Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/02/2014
CONCHA CABALLERO
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IN "http://www.leituras.eu"
02/02/14
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O dia em que acabou a crise!
Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a atitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.
Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:
Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários
Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maliáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.
Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.
Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUNCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.
Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.
Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.
Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.
Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e “voila”: A sua obra estará concluída.
Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.
Concha Caballero
Licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia. Deputada autonómica entre 1994 e 2008 foi uma das deputadas chave na aprovação da Reforma do Estatuto Autonómico da Andaluzia a que imprimiu um caracter mais social e humano do que, no principio, os grupos maioritários do parlamento pretendiam. Actualmente colabora em diferentes meios de comunicação. Escreve sobre actualidade politica. Em 2009 publicou o livro “Sevilha cidade das palavras”.
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02/02/14
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ESTA SEMANA NA
" SEMANA INFORMÁTICA"
Voz e identificação por luz
substituem papel nos armazéns
A maioria das empresas que implementaram sistemas de gestão de
armazéns continua a recorrer a sistemas tradicionais de identificação de
produtos, com processos baseados na cultura do papel e no tratamento
manual, mas esta é uma lógica que está a mudar.
A consciência dos custos associados
aos vários processos que envolvem a logística, como o armazenagem e a
distribuição, é maior junto dos operadores logísticos, por isso, «cada
vez mais empresas estão a optar por automatizar estes processos,
recorrendo às tecnologias de informação, nomeadamente ao RFID, embora
ainda com custos poucos atractivos», diz Maria João Governo, gestora de Soluções de Mobilidade da Sinfic.
A identificação por radiofrequência fica muitas vezes associada a
produtos de maior valor e de grande necessidade de rastreabilidade,
sendo usada em circuitos fechados para reaproveitar as tags, mas há outras alternativas que ajudam à identificação e automatização de movimento de materiais.
A utilização de dispositivos móveis para introdução de encomendas e
reconhecimento de entregas, a robotização dos armazéns e novas
tecnologias de picking, que tornam mais eficiente a selecção
dos produtos, estão já a ser usados por muitas empresas de sectores em
que a logística assume um papel fundamental.
O recurso à voz – voice picking – é destacado por Marco Fernandes, PT business manager da Megatrónica.
«É uma tecnologia que revoluciona a separação de materiais. Com esta
tecnologia é possível realizar toda a operação de separação por comandos
de voz, eliminando papéis, tabelas, etc.», sublinha o gestor da
empresa. Os operadores usam um auricular e um microfone e as ordens de
recolha são feitas por comunicação de voz, libertando as mãos para o
manuseamento dos produtos e conseguindo ganhos de eficiência que podem
chegar aos 20% a 30%.
Estas soluções são mais frequentes em empresas que necessitam de
separação de encomendas unitárias ou à caixa, com a consequente redução
da taxa de erro, sendo crescente o recurso ao pick to light, com sistemas de identificação por luz em dispositivos colocados nas prateleiras dos armazéns.
Rui Pacheco, director da área de serviços aplicacionais da HP Portugal,adianta ainda que a mais longo prazo não são de desprezar os avanços que o picking visual (viso-picking)
poderá produzir, podendo validar produtos ou localizá-los com um
simples olhar e uma câmara que identifique o código de barras.
Fernando Lopes, consultor sénior da ROFF,
junta a estas tecnologias o recurso a sistemas de GPS que facilitam a
geolocalização das mercadorias mesmo dentro do armazém, permitindo
definir as melhores rotas para optimizar o picking e a gestão pormenorizada dos veículos de transporte no processo de entrega ao cliente.
A Centralgest está também a usar uma solução que recorre a terminais Android
que se instalam nos equipamentos de movimentação. «Estes são ligados ao
sistema de gestão central e permitem agilizar os processos de separação
dos bens», explica Patrícia Machado, comercial manager da empresa.
Além das tecnologias ligadas de forma directa ao processo de
armazenamento, separação e entrega, outras ferramentas têm assumido um
papel mais relevante para a gestão eficiente dos armazéns, nomeadamente a
elaboração de relatórios rigorosos utilizando sistema de business intelligence dedicados.
«Há alguns anos os relatórios foram enriquecidos pelos contributos do business intelligence,
permitindo responder às diferentes necessidades de visibilidade dos
agentes da empresa, conforme o seu nível hierárquico», sublinha Rui Nogueira.
O gestor da unidade de negócios de Mid Market da Sage Portugal
lembra que estas ferramentas de monitorização são indispensáveis para
analisar e medir os dados principais da empresa: desempenho comercial,
por cliente ou produto e análise de custos de fabrico. «Ao permitirem o
acesso à informação apropriada, no momento adequado, é a sua eficiência
que está em jogo», acrescenta.
* Admiramo-nos que se fale mais em eficiência do que em eficácia, quanto à tecnologia venha ela.
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HOJE N0
" DINHEIRO VIVO"
PT “enfrenta desafios”
para receber os lucros de Angola
A Portugal Telecom quer que a angolana Unitel liberte os 245,7 milhões de euros de dividendos em falta desde 2011. “Enfrentamos desafios para obter o pagamento de dividendos da Unitel e exercer os nossos direitos enquanto acionistas ”, afirma Henrique Granadeiro, chairman e CEO da PT, à Reuters.
Os mais de 200 milhões de euros que a PT reclama de dividendos da
Unitel - onde detém uma participação de 25% e tem como sócia de Isabel
dos Santos, com quem concorre em Portugal - é um dos fatores de risco
para a fusão entre a PT e a brasileira Oi, ontem dados a conhecer ao
mercado. “Não quero valorizar ou desvalorizar os risk factors agora
tornados públicos”, diz Granadeiro.
“Pessoalmente acredito que
alguns dos riscos identificados me parecem improváveis.” Granadeiro diz
estar “firmemente”convencido da flexibilidade financeira da Unitel para
continuar a pagar os dividendos. Contudo, adianta, “não tenho dúvidas
que a PT, como acionista da Unitel, vai receber o que já foi aprovado
nas respetivas AG.”
Granadeiro lembra uma recente entrevista do
presidente de Angola à SIC. “O senhor Presidente José Eduardo dos Santos
afirmou que Angola, como país, se quer afirmar no palco internacional.
Eu não podia estar mais de acordo. Angola como Estado de direito tem
todas as condições para ser um ator relevante no xadrez mundial”, diz.
“E é perfeitamente normal que uma empresa portuguesa esteja em Angola e
uma empresa angolana esteja em Portugal. Isto acontece, entre outros, no
sector das telecomunicações. É uma questão de reciprocidade.”
As
declarações do chairman da PT surgem no mesmo dia em que a operadora
convocou os obrigacionistas para uma Assembleia Geral para autorizar a
fusão com a Oi. A 3 de março os detentores de obrigações da PT - de uma
emissão de 750 milhões de euros com maturidade em 2014 e de uma de 400
milhões com maturidade em 2016 - vão votar a fusão e a integração das
obrigações, até aqui garantidas pela PT e PT International Finance, na
PT Portugal, que se irá fundir com a Oi. Henrique Granadeiro mostra-se
confiante que irá obter luz verde à operação, dado o “atrativo consent
fee” que está a ser oferecido.
Este é, de resto, um passo decisivo
para que a fusão avance e para que, tal como previsto, a Oi faça o
aumento de capital. Este será feito através da integração dos ativos da
PT Portugal, bem como em dinheiro. O que poderá acontecer já em abril,
segundo o memorando ontem disponibilizado aos obrigacionistas.
Em
termos de captação de investimento no mercado, a operadora brasileira
poderá já ter o investimento de até 2,4 mil milhões de euros (até oito
milhões de reais) assegurado. Segundo o Folha de São Paulo, a Oi acordou
com um sindicato de 12 bancos, entre os quais os portugueses BES e CGD,
a captação desse capital no mercado. Um acordo que, segundo o jornal,
implica que se os bancos não conseguirem atrair a totalidade do capital
combinado, cada banco terá de desembolsar a diferença, tornando-se
acionista na proporção do seu peso no sindicato. O que significa que o
aumento de capital está garantido.
O BES (acionista de referência
da PT), Crédit Suisse, Merrill Lynch, Barclays e BTG Pactual, que
lidera o sindicato de bancos, estão entre o lote de bancos que se
comprometeram a captar mais recursos, em torno de 12% do total cada um.
Um segundo grupo, onde está a Caixa, garante uma tranche mais pequena.
Com a Caixa estão também o Itaú, Bradesco, Citibank, Santander,
Votorantim e Banco do Brasil.
* Esperar que o Zedu abra mão de 245 milhões de euros, é melhor sentarem-se srs. administradores da PT.
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ESTES CAFÉS
SÃO DIFERENTES
Steinbacher Thierrichter Adds Modern Chic to an Historical Town Hall in Murau, Austria
Dan Graham's Cafe Bravo in Berlin
‘Silver Promenade’ at the town
of Morecambe in the U.K.
The ING Express Mobile Coffee Bar
in Amsterdam
Charrie's Cafe concepção
de Rie Sawada
Montreal Muvbox Restaurant
Serves Lobster & Pizza
Daniel Milchtein's Stunning
'Mobile Coffee Shop'
Lilly House, Columbus Circle (NYC)
The Mobile Kickstand Coffee Bar
Hits New York Streets
LOFF Meltino Bar & Lounge
criação portuguesa
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ESTA SEMANA NA
" SÁBADO"
“Quem me dera ter cancro da mama”
Conheça a campanha polémica de uma organização que quer dar a conhecer o cancro do pâncreas
"Acabou de descobrir que tem cancro. Cancro do pâncreas. Nem sequer tem a
certeza da localização do pâncreas. Por isso, não pode ser um dos
grandes? Certo?" É este o ponto de partida para o vídeo de campanha da
britânica Pancreatic Cancer Action (PCA), que tem sido marcada por uma
grande polémica.
Na vídeo, a organização mostra vários doentes com cancro do pâncreas.
Uma mulher afirma: “Quem me dera ter cancro na mama”. Há também alguém
que diz que preferia ter cancro nos testículos.
Estas imagens revelaram-se chocantes para milhares de pessoas, que
responderam no Facebook e Twitter da organização. Os críticos dizem
também que esta campanha é “insensível” e “repugnante”.
Ali Stunt, a fundadora da PCA, que foi diagnosticada com cancro do
pâncreas em 2007, prestou várias declarações ao jornal ‘Daily Mail’.
“Quando descobri que esta doença tinha uma taxa de sobrevivência muito
baixa, cheguei a desejar ter outro tipo de cancro.”
“82% dos pacientes com este cancro morre no espaço de um ano, e a esperança média de vida é de apenas seis meses”, afirma.
Campanha e factos da doença
Na imagem, pode ler-se: "Quem me dera ter cancro da mama." Face à polémica, a fundadora da associação PCA tentou explicar a campanha. “Lamentamos se feriu alguém, e os nossos pensamentos vão para todos aqueles que estão afectados pela doença, seja ela onde for. Qualquer tipo de cancro é uma doença horrível e não desejo isto a ninguém, mas sei que há pessoas com cancro do pâncreas que preferiam ter um cancro com um melhor prognóstico (como o cancro da mama ou dos testículos)".
A campanha pretendia alertar para uma realidade chocante no Reino Unido, onde mais de 8 mil pessoas são diagnosticadas com a doença que tem uma taxa de sobrevivência de 3%, a mais baixa de todos os tipos de cancro.
Os sintomas frequentes da doença são dor na parte superior do abdómen ou nas costas, pele e olhos amarelados e urina escura, devido a icterícia, fraqueza, falta de apetite, náuseas ou vómitos e perda de peso.
Pessoas com sintomas semelhantes a estes devem consultar o médico, para que o problema (seja cancro ou não) seja tratado o mais rapidamente possível. Em Portugal, a doença representa 3% de todos os cancros detectados e é responsável por 5% da mortalidade por cancro.
Um ano após o diagnóstico da doença, menos de 20% dos doentes estão vivos, e só 3% sobrevivem 5 anos. Doentes com doença inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 2-6 meses.
Na imagem, pode ler-se: "Quem me dera ter cancro da mama." Face à polémica, a fundadora da associação PCA tentou explicar a campanha. “Lamentamos se feriu alguém, e os nossos pensamentos vão para todos aqueles que estão afectados pela doença, seja ela onde for. Qualquer tipo de cancro é uma doença horrível e não desejo isto a ninguém, mas sei que há pessoas com cancro do pâncreas que preferiam ter um cancro com um melhor prognóstico (como o cancro da mama ou dos testículos)".
A campanha pretendia alertar para uma realidade chocante no Reino Unido, onde mais de 8 mil pessoas são diagnosticadas com a doença que tem uma taxa de sobrevivência de 3%, a mais baixa de todos os tipos de cancro.
Os sintomas frequentes da doença são dor na parte superior do abdómen ou nas costas, pele e olhos amarelados e urina escura, devido a icterícia, fraqueza, falta de apetite, náuseas ou vómitos e perda de peso.
Pessoas com sintomas semelhantes a estes devem consultar o médico, para que o problema (seja cancro ou não) seja tratado o mais rapidamente possível. Em Portugal, a doença representa 3% de todos os cancros detectados e é responsável por 5% da mortalidade por cancro.
Um ano após o diagnóstico da doença, menos de 20% dos doentes estão vivos, e só 3% sobrevivem 5 anos. Doentes com doença inoperável ou com metástases têm uma sobrevivência média de apenas 2-6 meses.
* Não somos capazes de julgar, uma pessoa com cancro, seja ele qual for, merece-nos o maior respeito.
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ESTA SEMANA NA
" VISÃO"
Rússia defende-se dizendo que espia
. quartos de hotel dos jornalistas
Ao coro de críticas dos jornalistas sobre as condições em que encontraram os hotéis à chegada a Sochi, o vice-primeiro-ministro russo responde que têm imagens de videovigilância que provam que está tudo bem nos quartos...
Quartos com portas sem fechaduras nem maçanetas, sem
aquecimento, casas de banho que não funcionanm, falta de água e o aviso,
que já se tornou viral, de que quando for restabelecido o abastecimento
"não usar na cara porque contém algo muito perigoso", conforme relatado
no Twitter por uma jornalista norte-americana. As queixas dos
profissionais estrangeiros que chegaram esta semana a Sochi para a
cobertura dos Jogos Olímpicos de Inverno têm sido notícia nos media
internacionais e estão a tirar a paciência aos responsáveis russos, que
falam em "sabotagem".
Na quinta-feira, Dmitry Kozak, vice-primeiro-ministro e responsável pela organização olímpica, foi mais longe. "Temos imagens de videovigilância dos hotéis que mostram que as pessoas ligam o chuveiro, apontam-no à parede e depois saem do quarto o dia todo", disse, citado pelo Wall Street Journal, que adianta que jornalista a quem foi dada esta resposta foi afastado rapidamente do local por um assessor.
No final do dia, um porta-voz de Dmitry Kozak veio a público garantir que não existe qualquer vigilância aos quartos e casas de banho.
Ainda esta semana, o repórter Richard Engel da NBC dava conta de que o Departamento de Estado norte-americano tinha alertado os viajantes de que não deveriam esperar privacidade em Sochi, nem mesmo nos quartos de hotel.
* Sochi não é na Russia mas sim na ex-URSS.
Na quinta-feira, Dmitry Kozak, vice-primeiro-ministro e responsável pela organização olímpica, foi mais longe. "Temos imagens de videovigilância dos hotéis que mostram que as pessoas ligam o chuveiro, apontam-no à parede e depois saem do quarto o dia todo", disse, citado pelo Wall Street Journal, que adianta que jornalista a quem foi dada esta resposta foi afastado rapidamente do local por um assessor.
No final do dia, um porta-voz de Dmitry Kozak veio a público garantir que não existe qualquer vigilância aos quartos e casas de banho.
Ainda esta semana, o repórter Richard Engel da NBC dava conta de que o Departamento de Estado norte-americano tinha alertado os viajantes de que não deveriam esperar privacidade em Sochi, nem mesmo nos quartos de hotel.
* Sochi não é na Russia mas sim na ex-URSS.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Farmácias recolhem medicamentos
para ajudar 72 instituições
Cerca de 120 farmácias de várias zonas do país recolhem hoje
medicamentos para distribuir pelos utentes de 72 instituições de
solidariedade social, no âmbito do programa Banco Farmacêutico que já
doou 38.000 fármacos em cinco anos.
Entre as 09:00 e as 19:00 de
hoje, 450 voluntários vão estar distribuídos pelas 122 farmácias que
aderiram ao programa do Banco Farmacêutico (BM).
A coordenadora do
Banco do Medicamento disse à agência Lusa que as jornadas de recolha de
fármacos do Banco Farmacêutico tem como objectivo "fazer chegar às
pessoas que mais necessitam" medicamentos não sujeitos a receita médica e
produtos de saúde e higiene.
"As pessoas que entrarem hoje nas
farmácias aderentes vão ser convidadas a oferecer um medicamento" a uma
instituição de solidariedade, explicou Patrícia Germano.
A
responsável adiantou que todos os medicamentos recolhidos "são mesmo
necessários para aquela instituição", que entregou previamente ao Banco
Farmacêutico uma lista com as "necessidades concretas" dos seus utentes.
"Uma
das condições é que os produtos sejam todos novos e acabados de
comprar", adiantou a responsável, acrescentando que podem oferecer-se
medicamentos com preços a partir de um euro.
Desde 2009, ano em
que a iniciativa decorreu pela primeira vez em Portugal, o número de
instituições apoiadas e de farmácias associadas a esta causa quase
duplicou, registando-se um crescimento de cerca de 190% em ambos os
casos.
Ao longo destes cinco anos foram angariados cerca de 38.000
medicamentos, tendo sido recolhidos em 2013 mais de nove mil fármacos,
um número que a organização espera superar em 2014.
"Toda a gente está mais sensível para as dificuldades e isso aumenta o sentido de partilha", sublinhou Patrícia Germano.
Este
ano aderiram à iniciativa farmácias no Algarve, no Alentejo, Aveiro,
Santarém, Setúbal, Sintra, Lisboa, Covilhã, Leiria e Vila Real.
"A nossa ambição é, em 2015, conseguir estar também presente no Porto e em Coimbra", sublinhou a coordenadora do BM.
* Solidariedade exemplar
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Rui Moreira elogia dupla no
balanço de 100 dias na Câmara
No balanço dos primeiros 100 dias ao leme do Porto, o autarca considera o socialista Manuel Pizarro o "parceiro ideal" e a estabilidade deixada por Rui Rio "um achado autárquico".
Num jantar que serviu para assinalar os 100 dias do seu
mandato, o presidente da Câmara do Porto juntou ontem à mesa os
vereadores independentes da Câmara do Porto e cerca de 250 apoiantes da
campanha eleitoral, encontro que o autarca quer repetir três meses por
ano a partir de agora.
No jantar realizado na Fundação Cupertino Miranda,
combinado por SMS em 24 horas e em que foi o único orador da noite, Rui
Moreira elencou as principais medidas da sua governação, anunciando já
ter desenvolvido em pouco mais de três meses 25 medidas e ações, "uma a
quatro dias".
No longo discurso, posteriormente 'postado' no Facebook
, o líder da autarquia portuense diz ter encontrado no vereador
socialista Manuel Pizarro o "parceiro ideal". "Não apenas pela
aproximação do seu programa eleitoral ao nosso, como também porque
contra a vontade do seu partido, no Porto e em Lisboa, em nome da cidade
ofereceu-nos essa estabilidade, tão importante para a governação do
Porto", refere no post.
Para Rui Moreira, esta aliança é vista como uma vitória
"da pluralidade, da cidadania acima dos interesses partidários e da
responsabilidade".
Herança de Rio "é achado autárquico", diz Moreira
Outro dos elogios da noite foi para Rui Rio, que não
esteve presente no jantar, pela condições financeiras em que deixou a
Câmara Municipal do Porto: "A estabilidade que encontrámos é um achado
autárquico que devemos ao dr. Rui Rio", diz Rui Moreira, acrescentando
que tal não torna o exercício fácil nem aconselha negligência.
A promessa de que a cidade teria contas à moda do Porto
foi ainda reafirmada ontem, assumindo que quando este executivo
sair deixará "no mesmo bom estado" as contas da cidade.
A incógnita quanto ao próximo QREN foi também abordada
no jantar, bem como a sua luta "pela justa repartição" de fundos
comunitários, questão que Moreira titula de fundamental para a cidade e
sobre a qual avisa que não se calará.
"É essa a vantagem de sermos independentes: não há ninguém que nos possa mandar calar", insiste o autarca.
* Desejamos que a independência dure até ao fim do mandato.
* Desejamos que a independência dure até ao fim do mandato.
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