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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/11/2016
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Advogados inventam carreiras contributivas. Objetivo era
conseguirem reformas e subsídios.
Ficaram em silêncio perante a juíza.
Advogado Fernando Salgado é tido como um dos mentores da fraude CMTV Ernesto Salgado era tratado no grupo por "patrão". Era o advogado, tido como um dos mentores do esquema criminoso que lesou a Segurança Social em 15 milhões de euros e que pagava aos testas de ferro. Era também ele quem garantia o pagamento das avenças aos contabilistas que participavam nos negócios.
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O advogado fazia parceria com o irmão, também advogado e antigo diretor da Segurança Social de Braga.
Chegaram ao ponto de criar carreiras contributivas fictícias. Conseguiam desta forma reformas e subsídios. Esta terça-feira, Ernesto Salgado remeteu-se ao silêncio perante a juíza de instrução criminal, assim como os restantes sete coarguidos detidos pela Polícia Judiciária de Braga na segunda-feira, no âmbito da operação Trapos Soltos.
Os arguidos passaram mais uma noite detidos, uma vez que só hoje, às 16h30, o tribunal vai comunicar as medidas de coação que decidiu aplicar a cada um deles. O esquema de que o grupo - constituído por dois advogados, três contabilistas, dois empresários e um empregado de escritório - é suspeito durava pelo menos desde 2011.
Ofereciam lugares de sócios e gerentes a pessoas com baixos recursos, alguns deles cidadãos estrangeiros, sem rendimentos ou património. Um destes testas de ferro foi usado por Ernesto Salgado para se apoderar de 100 mil euros de um cliente. Falsificou uma procuração e, aproveitando a confiança do gerente bancário, sacou o dinheiro.
* Que os advogados, muitos, são uns grandes inventores já quase toda a gente sabe.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
PCP pede reconhecimento do Estado
da Palestina “sem mais demoras”
O PCP questionou o Governo sobre o reconhecimento por Portugal do Estado da Palestina, reiterando que tal deve acontecer "sem mais demoras" e sem depender da posição da União Europeia.
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Num requerimento entregue esta terça-feira na Assembleia da
República, quando se assinalou o Dia Internacional da Solidariedade com o
Povo Palestiniano, os deputados comunistas Bruno Dias e Carla Cruz
perguntam ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva,
quando será tomada pelo Estado português a decisão de reconhecimento do
Estado da Palestina, “reforçando uma posição de justiça para com o povo
palestiniano, de afirmação do direito internacional e de defesa de uma
paz justa e duradoura”.
Para o PCP, a ocupação da Palestina por
Israel continua a inviabilizar, de uma forma cada vez mais gravosa, a
aplicação plena da solução de dois Estados – Palestina e Israel”,
conforme previa a resolução das Nações Unidas aprovada a 29 de novembro
de 1947.
O PCP reitera que se exige a Portugal que “reconheça, sem mais
demoras, o Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 1967, com
Jerusalém Oriental como capital “e não colocando a questão da
coordenação com a União Europeia como uma forma de bloquear, na prática,
esse reconhecimento”.
Portugal deve ainda, no entender dos
comunistas, reclamar que Israel se retire dos territórios ocupados desde
1967 e que observe o direito internacional, bem como desenvolver,
nomeadamente junto da União Europeia “uma política consistente no
sentido do reconhecimento do Estado da Palestina e da responsabilização
de Israel pelas violações constantes do direito e da legalidade
internacional”.
O parlamento aprovou, a 12 de dezembro de 2014,
uma resolução a recomendar o reconhecimento do Estado da Palestina, com
os votos do PS, PSD e CDS-PP. As propostas do PCP, Bloco de Esquerda e
Verdes, que defendiam o reconhecimento, mas sem necessidade de
articulação com a União Europeia, foram rejeitadas.
Por outro
lado, o PCP pergunta ainda quais são as perspetivas de relações de
amizade e cooperação entre Portugal e Palestina, na sequência da visita
do chefe da diplomacia portuguesa, na semana passada.
Em
declarações à Lusa no final da visita de dois dias a Israel e de um dia à
Palestina, na semana passada, Santos Silva reiterou que o executivo
português está a cumprir a resolução do parlamento, “acompanhando e
olhando com atenção para o debate que está em curso na União Europeia”
sobre esta matéria, reiterando que a posição portuguesa se enquadrará
com a decisão dos Estados-membros.
* As relações exteriores do PCP ainda poderão criar um triste anedotário. Apoia ditaduras como as da China, Angola e Coreia do Norte, faz silêncio sobre Obiang, faz velório pelo tirano Fidel e curva-se em vénia perante Putin.
Quanto ao direito dos Palestinianos a um estado e reconhecimento do mesmo, claro que sim.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Riscos da Internet devem ser
ensinados já no pré-escolar
A Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens defende que desde cedo as crianças sabem
utilizar a internet mas não conhecem os seus riscos
As
crianças devem ser prevenidas dos riscos que incorrem na internet e nas
redes sociais, já no pré-escolar, disse esta quarta-feira a psicóloga
Dora Alvarez da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção
das Crianças e Jovens em Risco.
"De
facto, nós preparamos muito bem as nossas crianças para lidarem com
estranhos, ensinamos desde pequeninos para não aceitarem doces, para não
irem com estranhos, e não lhes ensinamos como lidar com as novas
tecnologias", alertou a psicóloga no Encontro Nacional Anual das
Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) que reúne, desde
segunda-feira, no Funchal, cerca de 650 técnicos de todo o país.
Dora
Alvarez realçou ainda que as crianças e jovens tendem a aceitar os
pedidos de amizade nas redes sociais, designadamente no Facebook, "e não
se ensina que, muitas vezes, por detrás do que parece um adolescente
também pode estar um agressor".
"Temos
de começar pelo pré-escolar, pelo jardim-de-infância porque as crianças
sabem manusear, desde muito cedo e muito melhor que os adultos, os
'tablets'", observou.
Esta técnica
disse também que o grupo de trabalho defendeu a necessidade de
sensibilizar e capacitar os pais para os perigos da internet porque
"muitas vezes não têm consciência dos mesmos".
Dora Alvarez lembrou haver programas de apoio nas escolas e, particularmente, a Internet Segura.
O
Encontro Anual encerra esta quarta-feira com a presença da secretária
de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.
* Escrevemos nestas páginas vezes sem conta o perigo do uso descontrolado da "net" por crianças, a principal responsabilidade é dos pais.
* Escrevemos nestas páginas vezes sem conta o perigo do uso descontrolado da "net" por crianças, a principal responsabilidade é dos pais.
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BRUNO ALVES
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* POLITÓLOGO
IN "OJE/JORNAL ECONÓMICO"
28/11/16
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Declínio e Queda
Um “projeto” que visava garantir a sobrevivência da democracia no continente alimenta os vários populismos de sentido contrário consoante se está num país com orçamentos “à grega” ou “à alemã”.
No espaço de poucos dias, quatro notícias despertaram-me a
atenção por serem, se lidas em conjunto, bastante reveladoras da
condição em que a União Europeia se encontra. A coisa começou com o anúncio
da Comissão Europeia de que não iria aplicar sanções ao Estado
português pelo défice excessivo verificado em 2015. Depois, o presidente
do Banco Central alemão deu uma entrevista
ao Financial Times, em que lamentou o que lhe parece ser a
“desistência” de zelar pelo respeito das regras do Pacto de Estabilidade
e Crescimento por parte da Comissão. Dias mais tarde, uma sondagem da Ipsos
dava a Marine Le Pen, a líder da populista Frente Nacional francesa,
uma vantagem relevante nas próximas eleições presidenciais. E no domingo
seguinte, enquanto os Republicanos franceses votavam na primeira ronda
das suas primárias, na Alemanha, Angela Merkel anunciava a sua recandidatura a chanceler.
Como não poderia deixar de ser, o Governo português deu asas à
bazófia e logo se apressou a apresentar o anúncio da Comissão como um
resultado da confiança desta em si e nos esforços que supostamente está a
encetar para resolver o problema das finanças públicas deste nosso
pobre país. Não sei se o primeiro-ministro e seus subordinados acreditam
no que dizem ou se apenas lhes falta vergonha. Mas não tenho dúvidas de
que a postura da Comissão pouco ou nada tem a ver com Portugal e Costa,
antes tudo com a França e Le Pen: temendo a corrente populista que
parece varrer o mundo das Filipinas aos EUA, e que a sua “austeridade”
ajude a que a França seja incluída na lista, a “Europa” prefere
aligeirar a sua trela, esperando que sem o fantasma “austeritário” a
pairar sobre as suas cabeças, os eleitores franceses prefiram a
“normalidade” de um Fillon ou de um Macron à revolução lepenista.
O problema está em que as eleições francesas não são as únicas que se
vão realizar para o ano. Na Alemanha, o que alimenta o populismo
nacionalista local – para além do partilhado ódio a tudo o que seja
estrangeiro com uma tez mais escura na pele, claro – é, não a
“austeridade” que incomoda os franceses, mas a insuficiência da dita nos
países “esbanjadores” do continente, que os contribuintes alemães têm
depois de pagar. Por isso o senhor do Bundesbank se queixa, e por isso a
senhora da Alternativa para a Alemanha (e Putin, que está em todas)
esfrega as mãos de contente.
Esta é a grande tragédia do Euro: ao juntar numa mesma área monetária
países com economias e um comportamento orçamental tão distintos,
acabou por assegurar que todos têm razão de queixa; os “despesistas” por
não terem flexibilidade para “reanimar” a economia, e os
“disciplinados” por terem de fazer um maior esforço orçamental para
pagar os desvarios dos primeiros. E assim, um “projecto” que visava (nas
suas melhores versões) garantir a sobrevivência da democracia no
continente alimenta os vários populismos de sentido contrário consoante
se está num país com orçamentos “à grega” ou “à alemã”.
Haverá certamente quem veja tal resultado com agrado. No meu caso,
tenho pena que a obsessão federalizadora do “europeísmo” tenha
contribuído para o declínio e potencial queda de algo que melhorou tanto
as nossas vidas. No fundo, a “Europa” está a assistir a uma lição que
muitas crianças têm dificuldade em aprender: em excesso, até uma coisa
boa acaba por fazer mal.
* POLITÓLOGO
IN "OJE/JORNAL ECONÓMICO"
28/11/16
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HOJE NO
"RECORD"
Carlos Barbosa e a postura de Rui Vitória: «Aleijou-se mais um? Não há azar...»
Quem está atento ao discurso de Rui Vitória desde que chegou ao
Benfica sabe que, para o técnico, não existem problemas. Há, isso sim,
vontade de encontrar soluções. Ora, quem o contratou para o Paços de
Ferreira e assim o lançou na Liga garante que a postura é exatamente a
mesma desde os primeiros dias na Mata Real. E ali, sublinha Carlos
Barbosa, nem dinheiro nos cofres havia.
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"O discurso que ele tem hoje no Benfica é o que já tinha comigo no
Paços! Nesse ano, baixámos o orçamento e não lhe demos jogadores como
deveria ser, porque não havia dinheiro. Eu sabia que era preciso mais.
Mas ele dizia-me: ‘Presidente, não temos dinheiro? Vamos com calma. Não é
preciso nada. Isto está bem assim. A gente chega lá com estes.’ E
chegámos!", dispara o antigo presidente dos castores.
A postura
alarga-se, de resto, a tudo o que sejam dificuldades com lesões. Na
presente época, o emblema da Luz tem sido assolado com problemas
físicos, mas também aqui Rui Vitória é de ideias fixas: "Eu dizia-lhe:
‘Oh míster, aleijou-se mais um, não é?’. E a resposta dele era sempre a
mesma: ‘Não faz mal. Não há azar, arranja-se outro!"
* Como sportinguistas não nos cansaremos de elogiar o bom senso de Rui Vitória, mas desejamos que o campeão seja o Sporting.
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* Esta peça vale como notícia porque a chamada segurança de proximidade também existe para animais em perigo. Não nos cansamos de realçar o desempenho de agentes da GNR e da PSP no apoio às populações.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
GNR salva cadela e crias caídas
em estação de tratamento
em estação de tratamento
Militares
da GNR de Coruche conseguiram salvar uma cadela que tinha caído numa
estação de tratamento de águas residuais desativada, segundo comunicado
da GNR.
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A operação durou mais de duas horas. O animal, que estava dentro das tubagens, foi transportado para o canil municipal, assim como duas crias com cerca de três meses, filhos do canídeo.
A operação durou mais de duas horas. O animal, que estava dentro das tubagens, foi transportado para o canil municipal, assim como duas crias com cerca de três meses, filhos do canídeo.
Segundo a
GNR de Coruche, o alerta foi dado por um segurança de uma fábrica na
zona, segundo o qual uma cadela estava caída numa estação de tratamento
de uma fábrica abandonada.
O primeiro
socorro foi prestado pelos bombeiros municipais, mas o animal estava
dentro de tubagens da estação e rosnava cada vez que os bombeiros se
aproximavam.
Acabaram por chamar os
militares da GNR do Núcleo de Proteção Ambiental, que desceram até ao
fundo da estação, não sem antes recolherem as duas crias. A cadela foi
localizada no interior do tubo e mais uma vez o animal começou a rosnar,
mas os militares conseguiram envolvê-la com com um cobertura.
O
gesto acalmou o animal e tornou-o mais cooperante, conseguindo assim a
GNR retirá-lo das tubagens e colocando-o numa caixa, que foi içada para o
exterior da estação de tratamento. A cadela ainda estava agitada, mas
acalmou logo que os militares a puseram juntamente às crias.
* Esta peça vale como notícia porque a chamada segurança de proximidade também existe para animais em perigo. Não nos cansamos de realçar o desempenho de agentes da GNR e da PSP no apoio às populações.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Cláudia Monteiro de Aguiar
analisa mulheres na política
Cláudia
Monteiro de Aguiar, eurodeputada do PSD, participou num debate na
Embaixada dos Estados Unidos sobre a participação das mulheres na vida
política europeia e americana com o objectivo de analisar estratégias
para envolver mais as mulheres na vida política activa e no mundo
empresarial.
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Segundo Cláudia Monteiro de Aguiar “as sociedades
têm evoluído bastante ao nível da inclusão das mulheres mas entendo que
ainda existe um longo caminho a percorrer quer a nível nacional e
europeu. Este trabalho tem também de contar com a participação das
autoridades regionais e locais, das associações e das empresas”.
O
recente resultado das eleições americanas que deram a vitória (para
muitos inesperada) a Donald Trump foi também tema de debate, sobretudo o
facto de apenas 43% das mulheres ter votado a favor do candidato
republicado. Quando todos esperavam que os Estados Unidos da América
finalmente tivessem uma mulher como Presidente, a sociedade americana
demonstrou que muito trabalho ainda está por fazer a fim de permitir que
as mulheres alcancem lugares de topo quer na política, quer no mundo
empresarial em ambos os lados do Atlântico.
“A educação
desempenha um papel fundamental na sociedade, devendo-se começar a
desenvolver programas de formação cívica que promovam a participação das
mulheres na vida política e empresarial desde a escola primária. A
sociedade tem também de estar disponível para envolver as mulheres na
vida pública e há todo um trabalho em ter em conta e confiança que deve
ser feito” defendeu a Eurodeputada do PSD.
Na discussão esteve a
grande questão das quotas. Cláudia Monteiro de Aguiar entende que “por
vezes elas são um mal necessário, sobretudo em alguns países europeus
onde os cargos de topo e funções de decisão são maioritariamente
masculinos”.
No debate organizado pelo German Marshall Fund of
the United States participaram também ErinVilardi, Fundador da
ONGVoteRunLead e SusannahWellford, Presidente da EntidadeRunningStart.
Foram
ainda abordadas a importância que as redes sociais assumem a promover
as mulheres na política, a importância dos mentores e sobretudo fazerem
valer a sua opinião entre aqueles que já ocupam lugares há mais tempo.
* Apenas blá blá da sra deputada para justificar salário. Em Portugal existem 29% de jovens que acham ser natural forçar fisicamente uma mulher ou até violar. Neste problema é que a sra. deputada devia trabalhar. Noutras acções a que deu iniciativa já escrevemos muito bem desta jovem senhora.
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No início de Novembro, aquela empresa anunciou que os resíduos importados de Itália ficariam de "quarentena" até serem conhecidos os resultados de análises a amostras do lixo.
A empresa já recebeu de um operador italiano 2.700 toneladas de um total de 20 mil toneladas de resíduos, classificados como sendo de "baixo risco e sem perigosidade (equivalentes ao lixo produzido nas habitações)", com destino ao aterro da zona industrial da Mitrena, em Setúbal.
Se se confirmarem as supostas irregularidades detectadas nas análises, os resíduos poderão ser "devolvidos ao seu destino de origem [Itália] ou transferidos para um centro de tratamento com licenciamento para este tipo de resíduos", afirma o Ministério do Ambiente.
Se o CITRI não cumprir a notificação poderá ser acusada de dolo ou negligência e pagar uma multa entre os 12 mil euros e os 216 mil euros.
De acordo com dados disponibilizados pelo CITRI, em 2015 Portugal importou cerca de "133 mil toneladas de resíduos", dos quais cerca 90.000 toneladas para eliminação por co-incineração, com aproveitamento energético nas cimenteiras.
O CITRI refere ainda que Portugal também exportou cerca de 200 mil toneladas de resíduos para outros países da União Europeia, dado que não existe capacidade de tratamento para esses resíduos em território nacional.
* Lixo dá dinheiro e preocupações.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Análises a lixo importado por Portugal revelam "eventuais irregularidades"
As análises ao lixo importado por Portugal, proveniente de Itália, apresentam "eventuais irregularidades" e por isso a deposição num aterro em Setúbal fica suspensa até todas as dúvidas serem "cabalmente esclarecidas", revelou o Ministério do Ambiente.
A Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (IGAMAOT) pediu análises laboratoriais às
2.700 toneladas de resíduos já recebidos, e concluiu que "existem
parâmetros que suscitam dúvidas, nomeadamente o parâmetro Carbono
Orgânico Dissolvido".
O Centro Integrado de Tratamentos de
Resíduos Industriais (Citri), responsável pelo aterro de resíduos não
perigosos de Setúbal, está assim impedido de depositar o lixo em aterro e
tem cinco dias para responder aos resultados daquelas análises.
No início de Novembro, aquela empresa anunciou que os resíduos importados de Itália ficariam de "quarentena" até serem conhecidos os resultados de análises a amostras do lixo.
A empresa já recebeu de um operador italiano 2.700 toneladas de um total de 20 mil toneladas de resíduos, classificados como sendo de "baixo risco e sem perigosidade (equivalentes ao lixo produzido nas habitações)", com destino ao aterro da zona industrial da Mitrena, em Setúbal.
Se se confirmarem as supostas irregularidades detectadas nas análises, os resíduos poderão ser "devolvidos ao seu destino de origem [Itália] ou transferidos para um centro de tratamento com licenciamento para este tipo de resíduos", afirma o Ministério do Ambiente.
Se o CITRI não cumprir a notificação poderá ser acusada de dolo ou negligência e pagar uma multa entre os 12 mil euros e os 216 mil euros.
De acordo com dados disponibilizados pelo CITRI, em 2015 Portugal importou cerca de "133 mil toneladas de resíduos", dos quais cerca 90.000 toneladas para eliminação por co-incineração, com aproveitamento energético nas cimenteiras.
O CITRI refere ainda que Portugal também exportou cerca de 200 mil toneladas de resíduos para outros países da União Europeia, dado que não existe capacidade de tratamento para esses resíduos em território nacional.
* Lixo dá dinheiro e preocupações.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Parlamento austríaco aprova
expropriação da casa natal de Adolf Hitler
expropriação da casa natal de Adolf Hitler
A Comissão do Interior do parlamento da Áustria aprovou hoje a expropriação da casa natal do ditador nazi Adolf Hitler na localidade de Braunau am Inn, no estado da Alta Áustria.
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A proprietária negou-se durante anos a vender o edifício no centro daquela localidade, próxima da fronteira com a Alemanha.
O Estado austríaco queria a casa há anos para evitar que o local se torne num santuário para nazis.
* Até que enfim....
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HOJE NO
"i"
"i"
Inverno sem gripe.
Mantinha, lareira, muito feijão
e chá quente
Mal começa a espirrar, alguém lhe sugere um sumo
de laranja, certo? Esqueça esses velhos mitos. Para um inverno sem
gripes há que apostar em leguminosas, raízes e bebidas quentes
Ainda andámos umas semanas num vai-não-vai de
calor, frio, subida de temperaturas e primeiras chuvas. Mas estamos no
final de novembro e temos de encarar os factos: ainda não estamos no
inverno, mas quase, e o melhor é estar preparado para o que aí vem.
Para começar, as notícias não são animadoras. Os meteorologistas
preveem que este seja o inverno mais frio dos últimos cem anos para a
Europa. A este dado, que só por si já dá vontade de ligar o aquecedor,
junta-se o aviso da Direção-Geral da Saúde de que o H3N2 – associado a
um maior número de mortes – é o vírus da gripe predominante este ano.
Mesmo com a DGS a garantir que esta estirpe está contemplada na vacina
deste ano, não há nada como dar um reforço extra à prevenção e, desta
vez, sem recurso a seringas.
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Antes mesmo de abrir o armário dos medicamentos para garantir que
está armado de todos os antigripais do mercado, talvez seja boa ideia
abrir antes a porta do frigorífico e ver se o que lhe enche as
prateleiras é suficiente para enfrentar os próximos meses. Isto porque
uma alimentação adequada à época pode juntar o melhor de dois mundos:
aumentar a temperatura corporal e reforçar o sistema imunitário.
“Está na hora de deixar de lado as cervejas, os gelados e as frutas
tropicais”, avisa Francisco Varatojo, pondo assim um fim definitivo ao
verão. “Todas essas coisas são usadas para baixar a temperatura corporal
e não é isso que queremos agora”, acrescenta o diretor do Instituto
Macrobiótico de Portugal. Com a saída destes produtos da roda de
alimentos de inverno entram, em substituição, os chás e as sopas. “E os
estufados com vegetais e leguminosas também. O feijão é uma ótima fonte
de vitaminas, por exemplo”, refere.
Para Francisco Varatojo, a bebida de eleição para o inverno é mesmo o
chá, afastando assim os pensamentos idílicos de dias de frio com manta,
lareira, caneca de leite quente e bolachas. “O leite é mesmo de se
evitar, principalmente no inverno.”, alerta. O especialista em
macrobiótica refere que as propriedades do leite provocam mucosidades
que, mais tarde, acabam por resultar em constipações, rinites e
sinusites.
O mito da laranja
E se o leite era a solução das
nossas mães para gargantas irritadas e noites frias, não havia quem não
recomendasse um copo de sumo de laranja mal se fizesse ouvir o primeiro
espirro. “Foi um bom trabalho de marketing dos produtores de laranja
norte-americanos”, ironiza Francisco, justificando assim que o fruto
seja sempre tido como principal fonte de vitamina C.
Lillian Barros corrobora a opinião e começa a elaborar uma lista de
alimentos com mais vitamina C do que a laranja, mas que acabam sempre
esquecidos. Podem ser menos conhecidos, como o camu-camu, ou tão banais
como o kiwi, a papaia e o pimento vermelho cru (cozinhado perde
propriedades). “É mesmo um mito urbano à volta da laranja. Até porque no
inverno apetece mesmo é um chá quente, e não um sumo de laranja
gelado”, refere a nutricionista.
O chá, a par das sopas, é elemento comum a todas as ementas
elaboradas para os meses de inverno. “Precisamos de alimentos que sejam
quentes pela temperatura a que são servidos, ou então que tenham
propriedades termogénicas.” Nesta lista cabe o gengibre, os picantes, as
pimentas e a canela. “Tudo isto deve ser usado com regularidade pela
capacidade que têm de manter o corpo aquecido durante bastante tempo”,
salienta.
Aquecer sem engordar
Se as temperaturas não dessem o
alerta, saberíamos que estamos prestes a entrar no inverno pelas
ementas dos restaurantes. Cozido à portuguesa, feijoadas e arroz de
sarrabulho saem da gaveta onde ficaram guardados em meses que pedem
saladas e petiscos ao ar livre e começam a fazer parte do menu quase
diário.
“Não é mania. O corpo pede realmente mais comida no inverno”, garante
Lillian, justificando este facto científico com o calor gerado pelas
calorias dos alimentos. No entanto, mesmo com o apoio da ciência, não há
razão para engordar no inverno, até porque há forma de aquecer o corpo
sem aumentar a quantidade de calorias ingeridas. “É aí que entram os
alimentos quentes e os termogénicos. Com estes dois elementos, o corpo
aquece sem precisar de comidas pesadas”, refere.
Com o corpo já quente, é preciso pensar nas defesas. Para esta
função, Lillian aponta os probióticos como os melhores aliados. “O
iogurte e o quefir são os melhores exemplos de alimentos ricos em
probióticos, que mais não são do que bactérias de que o nosso intestino
precisa para absorver nutrientes”, explica Lillian. “É por isso que
costumo dizer que não somos o que comemos, mas sim o que absorvemos.”
* Leia bons conselhos. Quanto ao leite só é bom para os recém-nascidos e da tetinha da mãe ou da ama.
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HOJE NO
"A BOLA"
Estados Unidos
Condenado a 20 anos por drogar,
agredir e violar mulheres
Darren Sharper, antigo jogador de futebol
norte-americano (NFL), foi condenado a 20 anos de prisão por ter
drogado, agredido e violado mulheres em 2014; crimes que cometeu em
quatro estados norte-americanos.
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Sharper, atualmente com 41 anos e retirado desde 2011, venceu o Super Bowl pelos New Orleans Saints.
«Conduta horrível» foi uma das considerações feitas pelo juiz de Los Angeles na altura da condenação.
«Conduta horrível» foi uma das considerações feitas pelo juiz de Los Angeles na altura da condenação.
* Gostávamos de ver estas penas aplicadas em Portugal mas o legislador nacional parece ter imensa compaixão por violadores e pedófilos.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Portugal é o país com maior abertura
ao acolhimento de refugiados
Portugal é o país que revela maior abertura ao acolhimento de
refugiados, mas é um dos que mais se opõe à imigração, revela um estudo
europeu que envolveu 18 países.
Os dados do European Social Survey (ESS), recolhidos em
2002/03 e 2014/15, revelam que, “apesar de tudo, continua a haver alguma
oposição à imigração na Europa e que Portugal está entre os países que
apresenta mais oposição”, disse à agência Lusa a investigadora Alice
Ramos.
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Mas “o dado mais importante” é que, comparando com 2002, Portugal mostrou em 2014/14 “uma maior abertura à imigração”, salientou a investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Os dados, que serão divulgados hoje, em Lisboa, no encontro “Europa, migrações e identidades”, mostram uma divisão, no conjunto da Europa, entre os que manifestam abertura à imigração (cerca de 59%) e os que manifestam rejeição (cerca de 41%)”.
A Suécia (93%), a Noruega (81%) e a Alemanha (83%) foram os países que manifestaram maior abertura à entrada imigrantes, enquanto a República Checa (70%) e a Hungria (73%) os que mais se opuseram.
“Entre estes dois extremos”, encontra-se “a grande maioria dos países europeus, mas é precisamente nestes países que mais facilmente podem ocorrer mudanças em qualquer dos sentidos, em função de fenómenos contextuais repentinos ou inesperados”, advertem os investigadores.
Alice Ramos explicou que nos países mais favoráveis à entrada de imigrantes está “muito presente” a norma de que não se deve falar sobre racismo ou contra os imigrantes.
Em Portugal, “ainda não há nenhuma norma que nos diga que não devemos falar contra os imigrantes ou que não nos devemos opor à imigração”, porque ainda “é um fenómeno recente” no país, “ao contrário de países como a Suíça e a Alemanha onde a imigração é um tema já muito antigo”, adiantou.
Para perceber a atitude dos europeus face ao acolhimento de refugiados, o estudo questionou os inquiridos sobre a abertura que os governos nacionais devem ter na avaliação dos pedidos de asilo.
Nos 18 países analisados, “Portugal aparece como um dos países mais abertos a que o seu Governo atenda com generosidade os pedidos dos refugiados”, disse Alice Ramos, observando que já o era antes da crise dos refugiados.
Segundo a investigadora, a diferente atitude dos portugueses face aos refugiados e aos imigrantes deve-se ao facto de os considerarem de maneira diferente.
“Os refugiados estão protegidos por sentimentos de piedade pelas imagens que vemos do que acontece àquelas famílias (…) que ficam sem nada de repente, que vivem um clima de horror nos seus países” e “precisam de ajuda”, o que não acontece com os imigrantes.
“Há esta perceção de que os imigrantes vêm tirar os nossos trabalhos, vêm abusar do nosso sistema de Segurança Social, que os imigrantes fazem aumentar o crime, o que não acontece em relação aos refugiados”, sustentou.
Analisando os 18 países, o estudo destaca a mudança de atitude, na maioria dos países, no sentido da aceitação dos refugiados.
Em Portugal, 56% dos inquiridos manifestaram-se favoráveis em acolher refugiados, contra 44% que discordaram.
Já a Holanda, a Bélgica, a Hungria e a República Checa, mantiveram-se como os países que demonstram maior rejeição ao seu acolhimento.
* Os refugiados fogem da morte, alguém os quer condenar à pena capital?
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Mas “o dado mais importante” é que, comparando com 2002, Portugal mostrou em 2014/14 “uma maior abertura à imigração”, salientou a investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Os dados, que serão divulgados hoje, em Lisboa, no encontro “Europa, migrações e identidades”, mostram uma divisão, no conjunto da Europa, entre os que manifestam abertura à imigração (cerca de 59%) e os que manifestam rejeição (cerca de 41%)”.
A Suécia (93%), a Noruega (81%) e a Alemanha (83%) foram os países que manifestaram maior abertura à entrada imigrantes, enquanto a República Checa (70%) e a Hungria (73%) os que mais se opuseram.
“Entre estes dois extremos”, encontra-se “a grande maioria dos países europeus, mas é precisamente nestes países que mais facilmente podem ocorrer mudanças em qualquer dos sentidos, em função de fenómenos contextuais repentinos ou inesperados”, advertem os investigadores.
Alice Ramos explicou que nos países mais favoráveis à entrada de imigrantes está “muito presente” a norma de que não se deve falar sobre racismo ou contra os imigrantes.
Em Portugal, “ainda não há nenhuma norma que nos diga que não devemos falar contra os imigrantes ou que não nos devemos opor à imigração”, porque ainda “é um fenómeno recente” no país, “ao contrário de países como a Suíça e a Alemanha onde a imigração é um tema já muito antigo”, adiantou.
Para perceber a atitude dos europeus face ao acolhimento de refugiados, o estudo questionou os inquiridos sobre a abertura que os governos nacionais devem ter na avaliação dos pedidos de asilo.
Nos 18 países analisados, “Portugal aparece como um dos países mais abertos a que o seu Governo atenda com generosidade os pedidos dos refugiados”, disse Alice Ramos, observando que já o era antes da crise dos refugiados.
Segundo a investigadora, a diferente atitude dos portugueses face aos refugiados e aos imigrantes deve-se ao facto de os considerarem de maneira diferente.
“Os refugiados estão protegidos por sentimentos de piedade pelas imagens que vemos do que acontece àquelas famílias (…) que ficam sem nada de repente, que vivem um clima de horror nos seus países” e “precisam de ajuda”, o que não acontece com os imigrantes.
“Há esta perceção de que os imigrantes vêm tirar os nossos trabalhos, vêm abusar do nosso sistema de Segurança Social, que os imigrantes fazem aumentar o crime, o que não acontece em relação aos refugiados”, sustentou.
Analisando os 18 países, o estudo destaca a mudança de atitude, na maioria dos países, no sentido da aceitação dos refugiados.
Em Portugal, 56% dos inquiridos manifestaram-se favoráveis em acolher refugiados, contra 44% que discordaram.
Já a Holanda, a Bélgica, a Hungria e a República Checa, mantiveram-se como os países que demonstram maior rejeição ao seu acolhimento.
* Os refugiados fogem da morte, alguém os quer condenar à pena capital?
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