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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/11/2013
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O QUE NÓS
FONTE: http://apodrecetuga.blogspot.com
O QUE NÓS
APRENDEMOS!
Ortopedista Marcelino Andrade realizou “apenas 3” consultas em 7
meses e seis cirurgias em 14 meses, mas recebeu 20 mil euros em horas
extraordinárias, isto passa-se na Região Autónoma da Madeira.
O Tribunal de Contas (TC) notificou-o a devolver cerca de 400 mil euros
recebidos indevidamente enquanto acumulou as funções de médico no
Hospital do Funchal com as de presidente da Junta de Freguesia.
1 - acumulou os cargos de forma ilegal
2 - que originou pagamentos indevidos no valor de 397.675 euros,
3 - remunerações, acumuladas indevidamente com as auferidas na junta de freguesia.
4 - deu
apenas 3 consultas em 7 meses e 6 cirurgias em 14 meses, mas recebeu 20
mil euros em horas extraordinárias e cerca 3700 euros em prevenções.
5 - é dirigente regional do PSD
6 - durante anos médico pessoal de Alberto João Jardim,
7 - o TC,
considerou que pela autorização ilegal deveria ser exigida
responsabilidade ao secretário regional dos Assuntos Sociais e
Parlamentares, Rui Adriano de Freitas, membro do governo madeirense
responsável pela saúde entre 1988 e 2000, e aos responsáveis do Centro
Hospitalar do Funchal e Serviço Regional de Saúde.
8 - entre
14/1 e 8/7 de 1988 estava de baixa, mas a 14/1 desse ano foi
precisamente o dia da tomada de posse à presidência da nova junta. Mete
baixa de médico para exercer cargo público!
9 - O tribunal considerou “ilegal o pagamento das remunerações entre Julho de 1998 e Outubro de 2009, num total de 397 mil euros.
10 - recebeu
ainda abono do subsídio de insularidade (1428 euros, o tal que os
continentais pagam por eles serem pobres corruptos) como autarca, entre
2002 e 2007, a que não tinha direito, no total recebeu ilíquido
143.169,78 euros.
11 - as multas que poderá pagar permitam que o saldo seja sempre muito positivo para o infractor.
FONTE: http://apodrecetuga.blogspot.com
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5-O MAIOR PRAZER
Aviso aos Srs. Visitadores
Esta
inserção tem imagens sensuais talvez impróprias para olhos sensíveis.
No
entanto temos todo interesse em divulgá-las pois consideramos ser o
corpo feminino a sarça ardente e bela do erotismo e esta ousadia não
faz mal a ninguém!
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Oxalá a vossa curiosidade
seja mais forte que o pudor
seja mais forte que o pudor
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Presidente dos politécnicos diz que
prova de avaliação dos professores
. descredibiliza as instituições formadoras
Joaquim Mourato, que preside ao Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos, levanta a questão da justificação e
da legitimidade da prova a que o Ministério da Educação e Ciência vai
sujeitar professores do pré-escolar, básico e secundário.
Num momento que se multiplicam as propostas de manifestações contra a
prova de acesso à profissão para professores sem vínculo à função
pública, Joaquim Mourato, que preside ao Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), considerou nesta
segunda-feira “muito estranho” que o Governo avance com uma iniciativa
que “descredibiliza as instituições formadoras e a própria Agência de
Avaliação e Acreditação do Ensino Superior sem que, aparentemente,
exista um estudo que identifique problemas no processo formativo”.
Em declarações ao PÚBLICO,
Joaquim Mourato disse ter estado nesta segunda-feira a debater
internamente, no Instituto Superior Politécnico de Portalegre (ISPP), a
que preside, “a necessidade de tomar uma posição institucional” sobre a
prova de avaliação de conhecimentos e de capacidades que terá de ser
feita por todos os professores que quiserem candidatar-se a dar aulas no
próximo ano lectivo. “Iremos fazê-lo esta semana, a nível do ISPP e, na
próxima, apresentarei a questão aos restantes membros do CCISP, que
eventualmente quererão, também, pronunciar-se sobre o assunto”, disse.
Mourato
afirmou que depois da publicação do despacho do Ministério da Educação e
Ciência - que marca a primeira parte da prova, comum a todos os
professores, para 18 de Dezembro – "já" tem “dificuldade em acreditar
que o CISSP seja ouvido”.
“A formação não está a responder às
exigências? Em que medida e em que aspectos? Como é que isso foi
demonstrado? E como pode uma prova que concede habilitações para a
docência ter efeitos retroactivos, pondo em causa as expectativas
legítimas de formandos e professores? Para além disso, de que tipo de
prova se trata e como é que pode ser feita à margem das instituições que
formam os docentes e que estão acreditadas para tal?” questionou.
O
envio em massa de e-mails aos presidentes dos ISP e aos reitores das
universidades, pedindo que se pronunciem sobre a questão é precisamente
uma das manifestações propostas nas redes sociais. Mas há outras,
lançadas este fim-de-semana, de forma aparentemente espontânea, por
elementos de grupos de professores.
No Facebook circulam um apelo à
concentração, nesta terça-feira, na Assembleia da República, onde se
desloca o ministro da Educação; uma convocatória para uma manifestação
contra a prova no próximo sábado, dia 16, e um convite para a formação
de um cordão humano em torno das escolas, a 18 de Dezembro. Continuam os
apelos ao boicote à prova e há quem se proponha produzir t-shirts
pretas com frases alusivas ao preço de inscrição (20 euros).
Tanto
os dirigentes da Associação Nacional de Professores Contratados (ANVPC)
como os da Federação Nacional de Professores (Fenprof) e da Federação
Nacional de Educação (FNE), que contestam a realização da prova, se têm
mantido à margem das propostas mais radicais. Todos se dizem convictos
de que a prova é ilegal e de que não se chegará a realizar devido à
intervenção dos tribunais.
* Temos um governo "legal" que aposta no ilegal.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Salgado e Ricciardi aceitam tréguas
Trégua Ricardo Salgado e José Maria Ricciardi acordam paz até 2015, sob pressão do Banco de Portugal. Salgado inclui Ricciardi entre possíveis sucessores.
O conflito familiar na cúpula do Banco Espírito Santo (BES) foi ontem
para "intervalo". Sob pressão do Banco de Portugal (BdP), Ricardo
Salgado e José Maria Ricciardi acordaram uma trégua que assegura, para
já, a estabilidade accionista e abre caminho a uma sucessão pacífica do
líder, em 2015.
Ricardo Salgado desmente a tese de "golpe de estado" e aponta
Ricciardi como possível candidato à sucessão.
Em contrapartida, o
presidente do BES Investimento declarou que, após esclarecimentos
entretanto obtidos, reiterou a confiança na liderança de Ricardo
Salgado, posta em causa na reunião do Conselho Superior do passado dia 7
de Novembro.
* Uma família quase siciliana...
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2-CORTINA
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2-CORTINA
DE FUMAÇA
Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no
mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países
como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de
entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores,
advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o
jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21
que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista.
Produtora: J.R Mac Niven Produções
Direção: Rodrigo MacNiven
Produtora: J.R Mac Niven Produções
Direção: Rodrigo MacNiven
FONTE:Antonio Arruda
NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.
NR: Os pensionistas deste blogue não se reveem nesta série, o que não impede de a editarmos, pelo direito de acesso ao conhecimento e opinião.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Igreja quer fim do casamento gay
Papa quer saber quantas são as uniões
homossexuais e os bispos vão responder. Mas sublinham que só aprovam
casamento entre homem e mulher
O inquérito pedido pelo papa para o sínodo dos bispos aponta para a
inclusão de todos, incluindo os divorciados e os homossexuais casados.
Os bispos portugueses dizem que estão de acordo, mas lembram que a
Igreja só aceita o casamento entre um homem e uma mulher.
"O
cristianismo que professamos vê na complementaridade homem-mulher a base
imprescindível do que a humanidade há de ser, como alteridade em
comunhão", disse, na abertura da Assembleia Plenária da Conferência
Episcopal Portuguesa, ontem, em Fátima, D. Manuel Clemente.
O patriarca de Lisboa diz que a Igreja Católica contribuirá para o
debate em curso sobre a matéria, mas manifesta-se convicto de que, mais
ano menos ano, a lei excluirá outro tipo de casamento que não o que une
um homem a uma mulher.
"Tratando-se da verdade, enquanto
adequação racional à realidade, cremos que ela (opinião da Igreja) fará o
seu curso nas consciências e nas atitudes dos nossos concidadãos, quer
nos costumes quer na própria legislação, mais ou menos cedo, mas
certamente", afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
O
padre Manuel Morujão, porta-voz dos bispos, esclarece que "as novas
realidades exigem novas respostas por parte da Igreja", mas sublinha que
"há questões de princípio que não se compadecem com os gostos ou as
opiniões de parte da sociedade".
"A Igreja não fecha a porta a
ninguém, e tem presente que aqueles que vivem à margem das normas
cristãs são, certamente, quem mais precisa da boa-nova de Cristo, mas os
princípios não podem andar ao sabor das marés", acrescentou o padre
Morujão.
O inquérito, de 38 perguntas, que o papa Francisco
enviou a todos os bispos do Mundo, vai estar em cima da mesa dos bispos,
que pretendem enviar as respostas para Roma até meados do próximo mês
de janeiro.
* Segrega as mulheres restringindo o acesso na hierarquia, segrega homossexuais mas encobre padres pedófilos, ainda não será com este papa que a igreja católica perde a sua vertente xenófoba.
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GUSTAVO CARDOSO
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IN "PÚBLICO"
07/11/13
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Habermas no país
das desigualdades estruturais
O título deste artigo tem algumas semelhanças com o título da obra de Hergé, Tintin no país dos sovietes,
mas a semelhança termina aí. Jurgen Habermas não é um repórter
personagem de banda desenhada, mas sim um filósofo e sociólogo, e ao
contrário de Hergé, que não esteve na Rússia quando desenhou essa
primeira obra do seu herói Tintin, Habermas esteve na passada semana em
Lisboa e conhece bem o nosso país, a Alemanha e a Europa.
Portugal é hoje tão
conhecido na Europa, como destino turístico, como o é por ser um país
onde as reformas estruturais, guiadas por Bruxelas, Frankfurt e
Washington (embora aqui com menor peso e vontade), devem ser aplicadas
para reduzir o déficit do Estado e reequilibrar o sistema bancário.
No
entanto, apesar das cimeiras, das coberturas televisivas e artigos de
jornal, a Europa não se conhece bem a si mesma. Não se conhecendo a si
mesma, a Europa vive o presente omitindo o seu passado longínquo – isto é
a última guerra mundial e o motivo porque nos juntámos nesta União.
Continua a olhar o presente a partir de um passado mais recente – o dos
anos noventa quando acreditava poder ser relevante a nível global. E
olha para o futuro de uma forma auto-centrada, isto é, pensa o que será
amanhã em função dos seus interesses nacionais e não do interesse
nacional enquanto partilha de interesses comuns.
Porque não se conhece a si mesma, a Europa também continua a
acreditar, estranhamente, mas não em contradição com uma visão
auto-centrada, que todos os países são parecidos e que as singularidades
são desprezíveis. Daí que não se aperceba de como há países
extremamente desiguais e países extremamente menos desiguais.
E
que em muitos desses países, como em Portugal, o que os caracteriza, são
desigualdades estruturais (que em dado momento a Europa havia decidido
ajudar a corrigir) e cujas actuais propostas de reformas estruturais
estão a acentuar. Isto porque a ordem é para manter as desigualdades,
porque as políticas que guiam a acção estão assentes numa normatividade
neoliberal na qual a desigualdade é a norma, e a norma resulta da ideia
de que apenas os que tiverem sucesso no mercado merecem melhorar a sua
vida.
Resumindo, estamos hoje neste local incerto porque a ideia
de um modelo social europeu se perdeu algures quando muitos acharam que
deveríamos, de algum modo, assumir comportamentos ou expressar valores
neoliberais no nosso dia a dia e quanto ao nosso futuro.
A ideia
de que nos podemos todos ter tornado neoliberais é poderosa e não é da
autoria de Habermas, mas sim de Colin Crouch no seu livro Making Capitalism Fit for Society.
Mas porque acha Crouch que mesmo os que votam à esquerda sem ter
partido, ou que se consideram socialistas no sul da Europa, ou
sociais-democratas no norte da Europa, ou são verdes ou mesmo
comunistas, se podem ter tornado, sem o perceber, neoliberais? E, se tal
aconteceu, de que modo tal explica o porquê da Europa estar hoje como
se encontra? E o que fazer se não gostamos da imagem que surge quando
nos olhamos ao espelho?
Como sugere Crouch, embora a Terceira Via,
protagonizada pelos trabalhistas de Blair, possua claras limitações,
também possuirá pelo menos uma virtude: a de nos alertar para a exaustão
e impossibilidade de regressar aos velhos projectos.
Mas a mais
importante limitação, presente nas diferentes terceiras vias
experimentadas, reside em ter-se aceite, durante largos períodos
governativos, o capitalismo de forma acrítica. E, ao fazê-lo, termos
ignorado os problemas criados aos cidadãos pela acumulação desmesurada
de poder por parte de empresas globais, na tentativa de remunerar sempre
cada vez mais os seus accionistas e conselhos de administração –
basicamente, dando corpo à receita para a criação de crises como aquela
em que nos encontramos hoje.
Segundo Crouch tornámos-nos "todos"
neoliberais quando acreditámos que algo que em teoria parecia fazer
sentido, isto é, que podemos ter estados fortes com um papel limitado na
garantia da operacionalidade dos mercados, podia ser aplicado na
prática. E que, apenas por via da aplicação política de uma teoria, se
garantiria que a esperança, que faz com que a vida valha a pena ser
vivida, continuasse a guiar as sociedades europeias.
Tornámos-nos
neoliberais, sem o escolher, quando assumimos que tínhamos de aceitar
alguma forma de capitalismo neoliberal; mas errámos quando confundimos
esta aceitação com a sua transposição para a esfera da governação e
enquanto valor de governo das sociedades.
No entanto, o
“neoliberalismo” presente na governação de uma parte substancial dos
países europeus é muito mais um neoliberalismo de favores, em que tanto
as elites económicas quanto as políticas estão em concertação para
proteger interesses por si definidos, do que um puro neoliberalismo
promotor de um contexto de liberdade de escolha e de acesso aos
produtos dos mercado à maioria das populações.
Os pensamentos de
Habermas ou Crouch mostram-nos que as ideias e a sua ligação com a
actuação política na economia, sociedade e fiscalidade não
desapareceram. Estão activas e em combate com outras formas de pensar.
Por outras palavras, a tecnocracia, no contexto da governação europeia,
surgida como forma de fazer política, fazendo de conta que as ideias
políticas estão ausentes e que há apenas teorias de gestão e de relações
públicas, a serem aplicadas por pessoas que as sabem aplicar, não se
tornou ainda na única forma de fazer política.
De alguma forma as
propostas tecnocráticas, mesmo quando legitimados nas urnas europeias
sob a forma de programas de reestruturação e austeridade, estão
essencialmente imbuídas de uma lógica programática neoliberal. O
neoliberalismo político não é sobre dar aos consumidores maiores
escolhas em mercados competitivos, mas sim sobre como aumentar o poder
dos mais poderosos no mercado e também da concentração de privilégios em
poucos indivíduos. Daí que, em vez de ser a aplicação à realidade de um
conjunto de ferramentas baseadas em uma pura teoria económica, seja
efectivamente um movimento político.
Um capitalismo sem um Estado
para o salvaguardar dos seus excessos, cria as condições para o seu
próprio falhanço e crises duradouras, as quais, por sua vez, minam a
própria credibilidade dos estados e dos sistemas políticos e económicos.
O
capitalismo viciou-se no neoliberalismo mas, como em todos os vícios, a
euforia do momento acaba sempre por comprometer a sustentabilidade do
médio prazo.
Daí, que Crouch sugira que devemos lutar por uma
versão de capitalismo de coordenação económica de mercado em vez de uma
ortodoxia incapaz de reduzir as desigualdades e promover crescimento
económico. Essa é a forma de capitalismo que melhor serve os cidadãos e,
se quisermos ir mais longe, também é aquela que vai ao encontro do
interesse da maioria dos actores económicos porque sustém a viabilidade
do próprio capitalismo.
Um capitalismo de coordenação económica de
mercado que, aceitando o valor e a prioridade dos mercados na economia,
aceite também as suas limitações e deficiências. O que implica
igualmente fazer a pergunta: quando e como se torna o Estado necessário?
E, consequentemente, uma tentativa de resposta: o Estado é necessário
para assegurar a possibilidade de todos viverem uma vida decente e em
dignidade, mesmo se não puderem ter muito sucesso no mercado, e também a
possibilidade de os cidadãos gerirem com sucesso as tarefas partilhadas
e colectivas que entenderem. No fim de contas, o que Crouch sustenta é a
necessidade de um reactivar dos movimentos políticos existentes perante
a necessidade de serem capazes de representar a parte da sociedade com
menor distribuição de rendimento e riqueza, ou seja, a maioria da
população europeia.
É essa a escolha política que os governos
precisam de encarar e responder: estar do lado dos interesses
individuais de pessoas e de algumas organizações ou dos interesses dos
indivíduos e da sua liberdade de organizar o seu futuro? É também essa a
escolha dos governos Europeus a que Habermas se refere quando diz que
precisamos de sair da lógica de interesse próprio de curto prazo que
marca o comportamento de quase todos os governos.
No geral, o que
podemos concluir sobre a Europa e o seu futuro é que a voz popular
talvez tenha alguma razão, ou seja, a culpa é mesmo dos políticos. Como
sugere Habermas, a culpa é dos que hoje, ocupando lugares de poder, não
apelam à mudança usando o melhor de nós; e apenas buscam manter-se no
poder apelando ao que de pior há em cada um de nós.
IN "PÚBLICO"
07/11/13
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Hospitais recebem as sobras
e passam a gerir desperdício
Santa Maria e Pulido Valente
com bancos alimentares
Os hospitais Santa Maria e Pulido Valente (foto) vão ter um banco alimentar nas suas instalações, que vai receber as sobras alimentares das duas unidades de saúde, uma medida para ajudar a comunidade e também alguns funcionários.
A iniciativa foi revelada por Carlos Martins, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN), que é composto por estes dois hospitais, para quem a existência de tantas sobras causava alguma intranquilidade. “Temos uma produção alimentar relevante. Basta pensar que temos 6400 funcionários, na faculdade 2400 alunos, cerca de 3000 doentes que passam aqui por dia, o que totaliza perto de 10 mil pessoas que são potenciais clientes e sabemos que temos algum desperdício diário”, disse.
A instituição tinha sido contactada pela associação Re-food, que redireciona refeições para pessoas que têm fome, a solicitar um espaço para funcionar, o que foi aceite pelo CHLN, que assinou um protocolo para instalar a organização no campus do Hospital Pulido Valente.
“Seremos o primeiro hospital do país a ter um banco alimentar aberto à comunidade”, disse.
Carlos Martins acredita que a medida também vai beneficiar os funcionários das unidades do CHLC (Santa Maria e Pulido Valente), para os quais a instituição desenvolveu recentemente uma parceria com uma marca de combustível que lhes permite descontos.
“Este conselho de administração não pode aumentar vencimentos ou fazer progressão nas carreiras, pois está limitado por razões financeiras e legais. Mas há determinadas coisas, dentro da política de responsabilidade civil, que podemos e devemos fazer”, disse.
Para o campus do Hospital Pulido Valente – que tinha 30 por cento de áreas desocupadas, algumas em estado de degradação progressivo – vai igualmente a sede da Federação dos Dadores de Sangue (Fepodabes).
Por seu lado, a Fepodabes, que valorizou com obras o património do Hospital Pulido Valente, comprometeu-se a promover colheitas de sangue.
* Deve ser a melhor notícia do dia!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Educação Especial
perde mais de 14 milhões
O Orçamento por Ações do Ministério da Educação e Ciência, em discussão
esta terça feira no Parlamento, contempla um corte superior a 14 milhões
de euros nas verbas destinadas à Educação Especial.
O
documento, disponível para consulta na página da Assembleia da
República, especifica que o Orçamento para a Educação Especial em 2014
será de 198 232 208 euros, menos 6,6% do que os 212 289 152 do ano
passado.
Parte significativa desta redução deverá ficar a dever-se ao
impacto, entre os professores, dos cortes salariais na Administração
Pública.
* Isto quer dizer que as nossas crianças especiais serão mais deficientes!
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HOJE NO
"RECORD"
Mourinho:
«Treinar Ronaldo foi
o melhor que me aconteceu»
Terminaram de costas voltadas no Real Madrid, mas José Mourinho não
esqueceu os anos em que comandou Cristiano Ronaldo. O agora treinador do
Chelsea enalteceu, em entrevista à "France Football", que CR7 foi o
mais profissional com quem alguma vez trabalhou.
"Treiná-lo
foi o melhor que podia ter acontecido na minha carreira. É o jogador
mais profissional que alguma vez conheci", destacou Mourinho, que com
Ronaldo conquistou uma Liga espanhola ao serviço dos merengues, assim
como uma Taça do Rei e uma Supertaça.
"Podem existir diferenças entre treinador e jogador, mas isso acaba aí. Não tenho nenhum problema", assegurou.
* Pode especular-se sobre a língua viperina de Mourinho, sempre frontal.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Maus tratos a crianças cada vez mais
. perversos e difíceis de identificar
Os maus tratos às crianças são cada vez mais requintados e perversos e
com marcas difíceis de identificar, mesmo para os próprios técnicos,
revelou um elemento de um núcleo de apoio a crianças e jovens em risco.
Rute Santos, membro do núcleo hospitalar de apoio a crianças
e jovens e risco no Hospital Dona Estefânia, falava durante o Congresso
de Serviço Social do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), sobre
o tema dos maus tratos.
A especialista revelou que o ato de mau tratar é cada vez mais escondido
e um desafio para os técnicos que recebem e encaminham estes casos.
"O ato de maltratar tem-se vindo a aperfeiçoar. É mais requintado e
perverso, com marcas mais difíceis de identificar e difíceis de lidar
para os próprios técnicos", afirmou.
Apesar do aumento da gravidade dos casos, o seu número baixou entre 2008 e 2012: de 169 para 122.
Sobre o tema deste congresso - "O serviço social em contexto de crise" -
Rute Santos alertou para o facto de as crianças perceberem a crise, que
"é também de valores e da organização da família".
"As crianças têm noção que a vida delas mudou e têm dificuldade em aceitar isso", disse.
* Pais preversos são pais?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Pires de Lima:
"Começam a existir sinais extremamente
positivos de investimento em Portugal"
O Ministro da Economia disse no Parlamento que o
Governo português tem sido contactado por empresas estrangeiras "com
vontade" de investir em Portugal. Pires de Lima recordou ainda que só no
último mês e meio houve cinco empresas que reforçaram investimentos no
país. Uma delas é a Portucel, que vai investir 120 milhões de euros.
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Pires de Lima está confiante na
captação de investimento para Portugal já em 2014. "Começam a existir
sinais extremamente positivos", disse o Ministro da Economia no
Parlamento, referindo que o Estado português tem sido contactado por
empresas que ainda não estão presentes no país e que têm demonstrado uma
"vontade" de investir em Portugal no próximo ano.
No último mês e meio houve também um reforço de vários investimentos,
sublinhou Pires de Lima. Entre eles a Autoeuropa (37 milhões de euros),
a Caima (35 milhões de euros), a Celbi (26 milhões de euros), a
Goma-Camps (30 milhões de euros) e ainda a Portucel "que acaba de
assinar um contracto com a AICEP, num valor de investimento de 120
milhões de euros", referiu.
* Investidores internacionais desinvestiram mil milhões em Portugal no 2º trimestre, notícia do "i" em 04/11/13, quem é que o sr. ministro quer enganar com estas migalhas?
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HOJE NO
"DESTAK"
Portugal, Espanha e França com
corredor ferroviário para circulação
de mercadorias
O Corredor Atlântico entrou em funcionamento no domingo e pretende oferecer "mais capacidade" na circulação de comboios de mercadorias entre Portugal, Espanha e França, avançou hoje a REFER - Rede Ferroviária Nacional.
A REFER adianta, em comunicado, que o Corredor Ferroviário de Mercadorias n.º 4, designado por Corredor Atlântico, "entrou formalmente em funcionamento, no dia 10 de novembro", resultado da cooperação entre a gestora da infraestrutura ferroviária portuguesa e as suas congéneres espanhola (ADIF) e francesa (RFF).
"Se é verdade que já hoje circulam comboios de mercadorias entre os países que integram o Corredor Atlântico, é igualmente verdade que a sua cota de mercado e potencial de crescimento se encontram limitadas por restrições na infraestrutura, défice de capacidade e lacunas de coordenação operacional", refere a empresa, sublinhando que o corredor "pretende inverter essa situação, propondo-se para o efeito oferecer mais capacidade, performance superior e melhor informação".
* Qual é o precurso deste beco ferroviário Atlântico??
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