CARO VISITADOR/A
 
Hoje primeiro de Agosto estamos de férias.
Foi um gosto ter trabalhado para si neste blogue e sentir a sua receptividade.
Durante o mês de Agosto publicaremos inserções variadas mas sem a cadência regular das séries que lhe temos apresentado, estas reiniciarão a um de Setembro.
Para quem vai de férias connosco gozem bem e descansem muito,para quem se antecipou ou goza férias mais tarde votos de bom trabalho

ABJEIAÇOS

A  Redacção

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Palavras da língua portuguesa
com significados totalmente 
diferentes no mundo gay/1


URSO
O que geralmente significa: animal que parece fofo, mas é muito feroz.
O que significa no mundo gay: gay peludo e geralmente forte, gordo.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.”



LONTRA
O que geralmente significa: mamífero carnívoro comum nos rios brasileiros.
O que significa no mundo gay: urso (vide item 1) magro.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual, aquele do lado daquela lontra?”


TIA
O que geralmente significa: a irmã da sua mãe ou do seu pai ou a professora da escola quando você é criança.
O que significa no mundo gay: bicha velha.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual, aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra ele”.



ALICE
O que geralmente significa: nome próprio; famoso pelo personagem do livro “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll.
O que significa no mundo gay: pessoa que vive no mundo da fantasia.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual, aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e vai”.



 BARBIE
O que geralmente significa: boneca ícone da cultura pop e comumente criticada por inserir a ditadura dos padrões de beleza na cabeça das crianças.
O que significa no mundo gay: gay que gosta de malhar e exibir seus músculos.
Exemplo de uso: “Amiga, olha aquele urso passando ali.” “Qual, aquele do lado daquela lontra?” “Sim, mas acho que sou muito tia pra ele”. “Amiga, tudo bem que você não é nenhuma Alice, mas acredita e vai”. “Ih, agora não dá mais, uma barbie chegou nele”.

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DANTAS RODRIGUES

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A irresponsabilidade 
do Instituto Português 
do Desporto e Juventude

Um amigo contou-me recentemente que o filho foi fazer uma viagem pela Europa em interrail e que, para grande surpresa sua (dele, do meu amigo), ao consultar a página oficial do Instituto Português da Juventude, se deparara com sugestões de turismo inacreditáveis que ali eram feitas aos nossos jovens. 

Disse-me que lera as ditas sugestões com a maior atenção, sobretudo as que se relacionavam com Amesterdão, cidade que o seu filho visitou, e perante as quais, pensando que se tratava de brincadeira de Verão, teve de esfregar bem os olhos para desgostosamente constatar que afinal se encontrava numa página oficial do governo do país em que vive, ele e todos nós.

Assim, cheio de curiosidade, procurei o endereço da página daquele exemplar Instituto pertencente à Secretaria de Estado do Desporto e Juventude, de que é tutela o Ministério da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.

Depois de ter escrito «Portal da Juventude + Pousadas no Estrangeiro», cliquei e apareceu imediatamente, em «Pousadas lá fora», «Uma Visita a Amesterdão!», tudo encimado pelo endereço electrónico de juventude.gov.pt. Seguidamente, em «Uma visita a Amesterdão!», cliquei onde diz «mais» e a página abriu-se. Li então o que lá está despejado, sobretudo certas passagens que, de tão eloquentes que são, não merecem grandes comentários e as quais passo a reproduzir «ipsis litris».
«O Red Light District / De Wallen é uma área reservada à prostituição legalizada e que se tornou uma atração turística. As mulheres estão nas montras, iluminadas com uma luz vermelha. É uma zona onde é preciso ter cuidado após a meia-noite.»

«O Museu do Sexo nesta zona (Rua Damrak, 18) está aberto das 10h00 às 23h30 – é proibida a entrada a menores de 17 anos.»
«O Museu Hash Marihuana Hemp, localizado na Rua Oudezijds Achterburgwal, 148, está aberto diariamente das 11h00 às 23h00, no Verão.»
«Alguns cafés de Amesterdão servem, para além de comida e bebida, diferentes tipos de haxixe, e bolos alucinogénios. A maioria destes cafés estão [sic] localizados [sic] na zona do Red Light District e nos arredores de Jordaan. Esta atividade é perfeitamente legal, e muitos visitantes consideram uma das melhores atrações da cidade.»

Depois de um tal rajada de bons e elevados conselhos dados pelo nosso governo à nossa juventude, há que admitir que se cai por terra. E, à boa maneira pós-moderna, é tudo servido no mesmo prato, misturado com o Rijksmuseum e o Museu Van Gogh, mais a Casa de Anne Frank, deixando apenas de fora o mais que talvez não tenha cabido e que – quem sabe! – se algum dia destes a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude não se lembrará de pôr, por exemplo, onde comprar ecstasy mais em conta ou quais as «Coffee Shops» da famosa cidade holandesa que vendem a melhor erva ou os melhores cogumelos, ou tudo junto e por atacado.

Razões de «modernidade», devem justificar a publicidade ao sexo e às drogas.

Chocante ignorância, enorme irresponsabilidade. Não surpreende, mas também é verdade que não deixa de ser novo!

Advogado, sócio-partner na Dantas Rodrigues & Associados


IN "MOVE NOTÍCIAS"
26/07/14


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 4-A CASA E 


A CIDADE


 a invenção


da cidade





Este episódio aborda o processo de (re)invenção da cidade portuguesa, entre o final do século XVIII e o início do século XX, tendo Lisboa como pano de fundo. O arquiteto Walter Rossa e a historiadora Raquel Henriques da Silva relatam-nos o modo como o grande Terramoto de 1755 "aguçou o engenho" da arquitetura e da engenharia militar portuguesas, conduzindo à reconstrução da capital e à sua preparação para os adventos do Romantismo, da Industrialização e da expansão para Norte ao longo das Avenidas Novas. Esta é a Lisboa que chega à Primeira República: uma cidade completamente reestruturada, repleta de frondosos jardins, miradouros, boulevards, e de inúmeros outros equipamentos que celebram, então, uma nova civilidade urbana.
Coordenação Científica de Nuno Grande

Estando, todos nós, mergulhados em arquitectura (boa ou má, não há construção que não tenha a sua arquitectura); sendo a arquitectura uma das disciplinas em que os portugueses mais têm marcado pontos internacionalmente; sendo a arquitectura uma das actividades que mais polémica gera no espaço público é particularmente

RELEVANTE a produção da série A CASA E A CIDADE. Uma encomenda da RTP2, com a Parceria da Ordem dos Arquitetos, à Produtora Pop Filmes. Em seis episódios, de 30 minutos cada um, são tratados seis temas nevrálgicos que explicam, de forma simples e direta, as implicações da arquitetura nas nossas vidas e as implicações dos nossos valores e comportamentos na arquitetura. A partir de uma ideia original da Professora de Arquitetura Ana Tostões e com o acompanhamento científico dos arquitetos Ricardo Carvalho e Nuno Grande, que desenharam os guiões e escolheram o elenco de entrevistados, Graça Castanheira realiza uma série inteligente e inteligível, elegante e pedagógica.

Uma série cujo tempo de vida ultrapassará em muito as seis semanas em que esteve em exibição na RTP2.


www.reabitar.pt - Reabi(li)tar


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Ney Matogrosso


Mulher Sem Razão

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CARO VISITADOR/A
 
Hoje primeiro de Agosto estamos de férias.
Foi um gosto ter trabalhado para si neste blogue e sentir a sua receptividade.
Durante o mês de Agosto publicaremos inserções variadas mas sem a cadência regular das séries que lhe temos apresentado, estas reiniciarão a um de Setembro.
Para quem vai de férias connosco gozem bem e descansem muito ,para quem se antecipou ou goza férias mais tarde votos de bom trabalho

ABJEIAÇOS

A  Redacção



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ESPAÇO COM
INTELIGÊNCIA 













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CARO VISITADOR/A
 
Hoje primeiro de Agosto estamos de férias.
Foi um gosto ter trabalhado para si neste blogue e sentir a sua receptividade.
Durante o mês de Agosto publicaremos inserções variadas mas sem a cadência regular das séries que lhe temos apresentado, estas reiniciarão a um de Setembro.
Para quem vai de férias connosco gozem bem e descansem muito, para quem se antecipou ou goza férias mais tarde votos de bom trabalho

ABJEIAÇOS

A  Redacção

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239.
Senso d'hoje


LUÍSA AMARO
 INTÉRPRETE DE GUITARRA PORTUGUESA
COMPANHEIRA DE CARLOS PAREDES


Em Coimbra, a guitarra é, de facto, um instrumento profundamente masculino. Durante algum tempo, acreditei que as mãos das mulheres não eram para a guitarra portuguesa. Quando se toca guitarra de Coimbra, Artur e Carlos Paredes fazem obrigatoriamente parte do reportório, o que obriga a muito virtuosismo mas também a muita força: o instrumento ganha uma força danada, quase explode. Até conhecer em Coimbra um guitarrista capaz de tocar maravilhosamente com mão mais pequena do que a minha, comparava a minha, pequena, com a de Carlos Paredes, enorme, e defendia-me muito. A partir dessa altura, acabaram-se as desculpas. De qualquer maneira, penso que a mulher tem uma forma diferente de olhar as cordas e o instrumento. Seja homem ou mulher, quem não for capaz de compor tem poucas alternativas. Em Coimbra, o trabalho está feito. Resta tocar com mais ou menos virtuosismo.

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