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Sismo de Lisboa/1


1755





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5-FAZER MAGIA
A MÁGICA DOS 
VALETES ASSALTANTES



FONTE: ComoFaz


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XVII- ERA UMA VEZ O HOMEM


2-O SÉCULO

DE LOUIS XIV




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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Reshma Saujani


Ensine coragem às raparigas,


e não perfeição



Estamos criando as meninas para serem perfeitas, e os meninos para serem corajosos, diz Reshma Saujani, fundadora do "Girls Who Code". 
Saujani assumiu a tarefa de educar as jovens para assumir riscos e aprender a programar, duas habilidades de que elas precisam para fazer a sociedade avançar. 
Para inovar verdadeiramente, não podemos deixar para trás metade da nossa população, diz ela. 
"Eu preciso que cada um de vocês diga às jovens que conhecem para sentirem-se bem com a imperfeição".

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MANUEL SÉRGIO

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Pinto da Costa 
num tempo adverso

A desigualdade entre os homens e as instituições constitui uma das mais revoltantes realidades da vida: uns têm tudo; outros não têm nada; uns nascem com maravilhosos dotes intelectuais e de vontade, outros surgem neste mundo patetas e abúlicos, a precisar de apoio desinteressado uma vida inteira. Por isso, são gritantes também as desigualdades entre os clubes de futebol: uns parecem nadar em dinheiro; outros nem tanto e outros ainda padecem dificuldades de toda a ordem. Num claro compromisso do jornalismo com o bem comum, sabemos (desta feita pelos Panama Papers) que o dinheiro não falta.

Só o que está escondido, em contas offshore, nos inúmeros paraísos fiscais, acabava com a pobreza que grassa pelo mundo. Todos nós, os que não temos contas em offshores e, sobre o mais, somos perseguidos e crucificados pelo fisco, deveremos exigir um rastreio rigoroso aos dinheiros que saem dos diversos países. Porque (repito-me) dinheiro há mas, por práticas anti-sociais e anti-éticas e beneficiando de uma descarada impunidade, ele está nas mãos de poucos que dele fazem o que (caprichosamente) bem entendem. E assim as desigualdades acentuam-se e os problemas, daí advenientes, são mais éticos e políticos do que económicos e financeiros.

Também no futebol de altíssima competição há clubes pobres e remediados e ricos. Os nossos Benfica e Sporting e Porto estão entre os remediados. O que o Benfica alcançou, na Liga dos Campeões, de 2016, é normalmente o máximo a que pode chegar, hoje, um dos “três grandes” de Portugal. Real Madrid, Atlético de Madrid, Bayern de Munique, Manchester City e Barcelona (e fico-me por aqui) têm jogadores incomportáveis às “posses” dos nossos maiores clubes. E, assim como uma boa orquestra necessita de bons executantes, também uma equipa de excelência precisa de jogadores que possam concretizá-la.

André Pipa, no jornal A Bola (2016/4/11) escreveu: “Cláudio Ranieri chorou no final do jogo em Sunderland e vai chorar muito mais, quando o Leicester consumar aquela que ficará como uma das maiores proezas da história do furebol inglês: ganhar a Premier com uma equipa de tostões, em compita com alguns dos clubes mais ricos do Mundo. Faltam três vitórias para o minorca Leicester se sagrar campeão de Inglaterra, 38 anos depois de o mago Brin Clough conduzir o pequeno Nottingham Forest ao título inglês (1978) e a uma extraordinária dupla vitória na Taça dos Campeões Europeus (1979 e 1980). O paralelo é evidente. O Leicester é o herdeiro do epifenómeno Forest”. A conquista da Liga dos Campeões, por um dos “três grandes” portugueses, em 2016 e nos anos mais próximos, não me parece provável... embora seja possível, evidentemente. Nem outra coisa o tempo consente.

Aos 78 anos de idade, Jorge Nuno Pinto da Costa parte, de alma em festa, para o 14º. mandato na presidência do F.C.Porto. Conciliábulos discretos afirmam convictos que o crepúsculo se adensou, no Dragão, precisamente porque a idade já não permite ao presidente a liderança de êxitos, como os que sonhou e realizou em anos findos. Para o Hegel, a ave de Minerva (a ave da sabedoria) só levanta voo ao entardecer. Ora, Jorge Nuno Pinto da Costa vive o seu entardecer e, depois de tantos êxitos, sabedoria não lhe falta para (e sirvo-me de uma expressão de José Eduardo Franco) a “constru(cria)ção” de um novo F.C.Porto. De certo, já concluiu que as vitórias do passado são inseparáveis de uma “circunstância” que não volta mais. O que se lhe pede, portanto? Inovação e criatividade. Importa criar entusiasmos e motivações para agir, potenciar energias e conjugar esforços em torno de uma tarefa comum, mas que a preservação de valores fundamentais não signifique moleza, repetição, acomodação, enroupadas em considerações de prudência, diante de qualquer posição de vanguarda.

Um outro risco, que não é o menor de todos, bem típico dos latinos, reside no voluntarismo, na arbitrariedade, no amiguismo dos detentores do poder. Na Sociedade do Conhecimento, que é a nossa, a bondade de uma decisão resulta da sua “adequação ao real” e portanto deverá fundamentar-se nas propostas de verdadeiros ”trabalhadores do conhecimento”. O que é o conhecimento? É a informação que resulta na prática, por outras palavras: que a prática iniludivelmente confirma. Quando dialogo com algum treinador de futebol, começo logo por acentuar, o que venho repetindo, ao longo dos anos: “Eu sou, única e simplesmente, um estudioso de filosofia e de epistemologia. De futebol, não sei, embora tenha já realizado com alguns treinadores de futebol um trabalho interdisciplinar. Mas, na interdisciplinaridade, há o encontro entre duas áreas do conhecimento e o futebol não é a área em que tento especializar-me”.

É verdade que “toda a teoria, seja macro ou micro, situa-se aquém e além dos limites de uma disciplina. O ensino que não reconhece esse caráter processual tende a transformar os conhecimentos científicos em doutrinários” (AA. VV., coordenação de Carlos Pimenta, Interdisciplinaridade, Humanismo, Universidade, Campo das Letras, Porto, 2, 004, p. 19). Por isso Karl Popper advertia que deveria estudar-se problemas e não tão.só disciplinas, dado que, no estudo das disciplinas, nem sempre se tem em conta a necessária interdisciplinaridade. A medicina é mais do que medicina, o direito é mais do que direito, a física é mais do que física e... o desporto é mais do que desporto. E é por ser mais do que desporto que a interdisciplinaridade se torna indispensável, na teorização e na prática do desporto. Com deficiência de informação, não é possível governar um clube como o que Pinto da Costa e Pedroto, há 34 anos, idealizaram e criaram. Com muito amor, mas também com uma admirável sabedoria!

Sendo embora um lisboeta, mereci a confiança e a estima de José Maria Pedroto e de Jorge Nuno Pinto da Costa.e pude acompanhar, como simples espectador, o renascimento do Futebol Clube do Porto, por estes dois homens inicialmente liderada e, pelo passamento de Pedroto em 1985, por Pinto da Costa concretizada. Pedroto, se ainda vivo fosse, seria hoje um dos maiores treinadores de futebol do mundo. Quando de mim se aproximou, em 1979 e durante mais cinco anos, questionou-me com temas que no INEF, em Lisboa, se começavam a estudar como novidade absoluta: “Por que diz que o desporto é uma ciência humana?”. E esta questão que o trazia inquieto: “E por que diz que é bem possível que o treino esteja errado?”. E, delicado, a meia voz, perguntava: “E quem foi Descartes e qual o erro deste filósofo de que o Manuel Sérgio fala?”. Pedroto era um homem que sabia que não sabia, ou seja: era um sábio. Doutor sem capelo e sem anel, preparava-se para um magistério inapagável, no futebol (e quiçá no desporto) português, quando a morte o levou. Com 83 anos de idade, é meu dever de consciência realçar a competência e a curiosidade de José Maria Pedroto e a sua fidelidade ao atual presidente do Futebol Clube do Porto: “Sem o Jorge Nuno, nunca estaria no F,C,Porto. Ele é o presidente de que o Porto precisava”.

E concluía: “E vai precisar ainda durante muitos anos”. Mesmo num tempo adverso, de novos e inesperados paradigmas e em que o Benfica, tendo ao leme também um presidente, como outro não teve ao longo da sua história, tomou o caminho de muitos êxitos e de vitórias inesquecíveis. Mas eu só queria dizer, neste meu artigo, que o breve clima de derrotismo e de negação que se instalara, no Dragão, morreu, no passado domingo. E que um dia de Jorge Nuno se dirá o que eu venho dizendo de José Maria Pedroto: era um homem que sabia que não sabia...

Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto
 
IN "BOLA" 
19/04/16 

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849.UNIÃO



EUROPEIA


BRINDEMOS AOS REFUGIADOS

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 Zaporizhia
Que garantias de segurança



FONTE: EURONEWS


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V-VISITA GUIADA


MUSEU GRÃO VASCO/1


VISEU



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Mischa Maisky

Suite no. 1 in G for cello


Johann Sebastian Bach

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 ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Impressão 3D: faça você mesmo


As impressoras 3D já começaram a aparecer nas lojas de eletrónica, mas ainda têm uma utilização real limitada para a maioria dos utilizadores. Por outro lado, podem fazer toda a diferença para quem tem o espírito maker

Já são várias as impressoras 3D de secretária disponíveis no mercado. Desde as máquinas fornecidas em kit, que deixam para o utilizador a responsabilidade da montagem e da configuração, até aos modelos “chave na mão”, prontas a utilizar. Um pouco como aconteceu nos primórdios dos computadores pessoais, onde os kits do tipo “faça você mesmo” competiam com os primeiros computadores pessoais para o mercado de consumo.
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 PARA QUE SERVEM?
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Quando se fala em impressão 3D é natural deixarmo-nos levar pela imaginação. Mas ainda não é possível imprimir, por exemplo, um drone completo ou um teclado para o nosso tablet. Aliás, apesar da impressão 3D já estar a celebrar as três décadas, a verdade é que está ainda no início. Mas isto não significa que não tenha utilidade real, muito pelo contrário. Há um grande leque de utilizadores que têm vantagens óbvias na compra de uma máquina deste tipo: os arquitetos podem imprimir maquetas dos projetos; os designers e engenheiros podem criar rapidamente modelos das peças; os makers podem produzir elementos à medida das suas invenções. Voltado aos dois exemplos iniciais, não é possível imprimir um drone ou um teclado, mas é possível imprimir peças para construir ou reparar estes aparelhos.

Mesmo numa utilização mais “doméstica”, as impressoras 3D já permitem criar objetos úteis. Aliás, após meses de utilização de diferentes impressoras 3D no nosso laboratório, já criámos e imprimimos de tudo um pouco: várias capas para telemóveis, uma peça para uma máquina de lavar loiça, adaptadores para tripés, vários bonecos, um candeeiro invulgar, caixas organizadoras, carrinhos de todo o tipo e dezenas de elementos para as nossas construções… Provas irrevogáveis que as impressoras 3D são úteis.

DIFÍCIL?


A resposta depende sempre do perfil do utilizador e, é claro, da máquina. Se usarmos uma BeeTheFirst ou uma Cel Robox 3D, as duas impressoras 3D mais fáceis de utilizar que já testámos, para fabricar modelos descarregados da Internet, então qualquer utilizador pode fazê-lo. É tão simples quando descarregar o ficheiro de um dos vários sites que disponibilizam os modelos 3D e usar o software da máquina para imprimir. Só temos de escolher parâmetros tão simples quanto a qualidade e a densidade (define se o modelo é “mais ou menos sólido”). Pouco mais difícil do que mandar imprimir um documento de texto num multifuncional jato de tinta.

Por outro lado, as exigências são bem maiores se quisermos usar uma impressora em kit e desenhar os nossos próprios modelos. Para começar, a montagem de uma impressora 3D é uma tarefa apenas ao alcance de quem já tem alguma experiência nestas coisas. E o resultado final pode desiludir, sobretudo no que diz respeito à qualidade de impressão e à fiabilidade do processo – regra geral, estas máquinas exigem configurações e ajustes de pormenor, pouco compatíveis com os utilizadores comuns. O processo de desenhar a 3D também pode ser complexo, dependendo do tipo de modelo criado e do software escolhido. Modelos cheios de pormenores e de grande complexidade podem exigir programas (CAD) avançados, caros e que exigem formação específica. Mas, cada vez mais, há alternativas mais simples e grátis, como o Tinkercad.

Quanto custa?
No mercado nacional já é possível encontrar impressoras 3D fornecidas em kit por menos de 500 euros. Mas os modelos de utilização mais simples e que oferecem melhor qualidade de impressão têm normalmente valores acima dos 1500 euros. É o caso da nossa preferida para ter em casa, a BeeTheFirst, portuguesa.
Mas mais importante que o preço da máquina é o custo total de aquisição, onde o custo de impressão tem, naturalmente, um papel preponderante. A forma mais simples de obter este valor é calcular primeiro o custo por grama do filamento – o consumível que estas impressoras usam – e depois pesar a peça impressa. Por exemplo, se a bobina de filamento custar 30 euros e pesar 1 kg, cada grama custa 3 cêntimos. Uma capa para telemóvel, com cerca de 30 gramas, teria, seguindo estes cálculos, um custo aproximado de 90 cêntimos. Daqui também se conclui que a densidade da peça influi muito neste cálculo. A mesma peça se for impressa com maior densidade terá um custo de impressão mais elevado. Por outras palavras, ao optar-se por dar mais solidez ao objeto estamos também a aumentar o custo do consumível. E, é claro, há filamentos com preços muito diferentes.
Para calcular o custo total de utilização temos de considerar a desvalorização da máquina, a manutenção, outros consumíveis que não o filamento, o consumo energético e até custos de impressões falhadas. De um modo aproximado, pode considerar-se que o custo calculado para o filamento representa cerca de 50% do custo total. Ou seja, seguindo o mesmo exemplo, a referida capa de 30 gramas teria um custo total de cerca de €1,8. Mas atenção, neste valor até está incluída a desvalorização da máquina, ou seja, até leva em conta o preço da impressora.
Em suma, o custo de impressão 3D utilizando a tecnologia de deposição por material fundido está longe de ser elevado. Pelo menos quando utilizar o tipo de filamento mais vulgar, o PLA (um polímero de origem orgânica).

Materiais a utilizar
Já existem muitos tipos de filamentos disponíveis para as impressoras 3D FDM, mas todos são termoplásticos (polímeros que se tornam moldáveis a temperaturas elevadas e sólidos a temperaturas baixas). O primeiro aspeto que é necessário verificar para garantir a compatibilidade é o diâmetro do filamento. O mais comum é 1,75 mm, mas existem também máquinas que usam filamentos de 3 mm. Mas o diâmetro não é o único parâmetro a considerar, já que as propriedades físicas e químicas dos filamentos influem muito no processo, a começar pela temperatura adequada a ser utilizada no extrusor para “derreter” o filamento. Por vezes, a simples mudança de cor do filamento é suficiente para que uma impressão corra ou não bem. Ou seja, ao escolher uma impressora 3D verifique que tipo de filamentos são suportados e prefira adquirir filamentos recomendados pelo fabricante da impressora. Os tipos mais populares são o PLA e o ABS, mas estão a surgir muitos materiais diferentes.

PLA
De origem orgânica, este material permite, em regra, obter modelos com bons acabamentos. Tem a grande vantagem de não precisar de impressoras com cama aquecida. É considerado o filamento mais fácil de trabalhar.

ABS
Derivado do petróleo, em regra permite criar objetos mais resistentes e precisa de uma temperatura mais elevada que o PLA para ficar moldável. Deve ser usado em impressoras com cama aquecida para melhores resultados. O cheiro pode ser incomodativo.

Filamentos flexíveis 


Nylon, Filaflex, TPA… Há já várias opções de filamentos que permitem criar objetos flexíveis. No entanto, estes filamentos podem criar problemas em algumas impressoras.

Materiais exóticos 
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São cada vez mais comuns. Uns assemelham-se a madeira (na imagem), outros são condutores, outros têm mistura de carbono, para dureza extra, outros parecem vidro… Uma vez mais, podem exigir impressoras com características técnicas especiais.

Imprimir plástico
Há muitas tecnologias de fabricação aditiva, uma terminologia mais abrangente e mais antiga do que impressão 3D. Todas têm o mesmo princípio básico: produzir objetos sólidos 3D a partir de modelos digitais. Muitas destas tecnologias só estão disponíveis a nível industrial e exigem investimentos avultados. A impressão 3D de que normalmente se fala no mercado de consumo utiliza a tecnologia Fused Deposition Modeling (FDM). Estas máquinas utilizam como consumível filamento termoplástico, normalmente com diâmetro de 1,75 mm, que é fundido por aquecimento numa cabeça de extrusão e depositado, camada a camada, até formar-se o sólido final.

Os melhores projetos do Thingiverse 
O thingiverse.com é o maior repositório de modelos 3D de descarga grátis. Há de tudo um pouco, desde ferramentas úteis até modelos altamente complexos. Aqui ficam três bons exemplos

3D-printed Watch with Tourbillon 

São dezenas de peças que têm de ser impressas para criar um relógio funcional que trabalha a corda.

Crossfire 2 

Um drone para makers. Todos os elementos estruturais são criados numa impressora e há informações completas sobre o material necessário e instruções pormenorizadas.

Paris Lamp


Um candeeiro original que mostra como a impressão 3D pode ser usada de um modo mais artístico.

* Sem palavras.

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COMO CAPTURAR ALFORRECAS


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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
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Bullying no trabalho. 
Um antídoto para a falta de educação 

Harvard Business Review
A falta de educação no local de trabalho arruína o desempenho e cobra um preço pessoal a cada um.

Quando eu tinha 22 anos, arranjei o que julgava ser o meu emprego de sonho. Mudei-me do gelado Midwest para a ensolarada Florida com um grupo de antigos colegas atletas, para ajudar uma marca global a lançar uma academia desportiva. Dois anos depois, tanto eu como muitos dos meus colegas tínhamos abandonado os empregos. 
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Tínhamo-nos tornado vítimas de uma cultura de trabalho onde abundava o bullying, a grosseria e a falta de educação em geral, fomentada por um responsável ditatorial e alastrando daí a todos os escalões da organização. Os empregados estavam, na melhor das hipóteses, desmotivados; na pior, realizavam atos de sabotagem ou descarregavam a sua frustração em familiares e amigos.

A experiência foi tão formativa que decidi passar a minha vida profissional a estudar a falta de educação no local de trabalho — e os seus custos e soluções. O comportamento grosseiro vai da maldade descarada e boicote intencional até ao simples facto de ignorar as opiniões dos outros e verificar o e-mail no decorrer de reuniões. 
A falta de educação no local de trabalho arruína o desempenho e cobra um preço pessoal a cada um. Em cenários de laboratório, apercebi-me de que, ainda que os sujeitos sejam meros observadores, as suas probabilidades de absorverem informação diminuem imenso. Ver ou experienciar comportamentos rudes prejudica a memória de curto prazo e, em consequência, a capacidade cognitiva. Provou-se que prejudica o sistema imunitário e exerce pressão sobre as famílias, além de outros efeitos negativos. 
Infelizmente, a nossa resiliência em face da falta de educação está parcialmente fora do nosso controlo. As pesquisas demonstraram que respostas a ameaças, humilhação, perda ou derrota — todas geralmente associadas à falta de educação — são significativamente influenciadas pelo temperamento congénito. Assim, a maneira mais eficaz de reduzir os custos da má educação no local de trabalho, talvez seja construir uma cultura que a rejeita. Entretanto, como podem os indivíduos lidar com ela? 
 A minha pesquisa desvendou algumas táticas que todos podem usar para minimizar a forma como a falta de educação afeta o desempenho e o bem-estar.

AS RESPOSTAS HABITUAIS NORMALMENTE NÃO RESULTAM 
Muitas pessoas decidem lidar com a grosseria de frente — seja pela retaliação ou pela discussão. Outra resposta comum é tentar contornar o problema, evitando o ofensor o mais possível. Se bem que estas abordagens possam ter alguma utilidade, em geral não as recomendo. Facebook 
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Por vezes não temos alternativa e só nos resta colaborar com colegas mal-educados. O confronto pode ainda piorar a dinâmica. Confiar em soluções institucionais também raramente funciona. Poucas pessoas estão satisfeitas com a maneira como os seus chefes tratam a falta de educação mas, a verdade, é que as organizações muitas vezes não têm oportunidade de fazer nada: nas minhas pesquisas, mais de metade dos respondentes afirmam não comunicar as faltas de educação, normalmente por medo ou por acharem que não vale a pena. 
ABORDAGEM HOLÍSTICA 
 Tal como a medicina está a mover o foco da cura da doença para a promoção da saúde, as pesquisas na minha área — comportamento organizacional — mostram que trabalhar para melhorar o bem-estar no escritório é o remédio mais eficaz para a falta de educação. 
Isto não significa que não se deva comunicar aos recursos humanos a má educação ou o bullying de um colega, ou tentar gerir o conflito diretamente. Mas uma forma mais sustentável de lidar com o mau comportamento é tornar-se imune ao mesmo. Para o concretizar, é bom fazer uma revisão daquilo que sabemos acerca do desenvolvimento pessoal — algo que, ao ser atingido, proporciona uma sensação de vitalidade e aperfeiçoamento que nos fortifica contra as vicissitudes da vida.

Na minha pesquisa, descobri que as pessoas desenvolvidas são mais saudáveis, mais resilientes e mais capazes de se concentrarem no trabalho. Têm amortecedores contra a distração, o stress e a negatividade. Se se encontra numa fase de desenvolvimento pessoal, é menos provável que se preocupe com uma ofensa ou que a leve a peito, e também estará mais imune às ondas de emoção que se seguem e mais concentrado em avançar rumo ao seu objetivo. 
Como podemos contribuir para o nosso desenvolvimento? Dando passos para prosperarmos a nível cognitivo, o que inclui crescimento, energia e aprendizagem contínua; e também para progredirmos afetivamente, mantendo-nos saudáveis e apaixonados na nossa vida pessoal e profissional. Estas duas táticas, muitas vezes, reforçam-se mutuamente — se tivermos energia, estaremos mais motivados para aprender, e a sensação de crescimento pessoal alimenta, por sua vez, a vitalidade. 
DESENVOLVER-SE COGNITIVAMENTE 
Se já lidou com um colega rude, sabe como pode ser difícil ultrapassar a situação. Os neurocientistas demonstraram que as memórias associadas a emoções fortes são mais fáceis de aceder e mais prováveis de ser revividas. Isto pode causar uma maior insegurança, menor autoestima e um maior sentimento de impotência. 
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Incentivo as pessoas a, em vez disso, se concentrarem no crescimento cognitivo. O nosso cérebro consciente tem um limite de coisas sobre as quais pode pensar simultaneamente — e é bem melhor que se mantenha ocupado construindo conexões neurais e estabelecendo novas memórias. Podemos dar-nos permissão para nos sentirmos magoados ou indignados — mas apenas durante algum tempo. Identifique áreas para desenvolvimento e aproveite ativamente oportunidades de aprendizagem em cada uma delas. Estes esforços não têm de estar diretamente relacionados com o trabalho. Aprender uma nova capacidade, hobby ou desporto pode ter um efeito equivalente. O que acontece é que é mais difícil ser empurrado para baixo quando nos sentimos na mó de cima. 
Outra forma de promover o crescimento cognitivo é trabalhar de perto com um mentor. Estes conseguem ajudar os seus protegidos a desenvolver-se, desafiando-os e garantindo que não são apanhados no remoinho da improdutividade. 
DESENVOLVER-SE AFETIVAMENTE 
Pense no comportamento rude no local de trabalho como uma espécie de vírus. As suas defesas contra ele dependem de como conseguir gerir a sua energia. De facto, a minha investigação sugere que muitos dos fatores que ajudam a evitar doenças, como uma boa alimentação, sono e gestão do stress, também podem ajudar a manter-se imune aos efeitos nocivos da descortesia. Leia mais: Bullying no trabalho. Um antídoto para a falta de educação 
O exercício físico é outra maneira de nos protegermos das emoções negativas — raiva, medo e tristeza — que o comportamento rude provoca. Conservar a energia por outros meios, por exemplo, comendo saudavelmente, também nos ajudará a ficar em boa forma para responder tranquilamente a uma situação descortês. 
Mas não é só do corpo que temos de tratar. 
O mindfulness — pensando bem nas coisas antes de ripostar — pode ajudar-nos a manter o equilíbrio num ambiente complicado. Ter uma sensação de propósito renovada acerca do nosso trabalho, também ajuda. Há provas de que as pessoas que estão empenhadas num trabalho que consideram significativo são mais produtivas em equipas descorteses do que os seus colegas. 
 A falta de educação cobra um preço alto. Em casos extremos, poderá ser necessário mudar de empresa ou de secção para evitar o esgotamento e manter o bem-estar. Revendo a minha situação, sei que fiz bem em abandonar aquela academia desportiva na Florida. Contudo, se fosse hoje, teria uma melhor preparação para contrariar os efeitos da falta de educação. 
Se escolher o confronto: 
Se está a pensar em confrontar um colega que foi mal-educado, coloque a si próprio três perguntas: Sente-se seguro ao falar com essa pessoa? O comportamento foi intencional? Este comportamento só aconteceu dessa vez? Se respondeu não a alguma das perguntas, não discuta o incidente. 
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Concentre-se na sua própria eficácia e, em confrontos futuros, seja Breve, Informativo, Amigável e Firme. 
Se respondeu sim às três perguntas, pense na hipótese de explicar ao ofensor como o comportamento dele o fez sentir. Algumas coisas que deve ter em mente: 
 
Prepare-se para a discussão.
 

 Escolha um bom momento e um ambiente seguro em que ambos estejam confortáveis. Considere se deve convidar outras pessoas para servirem de testemunhas ou mediadores. 

Ensaie as suas ideias com alguém que lhe dê um feedback honesto.
 

Peça a essa pessoa que desempenhe o papel do ofensor.

Esteja consciente da sua comunicação não-verbal.
 

Isto inclui postura, expressões faciais, gestos, ritmo, timing e, especialmente, tom de voz. As pessoas praticam aquilo que querem dizer muito mais do que admitem. Há, porém, provas de que as palavras transmitem muito menos significado do que a maneira como são ditas. 

Concentre-se no objetivo do ganho mútuo.
 

Durante a discussão, concentre-se no problema (não no indivíduo) e em como o comportamento específico prejudica o desempenho. 

Prepare-se para uma reação emocional.
 

Se o “acusado” começar a ripostar, tente ser tolerante: talvez consigam chegar a um ponto mais produtivo. Use expressões como “Estou a perceber” ou “Compreendo”. Admitir culpas quando for apropriado, também pode ser útil.

Seja um ouvinte ativo.
 

Parafraseie aquilo que ouvir e repita-o. As pessoas ganham credibilidade e são mais apreciadas quando fazem perguntas com humildade. 

Concentre-se em estabelecer normas de cortesia para o futuro.
 
De que maneira vão interagir para que ninguém veja o seu desempenho prejudicado à medida que avança?

* Fabuloso esclarecimento. 

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TÃO DIFERENTES,
TÃO IGUAIS




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 ESTE MÊS NA  
"PC GUIA"

China bloqueia o acesso aos serviços
. iTunes Movies e iBookstore

Os serviços iTunes Movies e iBookstore da Apple estão indisponíveis na China na sequência de um pedido da entidade reguladora local, avança o The New York Times. Tudo parece indicar que a entidade reguladora considera que os dois serviços da Apple fazem concorrência aos produtos das empresas chinesas.
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Segundo a mesma notícia, o serviço de pagamentos Apple Pay poderá também estar na mira da autoridade reguladora chinesa uma vez que as empresas Alibaba e Tencent oferecem serviços semelhantes.

A empresa de Cupertino espera que o acesso aos serviços iTunes Movies e iBookstore seja disponibilizado o mais breve possível.

* Entretanto os chineses continuam a comprar dissimuladamente os países do ocidente e não é que eles até se oferecem.


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O dengue, o chikungunya e o zika



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 ESTA SEMANA NA  
"SÁBADO"

Embaixador saudita tem 48 horas 
para sair do país por violar e matar

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Lazar Comanescu, deu um "ultimato de 48 horas para abandonar o país" ao embaixador da Arábia Saudita, Abdulrahman I. Al Rassi, por alegada violação e assassinato de Ioana Veliscu, uma estudante de medicina de 25 anos que trabalhava na embaixada saudita como secretária.
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IMUNIDADE!
"Tanto o presidente e o primeiro-ministro enviamos as nossas condolências à família de Ioana. Graças à imunidade diplomática, não foi possível prender o embaixador. Informamos que demos hoje, dia 22 de Abril, um ultimato de 48 horas para abandonarem o país a todos os membros da delegação saudita em Bucareste", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência noticiosa romena.

No início da investigação, o governo romeno ainda pediu aos sauditas acusados que revogassem do seu direito de imunidade, mas eles recusaram-se a fazê-lo - e o governo, a partir desse momento, começou a suspeitar. "Foi nesse momento que decidimos expulsar formalmente todos os diplomatas sauditas, visto que o caso já tinha tomado proporções demasiado graves", justificou Comanescu.

A vítima foi encontrada a flutuar num lago perto da Estação Central Grozavesti, a 38 quilómetros de Bucareste. Segundo o relatório forense, o corpo de Veliscu apresentava sinais de violação e de morte por estrangulamento com um cinto. Este crime é semelhante a uma queixa ocorrida em Janeiro, também na embaixada saudita, quando uma empregada doméstica revelou que tinha sido espancada e ameaçada de morte pelo embaixador Al Rassi para não contar a ninguém.

"Por agora, esperamos que a investigação termine. Depois lançaremos uma queixa diplomática, apesar de contarmos ter a ajuda da Interpol para nos ajudar a extraditar o assassino da Roménia o mais depressa possível ", disse Comanescu.

* Atenção aos diplomatas árabes, nunca se sabe quando há um assassino entre eles, a imunidade serve o crime na perfeição.

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BPN, BPP, BCP, CGD, BPI OU BANIF 
.TANTO FAZ!















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 ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Refugiada de 15 anos faz campanha contra casamento infantil

Uma refugiada síria de 15 anos que vive num campo de refugiados na Jordânia está a fazer uma campanha contra o casamento infantil.Conheça a história

Uma adolescente tem dedicado o seu tempo a fazer uma campanha contra o casamento infantil. Omaima Hoshan veio da Síria, tem apenas 15 anos e vive no campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde estão atualmente 80 mil pessoas.
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Tudo começou quando a sua melhor amiga, com quase 14 anos, foi obrigada a casar com um homem mais velho. "A minha amiga não queria a casar, mas os pais dela pensaram que era a melhor opção. Nós estávamos sempre juntas e ela era das melhores alunas da minha turma" explica a adolescente num artigo publicado no site do ACNUR. Após o casamento nunca mais viu a amiga.

Depois deste episódio, a jovem Omaima decidiu fazer alguns workshops, para tentar convencer as outras raparigas e os seus pais a não aderirem a esta tradição, e, em vez disso, continuarem a estudar. Um terço dos casamentos de refugiados sírios realizados na Jordânia envolve pessoas com menos de 18 anos.

Apesar de tudo, Omaima tem o desejo de casar mas só após terminar os estudos. Também pretende continuar a defender os direitos das mulheres, "O meu pai diz que eu comecei algo muito positivo e que devo continuar. Eu quero ir para universidade, para ser advogada e defender os direitos das mulheres e raparigas" afirmou Omaima ao site Mashable.

* Estas meninas corajosas, existem mais, têm de ser protegidas.

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