02/01/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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CONCURSO NA POLÍCIA FEDERAL BRASILEIRA

Um policial interrogava 3 loiras, que treinavam para um concurso para a Polícia Federal
Para testar se elas reconheceriam um suspeito, mostrou à primeira loira uma foto por 5 segundos:
- Este é o seu suspeito, como é que você o reconheceria?
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A primeira loira responde: - Fácil, eu o reconheceria porque ele só tem um olho.
O policial diz: - Bem...é que...a foto o mostra de perfil.

Atrapalhado pela resposta ridícula que recebeu, mostra a foto à segunda loira por 5 segundos e pergunta:
- Este é o seu suspeito, como é que o reconheceria?
A segunda loira dá um sorrisinho maroto, sacode os cabelos pro lado e diz: - Ah! Isso é fácil!!! Ele só tem uma orelha!!!

O policial, furioso, responde:
- O que se passa com vocês duas? Claro que a foto só mostra um olho e uma orelha, porque ele está de perfil! Essa é a melhor resposta que vocês me podem dar?

Já sem paciência, ele mostra a foto à terceira loira e pergunta, grosseiramente:
- Este é o seu suspeito, como é que você o reconheceria? E, rapidamente, acrescenta - Pense bem, antes de me dar uma resposta imbecil..
A loira olha atentamente a foto, por um momento, e diz: - Hummmmm.... O suspeito usa lentes de contacto.
O policial fica surpreendido e sem fala, porque nem mesmo ele sabia se o suspeito usava lentes de contacto ou não.
- Bem, é uma resposta no mínimo interessante .Aguardem um momento, que eu vou verificar o perfil do suspeito e já volto.
Deixa a sala e vai ao escritório verificar a ficha do suspeito no computador, e volta com um sorriso satisfeito no rosto:
- Fantástico, não dá para acreditar! ? VERDADE! O suspeito usa, de fato, lentes de contacto. Belo trabalho! Como conseguiu chegar a essa conclusão?

- Fácil! - responde a loira - Ele não pode usar óculos, porque só tem um olho e uma orelha!


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 O QUE NÓS 


  TRIPAMOS!


 GRAMÁTICA DA LÍNGUA TRIPEIRA

A gramática da língua tripeira, dialecto que também pode ser designado por tripeiro, é, no essencial, a da língua portuguesa, especialmente no que diz respeito à morfologia e à sintaxe. Quanto à fonética, as diferenças são consideráveis.

Vamos, de seguida fazer breves comentários sobre estas questões, mas a primeira e mais importante regra de aprendizagem é a prática, razão que nos levou ter, previamente, apresentado um texto e, só agora, abordar, embora superficialmente, a gramática.

Peguemos num exemplo que nos poderá ajudar:
Português: Vêm, ou não vêm?
Tripeiro: Se vindes, vindes; se não vindes, fodei-vos!

Se repararmos com atenção, verificamos que o tripeiro mantém a segunda pessoa do plural, enquanto o português começou a utilizar a terceira. Esta é a primeira questão a ter em conta. Também na pontuação poderá haver diferenças, sobretudo com o ponto de interrogação, já que o tripeiro afirma frequentemente em vez de fazer a pergunta directa.
Mas a grande diferença está, efectivamente, na pronúncia e no vocabulário. O tripeiro corrente é muito mais vivo e usa mais o vernáculo do que o português corrente.
Qualquer das línguas usa “apoios” na linguagem corrente, mas a tradução não é directa e só se consegue aprender com sensibilidade e prática.

Enquanto dizemos em português: “Bom, vamos lá ver!”, em tripeiro poderemos dizer: “Vamos lá a ver, caralho”.
O apoio “bom” é traduzido por “caralho”, sendo que esse mesmo apoio passa do início para o fim da frase.
Ao contrário do que se pensa, o tripeiro não usa a palavra “carago”, (ou muito raramente a usa), para apoio final, mas a que indicámos que, eventualmente, pode ser substituída por “porra”.

Há muitas frases idiomáticas.
Em anexo serão apresentadas algumas.
Para já, atente-se neste exemplo: “O Grande Porto”.
Esta expressão não tem nada a ver com um território, à semelhança de “A Grande Lisboa”.
Em tripeiro significa, pura e simplesmente, “Futebol Clube do Porto”.
 
Aproveitamos para chamar a atenção de uma curiosidade: a palavra “Ésseélebê” é traduzida para tripeiro por “Benfica”, mas na gíria das claques diz-se “filhos da puta”!
O restante, como ficou dito, só com a prática será assimilado.

Quanto à fonética, deveremos ser cuidadosos no seu estudo, sob pena de não sermos entendidos ou de sermos acusados de ter um sotaque do sul, o que é muito mau.
Voltamos à nossa frase inicial, apresentando a respectiva transcrição fonética: “se bindes, bindes; se não bindes, fodei-bos!”
Regra: (que muito irrita os nortenhos que a negam e dizem, sem razão que só em Viseu é que se fala assim): O nosso “b” soa em tripeiro como “v”, sendo que o nosso “v” se pronuncia “b”.
Mais alguns exemplos essenciais a ter em conta (apresentamos em primeiro lugar o som em português e, de seguida, o seu equivalente em tripeiro):
- Ão = oum. Exemplo: cão = coum.
- Ãe = anhe. Ex: mãe = manhe
- som ô = ou. Ex: boa = boua
- I = ei (nos sufixos em inha). Ex: Amarrotadinha = amarrotadeinha
- Ou em final de palavra pode soar = “oue” ou “oua”, conforme as zonas.
Assim, se lhe atenderem o telefone ouvirá “’stoua” (o “a” soando como em “camisa”) ou “’stoue” (o “e” soando como em “se”.
Dado o carácter elementar deste estudo vamos parar por aqui, não sem que acrescentemos, ainda uma informação importante: Com pequenas variações, o tripeiro é falado no Porto e todo o Douro Litoral e, ainda, na Galiza, nos seguintes distritos: Viana do Castelo e Braga.
No anexo vai ver a transcrição fonética essencial porque a verdadeira pronúncia é insusceptível de transcrição total.

O texto agora enviado como anexo, na página seguinte, servirá para cada discípulo poder familiarizar-se melhor com o tripeiro, podendo simultaneamente meter-se com o femeaço nortenho que é do melhor.

Não tentem armar-se em importantes, falando em português, se não querem correr o risco de ouvir um “olha m’este armado num xic’esperto do caralho. Bai-te foder, mouro da merda”!


LÍNGUA TRIPEIRA: 
PIROPOS PARA ENGATAR 
AS MIÚDAS DO PORTO

“A tua manhe só pode ser uma ostra para cuspir uma pérola como tue.”

“Só queria que fosses uma pastilha elástica para te andar a comer o dia tuodo.”

“És como um helicóptero: gira e boua!”

“Usas cuecas TMN ? É que tens um rabinho que é um “mimo” !”

“Tens umas belas gâmbias, carago! A que horas é que abrem?”

“Ó fêbra! Junta-te aqui à minha brasa, que bais grelhar!”

“Ó joia! Anda aqui ó orives pra tabaliare.”

“Ó linda, queres subir à palmeira e lamber-me os cocos?”

“Sabes onde ficaba bem essa tua roupa? Toda amarrotadeinha no chão do meu quarto!”

“Acreditas no amor à primeira bista, ou tens que passar por aqui mais bezes ?”

”Andas na tropa? É que marchabas que era uma fartazana.”

”Tantas curbas e eu sem trabões, cum caraças”

“Tanta carne boa e eu em jejum, ... comia-te à fartazana, carago.”

”Ainda dizem que as flores num andum, carago”

“Tens um cu que parece uma sabola! ... É de comer e chorar pru mais!”

“Ó boua, com um pandeiro desses deves cagar bombons!”

”Ó filha, lebabas com o martelo pneumático, que fazíamos já o túnel de Ceuta.”

”Ó filha, o teu pai debia ter a régua torta para te fazer com curbas assim.”

”Ó filha, anda cá acima que até a varraca avana.”

“O teu pai debe ser arquiteto, tens uma sêmea que é uma obra prima.”

“Só a mim é que não me calha uma destas na rifa.”

”Diz-me lá como te chamas, para te pedir ao Menino Jesus.”

 “Ó morcôna, comia-te o sufixo e mais o que tu quisesses!”

“Ó filha, contigo era até partir os pés à cama, carago.”

”Queria ser um patinho de borracha para passar o dia na tua banheira.”

”Deves estar tão cansada, passaste a noite às voltas na minha cabeça.”

”Não sou muito bom em matemática mas 1+1 = 69 ?”

”Ó filha, tens carinha de “Modelo” mas o teu cu é um “Continente”.”

”Com umas boias dessas o Titanic não tinha ido ao fundo.”

”Com um piso desses debes ser mais rodada que a Bia Circular.”

“Ó Beibi ! Bute lá dar um giro, axandrar uns kisses e bombar uma cena fixe."


      A. Amaro Correia



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 PERGUNTAR OFENDE?

















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5-CRIANÇAS
INVÍSIVEIS


Formado por 7 curtas metragens realizados no Brasil, Itália, Inglaterra, Sérvia, Burkina Faso, China e Estados Unidos. O projeto de Crianças Invisíveis foi criado para despertar a atenção para o sofrimento das crianças em situações difíceis por todo o mundo. Todos os diretores trabalharam de graça ao realizar seus curtas para Crianças Invisíveis. Parte da renda do filme foi destinada para a Unicef e para o Programa Mundial contra a Fome


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HOJE NO
 "PÚBLICO"

Jardim continua a injectar milhões 
em empresas falidas e para extinguir

A duas semanas de se demitir da chefia do governo, Jardim continua a aprovar empréstimos a sociedades públicas que criou para contornar limites de endividamento, e ao jornal que utilizou como instrumento de propaganda. 

O Governo Regional da Madeira, sob a presidência de Alberto João Jardim, concedeu, no seu último plenário de 2014, um empréstimo de 6,1 milhões de euros às sociedades de desenvolvimento Ponta Oeste e do Norte. Este financiamento foi contratado pela sociedade do Porto Santo com a Depla Deutsche Pfandbriefbank AG e avalizado pela Região Autónoma.
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Ao longo de 2014 o Governo madeirense fez entrar mais 40 milhões de euros mas sociedades Ponta Oeste, Norte, do Porto Santo e Metropolitana – as quatro de capitais exclusivamente públicos – persistindo em viabilizar projectos cuja retorno já se provou ser muito duvidoso e outros cujos resultados foram considerados desastrosos. Entre estes estão a marina, no Lugar de Baixo (onde já foram gastos mais de 125 milhões, quatro vezes o custo previsto), e o heliporto do Porto Moniz. 

Inaugurados antes das eleições de 2004, nunca funcionaram e encontram-se em estado de degradação. Na resolução aprovada no plenário de 29 de Dezembro e publicada no dia seguinte no Jornal Oficial, Jardim reconhece que o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro da Madeira obrigou a “uma contenção nas despesas de investimento”, na sequência da qual “foram cancelados alguns dos projectos, em curso ou em fase de adjudicação”. Ainda assim, decidiu transferir o financiamento concedido em 2006 a uma das quatro sociedades públicas para outras duas igualmente falidas e a aguardar a protelada medida de fusão.

O Governo Regional recorre a este expediente de “disponibilização de valores imobilizados” para colmatar carências de financiamento das duas empresas, justificando a medida com a “minimização” dos seus custos financeiros, com o “equilíbrio económico e financeiro” e com a “gestão integrada”.
Em Setembro passado, o executivo de Jardim tinha aprovado a contracção de quatro empréstimos, no valor total de 3,7 milhões de euros, para injectar em quatro sociedades de desenvolvimento onde detém a maioria do capital. À Ponta Oeste couberam 2,64 milhões, à do Norte 570 mil euros, à do Porto Santo 516 mil e à Metropolitana 47 mil.

Logo no início do ano, Jardim distribuiu 28,2 milhões de euros para estas sociedades, sem que houvesse garantia de que aquelas gerassem recursos para pagar as dívidas contraídas. Depois, em Março, voltou a injectar 893 mil euros em duas destas sociedades, a da Ponta Oeste (662 mil) e a Metropolitana (231 mil), neste caso para regularizar dívidas antigas.

Criadas por Jardim para contornar o limite de endividamento imposto à região, as sociedades de desenvolvimento acumularam desde 2000 dívidas superiores a 700 milhões, avalizadas pelo governo.
Na última edição de 2014, o Jornal Oficial publicou também duas outras resoluções, uma a autorizar o pagamento de 50,4 milhões de euros à Dexia Sabadell, referentes à décima prestação de juros e amortização do empréstimo concedido à Madeira em 2009, e outra para liquidar 2,4 milhões junto do Caceis Bank Luxembourg e Royal Bank of Scotland, referentes a encargos com um empréstimo obrigacionista com vencimento em 2018, os quais devem ser liquidados a 12 de Janeiro, dia em que Jardim prometeu apresentar o seu pedido de demissão da presidência do Governo Regional.

Em 2015 a Madeira vai despender 270,5 milhões, correspondentes 16,5% do orçamento anual, com passivos financeiros, juros e outros encargos da dívida, mais 36% que em 2014. Segundo estimativa da Inspecção-Geral de Finanças, feita antes de a Madeira contrair os dois empréstimos no valor de 2.600 milhões concedidos pela República no âmbito do plano de resgate, a região teria de pagar um total de 3.550 milhões pelo serviço da dívida directa, titularização e sub-rogação de créditos e pelos acordos de regularização de dívidas. Segundo estimativa da Inspecção-Geral de Finanças, entre 2016 e 2030, os juros e amortização do capital da dívida directa, titularização e sub-rogação de créditos ascenderão a 2.266 milhões.

Mais 2,9 milhões para o Jornal da Madeira
A assembleia geral da empresa Jornal da Madeira (JM), em reunião realizada no dia 30 de Dezembro, aprovou o novo suprimento no valor de 2,6 milhões de euros, concedido pelo Governo Regional.
Inicialmente propriedade da Diocese do Funchal, o Jornal da Madeira passou a ser controlado pelo Governo Regional, que detém neste momento 99% do capital social, conseguido à custa de sucessivos aumentos de capital e suprimentos.

* Jardim vai ser recordado como o "caridoso" das falências.

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2.AS GUERRAS


 DA ÁGUA 





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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Dois terços dos casos de cancro acontecem "por azar"

Embora o estilo de vida pouco saudável contribua para o desenvolvimento de alguns tipos de cancro, outros são explicados por má sorte: mutações aleatórias nos genes.

Um estudo norte-americano mostra que cerca de dois terços dos cancros nos adultos são causados principalmente por mutações aleatórias nos genes, e não pelo estilo de vida dos doentes. No entanto, os investigadores e organizações de saúde destacam que um estilo de vida pouco saudável continua a estar na origem de alguns dos cancros mais mais mortíferos. 
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O estudo, publicado quinta-feira na revista Science, apresenta um modelo estatístico que permite medir qual a percentagem dos cancros nos adultos que podem ser explicados por "má sorte": dois terços dos cancros são causados por mutações genéticas aleatórias que acontecem no momento da divisão celular, o método pelo qual o corpo regenera os tecidos que compõem os órgãos. 

"Todos os cancros são causados por uma combinação de má sorte, fatores ambientais e hereditariedade", explica, num comunicado, o co-autor do estudo, Bert Vogelstein, do centro de investigação médica Howard Hughes. "Nós criámos um modelo que pode ajudar a quantificar em que medida cada um dos fatores contribui para o desenvolvimento de cancro". 

O autor acrescenta, porém, que um estilo de vida pouco saudável ainda é um fator significativo no desenvolvimento de alguns tipos de cancro. Outros, porém, são causados principalmente por mutações genéticas que acontecem por azar. 

"A longevidade saudável em pessoas que estão expostas a agentes causadores de cancro, como o tabaco, é muitas vezes atribuída aos seus bons genes, mas a verdade é que a maior parte deles simplesmente tiveram sorte", diz Vogelstein, num comunicado do centro Johns Hopkins. 

Vogelstein e o co-autor Tomasetti esperam que os resultados do seu estudo ajudem a mudar a perceção popular do cancro, e que possam contribuir para mudar a forma como se distribuem os fundos nas investigações relacionadas com o cancro. 

"Se dois terços da incidência de cancro nos vários tecidos se explica por mutações genéticas aleatórias que acontecem quando as células estaminais se multiplicam, então mudar o nosso estilo de vida e hábitos será uma grande ajuda a prevenir certos cancros, mas pode não ser tão eficaz na prevenção de outros", conta Cristian Tomasetti, no mesmo comunicado. 

Para desenvolver o seu modelo estatístico, os cientistas compararam a incidência de cancro em determinados tecidos com a quantidade de divisões celulares que esses tecidos tinham ao longo da vida de uma pessoa. 

O cérebro é um órgão que está exposto diretamente a menos fatores ambientais (tabaco ou alterações alimentares, por exemplo) do que o sistema digestivo, mas o cancro cerebral tem maior prevalência nos Estados Unidos do que o cancro do intestino delgado. Tomasetti e Vogelstein puseram a hipótese de que essa prevalência maior se devesse ao facto de que há mais multiplicação de células (que acontece através da divisão celular) ao longo da vida no cérebro do que no intestino. 

Com o seu modelo, que revelam no estudo publicado na Science, puderam mostrar que o número de divisões de células estaminais em 31 tecidos do corpo ao longo da vida (isto porque os diferentes órgãos são compostos de diferentes tecidos) está relacionado com a incidência de cancro nesse tecido. Ou seja, os órgãos cujas células se renovam mais vezes durante a vida são os mais afetados por cancro. 

O cancro pode ser causado quando uma divisão celular corre mal e gera uma mutação, e essas mutações são mais prováveis quando há um maior número de divisões. Através do seu modelo estatístico, os investigadores conseguiram calcular que cerca de dois terços da incidência de cancro nos tecidos é causada por estas mutações aleatórias. 

* Uma vida terrível

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3.GIBRALTAR


PERIGOSO ESTREITO



ÚLTIMO EPISÓDIO


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 HOJE NO
"RECORD"

Viana do Castelo vai 
requalificar pista de atletismo
 Em homenagem a ManuelA Machado

A Câmara de Viana do Castelo anunciou esta sexta-feira um investimento de 400 mil euros na requalificação da pista de atletismo em tartan do estádio municipal Manuela Machado, em homenagem àquela atleta natural do concelho. 
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Em comunicado, a autarquia adiantou que a intervenção a candidatar a fundos comunitários "será levada a efeito no ano em que se comemora o vigésimo aniversário do título mundial de campeã da maratona de Manuela Machado, obtido em Gotemburgo, na Suécia".

De acordo com o município esta intervenção "vem dar resposta às necessidades de muitas associações desportivas do concelho", bem como "às atividades desenvolvidas no âmbito do programa concelhio de promoção da prática do atletismo, dinamizado por Manuela Machado e que envolvem mais de 700 alunos". 

Em causa está a requalificação da pista de atletismo em tartan que serve de apoio a esta infraestrutura desportiva municipal, "que atualmente se encontram degradada, condicionando a prática de desporto de alta competição e amadora do recinto". "A melhoria da resposta deste equipamento, único do género no concelho e concelhos vizinhos, vem ao encontro das necessidades da população residente bem como de outros concelhos periféricos que não estando dotados deste tipo de infraestrutura desportiva a utilizam para o desenvolvimento de atividade regular", lê-se ainda no documento enviado à imprensa.

Na nota, a autarquia liderada pelo socialista José Maria Costa sublinhou tratar-se de "uma forma de homenagear Manuela Machado, que é uma referência nacional do atletismo, reconhecida pelos resultados obtidos ao serviço de Portugal com destaque para os títulos europeu e mundial da maratona". 

Aquele estádio municipal, batizado com o nome da atleta em 1999, é um projeto do arquiteto Henrique Carvalho iniciado em 1993, com um custo previsto de seis milhões de euros, sendo que as obras foram suspensas em julho do mesmo ano, por falta de financiamento. Em 1999 foi construída a pista de tartan, para utilização dos atletas dos oito clubes com secção de atletismo no concelho de Viana do Castelo, com balneários em pavilhões provisórios, que foram substituídos pelos definitivos já no primeiro mandato do atual executivo. 

* Excelente notícia.

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DOMINGOS DE ANDRADE

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Ressacas do novo ano 

Esta é a altura do ano em que formulamos muitos desejos e esperamos que toda a sorte do Mundo nos caia no regaço. Comemos uvas passas (um sacrifício para quem não gosta), vestimos roupa interior azul ou amarela, consoante a deposição da nossa fé nas cores, levantamos o pé esquerdo à meia-noite (para os destros), brindamos com os amigos e agarramos dinheiro. E depois passou. Foi isso. Acordamos hoje ressacados para um novo ano com velhos vícios. 
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É por isso, pelas questões que se arrastam nos dias imunes ao calendário, que devemos entrar em 2015 de olhos abertos. A começar por tudo o que importa e que vai mexer no nosso bolso. A vida não vai ficar mais fácil, por muito que a aparência dos gastos excessivos da quadra nos pareça mostrar um país melhor: vamos pagar mais pelos combustíveis, mesmo com o custo do petróleo em baixa histórica; o IMI vai aumentar; a água depende de onde se vive; o álcool e o tabaco sobem; e, entre taxas e taxinhas, citando o nosso ministro da Economia, alguma coisa há de restar no fim de mês, se as contas forem bem feitas.
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Há, claro, a ilusão de que ficaremos a lucrar em 2015 com o que não aumenta, como o pão, o gás e as portagens, ou o que ganhamos com a reposição do pagamento integral das horas extra e dos feriados (mas até nisto temos azar: há mais feriados a coincidir com fins de semana), ou com a reforma do IRS, que, no entanto, só tem impacto nos nossos bolsos em 2016, mas não desaparecendo a sobretaxa de 3,5% no IRS, nem em 2015 nem, a ver, nunca. Confuso?
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Mais importante ainda. Este é o ano da privatização da TAP, da STCP, do Metro, da Carris; este é o ano do fim da Portugal Telecom; este é o ano da verdade da Justiça e tem na detenção de José Sócrates o princípio e o fim do modo como olhamos para o nosso sistema judicial. Este é, sobretudo, o ano da maturidade orçamental de um país saído de um resgate, e um ano político marcado por duas eleições certas (as legislativas e toda a campanha das presidenciais) e uma quase certa (a antecipação das regionais na Madeira).
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Por tudo isso, em 2015 leia muito. Para fugir à conversa fácil e enganadora do café.
Bom Ano!

Director Executivo

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
01//01/15


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Quase 500 condutores com excesso 
de álcool na noite da passagem de ano 

A Guarda Nacional Republicana registou na noite da passagem de ano 471 condutores com excesso de álcool a nível nacional, 155 dos quais com uma taxa igual ou superior a 1,2 gramas de álcool por litro de sangue.

Segundo dados relativos à Operação Ano Novo Seguro/Fiscalização Álcool, entre a 1 e a 8 horas de 1 de janeiro, a GNR realizou 5.497 testes de despiste de álcool, de norte a sul do país.
Dos 471 condutores detetados com excesso de álcool, 155 vão responder criminalmente, pois apresentaram uma taxa igual ou superior 1,2 gramas de álcool por litro de sangue (taxa crime), enquanto os restantes infratores foram sujeitos a contraordenações.

Leiria foi o distrito onde se registou mais infrações (59), 18 das quais com taxa crime, seguindo-se Lisboa com 58 condutores com excesso de álcool, 25 deles com uma taxa superior a 1,2 gramas/litro de sangue.

Os dados revelam que Braga (56), Faro e Porto (41 cada), Setúbal (40), Aveiro (39), Viana do Castelo (18), Castelo Branco (16), Vila Real (14) e Guarda (12) são os distritos que se seguem com o maior número de condutores identificados com excesso de álcool.

Beja e Santarém (11 cada), Viseu (10), Évora (9), Coimbra (8), Bragança (7) e Portalegre com um condutor com excesso de álcool, fecham a lista dos 18 distritos.

No que diz respeito a condutores registados com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,2 gramas/litro de sangue, além de Lisboa e Leiria (25 e 18 condutores), a GNR registou os seguintes valores nos restantes distritos: Braga (18), Viana do Castelo (14), Faro e Porto (13), Castelo Branco (10), Aveiro e Setúbal (9), Vila Real (7) e Beja (6).

Seguem-se os distritos da Guarda e Santarém (4), Bragança (2), Coimbra, Évora e Portalegre (1), sendo que em Viseu a GNR não detetou nenhum condutor com uma taxa igual ou superior a 1,2 gramas/litro de sangue na madrugada do primeiro dia do ano.

* Provavelmente os condutores apanhados pela GNR serão 10% dos bêbedos que andaram a conduzir na noite de Fim de Ano, não estamos a criticar a corporação, estamos a denunciar a falta de educação, a boçalidade dos condutores portugueses.


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O SEGREDO 
DAS COISAS

 8 -SANITA





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II -JAPÃO

A MEMÓRIA DO IMPÉRIO SECRETO

3 -A VONTADE DE SHOGUN




NR:  Não enconntrámos a  2º parte desta fabulosa série dobrada em português, por isso será editada em castelhano.



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Mario Draghi admite risco 
de deflação na Zona Euro

"O risco de não cumprirmos o nosso mandato de estabilidade de preços é hoje maior do que era há seis." Em entrevista do jornal económico alemão Handelsblatt, Mario Draghi garante que o Banco Central Europeu está preparado para reagir a um longo período de inflação baixa. 
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Mario Draghi afirmou esta sexta-feira, 2 de Janeiro, em entrevista do jornal económico alemão Handelsblatt que não pode excluir, totalmente, a possibilidade de a Zona Euro (desde ontem composta por 19 membros com a adesão da Lituânia) entrar num período de deflação. "Os riscos são limitados mas temos que agir contra esses riscos", afirmou o responsável da instituição monetária à publicação alemã. 
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Nesta entrevista, o italiano Mario Draghi admitiu ainda que "o risco de não cumprirmos o nosso mandato de estabilidade de preços é hoje maior do que era há seis". No caso do Banco Central Europeu, cumprir o mandato de estabilidade de preços significa alcançar uma taxa de inflação em torno dos 2%. No entanto, os mais recentes dados divulgados pelo Eurostat mostram que a taxa de inflação na região caiu para os 0,3% no passado mês de Novembro.

Perante este cenário, o presidente do Banco Central Europeu garantiu que, caso seja necessário, a instituição está em condições de "alterar a dimensão, a velocidade e a composição das nossas medidas já no início de 2015 para reagir a um longo período de baixa inflação na região". E sublinhou que nesta questão os membros do BCE estão todos de acordo. É assim cada vez mais provável que o Banco Central Europeu avance para a compra de dívida soberana.

Esta quarta-feira, o economista chefe do Banco Central Europeu, Peter Praet, tinha já afirmado, em entrevista ao jornal alemão Boersen-Zeitung, que a Zona Euro pode assistir a períodos de "inflação negativa durante uma parte substancial de 2015", essencialmente devido à queda dos preços do petróleo e que o Conselho de Governadores do banco central "não pode apenas ficar a olhar" para o problema sem tomar medidas.

* Um facto, os craques financeiros europeus estão a dar cabo da economia europeia, que inteligências!

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Deolinda


Parva que Sou



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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Custo das PPP subiram 17% nos
. primeiros nove meses de 2014

Encargos com parcerias público privadas (PPP) subiram 17% até setembro de 2014. Apesar dos esforços de renegociação, os custos com as PPP rodoviárias aumentaram 31% devido às novas subconcessões.

Os encargos do Estado com as parcerias público privadas (PPP) atingiram 903 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2014. Este valor, que é já líquido, descontando o efeito das portagens, representa um aumento de 17% em relação aos gastos com PPP verificados no mesmo período de 2013.

Para esta subida, que já era prevista, contribuiu de forma decisiva a despesa com as PPP rodoviárias que aumentou 31% face aos primeiros nove meses de 2013, atingindo 571,7 milhões de euros. A evolução reflete a entrada em pagamento este ano de novos contratos, as subconcessões rodoviárias adjudicadas pelo governo liderado por José Sócrates.
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A renegociação das concessões para baixar os custos do Estado com PPP não foi, assim, suficiente para travar o aumento da despesa global. Segundo a UTAP (Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos), os encargos com as PPP rodoviárias teriam diminuído 11% até setembro, excluindo o efeito das novas concessões. A despesa total teria baixado 6,7%. Mas a despesa pública deverá ter subido ainda mais no quarto trimestre. Os dados da UTAP revelam que os pagamentos brutos às concessionárias de autoestradas realizados até setembro representavam apenas 49% da despesa prevista para todo o ano.

A UTAP prevê que os pagamentos no último trimestre de 2014 sejam ainda mais elevados, o que se justifica “sobretudo pela distribuição não linear dos pagamentos às concessões ao longo do ano, bem como pelo já referido impacto decorrente do início do pagamento às subconcessionárias rodoviárias, parcialmente mitigado pela antecipação de parte do efeito das poupanças já acordadas no setor rodoviário no contexto do processo de renegociação das mesmas em curso”. A unidade do Ministério das Finanças lembra, ainda, que os dados não são diretamente comparáveis com os do ano anterior devido aos calendários distintos de pagamento.

Governo renegociou 11 contratos 
O Estado já renegociou 11 contratos de PPP rodoviárias no sentido de baixar os custos. Uma parte destas poupanças já foi refletida nos pagamentos aos privados, não obstante nenhuma revisão contratual ter ainda sido validada pelo Tribunal de Contas, o que só acontecerá este ano. Para além do acordo das concessionárias, estes processos envolvem ainda a negociação com bancos estrangeiros e com o BEI (Banco Europeu de Investimentos).

A redução dos encargos brutos em 11 dos 17 contratos em negociação irá permitir, segundo a UTAP, baixar os encargos brutos num total de 4,5 mil milhões de euros, a preços de 2013, ao longo do período de concessão.

Os gastos com as PPP de transportes e segurança também cresceram nos primeiros nove meses de 2014, 6% e 24%, respetivamente. No caso da segurança, o aumento da despesa para 40 milhões de euros até setembro traduz a entrada em operação da última fase desta concessão em que também decorrem negociações com intuito de baixar os custos do Estado, mas ainda sem sucesso.

Já nas PPP da saúde, os encargos baixaram 5% nos primeiros nove meses de 2014 para 417,7 milhões de euros, devido ao fim de um contrato, mas também por causa de uma distribuição temporal diferente dos pagamentos.

* PS, PSD e CDS têm de explicar se ganharam com as PPP's algumas alvíssaras.



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A arte de fazer um livro

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HOJE NO
"i"

Guia do consumidor para 2015
Os preços que vão subir e os papéis 
que tem de guardar para o IRS

A Autoridade Tributária vai enviar mensagens aos contribuintes. Não para desejar um feliz ano novo, mas para o lembrar de guardar todas as facturas em 2015 para ter um melhor 2016

Ano novo, despesas novas. E para ter direito às deduções em sede de impostos tem de ter a factura com o respectivo NIF (número de identificação fiscal). Sem isso, nada feito. Agora que a festa acabou, o jornal i deixa-lhe uma espécie de lembrete com algumas mudanças que obrigam o contribuinte a ser zeloso desde o primeiro (ou segundo) dia do ano para poder beneficiar das várias deduções à colecta, sejam elas na saúde, na educação, na habitação, em despesas gerais, seguros ou outras. 
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A ideia é que os comerciantes e prestadores de serviços façam chegar os consumos ao fisco, que irá preenchendo automaticamente as despesas nas declarações de impostos. Através deste comunicação, o fisco disponibilizará as despesas do contribuinte na sua página pessoal do Portal das Finanças, que poderá se consultada a qualquer momento. As facturas servem como meio de prova caso o cruzamento de dados não coincida. Estas regras são válidas para o IRS (imposto sobre o rendimento das pessoas singulares) de 2015, cuja declaração será feita em 2016. A deste ano, referente a 2014, segue as regras antigas. 

Relembramos ainda outras taxas e taxinhas, algumas em vigor já desde o dia 1 de Janeiro, que muitas vezes paga até sem dar por isso. Em alguns casos tem escolha, noutros não. Mas não muda só o que paga, também pode mudar o que recebe: há novas regras para recibos verdes, funcionários públicos e pensionistas, por exemplo. 

Este ano os preços deverão aumentar em média 0,7%, desde que não existam tensões inflacionistas – ou deflacionistas – nos mercados internacionais. Esta variação nos preços representa uma subida de 0,7 pontos percentuais em relação ao ano que agora acabou, depois de o governo ter recuado na previsão de um aumento de preços médio de 1% para passar a estimar uma inflação nula para este ano, de acordo com o Orçamento do Estado para 2015. Contas feitas, isto significa que os preços podem começar a subir. Já. 

Facturas
As despesas com a educação terão um limite de 800 euros (30% das facturas) e com saúde de 1000 euros (15%). As deduções para encargos gerais (supermercado, vestuário, combustíveis, energia, etc.) terão um valor máximo de 250 euros por sujeito passivo ou 500 euros por casal (35%). No caso de famílias monoparentais a dedução será de 45%, com limite de 335 euros. As rendas com habitação própria e permanente podem ser deduzidas na proporção de 15% até um máximo de 502 euros (o valor pode ser majorado para quem tem rendimento colectável até 30 mil euros). 

Combustíveis
Os preços dos combustíveis já estão quatro cêntimos mais altos, mas isso não tem nada a ver com a trajectória dos preços do petróleo. Subiram 2,46 cêntimos por litro devido ao agravamento da contribuição do serviço rodoviário (CSR), uma taxa actualizada para fazer frente aos encargos com as subconcessões contratadas até 2010 e que a Estradas de Portugal (EP) começou a pagar em 2014. A CSR tem representado uma receita anual média da ordem dos 500 milhões para a EP e aumentará 160 milhões. Os outros 1,5 cêntimos de aumento devem-se à reforma da fiscalidade verde, que introduziu uma taxa de carbono. 

Electricidade
A conta da electricidade vai subir para 2,5 milhões de famílias, aquelas que, de acordo com a ERSE – Entidade Reguladora do Sector Energético, ainda estão no mercado regulado. Para estas, o preço da electricidade vai aumentar 3,3%, a maior subida dos últimos três anos. Numa factura mensal média de 35 euros, a subida representa mais 1,14 euros. O preço também sobe para os consumidores que estão no mercado liberalizado mas indexado às tarifas transitórias. Os beneficiários da tarifa social pagarão menos 14% que em 2014. E dia 20 entra em vigor o novo regime jurídico da microprodução, com novas regras para quem produz electricidade em casa, para autoconsumo ou para injectar na rede. 
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Sacos de plástico
O objectivo é proteger o ambiente e penalizar quem polui e degrada mais. Os sacos de plástico leves passam a estar sujeitos a custar 8 cêntimos + IVA, mas haverá um período transitório. A partir do dia 31 de Janeiro, produtores e importadores têm de passar a cobrar a contribuição dos sacos de plástico leves a retalhistas e comerciantes, que será entregue à Autoridade Tributária e Aduaneira. Estes sacos só poderão ser disponibilizados aos consumidores a partir de 15 de Fevereiro. O período transitório é para dar capacidade de adaptação às novas regras e para escoar os stocks e matérias-primas em linha. 

Água
Quem mora no litoral poderá ver a factura mensal da água aumentar até 68 cêntimos, como acontece na região de Lisboa, Sintra e Cascais, mas os habitantes do Interior serão beneficiados. Os municípios da Beira Interior, servidos pela Águas do Zêzere e Côa, poderão poupar até 3,3 euros nas contas de água e saneamento básico, enquanto na região de Trás-os-Montes e Alto Douro a água poderá ficar 3,1 euros mais barata. Nos concelhos abastecidos pela Águas do Oeste, Águas do Centro Alentejano e Águas do Norte Alentejano a tarifa baixa entre 2,09 e 2,95 euros. Nos municípios de Coimbra o impacto da alteração da tarifa é quase nulo. 

Telemóveis e televisão
Os preços das telecomunicações da Meo vão subir em média 2,5% e os da NOS, que resulta da fusão da Optimus com a Zon, 3%, enquanto a Vodafone sobe os tarifários a 16 de Janeiro, mas não revela o valor médio do aumento. No caso da NOS, há produtos/segmentos que não sofrerão alteração, por exemplo o fixo, os equipamentos, instalações e canais premium e, no móvel, clientes com tarifário smart. 

Diversos
O imposto sobre o tabaco é alargado ao rapé, ao tabaco de mascar, ao tabaco aquecido, aos cigarros electrónicos, aos charutos e às cigarrilhas. A lei prevê um imposto sobre o líquido usado nos cigarros eletrónicos de 60 cêntimos por mililitro, mais 6 euros por cada frasco de 10 ml vendido. O imposto sobre o tabaco de corte fino, para cigarros de enrolar, pode representar mais 4,75 euros por vinte cigarros. As cigarrilhas podem ficar a custar quase mais 1 euro. O imposto sobre cerveja e bebidas espirituosas vai subir 2,9%. O efeito no preço de venda ao público depende de como e se o produtor vai querer reflecti-lo no consumidor. 

IMI
A reforma prevê uma redução de 50% da colecta de IMI nos prédios destinados à produção de energias renováveis e nos prédios rústicos integrados em áreas classificadas que proporcionem serviços de ecossistema. Ficam isentos de IMI os prédios afectos ao abastecimento público de água, de saneamento e de gestão de resíduos urbanos ou que esteja em áreas florestais aderentes a ZIF, submetidos a planos de gestão florestal ou integrados na bolsa de terras. No caso de o volume de negócios de uma empresa ser resultante, em mais de 50%, da exploração de recursos naturais ou do tratamento de resíduos, a derrama é atribuída ao respectivo município. 

Depósitos
Volta a redução da taxa de IRS sobre o rendimento das poupanças de muito longo prazo aplicadas nos bancos, um benefício que tinha sido suspenso em 2012. A partir deste ano, em vez da taxa de 28% aplicada aos juros obtidos nos depósitos a prazo convencionais, nas aplicações a cinco anos e um dia a taxa de imposto desce para 22,4%. Nos depósitos a oito anos e um dia cai para 11,2%. O objectivo é fomentar a poupança, assim exista oferta por parte das instituições bancárias. 

Salários
O funcionários públicos que ganham mais de 1500 euros vão ter mais dinheiro disponível a partir do final deste mês do que em Dezembro. Tudo porque a legislação em vigor diz que em 2015 devem manter-se 80% dos cortes salariais que estiveram em vigor no final de 2014. Os trabalhadores com salários mais altos, que foram os mais penalizados, recuperam mais agora. O efeito não é muito significativo, mas poderá variar entre os 0,7% para ordenados perto de 1500 euros e 2,2% para salários superiores a 4 mil euros. 

Horas extra
O custo das horas extraordinárias volta a depender do que está escrito nos contratos colectivos de trabalho – até Dezembro aplicava-se uma lei geral de 25% na primeira hora extraordinária de dia útil, de 37,5% na segunda hora e de 50% no trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal ou feriado. Agora o aumento a suportar varia, mas nalguns casos quadruplica (passa de 25% para 100%), o que representa um aumento efectivo de 60% no custo da hora extraordinária. 

Recibos verdes
Os trabalhadores independentes (recibos verdes) já podem, a partir de hoje, pedir subsídio de desemprego ao Instituto da Segurança Social, mas apenas serão abrangidos os gerentes, administradores e independentes com actividade empresarial que reúnam uma série de condições. É obrigatório, por exemplo, ter descontos para a Segurança Social durante um período de 720 dias (dois anos), contados a partir de 1 de Janeiro de 2013, a uma taxa de 34,75%, desde o dia seguinte ao encerramento da empresa ou à cessação de actividade. 

Pensões
Há duas categorias de reformados que vão ver as suas pensões subir: os que recebem valores muito baixos (até 259 euros) e os que estão muito acima da média nacional. Na primeira categoria estão cerca de um milhão de pensionistas, que poderão contar com um aumento de 1%. A estes juntam-se os titulares de pensões médias e altas (cerca de 500 mil), que verão a contribuição especial de solidariedade restituída na totalidade ou em parte. Mantêm-se congeladas as restantes pensões. Os que recebem da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações continuarão a receber o subsídio de Natal em duodécimos. 

Empresas
Agora as empresas têm de comunicar ao fisco o inventário de bens do ano anterior. A medida vale para todos os empresários, quer estejam colectados em IRC quer em IRS, desde que facturem acima de 100 mil euros por ano e tenham contabilidade organizada. A lei manda que esta comunicação seja feita através de um ficheiro electrónico até 31 de Janeiro, neste caso de 2015 relativamente aos stocks do final de 2014. O objectivo é reduzir a probabilidade de as empresas manipularem o valor dos stocks para obterem o resultado tributável que lhes for mais favorável. 

* Tome nota de tudo, esta notícia poderá ser-lhe muito útil.

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