Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/03/2016
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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SISTEMA
FINANCEIRO
PORTUGUÊS
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 1 de Março, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Alexandre Patricio Gouveia.
Fique atento às declarações do Dr. Alexandre Patricio Gouveia.
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HOJE NO
"A BOLA"
Arbitragem
José Gomes prepara candidatura
à sucessão de Vítor Pereira
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José Fontelas Gomes, atual presidente da Associação
Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), está a preparar-se para
avançar com uma candidatura à liderança do Conselho de Arbitragem,
segundo noticia a Renascença.
Com 39 anos, José Fontelas Gomes surge assim como sucessor ao cargo atualmente desempenhado por Vítor Pereira, que já anunciou a saída da presidência do Conselho de Arbitragem em junho.
Ainda de acordo com a Renascença, Duarte Gomes, nome que também surgiu ligado a eventual candidatura à presidência do Conselho de Arbitragem, poderá avançar para a eventual sucessão a José Gomes na liderança da APAF.
Com 39 anos, José Fontelas Gomes surge assim como sucessor ao cargo atualmente desempenhado por Vítor Pereira, que já anunciou a saída da presidência do Conselho de Arbitragem em junho.
Ainda de acordo com a Renascença, Duarte Gomes, nome que também surgiu ligado a eventual candidatura à presidência do Conselho de Arbitragem, poderá avançar para a eventual sucessão a José Gomes na liderança da APAF.
* A ganância desmedida pelos lugares de "poleiro" nas estruturas nacionais do futebol, fazem-nos lembrar Blatter.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Associação Presença Feminina
dá voz às mulheres que participaram
na Guerra Colonial
Para assinalar o Dia da Mulher, no dia 8 de Março, a
FNAC em parceria com a Associação Presença Feminina, dá voz às mulheres
madeirenses que directa ou indirectamente participaram na Guerra
Colonial.
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Este encontro terá lugar às 16h30 e irá contar com a presença da jornalista Sofia Branco, autora do livro 'As Mulheres e a Guerra Colonial'.
Neste mesmo dia, pelas 18h30, Graça Alves irá apresentar o obra 'As Mulheres e a Guerra Colonial', da jornalista Sofia Branco, um livro que aborda a Guerra Colonial e a forma como esta mobilizou e transformou as mulheres portuguesas.
* Estamos com muita curiosidade de ler o livro, apesar de ter sido lançado o ano passado ainda não foi possível, a guerra colonial afectou mais de 80% das famílias portuguesas.
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Este encontro terá lugar às 16h30 e irá contar com a presença da jornalista Sofia Branco, autora do livro 'As Mulheres e a Guerra Colonial'.
Neste mesmo dia, pelas 18h30, Graça Alves irá apresentar o obra 'As Mulheres e a Guerra Colonial', da jornalista Sofia Branco, um livro que aborda a Guerra Colonial e a forma como esta mobilizou e transformou as mulheres portuguesas.
* Estamos com muita curiosidade de ler o livro, apesar de ter sido lançado o ano passado ainda não foi possível, a guerra colonial afectou mais de 80% das famílias portuguesas.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Decisão da ANAC obriga a mudanças
no memorando de venda TAP
A deliberação da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), que
determinou que o grupo TAP está limitado na sua gestão até que sejam
esclarecidas as dúvidas quanto ao controlo da empresa, vai obrigar a
alterações ao memorando de entendimento assinado entre a Atlantic
Gateway e o Estado.
Ao que o Económico apurou, a posição do regulador
deu novos argumentos a Pedro Marques, ministro do Planeamento e
Infraestruturas para pressionar uma solução que seja mais favorável ao
accionista Estado. O presença de David Neeleman em Lisboa será decisiva
para chegar um entendimento, dizem as fontes ouvidas pelo Económico.
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ROTAS DA TAP |
“Esta
decisão da ANAC veio abrir uma questão complicada. O que está no
memorando já não é suficiente para o que são as exigências da ANAC ou
para Bruxelas”, diz fonte próxima do processo. Em causa estão,
recorde-se, as dúvidas do regulador sobre quem manda efectivamente na
TAP, o que não passa apenas pela participação de cada um dos accionistas
– o que significa que o problema não fica solucionado com a entrega de
50% do capital do Estado, tal como previsto no memorando –, mas
essencialmente pelos direitos económicos e acordos financeiros,
operacionais e comerciais estabelecidos por cada um dos accionistas.
A
deliberação do regulador será, assim, base da argumentação a usar por
Pedro Marques que irá explicar a David Neeleman que “o Estado manda
alguma coisa”. E o poder do Estado, numa altura em que vários
responsáveis políticos têm dito, e repetido, que a maioria do capital é
público, mas a gestão é privada, terá que ser agora definido a outro
nível. “Não há dúvidas sobre os 50%, mas terá que ficar clarificado qual
o papel do Estado no conselho de administração, o processo de nomeação
da comissão executiva e as matérias em que o Estado tem voto de
qualidade”, exemplifica a mesma fonte. Mas este é apenas um dos passos.
Até porque, o tema dos direitos económicos será central da definição de
quem manda efectivamente na companhia. E outra fonte diz mesmo, que o
objectivo será manter separadas a gestão do dia-a-dia, que continuará
nas mãos de Neeleman e Pedrosa, da gestão estratégica.
Assim, e
no âmbito de um acordo de venda, que depois passará à prática por via de
um acordo parassocial entre as partes, será preciso “tornar claros
todos os preceitos, nomeadamente ao nível dos direitos económicos”,
acrescenta outra fonte. “Tratar de clarificar, à partida, o que cada uma
das partes pode fazer, nem mais nem menos do que está nos estatutos e
no contrato das duas partes”, diz, acrescentando que tal exige “uma
maior pormenorização no âmbito do pacto social e dos estatutos”. Ou
seja, garantias a nível estatutário, o que obrigará a uma revisão dos
estatutos da TAP.
No âmbito do memorando, recorde-se o Estado
poderá ter até 18,5% dos direitos económicos da TAP, estando estes, no
entanto, dependentes da subscrição por parte do Governo de cerca de 30
milhões de euros do empréstimo obrigacionista a realizar pela TAP.
Além
disso, recorde-se, que as preocupações que a Bruxelas fez chegar à
ANAC, fundamentam-se na decisão dos novos accionistas de avançarem com a
renovação da frota da Portugália – que se passará a chamar TAP Express –
com aviões que pertenciam à Azul, detida por David Neeleman, e que
passam para a TAP em regime de leasing operacional, bem como os dois
A330 que a companhia comprou à companhia aérea brasileira no mesmo
registo. Acrescenta aqui o facto de os dois aviões irem ser usados no
reforço da operação da TAP nos Estados Unidos, que se concretizará por
via de uma parceria com a Jet Blue, companhia ‘low cost’ fundada por
David Neeleman.
O Económico procurou obter uma reacção por parte do
ministro Pedro Marques, o que não foi possível até ao fecho desta
edição. Também do lado do consórcio Atlantic Gateway não foi possível
obter comentários.
* No caso da TAP existe uma oportunidade de o actual governo emendar a negociação mais do que suspeita da privatização da companhia.
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TERESA PATRÍCIO GOUVEIA
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IN "OBSERVADOR"
01/03/16
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O inominável
Em 40 anos de democracia nunca presenciei, como agora, um tal
espectáculo de grosseria e despudor e de falta de respeito pelo serviço
público por parte de um político com responsabilidades públicas.
Tive o privilégio de ter a colaboração do Professor António Lamas
como Presidente do IPPC e, desde aí, pude, todos puderam, nos últimos 30
anos, acompanhar a sua brilhante carreira como universitário e gestor
público.
Raríssimas vezes se veem reunidas numa mesma pessoa visão clara,
capacidade de concretizar e um inabalável entusiasmo, gosto genuíno,
pela obra e pela realização, como no caso de António Lamas.
António Lamas tem obra feita, nos vários cargos públicos que lhe foram cometidos.
Num dos últimos, o de presidente do Monte da Lua-Parques de Sintra,
com base numa investigação rigorosa e um saber técnico assinaláveis,
recuperou – também financeiramente – um dos mais valiosos e emblemáticos
conjuntos patrimoniais portugueses.
A ele se deve também, em larga medida, a existência do Centro Cultural de Belém.
António Lamas acaba de ser publicamente insultado e despedido pelo membro do governo que tutela o CCB.
Desconhecemos – ninguém conhece, julgo – qual o argumento político ou
de política cultural que fundamenta esta destituição. Não é conhecida
até à data, ao governante, uma única ideia. Nada poderia, aliás,
justificar o método e a linguagem destemperada e grosseira ouvida de um
ministro.
Uma campanha contra o plano para o eixo Ajuda-Belém (que se encontra
publicado e disponível para crítica e discussão) de que o Prof. António
Lamas foi encarregue, através de uma Resolução do Conselho de Ministros,
fora já iniciada sob falsos pretextos, neste caso o de ausência de
contactos com a Câmara Municipal de Lisboa. Sei que os houve.
Podemos supor, supor apenas, as várias motivações, já que nenhum
comentário substantivo quanto ao plano foi até hoje conhecido ou tornado
público pelos seus opositores, que antes escolheram as armas do
assassinato de carácter, o ataque pessoal, ou até a silenciosa obstrução
burocrática, como a que foi feita, por quem a pôde fazer, ainda durante
o anterior Governo.
O enunciado político e o processo são componentes essenciais da
democracia. Na sua ausência, resta a gestão – o assalto – aos lugares,
ao sabor da sofreguidão pessoal, da vinculação partidária ou de outras
fidelidades.
Em 40 anos de democracia nunca presenciei, como agora, um tal
espectáculo de grosseria e despudor e de falta de respeito pelo serviço
público por parte de um político com responsabilidades públicas. Lamento
ainda que seja a propósito de um tão digno servidor do Estado e tão
honrado cidadão.
IN "OBSERVADOR"
01/03/16
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Contas da Saúde com défice de 259 ME
Anterior governo previa 30 ME de prejuízos.
O ministro da Saúde reconheceu esta quarta-feira que as contas do setor tiveram um fecho pior do que o esperado, em parte devido aos medicamentos inovadores, terminando com um défice de 259 milhões de euros, quando o anterior governo previa 30 milhões negativos.
Adalberto Campos Fernandes falava na Comissão Parlamentar da Saúde, numa audição solicitada pelo PCP para debater o reforço da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e pouco antes do início de uma reunião conjunta das comissões da Saúde e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa sobre o Orçamento do Estado para 2016.
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Inicialmente, o ministro esperava fechar as contas de 2015 com um défice de 30 milhões de euros, segundo as contas previstas pelo anterior governo, mas os encargos associados à terapêutica inovadora para o tratamento da hepatite C, não previstos no orçamento inicial, bem como outros medicamentos oncológicos, ajudaram a disparar esse valor para os 259 milhões de euros.
O ministro mostrou-se confiante no regresso dos médicos reformados através da medida que permite a estes clínicos auferirem 75 por cento sobre a pensão que recebiam no momento de saída. Escolha do número de horas de trabalho Para Adalberto Campos Fernandes, não é o só o dinheiro que justificará este regresso, mas sim algumas condições, como a possibilidade de escolherem o número de horas que pretendem trabalhar, bem como uma ou meia lista de utentes ao seu encargo. "Fomos tão longe quanto podíamos", disse o ministro, acrescentando que, pelos "sinais no terreno" que tem recebido, "muitos médicos" deverão voltar ao SNS. "O retorno parece evidente", disse.
Sobre este regresso, Adalberto Campos Fernandes disse concordar com a deputada social-democrata Fátima Ramos, para quem a substituição de um médico com experiência por um outro com menos anos de trabalho não é a mesma coisa. "Médicos qualificados tratam melhor os doentes" e, logo, "os indicadores de saúde melhoram", disse o ministro.
Na mesma resposta à deputada Fátima Ramos, que questionou Adalberto Campos Fernandes sobre o valor a pagar por hora extraordinária aos profissionais de saúde, o qual baixou durante o programa de assistência, este começou por dizer que "o anterior modelo foi errado", nomeadamente porque visava "compensar baixos salários com recurso excessivo ao trabalho extraordinário". Para o ministro, as horas extraordinárias devem ser isso mesmo: extraordinárias. Nesse sentido, pretende que representem três a quatro por cento da despesa com recursos humanos e não os atuais 12 por cento.
* Um défice mais de 8 vezes maior do que o previsto, qualquer gestor duma empresa privada seria despedido e responsabilizado judicialmente por tal descalabro. Não tivemos atentados nem terramotos, a catástrofe foi a contabilidade aldrabada do governo anterior.
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Uma aldeia mais sustentável
“Barreiras burocráticas” criaram dificuldades
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Sabugueiro.
Uma aldeia futurista no topo
da Serra da Estrela
O Sabugueiro é uma das aldeias mais remotas do país mas, graças a um novo projeto, já tem fibra ótica e tecnologias que ainda não chegaram às cidades.
Fica perto do cume da Serra da Estrela e, para lá chegar, é preciso
percorrer uma estrada sinuosa que serpenteia montanha acima.
Atravessá-la pode ser uma dor de cabeça e simultaneamente uma aventura
perigosa, em dias de neve ou nevoeiro. Estamos a falar do Sabugueiro,
uma localidade do concelho de Seia e uma das aldeias mais remotas — e
emblemáticas — do país.
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Mas se é difícil de chegar ao Sabugueiro,
traga-se o Sabugueiro até nós. Ou melhor: ligue-se o Sabugueiro ao mundo
(digital, claro). É que graças a um projeto da Câmara Municipal de
Seia, em conjunto com a Fundação Vodafone e outros parceiros, esta
pequena pérola no topo da montanha passou a ter um novo título: o de Aldeia Inteligente de Montanha.
Com um investimento a rondar os 300 mil euros,
o projeto levou a fibra ótica até ao Sabugueiro e equipou a localidade
com tecnologias que ainda não se encontram em qualquer lado,
principalmente na área da “Internet das coisas”. Desde logo, o novo
sistema de monitorização da saúde, OneCare Sensing, que permite aos profissionais do Lar e Residência Sénior da aldeia fazerem um acompanhamento contínuo da saúde dos utentes.
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Esse acompanhamento é feito com recurso a aparelhos de monitorização
dos sinais vitais ligados por Bluetooth a um tablet Android. Cada utente
tem um perfil no sistema, protegido com uma senha. As medições dos
aparelhos ficam assim associadas ao a cada utente e são enviadas para a cloud, tornando-se imediatamente acessíveis a partir do Centro de Saúde de Seia.
Aí,
um médico observa periodicamente os perfis destes utentes, fazendo uma
apreciação e as devidas recomendações, quando necessário. Para já, e
além do Lar da localidade (que é propriedade de uma IPSS, a Associação
de Beneficência do Sabugueiro), outras 20 unidades terão sido instaladas em habitações do Sabugueiro.
Uma aldeia mais sustentável
Outro dos objetivos do projeto passou por tentar reduzir ao máximo o consumo de energia.
E isso leva-nos de volta ao Lar do Sabugueiro, um dos edifícios que
regista os maiores consumos energéticos na aldeia — cerca de 70 mil
kW/ano. Foram instalados equipamentos de controlo de consumos que, ao
longo do tempo, terão permitido traçar um perfil de consumos do edifício
e cortar, em dois anos, 30% da despesa energética do Lar.
Tecnologias deste género foram também instaladas em várias habitações
— 10% do edificado do Sabugueiro — e num dos postos de transformação
responsáveis pelo fornecimento de energia aos habitantes da aldeia. A
redução terá chegado a cerca de 2,4 kWh por dia.
A
aldeia passou ainda a contar com iluminação pública através de lâmpadas
LED — ao todo, terão sido instaladas 24 luminárias na aldeia –, bem
como com um automóvel elétrico (Nissan Leaf) para, por exemplo,
transporte da população até ao Centro de Saúde mais próximo. O projeto
foi também responsável pela requalificação do Posto de Turismo do
Sabugueiro que, antes disso, “era um espaço que não tinha dignidade para receber os turistas”,
como referiu Célia Gonçalves, técnica da Câmara Municipal de Seia e
coordenadora técnica do projeto da Rede das Aldeias de Montanha.
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Entre outras soluções encontradas para a aldeia esteve a
introdução de iluminação LED em redor da igreja local, bem como a
instalação de tecnologias que permitem a gestão à distância do reservatório de água da localidade, bem como da estação de tratamento de águas residuais.
“Barreiras burocráticas” criaram dificuldades
A aplicação deste projeto não foi fácil do ponto de vista
burocrático. Na apresentação do projeto — um evento que decorreu no
Sabugueiro a 23 de fevereiro e onde também esteve presente José Mendes,
Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente –, foram várias as
referências às “barreiras burocráticas” impostas pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
A
primeira referência partiu de Célia Gonçalves ainda antes da
apresentação oficial, quando questionada se o sistema de monitorização
era pioneiro no país. A coordenadora técnica referiu que “o facto de termos [tido] tanto tempo de espera por parte da CNPD
mostra que estamos a falar de um projeto inovador”. E acrescentou: “Tem
a ver com o acesso à informação dos dados dos doentes, [que] não é
efetivamente um processo normal. É quase uma rede informal de cuidados de saúde e é um projeto pioneiro que obrigou a algum cuidado por parte da CNPD.”
No
entanto, a principal tomada de posição partiu de Jorge Brito,
presidente da Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias
de Montanha (ADIRAM), que falou de um “autêntico calvário” que teve de
ser ultrapassado aquando da “implementação do sistema inteligente de
monitorização de parâmetros de saúde”. Jorge Brito disse ter sido
“difícil” e acrescentou que “neste projeto, tão qualificante como
necessário para esta população — muitas vezes isolada e entregue a si
mesma — deparámo-nos com uma CNPD pouco facilitadora na implementação deste projeto.
E por muito que explicássemos o caráter experimental da iniciativa e a
singularidade e a particularidade do Sabugueiro, a resposta era sempre a
mesma”.
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Nesse sentido, Jorge Brito dirigiu-se ao Secretário de
Estado José Mendes, dizendo que “numa altura em que sabemos que uma das
preocupações deste Governo é o programa Simplex+ — e que o Governo
recolhe contributos por todo o país –, por favor leve esta nota do quão difícil foi implementar esta solução, do quanto melhora a vida das populações e que foi constantemente atropelada por burocracias e procedimentos sem sentido”.
O próprio presidente da Fundação Vodafone, Mário Vaz, não ficou alheio à questão, tendo referido a necessidade de “agilizar o enquadramento legal que conserva a integração de soluções tecnológicas nos processos tradicionais”. “É muito importante que estas barreiras burocráticas sejam ultrapassadas”, disse.
Num discurso de cerca de 20 minutos, José Mendes, Secretário de
Estado Adjunto e do Ambiente, optou por referir a importância da
conectividade proporcionada pela iniciativa: “Neste caso concreto, com o
projeto que vimos aqui hoje, estamos a trabalhar muito a conectividade.
E a conectividade [é] muito importante, porque é catalisadora para
todas as outras dimensões do sucesso. Eu se estiver mais conectado
consigo atrair investimento, consigo atrair talento — ou reter talento. Se tiver mais conectividade tenho mais possibilidades de ser mais sustentável.
Se tiver mais conectividade consigo transmitir os meus valores de
autenticidade — como é o caso da região — a potenciais turistas, por
exemplo.” E acrescentou: “Estamos aqui a apostar fortemente na
autenticidade e acho esta iniciativa absolutamente brilhante.”
Além
da Câmara Municipal de Seia, da ADIRAM e da Fundação Vodafone, o
projeto foi implementado em colaboração com a Unidade Local de Saúde da
Guarda, com a Junta de Freguesia do Sabugueiro, com a Associação de
Beneficência do Sabugueiro e com a Águas de Lisboa e Vale do Tejo.
* Se nunca subiu de Ceia até à Torre passando e parando no Sabugueiro perdeu um passeio magnífico.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Vaticano é alvo "político, simbólico
e religioso" dos terroristas
Serviços
secretos admitem que Itália e o Vaticano "estão cada vez mais expostos"
por serem um potencial "objetivo político, simbólico e religioso"
Os serviços secretos italianos
alertam que o risco da Europa sofrer novos atentados perpetrados por
'jihadistas' ainda é elevado, segundo um relatório entregue regularmente
no parlamento italiano e hoje divulgado pelos 'media' locais.
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"Mantém-se
elevado o perigo de novas ações no território europeu perpetradas por
emissários, enviados, combatentes externos ou por militantes já
presentes na Europa que recebem ordens e motivação de outras pessoas no
estrangeiro", indicou o relatório, de acordo com a comunicação social
italiana.
No documento assinala-se o potencial crescimento do espaço de manobra destes operacionais.
"Cresce
a possibilidade de encontrarem espaço para novos ataques como os de
Paris [13 de novembro de 2015], mas também as formas de coordenação
horizontal entre micro células ou ações individuais pouco planeadas e,
portanto, imprevisíveis", referiu o texto.
Os serviços secretos italianos advertiram
de que Itália e o Vaticano "estão cada vez mais expostos" por serem um
potencial "objetivo político, simbólico e religioso", recordando ainda
as celebrações do Ano Santo da Misericórdia, assinalado no ano corrente.
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No
relatório, os serviços secretos aconselharam, entre outros aspetos,
"uma avaliação cuidadosa da divulgação da ideologia 'jihadista' em
circuitos radicais na Internet em Itália", porque grande parte dos
utilizadores do espaço virtual são "muitos jovens e podem ser facilmente
influenciados por opiniões ou por figuras carismáticas".
Também
alertaram para a presença perigosa da rede terrorista Al-Qaida no mundo
virtual, uma vez que pode intervir "como oposição" ao grupo extremista
Estado Islâmico (EI).
Destacaram
igualmente o peso cada vez maior das mulheres europeias no movimento
'jihadista', mencionando os casos de mulheres que se juntaram às
fileiras 'jihadistas' e casaram com operacionais, bem como os casos de
mulheres que são mães de combatentes.
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No
texto foca-se ainda que várias mulheres são responsáveis pelo
recrutamento de novos elementos, especialmente através da Internet, e
por vários aspetos logísticos, como o envio de dinheiro.
Para
os serviços secretos italianos, o regresso dos combatentes 'jihadistas'
estrangeiros aos respetivos países de origem é um assunto que requer
uma "vigilância máxima".
Sobre o risco
de que terroristas entrem no território europeu através da vaga
migratória oriunda do norte de África, os serviços secretos italianos
afirmaram que "não encontraram provas específicas" dessa possibilidade,
admitindo, porém, "a vulnerabilidade da rota dos Balcãs para potenciais
entradas".
* Embora sejamos contra costuma dizer-se que "amor com amor se paga". Convém não esquecer que no estado do Vaticano sobrevive a ditadura mais antiga do mundo e uma das mais ferozes de sempre.
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HOJE NO
"RECORD"
Já são conhecidos
todos os nomeados dos Laureus
Os Laureus, conhecidos como óscares do desporto, divulgaram esta
quarta-feira a lista completa de nomeados para a edição de 2016 dos
prémios, que este ano são entregues em Berlim, a 18 de abril.
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Entre
os principais destaques está o regresso de Michael Phelps, que está
nomeado para a categoria de "Regresso do Ano". Novak Djokovic, vencedor
da categoria de "Melhor Desportista do Ano" em 2015, volta a ser o
principal favorito à conquista do prémio, mas deverá ter a forte
concorrência de Steph Curry.
Cristiano Ronaldo, nomeado nas últimas duas temporadas, não aparece na lista para a gala deste ano.
Lista completa de nomeados:
Desportista Masculino do Ano:
Steph Curry (Basquetebol)
Novak Djokovic (Ténis)
Lewis Hamilton (Grã Bretanha)
Usan Bolt (Atletismo)
Jordan Spieth (Golfe)
Lionel Messi (Futebol)
Desportista Feminina de Ano:
Shelly Ann Frase Price (Atletismo)
Serena Williams (Ténis)
Carli Lloyd (Futebol)
Katie Ledecky (Natação)
Genzebe Dibaba (Atletismo)
Anna Fenninger (Esqui)
Equipa do Ano:
Mercedes (Fórmula 1)
Golden State Warriors (Basquetebol)
Nova Zelândia (Râguebi)
Estados Unidos (Futebol Feminino)
Barcelona (Futebol)
Grã Bretanha - Taça Davis (Ténis)
Regresso do Ano:
Michael Phelps (Natação)
Jessica Ennis Hill (Atletismo)
Lindsey Vonn (Esqui)
Dan Carter (Râguebi)
David Rudisha (Atletismo)
Mick Fanning (Surf)
Revelação do Ano:
Seleção Chilena (Futebol)
Jason Day (Golfe)
Adam Peaty (Natação)
Max Verstappen (Fórmula 1)
Jordan Spieth (Golfe)
Tyson Fury (Boxe)
Melhor desportista paralímpico do Ano:
Pieter Du Preez (Ciclismo)
Marie Bochet (Esqui)
Liu Cuiqing (Atletismo)
Daniel Dias (Natação)
Omara Durand (Atletismo)
Leung Yuk Wing (Boccia)
Melhor desportista de ação do Ano:
Adriano De Souza (Surf)
Chloe Kim (Snowboard)
Jan Frodeno (Triatlo)
Rachel Atherton (BTT)
Bob Burnquist (Skate)
Mick Fanning (Surf)
* Lamentável não haver nenhum português.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
40 mil crianças chegaram à Europa
em dois meses
Nos dois primeiros meses do ano, chegaram à Europa 40 mil crianças migrantes, divulgou o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados.
"Só em janeiro
e fevereiro entraram na Europa 40 mil crianças e vejam como é que estão
a dormir", anunciou Rui Marques, durante a apresentação do projeto
"Mais do que números", destinado a promover, junto dos alunos do 3.º
ciclo e do secundário, o conhecimento sobre migração e asilo na União
Europeia (UE).
MARAVILHOSO |
Rui Marques
mostrou um vídeo de dois minutos, com imagens de crianças sírias que
conseguiram chegar à Europa, como a pequena Ahmed, de seis anos, que
dorme na relva num descampado na Sérvia, ou de Abdullah, de cinco anos,
que descansa num colchão sujo, no meio de um descampado na Sérvia.
"Todos os dias sonho com duas coisas: dormir novamente numa cama e abraçar a minha irmã mais nova" é a frase que ilustra a imagem de Abdul Karim, 17 anos, que conseguiu chegar à Grécia.
Sobre Shehd, de sete anos, que aparece a descansar em cima de roupas pousadas no cimento, algures na fronteira da Hungria, fica-se a saber que "todos os seus desenhos têm o mesmo tema: armas".
De Wallaa, de cinco anos, sabemos apenas que "deitar a cabeça na almofada é horrível, porque é à noite que são os ataques".
"Perante estas pessoas que nos batem à porta, a Europa tem sido lamentavelmente incapaz e incompetente de dar uma resposta", acusou Rui Marques.
Só no ano passado, chegaram à Europa mais de um milhão de pessoas refugiadas e requentes de asilo.
Portugal mostrou disponibilidade para acolher cerca de dez mil pessoas, lembrou por seu turno o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, também presente na apresentação do projeto "Beyond Not Just Numbers - Mais do que Números", que decorreu no Liceu Camões, em Lisboa.
"Só nos dois primeiros meses deste ano, chegaram mais de 120 mil pessoas e mais de 400 pessoas morreram a atravessar o mar, muitas delas eram crianças e jovens. E receia-se que a primavera intensifique a dimensão deste drama", recordou Eduardo Cabrita, lembrando que "estas pessoas não estão a fazer uma opção em busca de qualquer sonho europeu". "Estas pessoas fogem da guerra, da morte, da violência atroz".
Consciente de que "a fria aritmética impede muitas vezes da empatia necessária", o executivo relançou um programa para sensibilizar os jovens, numa iniciativa conjunta do Alto Comissariado para as Migrações e da Direção-Geral da Educação, que passa pela distribuição de materiais educativos nas escolas.
Este é um dos projetos levados a cabo pelo atual governo, que já criou um grupo de trabalho, no qual participam responsáveis do Ministério da Educação e da secretaria de Estado da Igualdade e Cidadania, para desenhar ações junto dos alunos no que toca à cidadania, uma área que o atual Ministro da Educação considera ter sido mal tratada pelo seu antecessor.
O ministro Tiago Brandão Rodrigues sublinhou a importância da Educação nesta matéria, recordando uma famosa frase de Nelson Mandela - "A educação é a arma mais poderosa que temos ao dispor para mudar o mundo".
"Na Europa, tal como na vida, não há eles e nós. Só há nós", sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
"Todos os dias sonho com duas coisas: dormir novamente numa cama e abraçar a minha irmã mais nova" é a frase que ilustra a imagem de Abdul Karim, 17 anos, que conseguiu chegar à Grécia.
Sobre Shehd, de sete anos, que aparece a descansar em cima de roupas pousadas no cimento, algures na fronteira da Hungria, fica-se a saber que "todos os seus desenhos têm o mesmo tema: armas".
De Wallaa, de cinco anos, sabemos apenas que "deitar a cabeça na almofada é horrível, porque é à noite que são os ataques".
"Perante estas pessoas que nos batem à porta, a Europa tem sido lamentavelmente incapaz e incompetente de dar uma resposta", acusou Rui Marques.
Só no ano passado, chegaram à Europa mais de um milhão de pessoas refugiadas e requentes de asilo.
Portugal mostrou disponibilidade para acolher cerca de dez mil pessoas, lembrou por seu turno o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, também presente na apresentação do projeto "Beyond Not Just Numbers - Mais do que Números", que decorreu no Liceu Camões, em Lisboa.
"Só nos dois primeiros meses deste ano, chegaram mais de 120 mil pessoas e mais de 400 pessoas morreram a atravessar o mar, muitas delas eram crianças e jovens. E receia-se que a primavera intensifique a dimensão deste drama", recordou Eduardo Cabrita, lembrando que "estas pessoas não estão a fazer uma opção em busca de qualquer sonho europeu". "Estas pessoas fogem da guerra, da morte, da violência atroz".
Consciente de que "a fria aritmética impede muitas vezes da empatia necessária", o executivo relançou um programa para sensibilizar os jovens, numa iniciativa conjunta do Alto Comissariado para as Migrações e da Direção-Geral da Educação, que passa pela distribuição de materiais educativos nas escolas.
Este é um dos projetos levados a cabo pelo atual governo, que já criou um grupo de trabalho, no qual participam responsáveis do Ministério da Educação e da secretaria de Estado da Igualdade e Cidadania, para desenhar ações junto dos alunos no que toca à cidadania, uma área que o atual Ministro da Educação considera ter sido mal tratada pelo seu antecessor.
O ministro Tiago Brandão Rodrigues sublinhou a importância da Educação nesta matéria, recordando uma famosa frase de Nelson Mandela - "A educação é a arma mais poderosa que temos ao dispor para mudar o mundo".
"Na Europa, tal como na vida, não há eles e nós. Só há nós", sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
* Entretanto a xenofobia miserável e europeia continua.
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