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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/09/2014
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ONDE ESTÃO
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
ONDE ESTÃO
OS NOSSOS
DOUTORES?
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Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor António Coutinho.
.Fique atento às declarações do Professor António Coutinho.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cocaína apreendida no Algarve
avaliada em 80 milhões de euros
As autoridades portuguesa e espanhola estimam que os 1300 quilogramas
de cocaína apreendidos no sotavento algarvio rendessem perto de 80
milhões de euros, se a droga não tivesse sido intercetada após uma
investigação conjunta de um ano.
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As detenções ocorreram nos dias 7 e 8 de setembro e
resultaram de uma investigação realizada pela Polícia Judiciária (PJ) e
pelo Corpo de Polícia de Espanha, disse à agência Lusa o diretor da PJ
de Faro, Luís Mota Carmo, admitindo tratar-se, até ao momento, de uma
das maiores apreensões do ano em Portugal e mesmo na Europa.
A apreensão de 1300 quilogramas de cocaína no sotavento algarvio e as detenções ocorridas no Algarve e em Espanha foram "um rude golpe" no grupo de tráfico internacional, disse Mota Carmo.
A apreensão de 1300 quilogramas de cocaína no sotavento algarvio e as detenções ocorridas no Algarve e em Espanha foram "um rude golpe" no grupo de tráfico internacional, disse Mota Carmo.
A Brigada de Estupefacientes da PJ
de Faro intercetou três detidos, de nacionalidade espanhola, quando
estes se preparavam para transportar parte do produto, tendo
posteriormente apreendido o material armazenado.
Em conferência de
imprensa, o chefe superior da Polícia de Múrcia, Cirilo Durán, explicou
que as autoridades articularam as ações e que seis detenções foram
feitas pela polícia espanhola em simultâneo com as efetuadas no Algarve.
Cirilo
Durán contou que em território espanhol foram detidos três homens e uma
mulher de nacionalidade espanhola e dois homens de nacionalidade
marroquina, mas com residência na Holanda, situação que consolida as
suspeitas das autoridades de que a cocaína teria como destino o norte e
centro da Europa.
O grupo teria bases em Huelva e Sevilha e os
seus elementos levantaram suspeitas às autoridades portuguesas e
espanholas que, entretanto, perceberam ter duas investigações separadas
em curso e iniciaram uma ação de cooperação.
O chefe superior da
Polícia de Múrcia avançou que inicialmente os investigadores pensavam
tratar-se de uma operação de tráfico de fardos de haxixe e que foi com
surpresa que perceberam que o grupo tinha enveredado pelo tráfico de
cocaína.
Em comunicado, a PJ adianta que os detidos têm idades
compreendidas entre os 29 e os 50 anos, e que foram presentes a primeiro
interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva a aguardar o
desenvolvimento dos trâmites do processo.
O responsável pela
Diretoria do Sul da PJ explicou à agência Lusa que os detidos deverão
ser julgados independentemente, apesar de nada obstar a que, "nos termos
do Eurojust e do Tratado de Schengen, possam ser julgados numa das duas
jurisdições, portuguesa ou espanhola".
* E não se podem exterminar?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
As treze caras que você tem de conhecer na nova Comissão – e porquê
O Bruegel fez um levantamento dos doze membros da nova Comissão Europeia
que têm pela frente os desafios mais importantes. Carlos Moedas é um
deles. Juntámos mais um. Veja aqui quem são e leia porque se destacam
entre os 28.
Jean-Claude Juncker (Luxemburgo)
Presidente da Comissão Europeia
É o veterano da política europeia. Esteve quase 20 anos à frente do
Grão-Ducado do Luxemburgo, foi presidente do Eurogrupo e, a partir de 1
de Novembro, presidirá a nova Comissão Europeia. Desafios? Segundo o
Bruegel: Lidar com a situação económica, com a pressão externa crescente
em diversas frentes e reformar o funcionamento das instituições da
União Europeia, na caminhada para uma governação económica mais
eficiente que pode implicar a revisão dos Tratados – processo sempre
longo e de desfecho
Jyrki Katainen (Finlândia)
Vice-presidente da Comissão, coordenação de toda a área Económica
Esta é uma escolha do Negócios e não do instituto Bruegel.
Abandonou a chefia do seu partido conservador e a liderança do Governo
da Finlândia para se candidatar a um cargo europeu. Fica como
vice-presidente da Comissão e coordenador de toda a área económica -
Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade - mas sem a tutela
de qualquer Direcção-geral. Vai ser curioso perceber como se articulará
com Pierre Moscovici, o comissário francês e socialista, que fica com
os Assuntos Económicos e Financeiros e Fiscalidade – ou seja, com duas
grandes direcções-gerais sob o seu directo comando.
Pierre Moscovici (França)
Comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira
Socialista, foi ministro da Economia e das Finanças de França entre
2012 e 2014, tendo sido Ministro dos Assuntos Europeus entre 1997 e
2002. Sucede a um finlandês (Olli Rehn, entretanto substituído por Jyrki
Kaitanen) num pelouro alargado às áreas da fiscalidade. Vindo de um
país que recorrentemente pede mais tempo para reduzir o défice e dos
mais alérgicos a reformas estruturais, vai ter agora de "pressionar os
Estados membros a avançar com reformas estruturais, implementar as
regras orçamentais com vigor, promover medidas de gestão da procura para
estimular o crescimento e manter-se vigilante em caso de reemergência
da crise", escreve o Bruegel.
Jonathan Hill (Reino Unido)
Comissário dos serviços financeiros e mercado de capitais
Conservador, com título de Barão, sai do Governo de Cameron, onde era
responsável pelas relações institucionais, para enfrentar cinco
desafios: acompanhar a implementação das reformas em curso,
designadamente a segregação das actividades comerciais das mais
especulativas no seio da banca; garantir a integridade do mercado único
dos serviços financeiros (numa altura em que o Reino Unido não é nem
membro do euro nem da União Bancária); desenvolver canais de
financiamento não-bancário e através dos mercados de capitais (domínio
onde a Europa está muitíssimo atrasada face aos Estados Unidos);
estabilizar a estrutura e organização das novas agências financeiras
especializadas que surgiram na UE; pensar o papel da UE numa reforma
global do sistema financeiro".
Margrethe Vestager (Dinamarca)
Comissária da Concorrência
Liberal, era desde Outubro de 2011 vice-primeira-ministra e,
simultaneamente, ministra da Economia e do Interior do Governo da
Dinamarca. Escreve o Bruegel que a concorrência é o "catalisador"
necessário para impulsionar o motor da economia europeia, e que o seu
maior desafio é conseguir resistir às pressões dos que acreditam que as
regras da concorrência devem ser suavizadas para terem em consideração
as actuais dificuldades económicas.
Elzbieta Bienkowska (Polónia)
Comissária do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME
Deixa a vice-presidência do Governo polaco e a tutela das
Infra-estruturas, e fica com uma das vice-presidências de coordenação na
nova Comissão. "Um mercado único verdadeiramente integrado e
competitivo é o melhor trunfo da União Europeia para promover a
produtividade e o crescimento, e é aqui que reside a melhor resposta aos
desafios que a Europa enfrenta no ambiente pós-crise", refere o
Bruegel.
Günther Oettinger (Alemanha)
Comissário para a Economia Digital e Sociedade
Conservador alemão, era comissário da Energia e muda agora de pasta, integrando a mesma área de responsabilidade de Carlos Moedas
que tem como comissária coordenadora Alenka Bratušek.
A sua principal
tarefa nos próximos cinco anos será a "criação de uma base sólida a
partir da qual produtos e serviços digitais possam ser facilmente
desenvolvidos". "A Europa tem os recursos e as competências necessárias
para liderar esta transformação global", considera o Bruegel.
Carlos Moedas (Portugal)
Comissário para a Investigação, Inovação e Ciência
O Bruegel considera que o ex-governante português tem uma missão
complicada porque fica à frente de uma área, anteriormente nas mãos de
uma comissária irlandesa, que, sendo o trampolim do crescimento,
sobretudo na Ásia, na Europa não tem funcionado. "A Europa tem falhado
constantemente na exploração do seu potencial de crescimento assente na
inovação" e tira também menos sinergias externas, estando os países
asiáticos e os Estados Unidos muito mais interligados entre si.
Dimitris Avramopoulos (Grécia)
Comissário da Migração e Assuntos Internos
O antigo ministro grego da Defesa vai ter de enfrentar "o dilema de
os mercados de trabalho europeus estarem desfasados em termos de oferta e
procura, problema que deve tentar resolver através de políticas de
migração, numa altura em que as opiniões públicas olham com desconfiança
para a mobilidade em geral." Ao mesmo tempo, escreve o Bruegel, o
comissário grego deve atender aos refugiados, políticos e económicos,
porque a "Europa também tem a obrigação de cuidar das pessoas que
necessitam de protecção".
Cecilia Malmström (Suécia)
Comissária do Comércio
A já comissária sueca vai mudar de pasta, dos Assuntos Internos para o
Comércio, e passa a ser a negociadora europeia da grande parceria que
está a ser negociada com os Estados Unidos. Na opinião do Bruegel, deve
promover os benefícios de uma agenda multilateral de comércio", tendo em
conta que a interconexão está cada vez mais centrada em torno de
cadeias globais de valor, e enfrentar o recrudescimento do regionalismo
um pouco por todo o mundo.
Alenka Bratušek (Eslovénia)
Vice-Presidente da Comissão, União Energética
Estava há um ano e meio à frente do Governo da Eslovénia. Abandona o
cargo de primeira-ministra e fica com uma das sete vice-presidências
"coordenadoras". "Tem de dar resposta às preocupações sobre segurança do
abastecimento energético à Europa, à emergência de fontes de
combustíveis fósseis de baixo custo e aos entraves para prosseguir
políticas que incentivem o baixo uso de carbono. Tem de trabalhar numa
estratégia de longo prazo e inverter a tendência de renacionalização da
política energética".
Miguel Arias Cañete (Espanha)
Comissário da Política Climática e Energia
Este antigo ministro espanhol da Agricultura, foi o cabeça de lista
do PP nas eleições europeias de Maio. Sucede ao alemão Ottinger na pasta
da Energia, que acumula com a política de combate às alterações
climáticas. A sua acção não deve assentar "única e exclusivamente na
descarbonização imediata, mas sobre os três ‘in’: instrumentos, inovação
e acordo internacional" sobre energia, recomenda o Bruegel. "Isto não
deve significar que menos capital político e financeiro é investido em
políticas climáticas, mas que a política climática se deve tornar ainda
mais ambiciosa".
Johannes Hahn (Áustria)
Comissário para a Política de Vizinhança e Alargamento
Esteve à frente da Política Regional na segunda Comissão Barroso,
quando teve de ser negociado o novo pacote de fundos estruturais, e vai
agora para uma área ainda mais delicada e desafiante. Deve fazer uma
maior aproximação à UE de quatro grandes e complexos países - Irão,
Rússia, Arábia Saudita e Turquia - e ser mais realista sobre as
perspectivas de adesão à UE de alguns dos actuais vizinhos, recomenda o
Bruegel.
* Estes são os novos top models da passerelle do poder europeu, mas a "haute couture" pertencerá a Merkel.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Fundação Gates financia luta contra o
. vírus com 50 milhões de dólares
A Fundação Bill e Melinda Gates revelou hoje, em comunicado, que vai destinar 50 milhões de dólares (39 milhões de euros) para ajudar na luta contra o vírus Ébola, que equipas médicas procuram conter na África Ocidental.
A fundação adiantou que vai libertar fundos imediatamente para as agências da Organização das Nações Unidas e organizações internacionais envolvidas, de forma a "aumentar" os esforços de emergência nos países afetados.
A diretora executiva da entidade, Sue Desmond-Hellmann, adiantou que também há trabalhos em curso com os parceiros da fundação para procurar identificar "as formas mais efetivas de salvar vidas e interromper a transmissão desta doença mortal".
* Atitude
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PEDRO MARTA SANTOS
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Numa assombrosa reviravolta, Joe Coelho conseguiu persuadir Tó Costa e Tozé Seguro a realizarem os frente-a-frente. Não dias 9, 10 e 23 nos canais de TV generalistas, mas no passado domingo, num meet no Vasco da Gama ao som de David Guetta.
Tó e Tozé, o 'meet'
Numa assombrosa reviravolta, Joe Coelho conseguiu persuadir Tó Costa e Tozé Seguro a realizarem os frente-a-frente. Não dias 9, 10 e 23 nos canais de TV generalistas, mas no passado domingo, num meet no Vasco da Gama ao som de David Guetta.
Tó Costa, de cap na cabeça, apareceu acompanhado de vinte
assessores em pinturas de guerra maori, de Duarte “Colt” Cordeiro
vestido de Batman e de uma dúzia de dossiers camarários disfarçados de
competência. Tozé Seguro, de cabeleira rasta, calças de gancho longo e
canela justa, surgiu com duas falanges de mortos-vivos, trinta caixões
do cemitério subterrâneo do Largo do Rato e João “DJ UGT” Proença
vestido de Wonder Woman. Eis o que um leitor de lábios da PJ apurou do
confronto a partir das câmaras de vigilância:
Tó – Tá-se.
Tozé – ...da-se.
Tó – Cá pra mim queres beef.
Tozé – Não estou aqui pra pitar damas. Tchila.
Tó – Tchila tu.
Tozé – Não tens swag nenhum.
Tó – Swag é a tua tia.
Tozé – Não sou eu que ando a malabar votos.
Tó – Não sou eu que ando a ressuscitar pessoal, e essas cenas.
Tozé – Não armes estrilho.
Tó – Porquê? Tens medo que eu chame a bófia?
Tozé – Se fosse teu pai acordava todos os dias às quatro da manhã para te dar porrada.
Tó – Se fosse tua mãe punha-te a dançar kuduro com o Rio, man.
O resto não é perceptível, já que um morto-vivo mordeu uma perna de
Duarte Carneiro, um assessor de comunicação da CML rasgou o triquíni de
João Proença e a confusão instalou-se.
IN "SÁBADO"
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HOJE NO
"i"
"i"
Conheça a história da relação entre
. Cavaco e Salgado
. Cavaco e Salgado
O
Presidente da República respondeu este fim de semana a quem o acusa de
ter induzido em erro os pequenos investidores que compraram acções do
BES poucos dias antes da decisão de recapitalização do banco.
Cavaco
Silva justificou que as suas declarações de Julho, dando conta que o BES
estava estável, tinham por base a informação oficial de que dispunha e
adiantou mesmo que espera ter sido avisado atempadamente pelo executivo
de Passos Coelho e pelas entidades oficiais assim que houve conhecimento
dos reais problemas do banco.
Os canais de informação, porém, entre
Cavaco e o universo Espírito Santo sempre existiram. Nesta última
declaração, o chefe de Estado disse não ter “ministérios”, “serviços de
execução política”, nem “serviços de fiscalização ou investigação” para
conseguir informação além da que o executivo lhe disponibiliza. Mas
desde há muitos anos que são conhecidas as ligações com a família
Espírito Santo e a amizade com Ricardo Salgado.
O i foi recuperar o início de uma relação entre professor e aluno que
começou na década de 60 e os encontros que mais tarde começaram a
traçar uma maior proximidade: desde jantares privados a apoios
financeiros à corrida a Belém de 2006.
A REUNIÃO DAVOS
O mediático encontro de 1989 num
hotel da Suíça foi um marco nas relações entre o banqueiro e o então
primeiro ministro, mas não o início. Salgado já havia sido aluno de
Cavaco no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras
(actual ISEG) na década de 60.
É, no entanto, naquela reunião que é
comunicada por Salgado e Manuel Ricardo Espírito Santo a Cavaco Silva a
intenção da família de retomar parte do império perdido. O chefe do
executivo encontrava-se naquele país para estar presente no Fórum
Mundial de Davos. Nos últimos 20 anos muita coisa tinha mudado e é ali –
no bar do pequeno hotel encerrado para aquela reunião – que Cavaco fica
a conhecer os planos da família Espírito Santo para o futuro próximo.
Queriam regressar a Portugal com o objectivo de ganhar a privatização do
Banco Espírito Santo Comercial de Lisboa – nacionalizados em 1975 – no
âmbito da política de liberalização económica promovida pelos governos
de Cavaco.
PRESSÃO PARA CANDIDATURA A BELÉM
O retorno em força
dos Espírito Santo ao país acontece dois anos depois da reunião no
hotel da Suíça, ainda durante o executivo liderado por Cavaco Silva. Mas
se até então as conversações poderiam não passar de meras formalidades,
as dúvidas ficam desfeitas quando anos mais tarde, em 2004, Salgado
convida Cavaco para um jantar na casa do Estoril, onde em Julho deste
ano foi detido no âmbito da Operação Monte Branco.
Aníbal Cavaco Silva chegou com a sua mulher ao jantar onde além de
Ricardo Salgado estava Durão Barroso – então primeiro-ministro –,
Margarida Sousa Uva, Marcelo Rebelo de Sousa e Rita Amaral Cabral. Na
altura o semanário “Expresso” adiantou que o convite tinha como
objectivo “pressionar Cavaco a candidatar-se às eleições presidenciais
[de 2006]”. O banqueiro terá referido nesse encontro que a presença de
Cavaco em Belém seria importante para o país, uma vez que se encontrava
numa situação económico-financeira cada vez mais complicada.
A conversa privada rapidamente se tornara pública, uma vez que dentro
do PSD havia movimentações para a corrida a Belém e alguns sectores do
partido estavam preocupados com a possibilidade de Pedro Santana Lopes
avançar.
Contactado então pelo “Expresso”, Ricardo Salgado confirmou o
encontro e admitiu a existência de uma relação de amizade: “[Tratou-se]
de um jantar privado de casais que têm laços de amizade.”
MAIS QUE AMIZADE
Mas o apoio à candidatura não se
ficou pelas palavras dessa noite. Ricardo Salgado fez questão de, no ano
seguinte, doar o máximo permitido por lei à candidatura de Cavaco – que
entretanto já havia anunciado que estava na corrida a Belém. De acordo
com o “Diário de Notícias”, que consultou as contas das campanhas de
2006, a família Espírito Santo foi uma das grandes financiadoras do
actual Presidente da República, tendo doado 104 928 euros – o que
representa mais de 5% do total. Só Salgado doou 22 482 euros, o máximo
então permitido por lei. O banqueiro foi mais longe que Oliveira Costa,
então presidente do BPN, que apenas doou 15 mil euros.
Os apoios da banca a Cavaco não foram exclusivos da família de
Ricardo Salgado, mas os dos Espírito Santo foram exclusivamente para
Cavaco. Segundo o mesmo jornal, por exemplo, a candidatura de Mário
Soares – ainda que tenha tido financiamento da banca – não recebeu
qualquer donativo proveniente do universo Espírito Santo.
Ainda assim, no livro “O Último Banqueiro” é referido que Ricardo
Salgado também terá incentivado Soares a concorrer contra o
social-democrata. Apesar de haver mais apoios para uns que para outros, a
obra refere que o objectivo do banqueiro era que o BES fosse “o banco
de todos os regimes”.
UMA RELAÇÃO QUE SE MANTEVE
Apesar de dizer várias
vezes que o banco agradava a todas as cores políticas, a verdade é que
Salgado volta a dar a mão a Cavaco em 2010. Num evento organizado pelo
“Económico” o banqueiro defendeu a recandidatura: “O presidente Cavaco
Silva é uma referência nacional. Acho que se deve recandidatar.” As
contas das presidenciais de 2011 ainda aguardam publicação de acórdão,
pelo que não são conhecidos os valores das doações.
Outros factos comprovam a proximidade entre o Presidente da República
e os Espírito Santo. Um deles foi a compra do Pavilhão Atlântico pelo
consórcio liderado por Luís Montez, o empresário de comunicação genro de
Cavaco Silva, numa operação financiada pelo BESInvestimento.
Cronologia
1989 Cavaco Silva, então primeiro-ministro, e
Ricardo Salgado encontram-se na Suíça, juntamente com Manuel Ricardo
Espírito Santo. Os membros da família Espírito Santo revelam que têm
vontade de regressar ao país e assumir novamente a Tranquilidade e o
Banco Espírito Santo.
2004 Um jantar na casa do Estoril de Ricardo
Salgado juntava o primeiro ministro Durão Barroso, Marcelo Rebelo de
Sousa e Cavaco Silva. O “Expresso” noticiou que o encontro tinha a
finalidade de mostrar apoio à candidatura de Cavaco nas eleições
presidenciais de 2006.
2004 Cinco membros da família Espírito Santo doaram
mais de 104 mil euros à Campanha de Cavaco. Segundo o “Diário de
Notícias”, a família Espírito Santo foi mesmo uma das grandes
financiadoras, representando mais de 5% do total doado a Cavaco Silva.
Salgado doou o máximo permitido, na altura, por lei: 22 482 euros.
2010 Ricardo Salgado pressiona Cavaco a
recandidatar-se à presidência da República. E chega a dar a sua posição
em público, num evento organizado pelo “Negócios”: “O Presidente Cavaco é
uma referência nacional. Acho que se deve recandidatar”. Cavaco
respondeu, numa entrevista à RTP a partir de Luanda, dizendo que ira
pensar em família nesse cenário.
2014
21 Julho - Durante uma viagem à Coreia do
Sul, Cavaco acalma os ânimos e diz que o BES está estável. Adianta que a
entidade bancária não é permeável aos problemas do Grupo Espírito
Santo.
03 Agosto - É anunciada a recapitalização do Banco Espírito Santo e a sua divisão em dois bancos: um bom e um mau.
07
Setembro - Após criticas de que terá induzido investidores em erro ao
dizer que o banco estava estável, Cavaco reage dizendo que as suas
declarações tinham em conta as informações que lhe foram prestadas pelo
executivo de Passo Coelho, bem como pelas entidades oficiais. Disse
esperar que o Governo lhe tenha dado as informações assim que teve
acesso às mesmas.
* Aguarde pelos próximos capítulos.
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36.O MELHOR
DA ARTE
A ARRAIA
JEAN-SIMEON
CHARDIN
Da tela ao tipo de pincel usado pelo artista, do contexto político,
histórico ou individual do pintor e da época de seu trabalho, Palhetas
desvenda os inúmeros segredos que um quadro pode esconder. Usando finas
técnicas como raio-X e infra-vermelho, o programa disseca pinturas ao
seu nível mais íntimo fazendo uma astuta investigação!
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Luca Cordero di Montezemolo vai deixar a presidência da Ferrari, anunciou a «escuderia» italiana através de comunicado.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Montezemolo deixa presidência
da Ferrari
Luca Cordero di Montezemolo vai deixar a presidência da Ferrari, anunciou a «escuderia» italiana através de comunicado.
MALDADE |
Montezemolo,
de 67 anos, ocupava o cargo desde novembro de 1991 e será substituído, a
13 de outubro por Sergio Marchionne, até agora administrador delegado
da Fiat.
No comunicado difundido pela Ferrari não se explica as razões desta mudança, mas não deixa de ser significativo a ausência de resultados na Fórmula 1, com a escudaria em jejum há seis anos.
No comunicado difundido pela Ferrari não se explica as razões desta mudança, mas não deixa de ser significativo a ausência de resultados na Fórmula 1, com a escudaria em jejum há seis anos.
* A Ferrari já estivera 4 anos em jejum com Alboreto (1984-1988)
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A “Comissão Junker” irá ainda incluir outros seis vice-presidentes, que serão coordenadores de grandes áreas temáticas, quatro dos quais antigos primeiros-ministros e três dos quais mulheres.
A búlgara Kristalina Georgieva, que transita da ‘Comissão Barroso’ com a área do Orçamento e Recursos Humanos, é uma das vice-presidentes, bem como o ex-primeiro-ministro da Finlândia Jyrki Katainen, que coordenará a área do Emprego, Crescimento, Investimento de Competitividade.
A ex-chefe de Governo eslovena Alenka Bratusek terá a supervisão da União Energética, sendo a vice-presidente com quem o comissário português, Carlos Moedas - a quem foi atribuída a pasta da Investigação, Ciência e Inovação - trabalhará mais de perto.
O antigo primeiro-ministro da Estónia Andrus Ansip vai coordenar a área do Mercado Único Digital e a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança, a ex-chefe da diplomacia italiana Federica Mogherini, terá que assegurar que a União Europeia é um agente representativo a nível global.
Junker anunciou, em conferência de imprensa, que Mogherini irá trabalhar na sede da Comissão Europeia, ao contrário da atual chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, que tem o seu gabinete na sede do Conselho da UE.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
"Comissão Junker" estreia primeiro-vice-presidente e tem mais seis coordenadores
A próxima Comissão Europeia vai incluir o cargo de
primeiro-vice-presidente, a ocupar pelo holandês Frans Timmermans, que
será o braço-direito do presidente, anunciou hoje em Bruxelas o novo
líder do executivo europeu, Jean-Claude Juncker.
Timmermans, além de braço-direito de Junker, será ainda
responsável pela melhoria da regulação, assegurando também a
conformidade de todas as atividades da Comissão com a Carta dos Direitos
Fundamentais e o Estado de Direito.
QUER ENGANAR QUEM? |
A “Comissão Junker” irá ainda incluir outros seis vice-presidentes, que serão coordenadores de grandes áreas temáticas, quatro dos quais antigos primeiros-ministros e três dos quais mulheres.
A búlgara Kristalina Georgieva, que transita da ‘Comissão Barroso’ com a área do Orçamento e Recursos Humanos, é uma das vice-presidentes, bem como o ex-primeiro-ministro da Finlândia Jyrki Katainen, que coordenará a área do Emprego, Crescimento, Investimento de Competitividade.
A ex-chefe de Governo eslovena Alenka Bratusek terá a supervisão da União Energética, sendo a vice-presidente com quem o comissário português, Carlos Moedas - a quem foi atribuída a pasta da Investigação, Ciência e Inovação - trabalhará mais de perto.
O antigo primeiro-ministro da Estónia Andrus Ansip vai coordenar a área do Mercado Único Digital e a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança, a ex-chefe da diplomacia italiana Federica Mogherini, terá que assegurar que a União Europeia é um agente representativo a nível global.
Junker anunciou, em conferência de imprensa, que Mogherini irá trabalhar na sede da Comissão Europeia, ao contrário da atual chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, que tem o seu gabinete na sede do Conselho da UE.
* Nomeados os novos "padrastos" dos cidadãos europeus.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugal no top 10 mundial
dos que têm menos feriados
No ano passado, Portugal foi o nono país
do mundo em que os trabalhadores gozaram menos feriados, em linha com o
que aconteceu também na Ucrânia, Bélgica, Luxemburgo ou Noruega, por
exemplo.
De acordo com um estudo da consultora Mercer conhecido
esta quarta-feira, Portugal tem dez dias feriados por ano, o que coloca o
país entre os dez grupos de nações no mundo que têm menos dias sem
trabalho devido à comemoração de efemérides.
Índia e Colômbia, em sentido inverso, gozam o maior número de
feriados a nível mundial - 18 -, na análise que teve por base a situação
em 64 países. O México é o país que tem menos feriados - sete - de
acordo com os dados recolhidos no primeiro semestre de 2013.
* Mais um enredo popularucho que assenta bem à ignorância nacional.
O problema económico português não advém da "feriadagem", vem maioritáriamente do comportamento medieval dos empresários, políticos, banqueiros e clero deste país.
Mas ainda lhes fazem vénias e demandam benção.
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