Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/09/2013
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O QUE NÓS
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
Indicadores de confiança dos consumidores
Local de residência | Período de referência dos dados | Perspectiva sobre evolução do desemprego nos próximos 12 meses (Saldo de respostas extremas); Mensal | Perspectiva sobre a situação financeira do agregado familiar nos próximos 12 meses (Saldo de respostas extremas); Mensal | Indicador de confiança dos consumidores (Saldo de respostas extremas); Mensal | Perspectiva sobre a situação económica do país nos próximos 12 meses (Saldo de respostas extremas); Mensal | Perspectiva sobre oportunidade de realização de poupança nos próximos 12 meses (Saldo de respostas extremas); Mensal |
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Portugal | Agosto de 2013 | 50,0 | -27,9 | -44,1 | -47,7 | -50,8 |
Julho de 2013 | 58,6 | -33,5 | -50,9 | -59,9 | -51,6 | |
Junho de 2013 | 65,6 | -32,6 | -52,1 | -58,8 | -51,6 | |
Maio de 2013 | 67,9 | -35,7 | -55,2 | -63,8 | -53,6 | |
Abril de 2013 | 67,5 | -33,6 | -54,3 | -62,5 | -53,7 | |
Março de 2013 | 70,4 | -36,1 | -55,5 | -61,4 | -54,1 | |
Fevereiro de 2013 | 69,2 | -36,4 | -52,8 | -57,0 | -48,6 | |
Janeiro de 2013 | 72,6 | -40,3 | -57,8 | -67,7 | -50,6 | |
Dezembro de 2012 | 74,2 | -39,5 | -58,4 | -70,5 | -49,7 | |
Novembro de 2012 | 71,9 | -41,0 | -59,8 | -72,1 | -54,2 | |
Outubro de 2012 | 76,4 | -41,8 | -61,1 | -72,3 | -54,0 | |
Setembro de 2012 | 70,5 | -36,4 | -56,0 | -64,3 | -53,0 | |
Agosto de 2012 | 66,1 | -26,8 | -48,7 | -54,0 | -48,1 | |
Julho de 2012 | 67,5 | -28,7 | -49,6 | -56,0 | -46,2 | |
Junho de 2012 | 68,1 | -27,8 | -49,4 | -54,3 | -47,3 | |
Maio de 2012 | 71,4 | -32,4 | -52,2 | -58,6 | -46,4 | |
Abril de 2012 | 70,1 | -34,3 | -53,1 | -59,7 | -48,4 | |
Março de 2012 | 73,2 | -32,4 | -52,6 | -58,6 | -46,2 | |
Fevereiro de 2012 | 75,3 | -34,3 | -54,3 | -63,6 | -44,3 | |
Janeiro de 2012 | 75,0 | -39,1 | -56,6 | -67,4 | -44,8 |
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SOFIA SANTOS
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IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
13/09/13
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Erro sistémico
A esperança média de vida em Portugal é de 80 anos de idade. Aqueles que iniciam hoje a reforma com 65 anos, irão viver, pelo menos mais 15 anos.
Daqui a 30 anos, em 2040, o Eurostat estima
que cerca de 48% da população portuguesa terá mais de 65 anos de idade.
Ou seja, Portugal tem uma população bastante envelhecida e que vai, nos
próximos 30 anos, exercer um peso significativo ao nível das pensões e
das despesas de saúde. Com o incentivo que tem existido em estimular a
emigração dos jovens de valor acrescentado, e que irão produzir riqueza e
realizar descontos noutros países, está criado o cenário para se
compreender que o Estado irá ter no futuro graves problemas em assegurar
as prestações sociais necessárias ao bom funcionamento de uma economia
com estas características.
A título de curiosidade não resisto partilhar uma situação que vivi
em 2000 aquando de uma entrevista que tive no Banco de Portugal. Uma das
perguntas que me fizeram foi "Qual é o maior problema que vê na
economia portuguesa?". Eu respondi "As pensões futuras e a inexistência
de um mercado privado de pensões". Foi uma entrevista ao mais alto nível
para o departamento de estudos, e a resposta de um dos entrevistadores
foi "Não vejo qual é a relação entre a pergunta e a resposta". Existiam
três vagas e dois candidatos. Eu não entrei.
Não antecipar os problemas, não compreender a realidade sistémica em
que vivemos, origina respostas imediatas, injustas, erradas e
possivelmente inconstitucionais. Não faz sentido portanto quebrar o
acordo social que o Estado estabeleceu com aqueles que decidiram, no
passado, trabalhar para ele. Faz sentido sim, criar-se novas regras para
o futura e que possam incidir sobre a geração que hoje tem 40 anos, e
que pode assim adaptar-se, em tempo útil, a uma realidade futura ao
nível das pensões. Não é correcto incentivar o conflito de gerações, e
muito menos o conflito entre o mundo "privado" e "publico". A política, a
meu ver, não deve encorajar o conflito da população. Deve sim,
respeitá-la e valoriza-la.
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
13/09/13
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HOJE NO
"RECORD"
Portugal sagra-se
vice-campeão do Mundo
Portugal sagrou-se este sábado vice-campeão do Mundo de pesca desportiva de alto mar, numa competição que decorreu em Setúbal.
Este
é o melhor resultado de sempre da Seleção Nacional, com Carlos Vinagre,
presidente da Federação Portuguesa Desportiva de Alto Mar, a explicar
as razões do sucesso.
“Este êxito deve-se ao talento da equipa portuguesa e à forte aposta que foi feita na preparação desta competição”, disse.
A prova foi ganha pela seleção italiana, sendo que o terceiro lugar ficou entregue à Croácia.
No escalão de Sub-21, Portugal conseguiu igualmente o segundo lugar, atrás da Eslovénia e à frente da Itália.
* O desporto dá-nos alegrias.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Dinheiro ajudava na fuga de padre
Juiz aplicou prisão domiciliária ao
vice-reitor do Seminário Menor do Fundão, pois acreditava que este teria
poupança suficiente para escapar do País.
O padre Luís Miguel Mendes – que começa a ser julgado no dia 19 por
abusos a seis menores – arrecadou ao longo do tempo uma poupança
considerável. Por mês ganhava pelo menos 1200 euros e a maior parte das
despesas eram pagas pela igreja. O juiz de instrução decidiu aplicar a
prisão domiciliária ao vice-reitor do Seminário Menor do Fundão por
acreditar que o dinheiro que possuía iria facilitar muito uma possível
fuga. O padre está detido desde 8 de dezembro do ano passado. Luís
Miguel Mendes, de 37 anos, tem ainda uma irmã a viver na Suíça. O
magistrado acreditava que com a ajuda da família e com o dinheiro que já
tinha em sua posse, isso lhe iria permitir levar uma vida sem
preocupações durante algum tempo e que o vice-reitor podia escapar à
justiça.
Além do perigo de fuga, o magistrado não teve dúvidas
de que o padre Luís Miguel Mendes iria, em liberdade, continuar a abusar
de crianças. O relatório psiquiátrico feito ao arguido confirma tal
facto. O perito que avaliou o vice-reitor do Seminário Menor do Fundão
disse mesmo que Luís Mendes não pode estar em contacto com jovens.
O
juiz acreditava que este poderia vir a destruir provas fundamentais
para a investigação. Dias antes de ser preso, o padre chegou a tentar
silenciar testemunhas.
Atualmente o sacerdote está na Casa de
Ação Católica, que pertence à Diocese da Guarda. O vice-reitor do
Seminário Menor tem tido, desde o primeiro momento, o apoio dos pais e
dos amigos, que o continuam a visitar com bastante frequência.
Cinco
das vítimas têm entre 13 e 15 anos e foram abusadas durante o ano
passado no Seminário. Um sexto jovem tem atualmente 20 anos e foi
abusado em 2007. Tinha 15 anos.
* Um pedófilo abrigado na Casa de Acção Católica não é um paradoxo sr. Bispo???
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HOJE NO
"i"
Maria Luís leva puxão de orelhas à
conta do défice de 4,5% de Portas
Presidente do Eurogrupo afirmou que é mau sinal Portugal andar a falar em flexibilização do défice na reunião da rentrée dos ministros das Finanças da União Europeia
"É
importante que Portugal se mantenha comprometido com os objectivos do
défice acordados com a troika. Uma discussão sobre novas metas não é um
bom sinal." Lituânia, 13 de Setembro. Primeira reunião depois de férias
do Eurogrupo na capital, Vilnius. As palavras são do holandês Jeroen
Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo. Um enorme puxão de orelhas a
Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, que ouviu o ralhete sem
ter culpas na matéria.
O ausente Paulo Portas, que não participa nestes
encontros, é o grande responsável, com as suas palavras de quarta-feira
no parlamento, em que admitiu que o défice em 2014 devia subir para de
4% para 4,5%, pela irritação na Comissão Europeia e no Eurogrupo. Novato
nas relações com a troika, Portas pode ter estragado a possibilidade de
Portugal conseguir na oitava e nona avaliação, que começa
segunda-feira, de aliviar o défice cerca de 825 milhões de euros, o
dobro do valor que o governo pretendia obter com a chamada TSU dos
reformados, a linha vermelha do vice-primeiro-ministro em relação aos
cortes nas pensões.
Mas Dijsselbloem disse mais: "O mundo exterior
deve perceber que Portugal e o governo português estão comprometidos
com o que tem de ser feito e com o que foi acordado, e isso ajudará à
saída do programa o mais depressa possível."
Olli Rehn irritado
Também
o comissário europeu dos Assuntos Económicos, questionado à entrada da
reunião do Eurogrupo sobre uma eventual flexibilização das metas do
défice para Portugal, considerou que o país deve cumprir aquilo que está
acordado com a troika. "Relativamente à consolidação orçamental, é
importante que o país mantenha os seus compromissos e metas."
Segundo
o comissário, "é muito importante assegurar que Portugal é bem sucedido
no seu ajustamento económico", e é por isso que a zona euro está "a
apoiar Portugal nas suas reformas para restaurar a competitividade, com
vista a um crescimento sustentável e à criação de emprego, aquilo de que
o povo português realmente necessita". Mas ao mesmo tempo, frisou, "é
importante manter o rumo de uma consolidação sustentável das finanças
públicas".
Maria Luís lamenta ruído
A ministra das Finanças, confrontada com tanta irritação, veio dizer no
fim da reunião que é "prematuro" tomar posição sobre uma potencial
revisão das metas do défice, também da parte da troika, pois não há
qualquer pedido formal do governo.
Maria Luís Albuquerque indicou
que esclareceu os parceiros da zona euro sobre um assunto em torno do
qual lamentou haver "um grande ruído", adiantando que, "durante a 7.a
avaliação tinha havido uma posição do governo português diferente da
posição da troika relativamente à meta mais adequada para o ano de
2014". "O que o governo português fez foi lembrar essa posição, sem que
no entanto tenha havido qualquer pedido formal neste momento da revisão
da meta para 2014", prosseguiu, acrescentando que o tema só será
avaliado "com os técnicos e chefes de missão nas próximas 8.a e 9.a
missões" de exame regular do programa de ajustamento português, que se
iniciam em Lisboa na segunda-feira. E que prometem ser duras e
prolongadas.
"Relação tranquila, cordial, boa"
Maria
Luís Albuquerque classificou assim a sua relação com Paulo Portas, o
ministro que se demitiu no dia 2 de Julho, dia da posse de Maria Luís
como ministra das Finanças, por discordar da sua nomeação:
“Perfeitamente tranquila, cordial, boa.”A ministra das Finanças disse
também que teve oportunidade de garantir ao Eurogrupo, em Vilnius, quea
crise política em Portugal “está completamente ultrapassada” e que
ogoverno está “completamente determinado” a concluir o programa de
ajustamento.
E Maria Luís esclareceu também como funciona a hierarquia
nas relações com a troika: “Parece-me que é razoavelmente visível que a
relação é perfeitamente natural. Temos papéis absolutamente definidos
nesta matéria, as competências do senhor vice-primeiro-ministro estão
definidas na delegação de competências do primeiro--ministro, as
competências da ministra das Finanças estão também definidas, e não há
sobreposição.”
* As "traquinices" do vice, é uma das suas intrínsecas habilidades.
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Amy Child é uma mulher de negócios. Empresária, modelo, apresentadora de televisão britânica, um nome mediático em terras inglesas. Não só pelas inúmeras produções de enorme sucesso, mas também pelas ações de solidariedade. Uma das mais recentes, imagine-se, deu-se em plena Maratona de Londres.
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HOJE NO
"A BOLA"
Amy Child, ela terminou a
maratona de Londres, acredita?
Amy Child é uma mulher de negócios. Empresária, modelo, apresentadora de televisão britânica, um nome mediático em terras inglesas. Não só pelas inúmeras produções de enorme sucesso, mas também pelas ações de solidariedade. Uma das mais recentes, imagine-se, deu-se em plena Maratona de Londres.
A
modelo, nascida em Barking (Inglaterra), de 22 anos, participou na
corrida britânica, devidamente acompanhada pelo namorado David Peters,
de forma a angariar fundos para a Fundação do Coração Britânico, uma
instituição de caridade.
Surpresa, ou talvez não (após várias semanas de preparação), Amy terminou a prova longe da última posição com o tempo de 5 horas e 47 minutos. Um tempo que deixou a apresentadora muito satisfeita e que, certamente, deu um maior brilho à prova, quanto mais não seja pela beleza desta inglesa. Concorda?
Surpresa, ou talvez não (após várias semanas de preparação), Amy terminou a prova longe da última posição com o tempo de 5 horas e 47 minutos. Um tempo que deixou a apresentadora muito satisfeita e que, certamente, deu um maior brilho à prova, quanto mais não seja pela beleza desta inglesa. Concorda?
* Pela foto precebe-se que é uma grande atleta e caridosa.
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HOJE
"PÚBLICO"
Direcção dos Arquivos diz que papéis
dos swaps não podiam ser destruídos
Finanças argumenta que papéis de trabalho não se enquadram na legislação.
A Direcção-Geral dos Arquivos entende que os papéis de trabalho sobre swaps
que a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) destruiu ao fim de três anos
deveriam ter sido conservados por 20 anos, como prevê a portaria que
regulamenta a gestão documental neste organismo. A entidade que
supervisiona os arquivos do Estado também não foi notificada da
eliminação dos documentos, apesar de se tratar de um procedimento que
considera "obrigatório".
Questionado pelo PÚBLICO
sobre a destruição destes papéis de trabalho, que estavam associados a
auditorias realizadas às contas e aos derivados subscritos por quatro
empresas públicas, o subdirector da Direcção-Geral de Arquivos respondeu
que "efectivamente deveriam ter sido cumpridos três anos de fase activa
e outros 17 de fase semiactiva", em arquivos intermédios, como se lê,
aliás, na portaria n.º 525/2002 (que estabelece as regras de gestão
documental na IGF). "É uma questão de cumprimento do que está
estabelecido na lei", acrescentou Silvestre Lacerda.
Em Agosto, o
PÚBLICO noticiou que o organismo sob a alçada das Finanças tinha
eliminado estes documentos ao fim de três anos. Nessa altura, o
ministério emitiu um comunicado em que justificava a destruição com "as
práticas internas" da IGF, afirmando que estas determinam que "os papéis
de trabalho no âmbito das auditorias de controlo ao Sector Empresarial
do Estado são conservados pelo prazo de três anos, após aprovação do
relatório pela tutela".
Foi uma auditoria interna à IGF, pedida em
Maio pela ministra das Finanças, que revelou que os documentos já não
existiam. Nesse relatório, o próprio organismo afirmava que se "mostrou
necessário" consultar estes papéis para responder a uma das exigências
feitas por Maria Luís Albuquerque quando pediu a auditoria: determinar
"a existência de informação obtida sobre os contratos de gestão do risco
financeiro", bem como o "tratamento e encaminhamento que a mesma terá
tido".
* Alguém responsabiliza criminalmente os autores da destruição ou a impunidade continua??
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Desemprego sobe 3,2 %
face a agosto de 2012
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em agosto era
de 695.065, o que representa um aumento de 3,2% em termos homólogos e
de 1% face a julho, divulgou o Instituto de Emprego e Formação
Profissional.
De
acordo com a informação mensal do Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP), o total de desempregados registados nos centros de
emprego no final de agosto aumentou 21.644 em relação ao mesmo mês do
ano passado e aumentou 6.966 em relação ao mês de julho deste ano.
Os
695.065 desempregados registados em agosto correspondem a 79,1% do
total de 879.113 pessoas que se inscreveram para pedir emprego.
A
subida do desemprego em termos homólogos foi generalizada a todas as
regiões, com exceção do Algarve, onde se registou uma redução de 6,9%.
O
"fim de trabalho não permanente" foi o principal motivo para a
inscrição nos centros de emprego, representando cerca de 41% do total de
desemprego em agosto.
O motivo "despedido" foi a segunda causa, representando 13% do total de desempregados.
Em
agosto, os desempregados de longa duração (inscritos há mais de um ano)
aumentaram 23,6% em relação ao mesmo mês de 2012, enquanto os
desempregados inscritos há menos de um ano decresceram 9,6%.
* OS NÚMEROS DA FOME!
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