Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/09/2013
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
PORTUGAL
NÚMEROS DE 2012
NÚMEROS DE 2012
População Residente (2012)
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10487289
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Número de Nascimentos (2012)
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89841
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Número de Óbitos (2012)
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107598
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Saldo Fisiológico (2012)
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-17757
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Taxa de Natalidade Bruta (2012)
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8,5 / 1000 habitantes
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Taxa de Mortalidade Bruta (2012)
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10,2 / 1000 habitantes
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Mortalidade Infantil (2012)
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3,4/ 1000 nados-vivos
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Mortalidade Neonatal (2012)
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2,2 / 1000 nados-vivos
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Mortalidade Neonatal Precoce (2012)
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1,5/ 1000 nados-vivos
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Mortalidade Pós-neonatal (2012)
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1,2 / 1000 nados-vivos
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Mortalidade Perinatal de 28 e mais semanas (2012)
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4,2 / 1000 nados-vivos
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Mortalidade Perinatal de 22 e mais semanas (2012)
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4,9/ 1000 nados-vivos
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Mortalidade Perinatal de período alargado (2012)
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4,9 / 1000 nados-vivos
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(Óbitos neonatais + fetos mortos >= 28 semanas)
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Mortalidade Fetal de 28 e mais semanas (2012)
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2,8 / 1000 nados-vivos
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Mortalidade Fetal de 22 e mais semanas (2012
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3,5 / 1000 nados-vivos
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Esperança de Vida à Nascença (2010-2012)
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HM 79,78
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H 76,67
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M 82,59
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Esperança de Vida aos 65 anos (2010-2012)
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HM 18,84
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H 16,94
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M 20,27
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Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (2011)
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3,0/ 1000
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Taxa de mortalidade por tumores malignos (2011)
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2,4 / 1000
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Taxa de fecundidade geral (2012)
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36,3 /1000
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Fonte: INE e DGS
Atualização: 04/09//2013
Atualização: 04/09//2013
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"Foram os bancos que causaram a crise. E foram os banqueiros que se safaram"
O prémio Nobel da Economia 2001 considera que, face à crise económica e financeira, são necessárias reformas políticas que defendam as democracias.
Joseph E. Stiglitz, prémio Nobel da Economia, afirma, no livro "O
Preço da Desigualdade", que os manifestantes norte-americanos do Occupy
Wall Street e os "indignados" europeus "perceberam mais depressa" do que
os políticos os efeitos da crise.
"O Preço da Desigualdade", que vai ser lançado esta semana em
Portugal, incluiu um novo prefácio, que corresponde à segunda edição do
livro nos Estados Unidos, em que o autor se refere à importância dos
movimentos de contestação à crise, quer na Europa quer nas cidades
norte-americanas, e em protesto contra a falta de políticas e pela regulação do sistema financeiro.
"O slogan 'somos os 99%' pode ter marcado um importante ponto de
viragem de debate sobre a desigualdade nos Estados Unidos", escreve o
prémio Nobel, sublinhando que os 99% continuam a defender "a classe
média tradicional", mas com a ressalva de que agora dizem que nem todos
ascendem juntos.
"A grande maioria sofre junta, e os do topo - 1% - vivem uma vida
diferente. A grande maioria dos norte-americanos simplesmente não tem
beneficiado do crescimento do país", escreve Stiglitz no prefácio do
livro "O Preço da Desigualdade" (páginas 33-53).
"Houve, durante anos, um acordo entre as franjas do topo e o resto da
sociedade: damos-vos emprego e prosperidade, e vocês deixam-nos sair
ilesos com os nossos bónus. Cada um fica com a sua fatia do bolo, mesmo
que nós fiquemos com a maior. Porém, esse tácito acordo entre os ricos e
os outros, que sempre foi frágil, foi agora desfeito. Os 1% levam
consigo as riquezas, mas ao fazê-lo apenas provocam ansiedade e
insegurança aos 99%", afirma Stiglitz sobre o Movimento Occupy Wall
Street que marcou a contestação contra o sistema financeiro nos Estados
Unidos desde 2011.
Para o Nobel da Economia 2001, se o Presidente Obama e o sistema
judicial norte-americano tivessem considerado os que levaram a economia
dos Estados Unidos à beira da ruína "culpados de alguma conduta ilegal",
então teria sido possível afirmar que o sistema funcionava e que
haveria pelo menos um sentimento de responsabilidade.
"A indústria dos fundos de cobertura não provocou a crise. Foram os
bancos que a causaram. E foram os banqueiros que se safaram. Se ninguém é
responsável, se nenhum indivíduo pode ser culpado pelo que aconteceu,
isso significa que o problema reside no sistema político-económico",
escreve o autor de "O Preço da Desigualdade".
Segundo Stiglitz, o movimento Occupy Wall Street ligou-se
"intimamente" ao movimento antiglobalização e têm muito em comum: a
crença não só de que algo está mal, mas também a crença de que a mudança
é possível. Contudo, o problema, afirma, não é que a globalização seja
boa ou má, mas sim que os governos a estão a gerir de um modo
"paupérrimo" e somente em benefício de interesses especiais.
"Os manifestantes, porventura mais do que os políticos, perceberam o
que se estava a passar. De certo modo, pedem muito pouco: uma
oportunidade para usarem as suas capacidades, o direito a ter um emprego
decente com uma remuneração decente, uma economia e uma sociedade mais
justas, que os tratem com dignidade".
"Na Europa e nos Estados Unidos, os seus pedidos não são
revolucionários, mas sim evolucionários. Contudo, de certa maneira,
também estão a pedir muito: uma democracia onde as pessoas, e não o
dinheiro, é que interessam; e uma economia de mercado que cumpra o que é
suposto cumprir", considera Stiglitz, que defende a regulação do
sistema financeiro, uma agenda política, e reformas eminentemente
políticas como solução para a crise económica.
"A economia é clara; a questão é: e a política? Os nossos processos
políticos permitirão a adoção até dos mais simples elementos desta
agenda? Se isso acontecer, têm de ser precedidos por grandes reformas
políticas", defende.
"Na verdade, privatizámos em grande medida o apoio e a manutenção do
bem público, com consequências desastrosas. Deixámos as grandes empresas
privadas e as elites ricas gastarem dinheiro para nos 'informar dos
méritos' de políticas e de candidatos alternativos", escreve.
"Os 99% podem aperceber-se que foram enganados pelos 1%, que os
interesses dos 1% não são os seus interesses. Os 1% trabalharam muito
para convencer os restantes de que um mundo alternativo não é possível;
que fazer alguma coisa que os 1% não desejam irá inevitavelmente
prejudicar os 99%. Grande parte deste livro tem sido dedicada a destruir
este mito e a argumentar que poderíamos realmente ter uma economia mais
dinâmica e eficiente e uma sociedade mais justa", sublinha o Nobel da
Economia, para quem "a esperança é vacilante".
"O Preço da Desigualdade" (495 páginas - Bertrand Editora) de Joseph
E. Stiglitz é lançado em Portugal na próxima sexta-feira, dia 13.
* Obrigatório ler!
Os pensionistas deste blogue têm denunciado ao longo destes três anos a brutal responsabilidade dos bancos na existência e crescimento da miséria em todos os países, Joseph
E. Stiglitz escreve-o com uma sabedoria ímpar.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
GNR abusa de quatro crianças
O cabo José Tadeia está acusado de 14 crimes de abusos sexuais contra meninas
Um militar da GNR, de 45 anos, começa hoje a ser
julgado pelo Tribunal de Idanha-a-Nova, acusado de 14 crimes sexuais de
que foram vítimas quatro meninas, entre os anos de 2001 e 2012. É também
arguida no processo uma mulher, sua cúmplice, que vai responder por
oito crimes sexuais.
Segundo a acusação do
Ministério Público, José Tadeia levava as crianças – duas irmãs, de 7
anos – para sua casa, onde viam filmes pornográficos. As vítimas eram
depois sujeitas a atos sexuais. Em outras ocasiões, o GNR levava as
menores para a barragem Marechal Carmona, em Idanha-a-Nova, onde as forçava a sexo.
Em
2010 o militar fez mais vítimas, duas meninas de 12 e 13 anos, que
foram institucionalizadas após a detenção do suspeito pela PJ, em
setembro de 2012.
Estas duas meninas participaram em orgias com o arguido, que lhes pagava entre 5 a 50 euros.
* Um suposto defensor da lei praticante profissional de um dos crimes mais sórdidos que existem.
Uma cura diária de clisteres de açorda com malaguetas era o que ele merecia, não nos importa que nos chamem nazis a propósito das nossas "receitas", nós sabemos bem quem somos.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Desemprego nos países da OCDE
Portugal continua com a terceira maior taxa
A taxa de desemprego em Portugal caiu para os 16,5% em julho, mantendo a terceira maior taxa dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para os quais existem dados disponíveis.
No conjunto dos países da OCDE, a taxa de desemprego caiu para 7,9% e manteve-se estável na União Europeia, onde permaneceu nos 11%.
Na zona euro, a taxa de desemprego também estabilizou nos 12,1%, pelo quinto mês consecutivo.
A OCDE frisa que desde o início da crise financeira que "as taxas de desemprego do países da organização evoluíram de maneiras significativamente diferentes".
O país com a taxa mais elevada foi Espanha, com 26,3%, mas tendo em conta o último mês da Grécia com dados disponíveis (maio) a taxa neste país sitou-se nos 27,6%. Portugal surge logo depois com 16,5% (taxa que já tinha sido divulgada pelo Eurostat a 30 de agosto).
Na Alemanha, no Japão, no México, na Coreia do Sul e na Noruega o desemprego permaneceu abaixo dos 5,5%.
Nos EUA, a taxa de desemprego caiu em julho para 7,4% em abril.
Segundo a OCDE, no final de julho havia 47,9 milhões de desempregados no conjunto dos países que compõem a organização (menos 0,4 milhões do que em junho, mas mesmo assim 13,2 milhões mais do que antes da crise).
* Ao contrário da falácia primo-ministerial, a existência de mais de 900 mil desempregados não se deve à Constituição da República mas aos governos da República. Se não houvesse quem fizesse respeitar a Constituição o desemprego podia estar no dobro, tal é a subserviência dos governos aos donos do dinheiro.
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RAQUEL MATOS
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A reclusão feminina,
em "tempo de crise"
Em tempo de crise debate-se, na esfera pública e
privada, o aperto por que passam os portugueses. É um debate que
sentimos ser de todos, por se centrar no que faz parte da nossa vida: as
ruas, com mais sem-abrigo; as estradas, com menos carros; as casas,
devolvidas ao banco; as escolas, com greves; os empregos, que
escasseiam. Em tempo de crise fala-se pouco do que não faz parte do
nosso quotidiano, do que não vemos e não sentimos como sendo nosso. É o
caso da reclusão feminina.
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Em Portugal, em 1997, a
proporção de mulheres nas prisões atingiu 10,1%, um dos valores mais
elevados da Europa. As últimas estatísticas mostram que estamos hoje em
linha com os restantes países europeus, com 797 mulheres em
14.082
pessoas reclusas. Esta diminuição para 5,7% de mulheres nas prisões
portuguesas não retira, a meu ver, a importância de trazer este tema a
debate.
Hoje, em Portugal, as mulheres estão detidas em prisões
concebidas ou adaptadas para responder às suas necessidades, dispondo de
estruturas adequadas, para si e para os seus filhos. Dispõem de mais e
melhores serviços de saúde. Dispõem também de mais oportunidades de
trabalho, de formação e de desenvolvimento pessoal, dimensões
fundamentais para a mudança de alternativas após a permanência na
prisão.
Perante este cenário, é a reclusão de mulheres de
nacionalidade estrangeira, atualmente uma em cada quatro reclusas em
Portugal, que me tem preocupado. São diversos os seus trajetos até às
nossas prisões. Às mulheres que procuravam em Portugal uma vida melhor é
exigida uma reconstrução identitária. Se o crime emerge de
vulnerabilidades sociais pela pertença a comunidades excluídas da
sociedade portuguesa, com a reclusão reforçam-se os obstáculos à sua
integração.
Para outras mulheres, Portugal foi um destino de
acaso, sobre o qual pouco conhecem e onde, muitas vezes, não têm redes
de suporte. Quando são mães, têm os filhos longe, ou então, se os têm
consigo é escasso o apoio para que eles possam, ocasionalmente, sair. Na
vivência prisional, são mulheres mais vulneráveis à discriminação pelas
reclusas nacionais. As “estrangeiras” podem ser vistas como
responsáveis por problemas que vão surgindo em contexto prisional, por
exemplo na relação entre reclusas ou entre reclusas e guardas
prisionais.
Por vezes, o destino de «migração aleatória»,
Portugal, transforma-se num contexto idealizado para uma vida futura.
Mas dificilmente conseguirão ficar devido à pena acessória de expulsão.
Ainda assim, o regresso ao país de origem, desejado ou não, pode
implicar tempo extra em reclusão, à espera de um bilhete de avião.
Em
tempo de crise, devemos pensar para além de nós e do que nos rodeia. Em
relação a estas mulheres, urge criar respostas ajustadas às suas
necessidades. A privação de liberdade constitui em si mesma uma punição
por um crime cometido, devendo ser cumprida com dignidade. Acredito que
todos ganhamos se a experiência da reclusão for vivida o melhor possível
e se constituir como uma oportunidade de mudança.
Docente da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto
IN "PÚBLICO"
05/09/13
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
ICA exige pagamento de 12,5 milhões
à Zon, PT e Optimus
O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) anunciou hoje, em
comunicado, que iniciou o procedimento de liquidação oficiosa, ao abrigo
da nova Lei do Cinema e do Audiovisual, aos operadores de televisão por
subscrição Zon, Meo e Optimus. Em causa estão 12,5 milhões de euros.
De
acordo com o comunicado do conselho diretivo do ICA "o procedimento
agora iniciado seguirá os trâmites legalmente previstos no sentido de se
proceder à efetiva cobrança da taxa anual que se mostrar devida".
Os
operadores de televisão por subscrição em causa são os que não
procederam à autoliquidação, uma das fases do processo relativo à
cobrança da nova taxa anual prevista na Lei do Cinema e do Audiovisual.
No
final de agosto, o ICA já tinha anunciado que terminara o prazo para os
operadores de serviços de televisão por subscrição procederem à
regularização voluntária do pagamento da taxa anual e iria avançar com
os processos de cobrança coerciva e de liquidação oficiosa.
Os
operadores em causa - a Meo (PT), a Zon/TV Cabo, a Optimus, a Vodafone e
a Cabovisão - deviam ter pago ao Estado, até 31 de julho, um montante
que resulta do pagamento de uma nova taxa anual, inscrita na nova Lei do
Cinema, de 3,5 euros por cada subscrição de acesso aos seus serviços.
Na
sequência do comunicado hoje divulgado, contactada pela agência Lusa, a
diretora do Departamento de Cinema e do Audiovisual, Filomena Serras
Pereira, precisou que o ICA iniciou o procedimento de liquidação
oficiosa aos operadores de televisão por subscrição não procederam à
autoliquidação, neste caso, a Zon, Meo e Optimus.
Quanto aos que
procederam à autoliquidação - a Vodafone e a Cabovisão - o processo de
cobrança coerciva também já foi desencadeado.
A autoliquidação
pelos operadores seria uma primeira fase deste processo "em que as
operadoras fazem o cálculo do valor em dívida a pagar ao Estado",
explicou à Lusa responsável do ICA.
Relativamente à cobrança
coerciva, "é feita através da Autoridade Tributária, para execução
fiscal", enquanto a liquidação oficiosa "é um processo que envolve
outros trâmites e procedimentos" com os operadores, começando pela sua
notificação.
Apesar dos procedimentos legais serem diferentes nos
dois casos, o objetivo de cobrança dos valores em dívida é o mesmo, e o
ICA assegura que vai ser entregue aos serviços competentes, "sempre
dentro da lei".
A verba resultante da nova taxa deveria entrar
para os cofres do ICA para posterior investimento em produção no setor,
que produtores, realizadores e outros agentes consideram encontrar-se,
há muito, numa situação de "asfixia", por falta de financiamento.
O
incumprimento fiscal dos operadores foi denunciado no início de agosto
pela Associação de Produtores de Cinema e Audiovisual (APCA), entidade
que revelou o montante total em dívida de 12,5 milhões de euros.
Segundo
a APCA, o Grupo Zon deveria ter pago 6,3 milhões de euros, a PT
Comunicações 4,6 milhões de euros, a Cabovisão um milhão de euros, a
Vodafone cerca de 166.000 euros (valor que difere do que foi indicado à
Lusa pela própria empresa) e a Optimus, de 148.000 euros.
No
início de setembro, a Associação dos Operadores de Telecomunicações
(APRITEL), entidade que reúne vinte associados, anunciou que também vai
recorrer aos mecanismos legais disponíveis para contestar a nova Lei do
Cinema e do Audiovisual, que considera inconstitucional.
Num
comunicado enviado à agência Lusa, a 01 de setembro, a APRITEL
sustentava que a nova legislação (Lei n.º 55/2012 de 06 de setembro), e
que deverá entrar em vigor na íntegra dentro de 15 dias "viola a Lei e o
Direito Europeu".
Criada em 1995 por operadores privados de
telecomunicações, reúne, entre outros associados, a Optimus, a PT
Comunicações, a Cabovisão, a Vodafone, e a Zon Multimédia.
* Andam a fugir com o "canal" à seringa.
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HOJE NO
"RECORD"
Thomas Bach eleito presidente do COI
O alemão Thomas Bach, advogado e campeão olímpico em esgrima
(equipas) em 1976, foi esta terça-feira eleito presidente do Comité
Olímpico Internacional (COI), sucedendo ao belga Jacques Rogge, após
duas rondas de votações em Buenos Aires.
Na corrida ao cargo -
ocupado nos últimos 12 anos por Jacques Rogge, de 71 anos - estavam
seis candidatos: além de Thomas Bach, o porto-riquenho Richard Carrión, o
singapurense Ng Ser Miang, o ucraniano Sergey Bubka, o suíço Denis
Oswald e o taiwanês Wu Ching-Kuo.
No entanto, o taiwanês Wu
tinha sido eliminado na primeira votação por ter angariado o menor
número de votos. Na segunda votação estiveram presentes 94 membros do
COI - os membros de países de origem dos candidatos não podem votar.
A
eleição é por maioria absoluta e o novo presidente é escolhido por um
período inicial de oito anos, renovável por outros quatro anos.
* Oxalá saiba defender os valores do desporto olímpico mau grado as negociatas que orbitam à volta.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Crédito malparado volta a subir em julho
O crédito malparado voltou a subir em julho, correspondendo já a 7,3% do
crédito total concedido pela banca a empresas e particulares, o
equivalente a mais de 17 mil milhões de euros.
De acordo com os números ainda provisórios, divulgados
pelo Banco de Portugal esta terça-feira e relativos a julho, dos 233884
milhões de euros em empréstimos concedidos tanto a famílias como a
empresas, 17018 milhões eram considerados como crédito malparado, ou
seja 7,27% do total.
Em junho, 7,17% do crédito concedido era de cobrança duvidosa: os bancos
tinham emprestado 234710 milhões de euros e eram considerados
incobráveis 16834 milhões de euros.
Considerando apenas as empresas, estavam em cobrança
duvidosa 11,4% do total dos créditos concedidos: dos 103530 milhões de
euros que a banca emprestou às empresas, 11813 milhões eram incobráveis.
Numa distinção por setor, as empresas de construção estavam com
dificuldade em pagar mais de 4200 milhões dos 18729 milhões de euros que
a banca lhes emprestou em julho e as empresas ligadas às atividades
imobiliárias deviam no total 14022 milhões, dos quais 2251 milhões eram
considerados como crédito de cobrança duvidosa.
Já no caso das famílias, 3,9% do total do crédito
concedido (130.354 milhões de euros), cerca de 5200 milhões eram
considerados incobráveis, sendo o segmento do consumo o mais
significativo.
Dos 12417 milhões de euros concedidos pela banca às famílias para
efeitos de consumo, mais de 12% estavam em atraso, num total de 1513
milhões.
No caso da habitação, que constitui a maior fatia do total dos
empréstimos às famílias (107370 milhões de euros), estavam em
incumprimento 2,7%, ou seja, 2342 milhões de euros.
* Mesmo aquela "extraordinária" subida do PIB de sexta-feira não impediu que o crédito mal parado reduzisse.
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HOJE NO
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo vai criar novo
modelo de portagens
O Governo vai criar um novo modelo de portagens,
destinado a assegurar a "equidade na cobrança" e a promover a "coesão
nacional e territorial", segundo o anteprojecto das Grandes Opções do
Plano (GOP), a que a Lusa teve acesso.
No documento, o Executivo adianta que,
em 2014, "decorrerá ainda a segunda fase da alteração do modelo
regulatório do sector rodoviário".
Esta segunda fase, lê-se no anteprojecto das GOP para 2014, será
concretizada "através da clarificação do papel do Instituto da
Mobilidade e Transportes e da EP [Estradas de Portugal], da definição de
um novo estatuto das estradas nacionais e da criação de um novo modelo
de portagens que assegure a equidade na cobrança e promova a coesão
social e territorial".
A 11 de Junho, o presidente da EP, António Ramalho, disse que o novo
sistema de cobrança de portagens nas ex-SCUT (auto-estradas sem custos
para o utilizador), que já estava a ser testado no terreno, seria
implementado em 2014.
Na altura, António Ramalho admitiu a "ineficácia" e
"insustentabilidade" do actual modelo de pagamento nas antigas SCUT, que
absorve 29% do valor cobrado aos utilizadores nessas vias e representa
4% dos custos da empresa.
O presidente da EP adiantou que o modelo que irá substituir os
pórticos nas auto-estradas está a ser desenvolvido em parceria com a Via
Verde, da Brisa, e a concessionária Ascendi, estando ainda a decorrer
"conversas com outros operadores".
O Governo aprovou a 5 de Setembro o anteprojecto das Grandes Opções
do Plano (GOP) com as grandes linhas orientadoras para o próximo ano e
enviou-o hoje ao Conselho Económico e Social (CES) para que este órgão
emita o respectivo parecer.
Após o parecer do CES, o Governo aprovará a proposta final de GOP
para 2014 e, juntamente com a proposta de Orçamento do Estado,
enviá-las-á para a Assembleia da República até 15 de Outubro.
O anteprojecto das GOP enviado ao CES apresenta um cenário
macroeconómico desactualizado, tal como já tinha sido assumido pelo
ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques
Guedes.
O governante especificou que anteprojecto das GOP contém "o cenário
macroeconómico oficial, existente neste momento", ou seja, o que resulta
do sétimo exame regular de maio, e que o novo cenário macroeconómico só
decorrerá do oitavo e novo exame regulares, que arrancam na próxima
segunda-feira.
* SCUT significa sem custos para o utilizador, foi esta ideia que impingiram aos portugueses. Agora para além de pagarem e não bufarem estão a enriquecer operadores privados que assinaram contratos leoninos com o Estado. É por isso que há ex-governantes a trabalhar nesses operadores.
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