Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/05/2015
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
As novas imagens chocantes
que vai ver nos maços de tabaco
Já chegou ao Parlamento a proposta que altera a Lei do Tabaco. Os avisos que vão ser incluídos nos maços de tabaco, assim como as imagens chocantes, são as novidades.
Sabe que fumar provoca nove em cada 10 cancros do pulmão e que agrava
o risco de cegueira? Não? E tem consciência que fumar pode matar o seu
filho antes de ele nascer? Não? Pois bem, em breve passará a ser avisado
para os perigos do tabaco, sempre que pegar num maço de cigarros. É que
as alterações propostas pelo Governo à Lei do Tabaco incluem a
introdução de advertências de saúde escritas e em imagem, com o objetivo
de informar e dissuadir os fumadores ou potenciais fumadores.
Seguindo
a diretiva europeia sobre o assunto, o Governo obrigará a que sejam
incluídas nos maços diferentes imagens (que podem chocar), com o
objetivo de dissuadir os fumadores ou potenciais fumadores. Além de uma
advertência geral – “Fumar mata – deixe já”– e de uma mensagem informativa – “O fumo do tabaco contém mais de 70 substâncias causadoras de cancro” -,
cada embalagem individual e cada embalagem exterior de produtos do
tabaco para fumar, incluindo cigarros, tabaco de enrolar e tabaco para
cachimbo de água, passará a apresentar advertências de saúde combinadas,
que incluem texto e uma fotografia a cores, e que ocuparão 65% da área
da embalagem. E o que aí vem não vai ser fácil de encarar, como se pode confirmar, olhando para as imagens que se seguem e que constam da proposta de lei que deu entrada, na quarta-feira, no Parlamento.
Sabe que fumar provoca nove em cada 10 cancros do pulmão e que agrava
o risco de cegueira? Não? E tem consciência que fumar pode matar o seu
filho antes de ele nascer? Não? Pois bem, em breve passará a ser avisado
para os perigos do tabaco, sempre que pegar num maço de cigarros. É que
as alterações propostas pelo Governo à Lei do Tabaco incluem a
introdução de advertências de saúde escritas e em imagem, com o objetivo
de informar e dissuadir os fumadores ou potenciais fumadores.
Seguindo
a diretiva europeia sobre o assunto, o Governo obrigará a que sejam
incluídas nos maços diferentes imagens (que podem chocar), com o
objetivo de dissuadir os fumadores ou potenciais fumadores.
Além de uma
advertência geral – “Fumar mata – deixe já”– e de uma mensagem informativa – “O fumo do tabaco contém mais de 70 substâncias causadoras de cancro” -,
cada embalagem individual e cada embalagem exterior de produtos do
tabaco para fumar, incluindo cigarros, tabaco de enrolar e tabaco para
cachimbo de água, passará a apresentar advertências de saúde combinadas,
que incluem texto e uma fotografia a cores, e que ocuparão 65% da área
da embalagem. E o que aí vem não vai ser fácil de encarar, como se pode confirmar, olhando para as imagens que se seguem e que constam da proposta de lei que deu entrada, na quarta-feira, no Parlamento.
* Consideramos as novas regras ultra-fundamentalistas na medida em que o fumador é um excelente pagador de impostos.
Já fomos fumadores e pagámos cara a experiência, não aconselhamos ninguém a fumar e aos fumadores dizemos que o sofrimento é grande e certo, nem 1% escapa às vilanias do tabaco.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Vítimas de maus tratos com
prioridade na oferta de emprego
Governo
quer policiamento personalizado para mulheres em risco de serem
assassinadas pelos companheiros e vai criar base de dados estatística da
violência doméstica. Morreram 42 mulheres em 2014 por maus-tratos
As
vítimas de maus tratos terão prioridade nas ofertas de emprego e serão
acompanhadas por um polícia nos casos mais graves em que o risco
avaliado pela polícia seja considerado muito elevado. Ou seja: nos casos
que poderão acabar em homicídio. Assim, as vítimas de maus tratos
conjugais terão um atendimento prioritário nos centros de emprego e nas
ofertas de trabalho disponíveis, de forma a serem encaminhadas o mais
depressa possível para o mercado de trabalho e, desta forma, se
autonomizarem financeiramente dos agressores.
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Estas e outras medidas foram ontem aprovadas em Conselho de Ministros, num plano de prevenção da violência doméstica da autoria da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, em parceria com o Ministério da Justiça, da Administração Interna e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Segundo fonte do gabinete da secretária de Estado da Igualdade, Teresa Morais, explicou ao DN será elaborado um "plano individual" de avaliação de risco de cada vítima sinalizada pela autoridades e, posteriormente, aplicadas as medidas mais adequadas.
O diploma prevê ainda a criação de uma base de dados de violência doméstica - diferente da criada para os abusos sexuais de menores - em que apenas terá "informação estatística de todos os casos sinalizados no país".
* Tudo o que for feito para protecção de pessoas indefesas será sempre pouco, mas elogiamos as novas intenções, aguardemos os resultados.
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Estas e outras medidas foram ontem aprovadas em Conselho de Ministros, num plano de prevenção da violência doméstica da autoria da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, em parceria com o Ministério da Justiça, da Administração Interna e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Segundo fonte do gabinete da secretária de Estado da Igualdade, Teresa Morais, explicou ao DN será elaborado um "plano individual" de avaliação de risco de cada vítima sinalizada pela autoridades e, posteriormente, aplicadas as medidas mais adequadas.
O diploma prevê ainda a criação de uma base de dados de violência doméstica - diferente da criada para os abusos sexuais de menores - em que apenas terá "informação estatística de todos os casos sinalizados no país".
* Tudo o que for feito para protecção de pessoas indefesas será sempre pouco, mas elogiamos as novas intenções, aguardemos os resultados.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Volvo Ocean Race
Artistas portugueses atuam
no palco da etapa lisboeta
Mais de 50 artistas portugueses, entre os quais
Carminho, Miguel Araújo, Carlão, Ala dos Namorados, Sara Tavares e Ana
Free, vão atuar no palco da Volvo Ocean Race, um evento náutico que
começa a 25 de maio, em Lisboa.
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A Volvo Ocean
Race, a maior regata à volta do mundo e um dos três maiores eventos
náuticos mundial, chega a Lisboa no dia 25 de maio, onde ficará na doca
de Pedrouços, até 7 de junho, acolhendo vários concertos, exposições,
feiras e muitas atividades e passatempos gratuitos.
O
cartaz de concertos foi apresentado esta quinta-feira, em conferência
de imprensa, pelo diretor artístico do evento, João Gil, a bordo de um
barco que partiu da doca de Alcântara e atracou na doca de Pedrouços
para uma visita ao recinto de 90 mil metros quadrados, que vai acolher a
iniciativa.
Durante os 14 dias do evento,
passarão pelo palco da Volvo Ocean Race nomes como Frankie Chavez,
Legendary Tiger Man, Blasted Mechanism, Mikkel Solnado e ainda um DJ Set
de Carolina Torres e Rui Unas.
Em
declarações à agência Lusa, no final da visita ao recinto, João Gil
adiantou que é um "cartaz eclético" e "transversal" que tem por objetivo
levar "as famílias e as pessoas" para perto do rio Tejo.
Segundo
João Gil, é um cartaz que reflete "um Portugal contemporâneo, virado
para o futuro, com jovens músicos, com margem de progressão enorme que
vão acompanhar o crescimento desta corrida que se espera que fique em
Portugal muitos anos".
"Um pouco emparedados
por alguns festivais que vão acontecer na altura queríamos criar essa
diferença de aposta nos músicos portugueses e fazer com que as pessoas
se voltem novamente para o rio", sustentou o diretor artístico.
Além
dos concertos, o público pode ver os barcos, as sete equipas e como se
preparam para a competição. "Não é só o futebol, a vela tem um
ingrediente competitivo absolutamente brutal", comentou o músico.
Esta
opinião é sustentada pelo responsável pela organização do evento, José
Pedro Amaral, acrescentando que "Lisboa vai usufruir do quinto maior
evento desportivo do mundo, no ponto de vista do impacto económico
direto".
José Pedro Amaral lembrou à Lusa que
esta prova foi visitada, em 2012, por 220 mil pessoas e gerou mais de
30 milhões de euros, esperando que este ano o número de visitantes
atinja o meio milhão.
A regata consiste numa
"volta ao mundo de dez meses, com um sem número de aventuras que também
vão passar por Lisboa", disse José Pedro Amaral, frisando que estes
veleiros são os "Fórmula 1 da água", que os visitantes vão poder ver de
perto.
Na sua opinião, "Lisboa faz muito mais
sentido com o rio, e Portugal faz muito mais sentido com o mar.
Queremos que esta prova seja uma porta de entrada para o rio e para o
mar".
A este propósito, João Gil lançou um
repto ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, para
que "Lisboa se volte mais para o rio", porque atualmente "não tem
movimento quase nenhum, parece que está morto, é estranho".
A
passagem da regata por Lisboa representa um investimento conjunto da
Câmara de Lisboa, da Administração do Porto de Lisboa e da empresa
responsável pelo evento, Urban Wind, de quatro milhões de euros.
"É
um evento à escala mundial" que conta com "experiências que vão desde
simuladores de paraquedismo a exposições e outros eventos relacionados
com a nossa cultura", disse à Lusa José Pedro Amaral.
"Eu gostava muito de mostrar que não há volta ao mundo sem Lisboa", concluiu.
* Uma festa do mar em terra, também concordamos "que não há volta ao mundo sem Lisboa"!
* Uma festa do mar em terra, também concordamos "que não há volta ao mundo sem Lisboa"!
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ANA SÁ LOPES
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IN "i"
04/05/15
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Vanessa.
O bom casamento é
o casamento por interesse
Foi a Vanessa que insistiu em ligar a televisão. E enquanto eu ia e vinha da cozinha a mudar pratos e a tratar do vinho, ela ficou para ali colada ao ecrã. Toda a gente lá em casa, a família e amigos íntimos, viraram costas à coligação e continuaram a festa de anos. Mas ela fixou-se na renovação dos votos do casamento entre o PSD e o CDS
Vanessa casou três vezes, as três vezes por amor, e correu tudo mal.
Não se passou nada de extraordinário, simplesmente o trivial: a uma
paixão doida segue-se um casamento eufórico, o deslumbramento de ter
bebés e um divórcio dilacerado. A coisa maravilhosa do amor é que sendo
infinitas as possibilidades de correr tudo mal, as pessoas continuam a
insistir no assunto como se não houvesse amanhã, como se o laço da
paixão não fosse uma coisa mais sensível do que o cristal da Marinha
Grande, como se o mundo não fosse acabar depois do amor acabar. Do amor
romântico ninguém percebe nada, apesar dos extensos tratados que já
foram escritos: é indefinível e perecível, sujeito aos tormentos da
natureza e das coisas humanas que são sempre estranhas.
A Vanessa estava numa festa em minha casa quando Passos e Portas fizeram
o anúncio da coligação para as legislativas. Estávamos a comemorar os
21 anos do meu filho – e não os 41 da liberdade. Esta coincidência que
me comove faz-me estar muito mais concentrada em saber se a comida chega
ou não para todos do que em minuciosas análises sobre se o dia da
liberdade é ou não condignamente evocado.
Ao longo destes maravilhosos 21 anos, a minha descida da avenida foi quase sempre um passeio entre a casa e o supermercado.
Foi a Vanessa que insistiu em ligar a televisão. E enquanto eu ia e
vinha da cozinha a mudar pratos e a tratar do vinho, ela ficou para ali
colada ao ecrã. Toda a gente lá em casa, a família e amigos íntimos,
viraram costas à coligação e continuaram a festa de anos. Mas ela
fixou-se na renovação dos votos do casamento entre o PSD e o CDS.
- Afinal isto correu bem!!!!! E tu andavas sempre a dizer que
qualquer dia a coisa rebentava, que eles se odiavam e tal. Estavas
completamente enganada. Erraste em toda a linha.
Eu tinha um bolo na mão e tive uma espécie de impulso de lhe o atirar
à cara. Mas controlei-me. Pousei o bolo na mesa e abri uma mini.
- Oh pá há imenso tempo que se sabia que isto ia ser assim. Não havia
saída. Era fundamental que existisse a coligação para poder haver uma
réstia de esperança, dificilmente numa vitória, mas num resultado
honroso.
E continuei no patati patatá, até que ela disse:
- Se calhar era melhor que os casamentos a sério fossem como as
coligações. Casamentos de interesse, como havia dantes. O interesse é
sólido, o amor é líquido, dissolve-se. Acho que tenho que aprender com o
Passos e o Portas. A partir de agora vou transformar-me numa mulher
pragmática. Se me voltar a casar, só casarei por interesse!!! E se me
vires a querer casar por amor, por favor impede-me!!!
IN "i"
04/05/15
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Especialista defende ensino religioso obrigatório nas escolas públicas
O professor universitário João Duque defendeu, esta quinta-feira, em Lisboa, o ensino religioso obrigatório nas escolas públicas, considerando-o fundamental para a preservação dos valores da sociedade laica.
"Uma
disciplina para todos e, portanto obrigatória, tendo em conta que o
ensino religioso tem um impacto social significativo", disse João Duque.
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João
Duque, da Universidade Católica de Braga, falava à agência Lusa à
margem da conferência de abertura do Fórum Internacional do Ensino
Religioso, que decorre hoje e sexta-feira em Lisboa.
O especialista sublinhou o impacto do ensino religioso "nas convicções nos valores fundamentais ocidentais" e no "conhecimento da tradição religiosa" para evitar fundamentalismos.
O professor universitário considerou ainda que o atual programa de religião e moral já corresponde a esta ideia.
"O programa é suficientemente aberto e esclarecedor sobre todas as opções religiosas e sobre a opção não religiosa e suficiente autocrítico da tradição religiosa", disse.
"Não é proselitista, nem fundamentalista. Todas as confissões religiões lá aparecem suficientemente esclarecidas e não são apresentadas como inimigas", acrescentou.
Defendeu, no entanto, que é preciso que esteja acessível a todos os alunos.
"As pessoas que não passam pela religião e moral com que informação ficam sobre as religiões? Tanto podem construir imagens falsas das religiões como podem assumir uma posição fundamentalista em relação à sua tradição religiosa", disse.
"Como vamos contrariar o fundamentalismo de determinadas tradições religiosas se não ajudarmos as crianças na escola a superar esse fundamentalismo?", questionou.
João Duque considerou que cabe à Igreja Católica "a principal responsabilidade" pela educação religiosa nas escolas.
"A maioria católica tem um papel que não é a formação no catolicismo simplesmente", sublinhou. Reclamou, por outro lado, uma ação mais proactiva por parte do Estado.
"O Estado podia ser mais proactivo e assumir que isto era importante e, em relação, com as principais confissões religiosas considerar que este trabalho é muito importante nas escolas e que todos os alunos o deviam ter" reforçou.
Durante a sua intervenção na sessão de abertura do fórum, João Duque sustentou que o ensino religioso nas escolas defende as sociedades laicas, criando um espírito autocrítico e fomentando o respeito pela diversidade.
O académico sustentou que a ideia de que a laicização da sociedade é um dado adquirido "é cada vez mais contestada [...] pelas atitudes mais fundamentalistas" e adiantou que defesa dessa laicidade "implica, precisamente, o ensino público da religião em contexto escolar".
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Considerando que a escola é das instituições com maior diversidade de identidades e proveniências - condições sociais, origens étnicas, identificações culturais e religiosas-, João Duque defendeu que "não pode fechar os olhos a essa diversidade".
Para João Duque, o ensino da religião na escola pública pode ajudar os cidadãos, mesmo os não religiosos, a criarem o hábito de uma "atenção lúcida" à realidade de que "pode resultar a atitude de respeito pelo que é diferente".
O Fórum Internacional do Ensino Religioso reúne hoje e sexta-feira em Lisboa especialistas portugueses e brasileiros, para debater o ensino religioso em Portugal à luz da realidade brasileira não confessional deste ensino e de uma sociedade europeia laicizada onde a questão religiosa é cada vez mais evidente.
Ao longo dos dois dias será analisada também "a pertinência e necessidade do ensino religioso numa sociedade que procura cada vez mais separar tudo o que é religioso da esfera pública".
* O "Beato" João Duque já não surpreende ninguém, lembramo-nos dele em Novembro de 2011, não temos a memória curta, a querer acabar duma assentada com a Entidade Reguladora para a Comunicação, com as RTP's Memória, Informação, Açores e Madeira, e, também privatizar a Lusa.
Agora faz a apologia de que se ensine nas escolas a idolatria da igreja católica, (as igrejas fedem a estátuas de ídolos), o marketing asqueroso da igreja católica, (há quem aterre em azinheiras), as vigarices da igreja católica, (o banco Ambrosiano), tratando as outras fés com o apelido redutor de "diversidade".
Qualquer dia é bispo, disposto a iluminar o Rossio e a Ribeira do Porto com tochas humanas a exemplo do Torquemada.
O especialista sublinhou o impacto do ensino religioso "nas convicções nos valores fundamentais ocidentais" e no "conhecimento da tradição religiosa" para evitar fundamentalismos.
O professor universitário considerou ainda que o atual programa de religião e moral já corresponde a esta ideia.
"O programa é suficientemente aberto e esclarecedor sobre todas as opções religiosas e sobre a opção não religiosa e suficiente autocrítico da tradição religiosa", disse.
"Não é proselitista, nem fundamentalista. Todas as confissões religiões lá aparecem suficientemente esclarecidas e não são apresentadas como inimigas", acrescentou.
Defendeu, no entanto, que é preciso que esteja acessível a todos os alunos.
"As pessoas que não passam pela religião e moral com que informação ficam sobre as religiões? Tanto podem construir imagens falsas das religiões como podem assumir uma posição fundamentalista em relação à sua tradição religiosa", disse.
"Como vamos contrariar o fundamentalismo de determinadas tradições religiosas se não ajudarmos as crianças na escola a superar esse fundamentalismo?", questionou.
João Duque considerou que cabe à Igreja Católica "a principal responsabilidade" pela educação religiosa nas escolas.
"A maioria católica tem um papel que não é a formação no catolicismo simplesmente", sublinhou. Reclamou, por outro lado, uma ação mais proactiva por parte do Estado.
"O Estado podia ser mais proactivo e assumir que isto era importante e, em relação, com as principais confissões religiosas considerar que este trabalho é muito importante nas escolas e que todos os alunos o deviam ter" reforçou.
Durante a sua intervenção na sessão de abertura do fórum, João Duque sustentou que o ensino religioso nas escolas defende as sociedades laicas, criando um espírito autocrítico e fomentando o respeito pela diversidade.
O académico sustentou que a ideia de que a laicização da sociedade é um dado adquirido "é cada vez mais contestada [...] pelas atitudes mais fundamentalistas" e adiantou que defesa dessa laicidade "implica, precisamente, o ensino público da religião em contexto escolar".
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Considerando que a escola é das instituições com maior diversidade de identidades e proveniências - condições sociais, origens étnicas, identificações culturais e religiosas-, João Duque defendeu que "não pode fechar os olhos a essa diversidade".
Para João Duque, o ensino da religião na escola pública pode ajudar os cidadãos, mesmo os não religiosos, a criarem o hábito de uma "atenção lúcida" à realidade de que "pode resultar a atitude de respeito pelo que é diferente".
O Fórum Internacional do Ensino Religioso reúne hoje e sexta-feira em Lisboa especialistas portugueses e brasileiros, para debater o ensino religioso em Portugal à luz da realidade brasileira não confessional deste ensino e de uma sociedade europeia laicizada onde a questão religiosa é cada vez mais evidente.
Ao longo dos dois dias será analisada também "a pertinência e necessidade do ensino religioso numa sociedade que procura cada vez mais separar tudo o que é religioso da esfera pública".
* O "Beato" João Duque já não surpreende ninguém, lembramo-nos dele em Novembro de 2011, não temos a memória curta, a querer acabar duma assentada com a Entidade Reguladora para a Comunicação, com as RTP's Memória, Informação, Açores e Madeira, e, também privatizar a Lusa.
Agora faz a apologia de que se ensine nas escolas a idolatria da igreja católica, (as igrejas fedem a estátuas de ídolos), o marketing asqueroso da igreja católica, (há quem aterre em azinheiras), as vigarices da igreja católica, (o banco Ambrosiano), tratando as outras fés com o apelido redutor de "diversidade".
Qualquer dia é bispo, disposto a iluminar o Rossio e a Ribeira do Porto com tochas humanas a exemplo do Torquemada.
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"O SNS foi capaz de responder às exigências dos portugueses", sustentou Paulo Macedo, perante o plenário do Parlamento. O ministro da Saúde lembra a herança difícil que recebeu do anterior Governo e sustenta que no esforço de ajustamento foram "privilegiados os mais fortes, como a indústria farmacêutica, onde foram feitos 50% dos cortes". Ao mesmo tempo "novos investimentos na saúde dos portugueses tiveram lugar nestes últimos meses".
Macedo lembrou a "isenção das taxas moderadoras até aos 18 anos", que implica um aumento de isenções a "400 mil pessoas", e uma "poupança estimada de 11 milhões de euros" às famílias.
Por outro lado, foi feita a "comparticipação da vacina anti-pneumocócica, disponibilizando uma verba de até seis milhões de euros para apoiar as famílias". Acresce uma "experiência-piloto para enfermeiros de família" ou o "recrutamento de mais de 2500 profissionais de saúde só nestes quatro primeiros meses, entre médicos, enfermeiros e auxiliares".
E não é tudo: Macedo diz que o Governo vai disponibilizar "1.100 vagas para médicos especialistas" depois de já terem entrado 1.900.
A realidade é bem distinta, sustenta Helena Pinto. A começar pelas urgências, que viveram uma situação "de caos" no Inverno. O objectivo do Governo "era só um: atacar o SNS enquanto serviço universal e público". "Vivemos uma situação de descalabro com falta de médicos nos cuidados primários de saúde, faltam médicos especialistas, porque facilitou a sua saída, não pôs um travão à antecipação das reformas", acusou.
Hospitais privados precisam de médicos do SNS, acusa o Bloco
Isso aconteceu "porque os grandes hospitais privados que o senhor protege seriam obrigados a fechar as portas se esses médicos não deixassem o SNS".
Paulo Macedo não respondeu às críticas sobre as urgências nas primeiras duas intervenções que fez. Nem comentou as declarações do secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, a propósito de uma reportagem da TVI que mostrava as deficientes condições de algumas urgências hospitalares.
Macedo também não se pronunciou sobre as declarações do presidente do Instituto do Sangue, que afirmou que os homossexuais que pratiquem relações sexuais estão proibidos de dar sangue.
* Em tempos considerámos Paulo Macedo o melhor ministro do governo, tem vindo a desapontar-nos, o ministério da Saúde tem tirado dinheiro ao sector público para o injectar nos hospitais privados que, sem a ajuda do Estado, não sobreviveriam.
Os melhores médicos dos hospitais privados são funcionários públicos ou reformados do Estado. Os hospitais públicos trabalham bem melhor que os hospitais privados, que funcionam como "hospitéis".
E depois temos aquele secretário de Estado a contar fábulas à comunicação social.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Paulo Macedo:
"O Serviço Nacional de Saúde
está mais forte"
O Governo foi chamado ao Parlamento de urgência
para debater a situação de "caos" e "descalabro" do sector da saúde em
Portugal. O Bloco de Esquerda acusou o Executivo de abrir o caminho aos
privados, mas Macedo faz um balanço positivo do trabalho que foi feito.
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O Bloco de Esquerda agendou para esta
quinta-feira um debate de urgência sobre a situação da saúde em Portugal
e o diagnóstico não podia ser mais negro: "durante quatro anos não
fizeram nada nas urgências a não ser cortar e inventar urgências
metropolitanas que faliram ao fim de três meses de caos", apontou a
deputada Helena Pinto. Hoje "morre-se à espera de ser atendido. Isso é
qualidade?", perguntou ao ministro da Saúde. Paulo Macedo respondeu:
"apesar do imenso que há por fazer", o "Serviço Nacional de Saúde está
mais forte".
"O SNS foi capaz de responder às exigências dos portugueses", sustentou Paulo Macedo, perante o plenário do Parlamento. O ministro da Saúde lembra a herança difícil que recebeu do anterior Governo e sustenta que no esforço de ajustamento foram "privilegiados os mais fortes, como a indústria farmacêutica, onde foram feitos 50% dos cortes". Ao mesmo tempo "novos investimentos na saúde dos portugueses tiveram lugar nestes últimos meses".
Macedo lembrou a "isenção das taxas moderadoras até aos 18 anos", que implica um aumento de isenções a "400 mil pessoas", e uma "poupança estimada de 11 milhões de euros" às famílias.
Por outro lado, foi feita a "comparticipação da vacina anti-pneumocócica, disponibilizando uma verba de até seis milhões de euros para apoiar as famílias". Acresce uma "experiência-piloto para enfermeiros de família" ou o "recrutamento de mais de 2500 profissionais de saúde só nestes quatro primeiros meses, entre médicos, enfermeiros e auxiliares".
E não é tudo: Macedo diz que o Governo vai disponibilizar "1.100 vagas para médicos especialistas" depois de já terem entrado 1.900.
A realidade é bem distinta, sustenta Helena Pinto. A começar pelas urgências, que viveram uma situação "de caos" no Inverno. O objectivo do Governo "era só um: atacar o SNS enquanto serviço universal e público". "Vivemos uma situação de descalabro com falta de médicos nos cuidados primários de saúde, faltam médicos especialistas, porque facilitou a sua saída, não pôs um travão à antecipação das reformas", acusou.
Hospitais privados precisam de médicos do SNS, acusa o Bloco
Isso aconteceu "porque os grandes hospitais privados que o senhor protege seriam obrigados a fechar as portas se esses médicos não deixassem o SNS".
Paulo Macedo não respondeu às críticas sobre as urgências nas primeiras duas intervenções que fez. Nem comentou as declarações do secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, a propósito de uma reportagem da TVI que mostrava as deficientes condições de algumas urgências hospitalares.
Macedo também não se pronunciou sobre as declarações do presidente do Instituto do Sangue, que afirmou que os homossexuais que pratiquem relações sexuais estão proibidos de dar sangue.
* Em tempos considerámos Paulo Macedo o melhor ministro do governo, tem vindo a desapontar-nos, o ministério da Saúde tem tirado dinheiro ao sector público para o injectar nos hospitais privados que, sem a ajuda do Estado, não sobreviveriam.
Os melhores médicos dos hospitais privados são funcionários públicos ou reformados do Estado. Os hospitais públicos trabalham bem melhor que os hospitais privados, que funcionam como "hospitéis".
E depois temos aquele secretário de Estado a contar fábulas à comunicação social.
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Rui Machete
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Rui Machete
«Putin recordou ao mundo que
ele é um Czar» do império russo
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou hoje em São Paulo que a crise ucraniana constitui um "conflito congelado" difícil de resolver, porque "Putin recordou ao mundo que a Rússia é um império e que ele é um czar".
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A anexação da Crimeia foi a "maior violação do direito internacional da europa desde a II Guerra Mundial", afirmou o ministro português, numa palestra na Universidade Fundação Armando Álvares Penteado, perante alunos de economia e relações internacionais, que assinalou o fim da sua visita de quatro dias ao Brasil.
"Estou mais otimista em relação à [recuperação económica] Europa" do que em relação ao "conflito congelado" que existe na Ucrânia, que "limita muito a ação da União Europeia fazer ao resto do mundo", afirmou Machete.
* Pela primeira vez falou bem.
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HOJE NO
"i"
"i"
Número de idosos a viverem sozinhos
ou isolados continua a aumentar
A GNR sinalizou 39.216 idosos a viverem sozinhos ou
isolados em todo o país, mais 5.253 do que na operação “Censos Sénior”
realizada no ano passado, revelou esta quinta-feira aquela força de
segurança.
Dos 39.216 idosos identificados, 23.996 vivem sozinhos, 5.205 residem
em locais isolados e 3.288 vivem sozinhos e isolados, adianta a Guarda
Nacional Republica.
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Os militares da GNR encontraram ainda 6.727 idosos que vivem
acompanhados, mas encontram-se “em situação de vulnerabilidade fruto de
limitações físicas ou psicológicas”.
No âmbito da operação “Censos Sénior 2015”, que se realizou em todo o
país entre 01 e 30 de Abril, a GNR registou mais 2.680 idosos a viver
sozinhos e mais 924 a residir isolados do que em 2014.
A Guarda Nacional Republicana sinalizou igualmente mais 262 idosos a
viver sozinhos e isolados em relação ao ano passado, tendo ainda
encontrado mais 907 numa situação de vulnerabilidade.
Realizada anualmente pela GNR, a operação “Censos Sénior” tem como
objectivo “actualizar os registos dos idosos que vivem sozinhos e
isolados, identificar novas situações e informar as entidades
competentes das situações de potencial perigo”.
Paralelamente a esta operação, a GNR realizou o programa “Residência
Segura”, tendo aderido à iniciativa 15.417 idosos, mais 1.500 do que em
2014.
De acordo com a corporação, este programa permite à GNR fazer a
georreferenciação dos idosos, o que constitui “uma mais-valia para
localização em caso de ocorrência ou emergência, permitindo direcionar
de forma mais eficaz os meios humanos e materiais da GNR e aumentar o
sentimento de segurança da população aderente ao programa”.
Durante a operação, os militares realizaram ainda acções de
sensibilização para que a população idosa adopte comportamentos de
segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes.
* À atenção do sr. ministro Mota da lambreta.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Blatter considera-se o
«padrinho» do futebol feminino
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O presidente da FIFA Joseph Blatter acredita que
teve grande influência no desenvolvimento do futebol feminino pelo
mundo, considerando-se mesmo como «padrinho» da modalidade.
«Considero-me um padrinho da organização do futebol feminino na FIFA. Podemos dizer que o futebol feminino está em toda parte do mundo e em todos as 209 associações nacionais as mulheres podem agora jogar futebol», disse o líder da FIFA em declarações à BBC.
Blatter manifestou-se ainda confiante acerca do número de espectadores que irão assistir ao Mundial feminino de 2016, que tem início marcado para 6 de junho, no Canadá.
«Considero-me um padrinho da organização do futebol feminino na FIFA. Podemos dizer que o futebol feminino está em toda parte do mundo e em todos as 209 associações nacionais as mulheres podem agora jogar futebol», disse o líder da FIFA em declarações à BBC.
Blatter manifestou-se ainda confiante acerca do número de espectadores que irão assistir ao Mundial feminino de 2016, que tem início marcado para 6 de junho, no Canadá.
* Um verdadeiro Godfather.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Meio século do mundo inteiro a partir
de agora no portal GlobalStat
O conhecimento dos fenómenos do desenvolvimento e as
incidências da globalização é o objetivo do GlobalStat, um portal com
informação sobre o mundo inteiro hoje apresentado em Florença, Itália.
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O GlobalStat (www.globalstat.eu)
é uma criação da portuguesa Fundação Francisco Manuel dos Santos e do
programa Global Governance, do Instituto Universitário Europeu, uma
instituição de ensino superior com sede em Florença.
"Partilhámos a intenção de serem agregadas informações de diferentes
bases de dados, o que resultou num ´site´ gratuito e de acesso fácil e
intuitivo", explicou à Lusa uma das responsáveis pelo projeto, Joana
Martins.
Totalmente em inglês mas possivelmente noutras línguas no futuro, a
página, frisa, é completamente inovadora "pela dimensão de globalização e
desenvolvimento".
Explicam os responsáveis que a nova página "vai além do PIB" e
"inclui dados sobre o desempenho económico, ambiental, político, social e
cultural das nações", sendo "uma porta de entrada para compreender o
desenvolvimento num mundo globalizado" com informação sobre a forma como
se vive, as liberdades e as limitações dos povos.
São estatísticas de 193 países, de 1960 à atualidade, agrupadas em 12
temas e três áreas transversais e provenientes de 80 fontes
internacionais. Os dados podem ser vistos em números ou em gráficos e
imagens e podem ser exportados.
"O que caracteriza a página é o acesso simples e intuitivo, para que
qualquer pessoa possa chegar aos dados, com informação relevante e
rigorosa. Tem tabelas mas também tem gráficos e pode-se construir um
ranking para perceber como se posicionam os países no mundo", diz Joana
Martins, acrescentando: "essa é a nossa marca".
E a responsável exemplifica: pode perceber-se as grandes
convergências e as grandes disparidades, se Portugal está mais próximo
ou mais longe de outros países.
Um dos dados, acrescenta, é sobre ligações à internet e por ele pode
ver-se as disparidades mundiais, com países onde 90 por cento da
população está "ligada" e outros onde apenas dois por cento tem acesso.
Segundo Joana Martins a partir de hoje, e graças a um trabalho que
começou em 2011, estão disponíveis 500 indicadores mas o portal "vai
crescer em termos de conteúdos e de outras utilidades para os
utilizadores".
O GlobalStat alia "as competências de investigação do Instituto" e a
experiência da Fundação na construção de bases de dados estatísticos
online, salienta Joana Martins.
Na apresentação da página está prevista a presença da diretora do
programa Global Governance e diretora do Centro de Estudos Avançados
Robert Schuman, Brigid Laffan, e do ministro-Adjunto e do
Desenvolvimento Regional de Portugal, Miguel Poiares Maduro (que
lecionou na universidade).
Pedro Magalhães, diretor científico da Fundação Francisco Manuel dos
Santos, Anthony Teasdale, diretor dos serviços de pesquisa do Parlamento
Europeu, e Gaby Umbach, diretora da GlobalStat, são outros dos
oradores.
A Fundação Francisco Manuel dos Santos foi criada em 2009 por
Alexandre Soares dos Santos e tem como objetivo a promoção de estudos e
análises sobre a realidade portuguesa.
O Instituto Universitário Europeu foi criado em 1976 por seis Estados
fundadores da então Comunidade Económica Europeia, e é uma instituição
de ensino superior.
* Vai ser uma grande ferramenta de pesquisa.
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