Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/10/2015
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Billie Jean King
Pioneira no desporto profissional
A lenda do tênis, Billie Jean King, não é apenas uma das pioneiras do tênis feminino - ela é uma pioneira das mulheres que receberam salário. Nesta conversa descontraída, ela fala sobre identidade, o papel do desporto na justiça social e da famosa partida Batalha dos Sexos contra Bobby Riggs.
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OS PENSIONISTAS
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800.000
VISITAS
ESTIMADOS PERSEGUIDORES E VISITADORES
Este blogue foi iniciado a 9 de Abril de 2009. Com objectivos vagos e noções precisas, absolutamente contra a calúnia, grosseria ou ordinarice. A brejeirice, o picante e o non sense seriam pedras de toque para a nossa diversão e recreio.
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Pouco a pouco mudámos a agulha, desejámos ser mais interventivos, aumentar os nossos conhecimentos, divulgar outros interesses, opiniões de quem sabe opinar, mas sem nunca esquecer a nossa modéstia e pequena dimensão. Também nunca aceitámos publicidade paga nas nossas páginas e a que inserimos foi pela criatividade demonstrada.
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Estão pois contentes os pensionistas por hoje à noite, 11/10/2015, às 20h35 se atingir este número quase mágico de meio milhão mais 300 mil visualizações de páginas, corresponde a um pouco mais de 133.000 visualizações por ano até ao presente, embora nos últimos cinco meses nos tenham visitado mais de 20.000 vezes por mês. Como sabem o contador de visitas não é nossa pertença, é do gestor global dos blogues.
No futuro a começar agora iremos ser os mesmos e também diferentes, oxalá nos surjam ideias para o efeito, creiam que além de nos divertirmos este blogue dá trabalho, muito.
Hoje, temos 3 pedidos a fazer:
- Por favor façam mais comentários às inserções, prometemos desde o início não haver censura aos mesmos e cumprimos, foram apenas excluídos comentários insultuosos ou caluniosos.
- Também temos uma espécie de posto de correio para onde podem mandar tudo o que queiram que se publique e tudo será publicado sem censura, eis o endereço: "apxxdxdocorreio@gmail.com"
- Inscrevam-se como perseguidores, não ganham nada com isso mas é "confortante" sentir a vossa presença.
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800 mil abraços
Por último UM GRANDE AGRADECIMENTO por nos visitarem e "perseguirem" nomeadamente aos que gradualmente puseram a sua janelinha na coluna da direita para nos fazerem companhia.
ABJEIAÇOS
ABJEIAÇOS
OS PENSIONISTAS
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PEDRO BACELAR DE VASCONCELOS
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Requiem pelo bloco central
O bloco central acabou. A
deliberação proposta por António Costa foi aprovada por maioria
esmagadora, na madrugada da quarta-feira, pela Comissão Política do
Partido Socialista.
E o secretário-geral foi mandatado para
encetar conversações com os partidos à sua esquerda e à sua direita, no
quadro parlamentar resultante das eleições de 4 de outubro. Finalmente,
fechou-se um ciclo político que dominou o nosso modelo de representação
democrática durante 40 anos - desde as eleições para a Assembleia
Constituinte, em 1975.
Segundo um comunicado emitido na noite de
terça-feira, o senhor Presidente da República "encarregou" Passos Coelho
de conversar com o PS para criar condições que garantam a formação de
um "Governo estável e duradouro". No mínimo, diríamos que é uma
incumbência bizarra. Porque o sistema de governo de base parlamentar
consagrado pela nossa Constituição atribui essa tarefa ao partido
vencedor nas eleições legislativas. Ao Presidente da República apenas
compete, em primeiro lugar, que aguarde a contagem de todos os votos.
Segundo, ouvir o que têm para lhe dizer todos os partidos políticos
representados na Assembleia da República. Terceiro, ponderar se o nome
que lhe foi proposto corresponde ao sentido da vontade democrática
expressa nos resultados eleitorais e se tem o indispensável apoio
parlamentar. E, uma vez concluído esse processo, nomear por fim o
primeiro-ministro que preencha as condições requeridas.
Provavelmente,
esta diligência presidencial extemporânea foi executada a pedido da
própria coligação de Direita que agora se confronta com o fracasso da
estratégia que adotou. Porque, se aquilo que efetivamente preocupa o
Presidente é assegurar uma governação "estável e duradoura", nessa caso,
pareceria mais lógico e racional que ele começasse por condenar a
precipitação do PSD e CDS em fechar já um compromisso de Governo que,
além de minoritário, só pode restringir o leque de opções capaz de
assegurar a aprovação do Parlamento.
Mas a lógica é outra. Cavaco
Silva e Passos Coelho gostavam de ressuscitar o cadáver do bloco
central, depois de terem assinado a certidão de óbito há quatro anos e
meio, em 2011. Nem a circunstância de o programa de estabilidade
chumbado na Assembleia da República ter a bênção prévia da Europa e da
Alemanha impediram o PSD de negociar uma aliança negativa com o PCP e o
Bloco de Esquerda para precipitar as eleições legislativas antecipadas
que entronaram o Governo da Direita mais radical de toda a história da
nossa democracia.
Um Governo que se arrastou, moribundo, ao longo dos
dois últimos anos, graças à empenhada benevolência presidencial, e que
por puro oportunismo criou expressamente para esta campanha eleitoral a
ficção dos "cofres cheios" e da "recuperação económica", do fim dos
cortes nos salários e nas pensões, e de um cínico empenhamento em
combater as desigualdades que sempre promoveu. Um paraíso que
desapareceu mal foram conhecidos os magros resultados eleitorais, para
reaparecerem as graves dificuldades que o Governo da Direita se
encarregou de agravar. E perante a nova realidade, veio o apelo aos
consensos de que se esqueceram ao longo de toda a legislatura e a
dramatização do "sentido de responsabilidade" com que procuram
estrangular o PS, tal como a Direita europeia liquidou os socialistas
gregos, numa Grécia apenas poupada à expulsão do euro graças à
solidariedade dos socialistas europeus e à corajosa lucidez de Tsipras.
Na
decapitação do PS, residia a derradeira esperança da coligação de
Direita e dos seus aliados e servidores. Mas enganaram-se. O Parlamento
tornou-se agora o centro da nossa vida democrática. Cada um dos eleitos é
responsável pelo cumprimento do mandato que recebeu e a satisfação dos
compromissos que assumiu perante os eleitores. A vocação dos socialistas
não é servir de muleta à Direita nem de bode expiatório à Esquerda.
Estarão no centro dos debates e da construção de soluções, sem
interlocutores privilegiados, porque o Parlamento é, por definição
constitucional, "a assembleia representativa de todos os cidadãos
portugueses".
*PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
08/10/15
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Antes era preciso coragem para
. atravessar esta ponte.
Agora foi encerrada
Lembra-se da ponte de vidro na China que foi notícia a semana passada por ser a primeira do género construída no mundo? Rachas no chão forçaram o encerramento da estrutura.
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Imagens da televisão estatal chinesa CCTV mostram o vidro de um dos
paineis todo rachado. A recém-inaugurada ponte não resistiu à afluência
de turistas, numa altura em que o país vive uma semana de feriados.
A ponte, a primeira do género em todo o mundo e localizada no Parque
Nacional Shinjuzhai, na província de Hunan, no centro da China,
atravessar um desfiladeiro com 300 metros de comprimento e 180 de
altura.
Os engenheiros asseguravam que o vidro, 25 vezes mais forte e
resistente do que o vidro "normal", não seria afetado mesmo que os
turistas decidissem saltar em cima da estrutura.
Os responsáveis insistiram esta quinta-feira, na Internet, que não
houve qualquer ameaça à segurança dos turistas, uma vez que apenas uma
das três camadas de vidro ficou danificada.
* Isto não belisca a qualidade da engenharia chinesa que é secular.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Marginalidade reina no Monte Picoto
em Braga
São cada vez mais as famílias a afastar-se do Monte Picoto. O SOL
falou com vários frequentadores que confirmaram uma série de casos, mas
todos têm medo de dar a cara. Ao fim de uma semana de contactos diretos e
pessoais, nem um só bracarense teve a coragem de autorizar a publicação
do seu nome, muito menos em deixar-se fotografar.
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Mas todos tinham uma
história para contar, sob anonimato, sobre o que se vai passando ali. A
ausência de um policiamento mais frequente e principalmente de atuação
policial à civil, para surpreender os marginais, é uma das principais
críticas dos cidadãos contactados pelo SOL, que também lamentam muitos
atos de vandalismo, incluindo a destruição pelo fogo de vidrões e o
derrube de algumas cercas de madeira.
A única casa existente naquele espaço verde sobre a zona sul da
cidade de Braga foi destruída por um incêndio alegadamente provocado por
um toxicómano que estava a fazer um “caldo” de heroína. A parte do
telhado está quase toda danificada, mas as divisões térreas continuam a
ser usadas para o consumo de droga, como o SOL testemunhou.
A última obra de Mesquita Machado: 4 milhões de euros
No topo do Monte Picoto, de onde se avista toda a cidade, foram
furtados os cabos de eletricidade e grande parte das lâmpadas embutidas
nos passadiços de madeira.
O Monte Picoto foi a última grande obra do consulado de Mesquita
Machado, anterior presidente da Câmara, e custou cerca de quatro milhões
de euros. O parque dispõe de três acessos e cada um deles
caracteriza-se agora pelo tipo de uso marginal. A entrada sul é ponto de
encontro de prostituição, principalmente masculina, em grande parte
praticada entre árvores situadas junto a uma urbanização contígua, onde
se veem os preservativos no chão e a rede de arame levantada para
entradas às escondidas.
Já o acesso pela zona da Agrinha, em Nogueira, é
de onde partem toxicómanos que vão injetar-se no bosque do Monte do
Picoto ou então fumar dentro de automóveis que entram pelo terceiro
acesso, entre as rotundas do Monte Picoto e da de Santo Adrião.
Câmara e PSP “desconhecem”
A Câmara Municipal de Braga e a PSP “desconhecem” os casos
verificados no local pelo SOL. O vice-presidente da Câmara de Braga,
Firmino Marques, referiu que, “em tempos houve situações de vedações
furadas, mas que foram repostas”. Segundo o autarca, “de noite o parque é
vigiado e não há registo de mais ocorrências”. “Para controlar casos de
abusos colocámos entretanto portões que podem ser assim fechados à
noite, o que nunca fizemos, mas é uma hipótese sempre em equação”,
acrescentou o autarca.
A PSP não tem registos de queixas de assaltos nesta zona, segundo disse ao SOL fonte policial.
* Como a Câmara Municipal e a PSP desconhecem estes factos, os mesmos não existem.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Execuções nos EUA há muitas.
Mas nesta usaram o químico errado
Condenado à pena de morte, Charles Warner foi executado no estado de Oklahoma com acetato de potássio em vez de cloreto de potássio. Demorou 18 minutos a morrer e terá dito, antes disso: “O meu corpo está em chamas”
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Charles Warner foi condenado à pena de morte. Terá alegadamente
violado uma rapariga de 11 meses. E a 15 de janeiro deste ano foi
executado, no estado norte-americano do Oklahoma. O problema é que
Warner morreu da maneira 'errada': em vez de lhe ser injetado cloreto de
potássio (usado para provocar uma paragem cardíaca), como está previsto
na lei, o condenado recebeu acetato de potássio, segundo revela um
relatório da autópsia revelado esta quinta-feira.
As testemunhas
presentes na execução afirmam que não mostrou sinais de sofrimento,
embora tenha demorado 18 minutos a morrer. E terá dito, antes disso: “O
meu corpo está em chamas”.
O anúncio surge depois da governadora
do estado de Oklahoma, Mary Fallin, ter suspendido a execução de outro
condenado, Richard Glossip, devido a dúvidas em relação à administração
do produto químico. Agora, a governadora anunciou que irá suspender
todas as execuções agendadas e abrir uma investigação. “Até termos
confiança total no sistema, vamos adiar todas as execuções.”
“A
revelação de que foi usado acetato de potássio em vez de cloreto de
potássio durante a execução de Charles Warner levanta sérias questões
sobre a capacidade da Departamento Correcional do Oklahoma [o
equivalente à Direção-Geral dos Serviços Prisionais] para realizar estas
execuções”, declarou o advogado de defesa de Glossip, esta
quinta-feira, em comunicado.
* Não se resolve a recuperação dum criminoso assassinando-o na cadeia. Não há notícia da diminuição de crimes nos EUA devido à execução de assassinos.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
O que nos deviam ter dito à saída
da faculdade e não disseram
Nesta época de esperança e barretes académicos decorativos, fomos à
procura de alguns dos nossos autores favoritos e perguntámos-lhes: que
precisam os licenciados mesmo de saber acerca do mundo do trabalho?
Confira as respostas.
Heidi Grant Halvorson
Diretora-adjunta
do Motivation Science Center da Faculdade de Gestão da Universidade de
Columbia e autora de "Nine Things Successful People Do Differently".
Haverá
obstáculos, contrariedades, desafios. Muitas coisas serão mais difíceis
do que imaginava. A chave para o sucesso (cientificamente falando) é a
perseverança. É preciso que se mantenha firme - não há outra maneira de
vencer.
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Uma excelente maneira de conseguir ser mais resiliente é deixar
de se comparar com os outros e, em vez disso, comparar-se com o seu
desempenho anterior - da semana passada, do mês passado, do ano passado.
Está a melhorar? É esta a única pergunta que importa.
Daniel Gulati
Empreendedor
na área da tecnologia, sedeado em Nova Iorque, co-autor do livro
"Passion & Purpose: Stories from the Best and Brightest Young
Business Leaders".
Os problemas difíceis são os mais valiosos, mas a maioria das pessoas foge deles. Em vez disso, resolva-os!
Dorie Clark
Consultora
de estratégia, trabalhou com clientes como a Google, a Universidade de
Yale e o Serviço Nacional de Parques. Autora de "Reinventing You: Define
Your Brand, Imagine Your Future".
Num mundo de
despedimentos, outsourcing e desmantelamento de setores, a única forma
de ter "segurança na carreira" é descobrir a resposta a uma questão
particular: como pode tornar-se verdadeiramente valioso em termos
profissionais? A maioria dos recém-licenciados parte do princípio de que
se sairá bem se trabalhar muito.
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Porém, realizar o trabalho que lhe é
atribuído é o mínimo exigível e não será suficiente para fazer a
diferença quando o seu patrão se deparar com outras opções, mais
baratas. Tem de aperfeiçoar um talento que ninguém lhe ensina na
universidade e que poucos dentro do mercado de trabalho compreendem: a
capacidade de identificar problemas que ainda ninguém articulou de modo
explícito, e resolvê-los.
Como pode transformar-se num conector
dentro da sua empresa, partilhando informação com os que precisam dela?
De que maneira pode fornecer uma perspetiva única às discussões
corporativas? Que tarefas menores ou maçadoras pode retirar das costas
de alguém, conquistando assim a sua gratidão? De que posição de
liderança - talvez uma que mais ninguém queira - pode fazer uso para
construir conexões e uma reputação profissional sólida? Não é fácil
responder a estas perguntas mas, se conseguir fazê-lo, estará
quilómetros à frente das legiões que nem chegam a perceber que deviam
colocá-las.
Maxwell Wessel
Membro do
Forum for Growth and Innovation, um think tank da Harvard Business
School que desenvolve e aperfeiçoa a teoria da inovação disruptiva.
Há
milhares de caminhos à sua frente. Aqueles que conhece são normalmente
mais seguros e sem obstáculos: trabalhar para uma grande empresa numa
posição limitada, obter uma promoção, atingir uma posição ligeiramente
melhor, fazer uma hipoteca, comprar uma casa, esperar pela próxima
promoção para pagar as dívidas, etc. Estes caminhos foram desenvolvidos
por pessoas que confiam em processos e regras para domesticar o caos que
é a vida. Porém, estes caminhos, aqueles sobre os quais aprendeu nos
gabinetes de orientação profissional, não são os únicos disponíveis.
Pode atrever-se a ser diferente. Pode quebrar regras. E, embora alguns o
censurem por isso, outros dar-lhe-ão recompensas inesperadas.
Nilofer Merchant
Autora de "11 Rules for Creating Value in The Social Era".
Quando
sair para o mundo, pergunte-se, "A que tipo de rede me quero ligar?"
Hoje em dia, os indivíduos conectados podem fazer o que outrora apenas
grandes organizações centralizadas podiam. Isto quer dizer que não
precisa de pertencer a uma grande empresa para criar valor, mas que
precisa de trabalhar com pessoas talentosas. Assim, não se preocupe com o
seu título dentro da organização, pois isso são relíquias da era
industrial. Na era social, analise os relacionamentos que terá, pois são
as pessoas com quem trabalha que detêm as chaves do que você vai
concretizar e criar.
Whitney Johnson
Co-fundadora
da empresa de investimentos Rose Park Advisors e autora de
"Dare-Dream-Do: Remarkable Things Happen When You Dare to Dream".
Arranje
o emprego mais difícil que puder encontrar numa cidade onde existam
muitas pessoas inteligentes. Estatisticamente, terá mudado de emprego em
menos de dois anos. Talvez até tenha mudado de área de trabalho. O que
deve pretender é que o seu primeiro emprego lhe abra ainda mais portas
que as que foram abertas pela licenciatura.
James Allworth
Co-autor
de "How Will You Measure Your Life?" Trabalhou no Forum for Growth and
Innovation da Harvard Business School, na Apple e na Booz & Company.
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Compreenda
a maneira como o seu cérebro funciona relativamente à motivação.
Dinheiro, um título vistoso, uma empresa de prestígio - estes são os
fatores extrínsecos. Os seus amigos e família podem vê-los, pode
incluí-los no seu currículo ou discuti-los numa entrevista de emprego.
Mas esses fatores visíveis e extrínsecos não são uma fonte de
satisfação. Pelo contrário, as pesquisas sugerem que são, na verdade,
uma fonte de descontentamento - quando estão ausentes. Por outras
palavras, ter em abundância esses motivadores extrínsecos não o fará
feliz; em vez disso, toda essa abundância resultará apenas em ausência
de insatisfação. O que não é, obviamente, o mesmo que estar satisfeito.
A
verdadeira motivação reside num conjunto muito diferente de fatores:
intrínsecos por natureza, muito mais difíceis de medir e que até podem
ser exclusivos para si. A oportunidade de arcar com a responsabilidade e
trabalhar de forma independente. A possibilidade de aprender e crescer.
E, quem sabe, o mais importante de tudo, fazer alguma coisa que para si
tenha sentido. Compreender que as nossas mentes funcionam desta maneira
- que não existe um espectro único que vai de "adoro isto" a "odeio
isto" - mas antes dois espectros que funcionam de maneira totalmente
independente um do outro: um que nos causará insatisfação se estiver
ausente (extrínseco), e outro que nos faz amar o que fazemos se estiver
presente (intrínseco)... Compreender isto, modificou totalmente a minha
maneira de pensar acerca da minha vida profissional.
Amy Jen Su & Muriel Maignan Wilkins
Co-fundadoras
e sócias-gerentes da Isis Associates e autoras de "Own the Room:
Discover Your Signature Voice To Master Your Leadership Presence".
Amy Jen Su:
Reconheça que tem sempre disponível o poder de opção: escolher o que
faz profissionalmente, quem são os seus amigos e até mesmo qual será a
sua atitude durante o dia. Mantenha-se consciente e alerta, e viva com
os olhos bem abertos. Seja dono da sua vida e da sua carreira. Aceite as
vantagens e desvantagens de cada decisão e escolha que faz. Por cada
"sim" que diz, existe um conjunto implícito de "nãos" que também está a
dizer, por isso faça as suas escolhas e defina os seus compromissos com
sensatez.
Muriel Maignan Wilkins:
Descubra o que é
"suficientemente bom" para si. Não deixe que sejam os outros ou as
circunstâncias a ditarem o que deve ser ou a que deve aspirar.
Estabeleça desde muito cedo como é o seu "suficientemente bom" - esse
lugar maravilhoso entre o conforto e a perfeição, onde se sente
satisfeito com o que tem para oferecer à vida e com o que a vida lhe
oferece.
Gianpiero Petriglieri
Professor
associado de Comportamento Organizacional na INSEAD, onde dirige o
Management Acceleration Programme, o programa principal da escola para a
formação de líderes.
Se a pessoa que faz o seu discurso de
licenciatura lhe chamar "futuro líder", tape os ouvidos. Não deixe que a
etiqueta "futuro" se cole a si. Se tem aspirações a ser líder - e tem
um objetivo, um sonho, um propósito - comece já. A liderança é uma
atividade, não um destino. Perseguir esse sonho dar-lhe-á emoção e
angústia, esperança e frustração. Dará sentido ao seu trabalho e fá-lo-á
sentir-se vivo.
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Contudo, essa perseguição raramente o tornará livre ou
feliz. Isso, só sentirá quando aprender a render-se. À vida e ao amor. É
por isso que tem de ter a certeza de que o seu sonho é real e não
apenas uma obsessão. Como pode distinguir? Uma obsessão toma conta de
si. Pede-lhe que desista da vida e do amor em prol dela. Um sonho
mantém-no, pedindo-lhe que se renda a ambos.
Claudio Fernández-Aráoz
Autor de "Great People Decisions".
Comece
com o fim em vista: quem quer ser? Que legado quer deixar ao nosso
mundo, ao seu companheiro, aos seus filhos? Em seguida, faça sempre o
que gosta de fazer. Muitas vezes, o "sucesso" vai conduzi-lo a promoções
que se tornarão a inveja dos seus amigos, enquanto a si o deixam vazio e
distante do que gosta realmente de fazer. Avalie periodicamente o que
faz, descubra o que não lhe agrada e deixe de o fazer. Finalmente,
rodeie-se apenas do melhor, escolhendo proativa e cuidadosamente o seu
companheiro, os seus amigos, o seu patrão, os seus colegas. Não se pode
viver sozinho e, em boa companhia, até os tempos mais difíceis podem,
como que por magia, transformar-se em viagens gloriosas.
Rafi Mohammed
Consultor de estratégia de preços e autor de "The 1% Windfall: How Successful Companies Use Price to Profit and Grow".
Ofereça-se
voluntariamente para os trabalhos insignificantes. A maioria dos
licenciados não arranjará, caído do céu, um emprego de primeira
qualidade ou uma tarefa de alto perfil.
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Não desespere; em vez disso,
aceite alegremente a pior tarefa, aquela que mais ninguém quer fazer, e
execute-a com grande excelência. Ao transformar em sucesso um projeto
que todos receavam, será mais fácil demonstrar os seus talentos. O
reconhecimento e gratidão que conquistará, estabelecerão a plataforma
que o levará a ser selecionado para a próxima tarefa que precise de uma
execução perfeita. Acreditem: vi muita gente ser bem-sucedida (avançando
dentro de uma organização ou conseguindo um emprego melhor) recorrendo a
este método.
Karen Dillon
Antiga editora da Harvard Business Review e co-autora de "How Will You Measure Your Life?"
Seja
interessante. Quando se sujeitar a uma entrevista, não parta do
princípio de que as informações do seu currículo serão suficientes para
conseguir o emprego dos seus sonhos. Vamos passar muitas horas, cinco
dias por semana, a trabalhar juntos e eu não quero trabalhar com alguém
de vistas estreitas e maçador. Tenha opiniões - sobre política, cultura
popular, escritores e pensadores favoritos. Tenha interesses pessoais
que talvez não tenham nada a ver com o trabalho em questão. Tenha alguma
coisa para dizer.
* Aprendamos!
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PORQUE SE ESCOLHE O PIOR!
Repare-se no corpo equilibrado da figura do lado direito em contraste com o exagero de magreza da outra personagem
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A anorexia só pode ser tratada por uma equipa multidisciplinar de especialista que engloba médico, psicóliogo, dietista e demais terarapeutas adequados |
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Já há um pneu que se autorregenera
Cientistas do Instituto Leibiniz, da universidade de Dresden, na Alemanha, desenvolveram um tipo de borracha que pode ser cortada e furada e que, depois, se autorregenera sem recorrer a qualquer intervenção humana.
A dor de cabeça de mudar um pneu furado pode ter os dias contados. Na
Alemanha, cientistas que fazem investigação na área dos polímeros
desenvolveram um tipo de borracha que tem capacidades de
autorregeneração.
Depois de sofrer danos muito graves (cortado e
furado), a borracha precisa, segundo os cientistas, de estar oito dias
em repouso para que o processo de “cura” se verifique. Após esse período
a resistência da borracha de um pneu furado volta a um nível que
suporta pressões de até 750 Psi (a pressão normal do pneu de um carro
varia entre 28 e 35 Psi).
A borracha ainda não está integrada em
produtos comerciais, mas os cientistas afirmam que esse é o objetivo
final da tecnologia agora desenvolvida.
* A ciência ao serviço das pessoas e do ambiente.
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