Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/02/2014
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HOJE NO
"i"
Empresa de Tordo recebeu por
. espectáculos mais de 200 mil euros
. por ajuste directo
A
empresa Stardust Produções, gerida por Fernando Tordo, recebeu desde
2008, altura em que foi criada, mais de 200 mil euros por ajuste
directo. De acordo com o portal BASE – Contratos Públicos
Online, a empresa do artista terá ganho 207 100 euros pela produção de
vários espectáculos. Entre as entidades adjudicantes estão várias
câmaras municipais.
Nos últimos cinco anos, as autarquias de Portimão, Montijo, Mangualde, Vila Nova de Cerveira, Covilhã, Ponte de Lima, Abrantes, Matosinhos, Almada e Lamego contrataram produções à Stardust num valor superior a 159 600 euros. Este mês, segundo a mesma fonte, a empresa recebeu 4500 euros da Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género por um concerto. E, na noite da passagem de ano, a mesma associação pagou à Stardust 5 500 euros por outro espectáculo.
As adjudicações foram todas feitas à empresa Stardust, cujo sócio-gerente é Fernando Tordo. O artista, intérprete de “A tourada”, “Estrela da tarde” ou “Cavalo à solta”, contou esta semana que saiu do país por não ter trabalho. “Não aceito o modo como tenho sido tratado e por isso vou-me embora. Para quem viveu o que eu vivi este país é uma desilusão", afirmou ao “Diário de Notícias” antes de embarcar para o Brasil.
Há dias, numa carta publicada no Facebook, Fernando Tordo explicou que não poderia continuar em Portugal. “As condições já de si precárias em que a minha actividade se desenrola em Portugal pioraram tanto que não deixam outra alternativa, neste momento”, referiu.
Um dos filhos do cantor, João Tordo, também divulgou uma carta sobre a emigração do pai, em que conta que, aos 65 anos, o artista ganha uma reforma de “duzentos e poucos euros, mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores que tem servido, durante os últimos anos, para pagar o carro onde se deslocava por Lisboa e para os concertos que foi dando pelo país”. João Tordo garantiu, na mesma carta, que o pai foi pago, nesses espectáculos, à bilheteira”.
Contactada pelo i, a mulher de Fernando Tordo explica que o cantor deu emprego, nos últimos anos a 26 músicos, “fora técnicos de som e de luz”. Por isso, diz Eugénia Passada, o artista recebeu apenas “cerca de 10% do valor” total das adjudicações directas feitas à sua empresa. “E mesmo que tivesse recebido 200 mil euros, que não recebeu, não é muito dinheiro para um período de cinco anos”, explica ainda. Eugénia Passada confirma que o marido saiu do país por não ter trabalho, mas sublinha que a carta e as declarações que Fernando Tordo fez não tiveram como objectivo “despertar pena”. “Ele precisava de trabalho e tomou a decisão de ir para fora”, acrescenta.
Fernando Tordo já tem trabalho no Brasil e vai dinamizar um espaço cultural no Recife.
* Fernando Tordo tem composições e textos que qualquer autor do mundo se orgulharia ter, não vou nomeá-las.
Quem conhece um pouco do mundo do espectáculo sabe que falar numa receita de 200 mil euros em cinco anos é falar em exiguidade. Um espectáculo com a qualidade que FT imprimia, tem uma produção cara e às vezes com poucos bilhetes vendidos ainda se paga do bolso para suportar as despesas.
Num país onde os nossos políticos esbanjam dinheiro, têm mordomias, impensáveis numa democracia decente, onde a corrupção cresce mais depressa que a grama, onde se compram licenciaturas, fazer notícia das receitas de Fernando Tordo, é pura sordidez.
Tordo ficaremos à sua espera, com novas canções e espectáculos.
Nos últimos cinco anos, as autarquias de Portimão, Montijo, Mangualde, Vila Nova de Cerveira, Covilhã, Ponte de Lima, Abrantes, Matosinhos, Almada e Lamego contrataram produções à Stardust num valor superior a 159 600 euros. Este mês, segundo a mesma fonte, a empresa recebeu 4500 euros da Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género por um concerto. E, na noite da passagem de ano, a mesma associação pagou à Stardust 5 500 euros por outro espectáculo.
As adjudicações foram todas feitas à empresa Stardust, cujo sócio-gerente é Fernando Tordo. O artista, intérprete de “A tourada”, “Estrela da tarde” ou “Cavalo à solta”, contou esta semana que saiu do país por não ter trabalho. “Não aceito o modo como tenho sido tratado e por isso vou-me embora. Para quem viveu o que eu vivi este país é uma desilusão", afirmou ao “Diário de Notícias” antes de embarcar para o Brasil.
Há dias, numa carta publicada no Facebook, Fernando Tordo explicou que não poderia continuar em Portugal. “As condições já de si precárias em que a minha actividade se desenrola em Portugal pioraram tanto que não deixam outra alternativa, neste momento”, referiu.
Um dos filhos do cantor, João Tordo, também divulgou uma carta sobre a emigração do pai, em que conta que, aos 65 anos, o artista ganha uma reforma de “duzentos e poucos euros, mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores que tem servido, durante os últimos anos, para pagar o carro onde se deslocava por Lisboa e para os concertos que foi dando pelo país”. João Tordo garantiu, na mesma carta, que o pai foi pago, nesses espectáculos, à bilheteira”.
Contactada pelo i, a mulher de Fernando Tordo explica que o cantor deu emprego, nos últimos anos a 26 músicos, “fora técnicos de som e de luz”. Por isso, diz Eugénia Passada, o artista recebeu apenas “cerca de 10% do valor” total das adjudicações directas feitas à sua empresa. “E mesmo que tivesse recebido 200 mil euros, que não recebeu, não é muito dinheiro para um período de cinco anos”, explica ainda. Eugénia Passada confirma que o marido saiu do país por não ter trabalho, mas sublinha que a carta e as declarações que Fernando Tordo fez não tiveram como objectivo “despertar pena”. “Ele precisava de trabalho e tomou a decisão de ir para fora”, acrescenta.
Fernando Tordo já tem trabalho no Brasil e vai dinamizar um espaço cultural no Recife.
* Fernando Tordo tem composições e textos que qualquer autor do mundo se orgulharia ter, não vou nomeá-las.
Quem conhece um pouco do mundo do espectáculo sabe que falar numa receita de 200 mil euros em cinco anos é falar em exiguidade. Um espectáculo com a qualidade que FT imprimia, tem uma produção cara e às vezes com poucos bilhetes vendidos ainda se paga do bolso para suportar as despesas.
Num país onde os nossos políticos esbanjam dinheiro, têm mordomias, impensáveis numa democracia decente, onde a corrupção cresce mais depressa que a grama, onde se compram licenciaturas, fazer notícia das receitas de Fernando Tordo, é pura sordidez.
Tordo ficaremos à sua espera, com novas canções e espectáculos.
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O ex-internacional brasileiro e atual deputado Romário voltou a criticar a FIFA, depois de esta ter ameaçado agir judicialmente contras as cidades que irão acolher o Mundial-2014 e que se recusam a organizar as Fan Fests para reduzir custos.
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HOJE NO
"A BOLA"
Romário insurge-se contra ameaças da
. FIFA pela não realização de Fan Fests
O ex-internacional brasileiro e atual deputado Romário voltou a criticar a FIFA, depois de esta ter ameaçado agir judicialmente contras as cidades que irão acolher o Mundial-2014 e que se recusam a organizar as Fan Fests para reduzir custos.
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As Fan Fests são eventos públicos, nos quais serão transmitidos os jogos do Campeonato do Mundo.
«A FIFA não se cansa de passar dos limites. Agora a entidade ameaçou de acionar na justiça as cidades-sede que não realizarem a Fan Fest», escreveu Romário, na sua conta na rede social Twitter, dando como exemplo a prefeitura do Recife, que «já informou que não pode gastar uma média de 20 milhões de reais [cerca de seis milhões de euros] com o evento da FIFA».
«Será que é mesmo necessário gastar mais dinheiro público, além do que já foi utilizado com todos os gastos exorbitantes da Copa do Mundo», questionou.
«A FIFA não se cansa de passar dos limites. Agora a entidade ameaçou de acionar na justiça as cidades-sede que não realizarem a Fan Fest», escreveu Romário, na sua conta na rede social Twitter, dando como exemplo a prefeitura do Recife, que «já informou que não pode gastar uma média de 20 milhões de reais [cerca de seis milhões de euros] com o evento da FIFA».
«Será que é mesmo necessário gastar mais dinheiro público, além do que já foi utilizado com todos os gastos exorbitantes da Copa do Mundo», questionou.
* O palhaçóide do Blatter precisa de folclore.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA "
Jornalista português explica porque
foi atacado na Venezuela
O fotojornalista português Eduardo Leal, preso pela polícia venezuelana, acusa as autoridades de o terem agredido e queixa-se da apreensão das fotografias e do equipamento.
"Atacaram-me por ser fotógrafo, não por ser português, porque não sabiam que eu era português, só souberam quando eu estava detido e a partir daí acho que algumas coisas mudaram", que ficou detido durante oito horas, após uma manifestação no dia 12 de fevereiro, .
Com marcas ainda visíveis num olho, nas mãos, nos braços e queixando-se de dificuldades para caminhar, Eduardo Leal lamenta a apreensão das fotografias.
"Fui atacado pelo que presumo que são membros da polícia porque me levaram algemado e eu perdi todo o material que tinha. Infelizmente, mais do que a câmara porque câmaras há muitas, o material é pior porque não posso recuperar as fotografias, e é fruto do meu trabalho", lamentou o fotojornalista, que decidiu ir a Caracas, capital venezuelana, fotografar as manifestações, a caminho do campeonato do mundo de futebol, no brasil.
Em Caracas, assistiu a "muita violência, muito caos e anarquia total, a uma certa altura", algo que o preocupou, até porque já tinha visitado o país por três outras ocasiões.
"A violência está incutida na sociedade venezuelana, tenho muita pena porque acho a Venezuela um país maravilhoso", afirmou.
No centro de Caracas, fotografou jovens "sentados à porta a pedirem a libertação dos estudantes que tinham sido detidos uns dias antes, tudo muito calmo".
"Lembro-me perfeitamente que a partir de um momento começaram todos a correr" e "quando cheguei aí vi que as coisas estavam realmente a aquecer porque já se via muitas pedras no chão, a polícia de choque a cortar algumas ruas", explicou.
O grupo de manifestantes mudou de perfil e, em vez de famílias inteiras, "havia gente com muita raiva nos olhos, digo nos olhos porque muitos tinham máscaras, a maioria deles", recorda.
"Vi gente a fazer Cocktails Molotov, mas também a polícia a mandar tiros de borracha, não sei quem começou. Vi muitas balas serem disparadas e balas a sério. Até há uma fotografia que saiu, que eu estava ao lado do estudante que morreu, quando estavam a carregá-lo eu estava ao lado e fotografei uma parte", explicou.
"Deparei-me com um edifício completamente destroçado, as janelas todas partidas e tirei mais umas fotos, até porque para mim tinha um significado muito grande, o que eu vi meia hora antes, estudantes sentados a pedir a libertação de outros estudantes que já estavam detidos e de repente voltar e ver aquilo completamente destruído", disse.
Os últimos dados do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) venezuelano dão conta que 12 jornalistas foram detidos, 18 agredidos e 11 roubados, desde 12 de fevereiro, durante a cobertura de protestos da oposição.
* Até que Maduro caia de podre a Venezuela não viverá em democracia
"Atacaram-me por ser fotógrafo, não por ser português, porque não sabiam que eu era português, só souberam quando eu estava detido e a partir daí acho que algumas coisas mudaram", que ficou detido durante oito horas, após uma manifestação no dia 12 de fevereiro, .
Com marcas ainda visíveis num olho, nas mãos, nos braços e queixando-se de dificuldades para caminhar, Eduardo Leal lamenta a apreensão das fotografias.
"Fui atacado pelo que presumo que são membros da polícia porque me levaram algemado e eu perdi todo o material que tinha. Infelizmente, mais do que a câmara porque câmaras há muitas, o material é pior porque não posso recuperar as fotografias, e é fruto do meu trabalho", lamentou o fotojornalista, que decidiu ir a Caracas, capital venezuelana, fotografar as manifestações, a caminho do campeonato do mundo de futebol, no brasil.
Em Caracas, assistiu a "muita violência, muito caos e anarquia total, a uma certa altura", algo que o preocupou, até porque já tinha visitado o país por três outras ocasiões.
"A violência está incutida na sociedade venezuelana, tenho muita pena porque acho a Venezuela um país maravilhoso", afirmou.
No centro de Caracas, fotografou jovens "sentados à porta a pedirem a libertação dos estudantes que tinham sido detidos uns dias antes, tudo muito calmo".
"Lembro-me perfeitamente que a partir de um momento começaram todos a correr" e "quando cheguei aí vi que as coisas estavam realmente a aquecer porque já se via muitas pedras no chão, a polícia de choque a cortar algumas ruas", explicou.
O grupo de manifestantes mudou de perfil e, em vez de famílias inteiras, "havia gente com muita raiva nos olhos, digo nos olhos porque muitos tinham máscaras, a maioria deles", recorda.
"Vi gente a fazer Cocktails Molotov, mas também a polícia a mandar tiros de borracha, não sei quem começou. Vi muitas balas serem disparadas e balas a sério. Até há uma fotografia que saiu, que eu estava ao lado do estudante que morreu, quando estavam a carregá-lo eu estava ao lado e fotografei uma parte", explicou.
"Deparei-me com um edifício completamente destroçado, as janelas todas partidas e tirei mais umas fotos, até porque para mim tinha um significado muito grande, o que eu vi meia hora antes, estudantes sentados a pedir a libertação de outros estudantes que já estavam detidos e de repente voltar e ver aquilo completamente destruído", disse.
Os últimos dados do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) venezuelano dão conta que 12 jornalistas foram detidos, 18 agredidos e 11 roubados, desde 12 de fevereiro, durante a cobertura de protestos da oposição.
* Até que Maduro caia de podre a Venezuela não viverá em democracia
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VIRGÍNIA TRIGO
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
17/02/14
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O que esperar num
casamento chinês
Com o crescente investimento chinês no nosso país –
já representa cerca de 50% das recentes privatizações – é bem provável
que os relacionamentos se estreitem e o leitor venha a ser convidado
para um casamento chinês. O que esperar então?
O novo ano do calendário chinês que agora se inicia, o Ano do
Cavalo, não é particularmente propício a casamentos, mas ainda assim,
com o sentido pragmático que todos lhes reconhecemos, os chineses são
capazes de encontrar um sem número de circunstâncias atenuantes,
geradoras de consonâncias cognitivas, para justificar os casamentos que
irão ocorrer este ano. Os preparativos já começaram há pelo menos doze
meses e as datas mais favoráveis foram já identificadas. Os chineses
podem assim escolher entre um razoável número de 126 dias auspiciosos,
espalhados ao longo do ano, que depois terão de conjugar com diversos
outros requisitos como, por exemplo, a compatibilidade entre os anos em
que os noivos nasceram. Maio e Julho são os meses com mais dias
auspiciosos, mas de entre todos, o 31 de Janeiro, 14 de Fevereiro, 8 de
Setembro e 24 de Dezembro são os mais favoráveis a casamentos em 2014.
Com
o crescente investimento chinês no nosso país – já representa cerca de
50% das recentes privatizações – é bem provável que os relacionamentos
se estreitem e o leitor venha a ser convidado para um casamento chinês. O
que esperar então? Terá de se preparar para um grande acontecimento
onde nenhuma despesa será poupada para assegurar a felicidade e a
prosperidade do futuro casal. Tudo é preparado ao mais ínfimo pormenor
pelos mais velhos da família desde a comida até ao cumprimento de todas
as regras ditadas pela estranha junção da superstição e do pragmatismo. E
sabia o leitor que a presença de um "laowai" (estrangeiro) é também
portadora de boa sorte?
Pelo menos essa é a razão
invocada sempre que me convidam para casamentos onde não conheço ninguém
excepto a pessoa que me convidou. Isso não significa porém que seremos
relegados para um canto e os papéis que nos destinam são inúmeros. Numa
dessas cerimónias onde, mais uma vez, inocentemente assumi que apenas
seria necessária a minha presença sorridente, foi-me pedido que
entregasse no palco os presentes de sucessivas rifas. Esta actividade
durou 90 minutos. Noutra ocasião fui literalmente arrastada para o palco
onde tive de cantar uma canção portuguesa para uma assembleia de mais
de 300 pessoas. Como só me lembrava de apenas umas estrofes, tive de me
prolongar por três canções até que o público se desse por satisfeito.
Num
casamento chinês espera-se que apenas os noivos estejam vestidos a
rigor e não é requerido aos convidados nenhuma indumentária especial. Na
mesa ficaremos sentados num grupo de 8 ou 10 pessoas onde os outros
convivas irão admirar a nossa capacidade em comer com pauzinhos,
pronunciar cinco palavras em mandarim e aplaudir sempre que dissermos
como a China é grandiosa e bonita. Quanto às prendas, a única aceitável é
dinheiro. As notas são cuidadosamente colocadas dentro de envelopes
vermelhos já existentes para o efeito, e a quantia depende do nosso
relacionamento com os noivos.
O banquete é um dos
pontos centrais do casamento e a comida é servida em diversidade e
abundância variando entre 30 e 3.000 pratos. Mais abundante ainda é a
bebida: rodada após rodada de intensos "shots" onde não pode faltar o
perigoso "baiju", o conhecido vinho chinês com um teor alcoólico
superior a 50 graus. Ser-lhe-á pedido que faça "ganbei", isto é, que
beba de um só trago toda a quantidade de um copo de "baiju", felizmente
não muito grande, com toda a gente que o aborde. Pior de tudo é se for o
padrinho. Nesse caso terá de substituir-se ao noivo bebendo com todos
os convidados quando ele já não o puder fazer. A boa parte de um
casamento chinês é que, tal como acontece noutros tipos de banquetes,
chegada uma determinada hora, normalmente entre as 9 e as 10 da noite,
todas as celebrações acabam e podemos retirar-nos para o descanso.
Historicamente,
o Ano do Cavalo tem sido marcado por acontecimentos turbulentos e por
vezes negativos. Há 120 anos – 10 ciclos de 12 anos, o tempo necessário
para se completar um calendário do zodíaco – foi o início da guerra com o
Japão; há 48 anos, 4 ciclos, foi o início da Revolução Cultural; há 24
anos, 2 ciclos, foi a primeira vez que visitei Xangai. Por entre
conversas do que poderá acontecer este ano tenho de reconhecer que este
foi um acontecimento muito positivo.
Professora da ISCTE Business School e do INDEG-IUL ISCTE Executive Education
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
17/02/14
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Governo em pé de guerra por
causa do ensino profissional
Crato quer encerrar Cursos de Especialização Tecnológica nas escolas profissionais e no IEFP. Mota Soares e Pires de Lima não concordam.
O Governo está em guerra devido ao ensino profissional. Em causa está a
intenção do ministro da Educação, Nuno Crato, de encerrar os Cursos de
Especialização Técnológica (CET), em funcionamento nos politécnicos,
escolas profissionais, IEFP e nos centros de qualificação profissional
(CQEP).
A ideia é que sejam substituídos pelos novos cursos superiores
de dois anos.
* Se não se entendem porque não se vão embora. Crato vai ficar na história da educação em Portugal pelas piores razões, mas não é o único.
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ÉTICA
DILEMA PARA ESTA SEXTA-FEIRA
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Uma pergunta. Somente uma pergunta...
Apenas uma pergunta
É
em situações extremas que conhecemos as nossas próprias fraquezas.
Apenas uma pergunta em que te é pedido que respondas com sinceridade, e
poderás auto-avaliar os teus princípios morais.
Trata-se de uma situação imaginária, porém deves decidir o que farias.
Estás
em plena baixa de Lisboa, no meio do caos causado pelas cheias que
ocorrem em épocas de chuvas mais intensas. Tens a tua máquina
fotográfica, trabalhas para a "Time" e estás a tirar as fotos de maior
impacto.
De
repente, vês Passos Coelho num carro, lutando desesperadamente para não
ser arrastado pela corrente, entre destroços e lodo...
No
entanto ele acaba por ser arrastado e tens a oportunidade de o
resgatar, ou de tirares a fotografia vencedora do Prémio Pulitzer, que
te traria a fama e o reconhecimento mundial por mostrar a morte de tal
personagem...
Com base nos teus princípios éticos e morais, responde sinceramente:
Tiravas a foto a cores, ou a preto e branco?
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9 - CIENTISTAS E
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9 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
ÚLTIMO EPISÓDIO
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Hospital do Porto
acusado de ocultar abusos
Vítima pede indemnização no total de mais de 30 mil euros ao arguido e à unidade de saúde. Caso da jovem não foi logo denunciado às autoridades.
Uma das vítimas de Mário Dominguez, o enfermeiro
suspeito de abusos sexuais a três doentes, acusa o Hospital de Santo
António, no Porto, de ter ocultado o crime de que foi alvo, em agosto de
2007, quando tinha 17 anos. A unidade de saúde teve conhecimento da
situação logo na altura, mas não denunciou o caso à Polícia Judiciária.
Só em 2010, quando a segunda vítima apresentou queixa é que as autoridades tiveram conhecimento que já existia uma situação anterior. A jovem pede agora uma indemnização de mais de 15 mil euros ao hospital por entender que este teve um comportamento negligente. A vítima pede também mais 15 mil euros ao enfermeiro, de 37 anos.
"Entendemos que o hospital não procedeu de forma correta. Não apresentaram queixa e ainda levaram a minha cliente a acreditar que o melhor seria estar calada e esquecer tudo", disse ao CM a advogada Carla Gomes Freitas, que representa a jovem.
O julgamento deveria ter começado ontem, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, mas foi adiado precisamente pelo facto de ainda correr prazo para as partes no processo contestarem os pedidos de indemnização.
Ao que o CM apurou, a segunda vítima de Mário Dominguez - uma mulher de 35 anos atacada em 2010 - também pede uma indemnização de 15 mil euros. Apenas a terceira vítima, uma jovem de 18 anos que foi atacada em 2012, não deduziu qualquer pedido cível contra a unidade de saúde.
Mário Dominguez foi detido pelos inspetores da Polícia Judiciária do Porto em abril do ano passado. O arguido está sujeito a apresentações bissemanais às autoridades e suspenso de funções. Segundo a acusação, o enfermeiro abusou das doentes quando aquelas estavam fortemente sedadas.
Só em 2010, quando a segunda vítima apresentou queixa é que as autoridades tiveram conhecimento que já existia uma situação anterior. A jovem pede agora uma indemnização de mais de 15 mil euros ao hospital por entender que este teve um comportamento negligente. A vítima pede também mais 15 mil euros ao enfermeiro, de 37 anos.
"Entendemos que o hospital não procedeu de forma correta. Não apresentaram queixa e ainda levaram a minha cliente a acreditar que o melhor seria estar calada e esquecer tudo", disse ao CM a advogada Carla Gomes Freitas, que representa a jovem.
O julgamento deveria ter começado ontem, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, mas foi adiado precisamente pelo facto de ainda correr prazo para as partes no processo contestarem os pedidos de indemnização.
Ao que o CM apurou, a segunda vítima de Mário Dominguez - uma mulher de 35 anos atacada em 2010 - também pede uma indemnização de 15 mil euros. Apenas a terceira vítima, uma jovem de 18 anos que foi atacada em 2012, não deduziu qualquer pedido cível contra a unidade de saúde.
Mário Dominguez foi detido pelos inspetores da Polícia Judiciária do Porto em abril do ano passado. O arguido está sujeito a apresentações bissemanais às autoridades e suspenso de funções. Segundo a acusação, o enfermeiro abusou das doentes quando aquelas estavam fortemente sedadas.
Doente atacada nas Urgências da unidade
Nas
duas primeiras situações, o hospital abriu processos de averiguações,
que acabaram por ser arquivados. Após o segundo caso, a unidade de saúde
decidiu, no entanto, transferir Mário Dominguez para as Urgências, uma
vez que era um local mais movimentado. Tal não impediu, no entanto, o
arguido de voltar a cometer novos crimes. Em junho de 2012, o arguido
abusou da última vítima.
Mário Dominguez
ofereceu-se para ajudar a jovem a mudar de roupa, apesar daquelas não
serem as suas funções. Correu as cortinas e abusou da doente. A vítima
contou no mesmo dia o que se tinha passado a outro médico. O arguido
nunca prestou declarações durante a investigação. Ontem também recusou
falar ao CM.
Não comentam caso até ao fim do julgamento
O
Correio da Manhã contactou ontem o Hospital de Santo António, no Porto,
no sentido de obter uma reação às acusações da vítima e ao pedido de
indemnização. Fonte do gabinete de imprensa adiantou que a unidade de
saúde não irá prestar qualquer declaração sobre o caso até à sentença.
O
hospital, que abriu também um processo disciplinar a Mário Dominguez,
tem acompanhado o caso de perto. O advogado que representa a unidade de
saúde neste caso também não se mostrou ontem disponível para prestar
esclarecimentos.
* Custa a acreditar na onda de crimes perpetrados por profissionais de saúde que têm vindo a público. Este enfermeiro, a provarem-se os factos, devia ser quimicamente castrado, hoje somos benevolentes.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Pires de Lima diz que 2014 pode
ser o ano da "consolidação"
"Portugal está a atrair investimento
. altamente qualificado"
. altamente qualificado"
O ministro da Economia afirmou, em Évora, que Portugal está a ser "capaz de atrair investimento altamente qualificado", que é necessário para "consolidar em 2014" o atual "momento de viragem" económica.
O governante falava aos jornalistas no final da assinatura de um protocolo entre a construtora aeronáutica brasileira Embraer, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para a criação de um centro na cidade alentejana.
A criação deste centro de engenharia e tecnologia "documenta que Portugal é capaz de atrair investimento altamente qualificado, que valoriza muito a região, neste caso do interior, do Alentejo, e que puxa por aquilo que o país tem de melhor para dar", disse.
Pires de Lima referiu que o atual "momento de viragem" da economia portuguesa, para se consolidar em 2014 e nos anos seguintes, "precisa de investimento que qualifique o país e que aproveite o potencial humano que Portugal tem".
No seu discurso, o ministro realçou que "a Embraer podia ter ido para qualquer outra parte do mundo, mas decidiu investir em Portugal", ao criar, além das duas fábricas que já tem em Évora, um centro de engenharia e tecnologia.
Pires de Lima referiu que "este é só o segundo centro deste tipo fora do Brasil, país onde [a empresa] mantém a sua força principal de investigação, desenvolvimento e engenharia e que emprega mais de quatro mil engenheiros", sendo o outro centro nos Estados Unidos da América.
"Devia encher-nos de orgulho que Portugal tenha a capacidade de competir e atrair investimento com este nível de qualificação e excelência tecnológica, ganhando a competição a todos os outros países onde a Embraer podia ter decidido investimento", afirmou.
O ministro congratulou-se ainda com o facto de a Embraer empregar nas suas duas fábricas de Évora "cerca de 250 pessoas", realçando que os seus trabalhadores "usufruem de condições, nomeadamente remuneratórias, muito acima daquilo que é a média praticada em Portugal".
Em jeito de despedida de Pedro Reis, que está de saída da AICEP, o governante aproveitou para elogiar o seu trabalho, dando como exemplo o facto de o organismo ter contratualizado com empresas privadas, em 2013, mais de 1.100 milhões de euros de investimento.
Por outro lado, reiterou que o ano passado "foi o melhor de sempre" para as exportações, que "superaram os 68 mil milhões de euros", com "mais 6% do que em 2012", e "os 41% da riqueza produzida em Portugal em 2012".
"São investimentos privados como este [da Embraer] que ajudam a criar riqueza, emprego, qualificação e que ajudam a consolidar a economia que nos fazem, sem nenhuma espécie de euforia, ter uma confiança especial neste momento de viragem de crescimento e de consolidação económica", concluiu.
* Entrou há pouco tempo mas já decorou a ladaínha.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Dinheiro de Obiang compra tudo",
até CPLP, diz oposição
O líder da oposição da Guiné Equatorial no exílio, Severo Moto,
declarou-se surpreendido pela aceitação da adesão do país à CPLP,
afirmando que "o dinheiro de Obiang compra tudo", inclusive a integração
na organização lusófona.
"Depois de ter lido várias
declarações críticas ao regime de [Teodoro] Obiang, inclusive de
responsáveis portugueses, esperava que o resultado fosse negativo",
disse quarta-feira à noite à Lusa em Madrid, referindo-se ao chefe do
Estado da Guiné Equatorial.
"Mas na realidade não me estranha que tenha sido assim. É mais uma demonstração de que o dinheiro de Obiang em África e fora de África compra tudo. Até compra a adesão à CPLP", afirmou.
Os comentários de Moto surgem depois de a cimeira extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ter recomendado hoje em Maputo a adesão da Guiné Equatorial à organização.
A adesão, como membro de pleno direito, foi aprovada como uma recomendação para a cimeira de chefes de Estado da organização que se realiza em Díli este ano, disse à Lusa o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
O ministro acrescentou que "Portugal se sente à vontade com esta decisão", uma vez que, afirmou, a Guiné equatorial seguiu todo o roteiro, incluindo a questão da moratória à pena de morte.
Informado da notícia pela Lusa, Moto afirmou que as suas críticas não se dirigem "ao povo lusófono", reiterando que a população da Guiné Equatorial "acolherá de braços abertos" os países da CPLP.
"Mas daí a forçar, com dinheiro, a adesão, não é adequado. Não se deve conseguir a adesão à base de dinheiro. O Obiang consegue o que quer com dinheiro", disse.
"No caso de Portugal, teve que investir no Banif mas conseguiu comprar o apoio. Continua assim o processo de Obiang procurar uma qualquer legitimação diplomática e prestígio internacional", sublinhou.
No início de fevereiro, o Banif revelou que estabeleceu um memorando de entendimento com a República da Guiné Equatorial visando a colaboração entre as partes no setor bancário, que poderá levar à entrada de uma empresa daquele país africano no capital do banco.
* Se CPLP já tem um assassino de pleno direito, o ZEDU, que mais dará ter um Obiang banifavel, sugerimos também a adesão da Coreia do Norte.
"Mas na realidade não me estranha que tenha sido assim. É mais uma demonstração de que o dinheiro de Obiang em África e fora de África compra tudo. Até compra a adesão à CPLP", afirmou.
Os comentários de Moto surgem depois de a cimeira extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ter recomendado hoje em Maputo a adesão da Guiné Equatorial à organização.
A adesão, como membro de pleno direito, foi aprovada como uma recomendação para a cimeira de chefes de Estado da organização que se realiza em Díli este ano, disse à Lusa o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
O ministro acrescentou que "Portugal se sente à vontade com esta decisão", uma vez que, afirmou, a Guiné equatorial seguiu todo o roteiro, incluindo a questão da moratória à pena de morte.
Informado da notícia pela Lusa, Moto afirmou que as suas críticas não se dirigem "ao povo lusófono", reiterando que a população da Guiné Equatorial "acolherá de braços abertos" os países da CPLP.
"Mas daí a forçar, com dinheiro, a adesão, não é adequado. Não se deve conseguir a adesão à base de dinheiro. O Obiang consegue o que quer com dinheiro", disse.
"No caso de Portugal, teve que investir no Banif mas conseguiu comprar o apoio. Continua assim o processo de Obiang procurar uma qualquer legitimação diplomática e prestígio internacional", sublinhou.
No início de fevereiro, o Banif revelou que estabeleceu um memorando de entendimento com a República da Guiné Equatorial visando a colaboração entre as partes no setor bancário, que poderá levar à entrada de uma empresa daquele país africano no capital do banco.
* Se CPLP já tem um assassino de pleno direito, o ZEDU, que mais dará ter um Obiang banifavel, sugerimos também a adesão da Coreia do Norte.
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5.TORRES
FANTÁSTICAS
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5.TORRES
FANTÁSTICAS
VAHAN MISAKYAN'S
GLISTENING SELF-SUFFICIENT
TOWER
Esta intrigante proposta de arranhacéus desenhada por
Vahan Mysakyan para a cidade de Yerevan na Arménia consiste num conjunto
de estruturas geodésicas que formam três torres pontiagudas ligadas por
pontes habitáveis no topo e na base.
Diferentes programas incluindo escritórios, residências e um hotel
existem em cada torre - a mudança geodésica em tamanho e configuração
depende do programa. As pontes são usadas como áreas comerciais e
recreativas para o público em geral.
Um dos conceitos principais da proposta é criar uma suave
transição entre os planos horizontal e vertical por criar superfícies
que descascam a partir do chão e se transformam em áreas habitáveis.
O prédio está projectado com as últimas tecnologias
ecológicas. Uma pele 'inteligente' controla, através de aberturas
mecânicas, a quantidade de luz incidente e pode também ser utilizada
para reduzir o calor e providenciar arejamento natural.
Esta pele também está equipada com um sistema de colectores para águas pluviais, com células fotovoltaicas e turbinas eólicas.
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HOJE NO
"RECORD"
Meia Maratona de Lisboa
quer bater recorde do Mundo
Melhorar o recorde do Mundo da meia maratona, estabelecido pelo
eritreu Zersenay Tadese em Lisboa, em 2010, é o objetivo da 24.ª edição
da corrida lisboeta, a disputar a 16 de março, afirmou hoje Carlos Móia.
"Há um atleta [o queniano Stephen Kibet] que tem uma marca
de 58.54 minutos, mais 30 segundos do que o recorde do Mundo [58.23], o
que, parece que não, é muito, mas está a preparar-se para conseguir o
recorde, vem com duas 'lebres' e nós também estamos a preparar tudo. Se
estiver um bom dia, sem vento, pode acontecer e aí teremos um cheque de
50 mil euros, que eu teria muito gosto de lhe entregar", explicou o
presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Móia. Na conferência de
imprensa de apresentação da prova que atravessa a Ponte 25 de Abril,
entre Almada e Lisboa, Carlos Móia destacou a presença confirmada de
oito homens com registos abaixo dos 60 minutos e de sete mulheres com
menos de 68, salientando que a edição de 2014 vai ter o maior número de
participantes de sempre, incluindo mais de 12 mil para os 21.097,5
quilómetros.
"Temos neste momento mais de 32 mil pessoas
inscritas, portanto, brevemente, às 35 mil fecharemos as inscrições. É
um recorde para a altura em que estamos e eu penso que rapidamente vamos
fechar as inscrições", sublinhou o responsável pela organização. Móia
salientou ainda o aumento de mulheres participantes, cujo número ronda
"os 50% dos inscritos", o que representa "uma mudança de mentalidades e
de cultura desportiva", relativamente às "menos de 100 entre os 4.000
participantes" na prova inaugural, em 1990. Além da meia maratona, cujo
tiro de partida está marcado para as 10:30, vai realizar-se ainda no
mesmo dia uma minimaratona, que conta com cerca de 20.000 inscritos,
sendo que para a véspera estão marcados o passeio avós e netos [quatro
quilómetros] e a corrida minicampeões, para jovens entre os seis e os 13
anos.
Também no domingo, 16 de março, vai ser disputada a
meia maratona de Lisboa em cadeira de rodas, prova em que o britânico
David Weir, medalha de ouro na maratona dos Jogos Paralímpicos de
Londres2012 e detentor de outras nove medalhas em Jogos Paralímpicos, e o
suíço Marcel Hug, prata na mesma prova e atual campeão do Mundo de
maratona, 10.000, 5.000, 1.500 e 400 metros, são os principais
favoritos. Entre os 32 atletas de elite em cadeira de rodas, de 13
nacionalidades, encontram-se os portugueses Alexandrino Silva, melhor
luso na edição de 2013 da "meia" de Lisboa, e o recordista nacional,
Alberto Batista. No sector feminino, a organização realça a presença da
britânica Shelly Woods e das suíças Sandra Graf e Manuela Schar.
A
prova em cadeira de rodas vai ser disputada em simultâneo com a meia
maratona para atletas de elite, partindo ambas de Algés, e com a prova
de 21.097,5 quilómetros popular e com a mini maratona, estas com partida
da praça da portagem da Ponte 25 de Abril, em Almada.
* A festa vai sair pr'à rua...
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Tribunal suíço determina que "porco estrangeiro" não é um insulto racista
Um tribunal suíço determinou, esta sexta-feira, que alguém
chamar a outra pessoa "porco estrangeiro" ou "sujo candidato a asilo" é
um insulto, mas não viola a lei antirracismo da Suíça.
O Tribunal Federal suíço fez a deliberação num caso em que
decidiu a favor de um polícia, que usou estes insultos quando deteve um
argelino suspeito de roubo.
O incidente ocorreu em abril de 2007 numa feira no norte da cidade de Basileia, quando um argelino foi preso por alegadamente ter roubado um saco de um homem russo.
Depois de verificar os documentos do suspeito, o polícia descobriu que o argelino era candidato a asilo no país e começou a insultá-lo.
O agente policial foi punido com uma suspensão por violar as leis antirracistas da Suíça.
Depois de o castigo ser anulado por outro tribunal, o caso subiu às instâncias mais elevadas do sistema de justiça da Suíça.
O Tribunal Federal decidiu que embora os termos utilizados sejam claramente insultuosos, não violam as leis antirracismo porque não visam um grupo étnico, religião ou raça em particular.
O tribunal referiu que chamar alguém de "sujo", mesmo que a nacionalidade seja mencionada, não é contra a lei antirracismo.
* Se chamarmos a um suiço "bácoro helvético" é o quê???
O incidente ocorreu em abril de 2007 numa feira no norte da cidade de Basileia, quando um argelino foi preso por alegadamente ter roubado um saco de um homem russo.
Depois de verificar os documentos do suspeito, o polícia descobriu que o argelino era candidato a asilo no país e começou a insultá-lo.
O agente policial foi punido com uma suspensão por violar as leis antirracistas da Suíça.
Depois de o castigo ser anulado por outro tribunal, o caso subiu às instâncias mais elevadas do sistema de justiça da Suíça.
O Tribunal Federal decidiu que embora os termos utilizados sejam claramente insultuosos, não violam as leis antirracismo porque não visam um grupo étnico, religião ou raça em particular.
O tribunal referiu que chamar alguém de "sujo", mesmo que a nacionalidade seja mencionada, não é contra a lei antirracismo.
* Se chamarmos a um suiço "bácoro helvético" é o quê???
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