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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/09/2015
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Recorrendo da absolvição de João Rendeiro, Paulo Guichard e de
Salvador Fezas Vital, ex-administradores do BPP, do crime de burla
qualificada que o MP entende estar na origem do prejuízo de 40 milhões
de euros provocado a cerca de 100 investidores, solicita à Relação de
Lisboa que revogue a sentença e a substitua por uma nova que condene os
arguidos a prisão efectiva numa pena "superior à média da média da
moldura penal - ou seja, superior a cinco anos de prisão".
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
MP quer prisão efectiva de Rendeiro e
de ex-administradores do BPP por burla
Ministério Público pede pena superior a cinco anos de cadeia para ex-presidente do BPP, segundo o “Observador".
O Ministério Público pede uma pena superior a cinco anos de cadeia
para João Rendeiro, recorrendo da decisão de absolvição do ex-presidente
do BPP, segundo o "Observador".
O recurso é pouco comum, pela linguagem e pela pena defendida
(superior a cinco anos) e é feito em nome do "alarme social" provocado
pela falência do Banco Privado Português e para poder mostrar aos
cidadãos que os tribunais os protegem, diz ainda o mesmo jornal.O
Ministério Público pede mesmo para Rendeiro uma pena superior à dos
restantes arguidos.
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CRIMES DE COLARINHO BRANCO |
Na altura, os arguidos foram julgados por burla qualificada, crime
com uma moldura penal de dois a oito anos de prisão por o MP entender
que o prejuízo patrimonial atingiu um valor consideravelmente elevado.
Para o MP, "o arguido João Rendeiro" deve ter uma pena superior à dos
restantes arguidos, "uma vez que é maior a sua culpa, dada a sua
responsabilidade acrescida".
Só assim, no entender da acusação, será reposta a legalidade,
"transmitindo à sociedade a noção de que os tribunais se mantêm atentos
na defesa e protecção das legítimas expectativas dos cidadãos e, em
especial, das vítimas", lê-se no texto do recurso do MP, a que o
Observador, teve acesso e que foi entregue no dia 15 de Setembro.
* O lugar dos vigaristas é na cadeia.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Défice sobe ao ritmo de
um milhão por hora
O Novo Banco veio agravar as contas do ano passado elevando o défice de 4,5% para 7,2%.
Mas os gastos do primeiro semestre deste ano também estão muito acima do previsto, penalizando o défice em mais de quatro mil milhões de euros. Com um valor de 4,7%, muito acima dos 2,7% previstos pelo Governo no Orçamento, o défice agrava-se ao ritmo de um milhão de euros por hora.
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta quarta-feira os dados do défice de 2014, com uma revisão em alta devido à "inclusão de 4,9 mil milhões de euros relativos à capitalização do Novo Banco". Ou seja, as contas foram refeitas, revelando um buraco superior a 12,4 mil milhões nas contas públicas.
A informação foi enviada para Bruxelas, no âmbito do Procedimento dos Défices Excessivos (a segunda notificação deste ano). No documento, seguiram os dados relativos a este ano, que também dão conta de um défice superior ao esperado pelo Governo. Segundo o previsto, o défice de 2015 deveria fixar-se em 2,7 % do PIB, mas encontra-se já em 4,7%,– mais de 4 mil milhões de euros – um valor em linha com a análise feita pela Unidade Técnica de Acompanhamento do Orçamento (UTAO), que alertou para a derrapagem no princípio deste mês.
Os dados do défice de 2014 ainda não são, no entanto, definitivos. Segundo o INE, a informação divulgada esta quarta-feira "não inclui ainda qualquer impacto decorrente da capitalização do Novo Banco por parte do Fundo de Resolução", uma vez que o Novo Banco ainda não foi vendido.
O prazo dado para a venda do banco foi de um ano, findo o qual a capitalização teria de ser considerada.
* Um milhão por hora de défice que nós "arrotamos", veja-se a aldrabice de Passos Coelho quando afirmou que a não venda do Novo banco rendia juros, uma migalha.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Particulares vão poder comprar
e vender dívida do Estado
Governo vai lançar um novo produto de financiamento do Estado. As Obrigações do Tesouro de rendimento variável serão subscritas em bancos, mas podem ser negociadas em bolsa por particulares.
O Governo acaba de aprovar o lançamento das Obrigações do Tesouro de
rendimento variável para particulares, um novo instrumento de dívida
pública a colocar por bancos junto dos clientes particulares. Mas ao
contrário do que acontece atualmente com outros produtos de poupança do
Estado como os certificados de aforro e tesouro, os
particulares poderão comprar e vender estes títulos em bolsa. A primeira
emissão vai ser feita já este ano.
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“O Conselho de Ministros
aprovou hoje a criação de um novo instrumento de divida a colocar junto
dos consumidores de retalho. A taxa de juro é variável, a emitir a médio
e a longo prazo, com maturidades de 5 a 10 anos, a colocar através de
instituições financeiras nacionais a designar pelo IGCP e que podem ser
transacionadas em mercado secundário”, anunciou esta quinta-feira a
ministra das Finanças, no final do Conselho de Ministros.
As taxas de juro serão indexadas ao rendimento associado às
obrigações do tesouro (OT), tradicionais com taxa fixa, e acrescidas de
um pequeno prémio a definir em cada momento, de acordo com as condições
do mercado, esclareceu a titular da pasta das Finanças, referindo-se a
estas novas obrigações como “complemento” dos instrumentos que já
existem como os Certificados de Aforro Poupança Mais e os Certificados
do Tesouro.
Maria Luís Albuquerque garantiu que esta medida “não
decorre de nenhuma dificuldade de financiamento nos mercados
internacionais”, mas é lançada para responder a um “apetite dos
aforradores nacionais”, uma vez que a possibilidade que já existe hoje
em dia de comprar as OT tradicionais em mercado secundário tem “custos
associados pesados” para os clientes particulares.
Os bancos que poderão colocar estas obrigações vão ser escolhidos pelo IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública).
Além
disso, “parece ser útil ter produtos destinados à poupança nacional”,
rematou a governante. Este lançamento coincide com o forte crescimento
do investimento dos particulares em produtos disponíveis de dívida
pública, mas também com uma subida das poupanças aplicadas em depósitos a
prazo, com baixo rendimento.
Estas obrigações terão um mínimo de
subscrição de 1.000 euros e estarão limitadas a um máximo de 1 milhão de
euros por investidor, tal como nos Certificados de Aforro Poupança
Mais.
* Talvez os aforradores sejam menos roubados.
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JOANA PETIZ
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Subdirectora do Diário de Notícias
IN "DINEIRO VIVO"
16/09/15
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O fim da sua carreira
em 140 caracteres
Ethan Czahor. Reconhece este nome? Foi o mago das redes sociais
contratado por Jeb Bush para tomar conta da sua candidatura no mundo
virtual. Contratado e despedido 24 horas depois por causa de um tweet.
O
que aconteceu, já o contei nesta coluna, nem sequer teve que ver com a
campanha propriamente dita - passou-se na sua conta pessoal, aliás,
meses antes de sequer sonhar ser escolhido e contatado por Bush. É que
Czahor, só ele sabe porque razão, decidiu dizer mal de um dos feriados
preferidos dos americanoa, o Halloween. E não contente, enquanto o
fazia, no seu Twitter, cuspiu em cima das mulheres - dizia ele que o
Halloween era o feriado em que as mulheres sem autoestima se vestiam
como prostitutas.
E foi assim que um desabafo pessoal de 140
caracteres acabou com o que podia ter sido uma brilhante carreira na
política: assim que o seu nome saiu associado à campanha de Jeb Bush,
alguém recuperou o tweet e pô-lo a circular nas redes sociais. O que
acabou por chegar aos jornais e provocar a ira de muitos americanos -
não necessariamente por esta ordem.
Czahor não ficou na miséria e
na escuridão - antes soube aproveitar os amargos limões do momento e
lançou uma app que controla aquilo que cada um diz nas redes sociais,
filtrando, a pedido do seu dono, conteúdo potencialmente ofesivo que o
próprio esteja prestes a publicar. Mas nem todos têm semelhante sorte e
engenho.
Serve a história de âncora para uma realidade cada vez
mais relevante: aquilo que escreve nas redes sociais tem influência na
sua vida profissional. Tem mesmo. Não importa se aquelas páginas são
estritamente pessoais ou mesmo que filtre 30 vezes aqueles que a elas
têm acesso. Se os conteúdos forem suficientemente importantes para
irritar alguém, vão encontrar meio de sair da privacidade e espalhar-se à
velocidade da luz. E uma vez cá fora, não há como voltar a fechar a
caixa.
A verdade é que legalmente não há muitos casos em que um
tweet possa levar ao despedimento. Mas isso é fraco consolo para quem
sofre os efeitos de uma gaffe no trabalho: pressões, ainda que
indirectas, repreensões, atrasos na progressão na carreira são apenas
alguns.
Por outro lado, as redes sociais são já neste momento uma
ferramenta de uso comum entre os recrutadores. O que pode levá-lo a
imaginar que, depois de dizer diariamente mal de hambúrgueres, a
McDonalds vai contratá-lo para trabalhar na sua equipa de Relações
Públicas? Ninguém vai dizer-lho, você nem chegará a saber que foi o que
escreveu no Facebook e no Twitter que impediu que fosse chamado para uma
entrevista, já que o seu currículo era exactamente o que era preciso.
Mas nunca porá os pés na empresa.
A solução é rejeitar as redes
sociais? Não. Até porque estas podem servir também como incentivos
positivos em muitas circunstâncias. Mas talvez seja boa ideia pensar
antes de escrever. Ninguém está a sugerir uma forma de censura. Porém
usar um diário à antiga, de papel e caneta, em vez de vomitar online os
seus sentimentos e impressões mais violentos talvez não seja mal
pensado.
E evita as dores de quem se expõe demasiado ao mundo.
Subdirectora do Diário de Notícias
IN "DINEIRO VIVO"
16/09/15
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugueses descobrem que gordura
. também tem nervos
. também tem nervos
Estudo foi feito por equipa coordenada pela investigadora Ana Domingos, do Instituto Gulbenkian de Ciência.
Já
se suspeitava de que os tecidos gordos do organismo também poderiam ser
inervados, ou seja, ter neurónios, mas uma equipa de investigadores do
Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Oeiras, deu agora o passo que
faltava para confirmar que isso é mesmo assim. O estudo é publicado hoje
na revista Cell.
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O tecido gordo tem nervos, sim senhor. Mas, mais do que isso, o estudo realizado pela equipa da investigadora Ana Domingos, no IGC, permitiu encontrar também a chave para compreender o processo de degradação da gordura no organismo. É que estes neurónios são fundamentais para que isso aconteça e, portanto, pode estar aqui uma futura resposta médica para emagrecer, quando isso é necessário.
Identificados estes neurónios, e compreendido o seu seu papel na degradação da gordura, eles tornam-se "um alvo terapêutico para potenciais agentes farmacológicos", explica Ana Domingos. "Já estamos, aliás, a trabalhar nisso. Temos neste momento bons candidatos nesta área e dentro de alguns meses já teremos novos resultados", garante a cientista.
Para confirmar a existência destes neurónios nos tecidos adiposos, a equipa fez o estudo em ratinhos, utilizando duas técnicas. Com uma delas, a chamada tomografia ótica de projeção, os investigadores conseguiram visualizar pela primeira vez as células nervosas no tecido gordo. "Fizemos a primeira imagem que mostra de forma convincente que existem sinapses [terminações nervosas] nos tecidos adiposos", nota Ana Domingos.
Com uma outra técnica, a microscopia de dois fotões, os cientistas seguiram o rasto a esses neurónios e às suas terminações nervosas, o que ajudou a perceber o seu papel no processo de degradação da gordura no organismo. Estes neurónios são o braço que movimenta esse processo.
Agora é preciso esperar por mais novidades.
* Não somos experts em nada mas não havia lógica na ausência de células nervosas nos tecidos gordos, se há sangue, há "nervos".
Atenção, não refutamos o valor e sabedoria dos investigadores e das suas conclusões.
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O tecido gordo tem nervos, sim senhor. Mas, mais do que isso, o estudo realizado pela equipa da investigadora Ana Domingos, no IGC, permitiu encontrar também a chave para compreender o processo de degradação da gordura no organismo. É que estes neurónios são fundamentais para que isso aconteça e, portanto, pode estar aqui uma futura resposta médica para emagrecer, quando isso é necessário.
Identificados estes neurónios, e compreendido o seu seu papel na degradação da gordura, eles tornam-se "um alvo terapêutico para potenciais agentes farmacológicos", explica Ana Domingos. "Já estamos, aliás, a trabalhar nisso. Temos neste momento bons candidatos nesta área e dentro de alguns meses já teremos novos resultados", garante a cientista.
Para confirmar a existência destes neurónios nos tecidos adiposos, a equipa fez o estudo em ratinhos, utilizando duas técnicas. Com uma delas, a chamada tomografia ótica de projeção, os investigadores conseguiram visualizar pela primeira vez as células nervosas no tecido gordo. "Fizemos a primeira imagem que mostra de forma convincente que existem sinapses [terminações nervosas] nos tecidos adiposos", nota Ana Domingos.
Com uma outra técnica, a microscopia de dois fotões, os cientistas seguiram o rasto a esses neurónios e às suas terminações nervosas, o que ajudou a perceber o seu papel no processo de degradação da gordura no organismo. Estes neurónios são o braço que movimenta esse processo.
Agora é preciso esperar por mais novidades.
* Não somos experts em nada mas não havia lógica na ausência de células nervosas nos tecidos gordos, se há sangue, há "nervos".
Atenção, não refutamos o valor e sabedoria dos investigadores e das suas conclusões.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Novas provas contra Mourinho no caso
. Eva Carneiro
. Eva Carneiro
A federação inglesa (FA) recebeu novas provas na
investigação ao caso Eva Carneiro, as quais estão relacionadas com os
alegados insultos sexistas de José Mourinho, nos instantes finais
do jogo do Chelsea frente ao Swansea, dirigidos à então médica do
Chelsea.
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A associação Women in Football (WiF)
entregou um vídeo com imagens dos instantes em que Mourinho protesta, o
qual é acompanhado por uma declaração de um tradutor de português que
atesta que as palavras do treinador são dirigidas a Eva Carneiro.
Recorde-se
que vários meios de comunicação social britânicos, com os jornais "The
Times" e "Daily Mail" à cabeça, já tinham adiantando que a FA estava a
investigar uma queixa de um espectador que acusa Mourinho de dirigir
insultos sexistas à médica.
"Ficaremos
extremamente surpreendidos se não existir qualquer acusação. Como é
possível que uma médica altamente respeitada tenha visto a sua reputação
ser reduzida a cinzas sem que para isso tenha feito algo de errado?
Como é que um treinador da Premier League perdeu as estribeiras,
interpretou mal os factos e leis do jogo e depois não pediu desculpas? E
por que é que ninguém a defendeu?", disse Anna Kessel, presidente e
co-fundadora da WiF, em declarações ao jornal "The Guardian".
* Se existiram, nem mesmo em Mourinho, que admiramos, defenderemos atitudes insultuosas.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Observatório contra exames nacionais
O Observatório de Políticas de Educação considera que os exames nacionais potenciam a competição individual entre estudantes e fazem com que as escolas vivam numa espécie de campeonato nacional.
"Menos
Estado Social, uma Escola mais Desigual - 2015" é o nome do relatório
do Observatório de Políticas de Educação e Desenvolvimento, a que a Lusa
teve acesso, e que faz um balanço dos últimos quatro anos de políticas
de educação e formação.
Os
exames nacionais do 4.º, 6.º e 9.º anos, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, são um dos pontos analisados e fortemente
criticados pela equipa de investigadores, que recordam que os modos de
avaliação dos alunos acabam por influenciar as pedagogias que as escolas
e professores desenvolvem.
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"Nas escolas vive-se em função dos exames, preparando as crianças e os jovens para questões padronizadas e uniformes", lê-se no estudo, que alerta para todas as outras atividades que acabam por ter um papel menor, como a educação artística, cívica, ambiental ou as competências pessoais e para a vida.
Considerando que "os exames são a modalidade mais pobre de avaliação", o relatório aponta outras modalidades, como trabalhos individuais e de grupo ou projetos, que são capazes de avaliar conhecimentos, criatividade, cooperação, sentido prático e muitas outras competências decisivas para a formação dos mais novos, lê-se no relatório coordenado por Ana Benavente e Paulo Peixoto.
"Os exames antecipam a competição individual destruindo os laços de socialização. Num exame, é cada um por si. Tal como na vida, querem que sejamos indiferentes aos outros e individualistas a 1000%", criticam.
Através dos exames e das listagens de resultados, as escolas vivem uma espécie de "campeonato nacional", que ignora os alunos, premia as que obtém resultados mais elevados e penaliza as que não os obtêm.
O relatório fala numa "escola mais desigual num país com menos estado social", apontando outros problemas como os que envolvem a situação dos professores, a municipalização das escolas ou os currículos dos alunos "com menosprezo da cidadania".
O estudo alerta para os "tempos perigosos" que se vivem em Portugal, em que o problema parece estar apenas nos alunos: "a sociedade portuguesa vai bem, a Escola vai ainda melhor, os meninos e as meninas é que têm problemas: das hiperatividades aos mais diversos síndromes (défice de atenção, disto e daquilo), apontam-se os "defeitos" dos mais novos, ignorando os contextos de vidas institucionalizadas e de escolas que lhes exigem passividade e aprendizagens em nada adequadas às suas necessidades e às suas idades.".
Os investigadores recordam que existem outras formas de ensinar, que existem escolas diferentes, outros modos e boas práticas minoritárias, mas que esses "estão silenciados e silenciosos".
Sobre as mudanças nos currículos, criticam a sobrevalorização da Matemática e do Português, com carga horária reforçada, em detrimento de áreas de projeto e de formação pessoal e social que educam para a cidadania.
"Isto é inaceitável e redutor", acusam, lamentando o "desequilíbrio do currículo, na perspetiva de uma formação integral básica e obrigatória", em que são necessárias as áreas das expressões e da formação cívica.
O relatório critica ainda a municipalização das escolas, que já levou à celebração de contratos com 15 autarquias - Águeda, Amadora, Batalha, Cascais, Crato, Maia, Matosinhos, Mealhada, Óbidos, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sousel, Vila de Rei e Vila Nova de Famalicão - avaliado em 67 milhões de euros.
Uma das principais criticas prende-se com o facto da delegação de competências "abranger não só os domínios tradicionais da intervenção municipal, como também e, principalmente, áreas e matérias claramente pedagógicas, curriculares, de avaliação, de gestão do pessoal docente e não docente, de contratação de parte dos docentes, de formação contínua, de estratégias e projetos de promoção do sucesso educativo, de orientação escolar e profissional, de matrículas, do regime disciplinar dos alunos e de organização das redes de oferta educativa e formativa".
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"Nas escolas vive-se em função dos exames, preparando as crianças e os jovens para questões padronizadas e uniformes", lê-se no estudo, que alerta para todas as outras atividades que acabam por ter um papel menor, como a educação artística, cívica, ambiental ou as competências pessoais e para a vida.
Considerando que "os exames são a modalidade mais pobre de avaliação", o relatório aponta outras modalidades, como trabalhos individuais e de grupo ou projetos, que são capazes de avaliar conhecimentos, criatividade, cooperação, sentido prático e muitas outras competências decisivas para a formação dos mais novos, lê-se no relatório coordenado por Ana Benavente e Paulo Peixoto.
"Os exames antecipam a competição individual destruindo os laços de socialização. Num exame, é cada um por si. Tal como na vida, querem que sejamos indiferentes aos outros e individualistas a 1000%", criticam.
Através dos exames e das listagens de resultados, as escolas vivem uma espécie de "campeonato nacional", que ignora os alunos, premia as que obtém resultados mais elevados e penaliza as que não os obtêm.
O relatório fala numa "escola mais desigual num país com menos estado social", apontando outros problemas como os que envolvem a situação dos professores, a municipalização das escolas ou os currículos dos alunos "com menosprezo da cidadania".
O estudo alerta para os "tempos perigosos" que se vivem em Portugal, em que o problema parece estar apenas nos alunos: "a sociedade portuguesa vai bem, a Escola vai ainda melhor, os meninos e as meninas é que têm problemas: das hiperatividades aos mais diversos síndromes (défice de atenção, disto e daquilo), apontam-se os "defeitos" dos mais novos, ignorando os contextos de vidas institucionalizadas e de escolas que lhes exigem passividade e aprendizagens em nada adequadas às suas necessidades e às suas idades.".
Os investigadores recordam que existem outras formas de ensinar, que existem escolas diferentes, outros modos e boas práticas minoritárias, mas que esses "estão silenciados e silenciosos".
Sobre as mudanças nos currículos, criticam a sobrevalorização da Matemática e do Português, com carga horária reforçada, em detrimento de áreas de projeto e de formação pessoal e social que educam para a cidadania.
"Isto é inaceitável e redutor", acusam, lamentando o "desequilíbrio do currículo, na perspetiva de uma formação integral básica e obrigatória", em que são necessárias as áreas das expressões e da formação cívica.
O relatório critica ainda a municipalização das escolas, que já levou à celebração de contratos com 15 autarquias - Águeda, Amadora, Batalha, Cascais, Crato, Maia, Matosinhos, Mealhada, Óbidos, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sousel, Vila de Rei e Vila Nova de Famalicão - avaliado em 67 milhões de euros.
Uma das principais criticas prende-se com o facto da delegação de competências "abranger não só os domínios tradicionais da intervenção municipal, como também e, principalmente, áreas e matérias claramente pedagógicas, curriculares, de avaliação, de gestão do pessoal docente e não docente, de contratação de parte dos docentes, de formação contínua, de estratégias e projetos de promoção do sucesso educativo, de orientação escolar e profissional, de matrículas, do regime disciplinar dos alunos e de organização das redes de oferta educativa e formativa".
* Avaliando as "CRATINICES" e o seu esgotado mentor.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Revolução tecnológica ameaça o
futuro do emprego no Mundo
A actual revolução tecnológica continua a ter um
enorme impacto sobre a forma como a economia funciona e muito em
particular no modo como as pessoas ganham as suas vidas. Uma das mais
importantes questões dos dias de hoje foi tema de debate na terceira e
última "Barcelona Challengers Conference", realizada esta semana no
Mazda Space, perante a uma audiência internacional de cerca de 150
estudantes, profissionais e activistas sociais.
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No encontro, subordinado ao tema
"Tempos de Mudança – Como as Inovações e a Tecnologia Influenciam o
Futuro do Emprego", chegou-se ao consenso de que a transformação já em
curso da sociedade apenas poderá trazer resultados positivos
significativos se existir vontade de fazer as coisas acontecerem,
associada a uma prudência de evolução com uma dose saudável de
diligências.
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No âmbito da sua intervenção, Jody Williams, laureada com o Nobel da
Paz, manifestou a sua preocupação sobre o facto das novas tecnologias
estarem a substituir as pessoas no local de trabalho. "Sempre que as
empresas recorrem a tecnologias e não a seres humanos, estão a destruir o
vosso negócio porque elas não podem comprar os vossos produtos. Estamos
sistematicamente a destruir a sociedade [com esta abordagem]. Premiada
com o Prémio Nobel da Paz em 1997 pela sua luta pelo fim do recurso a
minas terrestres, a norte-americana tem-se focado mais recentemente nas
armas letais autónomas.
Outro dos intervenientes, Guy Standing, professor na Escola de
Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, argumentou que
os objectivos cegos em termos de lucros globais, assentes na inovação
tecnológica, levaram à formação do denominado "precariado", uma
subclasse emergente definida pela falta de segurança económica.
Defensor de um rendimento básico universal, Standing apelou a um novo
paradigma para o mercado do trabalho em resposta à crescente
desigualdade, que promove dificuldades sociais e económicas
potencialmente desastrosas.
Por sua vez, o empreendedor futurista Federico Pistono, interveio no
debate para demonstrar a sua visão menos pessimista do problema,
alegando que a tecnologia do presente oferece-nos meios para resolver
muitas das situações urgentes do mundo, incluindo as alterações
climatéricas. Referiu que se se criar mais riqueza a partir de menos
trabalho (humano), as pessoas tornam-se livres para prosseguir os seus
desafios mais desejáveis.
A obra de Pistono "A Economia Star Trek: Rediscutir o Contrato
Social, Rendimento Básico e Formas de Corrigir o Capitalismo" segue-se
ao seu ‘best-seller’ de 2012, sob o título de "Robots Will Steal Your
Job, But That’s OK".
Abraçar novas abordagens de ensino
Coube finalmente a Alex Bandar fechar a sessão com o tema "A
Democratização do Design". Sugeriu que a tecnologia dá a possibilidade
de se ser um inventor e empresário e acredita que o denominado
"movimento do fabricante" mudará, de modo fundamental, a economia para
melhor, inspirando os indivíduos na construção das suas ideias,
tornando-as realidade.
Na discussão que se seguiu, Standing, Pistono e Bandar
examinaram outras situações que mais irão beneficiar com a revolução
tecnológica e quem corre o risco de ficar para trás. Concluiu-se que a
sociedade deve abraçar novas abordagens de ensino tecnologicamente
focadas para sistemas de rendimento básico, se o objectivo pretendido é
recolher o maior potencial desta excitante nova era. Caso contrário irão
enfrentar-se enormes desafios económicos, sociais e ambientais que as
actuais doutrinas de mercado de trabalho não estão equipadas para lidar.
Estes encontros de Barcelona permitiram conhecer a posição de um
conjunto de laureados com o Nobel da Paz, bem como de visionários,
decisores políticos e empresários internacionalmente reconhecidos sobre
vários temas da actualidade.
A conferência de ontem e as duas precedentes – sob os temas de
"Liderança das Mulheres no Século XXI" e "Construir Pontes – Como
Alcançar a Paz" – foram um reflexo do espírito de desafio que o
construtor automóvel japonês Mazda defende, tal como o da Cimeira
Mundial dos Laureados com Prémio Nobel da Paz, evento a que a marca
surge novamente associada, com um dos seus principais parceiros da
cimeira deste ano, a realizar em Barcelona, de 13 a 15 de Novembro.
* A revolução tecnológica devia ser acompanhada de estruturação social do emprego, não interessa se profissões novas ou velhas, o que não pode acontecer é um equipamento novo mandar pessoas para a inutilidade.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Estudo publicado hoje tenta explicar
. desejos durante a gravidez
. desejos durante a gravidez
Um estudo do investigador português Carlos Ribeiro mostra que as moscas da fruta partilham o desejo humano de sal durante a gravidez, com o paladar a sofrer as primeiras alterações e o autor quer agora perceber as mudanças no cérebro.
O estudo é publicado hoje na revista científica Current Biology e abre portas a outras investigações, nomeadamente a respostas como o que leva as pessoas a preferir um alimento a outro, a desejar algo específico, ou a forma como a alimentação controla o envelhecimento.
Provado, segundo o estudo, que a mosca da fruta reage como os humanos na questão do sal o investigador, em declarações à Lusa, explicou que o próximo passo é entender o processo no cérebro. "Como é que o paladar do sal é controlado? O próximo passo é isso.", disse, explicando que a mosca da fruta é uma excelente via para fazer experiências, que não se podem fazer em humanos.
* A notícia é pouco clara, as moscas engravidam?
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HOJE NO
"i"
"i"
Universidade de Coimbra.
Programa de combate à obesidade
. melhora bem-estar de mulheres
. melhora bem-estar de mulheres
O programa teve a intervenção de 31 mulheres com idades entre 18 e 55 anos.
O programa de combate à obesidade "Befree",
desenvolvido na Universidade de Coimbra, registou uma eliminação de
episódios de ingestão compulsiva e diminuição de vergonha e autocrítica
nas mulheres participantes.
O programa, que consistiu numa intervenção em 31 mulheres com idades
entre 18 e 55 anos com obesidade ou excesso de peso, registou uma
"eliminação dos episódios de ingestão compulsiva" na maior parte das
participantes e, numa pequena parte, "os episódios ficaram diminuídos a
níveis subclínicos, passando a ser menos frequentes", disse à agência
Lusa um dos investigadores do projecto, Sérgio Carvalho.
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O "Befree" teve como objetivo fornecer, ao longo de 12 sessões
durante três meses, "um conjunto de competências" para as mulheres
"lidarem de forma mais eficaz com as suas emoções", sublinhou,
acrescentando que, nos episódios de ingestão compulsiva, a comida surge
como uma forma de diminuir "afetos negativos", como a tristeza ou a
ansiedade.
Para além da eliminação dos episódios de ingestão compulsiva, os
investigadores constataram que houve "também ganhos secundários", em
comparação com as 25 mulheres que permaneceram na lista de espera e que
não estavam integradas no programa desenvolvido por uma equipa do Centro
de Investigação do Núcleo de Estudos e Intervenção
Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Universidade de Coimbra.
No final do projecto, as participantes "apresentaram uma
sintomatologia depressiva inferior às da lista de espera, um aumento de
bem-estar e qualidade de vida, mais sentimentos de segurança e uma
diminuição da autodesvalorização", frisou Sérgio Carvalho.
Também se registou uma diminuição "da percepção de discriminação e da
vergonha" por parte das participantes, que, no final do "Befree", eram
"menos autocríticas" em relação a elas próprias, aumentando "os
sentimentos mais relacionados com a autocompaixão".
Durante os três meses de programa, houve "fornecimento de informação
sobre comportamento alimentar", sessões sobre "o funcionamento da mente"
e outro conjunto de sessões "de desenvolvimento de competências que
permitem regular de forma mais eficaz as emoções", explanou Sérgio
Carvalho.
Nessas sessões, foram integrados um conjunto de exercícios que,
apesar de serem complementares entre si, "nunca tinham sido
interligados", salientou.
O investigador referiu que a equipa pretende continuar a aplicar o
programa para "chegar ao maior número de mulheres possível", para
garantir "conclusões mais rigorosas e robustas".
Sérgio Carvalho afirmou ainda que a integração do programa no Serviço
Nacional de Saúde "seria importante, pelo menos em consultas
específicas de obesidade".
Os resultados do projecto serão apresentados no primeiro dia do
Congresso Internacional de Obesidade e Ingestão Alimentar Compulsiva,
que vai decorrer no auditório principal da Faculdade de Psicologia e
Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, na sexta-feira e no
sábado.
* A Boca é perigosa, fecho eclair
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Porto City Race com representação
de 13 países
de 13 países
A 4.ª edição do evento Internacional de Orientação
pedestre urbano, Porto City Race, a realizar entre 25 e 27 de setembro,
vai contar com representantes de 13 países.
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Além de Portugal contam-se inscrições provenientes de Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Noruega, Lituânia, Turquia, Bélgica, República Checa, Finlândia e Estónia, num total de 600 participantes.
Tal como na anterior edição, a Porto City Race volta a ser constituída por três etapas, distribuídas pela Foz (25 de setembro), pelo Parque de São Roque (26) e pela zona da Pasteleira (27).
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Além de Portugal contam-se inscrições provenientes de Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Noruega, Lituânia, Turquia, Bélgica, República Checa, Finlândia e Estónia, num total de 600 participantes.
Tal como na anterior edição, a Porto City Race volta a ser constituída por três etapas, distribuídas pela Foz (25 de setembro), pelo Parque de São Roque (26) e pela zona da Pasteleira (27).
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* A festa da "ORIENTAÇÃO" na cidade, fabulástica.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Volkswagen publica na sexta-feira
lista de veículos atingidos pela
. manipulação de gases poluentes
. manipulação de gases poluentes
O construtor alemão Volkswagen vai publicar na sexta-feira uma
lista com os veículos afetados pela manipulação de gases poluentes em
motores a diesel, afirmou hoje um porta-voz da empresa citado pela Efe.
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Até agora, a Volkswagen informou que 11 milhões de veículos com um motor 'EA 189' eram os afetados.
A empresa alemã, à qual pertencem outras marcas como Seat, Audi e
Porsche, vai especificar na lista quais são os veículos afetados e onde
foram vendidos.
A Seat reconheceu que os motores com problemas de emissões poluentes
foram amplamente utilizados pela empresa em vários modelos, mas ainda
não tem um dado dos motores 'EA 189' montados pela marca em Espanha.
O ministro dos Transportes alemão, Alexander Dobrindt, afirmou que a manipulação também afeta veículos na Europa.
Dobrindt sublinhou que a Volkswagen comunicou que na Europa também há veículos com motores a diesel de 1.6 e 2.0 litros.
O número de veículos afetados com exatidão ainda é desconhecido, segundo o ministro alemão.
Alguns modelos que incluem o motor 'EA 189' são, por exemplo, o 'Golf', 'Jetta', 'Passat' ou 'Beetle' da Volkswagen e o Audi A3.
Os modelos A1, o A4 e o A6 da Audi têm este motor instalado, afirmou um porta-voz do fabricante de veículos de luxo.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos acusou na
sexta-feira passada a empresa de falsear o desempenho dos motores em
termos de emissões de gases poluentes através de um 'software'
incorporado no veículo, incorrendo numa multa que pode ir até aos 18 mil
milhões de dólares (cerca de 15,9 mil milhões de euros).
No domingo, a Volkswagen reconheceu ter falseado os dados.
Na quarta-feira, o presidente executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, pediu a demissão.
* Esta fraude escandalosa de uma empresa de referência a nível mundial provocou em nós o mais absoluto descrédito no grande sector empresarial. Desconfiamos de todos e também da oligarquia política que lhe é aliada.
Se desconfiamos da "WW" como podemos acreditar em Passos, Portas ou Costa???
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