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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/12/2014
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Cristiano Ronaldo:
«Bola de Ouro?
Quem vota sabe o que faz»
Cristiano Ronaldo está de consciência tranquila quanto à Bola de Ouro. O craque do Real Madrid, que hoje foi eleito o melhor jogador do ano pela "Globe Soccer",
mostrou-se satisfeito pela distinção e sorriu quando lhe recordaram, no
Dubai, que da última vez que recebeu este prémio foi, dias depois,
galardoado pela FIFA.
"Espero que isso seja um bom sinal. Mas
não estou preocupado com isso. Quem vota sabe o que tem de fazer. Este é
um troféu importante mas é só mais um", disse o capitão da Seleção
Nacional, feliz por um grande 2014.
"Quero agradecer a
dedicação dos meus companheiros, presidente e técnico. Fizemos uma época
fantástica. Conquistámos quatro títulos, somos uma das melhores equipas
do Mundo. Sinto-me muito orgulhoso", vincou.
* Soma e segue, tranquilamente.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Frio vai agravar-se nos próximos dias
As temperaturas mínimas vão cair a pique a partir de segunda-feira,
podendo, na noite da passagem do ano, chegar aos zero graus no Porto e
Lisboa e cair para valores negativos em outras, sobretudo no interior
Norte e Centro.
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"Para
esse dia, as previsões não têm ainda um grau de fiabilidade absoluta,
mas é garantido que as mínimas vão baixar significativamente, sobretudo
relativamente ao dia de amanhã, quando registarão uma subida", explicou
ao JN Maria João Frada, do Instituto Português do Mar e
A
meteorologista adianta que a passagem de uma frente fria no fim de
semana vai trazer algumas nuvens e até pequenas quantidades de chuva no
Norte e no Centro.
A partir de segunda-feira, o céu voltará a estar limpo e regista-se a acentuada descida das temperaturas mínimas.
Frio mais seco
"Será um frio mais seco do que aquele que se tem feito sentir", explica a responsável, acrescentando que é provável que, amanhã ao final do dia, ou segunda-feira, o IPMA venha a emitir um alerta para os efeitos desta baixa acentuada de temperaturas.
Entre terça e quarta-feira, as temperaturas devem atingir valores negativos em várias cidades como Bragança (-5); Guarda e Vila Real (-4);-Braga (-3) ou Aveiro (-2).
O tempo seco deverá, no entanto, impedir a queda de neve.
* PREVINA-SE, NÃO BRINQUE COM O FRIO!
A partir de segunda-feira, o céu voltará a estar limpo e regista-se a acentuada descida das temperaturas mínimas.
Frio mais seco
"Será um frio mais seco do que aquele que se tem feito sentir", explica a responsável, acrescentando que é provável que, amanhã ao final do dia, ou segunda-feira, o IPMA venha a emitir um alerta para os efeitos desta baixa acentuada de temperaturas.
Entre terça e quarta-feira, as temperaturas devem atingir valores negativos em várias cidades como Bragança (-5); Guarda e Vila Real (-4);-Braga (-3) ou Aveiro (-2).
O tempo seco deverá, no entanto, impedir a queda de neve.
* PREVINA-SE, NÃO BRINQUE COM O FRIO!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Cidade norte-americana abre processo
. contra Petrobras e envolve Dilma
Providence, a capital do Estado norte-americano de
Rhode Island, comprou títulos de dívida emitidos pela Petrobras e acusa
agora a empresa, à época presidida por Dilma Rousseff, de ter escondido
informação relevante.
A cidade de Providence, capital do
Estado norte-americano de Rhode Island, desencadeou uma acção judicial
contra a Petrobras e duas suas subsidiárias, que envolve directamente a
presidente Dilma Rousseff, antiga presidente da petrolífera.
Segundo escreve o Estado de São Paulo na edição de domingo, a Presidente e outros 11 responsáveis, entre os quais o ainda ministro da Fazenda Guido Mantega, foram citados na qualidade de "pessoas de interesse da acção", pelo que não são arguidos, mas podem ser chamados a depor ou transformarem-se em arguidos no decorrer da investigação.
Esse grupo de 12 pessoas é citado por ter integrado o Conselho de Administração da empresa e, por isso, ter assinado os prospectos que serviram de base à emissão de títulos de dívida da petrolífera e ADS (American Depositary Share) comprados pelo município de Providence, que alega ter sofrido prejuízos avultados com esses investimentos.
A cidade de Providence alega que a Petrobras não informou o mercado sobre as suspeitas de branqueamento de capitais e inflacionou valores de activos para camuflar esquemas de corrupção, pondo os investidores em risco.
Esta é pelo menos a quarta acção colectiva movida contra a petrolífera nos Estados Unidos. No Brasil, a estatal é alvo de, pelo menos, cinco outras investigações que envolvem recebimento de "luvas" e sobre-facturação.
* Gente séria....
Segundo escreve o Estado de São Paulo na edição de domingo, a Presidente e outros 11 responsáveis, entre os quais o ainda ministro da Fazenda Guido Mantega, foram citados na qualidade de "pessoas de interesse da acção", pelo que não são arguidos, mas podem ser chamados a depor ou transformarem-se em arguidos no decorrer da investigação.
Esse grupo de 12 pessoas é citado por ter integrado o Conselho de Administração da empresa e, por isso, ter assinado os prospectos que serviram de base à emissão de títulos de dívida da petrolífera e ADS (American Depositary Share) comprados pelo município de Providence, que alega ter sofrido prejuízos avultados com esses investimentos.
A cidade de Providence alega que a Petrobras não informou o mercado sobre as suspeitas de branqueamento de capitais e inflacionou valores de activos para camuflar esquemas de corrupção, pondo os investidores em risco.
Esta é pelo menos a quarta acção colectiva movida contra a petrolífera nos Estados Unidos. No Brasil, a estatal é alvo de, pelo menos, cinco outras investigações que envolvem recebimento de "luvas" e sobre-facturação.
* Gente séria....
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JOÃO MIGUEL TAVARES
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IN "PÚBLICO"
23/12/14
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O armário de
Carlos Abreu Amorim
Os ataques lusitanos à ideologia liberal utilizam invariavelmente a seguinte táctica: primeiro chamam vaca a um porco, e depois acusam-no de não dar leite. Assim é fácil.
Desde que Zita Seabra abandonou o PCP que eu não assistia a tamanho
entusiasmo com uma saída do armário ideológico nacional. Aconteceu no
domingo, numa entrevista publicada neste jornal. Autor do coming out:
Carlos Abreu Amorim. Motivo: segundo o deputado do PSD, parece que após
a crise internacional, “mas sobretudo neste mês muito intenso na
comissão do GES”, as suas convicções sobre o liberalismo foram
profundamente abaladas. E por isso, decidiu anunciar ao mundo (“até
estou comovido”) a seguinte conclusão: “Já não sou liberal.” E isto
porquê? Porque “tem de haver mais autoridade do Estado. O Estado tem de
ter força”.
Vai daí, o PÚBLICO dedicou-lhe dois editoriais, afirmando no primeiro
deles que “a crise financeira de 2008 acabou com as ilusões e são cada
vez mais as vozes de dentro do sistema a denunciar as políticas
ultraliberais. Abreu Amorim descobriu agora. Mais vale tarde...”. E o
meu colega de página Rui Tavares clamou ontem
por “trancas à porta”, recuperando essa popular história da carochinha
que é o alegado liberalismo do actual Governo: “Com a crise financeira e
a rédea solta que foi dada à banca para as suas depredações, houve
mesmo um assalto – e as vítimas fomos todos nós. Nos quadrantes
liberais, porém, não se reconhece o que aconteceu: puro e simples estado
de negação.”
Ora, eu acho que o confronto político é
essencial nas sociedades democráticas. Só que isto não é confronto
nenhum – isto é pura salganhada ideológica.
Salganhada 1: ser liberal
não tem nada que ver com aquilo a que agora se chamam “as políticas
ultraliberais”, mera caricatura de um capitalismo selvagem que ninguém
com dois dedos de testa pode defender. Não existe defesa da propriedade
privada ou do mercado livre – pedras angulares de qualquer liberalismo –
sem a presença de um Estado eficaz e regulador.
Salganhada 2: ser
liberal não significa a diminuição da autoridade do Estado, mas sim a diminuição do peso do
Estado na economia, que são coisas completamente diferentes. Passa pela
cabeça de alguém afirmar que Margaret Thatcher ou Ronald Reagan – os
dois grandes papões liberais, segundo certa esquerda – foram líderes
fracos, aos quais faltou autoridade? Salganhada 3: a desregulamentação
nos mercados anglo-saxónicos é um problema gravíssimo, que deve ser
enfrentado, mas não foi a causa directa do afundamento de Portugal. Só
um doido pode achar que os principais problemas de economia portuguesa
são semelhantes aos da economia inglesa ou americana.
Os ataques lusitanos à ideologia liberal utilizam invariavelmente a
seguinte táctica: primeiro chamam vaca a um porco, e depois acusam-no de
não dar leite. Assim é fácil. Só que, sendo fácil, não é sério, tal
como não pode ser séria a saída do armário de Carlos Abreu Amorim. Se
ele fosse membro do Tea Party, poderia certamente argumentar que a
desregulamentação assolapada dos mercados e o regresso dos bónus
chorudos a Wall Street o tinham feito repensar a sua ideologia, e que
por isso concluíra que o Estado precisava de ser mais forte. Impecável
pensamento made in USA. Mas em Portugal? Não gozem
connosco. Em Portugal não existe Estado forte e economia fraca, nem
Estado fraco e economia forte, pela simples razão de que uma coisa não
se distingue da outra desde 1143. Nesse sentido, ainda vivemos num mundo
pré-ideológico. Enquanto não se nacionalizar o Estado e privatizar a
economia, Carlos Abreu Amorim continuará a sair de um armário que não
existe.
IN "PÚBLICO"
23/12/14
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Mais 90 mil vítimas de violência doméstica
recorreram à APAV nos últimos 14 anos
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O número de vítimas dos crimes de violência doméstica que recorreram aos serviços da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) aumentou mais de 30% nos últimos 14 anos, totalizando 90.973 casos.
Dados da APAV hoje divulgados referem que, em 2000, foram registados 5.419 casos e, em 2013, 7.265 casos. A grande maioria das vítimas são mulheres.
A APAV analisou os crimes de violência doméstica entre 2000 e 2012, tendo verificado "algumas oscilações" neste período.
* Dá uma média de cerca de 6 mil e quinhentas vítimas por ano, os portugueses são mesmo fofinhos.
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HOJE NO
"i"
"i"
Prepare a sua carteira para os novos
. preços que chegam daqui a três dias
Ano novo, preços novos. A história repete-se e, mais uma vez, vamos assistir ao aumento de preços de alguns bens e serviços.
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Mas nem tudo são más notícias, e há casos em que vamos assistir a uma manutenção ou descida de valores. Ao mesmo tempo, os cortes implementados pelo governo no pagamento pelo trabalho em dia feriado e horas extraordinárias vão terminar a partir desta quinta-feira
O QUE SOBE?
LUZ
As tarifas de electricidade vão aumentar 3,3%, revelou a Entidade
Reguladora do Sector Energético (ERSE). Trata-se do maior aumento em
três anos. Mas esta subida aplica-se aos consumidores que ainda estão
abrangidos pela tarifa regulada, ou seja, para cerca de 2,5 milhões de
portugueses. Feitas as contas, numa factura média de 35 euros significa
um aumento de 1,14 euros.
Apesar de muitos consumidores domésticos estarem já no mercado
liberalizado, e em tese protegidos da tarifa transitória, o que é certo é
que os preços oferecidos nos contratos das eléctricas aplicam em regra
um desconto em relação à tarifa, pelo que a subida desta terá também
efeitos no mercado livre.
ÁGUA
A factura mensal da água pode ficar mais pesada para quem mora em
Lisboa, Cascais ou Sintra, com uma subida de quase 70 cêntimos. Já a
região servida pela Águas do Centro, deverá registar um aumento de 37
cêntimos. Os municípios da Beira Interior, servidos pela Águas do Zêzere
e Côa saem a ganhar, já que a factura de água desce, em média, 3,3
euros. Nos concelhos abastecidos pela Águas do Oeste, Águas do Centro
Alentejo e Águas do Norte Alentejano, a tarifa vai diminuir 2,09; 2,95 e
2,92 euros, respectivamente.
Na região Norte, o preço da água e saneamento pode subir 0,39
cêntimos para os municípios do Grande Porto, mas diminui 3,1 euros no
caso dos concelhos servidos pela Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Nos municípios da zona de Coimbra o impacto da alteração da tarifa em
alta é praticamente irrelevante (-0,06 cêntimos em 2015).
COMBUSTÍVEIS
Além das subidas de preço que deverão ser aplicadas pelas
gasolineiras, conte também com um aumento de valores por via das medidas
previstas no Orçamento do Estado para 2015 e da reforma da Fiscalidade
Verde. Para já, está prevista uma subida de cinco cêntimos por litro no
caso do gasóleo e de 6,5 cêntimos por litro na gasolina. De acordo com
a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), a
fiscalidade é “a principal componente” do preço dos combustíveis, tendo
aumentado na última década.
TELECOMUNICAÇÕES
Os novos preços das facturas de telecomunicações começam a ser
aplicados já a 1 de Janeiro na NOS e no MEO e representam uma subida na
ordem dos 3%. Já a Vodafone vai actualizar os preços a partir do dia 16
de Janeiro. Este é o valor que está em cima da mesa para os diferentes
pacotes de telecomunicações: desde os triple, quad e quintuple play aos
pacotes individuais de internet ou telemóvel. Feitas as contas, pode
representar um acréscimo de mais um euro na factura, por mês, em pacotes
mais caros.
TABACO E ÁLCOOL
O governo incluiu uma subida dos impostos sobre produtos alcoólicos e
sobre o tabaco já em 2015, com o objectivo de consignar essa verba ao
Serviço Nacional de Saúde. Esta era uma subida que já estava prometida
desde Abril pelo vice-primeiro-ministro Paulo Portas. Aliás, a subida
dos impostos tanto sobre os produtos tabágicos como sobre os produtos
alcoólicos tinham sido contemplados no Orçamento do Estado deste ano. A
subida rondou os 5% nas bebidas alcoólicas, penalizando especialmente
aquelas que continham maior teor de álcool, como as espirituosas. Na
cerveja, a subida foi de cerca de 1%. No caso do tabaco, a grande
novidade vai ser a penalização do imposto sobre os cigarros
electrónicos.
IMI
O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai aumentar para a
generalidade dos proprietários que ainda não viram o imposto
actualizado. Além disso, a cláusula de salvaguarda, que foi criada em
2011 para evitar um aumento repentino do imposto, tinha já desaparecido
no Orçamento de 2014, o que significa que o imposto deste ano, a pagar
em 2015, será aplicado na totalidade. O que é certo é que o Orçamento
para o próximo ano não trouxe nenhuma medida que evite este aumento, mas
alarga as condições de isenção. Isso significa que passam a estar
isentos de IMI as famílias com rendimentos anuais até 16 261 euros e os
imóveis cujo valor calculado pelas Finanças não seja superior a 66 500
euros.
O QUE FICA IGUAL?
SAÚDE
Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sempre que precisarem
de uma consulta com o seu médico de família ou com o enfermeiro no
centro de saúde vão pagar, em 2015, exactamente o mesmo valor que está a
ser cobrado este ano. Mas o cenário é diferente se for a um hospital. O
utente vai pagar 20,60 euros por uma urgência hospitalar polivalente,
quando em 2014 o valor ficou nos 20,65 euros. Nos hospitais com
urgências médico-cirúrgicas a taxa baixa de 18,05 para 18 euros e nas
urgências básicas passa de 15,50 para 15,45 euros. No entanto, em todos
os casos a descida será sempre na casa dos cêntimos.
RENDAS
No contrato de arrendamento, senhorio e inquilino podem definir,
desde logo, como será feita a actualização da renda: por exemplo, um
aumento de x todos os anos ou, a situação mais comum, que reflectirá o
coeficiente de actualização publicado anualmente em Diário da República.
Quando o contrato nada refere, a renda pode ser aumentada depois de
decorrido um ano de arrendamento e de acordo com o referido coeficiente
de actualização. este coeficiente é apurado pelo Instituto Nacional de
Estatística com base na taxa de inflação e publicado em Diário da
República até 30 de Outubro. Para 2015, o coeficiente de actualização é
inferior a 1 (0,9969). Na prática, significa que as rendas não vão
sofrer alterações.
PÃO
Em 2015 vamos continuar a assistir a uma estabilidade nos preços do
pão. A garantia foi dada pela Associação do Comércio e da Indústria de
Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP) e segue o exemplo do que se
verificou este ano, em que não houve oscilações significativas de
valores. A explicação é simples: de acordo com a associação, continuam a
não estar reunidas as condições de estímulo ao consumo privado que
permitam aos industriais da panificação aumentar os preços de um produto
que continua a ser “omnipresente nas mesas portuguesas”.
A verdade é
que os preços podem variar bastante consoante o local onde é vendido o
pão, mas também de acordo com o tipo de produto.
PORTAGENS
Os valores cobrados a quem circula nas auto-estradas vão--se manter
inalterados em 2015, pelo segundo ano consecutivo. A legislação que
define a fórmula de cálculo de actualização das portagens estabelece que
esta tenha por base a taxa de inflação homóloga em habitação observada
até ao prazo limite para a concessionária informar o governo dos preços
que pretende praticar no ano seguinte. Como essa data limite é 15 de
Novembro, é o valor de Outubro que serve de referência e foi de 0,12%.
Já em 2013, o valor tinha sido negativo em 0,27%, dando assim origem a um congelamento dos preços das portagens em 2014.
TRANSPORTES
O governo decidiu que não aumenta o preço dos transportes públicos no
próximo ano. A decisão, já foi comunicada à Autoridade da Mobilidade e
dos Transportes, o regulador do sector. O executivo terá mesmo ponderado
uma ligeira descida no preço dos transportes em 2015, uma vez que a
inflação tem sido sistematicamente negativa ao longo deste ano. No
entanto, a taxa de inflação subiu em Outubro, mês que, segundo os
contratos de concessão, serve de referência para fixar os preços dos
transportes no ano seguinte, o que terá inviabilizado qualquer descida.
* O início do assalto final do PSD e CDS!
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A Câmara de Lisboa informou esta segunda-feira ter acionado o plano de contingência para os sem-abrigo devido ao tempo frio.
Estarão disponíveis cinco pontos de concentração com equipas de rua que encaminharão os sem-abrigo para o Pavilhão Desportivo do Casal Vistoso, onde funcionará um Dispositivo Integrado de Apoio aos Sem-Abrigo (DIASA), a partir das 19 horas de hoje, divulgou a Câmara.
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O município revela que a Equipa Técnica de Intervenção de Rua da associação Vitae, do Movimento ao Serviço da Vida e da Comunidade Vida e Paz estarão no Metro dos Restauradores (porta da estação frente à antiga Loja do Cidadão), do Intendente (porta da Rua Andrade) e do Saldanha (porta junto ao Edifício Monumental), assim como na fachada principal da estação de comboios de Santa Apolónia (átrio principal) e na Gare do Oriente (entrada frente ao centro comercial Vasco da Gama).
Recorde-se que em Lisboa, as temperaturas previstas para hoje variam entre os 04 e 10 graus, descendo para os 02 e 10 graus na terça e quarta-feira, segundo a informação do Instituto Português do Mar e da Terra.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Câmara aciona plano de contingência
para sem-abrigo devido a frio
A Câmara de Lisboa informou esta segunda-feira ter acionado o plano de contingência para os sem-abrigo devido ao tempo frio.
Estarão disponíveis cinco pontos de concentração com equipas de rua que encaminharão os sem-abrigo para o Pavilhão Desportivo do Casal Vistoso, onde funcionará um Dispositivo Integrado de Apoio aos Sem-Abrigo (DIASA), a partir das 19 horas de hoje, divulgou a Câmara.
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O município revela que a Equipa Técnica de Intervenção de Rua da associação Vitae, do Movimento ao Serviço da Vida e da Comunidade Vida e Paz estarão no Metro dos Restauradores (porta da estação frente à antiga Loja do Cidadão), do Intendente (porta da Rua Andrade) e do Saldanha (porta junto ao Edifício Monumental), assim como na fachada principal da estação de comboios de Santa Apolónia (átrio principal) e na Gare do Oriente (entrada frente ao centro comercial Vasco da Gama).
Recorde-se que em Lisboa, as temperaturas previstas para hoje variam entre os 04 e 10 graus, descendo para os 02 e 10 graus na terça e quarta-feira, segundo a informação do Instituto Português do Mar e da Terra.
* Uma humanitária decisão.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Sindicato de hotelaria considera que greve na Madeira é "inevitável"
O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da
Hotelaria da Madeira declarou hoje que a greve convocada para os
próximos três dias na região "é inevitável", perspetivando uma boa
adesão.
"Não obtivemos qualquer resposta oficial ou qualquer abertura por parte das entidades empregadoras para retomar as negociações antes da greve. Portanto, a greve é inevitável amanhã [terça-feira]", disse Leonel Nunes à agência Lusa depois de uma reunião de trabalhadores do setor, no Funchal.
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Segundo o sindicalista, a paralisação "está decretada a partir da meia-noite" e está também programada uma concentração às 10:30, junto ao Casino da Madeira, seguida de uma marcha até ao centro do Funchal.
"A informação que fomos recolhendo na reunião que fizemos hoje, a de preparação, é que há boas perspetivas de, nos hotéis onde existem mais trabalhadores com capacidade profissional, os efetivos, não precários, haver uma adesão elevada" à greve, salientou.
Leonel Nunes referiu ainda que as unidades hoteleiras estão a utilizar pessoas sem formação na área para irem substituir os funcionários em greve.
"Os patrões não olham a meios e não querem saber de qualidade, o que interessa é servir mesmo mal os clientes", sublinhou o sindicalista, adiantando ter a informação de que já existem hóspedes desagradados com a qualidade do serviço nos hotéis de cinco estrelas.
"Estamos a ver que será uma passagem de ano com muitas deficiências no setor", afirmou o dirigente sindical.
Leonel Nunes desvalorizou ainda as declarações da secretária regional do Turismo da Madeira, Conceição Estudante, que hoje considerou que esta greve é "uma questão interna" e que tem de ser "dirimida" pelos estabelecimentos hoteleiros.
No seu entender, é extemporânea a intervenção do governo madeirense para resolver o conflito.
"Isso é uma declaração de uma secretária do governo a prazo", afirmou Leonel Nunes, recordando que os anteriores responsáveis pelos setores do Turismo e Trabalho encravam qualquer instabilidade com preocupação e "convocavam as partes para se sentarem e resolverem os conflitos quando se esgotava o diálogo".
"O que está em causa é isto: a rutura é total, porque as entidades empregadoras já há um ano que andam a bater na mesma tecla, querem roubar os trabalhadores e não permitimos", vincou.
O impasse nas negociações do contrato coletivo de trabalho que se arrasta há um ano e a aplicação de horários de trabalho de 60 horas semanais são algumas das razões que levam os trabalhadores a decretar esta greve.
O sindicato da Hotelaria da Madeira convocou a paralisação para os dias 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro, quando as unidades hoteleiras registam uma ocupação superior a 90%, na altura do principal cartaz turístico da ilha, o espetáculo de fogo-de-artifício na passagem de ano.
* O patronato de hotelaria na Madeira é pouco menos que esclavagista, ou já é mesmo?
"Não obtivemos qualquer resposta oficial ou qualquer abertura por parte das entidades empregadoras para retomar as negociações antes da greve. Portanto, a greve é inevitável amanhã [terça-feira]", disse Leonel Nunes à agência Lusa depois de uma reunião de trabalhadores do setor, no Funchal.
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Segundo o sindicalista, a paralisação "está decretada a partir da meia-noite" e está também programada uma concentração às 10:30, junto ao Casino da Madeira, seguida de uma marcha até ao centro do Funchal.
"A informação que fomos recolhendo na reunião que fizemos hoje, a de preparação, é que há boas perspetivas de, nos hotéis onde existem mais trabalhadores com capacidade profissional, os efetivos, não precários, haver uma adesão elevada" à greve, salientou.
Leonel Nunes referiu ainda que as unidades hoteleiras estão a utilizar pessoas sem formação na área para irem substituir os funcionários em greve.
"Os patrões não olham a meios e não querem saber de qualidade, o que interessa é servir mesmo mal os clientes", sublinhou o sindicalista, adiantando ter a informação de que já existem hóspedes desagradados com a qualidade do serviço nos hotéis de cinco estrelas.
"Estamos a ver que será uma passagem de ano com muitas deficiências no setor", afirmou o dirigente sindical.
Leonel Nunes desvalorizou ainda as declarações da secretária regional do Turismo da Madeira, Conceição Estudante, que hoje considerou que esta greve é "uma questão interna" e que tem de ser "dirimida" pelos estabelecimentos hoteleiros.
No seu entender, é extemporânea a intervenção do governo madeirense para resolver o conflito.
"Isso é uma declaração de uma secretária do governo a prazo", afirmou Leonel Nunes, recordando que os anteriores responsáveis pelos setores do Turismo e Trabalho encravam qualquer instabilidade com preocupação e "convocavam as partes para se sentarem e resolverem os conflitos quando se esgotava o diálogo".
"O que está em causa é isto: a rutura é total, porque as entidades empregadoras já há um ano que andam a bater na mesma tecla, querem roubar os trabalhadores e não permitimos", vincou.
O impasse nas negociações do contrato coletivo de trabalho que se arrasta há um ano e a aplicação de horários de trabalho de 60 horas semanais são algumas das razões que levam os trabalhadores a decretar esta greve.
O sindicato da Hotelaria da Madeira convocou a paralisação para os dias 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro, quando as unidades hoteleiras registam uma ocupação superior a 90%, na altura do principal cartaz turístico da ilha, o espetáculo de fogo-de-artifício na passagem de ano.
* O patronato de hotelaria na Madeira é pouco menos que esclavagista, ou já é mesmo?
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Novo programa de estágios
nos EUA para portugueses
A associação de estudantes e
investigadores portugueses nos Estados Unidos (PAPS) lança no próximo
ano um programa que dará oportunidade a alunos portugueses, do ensino
superior, de realizar um estágio de quatro semanas nos EUA.
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O programa designa-se ‘PAPS Summer' e os estágios
acontecerão entre Julho e Setembro, com o número final de bolsas a
atribuir a alunos de licenciatura e mestrado a ser anunciado em Março ou
Abril.
As bolsas vão suportar os custos de deslocação, alojamento e estada dos estudantes durante o tempo de realização do estágio.
Uma responsável da PAPS, Ana Margarida Almeida, disse à agência Lusa
que "o objectivo é não só trazer alunos portugueses a estagiar nos EUA,
mas também aproximar os membros da PAPS de Portugal."
"Sentimos que
esta é uma oportunidade única para as duas partes e esperamos que esta
seja só a primeira edição de um programa de estágios único que veio para
ficar", explicou a consultora.
A PAPS está em contacto com várias entidades governamentais e
privadas para estabelecer parcerias e apoio financeiro para a realização
dos estágios, o que vai determinar o numero de bolsas atribuídas.
"Os
alunos poderão fazer parte de uma universidade ou empresa de renome
mundial, o que poderá abrir portas para o seu futuro, seja num
doutoramento ou mais focado no empreendedorismo", disse Ana Almeida.
Neste momento e até 31 de Janeiro, decorre a primeira fase de
candidaturas. Nesta fase, os membros da PAPS que queiram ser mentores
destes projectos devem candidatar-se. Entre Março e Abril, os estudantes
portugueses de licenciatura ou mestrado poderão escolher de entre os
projectos aprovados na fase inicial.
"Seguir-se-á um processo rigoroso de seleção, dado o grande número de candidaturas esperadas", disse Ana Almeida.
* Estamos num país em que o governo obriga a emigrar os jovens mais qualificados, para estes é uma boa notícia.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Combustíveis travam descida
antes de subir
Ano Novo traz aumentos superiores a cinco cêntimos por litro na hora de atestar o carro.
Os preços dos combustíveis estão a cair há mais de cinco semanas consecutivas, mas essa tendência vai ter um travão.
É que a recuperação do petróleo nos mercados internacionais deixam perceber que o preço da gasolina e gasóleo não vão descer para a semana. E no dia 1 de janeiro podem subir até 6,5 cêntimos por litro na gasolina e 5,1 cêntimos no gasóleo. Se até esta semana é possível encontrar o gasóleo abaixo de um euro por litro em vários postos de combustíveis espalhados pelo País (ver gráfico), a verdade é que esta situação não vai durar.
A 1 de janeiro, a fiscalidade verde vai castigar o preço dos combustíveis, quer através do aumento da contribuição de serviço rodoviário, quer através da introdução da taxa de CO2 e ainda a obrigação de inclusão de um álcool na gasolina e de biocombustível no gasóleo. Ontem, o barril de petróleo (Brent), que serve de referência para a Europa, abriu em alta, mas acabou por fechar abaixo dos 59,44 dólares, uma descida em relação à última sessão.
* Agiotagem e cartelização...
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Amadora-Sintra ainda não
conseguiu contratar médicos,
mesmo a mais de 30 euros por hora
Caos do Natal pode repetir-se na passagem de ano no Hospital Amadora-Sintra. Basta que afluência à urgência volte a ser anormal. Por enquanto só há seis médicos escalados para o balcão de observação.
Depois do caos do Natal, em que cinco médicos estiveram escalados
para a primeira observação de quase 500 doentes por dia, o Hospital
Amadora-Sintra tem, para já, a garantia de que na passagem de ano
contará com seis clínicos para o balcão do serviço de urgência, revelou
ao PÚBLICO uma fonte da unidade de saúde. Se não houver uma procura
“inusitada” como a que ocorreu no Natal, se alguns médicos escalados não
adoecerem como sucedeu então, e se a afluência for a normal (cerca de
300 doentes por dia), no reveillon não haverá problemas. Mas são muitos “ses” e pode repetir-se o cenário de ruptura.
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Tanto o presidente da Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo como o assessor de imprensa do Hospital
Fernando da Fonseca (conhecido como Amadora-Sintra) não querem fazer
previsões para a passagem de ano, agora que a situação no serviço de
urgência se encontra normalizada, até porque a vaga de frio prevista
para os próximos dias pode alterar de novo o cenário.
Entretanto,
foram tomadas algumas medidas para evitar que a situação caótica se
repita.
No domingo, o hospital abriu 20 camas de internamento e esta
segunda-feira mais dez, para desentupir o serviço de urgência. A unidade
de saúde foi também autorizada pela tutela a contratar de imediato dez
médicos a empresas de prestação de serviços (os chamados “tarefeiros”)
e, se for necessário, até poderá pagar valores superiores aos máximos
previstos na lei (30 euros por hora, o que daria 720 euros por uma
escala de 24 horas na urgência), soube o PÚBLICO. Mesmo assim, pelo
menos até ao meio da tarde de segunda-feira, ainda não havia resposta
das empresas de prestação de serviços. “Não conseguimos contratar
médicos de um dia para o outro”, explicou o assessor de imprensa, Paulo
Barbosa.
Foi justamente a falta de médicos, agravada ainda
pela ausência de dois profissionais por doença, e aliada à enorme
afluência de doentes mais idosos e com muitas patologias, que contribuiu
para tempos de espera que chegaram às 20 horas, na noite de 25 para 26
de Dezembro. “Em dois dias a urgência recebeu 980 doentes. É
perfeitamente anormal, habitualmente é procurada por um máximo de 320
[pacientes/dia]”, acentua Paulo Barbosa. Com os centros de saúde
fechados (o Governo deu tolerância de ponto), o serviço de urgência
ficou repleto, tanto com casos muito urgentes, sobretudo pessoas de
idade avançada com insuficiências respiratórias, como por casos de
doentes com problemas pouco graves, descreve. Aliás, mais de 65% dos
doentes tinham pulseiras verdes (pouco urgentes). "Num quadro destes,
qualquer hospital estouraria, até o de S. José [em Lisboa] ficou
completamente lotado", lamenta o assessor.
Na passagem de ano,
Paulo Barbosa espera que a situação seja bem diferente: “Garantimos a
presença de seis médicos por dia nos balcões [os que fazem a primeira
observação], e estes em 24 horas vêem bem até 400 doentes”. O problema é
que a afluência pode voltar a ser fora do comum, até porque os centros
de saúde estarão de novo fechados.
“Estamos a tentar maximizar a
resposta, mas esta é finita. Todos os hospitais fizeram um reforço para
a passagem de ano, mas não há garantias [de que não haverá problemas
nas urgências], até porque vem aí uma vaga de frio”, admitiu o
presidente da Administração Central de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha
Ribeiro. A agravar, o hospital Amadora-Sintra dá resposta a uma
população socialmente desfavorecida, de quase 700 mil pessoas, com 37
nacionalidades diferentes. Porque não abrem, então, os centros de saúde
nestas alturas? "Não faz sentido, até porque por enquanto não há surto
de gripe e os centros de saúde nestas situações [dos idosos com várias
patologias, os que demoram mais tempo a ser vistos nas urgências] não
resolvem nada”, responde o responsável.
Os protestos
sucederam-se, entretanto. As comissões de utentes de saúde da Amadora e
de Sintra lembraram que "a iminente ruptura dos serviços de urgência e o
colapso do SO [serviço de observação]” do hospital apenas reflectem um
cenário há muito denunciado e reclamaram a contratação de mais
profissionais e o bastonário da Ordem dos Médicos defendeu que a falta
de capacidade de resposta do Amadora-Sintra é culpa do Governo.
Criticando o que classificou como “insensibilidade" do Ministério da
Saúde, “que conseguiu desorganizar” os hospitais, obrigando-os a
recorrer a empresas de trabalho temporário, o bastonário José Manuel
Silva defendeu, em declarações à TSF, que a solução passa pela admissão
de mais médicos para os quadros dos hospitais.
Ao final
da tarde, a Entidade Reguladora da Saúde anunciou também que vai
analisar a situação vivida no Hospital Fernando da Fonseca. A ERS
precisou que vai averiguar o que se passou no âmbito de um inquérito
sobre o acesso dos utentes que já tinha sido instaurado ao hospital
Amadora-Sintra.
* O hospital Amadora-Sintra é frequentemente notícia pelas piores razões. Não pela qualidade dos profissionais que lá trabalham mas porque a gestão privada desta unidade de saúde quer poupar onde não deve. O Natal em Portugal, caso os administradores não saibam, ocorre sempre no Inverno, a estação mais fria, outra importante informação para os gestores do hospital, onde ocorrem por regra mais acessos agudos de hipotermia, constipações e gripes, doenças das vias respiratórias, etc.
Ora, também é sabido que nesta época os sucessivos governos concedem e bem, tolerâncias de ponto pelo que Centros de Saúde e outros polos de atendimento encerram, o que motiva picos de afluência às urgências dos hospitais. O hospital Amadora-Sintra não recebe mais gente que os outros grandes hospitais de referência e em nenhum dos outros se verificaram esperas de 22 horas.
Os gestores desta unidade de saúde deviam ter-se precavido a tempo e horas, tiveram todo o ano de 2014 para estabelecer plano de contigência para o último mês, mas não, no poupar é que estão os seus ganhos e a precaridade dos utentes.
** E as empresas "fornecedoras" de profissionais de saúde a quem pagam miseravelmente, também são parte do problema.
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