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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/01/2014
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O Real Madrid homenageou esta segunda-feira Eusébio da Silva Ferreira, com um vídeo e minuto de silêncio antes da partida frente ao Celta Vigo, no Bernabéu.
Cristiano Ronaldo assistiu atento ao vídeo e conteve as lágrimas enquanto passavam as imagens de Eusébio.
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HOJE NO
"A BOLA"
Cristiano Ronaldo emocionado
durante minuto de silêncio por Eusébio
O Real Madrid homenageou esta segunda-feira Eusébio da Silva Ferreira, com um vídeo e minuto de silêncio antes da partida frente ao Celta Vigo, no Bernabéu.
Cristiano Ronaldo assistiu atento ao vídeo e conteve as lágrimas enquanto passavam as imagens de Eusébio.
* A grande figura de topo da actualidade no futebol português.
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Filme baseado na peça "ORFEU DA CONCEIÇÃO" de Vinicius de Morais tendo como fonte a mitologia grega, é um manifesto contra a loucura do carnaval do Rio de Janeiro.
Realizador: Marcel Camus
Musica: Antonio Carlos Jobim and Luis Bonfá
Argumento: Vinicius de Morales Intérpretes
Orfeu: Breno Mello
Euridice: Marpessa Dawn
Mira: Lourdes de Oliveira
Morte: Adhemar Ferreira da Silva
Chico: Waldetar de Souza
Hermes: Alexandre Constantino
Benedito: Jorge Dos Santos
Zeca: Aurino Cassiano
Menina: Maria Alice
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2. ORFEU
NEGRO
Filme baseado na peça "ORFEU DA CONCEIÇÃO" de Vinicius de Morais tendo como fonte a mitologia grega, é um manifesto contra a loucura do carnaval do Rio de Janeiro.
Realizador: Marcel Camus
Musica: Antonio Carlos Jobim and Luis Bonfá
Argumento: Vinicius de Morales Intérpretes
Orfeu: Breno Mello
Euridice: Marpessa Dawn
Mira: Lourdes de Oliveira
Morte: Adhemar Ferreira da Silva
Chico: Waldetar de Souza
Hermes: Alexandre Constantino
Benedito: Jorge Dos Santos
Zeca: Aurino Cassiano
Menina: Maria Alice
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Acidentes em minas de carvão chinesas
. mataram 1.049 pessoas em 2013
. mataram 1.049 pessoas em 2013
Mais de mil pessoas morreram em acidentes em minas
de carvão na China em 2013, apesar de uma diminuição de 24% em relação a
2012, informaram as autoridades.
Os acidentes causaram a morte ou desaparecimento de 1.049 pessoas no
ano passado, informou o portal do Governo central, um número que ainda
assim está abaixo das 1.384 mortes registadas em 2012 e das 1.973 em
2011.
A China é o maior consumidor mundial de carvão e por vezes as suas
minas são notícia por não cumprirem as regulações de segurança, apesar
de nos anos recentes as autoridades terem encerrado algumas numa
tentativa de melhorar as condições, escreve a AFP.
* Uma média de três mineiros por dia não é falta de segurança, é genocídio laboral orquestrado.
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FONTE: VERDADEOCULTA
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1-HISTÓRIA DA
EUGENIA
O controle populacional não é nada novo, já a muito tempo que os senhores do mundo se têm ocupado com essas terriveis actividades.
Veja como surgiu e o que significa eugenia, conheça seus primeiros defensores, saiba como a família rockefeller contribuiu para o exterminio judeu por parte de hitler, de quem o fundador da IBM era fã declarado e como sua participação e de sua invenção pode ajudar a hitler no holocauso.
Veja como os cientistas de hitler foram defendidos da prisão e da morte em julgamentos após a guerra e como os aliados tiveram sua cooperação, sendo esses cientistas eugenistas empregados e ocupando posições de destaque nesses países. E mais: a reunião do clube de roma que mudou o roteiro e apresentou a solução para uma eugenia aceitavel escondida por trás de programas ambientais.
Como os Homens mais ricos do fundo fazem doações astronômicas para as implementações dos processos de eugenia. Saiba por que os eugenistas se transformaram em geneticistas e como eugenia, higiene social e darvinismo social mudaram de nome para, planeamento familiar entre outros novos nomes para a velha prática.
FONTE: VERDADEOCULTA
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Grécia acusa 'troika' de erros
na aplicação de austeridade
As críticas são feitas pelo ministro das Finanças, Yannis Stournaras,
numa resposta escrita à delegação do Parlamento Europeu que está a
avaliar a gestão da crise por parte da 'troika', composta pela Comissão
Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o ministro, "a zona euro não diagnosticou a tempo as causas
da crise na Grécia e no sul da Europa" e o programa de austeridade foi
aprovado num momento em que o país se encontrava em recessão, "o que
provocou dificuldades adicionais, já que (...) os ajustamentos
estruturais são mais fáceis de aplicar em períodos de crescimento
económico".
O primeiro programa colocou "grande ênfase" no aumento de impostos e
não na redução da despesa, referiu o ministro, sublinhando que a luta
contra a evasão fiscal "deveria ter começado muito antes".
Para o ministro grego, os cálculos que constavam do primeiro resgate,
em Maio de 2010, eram "muito optimistas" quanto à redução do défice, à
redução da dívida (as previsões indicavam que seria equivalente a 150%
do PIB em 2013 e foi de 175%) e quanto ao regresso ao crescimento, dado
que se acreditava que a Grécia deixaria de estar em recessão em 2012,
quando o PIB continuou a cair mesmo no ano passado.
Este erro de avaliação deveu-se em parte, segundo Stournaras, "ao
baixo multiplicador fiscal utilizado (pela troika), como já reconheceu o
próprio FMI".
Outra das queixas refere-se ao "período muito apertado" que o governo
teve para levar a cabo as exigências do primeiro programa de
ajustamento: sete meses para reformar o sistema de pensões, a
administração local, o sistema de negociação colectiva e a saúde
pública.
O ministro das Finanças grego também acusa "vários agentes" de terem
"um papel muito negativo" ao mencionarem constantemente a possível saída
da Grécia do euro, "declarações que agravaram a crise grega" já que
levaram à retirada "de grandes quantidades de depósitos bancários
causando problemas de liquidez" e "desencorajaram o investimento".
Os erros de cálculo, as medidas de austeridade e a profunda crise
levaram a um recuo de 25% do PIB desde 2009, algo que "nunca se
verificou num país desenvolvido, com excepção dos Estados Unidos durante
a Grande Depressão".
Os rendimentos dos gregos caíram um terço em seis anos, 35% da
população está em risco de pobreza ou exclusão social e o desemprego
chegou a 27%, com dois em cada três desempregados sem trabalho há mais
de um ano.
O ministro reconhece que o impacto das medidas "não foi igual" para
os diversos grupos sociais e admite que os programas de austeridade não
foram suficientemente debatidos a nível social devido à necessidade
urgente dos fundos de resgate.
Por esse motivo, "o poder de negociação era débil", considera
Stournaras, que se manifesta apesar de tudo satisfeito com "o
impressionante ajustamento" feito pela Grécia e assegura que a
cooperação com a 'troika' tem sido efectivo, mesmo com "disputas e
divergências".
Questionado sobre se as exigências da 'troika' violam as leis gregas,
o ministro das Finanças referiu que há várias contestações ainda
pendentes nos tribunais.
As conclusões da avaliação ao trabalho da 'troika', que também abrange Portugal, serão apresentadas em Abril.
A Grécia ainda está a cumprir o segundo programa de assistência,
aprovado em 2012, e está previsto que a 'troika' regresse a Atenas no
próximo dia 15.
* Portugal experimenta o mesmo tipo de ditadura financeira que a Grécia, a diferença está em que temos ministros subservientes.
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FERNANDA CÂNCIO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/01/14
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Pareceres com nada
Cavaco,
abençoado seja, é um grande e inesgotável tema de comentário. Mas
apresenta dificuldades: manter um registo publicável num jornal e
atualizada a lista de todas as suas piruetas, contradições, sonsices e
patifarias.
Temos pois agora o não envio do OE 2014 para fiscalização da constitucionalidade: num dia diz que é fundamental evitar novo resgate (ele que nada fez para evitar o primeiro) e portanto a possível desconformidade do orçamento com a lei fundamental que se coiso; no seguinte, que "tem pareceres" certificando que as normas constantes do orçamento não são inconstitucionais. Realmente, para que precisamos de um Tribunal Constitucional? Era o Presidente divulgar os seus pareceres e ficava tudo esclarecido - a começar pelo quesito de saber quem os assina, já que o que apareceu anteriormente lá dos juristas de Belém é pouco parecido: "Quem tenha um nível de rendimento menor pode vir a ser obrigado, em razão do seu estatuto de funcionário público, a fazer um esforço contributivo sensivelmente maior do de quem tenha um nível de rendimento superior, importando aferir se, nestes cenários de desigualdade, o referido esforço contributivo é ou não excessivo, o que envolve a submissão da mesma norma a um teste de proporcionalidade." Isto é, imagine-se, do seu pedido de fiscalização do OE 2013. Portanto, em janeiro de 2013, os "pareceres" de Belém achavam que tirar uma parte do subsídio de férias - 220 euros - a um ordenado de 700 euros de um funcionário público só por ser funcionário público suscitava dúvidas quanto aos princípios da igualdade e proporcionalidade; em janeiro de 2014, tirar 313,6 euros anuais (3,2%) ao mesmo ordenado não faz duvidar de nada.
O mesmo quanto ao corte nas pensões de sobrevivência: em janeiro de 2013, Belém via "a lesão do princípio da proteção da confiança" em reduções (a Contribuição Extraordinária de Solidariedade) que "frustram de forma súbita, em muitos casos exorbitante e carente de fundamento constitucional, as legítimas expectativas dos pensionistas em auferirem uma pensão cujo valor efetivo não se afaste excessivamente do valor esperado e calculado". Em novembro de 2013, indignava-se com o diploma da convergência, que incluía cortes de 10% em pensões de sobrevivência da CGA. Em janeiro de 2014, népias.
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Pode o PR ter mudado de juristas? Pode, claro. Pode até ter pedido em novembro a fiscalização de um diploma cujo chumbo obriga já a um orçamento retificativo, para nem mês e meio depois frisar que "o OE 2014 é um instrumento da maior relevância" para evitar novo resgate e "se exige a todos" (juízes do TC incluídos, naturalmente), "um sentido patriótico da responsabilidade". Quer dizer: Cavaco pode tudo, parece. É mesmo isso, quer parecer, que está decidido a provar - que é possível aparecer-nos um Presidente assim, e restar-nos esperar que passe.
Temos pois agora o não envio do OE 2014 para fiscalização da constitucionalidade: num dia diz que é fundamental evitar novo resgate (ele que nada fez para evitar o primeiro) e portanto a possível desconformidade do orçamento com a lei fundamental que se coiso; no seguinte, que "tem pareceres" certificando que as normas constantes do orçamento não são inconstitucionais. Realmente, para que precisamos de um Tribunal Constitucional? Era o Presidente divulgar os seus pareceres e ficava tudo esclarecido - a começar pelo quesito de saber quem os assina, já que o que apareceu anteriormente lá dos juristas de Belém é pouco parecido: "Quem tenha um nível de rendimento menor pode vir a ser obrigado, em razão do seu estatuto de funcionário público, a fazer um esforço contributivo sensivelmente maior do de quem tenha um nível de rendimento superior, importando aferir se, nestes cenários de desigualdade, o referido esforço contributivo é ou não excessivo, o que envolve a submissão da mesma norma a um teste de proporcionalidade." Isto é, imagine-se, do seu pedido de fiscalização do OE 2013. Portanto, em janeiro de 2013, os "pareceres" de Belém achavam que tirar uma parte do subsídio de férias - 220 euros - a um ordenado de 700 euros de um funcionário público só por ser funcionário público suscitava dúvidas quanto aos princípios da igualdade e proporcionalidade; em janeiro de 2014, tirar 313,6 euros anuais (3,2%) ao mesmo ordenado não faz duvidar de nada.
O mesmo quanto ao corte nas pensões de sobrevivência: em janeiro de 2013, Belém via "a lesão do princípio da proteção da confiança" em reduções (a Contribuição Extraordinária de Solidariedade) que "frustram de forma súbita, em muitos casos exorbitante e carente de fundamento constitucional, as legítimas expectativas dos pensionistas em auferirem uma pensão cujo valor efetivo não se afaste excessivamente do valor esperado e calculado". Em novembro de 2013, indignava-se com o diploma da convergência, que incluía cortes de 10% em pensões de sobrevivência da CGA. Em janeiro de 2014, népias.
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Pode o PR ter mudado de juristas? Pode, claro. Pode até ter pedido em novembro a fiscalização de um diploma cujo chumbo obriga já a um orçamento retificativo, para nem mês e meio depois frisar que "o OE 2014 é um instrumento da maior relevância" para evitar novo resgate e "se exige a todos" (juízes do TC incluídos, naturalmente), "um sentido patriótico da responsabilidade". Quer dizer: Cavaco pode tudo, parece. É mesmo isso, quer parecer, que está decidido a provar - que é possível aparecer-nos um Presidente assim, e restar-nos esperar que passe.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
03/01/14
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Maioria dos espanhois
quer que o rei abdique
Quase dois terços dos inquiridos pretendem que
Juan Carlos dê lugar ao filho, o príncipe Felipe. Popularidade da
monarquia está em queda livre
Numa altura em que a monarquia em Espanha vive dias difíceis, uma nova
sondagem demonstra que quase dois terços (62%) dos inquiridos gostariam
de ver Juan Carlos abdicar do trono a favor do príncipe Felipe.
O
estudo, divulgado ontem, dia em que o rei completou 76 anos, não deixa
dúvidas quanto à popularidade do seu reinado, que desceu para níveis
recorde (41,3%), enquanto o número daqueles que defendem a sua abdicação
subiu 17% em relação ao ano passado.
Juan Carlos, há 38 anos no
trono, foi um dos mais amados soberanos a nível mundial, sobretudo por
ter ajudado a levar o país à democracia, nos anos 70, após a queda da
ditadura. No entanto, a prolongada investigação ao envolvimento da
filha, a infanta Cristina, no mediático ‘caso Nóos', prejudicou
gravemente a sua imagem. Outros escândalos, como a sua participação num
safari secreto no Botswana, em 2012, também contribuíram para baixar a
popularidade do rei. A subida ao trono do príncipe Felipe, de 45 anos, é
vista por 66,4% como uma boa solução.
* Recorde-se que o rei espanhol foi o garante da continuidade democrática no país quando cerceou o aventureirismo do golpista Tejero Molina em 23/02/81. Curiosamente a Casa Real custa menos aos espanhóis do que a Presidência da República aos portugueses.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Assunção Esteves e os restos mortais de Eusébio
"A questão do Panteão depende
de uma decisão do parlamento"
A presidente da Assembleia da República admitiu hoje que o parlamento "não deve fechar" a hipótese de os restos mortais de Eusébio serem depositados no Panteão Nacional, decisão que cabe aos grupos parlamentares.
Questionada pelos jornalistas na Assembleia da República, Assunção Esteves sublinhou que "a questão do Panteão depende de uma decisão do parlamento, não depende de uma iniciativa da presidente nem do poder da presidente, depende do poder dos grupos parlamentares".
A colocação no Panteão Nacional do corpo do antigo futebolista, que morreu este domingo, aos 71 anos, "é uma questão de capacidade e de iniciativa interna ao parlamento", destacou, lembrando que, normalmente, são os grupos parlamentares que apresentam uma proposta nesse sentido.
Sublinhando falar em nome pessoal, Assunção Esteves acrescentou: "Essa possibilidade poderá realizar-se, eventualmente, num médio prazo ou num curto prazo.
Não excluo que haja essa iniciativa pelas razões evidentes, que todos nós conhecemos, que é a singularidade de Eusébio", salientou.
A presidente da Assembleia da República sublinhou que esta operação envolve "custos mesmo muito elevados, na ordem de centenas de milhares de euros", a suportar pelo orçamento do parlamento.
Sobre este ponto, Assunção Esteves sugeriu uma "partilha de custos", ao abrigo de "uma espécie de mecenato", que em Portugal ainda não está suficientemente desenvolvido, admitindo que o processo não seja suportado pelo parlamento, mas por "um grupo de cidadãos ou uma associação".
"Penso - é a minha opinião, provavelmente estou a ser muito temerária - que o parlamento não deve fechar essa hipótese, desde que haja uma razão para as coisas.
A partilha nos custos, sobretudo em termos de crise, é uma cultura que também temos de começar a explorar", sustentou, falando aos jornalistas no final da sessão de abertura do Seminário Diplomático, que decorre hoje e na terça-feira na Assembleia da República.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04h30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O "Pantera Negra" ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
* Senhora Presidente da Assembleia da República, os deputados portugueses nunca nos deram um "cagagéssimo" das alegrias que Eusébio nos deu, por isso saem muito mais caros ao povo português do que a transladação dos resto mortais deste Homem para o Panteão. V. Exa. perdeu uma grande oportunidade de não ser ridícula.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ambientalistas denunciam
matança de baleias
A organização ecologista Sea Shepherd denunciou que barcos japoneses
mataram baleias numa zona que circunda a Antártida onde é proibida a
caça comercial, informou hoje a imprensa local.
A frota da Sea Shepherd,
composta pelos barcos Steve Irwin, Bob Barker e Sam Simon, realiza a sua
campanha anual contra os baleeiros japoneses na Antártida, que desde
1987 caça estes mamíferos alegando fins científicos.
A frota japonesa é formada por cinco barcos que se encontram no interior
da zona protegida, segundo a organização que indicou que se dirige para
a zona para expulsar os baleeiros, informou a cadeia australiana, ABC.
A Sea Shepherd divulgou imagens e fotografias de três baleias
minke mortas no convés do navio-fábrica Nisshin Maru, além de um quarto
cetáceo, aparentemente da mesma espécie, que estaria a ser abatido
quando um helicóptero da Sea Shepherd sobrevoou o navio.
"É uma cena horrível, sangrenta e medieval, que não tem lugar
neste mundo moderno", disse hoje o presidente da Sea Shepherd Australia,
Bob Brown, que acusou o Governo australiano de não cumprir a sua
promessa de vigiar a zona.
A Austrália tinha prometido enviar para a Antártida um barco para
prevenir a matança ilegal de baleias, mas no mês passado indicou que
enviaria um avião.
A Sea Shepherd considera que o Japão viola a moratória internacional
estabelecida em 1986 sobre a caça comercial de baleias, embora o Governo
de Tóquio garanta que as suas capturas têm fins científicos.
* Os bárbaros de colarinho branco.
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HOJE NO
"RECORD"
Dilma Rouseff:
«Esta será a Copa das Copas»
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, respondeu esta
segunda-feira às críticas do presidente da FIFA, Joseph Blatter, e
garantiu que o "país do futebol" organizará "A Copa das Copas".
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Através
da sua conta oficial no twitter, Dilma Roussef garantiu que o
Mundial'2014 "estará em casa", depois de Blatter ter voltado a criticar
os atrasos nas obras dos estádios da prova, que decorrerá entre 12 de
junho e 13 de julho.
"Amamos o futebol e por isso recebemos
esta 'Copa' com orgulho e faremos dela a 'Copa das Copas'. Os
brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a Copa das Copas. No
Brasil, a Copa estará em casa, pois este é o país do futebol", frisou
Dilma Roussef.
Em declarações ao diário suíço "24 Heures",
Joseph Blatter lamentou os atrasos na construção de alguns estádios,
dizendo mesmo que nunca tinha sido confrontado com um problema desta
dimensão.
"O Brasil começou demasiado tarde. É o país com
mais atrasos [relativamente aos preparativos para um Mundial] desde que
estou na FIFA e era o único que tinha mais tempo [sete anos] para se
preparar", considerou Blatter.
Dos 12 estádios do
Mundial'2014, seis ainda não estão concluídos, apesar de a FIFA ter
fixado o mês de dezembro como data final para a conclusão das obras.
No
entanto, a organização estima que os estádios de São Paulo, palco do
jogo de abertura, Porto Alegre, Manaus, Curitiba, Natal e Cuiabá ficarão
prontos em finais de fevereiro.
"Todos os que vierem ao
Brasil serão bem recebidos, porque somos alegres e acolhedores. Esta
será a Copa de 12 cidades-sedes, da floresta Amazónica aos pampas
gaúchos, das montanhas de Minas às praias cariocas, das dunas do
Nordeste à metrópole de São Paulo", prometeu Dilma Rousseff na mesma
conta da rede social.
* Um pouco menos de prosa ficava-lhe bem, e dar mais atenção à saúde e educação.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PSD e CDS criticam Sócrates por
"não assumir erros nenhuns"
O eurodeputado social-democrata José Manuel Fernandes lamentou, esta
segunda-feira, que José Sócrates continue sem assumir erros, enquanto o
eurodeputado do CDS Diogo Feio criticou a ausência de Teixeira dos
Santos na reunião sobre a "troika" em Portugal.
Estas posições foram assumidas pelos dois eurodeputados da
maioria PSD/CDS no final de uma reunião entre a delegação da Comissão
dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu com o
ex-primeiro-ministro José Sócrates destinada a avaliar o trabalho da
'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário
Internacional).
"Nunca vi José Sócrates assumir erros nenhuns, porque alega que os erros são sempre dos outros, são sempre dos mercados. Na sua perspetiva, só houve 'troika' porque o PEC IV não foi aprovado, mas a verdade é que só houve 'troika' porque havia um primeiro-ministro chamado José Sócrates e havia um Governo do PS", declarou o eurodeputado do PSD.
Após a reunião, que durou quase duas horas e meia, o ex-chefe de Governo socialista (que se encontrava acompanhado pelos ex-ministros Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva), recusou-se a falar aos jornalistas.
Na versão transmitida por José Manuel Fernandes, notou-se que o programa de assistência financeira desenhado pelo então primeiro-ministro, José Sócrates, em maio de 2011, "tinha objetivos que tiveram de ser revistos".
"Agora, não podemos criticar as revisões pelo facto de se ter desenhado um programa com objetivos irrealistas e inatingíveis. As revisões só foram possíveis graças à credibilidade do atual Governo. As taxas de juro que pagamos agora permitem uma poupança de muitas centenas de milhões de euros", sustentou o eurodeputado do PSD.
Já o eurodeputado do CDS Diogo Feio referiu que gostaria que a delegação do anterior Governo tivesse integrado o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos.
"Os deputados da comissão [do Parlamento Europeu] não participaram na marcação da agenda, mas gostaria muito de ter ouvido a visão do professor Teixeira dos Santos. Seria uma versão muito relevante para o nosso trabalho", disse.
Diogo Feio defendeu também a utilidade do trabalho da delegação do Parlamento Europeu, sustentando que, para futuro, poderão terminar as diferenças entre o que dizem os responsáveis das instituições da 'troika' e que fazem depois os seus técnicos nas negociações com os governos dos países sob assistência financeira.
"Esse aspeto tem de ser tratado. Depois, penso que não pode haver uma receita única para todos os Estados-membros. Até 16 de janeiro, teremos tempo para apresentar as nossas emendas", referiu o dirigente do CDS.
A versão final do relatório da comissão do Parlamento Europeu sobre a atuação da 'troika' nos países sob assistência financeira deverá ser conhecida entre o final de março e início de abril.
Depois desta reunião com membros do anterior Governo português, a delegação do Parlamento Europeu terá esta tarde encontros com os parceiros sociais, com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa e com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
* José Socrates conjuga a vulgaridade com a peneirice e por causa dele entrámos numa crise profunda, a verdade é que o estilo de governação de agora é igual, houve mudanças de moscas.
"Nunca vi José Sócrates assumir erros nenhuns, porque alega que os erros são sempre dos outros, são sempre dos mercados. Na sua perspetiva, só houve 'troika' porque o PEC IV não foi aprovado, mas a verdade é que só houve 'troika' porque havia um primeiro-ministro chamado José Sócrates e havia um Governo do PS", declarou o eurodeputado do PSD.
Após a reunião, que durou quase duas horas e meia, o ex-chefe de Governo socialista (que se encontrava acompanhado pelos ex-ministros Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva), recusou-se a falar aos jornalistas.
Na versão transmitida por José Manuel Fernandes, notou-se que o programa de assistência financeira desenhado pelo então primeiro-ministro, José Sócrates, em maio de 2011, "tinha objetivos que tiveram de ser revistos".
"Agora, não podemos criticar as revisões pelo facto de se ter desenhado um programa com objetivos irrealistas e inatingíveis. As revisões só foram possíveis graças à credibilidade do atual Governo. As taxas de juro que pagamos agora permitem uma poupança de muitas centenas de milhões de euros", sustentou o eurodeputado do PSD.
Já o eurodeputado do CDS Diogo Feio referiu que gostaria que a delegação do anterior Governo tivesse integrado o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos.
"Os deputados da comissão [do Parlamento Europeu] não participaram na marcação da agenda, mas gostaria muito de ter ouvido a visão do professor Teixeira dos Santos. Seria uma versão muito relevante para o nosso trabalho", disse.
Diogo Feio defendeu também a utilidade do trabalho da delegação do Parlamento Europeu, sustentando que, para futuro, poderão terminar as diferenças entre o que dizem os responsáveis das instituições da 'troika' e que fazem depois os seus técnicos nas negociações com os governos dos países sob assistência financeira.
"Esse aspeto tem de ser tratado. Depois, penso que não pode haver uma receita única para todos os Estados-membros. Até 16 de janeiro, teremos tempo para apresentar as nossas emendas", referiu o dirigente do CDS.
A versão final do relatório da comissão do Parlamento Europeu sobre a atuação da 'troika' nos países sob assistência financeira deverá ser conhecida entre o final de março e início de abril.
Depois desta reunião com membros do anterior Governo português, a delegação do Parlamento Europeu terá esta tarde encontros com os parceiros sociais, com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa e com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
* José Socrates conjuga a vulgaridade com a peneirice e por causa dele entrámos numa crise profunda, a verdade é que o estilo de governação de agora é igual, houve mudanças de moscas.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Montepio mantém previsão de
queda do PIB apesar de
melhoria no retalho e indústria
Últimos indicadores económicos divulgados são
positivos, mas insuficientes para alterar a estimativa do Montepio, que
aponta para uma queda de 0,2% no PIB de Portugal no quarto trimestre.
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O Montepio manteve inalterada a sua
estimativa de queda de 0,2% no PIB português no quarto trimestre, contra
os três meses anteriores, mesmo depois de terem sido divulgados
indicadores económicos que “mostraram comportamentos mensais
tendencialmente favoráveis”.
No final de 2014 o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que a produção industrial observou um acréscimo mensal de 1,4% em Novembro, mais do que revertendo a queda do mês anterior.
Já as vendas a retalho aumentaram 3,1% em termos mensais, “uma subida intensa, mas que não conseguiu reverter a queda acumulada nos dois meses precedentes”.
O Montepio cita ainda o aumento das vendas de automóveis, mas conclui que apesar destes dados terem sido “favoráveis”, eram também “aguardados”, “acabando, assim, por não colocar em causa as nossas perspectivas de um regresso da actividade económica às quedas no quarto trimestre de 2013”.
A confirmarem-se estas estimativas, a economia portuguesa regressará assim a uma contracção, depois de dois trimestres consecutivos de alta. “Os dados não vieram também alterar as nossas perspectivas relativamente ao perfil do crescimento económico no derradeiro trimestre de 2013, com a contracção da actividade a ser provocada pela diminuição da procura interna” refere o Montepio, antecipando que o investimento e o consumo privado serão “penalizados pelo anúncio de um incremento na austeridade no âmbito da Proposta de OE 2014, com as exportações líquidas, por sua vez, a acabarem por compensar, mas apenas parcialmente, a contracção da procura interna”.
O indicador compósito do Montepio para o consumo privado, aponta agora para um decréscimo entre 0,5% e 0,7%, “penalizado pela já referida dinâmica ligeiramente desfavorável das vendas de carros, mas essencialmente pelas vendas a retalho e pela também provável queda no consumo de serviços”.
O banco assinala que esta estimativa é feita ainda com muita informação em falta para o quarto trimestre e surge depois do consumo privado ter crescido 1,1% em cadeia no terceiro trimestre.
* A melhoria dos retalho e indústria não está consolidada, a queda do PIB até pode ser um pouco maior.
No final de 2014 o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que a produção industrial observou um acréscimo mensal de 1,4% em Novembro, mais do que revertendo a queda do mês anterior.
Já as vendas a retalho aumentaram 3,1% em termos mensais, “uma subida intensa, mas que não conseguiu reverter a queda acumulada nos dois meses precedentes”.
O Montepio cita ainda o aumento das vendas de automóveis, mas conclui que apesar destes dados terem sido “favoráveis”, eram também “aguardados”, “acabando, assim, por não colocar em causa as nossas perspectivas de um regresso da actividade económica às quedas no quarto trimestre de 2013”.
A confirmarem-se estas estimativas, a economia portuguesa regressará assim a uma contracção, depois de dois trimestres consecutivos de alta. “Os dados não vieram também alterar as nossas perspectivas relativamente ao perfil do crescimento económico no derradeiro trimestre de 2013, com a contracção da actividade a ser provocada pela diminuição da procura interna” refere o Montepio, antecipando que o investimento e o consumo privado serão “penalizados pelo anúncio de um incremento na austeridade no âmbito da Proposta de OE 2014, com as exportações líquidas, por sua vez, a acabarem por compensar, mas apenas parcialmente, a contracção da procura interna”.
O indicador compósito do Montepio para o consumo privado, aponta agora para um decréscimo entre 0,5% e 0,7%, “penalizado pela já referida dinâmica ligeiramente desfavorável das vendas de carros, mas essencialmente pelas vendas a retalho e pela também provável queda no consumo de serviços”.
O banco assinala que esta estimativa é feita ainda com muita informação em falta para o quarto trimestre e surge depois do consumo privado ter crescido 1,1% em cadeia no terceiro trimestre.
* A melhoria dos retalho e indústria não está consolidada, a queda do PIB até pode ser um pouco maior.
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HOJE NO
"DESTAK"
Centro de Nanotecnologia de
. Famalicão criou meias com
. medicamentos para varizes
Meias que libertam medicamentos para tratamento de doenças venosas ou azulejos que funcionam como interruptores são duas das criações do Centro de Nanotecnologia de Famalicão, que já exporta "inovação portuguesa" um pouco para todo o mundo, foi hoje anunciado.
Criado em 2006 por três universidades e três centros tecnológicos, o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI) de Famalicão registou, nos últimos três anos, 16 patentes, estando na calha mais 20 para 2014.
"O que nos diferencia de outros centros é que nós desenvolvemos tecnologia a pensar nas empresas que temos, os nossos projetos nascem por encomenda das empresas", explicou o diretor executivo do CeNTI.
* Inteligência portuguesa a destacar-se!
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HOJE NO
"i"
Conheça os bancos onde os seus
. depósitos estão protegidos
Big e Best são considerados os bancos mais seguros. Já o Banif é encarado como uma das instituições financeiras a evitar
Quer
investir o seu dinheiro num depósito a prazo e não sabe qual o banco
que deverá escolher? Antes de decidir não olhe só para a taxa de juro
oferecida. Há outros cuidados que deve ter, já que há instituições
financeiras mais expostas ao risco do que outras. Pelo menos é esta a
conclusão de um estudo realizado pela Associação Portuguesa de
Consumidores (Deco) depois de ter feito uma ronda pelos vários bancos.
"Analisámos os bancos que propõem depósitos aos particulares com intuito
de aferir o risco. Chegámos à conclusão que existem três grupos de
depósitos bancários: os mais seguros, os de risco aceitável e os que são
de evitar". No entanto, a associação lembra que "todos, incluindo até
os do último grupo, estão abrangidos por um mecanismo de protecção que
assegura os valores depositados".
Pela análise feita, a entidade concluiu que o Big e o Best Bank são os dois bancos mais seguros e, ao mesmo tempo, também aparecem como os mais generosos no pagamento de juros. "Não há dúvida que são bons destinos para as suas aplicações de curto prazo", alerta a associação. Já na cauda da classificação surge o único banco no qual deve evitar constituir depósitos, devido a um risco elevado: o Banco de Caja España de Inversiones, Salamanca y Soria, que opera em Portugal com a marca Caja Duero. A explicação é simples: o banco fechou o ano passado com capitais próprios negativos, o que significa que está em falência técnica.
Também o Banif, no entender da Deco, é um banco a evitar tendo em conta o balanço de 2012. "Embora o rácio de solvabilidade estivesse acima do limite mínimo, os restantes três indicadores ficaram abaixo dos valores aceitáveis. Entretanto, após o Estado ter entrado directamente no seu capital, tornando--se accionista, os indicadores do Banif melhoraram substancialmente e o banco passou para o grupo dos depósitos de risco aceitável", diz
Fundo de garantia
A verdade é que os depósitos nos bancos portugueses estão abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, que protege o valor depositado até um montante de 100 mil euros por depositante. A maioria das Caixas de Crédito Agrícola participa de um sistema próprio: o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, que também protege até 100 mil euros por depositante. Mas nem tudo é assim tão simples: há bancos estrangeiros a operar em Portugal, cujos sistemas de garantia de depósitos são diferentes dos dos portugueses. "É o caso dos depósitos constituídos no Barclays, que beneficiam da garantia de reembolso prestada por um fundo britânico, no Deutsche Bank, abrangido pelo sistema alemão, e no PrivatBank, que participa no da Letónia. As instituições espanholas Caja Duero e Novagalicia Banco fazem parte de dois sistemas espanhóis de protecção diferentes", salienta a associação.
No entanto, e devido às regras europeias, todos os depósitos nestes bancos estrangeiros estão também garantidos até 100 mil euros. No Barclays, a protecção é até 85 mil libras por titular, o equivalente a cerca de 101 mil euros. "Embora o limite de protecção seja o mesmo, na prática, as distâncias podem dificultar a resolução e, em rigor, a segurança pode não ser a mesma". Por isso mesmo, e para evitar desagradáveis surpresas, a Deco aconselha: "antes de fazer o depósito leia a Ficha de Informação Normalizada que o banco tem de lhe entregar. Tenha atenção à garantia do capital e à possibilidade de mobilização antecipada e respectiva penalização no rendimento".
Riscos
O certo é que, apesar de a segurança estar controlada pelos fundos de garantia, também estes podem vir a tornar-se insolventes ou incapazes de satisfazer todos os seus compromissos em caso da falência de um dos maiores bancos. "Actualmente, o Fundo de Garantia de Depósitos português recebe contribuição dos bancos para o dotar de fundos necessários no caso de ser preciso accioná-lo. Porém, o montante disponível no fundo pode não ser suficiente para salvar os depositantes de um grande banco. No relatório de 2011 do Fundo de Garantia de Depósitos (o último publicado), os seus administradores revelam que o dinheiro disponível em caso de emergência cobria 1,3% dos depósitos abrangidos pela protecção. Dos números publicados é possível deduzir que, caso um dos cinco maiores bancos vá à falência, não haverá dinheiro suficiente para todos os depositantes", salienta a associação.
A mesma lembra, no entanto, que é possível que, caso os depósitos de um banco fiquem indisponíveis, o governo possa intervir de forma a minimizar o impacto nas famílias. "Naturalmente, a solução dependeria da dimensão da instituição financeira", salienta a Deco.
Para evitar dissabores para situações acima dos 100 mil euros, reparta por mais do que um banco ou coloque outro titular de conta em cada instituição financeira. Se a sua conta tiver dois titulares, a protecção sobe para 200 mil euros. "Mas a garantia não é absoluta, pelo que além de comparar as condições de rendimento e de liquidez que são oferecidas por cada banco, deve também ponderar a escolha da instituição para constituir depósitos", conclui a Deco, acrescentando ainda que "de acordo com a análise que fizemos, há diferenças significativas e existe um banco a evitar dado o risco elevado dos seus depósitos. Nos restantes casos, compare as condições entre os vários bancos, nomeadamente o rendimento, a possibilidade de mobilização antecipada e a respectiva penalização nos juros. Se, todavia, não pretender mudar de banco, então procure negociar as melhores condições na instituição na qual já é cliente, embora o nosso teste prático revele que actualmente é muito difícil negociar".
DE CONFIANÇA |
Pela análise feita, a entidade concluiu que o Big e o Best Bank são os dois bancos mais seguros e, ao mesmo tempo, também aparecem como os mais generosos no pagamento de juros. "Não há dúvida que são bons destinos para as suas aplicações de curto prazo", alerta a associação. Já na cauda da classificação surge o único banco no qual deve evitar constituir depósitos, devido a um risco elevado: o Banco de Caja España de Inversiones, Salamanca y Soria, que opera em Portugal com a marca Caja Duero. A explicação é simples: o banco fechou o ano passado com capitais próprios negativos, o que significa que está em falência técnica.
Também o Banif, no entender da Deco, é um banco a evitar tendo em conta o balanço de 2012. "Embora o rácio de solvabilidade estivesse acima do limite mínimo, os restantes três indicadores ficaram abaixo dos valores aceitáveis. Entretanto, após o Estado ter entrado directamente no seu capital, tornando--se accionista, os indicadores do Banif melhoraram substancialmente e o banco passou para o grupo dos depósitos de risco aceitável", diz
Fundo de garantia
A verdade é que os depósitos nos bancos portugueses estão abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, que protege o valor depositado até um montante de 100 mil euros por depositante. A maioria das Caixas de Crédito Agrícola participa de um sistema próprio: o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, que também protege até 100 mil euros por depositante. Mas nem tudo é assim tão simples: há bancos estrangeiros a operar em Portugal, cujos sistemas de garantia de depósitos são diferentes dos dos portugueses. "É o caso dos depósitos constituídos no Barclays, que beneficiam da garantia de reembolso prestada por um fundo britânico, no Deutsche Bank, abrangido pelo sistema alemão, e no PrivatBank, que participa no da Letónia. As instituições espanholas Caja Duero e Novagalicia Banco fazem parte de dois sistemas espanhóis de protecção diferentes", salienta a associação.
No entanto, e devido às regras europeias, todos os depósitos nestes bancos estrangeiros estão também garantidos até 100 mil euros. No Barclays, a protecção é até 85 mil libras por titular, o equivalente a cerca de 101 mil euros. "Embora o limite de protecção seja o mesmo, na prática, as distâncias podem dificultar a resolução e, em rigor, a segurança pode não ser a mesma". Por isso mesmo, e para evitar desagradáveis surpresas, a Deco aconselha: "antes de fazer o depósito leia a Ficha de Informação Normalizada que o banco tem de lhe entregar. Tenha atenção à garantia do capital e à possibilidade de mobilização antecipada e respectiva penalização no rendimento".
Riscos
O certo é que, apesar de a segurança estar controlada pelos fundos de garantia, também estes podem vir a tornar-se insolventes ou incapazes de satisfazer todos os seus compromissos em caso da falência de um dos maiores bancos. "Actualmente, o Fundo de Garantia de Depósitos português recebe contribuição dos bancos para o dotar de fundos necessários no caso de ser preciso accioná-lo. Porém, o montante disponível no fundo pode não ser suficiente para salvar os depositantes de um grande banco. No relatório de 2011 do Fundo de Garantia de Depósitos (o último publicado), os seus administradores revelam que o dinheiro disponível em caso de emergência cobria 1,3% dos depósitos abrangidos pela protecção. Dos números publicados é possível deduzir que, caso um dos cinco maiores bancos vá à falência, não haverá dinheiro suficiente para todos os depositantes", salienta a associação.
A mesma lembra, no entanto, que é possível que, caso os depósitos de um banco fiquem indisponíveis, o governo possa intervir de forma a minimizar o impacto nas famílias. "Naturalmente, a solução dependeria da dimensão da instituição financeira", salienta a Deco.
Para evitar dissabores para situações acima dos 100 mil euros, reparta por mais do que um banco ou coloque outro titular de conta em cada instituição financeira. Se a sua conta tiver dois titulares, a protecção sobe para 200 mil euros. "Mas a garantia não é absoluta, pelo que além de comparar as condições de rendimento e de liquidez que são oferecidas por cada banco, deve também ponderar a escolha da instituição para constituir depósitos", conclui a Deco, acrescentando ainda que "de acordo com a análise que fizemos, há diferenças significativas e existe um banco a evitar dado o risco elevado dos seus depósitos. Nos restantes casos, compare as condições entre os vários bancos, nomeadamente o rendimento, a possibilidade de mobilização antecipada e a respectiva penalização nos juros. Se, todavia, não pretender mudar de banco, então procure negociar as melhores condições na instituição na qual já é cliente, embora o nosso teste prático revele que actualmente é muito difícil negociar".
* As informações da DECO são criteriosas.
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