Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/12/2015
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A verdadeira história
Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, é uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque - "Tobias de Aguiar" - e uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
3 - ROTA
A verdadeira história
Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, é uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque - "Tobias de Aguiar" - e uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
-Atualmente, é o maior batalhão de Polícia Militar do Brasil, possuindo cerca de 900 homens e 150 viaturas Hilux SW4.
-Em 1851 o batalhão, com antigo nome de "Batalhão de Caçadores", foi
batizado com o nome de Tobias de Aguiar, ficando então "Batalhão de
Caçadores Tobias de Aguiar".
-O presidente da província Rafael Tobias de Aguiar, antigo nome dado ao então governador, ficou conhecido como o Patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
-Constitui-se na Tropa de Elite da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, que visa possibilitar flexibilidade e capacidade de reação com o
uso do policiamento motorizado. Utilizada na necessidade do controle de
distúrbios civis através do agrupamento de viaturas, conforme o caso, Grupo de combate, Pelotão, Companhia ou Batalhão de Choque.
-A história do Batalhão é defender as Instituições Republicanas. Após
diversas denominações, passou a ostentar seu nome atual em 15 de Outubro
de 1970.
-Desde sua criação, o Batalhão teve seu efetivo presente em conflitos
de roubo a banco, e diversos casos de grande perigo, e também participou
de momentos marcantes na história do Brasil, podendo ser citados:
-Campanha do Paraná, em 1894, conhecida como Revolta da Armada, quando defendeu a República dos Federalistas, avançando de Itararé – interior de São Paulo – até Curitiba – Paraná;
Questão dos Protocolos, em 1896, quando defendeu a capital do Cônsul da Itália, que revoltou-se pela morte de imigrantes alistados nas Forças Legais;
Campanha de Canudos, em 1897, sendo responsável pelo último combate que derrubou o Reduto de Canudos, comandado por Antônio Conselheiro. Suas ações foram positivamente citadas no livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que a ele se referia como “Batalhão Paulista”;
Levante do Forte de Copacabana, em 1922, defendendo as fronteiras do Estado contra as invasões vindas do Paraná;
Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo paulista levantou-se contra o governo Getúlio Vargas e lutou pelo retorno do Brasil à Constitucionalidade, aclamando Pedro de Toledo como governador;
Golpe Militar de 31 de março de 64, quando participou da derrubada do Presidente da República João Goulart, democraticamente eleito vice-presitente, dando início ao governo militar com o General Castelo Branco;
Campanha do Vale do Rio Ribeira do Iguape, em 1970, para sufocar a Guerrilha Rural instituída por Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada ao governo militar.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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TRATAMENTO
Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Rogério Rufino, professor adjunto de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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4-DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÓNICA
TRATAMENTO
Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Rogério Rufino, professor adjunto de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ANA ALEXANDRA CARVALHEIRA
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IN "VISÃO"
18/12/15
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Apontamentos sobre
prazer sexual feminino
Um assunto relevante e importante, mas mal compreendido e mesmo (infelizmente) desconhecido por umas quantas mulheres e outros tantos homens
Começo
por declarar que estes apontamentos não serão mais que um conjunto
atrevido e eventualmente abusivo de generalizações sobre um tema
complexo onde impera a diversidade, e por conseguinte, terei que assumir
o risco de ser simplificadora ou redutora.
Ainda assim, trata-se de um
assunto relevante e importante, mas mal compreendido e mesmo
(infelizmente) desconhecido por umas quantas mulheres e outros tantos
homens. Oxalá estes apontamentos possam servir de pretexto ou inspiração
a algumas mulheres para uma reflexão pessoal sobre este tema
transversal a toda a nossa vida, que nos pode trazer felicidade, mas que
às vezes não traz, e outras é como se não existisse.
Os
apontamentos que partilho de seguida, pressupõem o prazer sexual num
contexto interpessoal, ou seja, com outro alguém. No entanto, o prazer
feminino pode e é muitas vezes, um prazer “a solo”, e não por isso menos
rico de possibilidades. Assim, cá vai um conjunto de notas sobre o
tema, ficando no entanto muito por dizer.
Apontamento nº 1:
Estímulos adequados e suficientes são condição sine qua non
para o prazer. Cada mulher precisa do que precisa, e para saber o que
é, deve conhecer bem o seu corpo e saber o que ativa ou acende a sua
excitação sexual. E depois, de alguma maneira, com uma linguagem mais
verbal ou corporal, deve ser capaz de transmitir isso ao parceiro/a.
Sim, porque a outra pessoa não adivinha, não tem como saber. E para além
disto, importa não esquecer que os estímulos que funcionam aos 20 anos
não são os mesmos que agradam aos 40, 60 ou 70. A sexualidade da mulher
muda ao longo da vida, e é um processo contínuo de descoberta. A idade
acrescenta maturidade, e favorece a perseguição mais livre do prazer
sexual. Aliás, é interessante notar que a consistência orgástica (em
atingir o orgasmo) aumenta com a idade. Bom, também é preciso dizer que
por vezes o melhor estímulo pode ser mesmo trocar de parceiro/a. A
novidade foi sempre um componente forte no erotismo feminino.
Apontamento nº 2:
O clítoris é o ator principal na
cena do orgasmo feminino. De uma vez por todas, temos que saber isto!
Trata-se de uma estrutura anatómica em forma de “V” invertido, com dois
corpos cavernosos-erécteis com 9 cm de comprimento, muito para além da
pequena glande visível com 1 ou 2 cm. Esta estrutura interna possui
milhões de terminações nervosas, e constitui o tecido mais enervado do
corpo humano. Por conseguinte, é uma estrutura altamente sensível, que
aguarda ser estimulada. E a estimulação do clítoris pode ser mais direta
(por exemplo, no sexo oral), ou mais indireta (na penetração vaginal).
Por isso, não existe essa distinção entre orgasmos vaginais e
clitoridianos. Existe o orgasmo e ponto final. E para o conseguir, toda
essa estrutura - interna e externa - está envolvida. No entanto, a
vagina não está excluída nesta cena, muito pelo contrário. Apesar de aí
existirem menos recetores nervosos, a penetração vaginal é para muitas
mulheres absolutamente fundamental na cena do prazer, havendo posições
sexuais mais facilitadoras do que outras, o que mais uma vez depende de
cada mulher e do momento que se vive. Pois bem, é a maravilhosa
complexidade da genitália feminina, está quase tudo escondido.
Apontamento nº 3:
O cheiro
é um elemento primordial num encontro erótico. Entre todos os sentidos o
cheiro é o elemento mais poderoso na atração e excitação sexual. A
ciência já comprovou isto sobejamente. Refiro-me ao cheiro natural do
corpo, antes de ser encoberto pelos produtos artificiais que lhe
deitamos em cima, desodorizantes, cremes, perfumes, que mascaram,
escondem e confundem o olfato. Não estou contra a indústria dos
perfumes, de modo nenhum, apenas em defesa do foco de atenção no cheiro
natural da pele, e no olfato, o sentido mais primitivo e fundamental no
sexo. E já agora, atenção que um perfume que fica bem numa pessoa, pode
não ficar noutra, porque a fragância produz uma reação química diferente
em cada pele.
Apontamento nº 4:
Para além do sensorial, o cérebro
desempenha obviamente um papel central. É o nosso cérebro que dá
significado às sensações, mas também por outros mecanismos envolvidos. É
o cérebro que permite a entrega, o deixar-se ir, e o mais importante de
tudo, a perda de controlo. Para ter um orgasmo é preciso perder o
controlo, o orgasmo é em si uma perda de controlo, o expoente máximo do let it go.
E para isso, a cabeça tem que deixar. E neste ponto, o grande inimigo
são as preocupações, o stress, e todos os pensamentos intrusivos que
invadem a cabeça da mulher, sem ela querer. Outro fator que pode inibir o
orgasmo, sobretudo nos primeiros encontros e quando existe um contexto
emocional, é o medo da entrega, e a insegurança relativamente aos
sentimentos do parceiro/a.
Apontamento nº 5:
Para o prazer sexual feminino importa o antes,
o que antecede o sexo, ou seja, basicamente, sentir-se desejada,
cuidada, observada, e atendida nas suas necessidades. Pois é, sobretudo
nas relações de longa duração, porque o desgaste é maior, a rotina
instala-se, e o erotismo do casal está mais ameaçado. Os estímulos que
outrora acendiam o desejo e o prazer, já não funcionam. É preciso um
maior investimento na erotização da relação.
Apontamento nº 6:
Também é verdade que às vezes, o que mais vale, é ser inesperado,
súbito, e arrebatador. Assim de repente, sem ser anunciado, ali, quando
não se espera, quando não é suposto. Ser surpreendido tem um valor
erótico inigualável.
Apontamento nº 7:
O prazer feminino é muito relacional,
ou seja, está muito entrosado na qualidade da relação com o/a
parceiro/a. Se a relação não estiver bem, o prazer sexual está
seriamente comprometido, ou é mesmo impossível. A cena do tipo “Zanguei-me contigo ao jantar, foste um idiota, mas vou fazer amor contigo para adormecer melhor”, não faz parte do universo feminino. Por isso se diz que o sexo é muitas vezes um barómetro da relação.
É
inevitável afirmar as imensas possibilidades do prazer sexual feminino,
porque encerra uma diversidade de estímulos e de caminhos para lá
chegar. O prazer sexual das mulheres faz-se de uma imensidade de coisas.
Os estímulos certos no momento certo, nem demasiado cedo nem demasiado
tarde, a ponta dos dedos ou a palma da mão nos 2 metros quadrados de
pele, um sussurro ao ouvido, a respiração, lugares proibidos em
comportamentos de transgressão, mensagens doces ou picantes, sms,
e-mails, sentir-se dominada, ou assumir o domínio, tirar a roupa
depressa, com urgência, ou despir-se devagar, beijos, abraços, e muito
contacto de pele.
O olhar é um instrumento de comunicação erótica por
excelência, mas as palavras também contam.
* Professora e investigadora no ISPA. Realiza investigação na área da
sexualidade, aliada à prática clínica que mantém desde 1997 como
psicoterapeuta. É membro da International Academy of Sex Research, foi
presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e tem dezenas de
artigos publicados em revistas científicas internacionais. O que mais
gosta, é do trabalho clínico com os clientes, onde mais aprende e de
onde retira as questões que quer investigar.
.IN "VISÃO"
18/12/15
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HOJE NO
"A BOLA"
Pedro Proença insultado no Seixal
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Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes,
deslocou-se este sábado ao Caixa Futebol Campus, no Seixal, para
assistir ao clássico entre as equipas B de Benfica e FC Porto, referente
à 22.ª jornada da Liga 2.
O dirigente deu entrada no recinto perto do final da primeira parte, dirigindo-se a uma zona delimitada das bancadas.
A presença de Pedro Proença não passou despercebida aos adeptos do Benfica, os quais receberam o presidente da Liga com assobios e palavras insultuosas.
O dirigente deu entrada no recinto perto do final da primeira parte, dirigindo-se a uma zona delimitada das bancadas.
A presença de Pedro Proença não passou despercebida aos adeptos do Benfica, os quais receberam o presidente da Liga com assobios e palavras insultuosas.
* Os clubes deviam ser pólos de educação e respeito, esqueceram-se dessa vocação.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
António Costa:
TAP volta para o Estado,
com ou sem acordo
Um dia depois do primeiro contacto formal com o consórcio dono da
TAP, o primeiro-ministro estica a corda e marca das linhas vermelhas: a
maioria do capital da companhia aérea volta para o domínio do Estado,
com ou sem acordo.
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Em Bruxelas, António Costa, afirmou que o Estado
retomará a maioria do capital da transportadora aérea TAP mesmo que as
negociações não cheguem a bom porto.
Em conferência de imprensa,
António Costa referiu que a negociação tem continuado e espera que
cheguem a um acordo, mas que caso isso não aconteça, “o Estado retomará
51%”. “Estou certo que será feito por acordo e que independentemente de
declarações, o resultado final será a contento de todas as partes”,
disse.
Mas acrescentou um recado direto aos compradores:
A execução do programa do Governo não depende da vontade de particulares que resolveram assinar um contrato com o Estado português em situações precárias. Visto que estavam a assinar com um governo que tinha sido demitido na véspera”.
O ministro do Planeamento e da
Indústria, Pedro Marques, teve esta quinta-feira à tarde uma reunião com
David Neeleman e Humberto Pedrosa, os sócios da Gateway, que venceu a
privatização da TAP ainda com o anterior Governo. À saída, aos jornalistas,
os dois parceiros contaram que não lhes foi apresentada uma proposta
formal por parte do Executivo, mas que mesmo quando o for, não abdicam
do contrato que têm em mãos.
O ministro do Planeamento não terá
feito uma proposta final e formal. David Neeleman contou aos jornalistas
que “vai cumprir o contrato” que assinaram e que esse contrato já tem
“muitas restrições”. “Assinámos o contrato com muitas restrições, há
quem fale da situação dos terrenos, estamos a fazer o que temos de fazer
para ter dinheiro para que a TAP se salve. Assinámos um acordo que não
podíamos tirar um cêntimo de lucro até que a dívida esteja paga. Estamos
a investir muito para salvar a empresa”, disse.
A Gateway já terá
aplicado 180 milhões de euros de uma recapitalização prevista da TAP
para resolver questões urgentes de tesouraria. Os novos acionistas, que
mantiveram Fernando Pinto na liderança da companhia, lançaram também o
processo de encomenda de novos aviões.
Em entrevista à TVI esta
quinta-feira à noite, David Neeleman justificou o investimento na TAP:
“Tivemos de fazer tudo muito rápido, porque a TAP não tinha dinheiro nem
para salários e devia 80 milhões de euros a fornecedores”. Já durante a
tarde, o empresário norte-americano tinha falado desse investimento
rematando na altura que já tinha feito mais “em 15 dias do que tinha
sido feito em 15 anos”.
* Apreciamos a determinação de António Costa que não se intimida com Bruxelas, o anterior primeiro-ministro já ia de cócoras no avião.
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+++ Eletricidade +++
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Da eletricidade às rendas:
o que vai aumentar em 2016
Luz, rendas e telecomunicações mais caras em janeiro, gás e leite mantêm-se para já
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Os portugueses podem contar, a partir de janeiro de 2016, com aumentos nos preços da eletricidade, rendas ou telecomunicações, enquanto os preços do gás e do leite deverão manter-se para já.
Os portugueses podem contar, a partir de janeiro de 2016, com aumentos nos preços da eletricidade, rendas ou telecomunicações, enquanto os preços do gás e do leite deverão manter-se para já.
Os preços do gás e
do leite deverão manter-se, uma vez que no primeiro caso a atualização
tarifária só acontece a 01 de julho para os consumidores que se mantêm
no mercado regulado e que no segundo caso a associação do setor diz que
até ao final do primeiro semestre o preço do leite não deverá sofrer
alterações "a não ser que haja situações anormais", como um clima
adverso ou subidas da matéria-prima.
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Já
o pão deverá sofrer apenas "pequenos ajustamentos" de 2% a 3% em 2016,
que terão pouco impacto no preço, ou seja, cerca de meio cêntimo por
carcaça, segundo a associação do setor.
Não
há ainda informação oficial sobre os preços dos transportes públicos e
das portagens para 2016, pelo que não é possível saber se haverá
aumentos.
Ao contrário dos anos
anteriores, Portugal vai entrar em 2016 ainda sem Orçamento do Estado
aprovado e, como tal, sem também serem conhecidos valores relativos à
inflação ou a impostos.
Eis alguns exemplos de produtos que vão aumentar em 2016:
+++ Eletricidade +++
As tarifas de eletricidade no mercado
regulado vão subir 2,5% para os consumidores domésticos a partir de 01
de janeiro, o que representa um aumento de 1,18 euros numa fatura média
mensal de 47,6 euros.
Já a tarifa
social para os consumidores considerados economicamente vulneráveis terá
um acréscimo de 0,9%, o que corresponde a um aumento de 19 cêntimos
numa fatura média mensal de eletricidade de 21,5 euros.
As
tarifas transitórias para os cerca de 1,9 milhões de consumidores que
ainda não migraram para o mercado liberalizado aplicam-se a partir de 01
de janeiro de 2016 e vigoram durante todo o ano.
+++ Gás +++
As tarifas transitórias do gás natural
ficam inalteradas a 01 de janeiro, uma vez que atualização tarifária no
gás natural só acontece a 01 de julho para os consumidores que se mantêm
no mercado regulado.
A 01 de julho de
2015, as tarifas de gás natural baixaram 3,5% para os clientes
domésticos e pequenos comércios (consumo anual inferior ou igual a
10.000 metros cúbicos), caíram 5% para os consumos acima de 10.000
metros cúbicos (pequena indústria) e para os consumidores de média
pressão (indústria) baixaram 2,9%. Já a tarifa social registou uma
descida de 7,3%.
+++ Leite +++
Até ao final do primeiro semestre de 2016,
o preço do leite não deverá sofrer alterações "a não ser que haja
situações anormais que afetem o setor", como um clima adverso ou subidas
da matéria-prima, disse o presidente da Associação Nacional dos
Industriais de Laticínios (ANIL), Paulo Costa Leite.
"Durante o primeiro semestre não haverá condições objetivas para mexer nos preços do leite", disse à Lusa.
Uma
opinião corroborada pelo presidente da Federação Nacional das
Cooperativas de Leite e Laticínios (FENALAC), Fernando Cardoso:
"Gostaríamos que houvesse alguma recuperação a nível de preços, mas como
a oferta de leite é superior à procura, vai ser difícil".
O
litro de leite meio gordo UHT, que representa mais de metade do leite
consumido em Portugal, custa cerca de 52 cêntimos, mas chega muitas
vezes aos consumidores mais barato, fruto das "promoções agressivas" da
grande distribuição que a ANIL contesta.
"Quem
manda nos preços não é a produção, nem a indústria, é a distribuição,
que joga com os preços e promoções de forma aleatória e confunde o
consumidor com preços que estão desajustados da realidade", critica o
responsável da ANIL, dizendo que os "valores não deveriam descer abaixo
de determinados patamares.
Apontou como
exemplo a vizinha Espanha, que paga um preço semelhante aos produtores,
mas vende o mesmo litro de leite a cerca de 60 cêntimos, com oscilações
menos drásticas do que em Portugal.
+++ Pão +++
O preço do pão deverá ter "pequenos
ajustamentos de 2% a 3% em 2016", o que significa cerca de meio cêntimo
por carcaça, disse à Lusa o presidente da Associação do Comércio e da
Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), José Francisco
Silva.
O preço da carcaça ronda atualmente os 12 a 16 cêntimos, pelo que comprar dez papo-secos pode vir a custar mais cinco cêntimos.
"O
pão é talvez, dentro do cabaz dos portugueses, o produto mais barato",
sublinhou o industrial, destacando que o preço deste alimento tem uma
carga social muito importante.
A
atualização vai ser necessária para fazer face à evolução dos custos da
energia e aos previsíveis aumentos do salário mínimo, justificou o
responsável da ACIP, frisando que é importante fixar este valor o mais
rapidamente possível.
O Governo propõe aumentar o salário mínimo para 530 euros já em janeiro de 2016.
+++ Telecomunicações +++
Os preços das telecomunicações da Meo e
Vodafone vão subir em média 2,5%, a partir de 01 e 13 de janeiro,
respetivamente, enquanto a NOS sobe os tarifários no primeiro dia de
2016, mas não revela o aumento médio.
Já
a Vodafone Portugal informa que a partir de 13 de janeiro, e conforme
tem acontecido em anos anteriores, "existirá uma atualização de preços,
que varia de acordo com o serviço em causa, mas que em média se situará
entre 2% e 3%".
A Vodafone Portugal
adianta ainda que "os clientes que tenham aderido aos serviços TV Net
Voz, no fixo, e RED no móvel, que ainda estejam no período de 24 meses
de preço garantido, não terão qualquer alteração nas suas mensalidades".
Já
a NOS, operadora que resultou da fusão entre a Optimus e a Zon,
escusou-se a avançar o aumento médio, mas adianta que "a partir de 01 de
janeiro de 2016", atualizará os seus preços de acordo com o divulgado
no 'site' nos.pt/tarifas2016".
A
operadora justifica que "o aumento dos preços varia com a tipologia do
serviço ou pacote subscrito, não havendo um valor de referência para
toda a base".
Todas as operadoras têm a informação disponível sobre a atualização dos tarifários nos seus 'sites'.
+++ Rendas +++
O valor das rendas deverá aumentar 0,16%
em 2016, depois de este ano ter ficado congelado, de acordo com os
números da inflação dos últimos 12 meses até agosto, divulgados pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE).
De
acordo com os valores publicados pelo INE, nos últimos 12 meses até
agosto a variação do índice de preços excluindo a habitação foi de
0,16%, valor que serve de base ao coeficiente utilizado para a
atualização anual das rendas, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento
Urbano (NRAU), e que representa mais 16 cêntimos por cada 100 euros de
renda.
O aumento de 0,16% das rendas em
2016, aplicável tanto ao meio urbano como ao meio rural, segue-se ao
congelamento registado em 2015 na sequência de variação negativa do
índice de preços excluindo a habitação, e significa o retomar das
atualizações positivas das rendas, que registaram quatro anos de
aumentos consecutivos entre 2011 e 2014.
* A lista do nosso descontentamento.
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HOJE NO
"RECORD"
Orçamento para Tóquio'2020 dispara
de 2,3 para 13,6 mil milhões de euros
O orçamento para os Jogos Olímpicos Tóquio2020 'disparou' para os 13.670
milhões de euros, segundo os cálculos do comité organizador e das
autoridades municipais da capital japonesa, divulga este sábado a
agência Kyodo.
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A estimativa inicial apontava para quase 2,3
milhões de euros, mas as contas atualizadas subiram para números seis
vezes superiores.
Uma fonte do município de Tóquio explicou à
Kyodo que o orçamento disparou sobretudo pelo reforço do planeamento de
segurança, após os atentados terroristas de Paris.
As mesmas
estimativas preveem um encaixe de pouco mais de 3.000 milhões de euros,
um valor muito abaixo do orçamento atualizado agora.
Face a este
orçamento inflacionado, governo japonês e município de Tóquio terão de
recorrer aos 'cofres' para subsidiar as novas obrigações previstas para
organizar o evento.
* Não está a correr bem o negócio desportivo
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Acidentes mortais de trabalho na
. construção aumentaram
. construção aumentaram
Sindicato diz que números cresceram desde 2013.
O presidente do Sindicato da Construção afirmou este sábado que, apesar da "grande queda" no setor, registaram-se desde 2013 mais onze acidentes mortais, defendendo a substituição do presidente da Autoridade para as Condições de Trabalho devido à sua "intervenção inadequada".
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De acordo com os dados divulgados este sábado, no Porto, pelo Sindicato da Construção de Portugal, em 2013, registaram-se 34 acidentes mortais de trabalho, número que aumentou em 2014, para 41, e em 2015, para 43.
O presidente da Autoridade para as Condições de Trabalho, Pedro Pimenta Braz, "deve ser substituído porque tem tido uma intervenção inadequada ao setor", afirmou Albano Ribeiro, em conferência de imprensa, apontando, como exemplo, uma visita "a um estaleiro com 56 empresas e em que só inspeciona três".
Essas três empresas, segundo o dirigente sindical, "são as que integram o consórcio que ganhou a obra [de construção da barragem do Tua]. Depois, lá dentro, há mais de 50 que ele não inspeciona". "Este foi o único inspetor-geral do trabalho, desde que eu estou à frente deste sindicato, há muitos anos, que desde o início rejeitou colaborar com o sindicato. Os resultados estão à vista", sublinhou.
Desinvestimento no setor
Em seu entender, "há um grande desinvestimento no setor da construção e ele [Pimenta Braz] não tem uma intervenção qualificada em empresas que não cumprem as regras de segurança. Deve, por isso, ser substituído. O Primeiro-Ministro deve tomar medidas e deve substituí-lo". Albano Ribeiro considerou ainda que "se não fossem as ações de sensibilização para as questões de saúde, segurança e higiene nos locais de trabalho realizadas pelo sindicato, teriam morrido muitos mais trabalhadores".
"O caricato é que o dinheiro para apoiar campanhas de sensibilização alusivas à higiene, saúde e segurança nos locais de trabalho resulta dos descontos dos trabalhadores e das entidades patronais, mas será que estas verbas foram desviadas para cumprir as metas do défice?", questiona. Albano Ribeiro disse que o sindicato "investiu milhares de euros em deslocações por todo o país, onde realizou 205 ações de sensibilização, entregou 40 mil documentos e contactou com mais de 25 mil trabalhadores".
Reunião com António Costa
O responsável disse já ter solicitado uma audiência ao Primeiro-Ministro, António Costa, para lhe apresentar as suas propostas para 2016, que têm em vista contribuir para "uma redução de 50% de acidentes mortais no setor comparativamente com o ano de 2015". Visam também o investimento na "renovação do parque escolar, o que iria permitir criar cerca de 10 mil postos de trabalho, a requalificação de infraestruturas importantes como via-férrea, rodovias, hospitais e a reabilitação urbana".
"As propostas que vamos levar são perfeitamente suportáveis. Por exemplo, é de lamentar que na escola Alexandre Herculano, o laboratório de química esteja há dois anos fechado porque o soalho cedeu e que as janelas não se possam abrir, porque podem cair", frisou.
Segundo o dirigente do sindicato, António Costa "foi o único que na campanha eleitoral e, depois, disse que o setor da construção era muito importante para a criação de emprego. Espero que ele nos receba e nos ouça e, assim, evite uma concentração de mais de mil trabalhadores do setor à sua porta".
* Não menorizamos a responsabilidade da autoridade fiscalizadora mas a responsabilidade maior está nos empresários do sector que entendem que operário de construção civil é carne para canhão.
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HOJE NO
"i"
Silva Carvalho compromete vários
. ex-responsáveis das secretas
Ex-espião também diz que na actuação dos serviços havia “coisas mais graves” que o acesso ilegal a dados.
O ex-espião Jorge Silva Carvalho garantiu
ontem, em tribunal, que o recurso a meios ilegais para obtenção de
informação era prática recorrente nos mandatos de vários ex-dirigentes. E
apontou alguns nomes: Rui Pereira, Daniel Sanches, Antero Luís,
Margarida Blasco e António Teles Pereira.
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Até agora, a estratégia da defesa tinha passado por implicar o actual
secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa
(SIRP), Júlio Pereira, nas suspeitas de que o próprio Silva Carvalho é
alvo.
Silva Carvalho já tinha admitido que “90% do modus operandi dos
serviços de informações é ilegal”, implicando o actual secretário-geral
das secretas nessas práticas – apesar de, segundo o próprio, esses
métodos serem mais frequentes no ramo interno dos serviços de informação
(os Serviços de Informações de Segurança – SIS).
Ontem, foi muito mais longe, ao garantir em tribunal que esse modus
operandi foi uma constante nos mandatos de vários responsáveis que
dirigiram as secretas desde que o ex-espião assumiu funções, no início
da década de 90. “Houve muito pensamento feito sobre isso”, referiu
Silva Carvalho, apontando, um por um, os vários dirigentes, da
magistratura judicial ao Ministério Público, que terão tido conhecimento
dessas ilegalidades sem nunca ter actuado.
O ex-espião nomeou Rui Pereira, ex-ministro da Administração Interna
do PS, os juízes Margarida Blasco, Antero Luís e António Teles Pereira
(este último, eleito pelo parlamento em Julho para o Tribunal
Constitucional) e também o procurador Daniel Sanches (que também foi
ministro da Administração Interna de Santana Lopes e director do
Departamento Central de Investigação e Acção Penal).
Silva Carvalho disse ainda – sem concretizar – que “havia coisas mais
graves” que o acesso ilegal a registos telefónicos dos cidadãos e que
isso era habitual nos serviços.
E, mais uma vez, comprometeu directamente o secretário-geral do SIRP,
ao dizer que Júlio Pereira aprovou a aplicação no SIED de um manual
para as secretas onde se prevêem procedimentos ilegais para a obtenção
de informações.
Recorde-se que o ex-espião está a ser julgado pelos crimes de
violação de segredo de Estado, acesso indevido a dados pessoais e abuso
de poder.
* Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades.
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