26/02/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE É UM “LOOP” ???


Trata-se de uma terminologia usada pelo pessoal de informática para definir uma situação do tipo "pescadinha-de-rabo-na-boca". Diz-se que um programa "entrou em LOOP" quando acontece uma situação do tipo exemplificado abaixo:
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O Director chama a sua secretária e diz:
- Vanessa querida, tenho um seminário na Argentina, durante uma semana, e quero que me acompanhe. Por favor, faça os preparativos para a viagem.

A secretária liga para o marido:
- João! Vou viajar para o estrangeiro com o director por uma semana. Cuida-te querido!

- Elvira, filha. A bruxa vai viajar para o estrangeiro por uma semana. Vamos estar juntos, minha adorada.

De seguida, a amante liga para casa de um menino a quem dá aulas particulares:
- Luizinho, na próxima semana estou com muito trabalho e não vou poder dar-lhe as

A criança liga para o seu avô:
- Avozinho, nesta próxima semana não tenho explicações, a professora vai estar muito ocupada. Vamos passar a semana juntos?

O avô (que é o director desta história) chama imediatamente a secretária:
- Vanessa! Suspenda a viagem, vou passar a semana com o meu neto, que não vejo há algum tempo, por isso não vamos participar no seminário. Por favor, cancele a viagem e o hotel.

A secretária liga para o marido:
- Ouve João querido! O idiota do director mudou de ideias e acabou de cancelar a viagem.

- Amorzinho, desculpa! Não podemos passar a semana juntinhos! A viagem da bruxa foi cancelada.

A amante liga para o menino a quem dá aulas particulares:
- Luizinho, alteração de planos: afinal esta semana teremos explicações como de costume.
- Avô! A estúpida da minha professora ligou a dizer-me que afinal terei explicações. Desculpa, mas assim não poderemos ficar juntos esta semana.

- Bom, Vanessa, o meu neto acabou de me ligar a dizer que, afinal, não vai poder ficar comigo  essa semana. Portanto, dê seguimento à viagem para a Argentina. 

- A secretária liga para o marido...

Entendem agora o que é um LOOP ???




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 26-ACIDEZ 
FEMININA
COMO DIRIGIR NA ESTRADA







A IMPRESCINDÍVEL TATY FERREIRA

* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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BULLYING

O NOVATO



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HOJE NO 
"DESTAK"

Cavaco recusa ideia que emigração 
é sempre "uma perda irreversível 
para o país" 

O Presidente da República defendeu hoje a criação de condições para trazer de volta os "talentos" que saíram de Portugal a "contragosto", mas recusou a ideia de que a emigração represente necessariamente uma "perda irreversível para o país". 
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 "Devemos assumir uma visão serena e realista desta nova realidade do mundo global, recusando a ideia que a emigração representa necessariamente uma perda irreversível para o país. 

Temos, isso sim, de criar condições de atração para todos, para os que desejam ficar e para os que, estando no estrangeiro, aspiram a regressar ou a vir viver para Portugal", afirmou o chefe de Estado Aníbal Cavaco Silva. 

Numa intervenção no encerramento do 11.º Encontro Nacional de Inovação COTEC, Cavaco Silva partiu das conclusões do estudo "Transforma Talento Portugal", realizado pela COTEC e pela Fundação Calouste Gulbenkian, para alertar para a insuficiente valorização do talento em Portugal. (corrige a citação do Presidente da República, que se refere a "uma perda irreversível" e não irreparável. 

* O sr. Presidente tem sempre uma opinião enviesada do que aflige os portugueses.


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XXVI- O UNIVERSO
 
1- AS MAIORES EXPLOSÕES
DO UNIVERSO




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HOJE NO 
"i"

Especialistas criticam novo mapa judiciário por afastar Justiça do cidadão

O professor de Direito da Universidade do Minho Marco Gonçalves afirmou hoje que o novo mapa judiciário afastou a Justiça dos cidadãos, apontando como exemplo um casal da Sertã que para se divorciar terá de percorrer 136 quilómetros.

Até 1 de setembro de 2014, data da entrada em vigor do novo mapa judiciário, aquele casal trataria do divórcio na Sertã, mas agora tem de se deslocar à secção de competência especializada de Família e Menores, em Castelo Branco, a 68 quilómetros de distância. 
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Ida e volta, são 136 quilómetros, mais de duas horas de viagem e custos que, somando o combustível com as portagens, ascendem a 25 euros. 

“O casal ou decide logo não avançar com o processo ou então opta por irem ambos no mesmo carro, mas no caminho acabam por ter tanto tempo para falar que acabam por desistir do divórcio e voltar para trás”, ironizou Marco Gonçalves. 

O docente falava sobre “O Impacto da Justiça Especializada no Interior do País”, num seminário organizado pela European’s Law Association da Universidade do Minho (ELSA UMinho) para refletir sobre os resultados dos primeiros seis meses da nova reforma judiciária. 

“Os cidadãos passaram a ter de percorrer muitos mais quilómetros para aceder aos mesmos serviços de Justiça”, referiu. 

Para Marco Gonçalves, a especialização da Justiça teve ainda como resultado a “maior pendência processual” nos tribunais onde os casos são concentrados, já que estes mantiveram ou diminuíram o número de juízes e funcionários. 

Sublinhou que, em termos teóricos, a reforma permite que a justiça especializada chegue a todo o país, mas contrapôs que ela também conduz a um maior êxodo rural e à desertificação do interior.
No seminário, participou também o presidente da Delegação da Ordem dos Advogados de Braga, António Barbosa, que referiu que naquela comarca, após a entrada em vigor da reforma, as execuções ficaram concentradas em Famalicão e Guimarães, tendo o primeiro recebido logo “à cabeça” 42 mil processos e o segundo 38 mil. 

Mas para António Barbosa a “maior aberração” da reforma do mapa terá sido a conversão da antiga comarca de Miranda do Douro em secção de proximidade, onde não se pode julgar qualquer processo-crime.
“Recentemente, um cidadão teve de percorrer 85 quilómetros, até Bragança, para ser julgado em processo sumário por condução ilegal”, criticou. 

Andreia Oliveira, também docente da Universidade do Minho, admitiu que a reforma do mapa judiciário poderá violar o direito de acesso à Justiça e que, como tal, poderá ser inconstitucional, mas sublinhou que ainda é cedo para fazer essa avaliação. 

“As desvantagens podem ser compensadas por uma melhor Justiça. Se não forem, a reforma poderá ser inconstitucional. É preciso esperar para ver”, defendeu. 

Com ironia, enfatizou que o novo mapa “vai impulsionar o turismo interno, o vá para fora cá dentro”. 

O colapso da plataforma informática de apoio aos tribunais Citius, tribunais a funcionar em contentores e com ratoeiras para os ratos (Loures), tribunais novos encerrados e outros obsoletos que continuaram em funcionamento foram outras das críticas deixadas no seminário, pela voz de Marco Gonçalves. 

Este docente aludiu ainda à falta de salas de audiência, apontando o caso do tribunal de Évora, com 9 juízes e apenas duas salas, e a falta de condições para acomodar os milhares de processos transferidos de outros tribunais, que ficam guardados em garagens e arrecadações. 

Falou também em juízes colocados em secções especializadas mas que não são especialistas nas áreas em causa. 

“A reforma devia ser implantada de forma gradual, mas quis-se fazer tudo ao mesmo tempo e deu nisto”, rematou Marco Gonçalves. 

* A sra. ministra tem uma extraordinária vocação para prejudicar os portugueses com mais dificuldades, isto para além das falsas acusações que profere.

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3-HOME

O HOMEM SÓ CÁ ESTÁ HÁ 200 MIL ANOS


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

 

* Narração de "EDUARDO REGO"


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HOJE NO 
"A BOLA"

Hóquei em patins
Campeonato da Europa de sub-17
 no Luso
 
A vila do Luso vai receber, entre 6 e 12 de setembro, a 34.ª edição do Campeonato da Europa de sub-17 de hóquei em patins, anunciou esta quinta-feira a Federação Portuguesa de Patinagem (FPP).
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O nosso País volta assim a receber a prova, nove anos depois de ter sido realizada na vila de Sesimbra.

Portugal já inscreveu o seu nome na lista de vencedores do Europeu deste escalão por 12 ocasiões, a última das quais em Alcobendas, Espanha, em 2013. 

* Uma boa notícia, ainda melhor se a nossa selecção ganhar.


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MARIA JOÃO AVILEZ

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Bandeiras de papel

Não é por temer que a TAP venha a ser mal vendida que me oponho. É apenas pela simples razão de que preferia vê-la extinta, seguindo-se a criação de uma outra companhia, se possível no dia seguinte.

1. Sempre andei na TAP, sempre lhe dei preferência mesmo quando havia outras escolhas, sempre a gabei, privada e publicamente – e quantas vezes não escrevi gostosamente sobre ela? – até que a realidade se impôs e (quase) deixou de haver razão para preferência ou elogio: tantos os contratempos, as mudanças súbitas, as greves. E os incontáveis atrasos, causando iguais incontáveis prejuízos à chegada ao destino ao tornar inútil e ocioso aquilo que seria um dia útil de trabalho no estrangeiro. Mas usando ou não a companhia, o meu patriotismo não se esgota nela e talvez mesmo não passe por lá. Que me lembre, nos últimos quarenta e tal anos só vi os portugueses comovidos duas vezes com o país, com a bandeira á mistura (Timor e o futebol), esta é a apenas terceira. Datada, porém: o facto da TAP ser “companhia de bandeira” não é o mais relevante deste dossier.

A “bandeira” não determinará o que quer que seja, não mudará as marés, nem fará rondar o vento da venda ou do status-quo. Nem me fará a mim mudar de opinião, apesar de nesta triste questão (eu acho-a tristíssima), me auto-colocar numa solitária terra de ninguém: nem prefiro a venda da TAP, nem defendo a sua manutenção como está. Estou contra a venda não por concordar com o tão florido lote de nomes que contestam a operação (deve ser inebriante participar em tantos e tão diversos abaixo-assinados em Portugal), mas – não nos iludamos – o florido lote chora esta venda sobretudo porque o governo quer concretizá-la.

Também não é por temer que a TAP venha a ser mal vendida que me oponho, o que já não seria pouco. É apenas pela simplicíssima razão de que preferia vê-la extinta, seguindo-se a criação de uma outra companhia, se possível, no dia seguinte. Enquadrada por parâmetros racionais e regida por regras de gestão cuja seriedade residisse (também) no facto de elas serem exequíveis, o que não parece ser o caso actual. Infelizmente a inviabilidade desta minha posição é de 100 por cento: as actuais estruturas da companhia, por já tão invertebradas, nunca permitiriam a sua extinção tal o estado a que chegaram ou que se consentiu que elas chegassem.

Excessiva a minha posição? Talvez. Mas que dizer do excesso das vigentes mordomias hoje já “oficializadas” na TAP, como direitos que não vejo praticados em mais nenhuma outra empresa e que não parecem incomodar, chocar ou afligir ninguém? Como conciliar a saúde económica e social de uma empresa com aquela espécie de “estado de excepção” que por lá incubou há muito, aliado à recorrente chantagem dos pilotos e ao demencial poder dos sindicatos (permanecendo porém comodamente obscuro quem eles representam de facto)?

Se é por “isto” que alguns solicitam ao país que se chore, se possível com uma bandeira nacional na mão, não haverá lágrimas minhas. Nem bandeira. A TAP de que me lembro e de que tanto usufruí, não era esta. Era confiável, cumpridora e briosa. Era formidável.

Isto dito, mais por intuição que por informação, quase nada espero da privatização que aí vem. Embora acusando-me de “fatalismo” (por acreditar pouco e não esconder dúvidas?) há quem me assegure que o cuidado, a exigência e o sentido estratégico que será posto nesta operação, fazem com que a questão não seja que a companhia venha a ser mal vendida mas que o não venha a ser de todo. Porquê? Porque nem os mecanismos do decreto lei da privatização nem o seu próprio caderno de encargos permitirão que a TAP seja vendida a preço de saldo ou com propostas que destruam o seu maior valor estratégico – o único? – que é o hub de Lisboa), além de que as propostas são vinculativas. Sub-entendido: ou estão “lá” as regras impostas no Caderno de Encargos ou não estão, que a Comissão de Avaliação não quer ser “meiga nem tolerante”.

Seja. Bons propósitos. Mas que ingredientes terão que estar reunidos na mente e na vontade de alguém para que esse “alguém” queira comprar uma companhia com este historial, estes sindicatos, esta dívida (que terá que ser assumida na íntegra), selando um compromisso crucial – o hub de Lisboa – e outro não de somenos que é a recapitalização da companhia para, entre outras, digamos, solicitações, investir numa frota adequada, e isto tudo de uma assentada? Um louco? Um visionário? Um aldrabão de feira? Um benemérito?
Sim, a questão não me deixa de modo algum indiferente. Talvez por isso não consigo encaixar-me em nenhum dos lados que se defrontam e confrontam: uns, garantindo que a TAP não voará para outras mãos a qualquer preço; do outro lado, uma pouco plausível plateia opondo-se à privatização da empresa com uma ferocidade só igualada pela absurda insistência em manter as coisas como estão, não se sabendo porém a quem enviar depois a conta pela paralisante continuação da tão estimada companhia “de bandeira”.

2. “Tudo” iria mudar. E mesmo que ninguém atendesse a que o “tudo” era confuso e difuso, que importava: “começava uma nova era na Europa”; “acabava a austeridade”, “agradeçamos aos gregos”. Não durou uma semana e chegou a ser embaraçante. O clamor de raiva e revolta que Tsipras queria audivelmente grego por esse Europa fora e por essa Alemanha dentro, esvaiu-se na sua própria irremediabilidade: em lugar da rendição da “Alemanha” e do seu titular das Finanças travestido de nazi, o Syriza obteve a “compreensão” bem educada mas não inédita de uma mera prorrogação de prazos (Portugal também obteve, mas com menos barulho) e um divertido vocabulário novo: a “austeridade “ passa a chamar-se “as dificuldades que hão-vir” (Varoufakis dixit) e a troika é agora conhecida nos corredores de Bruxelas como “the three institutions formerly known as the troika”. Etc. Mas não interessa muito, são só palavras e o “ponto” é uma realidade que se resume em duas palavras: a Grécia tem zero capacidade negocial.

De modo que a vida (de momento) seguirá como “habitualmente”, permanecem regras e compromissos e aí não houve semântica que movesse um cabelo. Vai ser preciso um génio da encenação para fazer crer aos gregos que a vida que os espera será muito diferente da que lhes proporcionava o ex-Samaras. De ficção em ficção, até á derrota final. (esta história não pode acabar bem). E isso sim, isso é que constitui uma falta de respeito sem tamanho pelo povo grego, isso sim é uma indignidade face às condições de aflição em que reside grande parte dele, isso sim é uma afronta face aos que não tem voz nem meios. Aos que votaram Syriza e aos que não votaram: a bandeira do engano é a mesma.

Sobra porém o tal embaraço: como foi possível pôr tanta mistificação numa operação eleitoral irresponsável de meia dúzia de exaltados (mais de 60% dos gregos não preferiram o Syriza), tanta arrogância na certeza da sua vitória final, tanto erro na avaliação das forças em presença, tanta impreparação, tanta batota? Tanta falta de raízes, integridade, regras? E em sintonia com tudo isto, que dizer da formidável vacuidade com que o Portugal que entre nós tem acesso à media, assumiu um coração grego, desfraldou a bandeira grega e abraçou o povo grego? Ou do empolgamento estridente com que embarcou numa fraudulenta retórica eleitoralista e caucionou uma mistificação sem tamanho (que outro nome tem a ficção que o Syriza ofereceu ao seu povo senão o de uma mistificação?). Sem se impressionar com a mochila de truques, abusos, mentiras, expedientes que os dirigentes políticos gregos (estes e os outros) trazem ás costas, sem nunca se entregar a um mero exercício de memória do que foi a vida política e social na Grécia nas ultimas décadas, fazendo enfim tábua rasa de passados turvos e presentes que não se recomendam. Mas sem essa revisão da matéria não haverá nem lucidez para analisar o hoje nem luz para antecipar o amanhã.

Não, não estou a ser cruel, estou a confinar-me à condição de espectadora que foi a minha desde há meses: segui e li a maratona eleitoral do Syriza, alinhavei aqui algumas linhas sobre ela, assumindo até que não me parecia que “a UE estivesse aflita com a perspectiva de vitória da extrema-esquerda grega” e que mais depressa o “estaria o próprio Syriza, com o que se apresentaria diante de si”. Lembrava que “há algum tempo que as instituições europeias e a própria ‘Europa’ tinham interiorizado a possível vitória de Tsipras.” E concluía que a “realidade” de dentro de semanas a Grécia não dispôr de liquidez para o Estado assumir as suas funções iria certamente transferir para os gregos – mais do que para a UE – a responsabilidade de uma conduta racional e fiável. Não me terei enganado muito. E… no entanto: há dias, um amigo meu, “socialista de topo” com quem eu ironizava sobre o estouvado apoio que dava aos amigos do Syriza, rejeitou “os amigos” mas respondeu-me com grande convicção que eles eram “bons soldados de infantaria que desbravam caminho útil”.
Mas também encontrei uma espécie de nostálgicos retardados (agora estou a lembrar-me de um influente de direita) entretidos em fazer-me notar “o lado romântico” do Syriza, do qual, dizia ele, “já nenhum de nós é capaz”.

Vou ali e já venho.

3. Sim, talvez Jean Claude Juncker se tenha sentido humilhado e ofendido, ninguém gosta de se ver preterido na sua capacidade de iniciativa como ele terá sido há dias pelo Eurogrupo, mas, caramba, ouvi-lo “assassinar” a troika do modo como o fez, após anos a fio, quer na sua qualidade de líder do Eurogrupo, quer enquanto personagem de primeiro plano nos palcos de Bruxelas, ter concordado com a sua “existência”, espanta qualquer um. Surpreendida porém pelo pouco eco que teve tal diatribe, falei nisto a três ou quatro pessoas bem informadas que, malevolamente, me remeteram para o álcool que se diz que o Presidente da Comissão ingere com generosidade: o personagem nem os comovia, nem aparentemente os inspirava.
Entregue a mim mesma ocorreram-me pressões, conselhos, indicações dos seus pares, etc. Quem sabe um súbito mas oportuno desejo de agradar aos gregos depois de ter estado em activa concordância com os troianos. Até me chegou a passar pela cabeça se seria já o efeito do seu prestimoso amigo Silva Peneda, com quem se diz que fará dupla (céus, não seremos poupados a nada?), para encontrar explicação para tão tardio rebate de consciência, mas parece que a dupla só começará mais tarde a operar a quatro mãos.
Seja como for: porque é que alguém tão supostamente qualificado quanto Junker, a lidar a toda a hora, dentro e fora de Bruxelas, com a complexidade e a responsabilidade do que lá se passa, sentiu agora esta tardia indignação quanto às funções da troika? Tenho pena que não tenha ficado totalmente claro. Ou, sequer, parcialmente claro

4. Já agora… também não ficou claro para mim o dilema, ou melhor a contradição, proposta por alguns (imensos) políticos de esquerda que opinam nos écrans e na imprensa: o Governo português é incessantemente acusado (por eles), desde há mais de três anos, de se “vergar” à Alemanha, de obedecer a Alemanha, de ser um cão de Angela Merkel e um lacaio de Schauble. Um colectivo rastejante, sem voz, poder, influência, critério.

Então como é que uma gente assim consegue ter tanta voz, poder, influência e critério para imperiosamente levar os alemães a ser implacáveis com os gregos?

IN "OBSERVADOR"
25/02/15


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HOJE NO 
  "AÇORIANO ORIENTAL"

Descoberta de bomba da II Guerra mundial no Estádio do Borussia Dortmund

As autoridades alemãs criaram um raio de segurança de 250 metros em torno do estádio do Borussia de Dortmund, o Signal Eduna Park, depois da descoberta de uma bomba da II Guerra Mundial.
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O artefacto, de 250 kg, foi encontrado na zona VIP da tribuna oeste do estádio, a uma profundidade de cinco metros, e foi descoberto durante umas obras de remodelação no recinto.

A desativação do engenho está prevista para hoje à tarde, depois de uma reunião em que se avaliará a situação, refere o jornal RuhrNachrichten na sua edição digital.

O Borussia Dortmund informa na sua página que se vê obrigado a encerrar os serviços para os adeptos e as entradas para o museu do clube por tempo indeterminado.

Também a conferência de imprensa do treinador Jürgen Klopp, de antevisão do jogo com o Schalke 04, para a liga alemã, teve que ser transferida para o centro de treinos em Dortmund-Brackel.

O RuhrNachrichten diz ainda que o tráfego aéreo e ferroviário em Dortmund também deverão ser afetados devido aos trabalhos de desativação da bomba.

* Felizmente não fez PUM!


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 ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

NÃO DARIA ESTE VEXAME




Dedicamos este pequeno vídeo a quem, em nome do tacho, votou neste homem, que já tem os olhos em bico!


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 4-DIAMANTES 

DE SANGUE







Este programa contém descrições e imagens dos efeitos da guerra, cenas pesadas desaconselhadas aos mais sensíveis.



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 


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 HOJE NO 
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

Confiança dos consumidores portugueses
. no nível mais elevado desde Maio de 2002

A recuperação deve-se à melhoria das expectativas da situação financeira da família, do país e da poupança.

O indicador de confiança dos consumidores recuperou em Fevereiro, registando o valor mais elevado desde Maio de 2002.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador situou-se nos -21,2 pontos, uma melhoria face aos -21,9 pontos registados em Janeiro. Este é também o melhor valor desde Maio de 2002 e prolonga a tendência ascendente verificada desde o início de 2013.
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Esta recuperação reflecte o contributo positivo das expectativas dos consumidores sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar, da poupança e da situação económica do país. Já as perspectivas sobre a evolução do desemprego contribuíram negativamente.

Por sua vez, o indicador de clima económico estabilizou em Fevereiro, depois de ter aumentado ligeiramente em Janeiro. O indicador de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e diminuiu nos serviços.

* Por vezes não percebemos os portugueses, muitas vezes até, o rácio da dívida pública em relação ao PIB é de 128,7%, o governo estoirou mais 2,6 mil milhões de euros do que estava orçamentado para 2014, que confiança é esta?


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Danças Ocultas

Contradança



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HOJE NO 
  "CORREIO DA MANHÃ"

Os riscos de fumar perto de crianças
. Campanha da DGS alerta para perigos
 de fumar perto de crianças.

A exposição de crianças, inclusive recém-nascidas, às substâncias tóxicas e cancerígenas presentes no fumo do tabaco está associada a graves problemas de saúde, tais como a morte súbita, infeções respiratórias e infeções nos ouvidos. 
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Em Portugal estima-se que uma em cada três crianças esteja exposta ao fumo dentro de casa ou no carro. 
Para alertar os adultos para os riscos do fumo invisível, a Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo, lança uma campanha de prevenção da exposição ao fumo ambiental do tabaco. 

A campanha foi apresentada esta quinta-feira pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, e por Emília Nunes, responsável pelo programa. 

A campanha vai ser transmitida através de órgãos de comunicação social, com imagens alusivas e tem especial enfoque as crianças e o risco a que estão expostas sempre que alguém fuma dentro de casa ou no carro. Mais de 80% do fumo do tabaco é invisível, impedindo que as pessoas tenham uma percepção do risco a que estão expostas.

* Fumar emagrece, até ao osso!


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Nunca digas

'Só quando os porcos voarem'


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HOJE NO 
"OBSERVADOR

Helena Roseta: 
Manuel Salgado “tem perfeita
. consciência” de que a isenção 
ao Benfica seria de 4,6 milhões

Depois de escrever num relatório que o valor da isenção proposta é superior ao que se julgava, Helena Roseta esclarece que, no seu entender, a câmara sabia de tudo. Mas não faz mais leituras.

A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, afirma que o vereador Manuel Salgado “tem perfeita consciência” de que a isenção ao Sport Lisboa e Benfica rondará os 4,6 milhões de euros e não os 1,9 milhões que até agora tinham sido discutidos. Isto porque, na proposta levada a reunião de câmara, está expresso que o Benfica requereu a isenção de duas taxas, o que perfaz o valor referido por Roseta, que no entanto recusa fazer mais leituras sobre a situação.
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Num relatório elaborado por Helena Roseta e enviado aos grupos parlamentares lisboetas na quarta-feira à noite, a presidente da assembleia municipal refere que a proposta que a câmara remeteu àquele órgão deliberativo prevê “a isenção do pagamento da Taxa TRIU [taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas] e da compensação urbanística” por intervenções a realizar junto ao Estádio da Luz. A primeira, lê-se no relatório, tem um valor de 2,7 milhões de euros. A segunda perfaz os 1,9 milhões, que era o que até agora se julgava ser o total da isenção prevista.

Por este motivo, Roseta esclareceu esta quinta aos jornalistas que “a câmara estava consciente” de que os 4,6 milhões eram o valor correto. “A proposta fala expressamente nas duas”, a TRIU e a compensação urbanística, pelo que, acredita Roseta, o que esteve na base de se achar que a isenção era só de 1,9 milhões foi o facto de não se ter feito a soma necessária entre as duas.

Na reunião de câmara onde a proposta foi discutida e aprovada, Manuel Salgado apenas referiu os 1,9 milhões como valor em discussão, e disse mesmo que achava “que era importante que as taxas estivessem calculadas para se saber exatamente aquilo que estava neste momento em causa”.

Da parte do vereador Manuel Salgado e da câmara ainda não surgiu qualquer reação face aos números apresentados por Helena Roseta e a contradição que estes representam comparativamente aos de Salgado.
No relatório, Roseta diz que “não deve subsistir qualquer dúvida sobre a não aprovação da isenção ora solicitada à Assembleia Municipal” e alerta todos os deputados “para as responsabilidades que detêm nesta matéria por serem titulares de cargo público”. É que, no entender da presidente da assembleia, uma eventual aprovação da isenção ao Benfica carece de enquadramento legal, o que poderia resultar em penas de prisão efetiva para todos aqueles que ajudassem a aprová-la.

A proposta já chegou à Assembleia Municipal de Lisboa, onde será primeiro discutida em sede de comissões e, depois, será levada a plenário, em meados de março. Pelo que foi possível perceber até ao momento junto das bancadas parlamentares, o assunto não deverá merecer a aprovação dos deputados.

* Andamos pouco atentos ás manobras doa agentes do poder local, este sr. Salgado não é nada insonso. 
Consideramos que Helena Roseta daria uma excelente presidente de câmara, tem carácter e seriedade, António Costa está preocupado com a imagem de Portugal, consta que a seguir aos chinos vai falar com os soviéticos.


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DOUTRO SÉCULO
 

"PARIS NA IDADE MÉDIA"


No século XIV, Paris tinha 200.000 habitantes. Uma cidade já densamente povoada onde os edifícios se alinhavam ao longo de pontes e onde uma centena de torres apontavam para o céu. As imagens que compõem este PPS foram extraídas do DVD "Paris na Idade Média", produzido pela Grez Productions, especializada em reconstituições de imagens históricas. As imagens a seguir, feitas com computação gráfica, nos permitem uma conexão virtual através dos tempos. "Viajar de ontem para hoje com as ferramentas de amanhã" é o objetivo da empresa autora destas imagens emocionantes. Os dois fundadores da Grez produções, William e Eric Zingraff Rabaud, queriam combinar "história, arte e tecnologia" para "descobrir o patrimônio cultural de uma forma inédita e atraente"

Paris de uma forma como nunca foi vista: em 1550, a Ilha Saint-Louis
ainda é habitada e a Pont Neuf não tinha sido construída.

A entrada do Châtelet ficava do lado da Rue Saint-Denis.
Na Idade Média, este era um prédio temido por suas masmorras.
No fundo, no lado esquerdo da imagem, aparece a Catedral de Notre Dame.

Uma catedral impressionante, embora para os autores desta simulação, “como não se pode hoje determinar as cores originais de Notre-Dame, as tonalidades usadas nesta simulação são apenas uma visão de artista”

O Château du Louvre protegia a cidade a oeste, bloqueando a passagem
do Sena com a Torre de Nesle (hoje extinta), na margem esquerda.
Os habitantes atuais de Paris vão notar a ausência da Pont des Arts

Nesta imagem aparece, ao fundo, o Louvre. À direita, a ponta da Ilha de la Cité
e as casas dos cônegos do Palácio da Cidade. Casas com armações de madeira aparente, charretes e embarcações antigas preenchem estas imagens que nos permitem realizar uma viagem no tempo.

Nesta imagem vemos o primeiro prédio que substituiu a "Casa dos Pilares”
e que mais tarde se transformou no Hôtel de Ville, a Prefeitura de Paris.

As casas se alinhavam sobre as pontes na Idade Média. Aqui, a Pont au Change (que ainda existe) e a Ponte aux Meuniers, em frente à Torre do Relógio do Palácio da Cidade. Ao fundo é possível distinguir a Abadia de Saint-Germain-des-Prés

A Sainte-Chapelle, na Ilha de la Cité, está localizada na área do Palácio da Justiça. Esta jóia gótica se tornou um Patrimônio Mundial da UNESCO.

Na Idade Média, o Hôtel Dieu tinha 500 leitos para acolher pacientes, embora sem qualquer privacidade pois eram colocados até 4 pacientes
em cada cama. Nesta imagem aparece o topo da Notre-Dame em 2º plano

À esquerda, o Marché-Neuf, hoje a Chefia da Polícia de Paris, na
margem esquerda do Sena. No centro da imagem, a Ponte Saint-Michel







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 HOJE NO 
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Marisa Matias eleita vice-presidente 
da comissão do PE para 
práticas fiscais agressivas

A comissão terá um mandato de seis meses e integra mais dois eurodeputados portugueses: Elisa Ferreira (PS) e Miguel Viegas (PCP). 

A eurodeputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, foi hoje eleita vice-presidente da comissão especial do Parlamento Europeu recentemente criada para averiguar as chamadas "práticas fiscais agressivas" nos Estados-membros, e que integra mais dois eurodeputados portugueses.
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Na sessão constituinte da comissão especial, que teve hoje lugar em Bruxelas, o francês Alain Lamassoure, do Partido Popular Europeu (a maior família política da assembleia) foi eleito presidente da comissão, tendo sido escolhidos três vice-presidentes: Marisa Matias, o alemão Bernd Lucke e a francesa Eva Joly.
Os relatores, responsáveis pela elaboração dos relatórios que a comissão produzirá com base nas suas averiguações, serão designados a 09 de março.

"Temos uma missão importante. Necessitamos de resultados, e necessitamos deles rapidamente", declarou Lamassoure após ser eleito presidente da comissão.
A 12 de fevereiro, o Parlamento Europeu aprovou a criação de uma comissão especial para averiguar as chamadas práticas fiscais agressivas de Estados-membros que beneficiam multinacionais, composta por 45 eurodeputados, incluindo três portugueses: Marisa Matias e ainda Elisa Ferreira (PS) e Miguel Viegas (PCP).

A comissão terá um mandato de seis meses, que poderá ser prolongado para analisar os "tax rullings", como são conhecidos os acordos fiscais confidenciais que permitem que as empresas negoceiem um tratamento fiscal vantajoso com um Estado-membro, sendo o caso do Luxemburgo, conhecido como 'Luxleaks', o mais mediático.

Inicialmente, a ideia -- avançada por 192 eurodeputados -- era criar uma comissão de inquérito, mas depois de uma opinião desfavorável do serviço jurídico do Parlamento Europeu, que considera que o mandato proposto para uma comissão de inquérito não seria compatível com o Tratado sobre o Funcionamento da UE nem com o Regimento do Parlamento Europeu, foi decidido então criar antes uma comissão especial.

* Aconselhamos Portugal como laboratório priveligiado da trafulhice.


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HOJE NO 
"RECORD"

Candidatura de Luís Figo 
à FIFA questionada

A conceituada revista desportiva “France Football” – responsável pela atribuição da Bola de Ouro em parceria com a FIFA – surpreendeu ao pôr em causa a presença de Luís Figo na corrida à liderança do organismo máximo do futebol mundial.
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Num artigo intitulado “Três razões para não votar em Luís Figo”, é analisado não só o programa apresentado pelo antigo extremo como também as suas qualidades e visa mesmo o facto de ser... português.

Apesar de enaltecer medidas como o reforço do combate ao doping, redistribuição dos dinheiros às federações e o limite de mandatos, o regresso da velha regra do fora-de-jogo (posicional) é contestada. Mas as maiores críticas são o desejo de alargar o Mundial para 48 seleções, o que implicaria um “Vaticano-Vanuatu no Mundial’2030”; o facto de “só ter sido embaixador do Inter desde que acabou a carreira”; e ser da mesma nacionalidade de... Ronaldo.

“O futebol mundial já é dominado por um português nos relvados, será são e razoável colocar outro no trono fora de campo?”, questiona, antes de concluir: “Com vista à igualdade, era melhor um homem totalmente neutro.”

* O  “France Football” deve ser o porta voz do inconseguimento mental. Estranhamente não fala da actualidade da FIFA, eivada de notícias de corrupção que recaem sobre a cúpula.


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