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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/09/2015
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GRANDES LIVROS/14
AUTORES DO MUNDO
JÚLIO VERNE
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GRANDES LIVROS/14
AUTORES DO MUNDO
2-VINTE MIL
LÉGUAS SUBMARINAS
JÚLIO VERNE
* Depois de treze importantes AUTORES PORTUGUESES segue-se uma série de AUTORES DO MUNDO, livros que o tempo não faz esquecer.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
*** FONTE: GREAT BOOKS
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A crise da dívida foi a crise da dívida pública. Mas em países como Portugal e Irlanda um dos problemas era (e continua a ser) o peso da dívida privada. O FMI está preocupado, o governo nem por isso.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Dívida privada.
A próxima bomba relógio?
A crise da dívida foi a crise da dívida pública. Mas em países como Portugal e Irlanda um dos problemas era (e continua a ser) o peso da dívida privada. O FMI está preocupado, o governo nem por isso.
Uma das razões pelas quais a crise da dívida pública iniciada em 2009/2010 recebeu esse nome foi porque o primeiro país a cair foi a Grécia, onde existia (e continua a existir) um problema grave de dívida pública, após vários anos de desorçamentação e défices públicos descontrolados.
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Na realidade, países como Irlanda, Portugal e, também, Espanha, cada um com as suas especificidades, registaram aumentos súbitos do endividamento público, perdendo o acesso aos mercados de obrigações do Tesouro em 2010 e 2011. Mas nesses países não foi a dívida pública o reduto principal onde se acumularam os desequilíbrios nos anos anteriores. Foi, sim, na dívida privada, que continua a ser um fardo pesado e um travão à retoma. O FMI voltou nos últimos dias a mostrar-se preocupado, mas o governo nem por isso.
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Na realidade, países como Irlanda, Portugal e, também, Espanha, cada um com as suas especificidades, registaram aumentos súbitos do endividamento público, perdendo o acesso aos mercados de obrigações do Tesouro em 2010 e 2011. Mas nesses países não foi a dívida pública o reduto principal onde se acumularam os desequilíbrios nos anos anteriores. Foi, sim, na dívida privada, que continua a ser um fardo pesado e um travão à retoma. O FMI voltou nos últimos dias a mostrar-se preocupado, mas o governo nem por isso.
Irlanda e Espanha tiveram – é consensual dizê-lo – uma bolha
imobiliária acumulada nos primeiros anos de existência da zona euro. A
Irlanda foi, depois da Grécia, o segundo país a pedir um resgate
financeiro à troika e Espanha também recorreu aos fundos
europeus, em 2012, para recapitalizar e reestruturar o setor financeiro.
Essa reestruturação, que foi especialmente agressiva em Espanha, está a
permitir atenuar este problema, algo também possibilitado pela
aceleração do crescimento económico.
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Em Portugal, a dívida também cresceu graças às taxas de juro baixas que ficaram ao alcance das famílias
portuguesas a partir do final dos anos 90, sobretudo para a compra de
habitação própria, uma decisão apoiada amiúde por programas de estímulo
público como o crédito bonificado. Por outro lado, as empresas
apoiaram-se, em muitos casos, no endividamento bancário como
alternativa à injeção de capital próprio ou a abertura do capital da
empresa ao mercado aberto, o que teria permitido investir com um recurso
menor ao crédito bancário.
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"Mesmo que um determinado investimento possa ser, a
prazo, bastante lucrativo, o facto de uma empresa ter uma menor
capacidade de financiamento poderá afastá-la dessa oportunidade".
Rui Bernardes Serra, economista-chefe do Montepio
Dívida pública só é problema se a dívida privada também for
Porque é que uma dívida privada elevada é um problema? Rui Bernardes Serra, economista-chefe do Montepio, explica que esse é um problema por duas razões: “pela quantidade e pelo preço“. Pela quantidade
porque “os agentes económicos mais endividados têm menor capacidade
para contrair novos empréstimos”. “Mesmo que um determinado investimento
possa ser, a prazo, bastante lucrativo, o facto de uma empresa ter uma
menor capacidade de financiamento poderá afastá-la dessa oportunidade”,
acrescenta o especialista.
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Por outro lado, no que diz respeito ao
preço, “mais endividamento implica mais risco”, diz Rui Bernardes
Serra. “E mais risco implica que os financiamentos sejam
contratados com spreads maiores [juros mais caros], algo que acaba também, no caso das empresas, por contribuir para uma menor competitividade nos mercados internacionais”, acrescenta o especialista. Mais recursos gastos em juros significam menor capacidade de baixar os preços dos produtos e, também, de investir na contratação e outros tipos de expansão operacional.
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contratados com spreads maiores [juros mais caros], algo que acaba também, no caso das empresas, por contribuir para uma menor competitividade nos mercados internacionais”, acrescenta o especialista. Mais recursos gastos em juros significam menor capacidade de baixar os preços dos produtos e, também, de investir na contratação e outros tipos de expansão operacional.
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É imensa a pesquisa académica sobre este
tema. Há cerca de dois anos, um estudo do Fundo Monetário Internacional
(FMI) demonstrou que níveis elevados de dívida privada são mais
prejudiciais para o crescimento da economia do que níveis elevados de
dívida pública. Na análise dos economistas da instituição, uma dívida pública elevada só é um constrangimento para o crescimento quando o setor privado – famílias e empresas – tem, também, níveis elevados de dívida.
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Ricardo Reis,
economista e professor da Universidade de Columbia, diz que, em
Portugal, “este é um problema muito difícil, que não me pareça esteja
suficientemente resolvido”. “Quer os bancos quer as empresas podem
carregar uma dívida do passado que impede novos investimentos. É
difícil atrair novos acionistas porque eles percebem que antes de
retirarem algum lucro têm de pagar as dívidas do passado” e, por outro
lado, “é difícil conseguir crédito porque as instituições financeiras
percebem que a empresa tem um incentivo em optar por investimentos muito
arriscados de forma a conseguir pagar as dívidas anteriores, sabendo
que já tem pouco a perder”.
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O Observador falou a este respeito, também, com Douglas Renwick, responsável máximo pelos ratings da agência Fitch
para a Europa Ocidental. “A dívida privada é uma componente essencial
de todas as economias desenvolvidas, porque permite às empresas crescer e
às pessoas antecipar consumos, gerindo os encargos ao longo da sua vida
ativa. Mas as empresas e as famílias podem tornar-se demasiado
endividadas, o que cria problemas para o resto da economia já que um fardo demasiado pesado de dívida privada desvia recursos para pagamento de juros que poderiam ser usados para investimento produtivo ou consumo familiar”.
"Um fardo demasiado pesado de dívida privada desvia
recursos para pagamento de juros que poderiam ser usados para
investimento produtivo ou consumo familiar".
Douglas Renwick, responsável máximo pelos ratings da agência Fitch para a Europa Ocidental.
Stock e fluxo. A dívida está a cair em Portugal
Segundo dados recentes do Banco de Portugal, mais detalhados e atualizados do que os do Eurostat, o endividamento total das empresas privadas baixou para 152,7%
do Produto Interno Bruto (PIB), com as Pequenas e Médias Empresas (PME)
carregadas por um endividamento correspondente a 85,5% do PIB. No final
de 2013, a dívida das empresas ascendia a 162,1%, com 93% do PIB (de
hoje) em dívida de PME, ilustrando a forma como o stock de endividamento privado tem descido
desde o início do resgate, consequência do vencimento gradual de
créditos antigos que, em muitos casos, não são substituídos por novas
operações.
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Já na dívida das famílias, o rácio face ao PIB caiu de
91,8% em dezembro de 2013 para 84,3% em março de 2015. Fala-se aqui do
endividamento bruto das famílias, que deve ser lido à luz do facto de
existir muito endividamento mas, também, existirem ativos – sobretudo
casas. “Há dívida, mas também existem ativos”, sublinha Rui Bernardes Serra.Ainda
assim, tem havido uma descida em ambas as rubricas (nas empresas e nas
famílias), à medida que ambos vão amortizando os créditos antigos. Por
outras palavras, a redução do fluxo está a diminuir o stock, gradualmente. Mas estará a dívida a crescer a um ritmo suficientemente veloz?
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No último relatório de monitorização pós-programa, o FMI diz, a respeito de Portugal, que “a recuperação económica continua no bom caminho, mas o fardo [do stock]
de dívida pública e privada deverá condicionar as perspetivas de
crescimento a médio prazo, à medida que fatores favoráveis de ordem
cíclica enfraquecem”. Entre estes fatores estarão as taxas de juro
baixas (definidas pelo BCE), o euro mais barato (que ajuda as
exportadoras) e o preço do petróleo mais baixo.
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“O aumento do investimento no primeiro trimestre foi encorajador, mas isto será difícil de manter sem esforços maiores
para reduzir o fardo da dívida das empresas e atenuar os impedimentos
estruturais a que os recursos deixem de fluir para as empresas não
viáveis e de baixa produtividade”, escreve o FMI. A instituição pede que
as “autoridades nacionais tenham uma postura pró-ativa” e tenham “uma abordagem mais audaz
no que diz respeito a resoluções de dívida empresarial [malparado] para
acelerar a transformação estrutural na economia, procurando
reestruturar a dívida de empresas viáveis e liquidar a dívida
das empresas que já não são viáveis”.
"O aumento do investimento no primeiro trimestre foi
encorajador, mas isto será difícil de manter sem esforços maiores para
reduzir o fardo da dívida das empresas e atenuar os impedimentos
estruturais a que os recursos deixem de fluir para as empresas não
viáveis e de baixa produtividade"
Fundo Monetário Internacional, no último relatório de monitorização pós-programa.
Governo desvaloriza alerta do FMI
A este repto, o governo respondeu ao FMI desvalorizando esta questão. “As autoridades não veem os níveis excessivos de dívida empresarial privada como um grande impedimento ao crescimento global no curto prazo”, relata o FMI, acrescentando que o governo “prefere uma abordagem mais gradual nas liquidações de dívida, de modo a manter em níveis geríveis as potenciais necessidades adicionais de recapitalização na banca e a minimizar o impacto adverso de curto prazo no crescimento“.
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O governo argumenta, segundo o FMI, que “a atual abordagem está a funcionar bastante bem, o que fica comprovado pelo amplo acesso ao crédito por parte das empresas produtivas, orientadas para a exportação“. Além disso, as autoridades nacionais mostraram-se “otimistas numa recuperação do valor dos ativos
dados como garantias [aos empréstimos de que beneficiaram], à medida
que os preços do imobiliário recuperam após um declínio excessivo nos
últimos anos”. Resumindo: “as autoridades expressaram uma preocupação de
que uma reestruturação [das dívidas privadas] mais acelerada pode
colocar em perigo a estabilidade financeira e gerar liquidez parada nos bancos, sem que houvesse um impacto [positivo] na concessão de crédito”.
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Esta é a visão da coligação que está no governo. Na oposição, o programa eleitoral do Partido Socialista
diz que quer “reduzir a dependência de crédito bancário, reforçando o
papel do mercado de capitais no financiamento das PME, em
especial através de instrumentos de capital (emissão de ações),
fundos especializados de dívida privada (emissão de obrigações de PME)
ou instrumentos híbridos (equiparados a capital). O PS é vago sobre se pretende ou não acelerar este processo,
dizendo no programa que quer “promover a aceleração dos processos de
reestruturação empresarial e respetiva capitalização, criando mecanismos
que facilitem a conversão da dívida em capital ou de redução da
dívida em empresas consideradas viáveis”.
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Já no programa da coligação, PSD/CDS dizem,
na página 54, que querem “dinamizar a inclusão de mecanismos de
troca de dívida por capitais próprios ou quase capital”. Mas querem, de
modo semelhante ao PS, “reforçar a utilização de mecanismos
eficientes de troca de dívida por capitais próprios em processos de
recuperação de empresas” e, também, “reforçar a convergência no sentido
de um tratamento fiscal mais equilibrado da dívida e dos capitais
próprios (dedução dos juros à matéria coletável)”.
"A atual abordagem está a funcionar bastante bem, o que
fica comprovado pelo amplo acesso ao crédito por parte das empresas
produtivas, orientadas para a exportação".
"A visão das autoridades", ou seja, do governo, segundo o último relatório do FMI.
Fitch diz que é preciso acelerar ritmo “modesto” de redução da dívida
A agência Fitch manteve em março o rating de Portugal em território especulativo (lixo), não dando à dívida nacional a promoção a grau de investimento que alguns analistas esperavam. E uma das principais razões para a decisão foi o seguinte: “A Fitch antecipa que o ainda elevado nível de dívida do setor empresarial, o enfraquecimento da qualidade dos ativos e o ritmo modesto das amortizações vão continuar a representar uma limitação para que haja novo crédito, impulsionador do crescimento”.
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O
nível elevado de dívida privada e o ritmo “prolongado” a que este está a
ser reduzido foi, também, um risco mencionado na última sexta-feira
pela agência S&P. A agência, que é talvez a mais influente do mundo, subiu o rating de Portugal para o nível menos negativo antes de sair de território especulativo (“lixo”) mas alertou que “as dívidas privada e públicas elevadas podem impedir um desempenho económico melhor do que os 1,8% de crescimento médio que prevemos para o período entre 2015 e 2017″.
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Ao Observador, Douglas Renwick,
responsável da Fitch, explica que “a dívida privada elevada constitui
um risco para os credores – que, no caso de Portugal, são, sobretudo, os
bancos – bem como para os devedores”. Mas, questionado sobre quem tem
razão – o FMI ou o governo – Renwick deixa um alerta, em forma de
conselho sobre como agir: “Nos casos das empresas portuguesas que não
estão a conseguir pagar as dívidas, os bancos seus credores já
realizaram, em muitos casos, provisões contra perdas nesses créditos“,
pelo que mais iniciativas no sentido de “reestruturar essas dívidas
pode trazer benefícios económicos sem que isso implique,
necessariamente, um enfraquecimento do sistema bancário”.
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O português Ricardo Reis
concorda: “não tenho a certeza de que o sistema financeiro nacional
tenha sido tão lesto e transparente quanto desejável, a reconhecer todas
as imparidades nos seus balanços, e a reconhecer perdas, reestruturando
as dívidas necessárias e avançando com os processos de insolvência
necessários”. Enquanto isso não acontecer, este continuará a ser um
travão para a retoma em Portugal.
* Um excelente trabalho de EDGAR CAETANO.
** A dívida privada não é a próxima bomba relógio porque já está armadilhada há muito, governo, PS, banca, seguros, distribuição e empresas satélites têm andado a entreter os "tugas" com a dívida pública para não lhes contarem que também têm de pagar a dívida dos privados!
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O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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I-OLHO DE
HÓRUS
4- ESCOLA DE MISTÉRIOS
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética,
pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta
escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos
destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu
objectivo
principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência
dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos
sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes
eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos
imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.
A
série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A.
Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino
baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua
própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo.
Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao
longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser
instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia transformar
num super-homem, um sábio imortal.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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Mas garantem que Sócrates, em prisão domiciliária desde o dia 4 de setembro, depois de nove meses em prisão preventiva, "exercerá, naturalmente, o direito de votar nas próximas eleições, garantido pelas leis e pela Constituição, e por isso não pedirá autorização nenhuma, limitando-se a transmitir as informações pertinentes", diz a mesma nota.
Segundo explicou ao Expresso na semana passada, a presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Maria José Costeira, esclareceu que um arguido em prisão domiciliária só se pode dirigir às urnas com escolta policial.
Já Ricardo Salgado será escoltado pela polícia até à urna onde depositará o seu boletim de voto. O ex-presidente do Banco Espírito Santo, que está em prisão domiciliária há quase dois meses, pediu ao juiz de instrução para sair de casa no dia 4 de outubro, pedido que foi aceite.
Também o ex-ministro Armando Vara, arguido também na Operação Marquês, vai sair de casa e exercer o direito de voto, mas como está em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, a vigilância fica a cargo da equipa de vigilância eletrónica da Direção-Geral de Reinserção Social.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sócrates diz que vai votar sem pedir
. autorização ao juiz
. autorização ao juiz
José
Sócrates apenas irá informar o juiz Carlos Alexandre da intenção de
votar mas assume não querer que a polícia o acompanhe. Advogado disse ao
DN que a lei não obriga a que os arguidos peçam autorização
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O
advogado de José Sócrates, João Araújo, confirmou ao DN que o
ex-primeiro ministro vai votar no dia 4 de outubro e apenas irá informar
o juiz Carlos Alexandre dessa intenção. "Não vai pedir autorização
porque não é obrigado a isso". Questionado sobre se o arguido na
Operação Marquês - que se encontra em prisão domiciliária por suspeitas
de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção - vai votar
acompanhado por um elemento da PSP, o advogado não confirma nem
desmente. Remetendo para o comunicado enviado às redacções. Nesse
documento, os advogados Pedro DeLille e João Araújo admitem que Sócrates
"não permitirá, porque parece ser essa intenção, que o exercício do seu
direito cívico seja transformado, por quem quer que seja, em espetáculo
de humilhação pública dele e em prejuízo para o Partido Socialista".
Mas garantem que Sócrates, em prisão domiciliária desde o dia 4 de setembro, depois de nove meses em prisão preventiva, "exercerá, naturalmente, o direito de votar nas próximas eleições, garantido pelas leis e pela Constituição, e por isso não pedirá autorização nenhuma, limitando-se a transmitir as informações pertinentes", diz a mesma nota.
Segundo explicou ao Expresso na semana passada, a presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Maria José Costeira, esclareceu que um arguido em prisão domiciliária só se pode dirigir às urnas com escolta policial.
Já Ricardo Salgado será escoltado pela polícia até à urna onde depositará o seu boletim de voto. O ex-presidente do Banco Espírito Santo, que está em prisão domiciliária há quase dois meses, pediu ao juiz de instrução para sair de casa no dia 4 de outubro, pedido que foi aceite.
Também o ex-ministro Armando Vara, arguido também na Operação Marquês, vai sair de casa e exercer o direito de voto, mas como está em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, a vigilância fica a cargo da equipa de vigilância eletrónica da Direção-Geral de Reinserção Social.
* O sr. Sócrates é crescido, saberá o que faz...
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Eva Carneiro deixa o Chelsea
e prepara processo judicial
Mais de um mês depois do desentendimento entre Eva Carneiro e José Mourinho,
o "Daily Mail" adianta esta terça-feira que a famosa médica já não faz
parte da equipa técnica do Chelsea, depois de ter chegado a acordo para a
rescisão do contrato que unia as duas partes. Ainda de acordo com a
mesma fonte, Eva Carneiro prepara-se agora para colocar o clube londrino
em tribunal, naquele que pode ser um processo judicial muito longo e...
dispendioso.
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Eva Carneiro deveria ter-se
apresentado ao trabalho na sexta-feira, mas não apareceu em Cobham,
dando desde logo a indicação de que o seu futuro não passava pela
continuidade na formação londrina, isto depois de em agosto, pouco
depois da situação com Mourinho, que levou ao seu afastamento dos jogos da equipa.
Recorde-se
que a médica se viu envolvida num desentendimento com Mourinho aquando
do duelo com o Swansea, quando entrou em campo para auxiliar Eden Hazard
contra a vontade do treinador, que imediatamente expressou a sua insatisfação em "bom português".
* Não sabemos nada dos factos ocorridos portanto não emitimos juízos mas toda a gente sabe que qualquer treinador de topo é autocrata e "macho".
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EMÍLIA CAETANO
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Os dias da rádio... na TV
Quem venceu o segundo debate entre Passos e Costa? Antes de mais, as rádios, que mostraram que continuam bem vivas
Os dois debates entre o primeiro-ministro e o
líder do maior partido da oposição ficam para a história das campanhas
eleitorais por terem batido vários recordes. O das televisões reuniu uma
audiência média de 3,5 milhões de pessoas, a maior desde que se fazem
estes registos. O das rádios foi um debate que elas próprias anunciaram
como histórico: nunca antes três estações (Antena 1, TSF e Renascença)
se tinham juntado para uma iniciativa debate deste tipo. Mais inovador
ainda: o debate seria transmitido, ainda que em diferido, pelas
televisões.
O sociólogo francês Dominique Wolton, que há muito se dedica à análise dos media, entende que a rádio teve um papel muitas vezes subestimado entre os meios de comunicação do séc. XX. Uma tecnologia simples, incomparavelmente mais barata do que a televisão, é, nesse sentido, mais democrática. Basta lembrarmos como entre nós se propagou o fenómeno das rádios locais. Outra vantagem, alega, é o seu caráter mais intimista, o maior à vontade que permite.
Numa era em que os limites entre debates na rádio e na TV são cada vez mais ténues, quais as diferenças que ainda subsistem? António Costa iniciou a sua intervenção congratulando-se com "a revalorização" do debate político na rádio. E, por ironia, foi ele o primeiro beneficiário de a rádio ser mais flexível. Apanhado por um aperto de trânsito, obrigara a um atraso do debate, sem "escândalo" de maior.
Neste caso, os três moderadores - Maria Flor Pedroso (Antena1), Graça Franco (Rádio Renascença) e Paulo Baldaia (TSF) são jornalistas com experiência televisiva. Mas uma troca de impressões com Paulo Baldaia permite concluir que nem por isso se deixaram de sentir na rádio : "Vi por mim e pelos meus colegas que nos conduzimos como se estivéssemos em estúdio, com o mesmo à vontade. Conseguimos abstrair-nos de que o debate estava a ser filmado. E creio que o mesmo se passou com os convidados". Talvez por isso, os dois políticos levaram gráficos e papeis que nem exibiram.
No final, os analistas foram praticamente unânimes em que o debate fora mais esclarecedor do que o das televisões, quando poderia ter "sobrado" pouco do primeiro. Mas houve um debate fluido entre os dois políticos, com menos interrupções do que o das televisões. Opção clara destes moderadores. Mas também, ao que explica Paulo Baldaia, porque, na rádio, as pessoas têm menos tendência a interromper-se. Ali só as palavras contam. Não há outros elementos distrativos, como expressões faciais.
E, no final, o debate tinha-se prolongado por quase mais 15 minutos, o que seria difícil na televisão, condicionada como está pelos compromissos publicitários. Paulo Baldaia concorda, ainda que só em certa medida: "Também temos os nossos compromissos. Mas, ao contrário das televisões, decidimos não fazer intervalo. E o prolongamento também nos foi possível, porque já temos um nível de audiência entre as 10 e as 13 que nos permite ir redistribuindo a publicidade ao longo da manhã."
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Volto ainda a Dominique Wolton. Quando compara os diferentes media de hoje, diz que rádio e televisão continuam a valer sobretudo como experiências coletivas. Neste caso, o debate das televisões conseguira uma audiência média de 3,5 milhões de pessoas. Na rádio essa contabilidade é muito mais difícil de fazer. Àquela hora, Antena 1, TSF e Renascença têm uma audiência conjunta de 600 mil ouvintes. Mas quantos outros terão visto na televisão ou nos sites das rádios, que transmitiram, com imagem, em direto? As estações arriscam um total de milhão a milhão e meio de pessoas.
Por mim, presumo que, na televisão, boa parte destas pessoas não tenha assistido ao debate por inteiro. É que, durante o dia, os analistas tinham sido quase unânimes em que havia um vencedor claro, Passos Coelho, sobretudo porque Costa se atrapalhara nas contas da Segurança Social. Então, à noite, quando viram, nos telejornais, extratos selecionados do debate, já sabiam ao que iam.
A semana passada escrevi aqui que Passos Coelho, ao dispor-se apenas a um debate televisivo, se privara do direito à desforra. Mas parece não ter sido assim. A nível dos conteúdos, continuo a não ver razão para que os indecisos tenham formado a sua opinião. Mas, se os debates parecem contar sobretudo para a mobilização das hostes partidárias, então o primeiro ajudou mais a campanha de Costa e o segundo a de Passos Coelho. Sendo assim, vamos entrar formalmente na campanha eleitoral como antes dos debates: tudo gira à volta do empate
O sociólogo francês Dominique Wolton, que há muito se dedica à análise dos media, entende que a rádio teve um papel muitas vezes subestimado entre os meios de comunicação do séc. XX. Uma tecnologia simples, incomparavelmente mais barata do que a televisão, é, nesse sentido, mais democrática. Basta lembrarmos como entre nós se propagou o fenómeno das rádios locais. Outra vantagem, alega, é o seu caráter mais intimista, o maior à vontade que permite.
Numa era em que os limites entre debates na rádio e na TV são cada vez mais ténues, quais as diferenças que ainda subsistem? António Costa iniciou a sua intervenção congratulando-se com "a revalorização" do debate político na rádio. E, por ironia, foi ele o primeiro beneficiário de a rádio ser mais flexível. Apanhado por um aperto de trânsito, obrigara a um atraso do debate, sem "escândalo" de maior.
Neste caso, os três moderadores - Maria Flor Pedroso (Antena1), Graça Franco (Rádio Renascença) e Paulo Baldaia (TSF) são jornalistas com experiência televisiva. Mas uma troca de impressões com Paulo Baldaia permite concluir que nem por isso se deixaram de sentir na rádio : "Vi por mim e pelos meus colegas que nos conduzimos como se estivéssemos em estúdio, com o mesmo à vontade. Conseguimos abstrair-nos de que o debate estava a ser filmado. E creio que o mesmo se passou com os convidados". Talvez por isso, os dois políticos levaram gráficos e papeis que nem exibiram.
No final, os analistas foram praticamente unânimes em que o debate fora mais esclarecedor do que o das televisões, quando poderia ter "sobrado" pouco do primeiro. Mas houve um debate fluido entre os dois políticos, com menos interrupções do que o das televisões. Opção clara destes moderadores. Mas também, ao que explica Paulo Baldaia, porque, na rádio, as pessoas têm menos tendência a interromper-se. Ali só as palavras contam. Não há outros elementos distrativos, como expressões faciais.
E, no final, o debate tinha-se prolongado por quase mais 15 minutos, o que seria difícil na televisão, condicionada como está pelos compromissos publicitários. Paulo Baldaia concorda, ainda que só em certa medida: "Também temos os nossos compromissos. Mas, ao contrário das televisões, decidimos não fazer intervalo. E o prolongamento também nos foi possível, porque já temos um nível de audiência entre as 10 e as 13 que nos permite ir redistribuindo a publicidade ao longo da manhã."
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Volto ainda a Dominique Wolton. Quando compara os diferentes media de hoje, diz que rádio e televisão continuam a valer sobretudo como experiências coletivas. Neste caso, o debate das televisões conseguira uma audiência média de 3,5 milhões de pessoas. Na rádio essa contabilidade é muito mais difícil de fazer. Àquela hora, Antena 1, TSF e Renascença têm uma audiência conjunta de 600 mil ouvintes. Mas quantos outros terão visto na televisão ou nos sites das rádios, que transmitiram, com imagem, em direto? As estações arriscam um total de milhão a milhão e meio de pessoas.
Por mim, presumo que, na televisão, boa parte destas pessoas não tenha assistido ao debate por inteiro. É que, durante o dia, os analistas tinham sido quase unânimes em que havia um vencedor claro, Passos Coelho, sobretudo porque Costa se atrapalhara nas contas da Segurança Social. Então, à noite, quando viram, nos telejornais, extratos selecionados do debate, já sabiam ao que iam.
A semana passada escrevi aqui que Passos Coelho, ao dispor-se apenas a um debate televisivo, se privara do direito à desforra. Mas parece não ter sido assim. A nível dos conteúdos, continuo a não ver razão para que os indecisos tenham formado a sua opinião. Mas, se os debates parecem contar sobretudo para a mobilização das hostes partidárias, então o primeiro ajudou mais a campanha de Costa e o segundo a de Passos Coelho. Sendo assim, vamos entrar formalmente na campanha eleitoral como antes dos debates: tudo gira à volta do empate
IN "VISÃO"
18/09/15
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Medicamento aumentou
de 12 para 665 euros
Uma empresa farmacêutica adquiriu um medicamento para o tratamento da toxoplasmose e decidiu aumentar o seu preço. Custava 12 euros. Agora, quem precisar do Daraprim terá que pagar 665 euros.
Martin Shkreli
é o fundador e o diretor executivo da Turing Pharmaceuticals, empresa
que adquiriu o Daraprim, em agosto, medicamento que a Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera ser um dos mais importantes e
necessários para o sistema de saúde.
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Uma
das primeiras ações da empresa, agora detentora do medicamento, foi
aumentar o preço de 13.50 dólares (cerca de 12 euros) para 750 dólares
(cerca de 665 euros), representando um enorme acréscimo nas despesas em
tratamento para quem usava o Daraprim. Ouvida pelo "The New York Times",
Judith Aberg, especialista em doenças infecciosas, referiu que o
incrível aumento poderá forçar os hospitais a usar "terapias
alternativas que poderão não ter a mesma eficácia".
Daraprim, também conhecido como pirimetamina, é um medicamento que conta já com 62 anos e que se destina ao tratamento de toxoplasmose, uma condição causada por uma parasita e que se pode tornar letal para pacientes com o sistema imunitário comprometido, como quem tem SIDA e alguns pacientes de cancro e também para os fetos.
Shkreli defende-se referindo que se trata de uma estratégia da empresa de forma a aumentar as receitas para, posteriormente, encontrar alternativas ao Daraprim, com menos efeitos secundários. Porém, Wendy Armstrong, professora na Universidade Emory, não acredita que em causa esteja "uma daquelas doenças que necessita de terapias melhores".
Houve quem perguntasse à entidade que regula os medicamentos nos EUA, a FDA, se não poderia fazer nada quanto ao preço dos medicamentos, ao que a empresa respondeu: "Percebemos que os preços dos medicamentos tenham um impacto direto na possibilidade das pessoas lidarem com as doenças (...) porém, a FDA não tem qualquer autoridade legal para investigar o controlo dos preços dos medicamentos no mercado".
Esta ação de Shkreli está a causar uma onda de indignação que se reflete nas redes sociais. Hillary Clinton partilhou no Twitter a sua opinião sobre o caso.
* Eis o que Hilary escreveu:
Hillary Clinton ✔ @HillaryClinton
Daraprim, também conhecido como pirimetamina, é um medicamento que conta já com 62 anos e que se destina ao tratamento de toxoplasmose, uma condição causada por uma parasita e que se pode tornar letal para pacientes com o sistema imunitário comprometido, como quem tem SIDA e alguns pacientes de cancro e também para os fetos.
Shkreli defende-se referindo que se trata de uma estratégia da empresa de forma a aumentar as receitas para, posteriormente, encontrar alternativas ao Daraprim, com menos efeitos secundários. Porém, Wendy Armstrong, professora na Universidade Emory, não acredita que em causa esteja "uma daquelas doenças que necessita de terapias melhores".
Houve quem perguntasse à entidade que regula os medicamentos nos EUA, a FDA, se não poderia fazer nada quanto ao preço dos medicamentos, ao que a empresa respondeu: "Percebemos que os preços dos medicamentos tenham um impacto direto na possibilidade das pessoas lidarem com as doenças (...) porém, a FDA não tem qualquer autoridade legal para investigar o controlo dos preços dos medicamentos no mercado".
Esta ação de Shkreli está a causar uma onda de indignação que se reflete nas redes sociais. Hillary Clinton partilhou no Twitter a sua opinião sobre o caso.
* Eis o que Hilary escreveu:
Hillary Clinton ✔ @HillaryClinton
Price gouging like this in the specialty drug market is outrageous. Tomorrow I'll lay out a plan to take it on. -H https://twitter.com/nytimes/status/645656049882632192 …
** A saúde transformada em roubo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Operadoras unidas
contra o fim do roaming
Os presidentes executivos da Nos, Vodafone e da
Meo uniram-se para alertar sobre o impacto que o fim do roaming pode
trazer para o sector. E relembram os investimentos que já foram feitos
para encontrar soluções.
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A Comissão Europeia quer acabar com as tarifas de roaming em 2017. Uma medida que preocupa as operadoras de telecomunicações portuguesas devido aos impactos que pode ter nas suas contas, na rede e, consequentemente, nos consumidores.
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Durante uma conferência promovida pela Anacom, sobre Regulação no Novo Ecossistema Digital, Miguel Almeida, CEO da Nos, começou por criticar "esta ideia peregrina dos países do Norte em usar as infra-estruturas que os nossos accionistas pagaram".
Tal como a própria Anacom já alertou, os países do Sul irão ser mais afectados devido à maior afluência de turistas face aos países europeus do Norte. Ou seja, as operadores da Europa do Sul irão ter que suportar mais custos.
Uma ideia partilhada por todos os presidentes executivos das operadoras nacionais, que lamentam ainda o investimento que já fizeram para as soluções que têm vindo a ser sugeridas por Bruxelas.
"Há dois anos investimos centenas em uma solução de roaming. Quando acabou o desenvolvimento a Comissão Europeia diz que afinal não é esse o caminho...", lamentou Mário Vaz, da Vodafone Portugal.
Já Miguel Almeida, CEO da Nos, aponta um exemplo relacionado com os alemães, que não pagam portagens nas auto-estradas. Se quando vierem a Portugal podem usar as infra-estruturas das operadoras, "então sugiro que quando eles vierem para cá não paguem portagens".
"Os alemães são atraídos pelo sol e pela nossa comida", continua o presidente da Nos. "Quando vêm para Portugal usam as nossas estruturas de forma "free riding". Podia ser recíproco, mas não há nenhum português que queira ir para as praias da Baviera comer sauerkraut", brincou.
A recente proposta de Bruxelas consiste na aplicação de uma política responsável, apesar de ainda não ter detalhado mais pormenores sobre o tema, como quantos minutos os utilizadores podem usufruir sem pagar qualquer tarifa, recordaram os CEO.
E, segundo o presidente executivo da dona do Meo, esta medida pode ainda ter outro impacto directo "com a própria rede com os picos do serviço que vamos ter", lembrou Paulo Neves.
Mário Vaz lamenta ainda o facto de "andarmos há anos a discutir este tema. E devido ao "tempo que se perde com esta discussão, quando já havia uma solução para clientes, passamos ao lado de temas como os OTT (Over-the-top)", acrescenta.
Os serviços OTT, como o WhatsApp, Viber ou o Skype, também tiveram no centro da discussão da conferência promovida pela Anacom, tendo os operadores criticado a "assimetria" que existe entre o sector das telecomunicações e estes serviços.
Tal como no roaming, neste campo o investimento feito ao longo dos anos pelas operadoras em infra-estruturas também é aproveitado pelos OTT, sublinhou Mário Vaz.
E Miguel Almeida considera que "há uma assimetria total e inaceitável", relembrando que estes serviços "não estão sujeitos à regulação que temos nem aos impostos".
* É um assalto disfarçado, o tuga paga ad eternum, o tuga paga, é só mandarem.
A Comissão Europeia quer acabar com as tarifas de roaming em 2017. Uma medida que preocupa as operadoras de telecomunicações portuguesas devido aos impactos que pode ter nas suas contas, na rede e, consequentemente, nos consumidores.
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Durante uma conferência promovida pela Anacom, sobre Regulação no Novo Ecossistema Digital, Miguel Almeida, CEO da Nos, começou por criticar "esta ideia peregrina dos países do Norte em usar as infra-estruturas que os nossos accionistas pagaram".
Tal como a própria Anacom já alertou, os países do Sul irão ser mais afectados devido à maior afluência de turistas face aos países europeus do Norte. Ou seja, as operadores da Europa do Sul irão ter que suportar mais custos.
Uma ideia partilhada por todos os presidentes executivos das operadoras nacionais, que lamentam ainda o investimento que já fizeram para as soluções que têm vindo a ser sugeridas por Bruxelas.
"Há dois anos investimos centenas em uma solução de roaming. Quando acabou o desenvolvimento a Comissão Europeia diz que afinal não é esse o caminho...", lamentou Mário Vaz, da Vodafone Portugal.
Já Miguel Almeida, CEO da Nos, aponta um exemplo relacionado com os alemães, que não pagam portagens nas auto-estradas. Se quando vierem a Portugal podem usar as infra-estruturas das operadoras, "então sugiro que quando eles vierem para cá não paguem portagens".
"Os alemães são atraídos pelo sol e pela nossa comida", continua o presidente da Nos. "Quando vêm para Portugal usam as nossas estruturas de forma "free riding". Podia ser recíproco, mas não há nenhum português que queira ir para as praias da Baviera comer sauerkraut", brincou.
A recente proposta de Bruxelas consiste na aplicação de uma política responsável, apesar de ainda não ter detalhado mais pormenores sobre o tema, como quantos minutos os utilizadores podem usufruir sem pagar qualquer tarifa, recordaram os CEO.
E, segundo o presidente executivo da dona do Meo, esta medida pode ainda ter outro impacto directo "com a própria rede com os picos do serviço que vamos ter", lembrou Paulo Neves.
Mário Vaz lamenta ainda o facto de "andarmos há anos a discutir este tema. E devido ao "tempo que se perde com esta discussão, quando já havia uma solução para clientes, passamos ao lado de temas como os OTT (Over-the-top)", acrescenta.
Os serviços OTT, como o WhatsApp, Viber ou o Skype, também tiveram no centro da discussão da conferência promovida pela Anacom, tendo os operadores criticado a "assimetria" que existe entre o sector das telecomunicações e estes serviços.
Tal como no roaming, neste campo o investimento feito ao longo dos anos pelas operadoras em infra-estruturas também é aproveitado pelos OTT, sublinhou Mário Vaz.
E Miguel Almeida considera que "há uma assimetria total e inaceitável", relembrando que estes serviços "não estão sujeitos à regulação que temos nem aos impostos".
* É um assalto disfarçado, o tuga paga ad eternum, o tuga paga, é só mandarem.
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"Eu prefiro violar as regras europeias do que aceitar aquela decisão", disse o chefe do Governo da Eslováquia, citado pela imprensa do seu país.
Roberto Fico falava depois da reunião de ministros do Interior da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas, para decidir sobre a distribuição de 120.000 refugiados.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Eslováquia prefere violar regras da UE
do que aceitar quotas de refugiados
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, disse hoje que não aceita qualquer "posição" da União Europeia relativamente ao acolhimento de refugiados e que prefere violar as regras europeias para implementar as quotas obrigatórias decididas em Bruxelas.
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INUMANO |
* Se não querem cumprir com deveres de solidariedade saiam da União Europeia.
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HOJE NO
"i"
"i"
Blogue “A Mãe da Maria” luta pela inclusão de crianças com deficiência
O blogue “A mãe da Maria”, que desde a sua estreia, em Junho, tem vindo a
alertar para a importância da inclusão de crianças com deficiência na
sociedade, acaba de lançar uma petição para criar o Dia da Inclusão,
primeiro em Portugal, depois na União Europeia.
O objectivo insere-se no âmbito da missão Ativar a Inclusão, uma
iniciativa do blogue e da Associação A Mãe da Maria, um projecto mais
vasto que tem como ambição a igualdade de oportunidades para as crianças
com deficiência ou com necessidades especiais.
O motivo é simples: cerca de 6% da população portuguesa acima dos 15
anos é portadora de algum tipo de deficiência, segundo dados do Censo
2001. A maioria tem problemas visuais, motores ou outros, não
especificados. Os dados relativos a 2011, publicados pelo INE –
Instituto Nacional de Estatística, e que se referem ao último Censo, são
ainda mais evasivos e em nenhum dos casos possuem números relativos a
crianças até aos 15 anos de idade.
A questão colocada por Ana Rebelo desde logo é: “se não conhecemos
estas crianças, não sabemos quem são ou onde estão, como podemos
ajudá-las e incluí-las na sociedade?”
Ana Rebelo é A Mãe da Maria, uma menina que nasceu para baralhar as
estatísticas. Tem uma cromossomopatia única no mundo e os médicos não
lhe davam mais do que umas horas de vida, dois dias no máximo. Hoje tem
15 anos, quase 16, frequenta o ensino regular - não o 7.º ano, como
prevê a lei, mas aquilo que as suas capacidades permitem -, faz
equitação e até fala inglês. Muito mais do alguma vez alguém sonhou e
ainda ensina os amigos que nunca se desiste.
A petição a favor do Dia da Inclusão já está acessível online e tem
de garantir um mínimo de 1000 assinaturas para ser enviada à Assembleia
da República. “No entanto, quantas mais, melhor e mais força terá esta
acção junto do legislador, primeiro em Portugal, mais tarde em
Bruxelas”, uma vez que faz parte dos planos da organização estender esta
iniciativa à União Europeia, diz Ana Rebelo.
* Os pensionistas deste "horroroso" blogue irão todos clicar no link em nome individual e sugerem que todos os nossos visitadores falam o mesmo.
Eis o endereço: http://www.amaedamaria.com/
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