.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/01/2015
.
O QUE NÓS
"PERGUNTAMOS"!
4- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque diabo fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
5- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
6- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.
7- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
8- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, os 200 milhões de euros que "desapareceram" entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
9- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 5.800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
10- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 7.200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
11- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
12- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, como justifica os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
13- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque usou as reformas dos portugueses para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
14- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
15- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
16- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
17- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
- Perguntemos a Alberto da Ponte, quase ex-administrador da televisão pública, porque contratou este filósofo, a meditar em Évora, para comentador da RTP.
.
O QUE NÓS
"PERGUNTAMOS"!
1- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
.
2- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
2- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
.
3- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
3- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
4- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque diabo fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
5- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
6- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.
7- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
8- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, os 200 milhões de euros que "desapareceram" entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
9- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 5.800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
10- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 7.200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
11- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
12- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, como justifica os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
13- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, porque usou as reformas dos portugueses para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
14- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
15- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
16- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
17- Perguntemos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, pelos 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
.
- E agradeçamos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, o dinheiro empatado no aeroporto de Beja.
- E agradeçamos ao filósofo de Paris, a meditar em Évora, o dinheiro empatado no aeroporto de Beja.
- E agradeçamos aos pacóvios do cante da Covilhã, terem cantado "Grãndola Vila Morena" em Évora.
- Perguntemos a Alberto da Ponte, quase ex-administrador da televisão pública, porque contratou este filósofo, a meditar em Évora, para comentador da RTP.
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Duas medalhadas olímpicas
suspensas por doping
A
Agência Antidopagem Russa (RUSADA) suspendeu esta sexta-feira por
doping as atletas Yuliya Zaripova, campeã olímpica dos 3.000 metros
obstáculos em Londres'2012, e Tatyana Chernova, medalhada olímpica na
prova do heptatlo em Pequim'2008 e Londres'2012.
Yuliya Zaripova |
Yuliya
Zaripova, campeã do Mundo em 2011 e da Europa em 2010, foi punida com
dois anos de suspensão, com efeitos retroativos a 25 de julho de 2013. A
fundista pode ficar ainda privada da medalha de ouro conquistada nos
Jogos Olímpicos de Londres'2012, uma vez que a RUSADA solicitou a
anulação de todos os resultados alcançados pela atleta entre julho e
setembro de 2012.
Segundo refere a RUSADA no
seu sítio, a suspensão deve-se a irregularidades hematológicas no
passaporte biológico de Yuliya Zaripova, que é o método utilizado para
supervisionar, a longo prazo, os níveis de sangue e urina dos atletas.
No
caso de Tatyana Chernova, a atleta viu confirmada, após ter solicitado
uma contra-análise, realizada num laboratório em Colónia, na Alemanha, o
uso de uma substância proibida, conhecida por Oral Turinabol, durante
os Mundiais de Berlim, em 2009. Por esse motivo, Tatyana Chernova,
campeã do mundo em 2011, foi punida com dois anos de suspensão, a
cumprir desde julho de 2013, para além da anulação de todos os seus
resultados desportivos obtidos entre agosto de 2009 e agosto de 2011.
.
.
Tatyana Chernova |
Estes
dois casos engrossam uma já longa lista de escândalos de doping entre
os atletas russos de topo, depois da RUSADA ter anunciada a suspensão
dos campeões olímpicos da marcha Olga Kanishkina, Sergey Kirdiapkin e
Valeri Borchin. A estes casos juntam-se ainda os de Sergey Bakulin,
campeão do mundo dos 50 quilómetros marcha em 2011, suspenso por três
anos, e de Vladimir Kanaikin, medalha de bronze nos Mundiais de Daegu
(Coreia do Sul), em 2011, irradicado do atletismo.
Rita Jeptoo suspensa
dois anos devido a doping
A atleta queniana Rita Jeptoo, campeã nas maratonas
de Chicago e Boston, foi suspensa por dois anos devido a doping,
especificamente eritropoietina (EPO), anunciou esta sexta-feira a
Federação Queniana de atletismo.
Jeptoo, de
33 anos, teve um controlo positivo no último ano e estará suspensa até
29 de outubro de 2016. No início de janeiro, o presidente da Federação
Queniana de Atletismo, Isaiah Kiplagat, já tinha desafiado a maratonista
a denunciar junto da Comissão de Disciplina do organismo a rede de
dopagem que a forneceu.
.
.
Rita Jeptoo,
vencedora das maratonas de Boston e Chicago, em 2013 e 2014, acusou EPO,
em setembro, num teste fora de competição.
Em
dezembro, a análise à amostra B, feita pela Agência Mundial
Antidopagem, confirmou a hormona. "Jeptoo é a atleta queniana mais
reconhecida a acusar positivo. Isso deve causar um 'choque elétrico'",
reconheceu Kiplagat.
Além das vitórias em
quatro maratonas nos Estados Unidos, em 2013 e 2014, Jeptoo, de 33 anos,
conta com o triunfo na meia maratona de Lisboa de 2008, assim como as
vitórias nas maratonas de Estocolmo e Milão, em 2004, e Boston, em 2006.
* Uma vergonha, é triste ver atletas que tanto trabalharam para atingir desempenho de alta qualidade, deitam tudo a perder com a orgia da vitória.
* Uma vergonha, é triste ver atletas que tanto trabalharam para atingir desempenho de alta qualidade, deitam tudo a perder com a orgia da vitória.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Municípios consideram que
proibiçãode exercício da advocacia
a vereadores seria "absurda"
A Associação Nacional dos Municípios Portugueses considerou que a alegada proposta do Ministério da Justiça de proibição de exercício da advocacia a vereadores seria, "no mínimo, absurda"
O
"Diário de Notícias" noticiou, esta sexta-feira, que a ministra da
Justiça, Paula Teixeira da Cruz, preparou um diploma para advogados,
"que prevê que eleitos para cargos relacionados com o poder local não
possam exercer" a sua profissão, sendo que esse mesmo documento é omisso
no caso dos deputados da Assembleia da República.
.
.
Segundo o mesmo jornal, estas
regras, "previstas no projeto de Estatutos da Ordem dos Advogados",
referem que vereadores e membros das assembleias municipais "têm de
suspender a atividade como advogado quando são eleitos".
A ANMP,
que ainda não foi confrontada com essa matéria por parte do ministério,
considera que, caso se queira "fazer alguma coisa no combate à
promiscuidade que pode acontecer entre o exercício de funções políticas e
outras atividades", isso deveria acontecer "a nível central, na
Assembleia da República, que é onde se aprovam as leis", referiu à
agência Lusa o secretário-geral da ANMP, Rui Solheiro.
"É
incompreensível", comentou, sublinhando que as câmaras e as assembleias
municipais "não têm poder legislativo e, portanto, não se põe qualquer
problema no exercício da advocacia e de cargos públicos" em simultâneo.
Para
Rui Solheiro, esta proposta "é lesiva da imagem do poder local e não
tem qualquer justificação", surgindo "desfocada" e "orientada" para a
administração local, de forma a "manter tudo na mesma, a nível
nacional".
"Altera-se alguma coisa para que continue tudo na
mesma", apontou, frisando que o debate sobre a promiscuidade que se tem,
"de forma geral, na opinião pública, é de que é necessário combatê-la
entre negócios e política, em termos nacionais".
Caso a proposta avance, "deixa-se tudo na mesma a esse nível", salientou.
Rui
Solheiro criticou ainda a proposta por ser uma "insinuação de que isso
[a promiscuidade] acontece na administração local", sendo que a haver,
"é na Assembleia da República".
O secretário-geral da ANMP referiu
ainda desconhecer o número de vereadores e membros das assembleias
municipais que seriam afetados com a possível medida.
* Em nossa opinião eurodeputados, deputados dos parlamentos nacionais e vereadores municipais deveriam ter dedicação exclusiva, com uma grelha de conflitos de interesses bem exigente.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
FMI: Portugal arrisca taxa de desemprego "real" de 18% no final da década
A taxa de desemprego "real", isto é a que conta
com desencorajados e part-time involuntário permanece acima de 20% e com
o crescimento previsto baixará apenas marginalmente nos próximos anos.
É um das estimativas mais alarmantes do
relatório da primeira avaliação pós-programa do FMI: a rápida descida
da taxa de desemprego no último ano (para valores em entre 13% e 14%)
não evita que a taxa de desemprego incluindo os que já desistiram de
procurar trabalho e os que trabalham menos do que desejariam esteja
acima dos 20%. Isto sem contar com os trabalhadores que emigraram. E,
pior do que isso, com a perspectiva de crescimento baixo antecipada pelo
FMI, este valor baixará apenas ligeiramente até ao final de década.
.
"Uma medida mais abrangente da falta de dinamismo do mercado de trabalho que acrescenta aos trabalhadores desencorajados – que cresceram muito durante a crise – os números oficiais de desemprego e de população activa, e ajusta pelo emprego "part-time" involuntário, está estimada em 20,5% em 2014, comparada com apenas 9,5% antes da crise em 2008", lê-se numa das caixas do relatório, onde se acrescenta que "se poderia argumentar" que para medir esta estagnação do mercado de trabalho também se poderia somar o número de trabalhadores que emigraram após 2011, "pois muitos voltariam a Portugal se tivessem empregos".
Os técnicos do FMI continuam para avisar que o cenário é mau e não ficará substancialmente melhor, pelo menos considerando as perspectivas de crescimento económico de longo prazo que assumem: "Um crescimento médio de 1,5% entre 2015 e 2019 reduziria [a taxa de desemprego real] para apenas 18% até 2019", estimam, avisando que "num cenário de crescimento tão baixo este excesso de desemprego será antes resolvido por mais emigração dos trabalhadores ou por atrofia das capacidades dos trabalhadores que estão sem emprego por um longo período de tempo".
Perante estes dados, os técnicos do FMI defendem que Portugal deve ambicionar uma estratégia que promova ritmos de crescimento económico e de redução do desemprego mais ambiciosos, para o que necessitará de "acções decisivas para reduzir os dois principais entraves ao crescimento de médio prazo: a baixa competitividade externa e o elevado endividamento empresarial". O relatório é marcado por vários alertas à diminuição do espírito reformista do Governo.
* As inteligências pardas do FMI finalmente têm a decência de dizer a verdade sobre o desemprego em Portugal, deixando de alinhar com as aldrabices do governo português.
Nos últimos 4 anos contestámos sempre, quase todas as semanas, as previsões e os números do desemprego existente em Portugal, pusémo-lo sempre acima dos 20% e agora aquelas sumidades retardadas, que ganham milhões, inclusive Vitor Gaspar, vêm dar a mão à palmatória, Xiça.
.
"Uma medida mais abrangente da falta de dinamismo do mercado de trabalho que acrescenta aos trabalhadores desencorajados – que cresceram muito durante a crise – os números oficiais de desemprego e de população activa, e ajusta pelo emprego "part-time" involuntário, está estimada em 20,5% em 2014, comparada com apenas 9,5% antes da crise em 2008", lê-se numa das caixas do relatório, onde se acrescenta que "se poderia argumentar" que para medir esta estagnação do mercado de trabalho também se poderia somar o número de trabalhadores que emigraram após 2011, "pois muitos voltariam a Portugal se tivessem empregos".
Os técnicos do FMI continuam para avisar que o cenário é mau e não ficará substancialmente melhor, pelo menos considerando as perspectivas de crescimento económico de longo prazo que assumem: "Um crescimento médio de 1,5% entre 2015 e 2019 reduziria [a taxa de desemprego real] para apenas 18% até 2019", estimam, avisando que "num cenário de crescimento tão baixo este excesso de desemprego será antes resolvido por mais emigração dos trabalhadores ou por atrofia das capacidades dos trabalhadores que estão sem emprego por um longo período de tempo".
Perante estes dados, os técnicos do FMI defendem que Portugal deve ambicionar uma estratégia que promova ritmos de crescimento económico e de redução do desemprego mais ambiciosos, para o que necessitará de "acções decisivas para reduzir os dois principais entraves ao crescimento de médio prazo: a baixa competitividade externa e o elevado endividamento empresarial". O relatório é marcado por vários alertas à diminuição do espírito reformista do Governo.
* As inteligências pardas do FMI finalmente têm a decência de dizer a verdade sobre o desemprego em Portugal, deixando de alinhar com as aldrabices do governo português.
Nos últimos 4 anos contestámos sempre, quase todas as semanas, as previsões e os números do desemprego existente em Portugal, pusémo-lo sempre acima dos 20% e agora aquelas sumidades retardadas, que ganham milhões, inclusive Vitor Gaspar, vêm dar a mão à palmatória, Xiça.
.
RUI TAVARES
.
Historiador, dirigente do Livre
IN "PÚBLICO"
28/01/15
.
Ouçam este homem
No segundo semestre de 2011, a situação na zona euro tornou-se
crítica. O resgate grego tinha-se dado pouco mais de um ano antes, o
português durante o primeiro semestre, o irlandês entre ambos. Mas os
resgates não só não conseguiam acalmar os juros nos mercados da dívida
soberana, como até os excitavam mais ainda. Após cada país que caía, a
aposta era sobre qual seria o próximo a cair. E os próximos seriam a
Espanha, e a Itália, e depois a França. E com isso seria o fim
desordenado do euro, uma coisa pouco bonita de se ver.
Em setembro desse ano escrevi uma crónica
chamada “Onde estamos”, onde defendi a implementação de uma solução para
a crise do euro baseada na “Modesta Proposta para Salvar o Euro”, de
Yanis Varoufakis e Stuart Holland. Ao contrário das anteriores propostas
baseadas na mutualização da dívida, politicamente bloqueada, a proposta
de Varoufakis e Holland baseava-se na emissão direta de títulos pelo
Banco Central Europeu e na reciclagem da dívida soberana num prazo
longo, ao passo que o Banco Europeu de Investimentos financiaria um
plano de recuperação e relançamento da economia, em particular nos
países do Sul e da periferia.Não havia tempo a perder. Era
preciso que Varoufakis e Holland viessem a Bruxelas explicar a proposta
deles aos líderes do parlamento europeu. Começámos imediatamente a
trabalhar nessa viagem, que ocorreu no fim de novembro de 2011.
Para
ultrapassar a primeira crise europeia do século XXI, precisamos de um
tipo especial de europeus. Gente que entenda o papel do seu país na
Europa, e o papel da Europa no mundo. Que queira reformular com as
pessoas e não contra elas. Que tenha noção das consequências de um novo
fracasso. Que esteja mais interessado em novas soluções do que velhos
dogmas.
Yanis Varoufakis é certamente um desses europeus. É também
um dos poucos economistas a não encarar esta crise como um mero
economista. Onde outros se limitam a proclamar as suas equações e a
desconsiderar o resto, Varoufakis entende a necessidade política de
procurar soluções que não dependam de fazer de conta que o eleitorado
alemão não exista ou que os tratados europeus possam ser ignorados.
Coisa rara num economista, não pretende sacrificar os empregos
e prejudicar as vidas de milhões de pessoas só para provar que tem
razão. Está longe, muito longe, de achar que o euro é perfeito, mas
prefere melhorá-lo do que lançar o seu país e a Europa no desconhecido.
Após
aquela visita a Bruxelas em novembro de 2011, um outro economista
cosmopolita do Sul — Mario Draghi que acabara de tomar posse no BCE
— conseguiu estancar a fase aguda da crise do euro, mas os problemas
estruturais estão ainda todos conosco. Mais de três anos passaram, e as
mentes estão mais disponíveis para os outros elementos da Modesta
Proposta. Os países do Sul continuam a precisar de um “Projeto Ulisses”
que partilhei em conversa numa cafetaria, para grande entusiasmo de
Varoufakis e de Stuart Holland (ver o resultado em projetoulisses.net).
Varoufakis
está do lado da civilização e, com as suas capacidades de ironia e
persuasão, será capaz de convencer uns quantos colegas no Conselho
Europeu. Para bem de todos nós, esperemos que o consiga.
Historiador, dirigente do Livre
IN "PÚBLICO"
28/01/15
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
Judeus de Lisboa satisfeitos
com aprovação de diploma
sobre nacionalidade
A Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) congratulou-se hoje com a aprovação do diploma que regulamenta a concessão da nacionalidade portuguesa aos descendentes de judeus sefarditas, considerando que restabelece um direito de que estes "foram arbitrariamente privados".
.
"Trata-se de uma medida há muito esperada pelos judeus de origem portuguesa, que veem assim restabelecido o direito de recuperar uma identidade de que foram arbitrariamente privados", afirma a direção da CIL, em comunicado hoje divulgado.
O Governo aprovou, na quinta-feira, em Conselho de Ministros, um decreto-lei que regulamenta a concessão da nacionalidade portuguesa, por naturalização, a descendentes de judeus sefarditas expulsos de Portugal a partir do século XV, podendo este direito ser exercido por tempo indeterminado.
* Safadesas D'El Rey D. Manoel I! Desta vez o governo esteve bem.
.
.
DOS BÁRBAROS
.
III -JAPÃO
A MEMÓRIA DO IMPÉRIO SECRETO
3 -O RETORNO
DOS BÁRBAROS
NR: Não enconntrámos a 3º parte desta fabulosa série dobrada em português, por isso será editada em castelhano.
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
.
.
.
HOJE NO
"i"
Cancro.
Sugestão da filha de 8 anos
para possível cura
Uma menina de apenas 8 anos sugeriu um tratamento para o cancro ao pai, um investigador da área, durante uma simples conversa.
Durante um jantar em família, Michael Lisanti, investigador da
Universidade de Manchester, que se dedica à pesquisa na área oncológica,
perguntou à sua filha de 8 anos, Camilla Lisanti, como curaria o
cancro. A criança sugeriu o uso de antibióticos, “como quando tenho
dores de garganta”, afirmou Camilla.
.
Michael Lisanti e Federica Sotgia são uma dupla de investigadores
cientistas da Universidade de Manchester que se dedica à investigação do
tratamento do cancro. Depois do cepticismo, a dupla decidiu testar a
sugestão da criança.
Depois de algumas experiências, ficaram surpreendidos ao verificar
que os resultados eram positivos – antibióticos mais baratos e de largo
espectro destruíam efectivamente as células cancerosas.
A pesquisa, segundo informações divulgadas pela imprensa britânica,
demonstrou que determinados antibióticos impedem as células de
fabricarem mitocôndrias, que realizam o importante processo de
respiração celular, onde decorre o processo de reacções químicas através
das quais a célula obtém a energia que suprime as suas necessidades
vitais.
A investigação e descoberta revelou-se fulcral numa pesquisa contra o
cancro, já que se sabe que as células estaminais (que criam os tumores e
os mantêm “activos”) têm frequentemente um grande número de
mitocôndrias.
* Quem diz mal do senso comum?
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Figo confirma apoio de seis federações
Portugal, Dinamarca, Montenegro, Macedónia,
Luxemburgo e Polónia são as federações que apoiam Luís Figo a concorrer à
presidência da FIFA, cumprindo os requisitos impostos pelo organismo
que rege o futebol mundial.
.
.
«Estou muito feliz por confirmar que
as minhas seis nomeações foram entregues na FIFA antes do tempo limite.
Quero agradecer aos meus companheiros e amigos pelo apoio das suas
federações, assim como a toda a família do futebol que já demonstrou
apoio», congratulou-se o antigo internacional português, numa mensagem
colocada nas redes sociais.
* É uma tarefa difícil esta candidatura, do lado de Blatter está a nomenklatura do dinheiro e da corrupção.
.
.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Movimento Somos Porto Santo arrasa
. Conceição Estudante
. Conceição Estudante
A Associação Cívica ‘Somos Porto Santo’ acaba de
reagir à posição ontem assumida pela secretária regional da Cultura,
Turismo e Transportes. Num comunicado divulgado esta tarde, aquele
movimento reafirma a importância da acção desencadeada ontem junto à
porta da Porto Santo Line e da delegação do Governo Regional na ilha
dourada.
Conceição Estudante acusou o movimento estar a “promover mais uma
campanha de desinformação” e de “manipular a opinião pública”, acusações
que o ‘Somos Porto Santo’ “devolve à sua autora”.
Numa posição dura, o movimento diz mesmo que se trata de afirmações “sem
qualquer sentido que revelam desorientação e desespero perante a
realidade”.
O movimento cívico do Porto Santo garante que tem sido sempre
responsável e procura informar as pessoas. No entanto, nota que essa
informação que procura fazer chegar aos cidadãos “surpreendentemente, se
encontra inacessível ou, até, propositadamente escondida. É o que se
tem passado com o contrato de Concessão do Serviço Público de Transporte
Regular de Passageiros e Mercadorias por Via Marítima entre o Funchal e
o Porto Santo, que nunca foi divulgado publicamente. Mais, no dia 13 de
outubro passado, solicitamos-lhe esse contrato, mas a resposta só
chegou há dias com uma surpresa: teríamos de pagar 60, 45 € pelas
fotocópias, o que é um absurdo para cerca de 40 páginas e porque,
atualmente, há meios totalmente gratuitos”, observa o movimento cívico.
Para aquela associação, a acção desenvolvida esta quinta-feira foi
justamente uma forma de alertar para a necessidade de os cidadãos terem
conhecimento de informação que não lhes é fornecida e chega mesmo a ser
“ocultada”.
Na perspectiva do movimento ‘Somos Porto Santo’ Conceição Estudante,
como secretária regional da Cultura, Turismo e Transportes, é “a
principal responsável de uma campanha premeditada, concertada e
continuada de desinformação sobre o Porto Santo, de que o seu comunicado
de ontem é um bom exemplo. Como nos pode acusar de promovermos a
desinformação quando divulgamos um ponto importante do Contrato de
Concessão? Esse ponto é falso? NÃO! Como reagiu? Publicou o ponto
seguinte que protege a empresa concessionária. Não disse que iria
divulgar todo o contrato”.
O comunicado divulgado esta tarde acrescenta ainda que Estudante “não
disse que as duas alterações feitas ao contrato inicial deixam os
utentes muito mais desprotegidos e a empresa muito mais beneficiada.
Mentira? Divulgue o contrato, sob pena de nos vermos nós, Somos Porto
Santo, na obrigação de o fazer.
Em jeito de rodapé, a associação cívica lembra que continua à espera de
resposta de Conceição Estudante para o encontro pedido formalmente em
Abril de 2013. “Já lá vão, quase, dois anos”, sublinha aquele movimento.
* Se MAX fosse vivo teria vergonha das autoridades madeirenses.
"Porto Santo/o nome te fica bem/por isso te quero tanto/como quero à minha mãe.
.
.
.
* Passos tem medo, de que nos serve um primeiro-ministro medroso, subserviente aos grupos financeiros?
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Passos recusa participar na conferência sobre dívida pretendida pelo Syriza
O primeiro-ministro disse hoje 'não' à proposta de Alexis Tsipras para avançar com uma conferência sobre a dívida.
.
.
Em resposta a Catarina Martins, do Bloco de Esquerda,
Passos garantiu que não vai participar em nenhuma conferência porque não
estará do lado de quem defende uma renegociação da dívida.
"Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar a
dívida ou reestruturar a dívida à custa dos povos europeus, isso é
claro, muito claro", respondeu o primeiro-ministro esta manhã durante o
debate quinzenal na Assembleia da República.
.
Alexis Tsipras defendeu durante a campanha eleitoral a realização de
uma "conferência de dívida europeia" baseada na conferência de Londres
1953 - que eliminou metade da dívida do pós-guerra da Alemanha e
prorrogou o período de reembolso para o restante.
Esta
conferência deveria debater não só a dívida grega, como a irlandesa,
espanhola e portuguesa. Há menos de duas semanas, o ministro irlandês
das Finanças, Michael Noonan, disse ser a favor da realização de esse
encontro.
* Passos tem medo, de que nos serve um primeiro-ministro medroso, subserviente aos grupos financeiros?
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Criam caixa de remédios inteligente
Smartkit feito por alunas emite avisos para tomar medicamentos.
Um projeto académico de três alunas da Escola Profissional de Rio Maior tem colecionado prémios e distinções nos mais importantes concursos para jovens cientistas e está a despertar o interesse da indústria para o seu fabrico e comercialização.
.
.
Chama-se Smartkit e é uma caixa de medicamentos inteligente, que avisa o paciente que está na hora de tomar os comprimidos. O aparelho é programado pelo técnico de saúde que cuida do paciente, através de uma aplicação para computador, tablet ou smartphone. Tem seis compartimentos, onde os comprimidos são divididos por horários, desde o jejum à hora de deitar, e emite três avisos – sonoro, vibratório e visual – quando chega a hora da medicação.
As alunas do Curso Técnico Auxiliar de Saúde, Jéssica Marques, Soraia Gaspar e Jéssica Santos, ouviram falar pela primeira vez nos problemas da troca de medicamentos e da sobremedicação numa aula de saúde do 10º ano. Foi então que surgiu a ideia, mas as jovens, que estão no 12º, estavam longe de imaginar que o projeto granjeasse tanto reconhecimento. Além dos prémios em concursos nacionais, o Smartkit já foi distinguido na República Checa, Alemanha e Holanda, e vai ser apresentado no Brasil.
* Inteligência portuguesa em evidência
.
.
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
Dia 4:
Grécia recusa receber a troika
e quer novo acordo com a Europa
Varoufakis disse ao líder do Eurogrupo que não vai pedir a extensão do programa e que só negoceia com a Europa. Siga ao minuto aqui.
O novo ministro das Finanças da Grécia disse esta tarde que não quer
negociar mais com os técnicos da troika nem pedir uma extensão do
programa de assistência financeiro. Agora, pede “um novo acordo” com a
Europa.
.
Yanis Varoufakis falava aos jornalistas, lado a lado com o
presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, depois daquele que foi o
primeiro encontro entre os dois. Apesar de Dijsselbloem ter
garantido que não houve nenhuma “decisão definitiva” sobre a avaliação
da troika que está pendente, nem tão pouco sobre a eventual prorrogação
do programa de ajuda, Varoufakis foi mais assertivo do que nunca na tomada de posição do Governo grego. Disse
que a Grécia não vai pedir “uma extensão do programa” e que as
negociações vão apenas prosseguir com os interlocutores “legítimos” – ou
seja, apenas com as instituições europeias, jamais com o resto da
troika (FMI e BCE).
A ideia, segundo Yanis Varoufakis, é que o novo Governo foi
eleito precisamente para rejeitar o programa da troika e, nessa lógica, o
ministro das Finanças garante que não vai sair da linha traçada na
campanha eleitoral.
O presidente do Eurogrupo, no entanto,
salvaguardou que “tomar decisões unilateralmente não é o melhor
caminho”, uma vez que a “Grécia e a zona euro partilham os mesmos
interesses”, e que “é importante” que a Grécia não “desperdice os
progressos já conquistados”.
* Os próximos dias vão ser bravos, assistamos ao confronto com a troika que pôs o povo grego na pobreza.
.