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O QUE NÓS


VASCULHAMOS!



CUSPINDO PARA O AR
ONDE FOI A "BISGA" ATERRAR

DR. PAULO "PRÉ- DAS FEIRAS"





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ONDE ESTÃO
OS NOSSOS
DOUTORES?




CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor António Coutinho.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Cocaína apreendida no Algarve 
avaliada em 80 milhões de euros

As autoridades portuguesa e espanhola estimam que os 1300 quilogramas de cocaína apreendidos no sotavento algarvio rendessem perto de 80 milhões de euros, se a droga não tivesse sido intercetada após uma investigação conjunta de um ano. 
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As detenções ocorreram nos dias 7 e 8 de setembro e resultaram de uma investigação realizada pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Corpo de Polícia de Espanha, disse à agência Lusa o diretor da PJ de Faro, Luís Mota Carmo, admitindo tratar-se, até ao momento, de uma das maiores apreensões do ano em Portugal e mesmo na Europa.


A apreensão de 1300 quilogramas de cocaína no sotavento algarvio e as detenções ocorridas no Algarve e em Espanha foram "um rude golpe" no grupo de tráfico internacional, disse Mota Carmo.

A Brigada de Estupefacientes da PJ de Faro intercetou três detidos, de nacionalidade espanhola, quando estes se preparavam para transportar parte do produto, tendo posteriormente apreendido o material armazenado.

Em conferência de imprensa, o chefe superior da Polícia de Múrcia, Cirilo Durán, explicou que as autoridades articularam as ações e que seis detenções foram feitas pela polícia espanhola em simultâneo com as efetuadas no Algarve.

Cirilo Durán contou que em território espanhol foram detidos três homens e uma mulher de nacionalidade espanhola e dois homens de nacionalidade marroquina, mas com residência na Holanda, situação que consolida as suspeitas das autoridades de que a cocaína teria como destino o norte e centro da Europa.

O grupo teria bases em Huelva e Sevilha e os seus elementos levantaram suspeitas às autoridades portuguesas e espanholas que, entretanto, perceberam ter duas investigações separadas em curso e iniciaram uma ação de cooperação.

O chefe superior da Polícia de Múrcia avançou que inicialmente os investigadores pensavam tratar-se de uma operação de tráfico de fardos de haxixe e que foi com surpresa que perceberam que o grupo tinha enveredado pelo tráfico de cocaína.

Em comunicado, a PJ adianta que os detidos têm idades compreendidas entre os 29 e os 50 anos, e que foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva a aguardar o desenvolvimento dos trâmites do processo.

O responsável pela Diretoria do Sul da PJ explicou à agência Lusa que os detidos deverão ser julgados independentemente, apesar de nada obstar a que, "nos termos do Eurojust e do Tratado de Schengen, possam ser julgados numa das duas jurisdições, portuguesa ou espanhola".

* E não se podem exterminar?



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PRADA


OUTONO INVERNO
2014/2015






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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

As treze caras que você tem de conhecer na nova Comissão – e porquê

O Bruegel fez um levantamento dos doze membros da nova Comissão Europeia que têm pela frente os desafios mais importantes. Carlos Moedas é um deles. Juntámos mais um. Veja aqui quem são e leia porque se destacam entre os 28.

Jean-Claude Juncker (Luxemburgo)

Presidente da Comissão Europeia
É o veterano da política europeia. Esteve quase 20 anos à frente do Grão-Ducado do Luxemburgo, foi presidente do Eurogrupo e, a partir de 1 de Novembro, presidirá a nova Comissão Europeia. Desafios? Segundo o Bruegel: Lidar com a situação económica, com a pressão externa crescente em diversas frentes e reformar o funcionamento das instituições da União Europeia, na caminhada para uma governação económica mais eficiente que pode implicar a revisão dos Tratados – processo sempre longo e de desfecho

Jyrki Katainen (Finlândia)

Vice-presidente da Comissão, coordenação de toda a área Económica
Esta é uma escolha do Negócios e não do instituto Bruegel. Abandonou a chefia do seu partido conservador e a liderança do Governo da Finlândia para se candidatar a um cargo europeu. Fica como vice-presidente da Comissão e coordenador de toda a área económica - Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade - mas sem a tutela de qualquer Direcção-geral. Vai ser curioso perceber como se articulará com Pierre Moscovici, o comissário francês e socialista, que fica  com os Assuntos Económicos e Financeiros e Fiscalidade – ou seja, com duas grandes direcções-gerais sob o seu directo comando.

Pierre Moscovici (França)

Comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira  
Socialista, foi ministro da Economia e das Finanças de França entre 2012 e 2014, tendo sido Ministro dos Assuntos Europeus entre 1997 e 2002. Sucede a um finlandês (Olli Rehn, entretanto substituído por Jyrki Kaitanen) num pelouro alargado às áreas da fiscalidade. Vindo de um país que recorrentemente pede mais tempo para reduzir o défice e dos mais alérgicos a reformas estruturais, vai ter agora de "pressionar os Estados membros a avançar com reformas estruturais, implementar as regras orçamentais com vigor, promover medidas de gestão da procura para estimular o crescimento e manter-se vigilante em caso de reemergência da crise", escreve o Bruegel.

Jonathan Hill (Reino Unido)

Comissário dos serviços financeiros e mercado de capitais
Conservador, com título de Barão, sai do Governo de Cameron, onde era responsável pelas relações institucionais, para enfrentar cinco desafios: acompanhar a implementação das reformas em curso, designadamente a segregação das actividades comerciais das mais especulativas no seio da banca; garantir a integridade do mercado único dos serviços financeiros (numa altura em que o Reino Unido não é nem membro do euro nem da União Bancária); desenvolver canais de financiamento não-bancário e através dos mercados de capitais (domínio onde a Europa está muitíssimo atrasada face aos Estados Unidos);  estabilizar a estrutura e organização das novas agências financeiras especializadas que surgiram na UE;  pensar o papel da UE numa reforma global do sistema financeiro".

Margrethe Vestager  (Dinamarca)
  
Comissária da Concorrência
Liberal, era desde Outubro de 2011 vice-primeira-ministra e, simultaneamente, ministra da Economia e do Interior do Governo da Dinamarca. Escreve o Bruegel que a concorrência é o "catalisador" necessário para impulsionar o motor da economia europeia, e que o seu maior desafio é conseguir resistir às pressões dos que acreditam que as regras da concorrência devem ser suavizadas para terem em consideração as actuais dificuldades económicas.

Elzbieta Bienkowska (Polónia)

Comissária do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME  
Deixa a vice-presidência do Governo polaco e a tutela das Infra-estruturas, e fica com uma das vice-presidências de coordenação na nova Comissão. "Um mercado único verdadeiramente integrado e competitivo é o melhor trunfo da União Europeia para promover a produtividade e o crescimento, e é aqui que reside a melhor resposta aos desafios que a Europa enfrenta no ambiente pós-crise", refere o Bruegel.

Günther Oettinger (Alemanha)

Comissário para a Economia Digital e Sociedade
Conservador alemão, era comissário da Energia e muda agora de pasta, integrando a mesma área de responsabilidade de Carlos Moedas que tem como comissária coordenadora Alenka Bratušek.
A sua principal tarefa nos próximos cinco anos será a "criação de uma base sólida a partir da qual produtos e serviços digitais possam ser facilmente desenvolvidos". "A Europa tem os recursos e as competências necessárias para liderar esta transformação global", considera o Bruegel.

Carlos Moedas (Portugal)

Comissário para a Investigação, Inovação e Ciência
O Bruegel considera que o ex-governante português tem uma missão complicada porque fica à frente de uma área, anteriormente nas mãos de uma comissária irlandesa, que, sendo o trampolim do crescimento, sobretudo na Ásia, na Europa não tem funcionado. "A Europa tem falhado constantemente na exploração do seu potencial de crescimento assente na inovação" e tira também menos sinergias externas, estando os países asiáticos e os Estados Unidos muito mais interligados entre si.

Dimitris Avramopoulos (Grécia)

Comissário da Migração e Assuntos Internos 
O antigo ministro grego da Defesa vai ter de enfrentar "o dilema de os mercados de trabalho europeus estarem desfasados em termos de oferta e procura, problema que deve tentar resolver através de políticas de migração, numa altura em que as opiniões públicas olham com desconfiança para a mobilidade em geral." Ao mesmo tempo, escreve o Bruegel, o comissário grego deve atender aos refugiados, políticos e económicos, porque a "Europa também tem a obrigação de cuidar das pessoas que necessitam de protecção".

Cecilia Malmström  (Suécia)

Comissária do Comércio
A já comissária sueca vai mudar de pasta, dos Assuntos Internos para o Comércio, e passa a ser a negociadora europeia da grande parceria que está a ser negociada com os Estados Unidos. Na opinião do Bruegel, deve promover os benefícios de uma agenda multilateral de comércio", tendo em conta que a interconexão está cada vez mais centrada em torno de cadeias globais de valor, e enfrentar o recrudescimento do regionalismo um pouco por todo o mundo.

Alenka Bratušek (Eslovénia)


Vice-Presidente da Comissão, União Energética
Estava há um ano e meio à frente do Governo da Eslovénia. Abandona o cargo de primeira-ministra e fica com uma das sete vice-presidências "coordenadoras". "Tem de dar resposta às preocupações sobre segurança do abastecimento energético à Europa, à emergência de fontes de combustíveis fósseis de baixo custo e aos entraves para prosseguir políticas que incentivem o baixo uso de carbono. Tem de trabalhar numa estratégia de longo prazo e inverter a tendência de renacionalização da política energética".

Miguel Arias Cañete (Espanha)


Comissário da Política Climática e Energia
Este antigo ministro espanhol da Agricultura, foi o cabeça de lista do PP nas eleições europeias de Maio. Sucede ao alemão Ottinger na pasta da Energia, que acumula com a política de combate às alterações climáticas. A sua acção não deve  assentar "única e exclusivamente na descarbonização imediata, mas sobre os três ‘in’: instrumentos, inovação e acordo internacional" sobre energia, recomenda o Bruegel. "Isto não deve significar que menos capital político e financeiro é investido em políticas climáticas, mas que a política climática se deve tornar ainda mais ambiciosa".

Johannes Hahn (Áustria)
 
Comissário para a Política de Vizinhança e Alargamento
Esteve à frente da Política Regional na segunda Comissão Barroso, quando teve de ser negociado o novo pacote de fundos estruturais, e vai agora para uma área ainda mais delicada e desafiante. Deve fazer uma maior aproximação à UE de quatro grandes e complexos países - Irão, Rússia, Arábia Saudita e Turquia - e ser mais realista sobre as perspectivas de adesão à UE de alguns dos actuais vizinhos, recomenda o Bruegel.

* Estes são os novos top models da passerelle do poder europeu, mas a "haute couture" pertencerá a Merkel.


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 2-FILÓSOFOS


E EDUCAÇÃO


SANTO AGOSTINHO
 S.TOMÁS DE AQUINO



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HOJE NO
"DESTAK"

Fundação Gates financia luta contra o
. vírus com 50 milhões de dólares 

 A Fundação Bill e Melinda Gates revelou hoje, em comunicado, que vai destinar 50 milhões de dólares (39 milhões de euros) para ajudar na luta contra o vírus Ébola, que equipas médicas procuram conter na África Ocidental. 


A fundação adiantou que vai libertar fundos imediatamente para as agências da Organização das Nações Unidas e organizações internacionais envolvidas, de forma a "aumentar" os esforços de emergência nos países afetados.

 A diretora executiva da entidade, Sue Desmond-Hellmann, adiantou que também há trabalhos em curso com os parceiros da fundação para procurar identificar "as formas mais efetivas de salvar vidas e interromper a transmissão desta doença mortal".

* Atitude


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PEDRO MARTA SANTOS

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Tó e Tozé, o 'meet' 


Numa assombrosa reviravolta, Joe Coelho conseguiu persuadir Tó Costa e Tozé Seguro a realizarem os frente-a-frente. Não dias 9, 10 e 23 nos canais de TV generalistas, mas no passado domingo, num meet no Vasco da Gama ao som de David Guetta.

Tó Costa, de cap na cabeça, apareceu acompanhado de vinte assessores em pinturas de guerra maori, de Duarte “Colt” Cordeiro vestido de Batman e de uma dúzia de dossiers camarários disfarçados de competência. Tozé Seguro, de cabeleira rasta, calças de gancho longo e canela justa, surgiu com duas falanges de mortos-vivos, trinta caixões do cemitério subterrâneo do Largo do Rato e João “DJ UGT” Proença vestido de Wonder Woman. Eis o que um leitor de lábios da PJ apurou do confronto a partir das câmaras de vigilância:
Tó – Tá-se.
Tozé – ...da-se.
Tó – Cá pra mim queres beef.
Tozé – Não estou aqui pra pitar damas. Tchila.
Tó – Tchila tu.
Tozé – Não tens swag nenhum.
Tó – Swag é a tua tia.
Tozé – Não sou eu que ando a malabar votos.
Tó – Não sou eu que ando a ressuscitar pessoal, e essas cenas.
Tozé – Não armes estrilho.
Tó – Porquê? Tens medo que eu chame a bófia?
Tozé – Se fosse teu pai acordava todos os dias às quatro da manhã para te dar porrada.
Tó – Se fosse tua mãe punha-te a dançar kuduro com o Rio, man.
O resto não é perceptível, já que um morto-vivo mordeu uma perna de Duarte Carneiro, um assessor de comunicação da CML rasgou o triquíni de João Proença e a confusão instalou-se.

IN "SÁBADO"



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HOJE NO
"i"

Conheça a história da relação entre
. Cavaco e Salgado

PR tem sido criticado por ter dito em Julho que o banco estava estável. No domingo justificou que só pode saber do que se passa verdadeiramente no banco quando o governo ou as entidades oficiais lhe comunicam.

O Presidente da República respondeu este fim de semana a quem o acusa de ter induzido em erro os pequenos investidores que compraram acções do BES poucos dias antes da decisão de recapitalização do banco. 

Cavaco Silva justificou que as suas declarações de Julho, dando conta que o BES estava estável, tinham por base a informação oficial de que dispunha e adiantou mesmo que espera ter sido avisado atempadamente pelo executivo de Passos Coelho e pelas entidades oficiais assim que houve conhecimento dos reais problemas do banco. 

Os canais de informação, porém, entre Cavaco e o universo Espírito Santo sempre existiram. Nesta última declaração, o chefe de Estado disse não ter “ministérios”, “serviços de execução política”, nem “serviços de fiscalização ou investigação” para conseguir informação além da que o executivo lhe disponibiliza. Mas desde há muitos anos que são conhecidas as ligações com a família Espírito Santo e a amizade com Ricardo Salgado. 

O i foi recuperar o início de uma relação entre professor e aluno que começou na década de 60 e os encontros que mais tarde começaram a traçar uma maior proximidade: desde jantares privados a apoios financeiros à corrida a Belém de 2006. 

A REUNIÃO DAVOS  
O mediático encontro de 1989 num hotel da Suíça foi um marco nas relações entre o banqueiro e o então primeiro ministro, mas não o início. Salgado já havia sido aluno de Cavaco no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG) na década de 60. 

É, no entanto, naquela reunião que é comunicada por Salgado e Manuel Ricardo Espírito Santo a Cavaco Silva a intenção da família de retomar parte do império perdido. O chefe do executivo encontrava-se naquele país para estar presente no Fórum Mundial de Davos. Nos últimos 20 anos muita coisa tinha mudado e é ali – no bar do pequeno hotel encerrado para aquela reunião – que Cavaco fica a conhecer os planos da família Espírito Santo para o futuro próximo. 


Queriam regressar a Portugal com o objectivo de ganhar a privatização do Banco Espírito Santo Comercial de Lisboa – nacionalizados em 1975 – no âmbito da política de liberalização económica promovida pelos governos de Cavaco.   


PRESSÃO PARA CANDIDATURA A BELÉM 
 O retorno em força dos Espírito Santo ao país acontece dois anos depois da reunião no hotel da Suíça, ainda durante o executivo liderado por Cavaco Silva. Mas se até então as conversações poderiam não passar de meras formalidades, as dúvidas ficam desfeitas quando anos mais tarde, em 2004, Salgado convida Cavaco para um jantar na casa do Estoril, onde em Julho deste ano foi detido no âmbito da Operação Monte Branco. 

Aníbal Cavaco Silva chegou com a sua mulher ao jantar onde além de Ricardo Salgado estava Durão Barroso – então primeiro-ministro –, Margarida Sousa Uva, Marcelo Rebelo de Sousa e Rita Amaral Cabral. Na altura o semanário “Expresso” adiantou que o convite tinha como objectivo “pressionar Cavaco a candidatar-se às eleições presidenciais [de 2006]”. O banqueiro terá referido nesse encontro que a presença de Cavaco em Belém seria importante para o país, uma vez que se encontrava numa situação económico-financeira cada vez mais complicada. 

A conversa privada rapidamente se tornara pública, uma vez que dentro do PSD havia movimentações para a corrida a Belém e alguns sectores do partido estavam preocupados com a possibilidade de Pedro Santana Lopes avançar. 

Contactado então pelo “Expresso”, Ricardo Salgado confirmou o encontro e admitiu a existência de uma relação de amizade: “[Tratou-se] de um jantar privado de casais que têm laços de amizade.” 

MAIS QUE AMIZADE 
 Mas o apoio à candidatura não se ficou pelas palavras dessa noite. Ricardo Salgado fez questão de, no ano seguinte, doar o máximo permitido por lei à candidatura de Cavaco – que entretanto já havia anunciado que estava na corrida a Belém. De acordo com o “Diário de Notícias”, que consultou as contas das campanhas de 2006, a família Espírito Santo foi uma das grandes financiadoras do actual Presidente da República, tendo doado 104 928 euros – o que representa mais  de 5% do total. Só Salgado doou 22 482 euros, o máximo então permitido por lei. O banqueiro foi mais longe que Oliveira Costa, então presidente do BPN, que apenas doou 15 mil euros. 


Os apoios da banca a Cavaco não foram exclusivos da família de Ricardo Salgado, mas os dos Espírito Santo foram exclusivamente para Cavaco. Segundo o mesmo jornal, por exemplo, a candidatura de Mário Soares – ainda que tenha tido financiamento da banca – não recebeu qualquer donativo proveniente do universo Espírito Santo. 

Ainda assim, no livro “O Último Banqueiro” é referido que Ricardo Salgado também terá incentivado Soares a concorrer contra o social-democrata. Apesar de haver mais apoios para uns que para outros, a obra refere que o objectivo do banqueiro era que o BES fosse “o banco de todos os regimes”.  

UMA RELAÇÃO QUE SE MANTEVE  
Apesar de  dizer várias vezes que o banco agradava a todas as cores políticas, a verdade é que Salgado volta a dar a mão a Cavaco em 2010. Num evento organizado pelo “Económico” o banqueiro defendeu a recandidatura: “O presidente Cavaco Silva é uma referência nacional. Acho que se deve recandidatar.” As contas das presidenciais de 2011 ainda aguardam publicação de acórdão, pelo que não são conhecidos os valores das doações. 

Outros factos comprovam a proximidade entre o Presidente da República e os Espírito Santo. Um deles foi a compra do Pavilhão Atlântico pelo consórcio liderado por Luís Montez, o empresário de comunicação genro de Cavaco Silva, numa operação financiada pelo BESInvestimento.

Cronologia
1989 Cavaco Silva, então primeiro-ministro, e Ricardo Salgado encontram-se na Suíça, juntamente com Manuel Ricardo Espírito Santo. Os membros da família Espírito Santo revelam que têm vontade de regressar ao país e assumir novamente a Tranquilidade e o Banco Espírito Santo.
2004 Um jantar na casa do Estoril de Ricardo Salgado juntava o primeiro ministro Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa e Cavaco Silva. O “Expresso” noticiou que o encontro tinha a finalidade de mostrar apoio à candidatura de Cavaco nas eleições presidenciais de 2006.
2004 Cinco membros da família Espírito Santo doaram mais de 104 mil euros à Campanha de Cavaco. Segundo o “Diário de Notícias”, a família Espírito Santo foi mesmo uma das grandes financiadoras, representando mais de 5% do total doado a Cavaco Silva. Salgado doou o máximo permitido, na altura, por lei: 22 482 euros.
2010 Ricardo Salgado pressiona Cavaco a recandidatar-se à presidência da República. E chega a dar a sua posição em público, num evento organizado pelo “Negócios”: “O Presidente Cavaco é uma referência nacional. Acho que se deve recandidatar”. Cavaco respondeu, numa entrevista à RTP a partir de Luanda, dizendo que ira pensar em família nesse cenário.
2014
21 Julho - Durante uma viagem à Coreia do Sul, Cavaco acalma os ânimos e diz que o BES está estável. Adianta que a entidade bancária não é permeável aos problemas do Grupo Espírito Santo.
03 Agosto - É anunciada a recapitalização do Banco Espírito Santo e a sua divisão em dois bancos: um bom e um mau.  
07 Setembro - Após criticas de que terá induzido investidores em erro ao dizer que o banco estava estável, Cavaco reage dizendo que as suas declarações tinham em conta as informações que lhe foram prestadas pelo executivo de Passo Coelho, bem como pelas entidades oficiais. Disse esperar que o Governo lhe tenha dado as informações assim que teve acesso às mesmas. 

* Aguarde pelos próximos capítulos.

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36.O MELHOR
 DA ARTE 

A ARRAIA



JEAN-SIMEON


CHARDIN





Da tela ao tipo de pincel usado pelo artista, do contexto político, histórico ou individual do pintor e da época de seu trabalho, Palhetas desvenda os inúmeros segredos que um quadro pode esconder. Usando finas técnicas como raio-X e infra-vermelho, o programa disseca pinturas ao seu nível mais íntimo fazendo uma astuta investigação!

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HOJE NO
"A BOLA"

Montezemolo deixa presidência
 da Ferrari

Luca Cordero di Montezemolo vai deixar a presidência da Ferrari, anunciou a «escuderia» italiana através de comunicado.
MALDADE
Montezemolo, de 67 anos, ocupava o cargo desde novembro de 1991 e será substituído, a 13 de outubro por Sergio Marchionne, até agora administrador delegado da Fiat.

No comunicado difundido pela Ferrari não se explica as razões desta mudança, mas não deixa de ser significativo a ausência de resultados na Fórmula 1, com a escudaria em jejum há seis anos.

* A Ferrari já estivera 4 anos em jejum com Alboreto (1984-1988)


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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

"Comissão Junker" estreia primeiro-vice-presidente e tem mais seis coordenadores

A próxima Comissão Europeia vai incluir o cargo de primeiro-vice-presidente, a ocupar pelo holandês Frans Timmermans, que será o braço-direito do presidente, anunciou hoje em Bruxelas o novo líder do executivo europeu, Jean-Claude Juncker.
 
QUER ENGANAR QUEM?
Timmermans, além de braço-direito de Junker, será ainda responsável pela melhoria da regulação, assegurando também a conformidade de todas as atividades da Comissão com a Carta dos Direitos Fundamentais e o Estado de Direito.

A “Comissão Junker” irá ainda incluir outros seis vice-presidentes, que serão coordenadores de grandes áreas temáticas, quatro dos quais antigos primeiros-ministros e três dos quais mulheres.
A búlgara Kristalina Georgieva, que transita da ‘Comissão Barroso’ com a área do Orçamento e Recursos Humanos, é uma das vice-presidentes, bem como o ex-primeiro-ministro da Finlândia Jyrki Katainen, que coordenará a área do Emprego, Crescimento, Investimento de Competitividade.
A ex-chefe de Governo eslovena Alenka Bratusek terá a supervisão da União Energética, sendo a vice-presidente com quem o comissário português, Carlos Moedas - a quem foi atribuída a pasta da Investigação, Ciência e Inovação - trabalhará mais de perto.

O antigo primeiro-ministro da Estónia Andrus Ansip vai coordenar a área do Mercado Único Digital e a Alta Representante para a Política Externa e de Segurança, a ex-chefe da diplomacia italiana Federica Mogherini, terá que assegurar que a União Europeia é um agente representativo a nível global.

Junker anunciou, em conferência de imprensa, que Mogherini irá trabalhar na sede da Comissão Europeia, ao contrário da atual chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, que tem o seu gabinete na sede do Conselho da UE.

* Nomeados os novos "padrastos" dos cidadãos europeus.

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PINCEL, TINTA

e

TALENTO


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portugal no top 10 mundial 
dos que têm menos feriados

No ano passado, Portugal foi o nono país do mundo em que os trabalhadores gozaram menos feriados, em linha com o que aconteceu também na Ucrânia, Bélgica, Luxemburgo ou Noruega, por exemplo. 


De acordo com um estudo da consultora Mercer conhecido esta quarta-feira, Portugal tem dez dias feriados por ano, o que coloca o país entre os dez grupos de nações no mundo que têm menos dias sem trabalho devido à comemoração de efemérides.

Índia e Colômbia, em sentido inverso, gozam o maior número de feriados a nível mundial - 18 -, na análise que teve por base a situação em 64 países. O México é o país que tem menos feriados - sete - de acordo com os dados recolhidos no primeiro semestre de 2013.

* Mais um enredo popularucho que assenta bem à ignorância nacional. 
O problema económico português não advém da "feriadagem", vem maioritáriamente do comportamento medieval dos empresários, políticos, banqueiros e clero deste país.
Mas ainda lhes fazem vénias e demandam benção.


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