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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/01/2014
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Vera Margarida Cunha
"SEO-Searching
Optimization"
Empathy
Optimization"
Vera Cunha decidiu falar sobre
empatia, competência essencial num mundo narcisista. Relações positivas
implicam flexibilidade, pelo que teremos de ser mais genuínos e de
vestir a pele dos outros para que estes também se interessem por nós. No
fundo, contagiarmo-nos com boas vibrações.
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EMA PAULINO
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Farmacêutica.
IN "i"
09/01/14
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A saturação
das intervenções
em Saúde
Para continuarmos a evoluir positivamente, há que desenhar e implementar novas formas de actuação
O relatório "A Tuberculose na Região de Saúde do Norte", divulgado
esta semana pela ARS da região, veio evidenciar que pela primeira vez
numa década, o número de novos casos de tuberculose aumentou em 2012 no
Norte do nosso país. Os autores do relatório, apesar de se mostrarem
prudentes na leitura das conclusões do documento, e através de uma
apreciação global dos diferentes indicadores de evolução da doença,
alertam para "um eventual agravamento da situação epidemiológica da
doença nos próximos anos". E realçam a necessidade de reforçar a
resposta dos serviços de saúde, garantindo também as condições para que
os doentes cumpram o tratamento até ao fim, uma vez que muitos dos casos
reportados em 2012 se trataram de reincidências.
Também esta semana soubemos que, apesar de Portugal continuar a ser
um dos países do mundo com taxas de mortalidade infantil e fetal mais
baixas, pelo segundo ano consecutivo estas taxas aumentaram.
Contrastando com a acentuada diminuição que se observava nas últimas
décadas, e para a qual muito contribuiu o médico Albino Aroso, que criou
a primeira consulta de planeamento familiar em Portugal, e que morreu
no final do ano de 2013.
Já no Relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes -
"Diabetes: Factos e Números", e que apresenta dados relativos à Diabetes
no ano de 2012, pode-se observar um acréscimo, se bem que modesto,
tanto ao nível da duração média dos internamentos associados a
descompensação e complicações da Diabetes, como do número total de
amputações dos membros inferiores, contrariando também as tendências
registadas na última década.
Apontar a crise económica do país como a causa para estas inversões
nos indicadores de doença em Portugal pode parecer o suspeito mais
evidente. Mas, se atentarmos ao facto de que o acompanhamento e
terapêutica para a tuberculose são gratuitos para o doente, que o acesso
às consultas de planeamento familiar é também gratuito, e, que o
consumo em medicamentos para a Diabetes continuou a aumentar, quer em
termos de volume de embalagens vendidas quer de valor, mas que o doente
pagou menos pelos medicamentos que adquiriu... então a crise já não pode
aparecer como factor mais preponderante. Ou, pelo menos, não se pode
concluir que é o único factor.
Portugal evoluiu bastante favoravelmente em vários indicadores de
saúde nas últimas décadas, facto que pode ser justificado não só com
base na melhoria significativa das condições socioeconómicas da
população, mas também pelo aumento da capacidade de resposta do Serviço
Nacional de Saúde, particularmente ao nível do acesso ao profissional de
saúde e às tecnologias de saúde, como os exames de diagnóstico e os
medicamentos.
No entanto, torna-se evidente que a partir de determinado patamar,
proporcionar o acesso a estes recursos não é, por si só, suficiente. A
utilização que depois é feita dos mesmos pelo indivíduo é determinante
para a continuação da melhoria dos indicadores de resultado. E a taxa de
reincidências evidenciada no relatório sobre a Tuberculose é um exemplo
paradigmático da provável inadequada utilização dos medicamentos
utilizados para o seu tratamento. Assim como o são as taxas de
internamento reportadas no relatório da Diabetes.
Para continuarmos a evoluir positivamente, ao contrário do que
comummente fazemos - que é reforçar as estruturas já existentes - há que
desenhar e implementar novas formas de actuação. Envolver os agentes
privados de saúde nas estratégias e apostar na capacitação de uma
comunidade de cuidadores informais. Se continuarmos a fazer mais do
mesmo, sem introduzir inovação nos processos, não obteremos certamente
resultados diferentes. E muito menos melhores.
Farmacêutica.
IN "i"
09/01/14
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Nova legislação pode acelerar
o mercado de arrendamento
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse hoje que o novo
enquadramento legislativo para novos contratos pode permitir acelerar o
arrendamento principalmente numa altura em que as famílias não têm
capacidade de endividamento.
Rui Moreira, que falava na inauguração da
nova sede da Associação dos Inquilinos do Norte de Portugal, considerou
que, "se assim for, vai ser importante que uma associação destas fique,
mais do que tudo, com uma base de apoio rejuvenescida".
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"Nos
últimos 20 anos eram poucas as pessoas que arrendavam casa porque não
havia mercado e isto levou ao depauperamento ou envelhecimento da base
de apoio destas associações. Agora, há muitos casais jovens que querem
alugar porque não tem outra alternativa e isso tem um efeito muito
importante na cidade porque vai permitir reabilitar mais", sublinhou o
autarca.
Rui Moreira destacou a "função cívica importantíssima desta associação", na preservação dos direitos dos inquilinos.
Face
à alteração legislativa, "é preciso fazer aconselhamento, e esta
associação tem esse papel, é um papel social muito importante. As
pessoas, principalmente os mais idosos, têm que saber os seus direitos e
têm que ter quem os represente", acrescentou.
Rui Moreira realçou também a questão do movimento associativo na cidade.
"É
da minha experiencia pessoal a importância do movimento associativo e,
numa altura em que os cidadãos se sentem um pouco fragilizados na sua
relação até com o Estado, em que vêm os seus direitos adquiridos postos
em causa, o associativismo tem condições para crescer e para voltar a
desempenhar o papel que desempenhou nesta cidade que tem a associação
mais antiga do país", sublinhou.
Na inauguração, que contou com a
presença de vários elementos do executivo, vereador da oposição e
deputados municipais, Rui Moreira destacou ainda a localização
privilegiada da nova sede da Associação dos Inquilinos do Norte de
Portugal, na parte alta da Rua Sá da Bandeira, na Baixa portuense.
"Muito
bem servida por transportes públicos, é uma zona da cidade que é para
nós crucial em termos de reabilitação. Este é um magnífico exemplo de
reabilitação", disse.
A Associação dos Inquilinos do Norte de
Portugal que, segundo o seu presidente, Manuel Vieira, já contou com
mais de 50 mil associados, tem actualmente apenas cerca de 15 mil. Esta
entidade, fundada há 65 anos, está representada em 69 municípios do
norte de Portugal.
A nova sede, propriedade da associação, resultou de um investimento de cerca de 300 mil euros.
* Bom trabalho para a AINP.
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Em média, 62% dos entrevistados pensam que uma mulher não pode escolher o
que vestir. A Tunísia é o país mais tolerante neste aspeto, onde 56%
defendem o direito de escolha da mulher. Seguem-se a Turquia (com 52%), o
Líbano (49%) e a Arábia Saudita (47%). O Egito, com 86% de votos
contra, é o mais castrador nesta matéria.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
62% dos islâmicos não querem que
as mulheres escolham a roupa
Em sete países islâmicos foi perguntado se as mulheres devem ter ou não liberdade para escolher a própria roupa. Cabeça à mostra só na Turquia e no Líbano.
Um estudo recente da Universidade do
Michigan, conduzido em sete países islâmicos, revela que a maioria das
pessoas considera apropriado que uma mulher cubra completamente o cabelo
em público, mas não necessariamente o rosto.
O inquérito abrangeu cidadãos de sete países, aos quais foi colocada a pergunta "Que estilo de roupa é apropriado para mulheres em público?".
Os entrevistados deveriam escolher uma de seis imagens sem legenda representadas num cartão, entregue pelos entrevistadores. As ilustrações iam da peça de roupa mais conservadora, a burqa, que cobre integralmente a cabeça e apenas permite a visão por detrás de uma rede, até à imagem de uma mulher de rosto descoberto e cabelos soltos.
Tunísia (57%), Egito (52%), Turquia (46%) e Iraque (44%) consideram o hijab branco, um véu que cobre o cabelo e as orelhas mas deixa a totalidade do rosto à mostra, a peça de vestuário mais adequada para uma mulher usar em público. No Iraque e no Egito, o hijab negro, mais conservador, foi a segunda escolha mais popular.
No Paquistão as opiniões dividem-se com 32% a defenderem o hijab negro e 31% a preferirem o niqab, que apenas deixa descobertos os olhos da mulher.
O inquérito abrangeu cidadãos de sete países, aos quais foi colocada a pergunta "Que estilo de roupa é apropriado para mulheres em público?".
Os entrevistados deveriam escolher uma de seis imagens sem legenda representadas num cartão, entregue pelos entrevistadores. As ilustrações iam da peça de roupa mais conservadora, a burqa, que cobre integralmente a cabeça e apenas permite a visão por detrás de uma rede, até à imagem de uma mulher de rosto descoberto e cabelos soltos.
Tunísia (57%), Egito (52%), Turquia (46%) e Iraque (44%) consideram o hijab branco, um véu que cobre o cabelo e as orelhas mas deixa a totalidade do rosto à mostra, a peça de vestuário mais adequada para uma mulher usar em público. No Iraque e no Egito, o hijab negro, mais conservador, foi a segunda escolha mais popular.
No Paquistão as opiniões dividem-se com 32% a defenderem o hijab negro e 31% a preferirem o niqab, que apenas deixa descobertos os olhos da mulher.
Turquia e Líbano, os mais liberais
Só na Turquia e no Líbano é que mais do que um em cada
quatro inquiridos respondeu que as mulheres devem mostrar, em público, a
totalidade da cara e o cabelo solto. Com quase metade dos contactados
(49%) a defenderem este visual, o Líbano é o país mais liberal na
escolha, onde 27 % dos inquiridos praticam a religião cristã. A Turquia é
o único país onde ninguém (pelo menos em termos percentuais) escolhe a
burqa.
Em média, 62% dos entrevistados pensam que uma mulher não pode escolher o
que vestir. A Tunísia é o país mais tolerante neste aspeto, onde 56%
defendem o direito de escolha da mulher. Seguem-se a Turquia (com 52%), o
Líbano (49%) e a Arábia Saudita (47%). O Egito, com 86% de votos
contra, é o mais castrador nesta matéria.
O Alcorão, o livro sagrado do islamismo, defende que as mulheres se devem vestir de forma "modesta e decente".
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* Quem quer professar a fé através duma religião sujeita-se às diatribes das lideranças.
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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"
Mercado de peças de automóvel na Net
Está a disponível a versão beta de uma nova plataforma que promete simplificar a compra e venda de peças de automóvel
O Net Peças é o novo mercado on-line de
peças usadas de automóvel. A plataforma replica o modelo actual de
comércio de peças numa plataforma que se quer «simples» e que permita
«um processo mais cómodo, célere e concorrencial».
A Net Peças encontra-se registada em duas incubadoras nacionais Startup Lisboa e UPTec e foi desenvolvida e lançada por Luís Vieira e Pedro Torres, dois engenheiros da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
A versão beta da plataforma está disponível desde o inicio de
Dezembro de 2013, contando já com 40 fornecedores activos, 80 oficinas e
um evidente crescimento semanal de cerca de 25% em novos registos.
Em termos de volume de negócios, durante o mês de Dezembro foram
submetidos 132 pedidos e elaboradas 104 propostas, que já originaram
transacções efectivadas.
Numa primeira fase, a Net Peças encontra-se disponível apenas para
profissionais, sendo que a meta a longo prazo é ser uma plataforma de
referência para comercialização de peças usadas de automóvel para
oficinas e particulares.
O modo de funcionamento é simples, cada processo é iniciado pelo
preenchimento de um formulário simples, para aquisição de uma peça
usada. Seguidamente, as sucatas recebem o pedido e enviam para a
plataforma web as suas propostas com o melhor preço.
A Net Peças assemelha-se a um mercado de leilões, com a excepção de
no final o comprador poder escolher a proposta que mais lhe convier, e
não necessariamente a mais barata, uma vez que as diferentes propostas
podem referir-se a peças em diferentes condições.
De acordo com os investigadores, a plataforma «estimula preços
concorrenciais, mostrando aos criadores das propostas uma notificação
com o melhor preço até ao momento».
Para além do matching, a Net Peças assegura a transacção
dentro da plataforma, bem como a entrega no local de escolha do
comprador num período máximo de 48 horas.
* Uma boa ferramenta quando estiver aberta ao público.
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Existe outra mudança importante, contudo, que mais empresas deviam estar a realizar e que dependem sobretudo de decisões próprias. Reorganizar os horários de trabalho quase sempre é uma decisão da gestão. Alguns empregadores esclarecidos deixaram de recorrer aos horários mais anti-naturais do ponto de vista psicológico, como a rotação rápida de turnos. Outros permitiram variedades de horas de trabalho flexíveis, o que dá ao empregado uma considerável disponibilidade de tempo para dormir. Possibilidades mais radicais poderão expandir-se para reavaliar os verdadeiros custos do trabalho noturno e de outros horários menos convencionais.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Trabalha horas a mais?
Homens a sério vão dormir
Os dois compromissos que ocupam mais tempo à maioria dos adultos do planeta — sono e trabalho — são frequentemente difíceis de conciliar. A proliferação de horários de trabalho fora do padrão habitual e, para muitos, a inexistência total de horários, tornaram menos comum o padrão tradicional horas de expediente/dias úteis.
Cerca de um em cada cinco americanos funciona agora de acordo com um
horário diferente do convencional. Entretanto, cerca de metade dos
trabalhadores do turno da noite dormem seis horas ou menos por dia.
Outras exigências não convencionais, como o múltiplo emprego ou o
trabalho independente, também contribuíram para a privação de sono que
afeta grande parte da força de trabalho.
Se somarmos tudo, verificamos que cerca de 30% dos trabalhadores americanos sobrevivem com menos de seis horas de sono por dia - existem no lado “grogue” da divisória do sono, a uma distância doentia e desconfortável da maioria relativamente bem descansada dos trabalhadores. Sono perdido diminui a capacidade de tomada de decisão e a produtividade, contribuindo também para efeitos adversos e dispendiosos na saúde, incluindo um risco elevado de doenças cardiovasculares e gastro-intestinais.
Se somarmos tudo, verificamos que cerca de 30% dos trabalhadores americanos sobrevivem com menos de seis horas de sono por dia - existem no lado “grogue” da divisória do sono, a uma distância doentia e desconfortável da maioria relativamente bem descansada dos trabalhadores. Sono perdido diminui a capacidade de tomada de decisão e a produtividade, contribuindo também para efeitos adversos e dispendiosos na saúde, incluindo um risco elevado de doenças cardiovasculares e gastro-intestinais.
Infelizmente,
uma tradição cultural americana profundamente enraizada desdenha o sono
como uma perda de tempo. Pelo menos desde que, há um século, o fundador
da General Electric, Thomas Edison, declarou o sono “um absurdo, um mau
hábito”, muitos líderes empresariais de sucesso têm vindo a promover
uma espécie de culto do excesso de horas acordado, frequentemente
amplificado pela atenção considerável que a comunicação social dá ao seu
comportamento e aos seus comentários.
Desde os dínamos de Wall
Street, que supervisionam e comandam os mercados financeiros globais a
todas as horas do dia e da noite, até aos treinadores da Liga Nacional
de Futebol Americano, que vivem a época toda nos seus escritórios, um
imenso contingente de profissionais disciplinados e com posições de
autoridade continuam a perpetuar padrões pouco saudáveis, forçando-se a
eles e aos seus subalternos a transformar o trabalho numa maratona sem
descanso.
A mensagem principal, por vezes implícita, mas também
com frequência alardeada, é a de que dormir pouco representa uma forma
de força máscula, atribuindo aos que descansam moderadamente uma
debilidade efeminada, destinada a torná-los falhados num mercado de
competição feroz. Como exprimiu um executivo há pouco tempo “Dormir é
para meninas”. Os sócios mais antigos de um poderoso escritório de
advogados perguntam aos jovens empenhados que se preparam para um caso
importante se preferem dormir ou ganhar.
Esta atitude perigosa tem
provocado cada vez mais críticas. Edward Helmore, um jornalista, captou
a mudança de opiniões na alvorada do novo milénio, apelidando Donald
Trump (talvez demasiado apressadamente) de “último cheerleader da falta
de sono” e apresentando como modelo substituto Albert Einstein, que
dormia dez horas por dia. Uma abundância de descobertas científicas,
muitas resultado de pesquisas patrocinadas pelo exército e pela NASA,
levou muitos executivos a abandonarem a cruzada para diminuir as horas
de sono além do razoável. Algumas figuras proeminentes, como Jeff Bezos,
da Amazon, são claramente a favor de uma alternativa moderada. Além
disso, as fileiras crescentes de proponentes do equilíbrio trabalho-vida
pessoal associaram os defensores do heroísmo das poucas horas de sono a
padrões antiquados que ignoram tarefas domésticas muito consumidoras de
tempo.
O resultado animador é que existe um apreço crescente pelo
valor de políticas e práticas promotoras do sono no seio da comunidade
empresarial. Arianna Huffington é um modelo neste aspeto. Além de
aumentar a visibilidade dos problemas que derivam da privação crónica de
sono e de dar forma ao discurso público acerca da questão, instituiu
reformas práticas na sua própria empresa. As modernas salas de sesta nos
escritórios de Nova Iorque do Huffington Post permitem aos empregados
um descanso que melhora a produtividade. Outras empresas grandes
permitem e incentivam as sestas nas suas instalações, incluindo a Nike, a
Google e a Time Warner.
Outros esforços habituais de promoção da
saúde no local de trabalho prometem pagar dividendos a um sono saudável,
ao mesmo tempo que cortam nas despesas de saúde. A apneia obstrutiva do
sono atingiu proporções epidémicas, fazendo incontáveis homens e
mulheres chegarem ao trabalho cansados ou não totalmente descansados. A
obesidade encontra-se no topo da lista de fatores de risco para esta
desordem do sono. Gestores de recursos humanos e outros decisores
empresariais têm aproveitado numerosas oportunidades para promoverem a
perda de peso dos empregados. A disponibilização de ginásios nas
instalações ou de subsídios para frequentarem centros de fitness fora do
trabalho já são comuns em muitas empresas. Muitas das máquinas de venda
instaladas em locais de trabalho disponibilizam agora produtos mais
saudáveis que antes. Um melhor reconhecimento da ligação entre excesso
de peso e perturbações do sono pode ajudar a difundir ainda mais estas
iniciativas de promoção da saúde.
Existe outra mudança importante, contudo, que mais empresas deviam estar a realizar e que dependem sobretudo de decisões próprias. Reorganizar os horários de trabalho quase sempre é uma decisão da gestão. Alguns empregadores esclarecidos deixaram de recorrer aos horários mais anti-naturais do ponto de vista psicológico, como a rotação rápida de turnos. Outros permitiram variedades de horas de trabalho flexíveis, o que dá ao empregado uma considerável disponibilidade de tempo para dormir. Possibilidades mais radicais poderão expandir-se para reavaliar os verdadeiros custos do trabalho noturno e de outros horários menos convencionais.
Que as
empresas limitem ou eliminem totalmente horários de trabalho
perturbadores do sono é uma atitude improvável – vai certamente contra a
corrente no nosso mundo nonstop, 24 horas por dia, sete dias por
semana. Mas essas medidas serão uma ajuda significativa para reduzir as
diferenças quanto à possibilidade de descanso dos trabalhadores
americanos.
* O sono também dá felicidade.
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