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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
04/08/2015
JOÃO GARCIA
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IN "VISÃO"
02/08/15
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Está aí alguém que explique?
Estas devem ser perguntas muito estúpidas e sem cabimento. Ou já teria havido alguém, medianamente esclarecido e perspicaz, que mudasse as regras de comunicação da nossa Justiça
Anda maldição no ar. Só isso explica que a cada decisão
judicial corresponda uma polémica nacional. Será por estarmos na época
de defeso do futebol? Será que faltam incêndios para lamentar? Será este
espírito lusitano de tudo discutir com paixão?
Não parece o caso. O problema está mesmo na Justiça. Certamente não nas leis que todos dizem ser boas e em número mais do que suficiente. Talvez também não nos polícias, advogados e magistrados, que tanta gente diz terem excelente preparação. Mas se assim é, então porque sentimos que impera a arbitrariedade? Há seguramente uma razão.
Só pode ser a arrogância da Justiça, que essa obviamente não falta. E que, de resto, deita por terra todo o prestígio que as restantes qualidades dos atores do teatro judicial possam ter.
Recuemos uns anos. Ao tempo em que os médicos falavam e os doentes não percebiam o que eles diziam. Valiam os enfermeiros e os farmacêuticos para descodificar. Até que os médicos perceberam que não podiam exercer bem a sua profissão se não se fizessem entender, se o doente não percebesse de que sofria, a importância da maleita, a necessidade de tratamento. Acabaram por se dessacralizar e ficaram saudavelmente mais humildes, passaram a falar de forma que fossem entendidos. Aceitaram, na sua maioria, explicar-se, e, quando assim não é, os doentes já protestam.
Não é assim na Justiça. Vai um juiz e recusa mandar para casa um preso preventivo (José Sócrates, obviamente) porque não quer usar pulseira eletrónica; noutra ocasião, manda para casa, mas com dispositivo de sinalização, um outro arguido (Armando Vara) que já deu inúmeras provas de que não é propriamente um fugitivo (sempre compareceu no Face Oculta e já tem uma condenação pesada, cinco anos de prisão); para completar o leque, agarra outro arguido que já estava em liberdade caucionada e, apesar de a acusação não o ter requerido, decreta-lhe obrigação de permanência na habitação, mas dispensa-o da pulseira (Ricardo Salgado). Põe-lhe polícia à porta. As decisões (proferidas após longos interrogatórios feitos à sexta-feira) são sempre sustentadas com receios similares e, nota curiosa, o juiz nestes casos foi sempre o mesmo (Carlos Alexandre).
Ora sendo um magistrado experiente, o que o leva a ter tão diferentes opções? Como entender? Como ver tudo isto e não esboçar um sorriso de complacência? Haverá certamente razões. Mas então alguém que as explique. Não se escondam no segredo de Justiça para fugirem a justificar-se. Revelem, pelo menos, o que disseram aos advogados do arguido matéria que, obviamente, deixou de ser do exclusivo conhecimento das autoridades.
Quem está sob fogo cerrado há mais de um ano, mas de movimentos livres, se quisesse perturbar o processo, destruir provas ou construir conivências, não o teria feito já? Após oito meses de prisão, se o antigo primeiro-ministro voltar à liberdade pode prejudicar quem e como?
Alguém acredita que José Sócrates, Armando Vara ou Ricardo Salgado, se o quisessem, não teriam já conspirado o suficiente para fazer desaparecer o que eventualmente poderiam querer que se esfumasse? E não teriam encontrado quem o fizesse por eles, se lho pedissem? E que eficácia tem estarem proibidos de falar com algumas pessoas, estejam presos em casa ou em cadeias, se ninguém está impedido de fazer de pombo correio? Estas devem ser todas perguntas muito estúpidas e sem cabimento. Ou já teria havido alguém interessado, esclarecido e perspicaz que mudasse as regras de comunicação da nossa Justiça por forma a torná-la clarinha, clarinha, para todos entendermos e pormos de lado o receio de que impera (ou pode imperar) a arbitrariedade. E o risível.
Não parece o caso. O problema está mesmo na Justiça. Certamente não nas leis que todos dizem ser boas e em número mais do que suficiente. Talvez também não nos polícias, advogados e magistrados, que tanta gente diz terem excelente preparação. Mas se assim é, então porque sentimos que impera a arbitrariedade? Há seguramente uma razão.
Só pode ser a arrogância da Justiça, que essa obviamente não falta. E que, de resto, deita por terra todo o prestígio que as restantes qualidades dos atores do teatro judicial possam ter.
Recuemos uns anos. Ao tempo em que os médicos falavam e os doentes não percebiam o que eles diziam. Valiam os enfermeiros e os farmacêuticos para descodificar. Até que os médicos perceberam que não podiam exercer bem a sua profissão se não se fizessem entender, se o doente não percebesse de que sofria, a importância da maleita, a necessidade de tratamento. Acabaram por se dessacralizar e ficaram saudavelmente mais humildes, passaram a falar de forma que fossem entendidos. Aceitaram, na sua maioria, explicar-se, e, quando assim não é, os doentes já protestam.
Não é assim na Justiça. Vai um juiz e recusa mandar para casa um preso preventivo (José Sócrates, obviamente) porque não quer usar pulseira eletrónica; noutra ocasião, manda para casa, mas com dispositivo de sinalização, um outro arguido (Armando Vara) que já deu inúmeras provas de que não é propriamente um fugitivo (sempre compareceu no Face Oculta e já tem uma condenação pesada, cinco anos de prisão); para completar o leque, agarra outro arguido que já estava em liberdade caucionada e, apesar de a acusação não o ter requerido, decreta-lhe obrigação de permanência na habitação, mas dispensa-o da pulseira (Ricardo Salgado). Põe-lhe polícia à porta. As decisões (proferidas após longos interrogatórios feitos à sexta-feira) são sempre sustentadas com receios similares e, nota curiosa, o juiz nestes casos foi sempre o mesmo (Carlos Alexandre).
Ora sendo um magistrado experiente, o que o leva a ter tão diferentes opções? Como entender? Como ver tudo isto e não esboçar um sorriso de complacência? Haverá certamente razões. Mas então alguém que as explique. Não se escondam no segredo de Justiça para fugirem a justificar-se. Revelem, pelo menos, o que disseram aos advogados do arguido matéria que, obviamente, deixou de ser do exclusivo conhecimento das autoridades.
Quem está sob fogo cerrado há mais de um ano, mas de movimentos livres, se quisesse perturbar o processo, destruir provas ou construir conivências, não o teria feito já? Após oito meses de prisão, se o antigo primeiro-ministro voltar à liberdade pode prejudicar quem e como?
Alguém acredita que José Sócrates, Armando Vara ou Ricardo Salgado, se o quisessem, não teriam já conspirado o suficiente para fazer desaparecer o que eventualmente poderiam querer que se esfumasse? E não teriam encontrado quem o fizesse por eles, se lho pedissem? E que eficácia tem estarem proibidos de falar com algumas pessoas, estejam presos em casa ou em cadeias, se ninguém está impedido de fazer de pombo correio? Estas devem ser todas perguntas muito estúpidas e sem cabimento. Ou já teria havido alguém interessado, esclarecido e perspicaz que mudasse as regras de comunicação da nossa Justiça por forma a torná-la clarinha, clarinha, para todos entendermos e pormos de lado o receio de que impera (ou pode imperar) a arbitrariedade. E o risível.
IN "VISÃO"
02/08/15
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"8" problemas de saúde 'de verão'
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O calendário diz que chegou 22/06, os termómetros dizem que já cá estava. Mas com o calor e o corpo mais exposto, o verão traz consigo algumas ameaças para a saúde
Os olhos
Se a necessidade de usar protector solar já está interiorizada pela
maioria, com os óculos de sol é diferente. No entanto, mesmo num dia
nublado, os raios de sol podem levar a vários problema oculares. Desde
situações de tratamento mais simples como a inflamação da córnea
(queratite) ou o crescimento da conjuntiva (pterígio), a danos de longo
prazo como cataratas ou degeneração macular, estas são doenças causadas
pela exposição dos olhos à luz solar. Dor, possivel crescimento do olho e
uma diminuição da visão são alguns dos sintomas.
Intoxicações alimentares
Verão é, para muitos, sinónimo de churrascos e saladas. Mas mesmo
sendo esta uma alimentação saudável, o risco de intoxicação alimentar
aumenta se as regras de preparação dos alimentos não forem cumpridas. Os
sintomas manifestam-se geralmente três dias depois e vão desde leves
episódios de diarreia e/ou vómitos ou, nos casos mais graves, febres
associadas a tonturas, diminuição de frequência urinária, desidratação,
dor abdominal persistente a sangue na fezes. A limpeza, o manuseamento e
preparação adequada dos alimentos de maneira a evitar a contaminação
cruzada são algumas das dicas que ajudam a prevenir a intoxicação
alimentar.
Ouvido de nadador
Habitualmente conhecida como otite externa, é a inflamação da pele do
canal auditivo. Nadar frequentemente é um factor de risco, uma vez que a
água ao entrar no ouvido, pode levar à irritação e posterior
inflamação. Comichão, sensação de desconforto e diminuição da audição
são alguns dos sintomas. A otite externa pode, na sua maioria, ser
muitas tratada através de gotas farmacêuticas.
Rinite alérgica
A febre do fenos ou rinite alérgica é cada vez mais comum. Causada
por uma reacção alérgica ao pólen leva a inflamação, sintomas de
constipação e irritação da garganta, nariz e olhos, tosse,
espirros, dor de cabeça e cansaço. Evitar grandes exposições ao pólen,
protegendo os olhos quando está ao ar livre, bem como o nariz e manter
as portas e janelas de casa fechadas são algumas formas de prevenir a
rinite alérgica. Os tratamento da doença incluem anti-histamínicos e
sprays que podem ser comprados nas farmácias. Para prevenir os sintomas,
o melhor é consultar um médico, que poderá recomendar medicação
profiláctica umas semanas antes do início da temporada das alergias.
Escaldões
As queimaduras solares podem acontecer com apenas algumas horas de
exposição ao sol e mesmo nos dias mais nublados. Pele quente, que ao
toque se torna doloroso é o primeiro sintoma de escaldão. O aparecimento
de bolhas também é frequente e ao fim de alguns dias a pele na zona da
queimadura começa a cair. Em casos mais extremos os sintomas podem
incluir febre, calafrios, dores de cabeça, fadiga, náuseas ou erupções
cutâneas. Com o passar do tempo os escaldões podem originar danos
crónicos na pele como rugas, manchas solares e sinais ou até mesmo
cancro da pele. A protecção solar mesmo em dias nublados é a melhor
maneira de evitar os evitar. Os sintomas podem atenuar-se mantendo uma
boa hidratação, refrescando a pele com duches de água fria e compressas
frias e aplicando um creme hidratante ou um gel fresco. Deve consultar o
seu médico se não melhorar em alguns dias e tiver febre, dores de
cabeça ou tonturas, náuseas, sinas de infecção ou bolhas numa grande área
do corpo.
Doença de Lyme
Com o tempo quente, vêm os passeios no campo. A doença de Lyme ou
febre da carraça pode ocorrer a curto ou longo prazo. A maioria das
pessoas nem repara quando é mordida: nota apenas uma picada com um
erupção circular vermelha à volta. Este sintomas podem acontecer três
dias a cerca de um mês após a picada. Com sintomas confundíveis com os
de uma gripe, algumas pessoas podem recuperar sem tratamento, no
entanto, em alguns casos a doença de Lyme pode causar dor nas
articulações, fraqueza, fadiga, problemas cardíacos e neurológicos se
não for tratada com antibióticos. A prevenção passa por usar repelentes,
mangas comprimidas e sapatos fechados. Deve também verificar a sua pele
diariamente para despiste de alguma eventual picadela.
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Exaustão provocada pelo calor
A transpiração excessiva leva à perda de água e sal, podendo conduzir à desidratação. A temperatura corporal também aumenta e pode levar assim à exaustão pelo calor. Náuseas, dores de cabeça, desmaios ou tonturas são possíveis consequências. Procurar um lugar fresco e ingerir uma grande quantidade de líquidos geralmente leva a uma rápida recuperação. Sem tratamento, a temperatura do corpo pode subir acima dos 40 graus, provocando confusão, vómitos, respiração rápida ou desmaios. Uma insolação deve ser tratada com máxima urgência médica.
A transpiração excessiva leva à perda de água e sal, podendo conduzir à desidratação. A temperatura corporal também aumenta e pode levar assim à exaustão pelo calor. Náuseas, dores de cabeça, desmaios ou tonturas são possíveis consequências. Procurar um lugar fresco e ingerir uma grande quantidade de líquidos geralmente leva a uma rápida recuperação. Sem tratamento, a temperatura do corpo pode subir acima dos 40 graus, provocando confusão, vómitos, respiração rápida ou desmaios. Uma insolação deve ser tratada com máxima urgência médica.
Erupções cutâneas
Desde o "entupimento" das glândulas sudoríparas, a reações alérgicas
na pele, a picadas de insectos ou exposição ao polén, são diversas as
causas que podem levar a erupções cutâneas no verão. Manter a pele fria e
fazer uma esfoliação regularmente para minimizar a acumulação de
células mortas, pode ajudar a prevenir as erupções. Por norma, estas
passam sozinhas ou melhoram com anti-histamínicos orais ou cremes
adequados.
* Tome atenção a esta notícia!
FONTE: "VISÃO"
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FONTE: "VISÃO"
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604.
Senso d'hoje
MARIA JOÃO CONDE
SECRETÁRIA GERAL DA
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA
DE SEGURANÇA
SOBRE O SECTOR EMPRESARIAL
A APSEI representa as empresas e profissionais de segurança eletrónica portugueses que não estavam considerados na anterior legislação (decreto-lei n.º 35/2004). Por este motivo, a lei n.º 34/2013 vem, na nossa perspetiva, trazer mais exigências: obrigatoriedade de determinados estabelecimentos adotarem medidas de segurança, incluindo sistemas de segurança; registo prévio na Direção Nacional da PSP aplicável às entidades de instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de segurança; harmonização das normas técnicas e dos requisitos técnicos exigidos e regulamentação de aspetos técnicos relacionados com sistemas de intrusão (centrais de receção de alarmes e falsos alarmes) e videovigilância.
A segurança eletrónica compreende os dispositivos elétricos e ou
eletrónicos destinados a: detetar e sinalizar a presença, entrada ou
tentativa de entrada de um intruso em edifícios ou instalações
protegidas (sistemas de deteção contra intrusão); prevenir a entrada de
armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis de
provocar atos de violência no interior de edifícios ou locais de acesso
vedado ou condicionado ao público; controlar o acesso de pessoas não
autorizadas em edifícios ou instalações protegidas (sistemas de controlo
de acessos); capturar, registar e visualizar imagens de espaço
protegido (sistemas de videovigilância); receber, enviar ou tratar
sinais de alarme (centrais de alarme), incluindo de alarmes pessoais ou
portáteis.
* Excertos de entrevista ao "OJE"
** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a
curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de
comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
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