Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/04/2014
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HOJE NO
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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Todos os hospitais vão ter
consultas de especialidade?
Há hospitais que vão deixar de ter especialidades
altamente diferenciadas. Há outros que vão começar a tê-las. O Negócios
explica-lhe esta alteração nos cuidados de saúde.
A reforma hospitalar vai implicar que
alguns hospitais fiquem sem algumas especialidades altamente
diferenciadas. Mas vai implicar que outros as ganhem.
Ainda não se sabe quem ganha e quem perde. Marlene Carriço, jornalista do Negócios, explica-lhe o que pode acontecer.
* Ainda se sabe muito pouco, deseja-se que não existam intenções veladas de beneficiar os hospitais privados em detrimento do público.
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HOJE NO
"DESTAK"
Conferência é primeiro momento de
. operação de branqueamento -- Assis
O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Francisco Assis, considerou que a conferência organizada hoje pela Comissão Europeia em Lisboa é "um primeiro momento cénico de uma grande operação de branqueamento de uma política falhada".
A conferência "Portugal: Rumo ao crescimento e emprego. Fundos e Programas Europeus: solidariedade ao serviço da economia portuguesa" decorreu hoje Lisboa, tendo contado com a presença do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, do Presidente da República, Cavaco Silva, e do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
"Creio que o que esta tarde se tem vindo a fazer em Lisboa é um primeiro passo, um primeiro momento cénico de uma grande operação de branqueamento de uma política falhada", criticou Francisco Assis, em declarações aos jornalistas, no Porto.
* PSD, PS e CDS são especialistas em branqueamentos nas diversas áreas da política e da economia, a lavagem de hoje é trivial, os tugas não querem saber destas conferências para narcisos.
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HOJE NO
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"i"
ACSS esclarece que portaria não
. determina fechos de maternidades
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. determina fechos de maternidades
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Obstetrícia
está omissa propositadamente nas atribuições dos hospitais menos
diferenciados, explicou Administração Central do Sistema de Saúde
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O
facto de não estar previsto no diploma que os hospitais menos
diferenciados no país tenham a valência de obstetrícia não significa que
as unidades terão de fechar as maternidades.
Alexandre Lourenço, vogal
da Administração Central do Sistema de Saúde, esclareceu ao i que o
serviço de obstetrícia não surge nas atribuições dos hospitais menos
diferenciados porque a reforma hospitalar, agora objecto de um diploma,
não teve intenção de regular essa matéria. “Passa-se o mesmo com as
urgências, que não são abordadas no diploma para nenhum patamar de
diferenciação”, disse.
Como o i noticiou ,
a redacção do diploma sugeriu aos profissionais que fechariam 25
maternidades, uma vez que as unidades do grupo 1 (o patamar menos
diferenciado) não têm referência sobre esta matéria mas as do grupo 2 e 3
já têm. Júlio Bilhota Xavier, presidente da Comissão Nacional de Saúde
Materna Infantil, considerou haver um lapso no texto porque se assim se
fosse fechariam as maternidades que fazem a maioria dos partos do país.
A ACSS esclarece que não é um lapso, sublinhando que não há
referência à valência de obstetrícia no grupo 1 porque não houve
intenção de definir atribuições nesta área nos hospitais menos
diferenciados. Questionado sobre a referência aparecer nas unidades mais
diferenciadas, Alexandre Lourenço explicou que surge a referência
porque estas estarão sempre obrigadas a ter esta valência. Mas sublinha
que isso não implica que as outras não tenham, acrescentou. “As
maternidades são objecto de uma referenciação autónoma. O único plano
que existe é para as valências expressamente mencionadas no diploma”,
disse Alexandre Lourenço.
O diploma da reforma hospitalar divide os hospitais do SNS em quatro
patamares de diferenciação, determinando as valências que deverão ter
implementadas até ao final de 2015. Em algumas áreas, terem ou não terem
serviços de uma determinada especialidade vai depender de rácios
populacionais a publicar pela tutela até Setembro.
* É muito fácil, redige-se um diploma com a especificidade de acabar com as maternidades onde os interesses privados criarem novos polos.
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DANIEL OLIVEIRA
A verdadeira medida da grandeza de um povo,
se ela realmente existe, não é o seu passado, é a forma como se recorda
dele. Não são os seus heróis, são aqueles que escolheu para o serem.
Quando, há uns anos, a RTP lançou aquela tolice de eleger, por telefone,
o melhor português de sempre, escrevi que se tivesse de o escolher não
optaria por um estadista. Nem sequer por alguém que se tivesse
notabilizado por uma luta política continuada. Nem um escritor, nem um
intelectual. Escolheria um herói acidental. Alguém que, movido por algo
mais instintivo do que qualquer convicção ideológica, arriscasse quase
tudo da sua vida. Teria escolhido Aristides de Sousa Mendes. Não era um
político. Era um burocrata que nem sequer tinha uma história de oposição
ao regime ou de apoio à causa democrática. Muito pelo contrário. E é
por isso mesmo que o seu exemplo é tão poderoso.
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Escolheria Sousa Mendes porque acho que a história
de um homem que foi impelido pela mais pura das decências humanas vale
mais do que a de alguém que dedicou toda a sua vida, de forma coerente e
corajosa, ao combate à ditadura? Não. Porque o seu gesto teve mais
relevância do que o papel de vários estadistas? Para os diretamente
implicados sim, para os restantes seguramente não. Porque lhe encontro
uma superioridade moral perante os que decidiram dedicar a sua vida
inteira ao bem público e não foram empurrados pelas circunstâncias para
essa escolha? Também não. Os heróis que escolho são determinados por os
valores que quero valorizar, não por eles mesmos. Como bem explicou
Hannah Arendt, não é preciso ser um monstro para ser cúmplice ativo da
maldade extrema. Basta cumprir ordens e fazer o que é suposto ser feito.
Por isso, valorizar na nossa memória coletiva os que romperam com a
obediência cega é uma medida preventiva. Sobretudo quando os rebeldes
ocupavam postos em que a obediência fazia parte das suas funções e até
tinham simpatia por quem lhes dava as ordens.
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Somos um povo que foi, durante demasiado tempo, condicionado para a obediência. Um "povo bom", como disse o senhor da troika.
E esse tornou-se o nosso maior defeito coletivo. Sem comparação com
tragédias do passado, a nossa infinita obediência tem sido bastante
testada nos últimos anos. O medo e a chantagem, assim como o canino
cumprimento dos nossos deveres com os mais fortes, e apenas com eles,
têm sido os principais instrumentos para a nossa subjugação. O que nos
falta são extraordinários exemplos como os de Aristides de Sousa Mendes,
um burocrata que ousou desobedecer.
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A casa de Aristides de Sousa Mendes está em ruínas. Um grupo de pessoas fez um cordão humano para a salvar
. E o estado a que estamos a deixar chegar os restos materiais da sua
memória é uma terrível metáfora do estado a que estamos a deixar chegar o
seu legado moral. Deixar apodrecer a casa de Sousa Mendes é péssimo um
recado que damos aos que podem ter em si a semente da rebeldia.
Podemos encontrar o mesmo sinal na entrada da wikipédia que é dedicada a Sousa Mendes
. Apesar de largamente documentada, é escrita numa perspetiva
exclusivamente depreciativa e até caluniosa para com o cônsul. Não
hesita em reabilitar o Estado Novo, escolhendo habilidosamente os factos
mais interessantes para a sua tese, omitindo outros fundamentais,
tomando uns por verdadeiros e contestando outros, sempre com o objetivo
de pintar o retrato de um homem desonesto e vigarista, posto na ordem
por um regime com fortes sentimentos humanitários mas empenhado em não
permitir o caos. O texto chega roçam o negacionismo, ao relativizar os
riscos reais que os judeus corriam se ficassem em França. Como a
Wikipédia está aberta à participação de todos, esta entrada diz bem da
negligência a que temos entregue a memória de Sousa Mendes. Espero que
brevemente um historiador ponha mãos à obra e complete este trabalho
insultuosamente parcial. É que a Wikipédia é uma das principais fontes
de consulta para muitas pessoas.
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Sousa Mendes não era um político. Era um burocrata
que nem sequer tinha uma história de oposição ao regime. Era um homem
com falhas e erros no seu percurso. Enfim, não estava predestinado a ser
um herói. Não tratar da sua memória é dizer a todos os que venham a
estar em situações semelhantes à sua que a coragem, aquela que os pode
levar a ter a vida miserável que Sousa Mendes teve depois da sua
ousadia, nunca será reconhecida. Que não lhes daremos a imortalidade na
memória que compense o sofrimento em que viveram pelos outros. E isso é
condenar-nos como povo.
IN "EXPRESSO"
10/04/13
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HOJE NO
"A BOLA"
«Não vai haver uma revolução, mas
pode aparecer gente nova no Mundial»
- Paulo Bento
O selecionador
nacional concedeu longa a entrevista a A BOLA TV, abordando naturalmente
das opções para o Mundial-2014, deixando antever que poderá chamar
caras novas.
«Uma revolução não faz sentido, mas pode aparecer gente jovem na fase final. No entanto, temos mantido uma certa estabilidade, que nos tem dado resultados, por isso não haverá qualquer revolução», referiu Paulo Bento.
«O que haverá, no Mundial e após o Mundial é alguma revolução de forma gradual. Até porque está a ser feito um trabalho extraordinário pelo Rui [Jorge] nos sub-21. Não só em termos de resultados mas no aparecimento de jogadores com qualidade, beneficiando também do aparecimento das equipas B», vincou.
«Uma revolução não faz sentido, mas pode aparecer gente jovem na fase final. No entanto, temos mantido uma certa estabilidade, que nos tem dado resultados, por isso não haverá qualquer revolução», referiu Paulo Bento.
«O que haverá, no Mundial e após o Mundial é alguma revolução de forma gradual. Até porque está a ser feito um trabalho extraordinário pelo Rui [Jorge] nos sub-21. Não só em termos de resultados mas no aparecimento de jogadores com qualidade, beneficiando também do aparecimento das equipas B», vincou.
* Sangue novo é sempre bom.
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1-ARQUITECTURAS
FONTE: Docspt Arte
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1-ARQUITECTURAS
NO MUNDO
LONDRES
Arquitetos de renome passeiam por fascinantes cidades e mostram, com
base em um olhar bastante singular, características arquitetônicas e
urbanísticas que passam despercebidas a quem as visita pela primeira
vez. Descubra as particularidades destas cidades que encantam por sua
beleza arquitetônica.
Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.
UMA SÉRIE INTERESSANTÍSSIMA, NÃO PERCA.
Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.
UMA SÉRIE INTERESSANTÍSSIMA, NÃO PERCA.
FONTE: Docspt Arte
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Seis regiões do país acima da
média nacional no índice de
. desenvolvimento regional
Seis das 30 sub-regiões do país, lideradas pela Grande Lisboa,
estão acima da média nacional no Índice Sintético de Desenvolvimento
Regional (ISDR) do Instituto Nacional de Estatística (INE) de acordo com
dados de 2011.
Segundo os dados do INE, apesar da Grande Lisboa liderar o
índice em termos globais (107,76) e apresentar resultados acima da média
nacional em duas das três componentes que servem de cálculo ao ISDR -
competitividade (onde também lidera, destacada, com 118, 84) e coesão
(104,04) - caiu para valores ligeiramente abaixo da média nacional
(99,43) na componente de qualidade ambiental, face a 2010.
As restantes sub-regiões acima da média nacional no ISDR são o Grande Porto, Cávado, Baixo Vouga, Minho-Lima e Serra da Estrela.
No extremo oposto, a Região Autónoma dos Açores (91,56) e Tâmega (91,86) são as sub-regiões piores classificadas, a nível global, no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, apresentando valores abaixo da média nacional na competitividade e coesão e acima do índice 100 na qualidade ambiental.
No índice de competitividade, para além da Grande Lisboa, as sub-regiões acima da média nacional são o Grande Porto (104,41), Baixo Vouga (103,78), Ave (101,25) e Entre Douro e Vouga (100,41).
Segundo o INE, no índice de competitividade os resultados obtidos "continuavam a indicar um retrato territorial em que se destacavam dois espaços centrados nos territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto, que contrastavam com o Interior continental".
Já a coesão, que "procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade" e também "a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais", é liderada pelo Baixo Mondego (108,87), num índice em que 16 das 30 sub-regiões estão acima da média nacional.
Na componente da qualidade ambiental o primeiro lugar é da Serra da Estrela (114,32, o valor mais elevado a nível nacional), um índice onde 20 das 30 sub-regiões portuguesas alcançam resultados acima da média.
O pior desempenho ao nível da qualidade ambiental é registado pelo Alentejo Litoral (91,30) - a única sub-região de entre as 30 do país que apresenta índices abaixo da média nacional em todas as três componentes - seguido pela Lezíria do Tejo (94,99) e Baixo Mondego (95,88).
* Os números apresentados não são bons, não são reveladores de desenvolvimento regional como factor de valorização do país.
As restantes sub-regiões acima da média nacional no ISDR são o Grande Porto, Cávado, Baixo Vouga, Minho-Lima e Serra da Estrela.
No extremo oposto, a Região Autónoma dos Açores (91,56) e Tâmega (91,86) são as sub-regiões piores classificadas, a nível global, no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, apresentando valores abaixo da média nacional na competitividade e coesão e acima do índice 100 na qualidade ambiental.
No índice de competitividade, para além da Grande Lisboa, as sub-regiões acima da média nacional são o Grande Porto (104,41), Baixo Vouga (103,78), Ave (101,25) e Entre Douro e Vouga (100,41).
Segundo o INE, no índice de competitividade os resultados obtidos "continuavam a indicar um retrato territorial em que se destacavam dois espaços centrados nos territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto, que contrastavam com o Interior continental".
Já a coesão, que "procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade" e também "a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais", é liderada pelo Baixo Mondego (108,87), num índice em que 16 das 30 sub-regiões estão acima da média nacional.
Na componente da qualidade ambiental o primeiro lugar é da Serra da Estrela (114,32, o valor mais elevado a nível nacional), um índice onde 20 das 30 sub-regiões portuguesas alcançam resultados acima da média.
O pior desempenho ao nível da qualidade ambiental é registado pelo Alentejo Litoral (91,30) - a única sub-região de entre as 30 do país que apresenta índices abaixo da média nacional em todas as três componentes - seguido pela Lezíria do Tejo (94,99) e Baixo Mondego (95,88).
* Os números apresentados não são bons, não são reveladores de desenvolvimento regional como factor de valorização do país.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Comissário volta a recusar
financiar estradas
Pires de Lima defendeu hoje a necessidade de
assegurar a ligação entre indústrias e as principais redes rodoviárias,
mas na sua intervenção o comissário europeu do Desenvolvimento Regional
deitou novamente por terra esta intenção nacional ao dizer que "as
estradas não são uma prioridade".
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Na conferência "Portugal: Rumo ao crescimento e emprego",
o comissário Johannes Hahn frisou que a Comissão "é flexível", mas "a
flexibilidade tem limites" e, claramente, "o mais importante agora é
fomentar o emprego e o crescimento". Por isso, deixou um recado a Pires
de Lima: "Peço ao Governo que afirme claramente o que é prioritário e o
que não é".
Mas a conferência teve mais recados. Pires de Lima aproveitou para
pressionar uma vez mais os comissários do Desenvolvimento Regional, mas
também da Agricultura, para que seja possível financiar o sistema de
regadio do Alqueva através do Feder, o fundo de desenvolvimento
regional.
* Não simpatizamos em especial com o comissário Hahn, mas toda a gente sabe o forró que foi a construção de estradas desde os governos do sr. Silva, algumas desnecessárias, na zona de Aveiro existem 3 autoestradas paralelas, portanto damos razão ao comissário.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Caso RTP sobe ao Supremo Tribunal
Estação pública alega segredo profissional e recorre do acórdão da Relação
O Tribunal da Relação de Lisboa condenou a RTP a entregar as imagens em bruto da tragédia de Camarate à comissão de inquérito sobre a morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa a 4 de dezembro de 1980.
A estação pública já recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, alegando segredo profissional. Esta é uma das razões pelas quais o inquérito está suspenso.
Um dos intervenientes no caso, o deputado do PSD Miguel Santos, considera que é importante visionar as imagens porque a "jornalista Diana Andringa disse na comissão que no dia da tragédia recolheu depoimentos" que não passaram na emissão no dia seguinte.
E que terá ido aos arquivos, mas não os encontrou. Matos Rosa, presidente da comissão de inquérito, disse ao CM que o Parlamento também vai contestar o recurso da RTP. O inquérito está suspenso porque só tem mais 29 dias de prazo e aguarda outros dados.
No acórdão do Tribunal da Relação (29 de janeiro de 2014), os juízes entenderam que se "acorda em determinar que a Rádio e Televisão de Portugal, SA, entregue à X Comissão de Inquérito Parlamentar à Tragédia de Camarate as imagens em bruto solicitadas com quebra do segredo profissional".
Pode ler se no documento que o interesse do apuramento da verdade "sobreleva" face a proteção das fontes documentais. "A RTP entende que devem ser esgotados todos os recursos possíveis no sentido de criar jurisprudência sobre a matéria em causa", explica ao CM a RTP.
* Não há segredo profissional que justifique ocultação de imagens de um incidente onde morreu um primeiro-ministro de Portugal e o seu ministro da Defesa. Não percebemos a atitude da administração da RTP, poderíamos especular mas não o queremos fazer.
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SÃO MUITOS
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SÃO MUITOS
CAVALOS
Icare Motorbike
Peraves Monotracer Jet Bike
Harley Davidson 2020
Bombadier Embrio
Detonator V4 6.0
This
is one of a kind concept bike. It has taken the bike design one step
further. the Detonater has an electromagnetic sled behind the front
wheel Without conventional steering. The two independent handlebars
where the front light is mounted are used to regulate the impulse by the
rider.
Read more at http://herbeat.com/10-futuristic-concept-bike-designs/#IhXQrepwayqozg3b.99
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Silva Carvalho pôs em causa segurança nacional, considera juíza que leva a julgamento antigo espião
Tribunal de Instrução Criminal leva a julgamento cinco envolvidos no caso das secretas, incluindo dois que o Ministério Público queria ver ilibados.
O antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa
(SIED) Jorge Silva Carvalho pôs em causa a segurança nacional quando
passou segredos de Estado ao grupo Ongoing, considera a juíza que
decidiu nesta sexta-feira levar a julgamento não só o antigo espião como
outros implicados no chamado caso das secretas.
O caso remonta ao Verão de 2010, altura em que Silva
Carvalho estava de saída do SIED, onde havia trabalhado perto de duas
décadas, para ingressar no grupo privado de telecomunicações, media e
tecnologia, a ganhar mais do dobro do que auferia na função pública.
Segundo
a juíza de instrução criminal, foi com o objectivo de assegurar um bom
salário no novo emprego, e também de afirmar a sua supremacia, que o
director do SIED pediu a subordinados seus para lhe arranjarem
informações sobre dois empresários russos com quem a Ongoing planeava
encetar negócios.
Quando o relatório dos serviços secretos lhe
chegou, Silva Carvalho reencaminhou-o, com a menção de “top top secret”,
para Vasco Rato. O politólogo e ex-dirigente do PSD já se tinha
tornado, nessa altura, presidente de uma das sociedades da Ongoing, além
de membro da maçonaria, tal como Silva Carvalho e outros dirigentes do
grupo privado.
Ao passar para fora dos serviços secretos
informação recolhida por estes, Silva Carvalho pôs em causa a segurança
do Estado e as relações diplomáticas entre Portugal e a Rússia, bem
como a segurança de missões e recursos humanos no estrangeiro, entendeu a
juíza, sublinhando que, como director do SIED, o agora arguido tinha
especial obrigação de proteger o segredo de Estado.
Mas nem só
para grandes negócios servia a estreita relação entre as secretas e a
Ongoing. A magistrada dá também conta de como um produtor de vinhos da
Madeira, Humberto Jardim, foi igualmente investigado pelo SIED. Motivo?
Ter sido casado com a mulher do dirigente Ongoing para os negócios em
África
O Tribunal de Instrução Criminal subscreve a tese do
Ministério Público de que a contratação de Silva Carvalho para a Ongoing
dificilmente teria acontecido se este não tivesse no currículo perto de
20 anos de secretas, com todo o poder e contactos inerentes a essa
função. Vai, no entanto, mais longe e acusou também, embora de crimes
menos graves do que o ex-espião - que irá responder por violação do
segredo de Estado, corrupção passiva e abuso de poder – duas pessoas que
a procuradora Teresa Almeida tentou fazer ilibar: um operacional do
SIED que vivia com uma empregada da Optimus e a sua companheira.
Silva
Carvalho queria à viva força descobrir quem é que passava informações
ao jornalista Nuno Simas, que então trabalhava no PÚBLICO, sobre o
descontentamento que se vivia nos serviços secretos. A tarefa coube ao
operacional Nuno Dias, que se socorreu de Gisela Teixeira, com quem
morava, para aceder à lista dos registos de chamadas do jornalista.
A
juíza não acolheu a tese da procuradora, de que nenhum dos dois tinha
noção de estar a cometer um crime, e pronunciou o espião por acesso
ilegítimo agravado e a companheira por violação do segredo profissional e
ainda acesso indevido a dados pessoais. Afinal, observou, não é suposto
os serviços secretos deitarem mão de companheiros, cônjuges ou outros
familiares para levarem a cabo missões sigilosas. Ignora-se se o
Ministério Público irá recorrer da decisão da magistrada.
No banco dos réus irá também sentar-se o presidente da Ongoing.
Nuno
Vasconcellos, suspeito de corrupção activa, e outro antigo director do
SIED, João Luís. Vasconcellos alegou perante o Tribunal de Instrução
Criminal que nem sempre lê o correio electrónico que lhe chega, algum do
qual está a ser usado para o incriminar: quando acha os e-mails muito
extensos pede aos seus subordinados para lhos lerem ou resumirem.
Nas
buscas feitas pelas autoridades à casa de Silva Carvalho, já em Outubro
de 2011, um ano depois de ter saído do SIED, foram encontradas
listagens em papel dos membros do SIED e dos telefones das suas
delegações fora do país, contrariando as normas de segurança para
informação classificada.
Foi também por esta altura, com o
aproximar das eleições legislativas, que terá movido influências junto
de dirigentes partidários para voltar às antigas lides, desta vez como
secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa – já o
escândalo relacionado com a espionagem do jornalista havia rebentado. A
proximidade que continuava a manter com os serviços secretos fazia com
que fossem permeáveis aos seus pedidos, concluiu a juíza de instrução
criminal.
Acabou por não conseguir os seus intentos, mas numa
recente decisão o Supremo Tribunal Administrativo ordenou ao
primeiro-ministro que o reintegrasse na Presidência de Conselho de
Ministros, pagando-lhe retroactivos desde Janeiro de 2012.
Levantar ou não o segredo de Estado
Quer
o advogado de Silva Carvalho quer o do operacional das secretas, João
Luís, têm insistido na necessidade de o primeiro-ministro levantar o
segredo de Estado que impende sobre vários documentos estes arguidos
querem apresentar em tribunal. Alegam que é a única forma de se poderem
defender em condições. Mas Passos Coelho não o fez e recusou-se também a
dispensá-los do sigilo profissional a que estão obrigados.
O
representante legal do operacional do SIED, Paulo Simões Caldas,
criticou ontem o facto de a lei conferir ao primeiro-ministro, e só a
ele, este "poder discricionário", quando o Ministério Público "revelou
identidades e moradas" dos espiões implicados neste processo - apesar de
competir ao Estado a protecção da sua identidade.
“O segredo de
Estado é um segredo de polichinelo que toda a gente viola sem
consequências”, observou. Os dois advogados não se mostraram
surpreendidos por os seus clientes se irem agora sentar no banco dos
réus. Lembram que os seus clientes sempre manifestaram intenção de ir a
julgamento depois de terem sido constituídos arguidos.
Já o
defensor do presidente da Ongoing, Francisco Proença de Carvalho,
mostrou-se desiludido com este desfecho: “Tínhamos a convicção de que
podíamos ganhar na instrução, pois não existe prova que sustente a
acusação. Contudo, sentimos a máxima confiança na absolvição”, disse o
advogado, criticando a “pressão que existe nos meios judiciais para
decisões condenatórias” neste tipo de processos.
* Os réus têm a nata da advocacia a defendê-los, a juíza condutora da instrução não se intimidou e leva-os a tribunal, desejamos que na barra sejam fortemente punidos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
DINHEIRO VIVO"
Portugal pediu ao Facebook
informações sobre 175 utilizadores
no segundo semestre de 2013
As autoridades portuguesas fizeram 148 pedidos de
informação sobre utilizadores do Facebook no segundo semestre de 2013,
dos quais constavam 175 contas de clientes especificadas, segundo o
relatório sobre pedidos dos governos, divulgado hoje pela rede social.
No
primeiro semestre, as autoridades portuguesas tinham feito 177 pedidos,
dos quais constavam 213 contas de clientes especificadas, de acordo com
o primeiro relatório do Facebook sobre esta matéria.
No segundo
semestre do ano passado, a percentagem de pedidos que o Facebook foi
obrigado, por lei, a divulgar às autoridades portuguesas foi de 25%,
revela o relatório sobre pedidos governamentais.
Neste relatório, o Facebook apresenta um conjunto de 81 países, entre os quais Portugal.
Por
exemplo, entre julho e dezembro de 2013, as autoridades espanholas
fizeram 404 pedidos sobre 811 utilizadores ou contas de utilizador, cuja
taxa de resposta foi de 39,6%, enquanto a França fez 1661 pedidos sobre
1845 contas ou utilizadores, dos quais 33,9% foram respondidos.
A Alemanha fez 1687 pedidos sobre 1950 contas ou utilizadores do Facebook, com uma taxa de resposta de 37,88%.
Em
igual período, a Grécia fez 115 pedidos para 148 contas ou
utilizadores, sendo que a percentagem de respostas aos seus pedidos se
situou nos 50,43%.
No Reino Unido, os pedidos atingiram os 1906 (para 2277 contas/utilizadores da rede social), com uma taxa de resposta de 71,3%.
Os
Estados Unidos são o país com o maior número de pedidos pelas
autoridades locais (12.598) sobre 18.715 contas ou utilizadores, com uma
taxa de resposta de 81,02%.
Ainda a título de exemplo, as
autoridades de Macau fizeram um pedido no segundo semestre do ano
passado, relativamente a uma conta/utilizador específico, o qual não
obteve resposta por parte do Facebook, situação igual ao que se passou
com a Rússia.
* No Facebook navega muita malandragem à caça de incautos, sejam adultos ou crianças.
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HOJE NO
"RECORD"
Maratona das Areias:
Carlos Sá no pódio da 5.ª etapa
O atleta português Carlos Sá manteve a quarta posição na Maratona das
Areias, em Marrocos, depois de terminar a quinta etapa no terceiro
lugar, a 11.50 minutos do vencedor.
O ultramaratonista de
Barcelos concluiu a etapa, de 40,2 quilómetros, entre Rich Merzoug e
Igadoun Tarhbalt, em 3:23.12 horas, ganhando 10.29 minutos ao líder da
prova, o marroquino Rachid Elmorabity, que foi quinto na tirada com
3:33.41 horas.
Cumpridas cinco das seis etapas (sendo esta
última de carácter não competitivo), Elmorabity comanda com 20:27.37
horas, menos 9.32 minutos do que o segundo classificado, o jordano
Salameh Alaqra. O atleta português, que fixou como objetivo concluir a
competição nos 10 primeiros, está em quarto da classificação geral, a
57.21 minutos de Elmorabity.
Paulo Reis classificou-se na
24.ª posição, a 1:36.11 horas do vencedor da etapa, mas continua fora
dos 30 primeiros lugares da tabela.
* Se a maratona é um prova difícil a supermaratona é terrível, é preciso ser um atleta com elevados índices de forma física para ter o "atrevimento" de correr esta prova.
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