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Enviado por JOPÊ
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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/11/2013
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A CULPA
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.
Autor Anónimo
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A CULPA
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.
Autor Anónimo
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
O
atleta espanhol Ivan Fernández Anaya, de 24 anos, não venceu a prova de
cross country de Burlada, em Navarra, mas continua a ser cumprimentado, elogiado, aclamado por sua atitude de
honestidade durante o evento.
O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 m obstáculos em Londres, estava prestes a ganhar a corrida.
Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada.
Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, aproximou-se e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória.
Noutras palavras Ivan negou-se a conquistar a prova.
Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado no percurso.
O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 m obstáculos em Londres, estava prestes a ganhar a corrida.
Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada.
Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, aproximou-se e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória.
Noutras palavras Ivan negou-se a conquistar a prova.
Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado no percurso.
Ivan,
que é considerado um atleta de muito futuro (campeão da Espanha nos
5.000 metros, na categoria há dois anos) ao terminar a prova, disse:
"Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na Seleção espanhola
para disputar o Campeonato Europeu, eu não me teria aproveitado . Acho
que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas
circunstâncias.
O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido excepção:
honestidade
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HENRIQUE MONTEIRO
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Pronto,
e agora concordo com Louçã
e agora concordo com Louçã
Não é a primeira vez na vida, espero não ser a última
(somos da mesma idade e a esperança de vida dar-nos-á tempo para outros
encontros), mas concordo com quase tudo o que Louçã escreveu, ontem, num
artigo de opinião no 'Público' sobre o populismo.
Mais do que sobre o populismo, o ex-líder do Bloco
opôs-se à ideia de eleições primárias nos partidos tal como elas têm
sido propostas (o sistema americano implica coisas que em Portugal são
impossíveis, como por exemplo no recenseamento declarar-se se é
Republicano, Democrata ou Independente). As primárias, em Portugal, não
poderiam evitar que uma pessoa como eu manifestasse a sua preferência em
qualquer partido, do Bloco ao CDS. E diriam, por que razão faria isso?
Bem, porque eu tenho preferências de personalidades em todos esses
partidos (e provavelmente nos outros também). Como Louçã sublinha,
tratar-se-ia de um confronto de personalidades e não de ideias e
projetos políticos.
Ele vai, aliás, mais longe para afirmar que o vencedor
das primárias num determinado partido poderia defender o que quisesse
sem controlo do próprio partido. O que, em teoria, é verdade (Louçã dá
exemplos como defender a pena de morte, a expulsão dos ciganos ou um
hipermercado dentro do Templo de Diana). Tem uma vez mais razão, por
absurdos que, propositadamente, sejam os exemplos.
Mas eu vou mais longe. Parece-me má ideia a eleição dos
líderes partidários por voto de todos os militantes. Preferia a sua
eleição em Congresso depois de debates claros entre os representantes
das bases. (O pagamento de 11 mil quotas no PS, feito por um militante
que mora num bairro social de Matosinhos mostra como pode haver
chapeladas em tais eleições). Mas os perfis que têm sido eleitos -
aparelhísticos, sem passado profissional - são a melhor garantia de que o
voto direto dos militantes não é mais do que a escolha dos aparelhos.
Se nos Congressos os partidos quiserem alargar a representação a
personalidades que lhes são próximas, para debater e, eventualmente,
votar os líderes, pode abrir-se desse modo à sociedade.
E vou ainda mais longe (e provavelmente contra a
opinião de Louçã). Sou, pela mesma lógica, contra os referendos, porque
sou contra a ideia de o vencedor ficar com todo o poder, de haver apenas
as respostas 'Sim' e 'Não'. A qualidade das democracias verifica-se
pelos direitos que têm as oposições (os que perdem) e não pela imposição
desregrada dos programas das maiorias (dos que ganham). Não vejam nisto
a defesa de constantes obstruções, mas apenas respeito pelas regras do
jogo.
Sou contra todas as formas de democracia direta, porque
a entendo que a pureza democrática se realizada mais harmoniosamente
através de representantes. Por isso, sou a favor de representantes reais
dos eleitores e de círculos uninominais. Não pretendo afastar nenhum
partido da AR, por isso também defendo um círculo nacional para
compensar os partidos que não ganham qualquer dos círculos uninominais. É
o sistema alemão.
A democracia direta, que tanta gente, sobretudo à
esquerda, anda a defender, é uma forma de prometer reinos de felicidade e
depois fazer o contrário.
IN "EXPRESSO"
14/11/13
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Novo recorde deixa-nos mais perto
do computador quântico
A tecnologia anda à procura do bit quântico. Os bits são os
conhecidos zeros e uns, que codificam letras, números, imagens, e que
permitem que o mundo digital seja esta facilidade de escrever em
teclados e aparecerem letras em ecrãs. Hoje fazemos isso graças a
computadores com transístores integrados que nos parecem super-rápidos.
Mas o futuro, ou parte do futuro imaginado, está no computador quântico.
Uma equipa conseguiu manter
a memória de bits quânticos durante 39 minutos à temperatura ambiente,
dando um passo em frente no desenvolvimento da computação quântica. O
trabalho está explicado num artigo publicado na última edição da revista Science.
A esperança para a utilização de bits quânticos, também conhecidos como qubits, está nos spins dos átomos. Pode-se imaginar os spins
dos átomos como uma espécie de agulha interna que, quando submetida a
um campo magnético, pode ser manipulada para apontar para cima, para
baixo, ou para um estado intermédio.
Estas posições podem, ou pelo
menos é o que os cientistas desejam, guardar uma memória de zeros e uns
e, desta forma, permitir a computação. Para já, as mudanças do spin dos átomos são muito rápidas – na ordem da fracção de segundos – e não permitem manter essa memória.
Mas
os novos resultados de uma equipa internacional mostram que o problema
pode ser contornado. A equipa trabalhou com uma película de silicone
purificada com núcleos de átomos de fósforo, os chamados iões,
incorporados no silicone. A informação foi colocada nestes átomos.
Os
investigadores usaram um campo magnético para definir a direcção do spin destes átomos a uma temperatura de quatro graus acima do zero absoluto, o equivalente a -269º Celsius.
Durante três horas, 37% destes 10.000 milhões de iões mantiveram-se com o spin certo. Depois, a equipa subiu a temperatura para 25º Celsius. O spin
definido pelos cientistas, que pode ser visto como um tipo de memória
digital, manteve-se durante 39 minutos. “Isto abre portas para a
possibilidade de um armazenamento coerente de informação de longo
prazo”, diz em comunicado Mike Thewalt, líder da equipa, da Universidade
Simon Fraser no Canadá.
Até agora, o máximo de tempo conseguido
na manutenção de um estado quântico à temperatura ambiente tinha sido
de cerca de dois segundos.
Há, no entanto, desafios pela frente. Os spins foram todos colocados no mesmo estado quântico. O cálculo informático vai depender de se conseguir colocar diferentes qubits
em diferentes estados. “O grande desafio que ainda está por ser
ultrapassado é pô-los a conversar entre eles de uma forma controlada”,
resume Stephanie Simmons, da Universidade de Oxford, Reino Unido.
* É muita areia para a nossa camioneta, mas inteligente é.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Divulgados os bancos
que mais financiam energia poluente
Organizações não-governamentais publicaram hoje uma lista dos bancos que
mais investiram na indústria do carvão, para denunciar o crescente
financiamento de projetos de exploração da fonte de energia que mais
produz gases com efeito de estufa.
Entre 2005 e 2013, 89 bancos
mundiais investiram 118 mil milhões de euros na indústria do carvão,
segundo o relatório "Banking on Coal", divulgado em Varsóvia à margem da
Cimeira do Clima da ONU.
Mais de dois terços (71%) daqueles
investimentos foram assegurados por apenas 20 bancos - norte-americanos,
britânicos, alemães, franceses, suíços e chineses, entre outros -,
segundo o relatório, elaborado pelas ONG Urgewald, Polish Green Network,
Banktrack e Bankwatch.
A lista dos bancos que mais investiram em
carvão é encabeçada pelo Citi (7,29 mil milhões de euros), seguido do
Morgan Stanley (7,23), Bank of America (6,56), JP Morgan Chase, Deutsche
Bank, Crédit Suisse, Banco Industrial e Comercial da China, Royal Bank
of Scotland, Bank of China e BNP Paribas.
Os restantes dez bancos,
também listados por ordem decrescente de investimento, são o UBS,
Barclays, China Construction Bank, HSBC, China Development Bank,
Mitsubishi UFJ, Standard Chartered, Crédit Agricole e Goldman Sachs.
"Perversamente,
parece que quanto mais ouvimos, falamos e negociamos sobre alterações
climáticas, mais extraímos e queimamos carvão. A produção global de
carvão aumentou 69% entre 2000 e 2012 e atingiu agora o nível recorde de
7,9 mil milhões de toneladas métricas anuais", lê-se na introdução do
relatório.
"Os bancos têm um problema de dupla personalidade", afirmou Yann Louvel, da ONG Banktrack, num comunicado.
"Por
um lado, o Bank of America afirma 'financiar uma economia com pouco
carvão', o Crédit Suisse que 'se preocupa com o clima' e o BNP Paribas
que 'combate o aquecimento global' (...) Os bancos devem enfrentar o
impacto real das suas decisões financeiras", acrescentou.
O carvão representa quase 30% da energia consumida em todo o mundo e constitui a primeira fonte de eletricidade.
Representantes
de mais de 190 países estão reunidos desde segunda-feira em Varsóvia
para trabalhar num acordo vinculativo global de redução das emissões de
gases com efeito de estufa a assinar em 2015 e vigorar a partir de 2020.
* 118 mil milhões de euros em oito anos, os banqueiros confirmam a sua vocação para coveiros da Terra.
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HOJE NO
"RECORD"
Ginástica:
Medalha de ouro para Diogo Costa
O ginasta português Diogo Costa sagrou-se ontem campeão do Mundo em
duplo mini trampolim, 17/18 anos, competição que está a decorrer até
amanhã em Sófia, na Bulgária. Diogo Costa conquistou o 1.º lugar com uma
pontuação final de 70,800 pontos, superando um ginasta norte-americano
(prata) e um canadiano (bronze).
Mas Diogo Costa não foi o
único ginasta português a subir ao pódio ontem no Campeonato do Mundo de
Trampolins por grupos de idades. Raquel Pinto, em tumbling 15/16 anos,
conquistou a medalha de bronze, com um total de 32,200 pontos, atrás de
duas britânicas. Na mesma prova, Beatriz Botelho ficou no 4.º lugar, com
31,800 pontos.
As provas em trampolim individual, duplo mini, sincronizado e tumbling continuam hoje.
* Infelizmente estes atletas de grande classe são quase anónimos em Portugal tal é a antropofagia do futebol da qual somos cúmplices.
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