me estendida no chão. As minhas pernas imóveis e à mostra. Porque “usei uma saia demasiado curta”. E, no fim, isso facilitou-lhe o acesso que eu não permiti. Mais um abuso do meu corpo, mais um desrespeito...mais um ataque que eu não sei combater.

Esta cena representa o culminar de uma situação que é, infelizmente, mais comum do que muitos podem pensar. Mas não é assim que tudo começa. Primeiro, um predador tem que encurralar a sua vítima, usando um tipo de abuso mais subtil.

Existem diversas maneiras de se desrespeitar, de se violentar um parceiro. A violência psicológica é uma das mais perigosas. Enquanto que em muitos casos, como no anterior, este comportamento se pode inevitávelmente manifestar em agressão física, não é só este tipo de comportamento que caracteriza uma relação abusiva.

Durante a fase inicial é tudo bem diferente, és atingido com uma alta dose de amor, carinho e um exacerbado interesse na tua vida. Só algum tempo depois, começam as sugestões “inocentes”, que na realidade não são mais do que uma tentativa de controlo. Comentários desagradáveis sobre as tuas amizades, rotinas, hábitos e interesses, seguidos mais tarde de insultos e ciúmes absurdos. É importante salientar que reações irracionais seguidos de desculpas, pedidos de acesso à privacidade das tuas redes sociais e todo o tipo de conversas e interações que ocorrem no teu dia-a-dia com outras pessoas, não é amor, é falta de confiança e é mais uma maneira de tentar manter controlo sobre ti.

Sempre que o teu comportamento não corresponder ao que ele/a acha correto, vais sofrer de uma resposta abusiva por parte do teu agressor. Pode ser socialmente, emocionalmente ou sexualmente, até que por fim a violência física pode tornar-se uma ameaça bastante real.

Essa violência acontece, não é ficção, não se passa só nos filmes. É no entanto aqui que quem nunca passou por esta experiência, deixa de compreender o porquê de permanecer nessa relação. Porque não é só a famosa justificação do “Ele/a pediu desculpa, não vai voltar a acontecer”, até que se repete…e repete-se. O dilema é que já nos encontramos tão diminuidos sobre o controlo da outra pessoa, da sua ilusão de amor, mesmo que irracional, tão dependentes de relação, que pensamos não conseguir viver sem ela.

Mas é normal, certo? Ele ama-me, certo? É amor, certo?

NÃO! NÃO é amor. NÃO é normal. Ele NÃO te ama.
NÃO é NÃO. Se ele/a não respeita o teu não, não te respeita a ti. E amar é respeitar: não é magoar, insultar, bater, desconfiar, diminuir, agredir, manipular e violentar.

Não escondas mais a tua dor. Conta aos teus amigos, mesmo àqueles a quem renunciaste, conta aos teus pais, conta a todos. O caminho que te vai libertar deste labirinto, é um que não podes caminhar sozinho.

O silêncio é cúmplice da dor, por isso grita. Obriga-o a ouvir o teu NÃO, torna-o alto o suficiente para o mundo inteiro ouvir. Certifica-te que também tu o ouves, que o sentes e que o vives.

* O meu nome é Benedita Mendonça e tenho 17 anos. Frequento o 12º Ano no curso de Humanidades. Já fui jogadora de ténis...agora sou só preguiçosa. Sofro de um vício incurável por Coca-Cola, o que provavelmente me ajuda a perder horas de sono a ler ou a escrever. Dá-me jeito tornar essas horas em algo mais do que perdidas e é por isso que quero partilhar toda a vasta experiência que os meus 17 anos me ofereceram sobre a adolescência.

IN "VISÃO"
10/05/16

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HOJE NO 
"DESTAK"

Quercus apresenta providência 
cautelar para suspender Marés Vivas 
junto ao Douro

A Quercus divulgou hoje ter apresentado uma providência cautelar para suspender a realização do festival Marés Vivas no novo espaço escolhido junto do Estuário do Rio Douro. 

"A Quercus anuncia que, depois de ter intentado no Tribunal Administrativo uma providência cautelar contra a Câmara de Gaia, que tem por objeto a violação da lei por parte da autarquia ao autorizar e realizar obras de preparação para o festival em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), deu entrada de uma segunda providência cautelar [na instância central de Vila Nova de Gaia], esta intentada contra a empresa que organiza o festival, tendo como finalidade a suspensão da realização do evento naquele concreto local", refere em comunicado a associação ambientalista.

Em causa estão os "riscos de danos graves e dificilmente reparáveis a algumas das 225 espécies de aves e inúmeras outras de fauna e flora registadas na Reserva Natural local do Estuário do Douro, entre as quais estão espécies criticamente ameaçadas de extinção, protegidas pela legislação portuguesa e comunitária". 

* O que faz correr a ganância autárquica?

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 7.LIXO EXTRAORDINÁRIO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-A GUERRA QUE NÃO VÊS



A intriga, os interesses económicos, a orgia do poder, os falsos argumentos....

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HOJE NO
"i"
Costa arrasa Passos e sai em defesa
 do ministro da Educação

Não é a polémica em torno dos contratos de associação que vai pôr em causa o lugar do ministro da Educação.

Para quem tivesse dúvidas, António Costa deixou isso muito claro em declarações à SIC Notícias, no rescaldo da entrevista que deu ao canal.
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"O lugar do ministro não está em causa de forma alguma. Este ministro é uma pessoa fantástica, que tem muito a dar ao país, que é um notável investigador, um grande cientista que veio da Universidade de Cambridge e que veio para fazer algo muito importante que é valorizar a nossa escola, valorizar o nosso ensino e dar a oportunidade a todos de ter a carreira que ele próprio teve", afirmou Costa, já depois de sair do estúdio, nos corredores da estação televisiva.

O rasgado elogio não se ficou por aí. O primeiro-ministro lembrou que Brandão Rodrigues é "um homem que é filho de uma professora primária" e que "conhece muito bem a escola e tem um relacionamento excepcional com os estabelecimentos de ensino". Como se isso não bastasse, Costa revelou a sua "muita estima e máxima consideração" pelo ministro.

Mais uma vez, a defesa da política do Governo numa área que está sob a forte pressão dos protestos das escolas privadas, não foi feita pela voz de Tiago Filipe Brandão. Primeiro foi Pedro Nuno Santos, depois Maria Leitão Marques, pelo meio houve explicações da secretária  de Estado adjunta Alexandra Leitão. Agora, foi o próprio líder do Executivo a vir a terreiro em defesa do ministro da Educação.

Com reunião marcada para amanhã com Marcelo, apenas três horas depois de o Presidente receber David Justino do Conselho Nacional de Educação, António Costa desvalorizou o impacto negativo que o tema das escolas privadas possa ter no relacionamento institucional entre Belém e São Bento.

"Era o que faltava o Governo sentir-se incomodado pelo exercício das funções do Presidente", reagiu o primeiro-ministro, que lembrou a "legitimidade" de Marcelo Rebelo de Sousa para ter as suas opiniões enquanto "órgão de soberania" dentro do limite das suas competências.

Quem Costa não poupou foi Pedro Passos Coelho. O chefe do Executivo foi partícula duro com o líder da oposição, considerando que Passos "fez uma coisa grave ao confundir o debate político com insinuações, pondo em causa a honorabilidade do senhor ministro da Educação".

Costa considera, aliás, que quando Passos Coelho voltou ao tema "foi pior a emenda que o soneto", porque além de não afastar a suspeição sobre Tiago Brandão Rodrigues, "respondeu com um novo insulto, desta vez ao movimento sindical em geral", disse Costa numa alusão às declarações do líder do PSD sobre a influência que os sindicatos, na sua opinião, têm nas políticas da Educação com este Governo.

Quanto à polémica, o primeiro-ministro dá duas garantias: os contratos em vigor vão ser "escrupulosamente cumpridos" e o que será feito depois disso é uma avaliação do que será para manter de acordo com o interesse público.

O que Costa não quer é que fique a ideia de que este é um debate sobre a liberdade de escolha. "Não é", frisa, lembrando que a prova disso é que em causa estão apenas 79 colégios, apenas 3% do total das escolas privadas.

O primeiro-ministro recordou, aliás, que o objetivo destes contratos é suprir carências da rede pública e não oferecer aos pais a possibilidade de pôr os filhos em escolas particulares.

* Atitude normal de quem é lider de equipa, manter a coesão. Passos Coelho destruíu "cratiniosamente" e de forma voraz milhares de empregos no ensino público enquanto subsidiava em alguns casos, desnecessariamente, o privado.


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JAZZLAND


Eleonora Bianchini

Bob Stoloff


FATO CONSUMADO


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HOJE NO
"A BOLA"

«Ainda tenho muito tempo» - Mourinho
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José Mourinho encontra-se no México, onde vai dirigir uma equipa de estrelas nas comemorações do 50.º aniversário do Estádio Azteca. O treinador português já assumiu que estará de regresso ao trabalho na próxima época e à chegada à capital mexicana escusou-se a abrir o jogo.

«Ainda tenho muito tempo», disse, entre sorrisos, José Mourinho, citado pela edição online do jornal britânico Mirror.

Sobre o jogo e a equipa que vai dirigir, na qual estarão, entre outros, Luís Figo, Fabio Cannavaro, Fernando Hierro e Samuel Eto´o, o treinador referiu: «Não os escolhi, apenas estou aqui de férias.»

* Competente e discreto q.b.


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MARCANDO ESTRADAS


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HOJE NO    
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"

Dia Mundial da Orientação 
assinalado na Madeira

Na Escola Secundária Jaime Moniz hoje, 11 de maio de 2016, praticou-se o desporto Orientação respondendo ao desafio da IOF- International Orienteering Federation que comemorou o dia mundial da modalidade, registando iniciativas em 70 países, com mais de 2000 atividades.
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Na Madeira, a actividade contou com 360 alunos da Escola Jaime Moniz que, com o apoio do Clube Aventura da Madeira, realizaram diversos percursos de Orientação no espaço da escola, promovendo um desporto onde se usa o raciocínio em paralelo com a actividade física!

* "ORIENTAÇÃO" uma das poucas modalidades desportivas onde parece que a corrupção não existe.

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 PARA FOTOCOPIAR
E ENTÃO

ARQUIVAR

















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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Motas terão inspecção obrigatória
 a partir de Outubro

A inspecção obrigatória a motos vai arrancar em Outubro e deverá custar 12,50 euros mais IVA, avança hoje o "Jornal de Notícias".
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Em declarações ao mesmo jornal, o presidente da Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA) explica que os centros de inspecção tiveram de fazer investimentos para poderem acolher as inspeções às motas e por isso em vez dos 80 mil veículos de duas rodas com 250cc queriam passar a acolher todas as motas a partir de 50cc já que, só nesta classe de cilindrada, existem um milhão de veículos em circulação.

Sobre esta medida, fonte do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas afirmou que a extensão de inspecção às cilindradas mais baixas "está a ser estudada, valendo a pena ser analisada com mais cuidado".

Mas o sector quer ir mais longe e pede ainda outras alterações: uma revisão sempre que haja mudança de dono e a última inspecção tenha sido realizada há mais de três meses; uma inspecção extraordinária em caso de acidente, sempre que se apresentem danos estruturais nos veículos; ou ainda uma inspecção anual obrigatória para controlo de gases poluentes.

O sector das inspecções automóveis faz todos os anos quase 170 milhões de euros.

* Nem se percebe porque os veículos de duas rodas nunca foram inspeccionados.

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 TELE-DEPENDÊNCIA





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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Daesh enterra vivos 
45 dos seus combatentes

Homens tentavam fugir da fronteira do Iraque. 

O Daesh enterrou vivos 45 dos seus combatentes depois de estes terem tentado fugir da fronteira do Iraque, conta o The Sun. 
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Os militantes foram atirados para uma vala comum e foram cobertos com terra, na província iraquiana de Nineveh. "ISIS enterrou os seus membros que escaparam das batalhas de al-Bashir", garantiu uma fonte ao Iraqi News, que pediu anonimato. 

Esta notícia surgiu esta quarta-feira, horas depois do ataque na zona comercial de Shiite, em Bagdade, onde morreram pelo menos 88 pessoas com a explosão de um carro armadilhado. 

*Estes bandidos só existem por serem apoiados por países árabes e porque os países "democráticos" consentem, é mais fácil punir os gregos.

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HOJE NO
"OBSERVADOR"
O que liga Fernanda Câncio
 à Operação Marquês?

Férias em Veneza, Menorca e Formentera pagas por Carlos Santos Silva e a procura de casas em Lisboa e Tavira são as principais questões. MP não vê Câncio como suspeita ou cúmplice de Sócrates

Dois assistentes do processo Operação Marquês, que são também jornalistas do Correio da Manhã, querem que o Ministério Público (MP) constitua Fernanda Câncio como arguida por suspeitas da prática dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

O procurador Rosário Teixeira ouviu-a como testemunha e não vê razões para alterar o seu estatuto processual por entender que a jornalista do Diário de Notícias não é suspeita de qualquer crime. Afinal, o que liga Fernanda Câncio, ex-namorada de José Sócrates, ao inquérito criminal mais mediático de sempre? Estas são as seis grandes questões desta polémica.

1-Sabia ou não sabia?
Os dois jornalistas do Correio da Manhã (António Sérgio Azenha e Sónia Trigueirão), que são assistentes na Operação Marquês, alegam que Fernanda Câncio é cúmplice de José Sócrates na prática dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Isto é, a jornalista não só saberia que o dinheiro movimentado pelo ex-primeiro-ministro teria uma proveniência ilícita, como alegadamente teria beneficiado indiretamente desses fundos e participado na ocultação da origem das quantias de dinheiro que estavam depositadas em nome de Carlos Santos Silva mas que, segundo o procurador Rosário Teixeira, pertencem a José Sócrates.
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Fernanda Câncio escreve esta quarta-feira um artigo de opinião na revista Visão que é uma longa resposta ao requerimento dos assistentes e ao trabalho jornalístico que o Correio da Manhã tem feito sobre o seu alegado envolvimento na Operação Marquês: “Não só nunca me foi mostrada essa circulação de dinheiro como durante os períodos em que convivi com José Sócrates nunca o vi efetuar compras de valores incompatíveis com aquilo em que eu acreditava (…) ser a sua capacidade económica. Nunca assisti a gastos que me parecessem ir além das possibilidades de alguém com acesso a um confortável pecúlio familiar e um bom ordenado” começa por dizer.

A jornalista diz mesmo que, caso “fizesse ideia da relação pecuniária entre Carlos Santos Silva e José Sócrates”, “teria feito perguntas por considerar a situação, no mínimo, eticamente reprovável”.

Não existem indícios nos autos da Operação Marquês que sejam do conhecimento do Observador que demonstrem de forma objetiva que Fernanda Câncio sabia que Carlos Santos Silva tinha contas na Suíça e que tais valores, segundo o MP, pertenceriam ao ex-primeiro ministro. Ou que estivesse a par da circulação de ‘dinheiro vivo’ entre Santos Silva e José Sócrates, segundo a descrição feita pelo procurador Rosário Teixeira nos autos da Operação Marquês.

Existe mesmo uma escuta telefónica que tem João Perna como protagonista que indicia que Sócrates não colocava Câncio a par dessa situação. A 11 de julho de 2014, o motorista recebe uma alegada remessa de cinco mil euros entregue por Carlos Santos Silva e que teria o ex-primeiro-ministro como alegado destinatário — que estava em Formentera (Espanha) com Câncio. Sem conseguir falar com o seu patrão, Perna terá ligado à jornalista, solicitando-lhe que desse o recado a Sócrates de que já tinha “os documentos”. Estas palavras, segundo o MP, corresponderiam a um código pré-combinado entre Sócrates e Carlos Santos Silva para a entrega ou receção de dinheiro em numerário.

Sócrates irritou-se com João Perna e ter-lhe-á dito que aquele tipo de assuntos só deveriam ser falados entre os dois — e não com Fernanda Câncio. O ex-primeiro-ministro acabou por dar indicação de que os “documentos” deveriam ser entregues a Lígia, uma amiga de Sócrates e ex-secretária em gabinetes governamentais.

2-As férias e o computador
As alegações de que Fernanda Câncio teria beneficiado indiretamente dos fundos que Carlos Santos Silva movimentava ou utilizava em benefício de José Sócrates prendem-se essencialmente com viagens e estadias em Formentera, Veneza e Menorca.

As férias em Formentera (a mais pequena ilha habitada do arquipélago das Baleares, em Espanha) ocorreram em julho de 2014. Terá sido José Sócrates quem convidou Fernanda Câncio, tendo ambos acertado e planeado as datas de 8 a 19 de julho para a estadia numa vivenda alugada junto à praia num dos locais mais exclusivos da ilha (o Migjorn).

Terá sido Carlos Santos Silva quem transferiu os cerca de 18 mil euros do aluguer de 11 dias para o proprietário italiano do imóvel e quem comprou as passagens de avião para Sócrates, Câncio, o próprio Santos Silva e a sua mulher. O empresário da Covilhã e a sua mulher, Inês do Rosário, só terão estado em Formentera metade da estadia.

De acordo com o interrogatório de José Sócrates, revelado pela revista Sábado, o ex-primeiro-ministro alega que Carlos Santos Silva terá pago o aluguer da casa, enquanto Sócrates terá pago os jantares dos dois casais.

José Sócrates fez duas viagens a Veneza para comemorar as passagens de ano de 2008/2009 e de 2009/2010. Esta última terá tido um custo de cerca de 45 mil euros, igualmente financiado por Santos Silva. Fernanda Câncio apenas terá estado presente na primeira viagem.

Quer em Formentera, quer em Veneza, quer no hotel Pine Cliffs, em Albufeira (onde o ex-primeiro-ministro passava regularmente temporadas no verão), Sócrates e Carlos Santos Silva terão pago avultadas despesas em numerário — matéria que foi igualmente abordada no interrogatório a José Sócrates mas que ficou por esclarecer visto que o ex-líder do PS alegou falta de memória sobre o assunto. Contudo, não existem indícios do envolvimento de Fernanda Câncio nesta matéria.

A jornalista também não terá estado a par dos métodos de faturação e pagamento das duas viagens (em 2008 e 2009) a Veneza à agência Top Atlântico durante um período em que José Sócrates ainda era primeiro-ministro.

De acordo com o semanário Sol, Nazaré Soares, funcionária daquela agência, terá informado o MP de que recebeu instruções do gabinete do então primeiro-ministro para, numa primeira fase, emitir faturas em nome de José Sócrates, sendo estas posteriormente anuladas para que fossem emitidas 2.ª vias em nome de Carlos Santos Silva — empresário e amigo de Sócrates que pagava as mesmas faturas através de cheques fracionados. Estes factos terão sido corroborados por uma antiga secretária de Sócrates em São Bento.

Sobre a questão das férias, Fernanda Câncio apresentou esta quarta-feira a sua versão na revista Visão. “Quando alguém próximo faz um convite para passar férias não é costume perguntar se é a pessoa que nos convida que paga ou se é a outra, como quando nos convidam para jantar ou almoçar não perguntamos de onde vem o dinheiro. Quem aufere uma avença de 25 mil euros/mês (que José Sócrates me disse receber) pode decerto pagar a meias um aluguer como o da casa em Formentera, e cujo valor eu conhecia. Não me passou pela cabeça outro raciocínio”, afirma.

Há, por último, a questão do computador Macintosh comprado por 1.349 euros pela jornalista do Diário de Notícias com o cartão de crédito de José Sócrates em fevereiro de 2014. Câncio diz que se tratou de uma oferta de Sócrates, que foi ela quem encomendou o aparelho pelo site da Apple e que pediu os dados do cartão de crédito ao ex-primeiro-ministro para pagar a aquisição. “Sublinhe-se que, de acordo com a teoria do Correio da Manhã e da Correio da Manhã TV, eu saberia «da origem ilícita dos fundos a que José Sócrates tinha acesso» e da circulação de dinheiro vivo entre Carlos Santos Silva e José Sócrates mas pedi a José Sócrates o número do cartão de crédito para fazer uma compra online e portanto completamente exposta. Faz sentido?”, pergunta, de forma retórica, a jornalista.

3-As casas em Lisboa e no Algarve
Outra questão são os dois imóveis que José Sócrates terá mostrado interesse em analisar como hipóteses de investimento.

O primeiro imóvel localiza-se no Largo do Caldas, na baixa de Lisboa — e não no Chiado como foi noticiado por diversos órgãos de comunicação social. Em fevereiro de 2014, Câncio terá sugerido a José Sócrates uma visita a um andar recuperado que estava avaliado em mais de 2,2 milhões de euros, tendo Sócrates recusado a visita por ter receio de a informação chegar às páginas do Correio da Manhã e solicitado à jornalista que fizesse a visita em seu nome.

Fernanda Câncio escreve na Visão que nunca teve intenção de comprar o imóvel em causa e que só soube do mesmo por situar-se em frente à sua casa. “Liguei a perguntar, por curiosidade, quando o edifício foi reabilitado e os andares ficaram à venda mas, ao contrário do que se quer fazer crer, nunca sequer o visitei”, diz.

A jornalista acrescenta que nunca questionou a capacidade de Sócrates para financiar uma aquisição avaliada em 2,2 milhões de euros porque “além de crer que José Sócrates tinha acesso a dinheiro da família, e de este me ter dito que auferia um alto salário como consultor” de cerca de “25 mil euros/mês”, “ele era proprietário de um apartamento” na rua Braancamp, em Lisboa, “que valia perto de um milhão de euros (de acordo com o noticiado, foi vendido em 2015 por 750 mil euros). E ele informara-me de que a mãe, ao mudar-se, lhe dera o apartamento dela ou o correspondente em dinheiro. Não era pois extraordinário que pudesse pagar o que estava a ser pedido pelo apartamento do Caldas“, diz.

Recorde-se que foi Carlos Santos Silva quem adquiriu o apartamento da mãe de José Sócrates no Heron Castilho por cerca de 600 mil euros.

No que diz respeito ao Algarve, trata-se de uma quinta em Tavira avaliado em 300 mil euros que terá sido estudada em julho de 2014 por José Sócrates para uma possível compra a meias com Carlos Santos Silva.
Sócrates tinha pernoitado uns dias nesse imóvel em junho de 2014, tendo apresentado, desde logo, e segundo o semanário Expresso, uma proposta de 900 mil euros.

Fernanda Câncio conhecia a agente imobiliária que estava a colocar a casa no mercado e terá informado José Sócrates a 24 de junho de que Dina (a sua amiga e agente) tinha enviado uma descrição da quinta por email.

A jornalista afirma na Visão que visitou a propriedade com Sócrates, “cujo arrendamento e venda está a cargo de uma amiga minha (…). Tendo passado lá um fim-de-semana, ele [José Sócrates] achou-a interessante e falou dela a Carlos Santos Silva. Como havia duas casas, uma grande e uma pequena, foi-me dito que poderia comprar e dividi-la. A casa pequena custava, se bem me lembro, 360 mil euros. Não me pareceu fora do alcance de José Sócrates”, escreve.

4-As diferenças entre Câncio e Sofia Fava
As férias, as casas e o computador são os temas que levaram os dois jornalistas do Correio da Manhã, assistentes na Operação Marquês, a solicitarem ao Ministério Público (MP) que ouvisse Fernanda Câncio como arguida — tendo, no mesmo requerimento, feito idêntico pedido para Sofia Fava, ex-mulher de José Sócrates. Aqueles assistentes alegam que ambas tinham tido uma participação ativa nos crimes de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais imputados a Sócrates e a Santos Silva.

Certo é que o procurador Rosário Teixeira analisou o requerimento de forma diferente. Em relação a Fernanda Câncio, o responsável pela investigação decidiu ouvi-la como testemunha em outubro e, apesar do requerimento dos jornalistas do Correio da Manhã apresentado em dezembro, não mudou de ideias. “Já foi tomada posição nos autos sobre o estatuto aplicável à requerente [Fernanda Câncio], que foi ouvida como testemunha, não existindo, por ora e mesmo face ao recolhido após a inquirição, para que tal estatuto como testemunha seja alterado”, escreveu o magistrado num despacho citado esta quarta-feira por Câncio na Visão.

O envolvimento de Sofia Fava é, aos olhos do MP, claramente diferente — daí o facto de ter sido constituída arguida recentemente pelos crimes solicitados pelos assistentes.
Nos autos da Operação Marquês, existem indícios de que Sofia Fava terá recebido várias entregas em numerário realizadas por Carlos Santos Silva e por outros arguidos por ordens de José Sócrates, tal como o procurador Rosário Teixeira entende que existirá um grau de cumplicidade elevado da ex-mulher de Sócrates em relação aos negócios de José Sócrates e Carlos Santos Silva.

Por exemplo:
  • Sofia Fava vendeu em 2011 um apartamento em Lisboa, sito na rua Francisco Stromp (em Alvalade), a uma empresa de Santos Silva por cerca de 400 mil euros. De acordo com as suspeitas do MP, tratar-se-á de uma venda simulada, visto que alegadamente o montante da venda será o dobro do valor real de mercado no momento da operação;
  • A Gigabeira, uma empresa de Santos Silva, terá realizado obras no imóvel da rua Abade Faria, em Lisboa, onde Sócrates morou depois de sair do Estabelecimento Prisional de Évora, no valor de 300 mil euros — valor que foi abatido ao valor da venda do imóvel da Francisco Stromp. Na prática, Santos Silva acabo por pagar cerca de 100 mil euros pelo apartamento de Alvalade.
  • Sofia Fava adquiriu, juntamente com o seu companheiro atual, um monte no Alentejo em 2012. O imóvel terá custado cerca de 760 mil euros, tendo o sinal, no valor de 100 mil euros, sido pago com fundos transferidos por Carlos Santos Silva;
  • A ex-mulher de Sócrates terá tido também uma avença mensal com uma empresa de Santos Silva (a XML), no valor de cerca de 5 mil euros, entre 2010 e finais de 2014;
  • José Sócrates terá transferido cerca de 100 mil euros para as contas de Sofia Fava.
As transferências de todos estes fundos, nomeadamente aqueles que foram feitos em numerário, para Sofia Fava não terão sido declarados à Autoridade Tributária, suspeitando ainda o MP que a ex-mulher terá ajudado José Sócrates e Carlos Santos Silva a ocultar a alegada origem ilícita dos mesmos. Daí as suspeitas de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais.
Recorde-se que José Sócrates e Sofia Fava têm dois filhos em comum, tendo ambos ficado a cargo da mãe desde o divórcio no final dos anos 90.

5-Câncio tem direito a declaração de absolvição?
Além das duras críticas que dirige ao trabalho do Correio da Manhã, Fernando Câncio acaba por censurar igualmente aquilo que entende ser a passividade do MP no que a si diz respeito, apesar de os responsáveis pela investigação terem informado os assistentes de que não existiam razões para alterar o estatuto de testemunha de Câncio. Tal estatuto indicia claramente que Fernanda Câncio não é suspeita da prática de ilícitos criminais.

“Não se sonhe que o MP ia dizer preto no branco «não há nada contra esta senhora». Isso, como o próprio MP já me disse de, não cabe ao MP . O que cabe ao MP , pelos vistos, é manter a dúvida, de forma a que eu vá sendo queimada em praça pública”, escreve na Visão.

Esta declaração de inocência pretendida por Fernanda Câncio não corresponde à prática habitual do MP. Enquanto titular da ação penal, o MP tem por prática corrente concluir pelo arquivamento ou pela dedução de acusação contra alguém no momento em que emite o despacho de encerramento de inquérito. Isto é, as conclusões do MP só são expostas no documento que encerra definitivamente a investigação criminal.

Contudo, o MP emitiu nos últimos anos diversos despachos intercalares que fugiram a essa prática.
Ricardo Salgado, por exemplo, teve direito a um despacho de inocência emitido pelo procurador Rosário Teixeira (o mesmo da Operação Marquês) no caso Monte Branco. Depois de ter sido ouvido como testemunha em dezembro de 2012 no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sobre a transferência de cerca de 14 milhões de euros do empreiteiro José Guilherme para uma das suas contas na Suíça, o então presidente executivo do BES solicitou e teve direito a um despacho especial do MP.

“Face aos factos até agora apurados nos presentes autos, não existem fundamentos para que o agora requerente, dr. Ricardo Salgado, seja considerado suspeito, razão pela qual foi ouvido como testemunha. Designadamente, em face das declarações fiscais conhecidas nos autos, não existe, com referência aos indícios até agora recolhidos, fundamento para imputar ao requerente a prática de qualquer ilícito de natureza fiscal”, lê-se no despacho divulgado pelo Jornal de Negócios.

O despacho foi emitido um dia depois de o jornal i ter noticiado que Ricardo Salgado tinha apresentado três retificações às suas declarações de IRS de 2011, uma das quais estava relacionada com um montante total de 8,5 milhões de euros de rendimentos obtidos em Angola a título de consultadoria.

Recorde-se que Ricardo Salgado veio a ser detido mais tarde (a 24 de julho de 2014) para interrogatório e constituição de arguido no caso Monte Branco. O ex-presidente do BES é suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, burla e falsificação de documento. Na altura, a Procuradoria-Geral da República justificou a mudança de estatuto processual “com a obtenção de elementos de prova por via da cooperação judiciária internacional, tendo sido recolhidos novos indícios que justificaram um conjunto de diligências de busca”, lê-se no comunicado então emitido pela PGR.

Outra exceção à prática habitual prende-se com um despacho intercalar de arquivamento que foi emitido também pelo DCIAP no caso Portucale. Luís Nobre Guedes, que tinha sido constituído arguido por suspeitas dos crimes de corrupção passiva para ato ilícito e abuso de poder devido a um alegado favorecimento do Grupo Espírito Santo enquanto ministro do Ambiente, foi ilibado em julho de 2006 — um ano antes da emissão do despacho de arquivamento que veio a ilibar as suspeitas que existiam contra os seus colegas de governo Telmo Correia (ex-ministro do Turismo) e Costa Neves (ex-ministro da Agricultura). O despacho intercalar de arquivamento foi emitido pelo procurador Rosário Teixeira e pela sua colega Auristela Pereira.

6-Ação de Câncio contra jornais reavaliada
Na sua luta contra o grupo Cofina, o semanário Sol e o jornal i, Fernanda Câncio teve uma vitória no final de abril. A jornalista do Diário de Notícias viu a Relação de Lisboa anular uma decisão das Varas Cíveis de Lisboa e ordenar o julgamento da sua ação para tutela da personalidade intentada contra aqueles meios de comunicação social.

Câncio pretende defender através desta ação o seu direito à imagem e à intimidade da vida privada, por entender que tais direitos têm sido violados com a divulgação do conteúdo dos autos da Operação Marquês. A jornalista pedia às Varas Cíveis de Lisboa que impedissem aqueles media de relatarem o conteúdo de escutas telefónicas que estejam transcritas nos autos, assim como cartas, e-mails e mensagens de telemóvel que a envolvessem.

A juíza Tânia Carrusca julgou “liminarmente improcedente” o pedido de Fernanda Câncio por entender que o meio processual escolhido não era o apropriado e sem que o advogado da jornalista (Tiago Rodrigues Bastos, que defende igualmente Armando Vara na Operação Marquês) se tenha pronunciado.

A Relação de Lisboa entendeu que o principio do contraditório foi violado e ordenou a repetição do julgamento. A juíza Tânia Carrusca terá agora que ouvir Fernanda Câncio, podendo manter ou alterar a sua primeira decisão.

* Parece-nos que alguém está a tentar linchar Fernanda Câncio na praça pública, já vimos a sra. Moura Guedes em bicos de pés a atirar farpas, não damos para este peditório.


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