Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/06/2013
MARGARIDA BOTELHO
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Membro da Comissão Política do Comité Central do PCP
IN "PÚBLICO"
18/06/13
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Está na hora
Dois anos de Governo do PSD e do CDS, dois anos de aplicação do memorando das troikas
e os factos estão à vista: um milhão e meio de desempregados, os
salários reais diminuíram 9,2%, o consumo das famílias caiu 10%, 250 mil
portugueses foram obrigados a emigrar, os serviços públicos degradam-se
a olhos vistos.
Tudo em nome do combate à
dívida e ao défice, que também só pioram: o produto interno bruto caiu
5,5%, a dívida pública não pára de aumentar – são 202 mil milhões, mais
48 mil milhões em dois anos. O novo pacote de medidas é mais do mesmo:
alargamento do horário de trabalho, aumento da idade da reforma, novos
cortes nas pensões, reformas e salários, menos educação e saúde, menos
protecção social, despedimentos de dezenas de milhar de trabalhadores da
administração pública.
O Governo, o Presidente da República e os
poucos que ainda os apoiam tentam disfarçar a realidade, anunciando
melhorias que não se vislumbram, falando do “pós-troika”, prometendo retomas em que ninguém acredita.
Mas
é cada vez mais óbvio para milhões de portugueses que o chamado
“memorando de entendimento” não passa de um plano para explorar o país e
empobrecer o povo, entregando cada cêntimo roubado a cada português à
banca e ao grande capital. Só em juros, este ano, o Governo prevê
entregar-lhes 8 mil milhões de euros.
Este é o tempo da luta
contra todas e cada uma das medidas que o Governo anuncia. Tem sido
assim por todo o país: os professores em defesa da escola pública, como
vimos esta segunda-feira; os trabalhadores dos CTT contra os
encerramentos de estações e a privatização; o sector dos transportes
pelo direito à mobilidade; estudantes, artistas, agricultores, população
– o protesto contra o Governo é ensurdecedor.
Este é o tempo de aderir à greve geral de 27 de Junho. Para pôr fim à vaga de terrorismo social, rejeitar o pacto das troikas, demitir o Governo, exigir eleições antecipadas.
Este
é o tempo de fazer de dia 27 um dia de protesto geral, fazendo greve,
participando nos piquetes à porta das empresas e locais de trabalho,
marcando presença nas dezenas de acções de rua que estão previstas para
todo o país.
É dia de mostrar que este povo tem a unidade e a
força suficientes para derrotar esta política e este Governo. Não é
possível vencer um povo inteiro, unido e determinado em defender uma
vida digna, um país soberano, um futuro.
Membro da Comissão Política do Comité Central do PCP
IN "PÚBLICO"
18/06/13
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HOJE NO
" RECORD"
24 Horas Le Mans:
Simonsen morre após acidente
O piloto dinamarquês Allan Simonsen morreu este sábado na sequência
de uma acidente na terceira volta das 24 Horas de Le Mans, anunciou a
organização da histórica corrida francesa de resistência automóvel.
O
Aston Martin pilotado por Simonsen, 34 anos, embateu com violência
contra os "rails" de segurança da curva do Tertre Rouge, uma zona
bastante rápida.
A Rádio Le Mans, rádio oficial da corrida, anunciou inicialmente que o piloto dinamarquês tinha saído ileso.
O
comunicado do Automobile Club de l'Ouest indica, no entanto, que
Simonsen foi transportado em estado grave para o centro médico do
circuito, onde morreu pouco depois de chegar, devido aos ferimentos. O
dinamarquês participava pela sétima vez nas 24 horas de Le Mans.
A
corrida, que se iniciou às 14 horas com a participação dos portugueses
Pedro Lamy e Rui Águas, esteve interrompida durante 50 minutos e foi
retomada pouco depois das 15 horas.
* Morre-se sem glória.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
A casa que dura 365 dias
Um artista britânico queria isolar-se da vida urbana e está atualmente a
morar no meio de um rio inglês numa casa em forma de ovo que só durará
um ano.
O artista britânico Stephen Turner queria viver
durante um ano em total isolamento do mundo exterior. A essa vontade
juntaram-se os escritórios de arquitetura ingleses PAD Studio e SPUD
Group e dessa sinergia nasceu a casa ovo, que durará precisamente 365
dias.
A previsão é que ao fim de um
ano a casa comece a estar danificada pelo vento, pela chuva e pelo sol,
pelo que é apenas uma solução para quem procura uma morada temporária. A
do artista britânico está instalada no rio Beaulieu, na Inglaterra, mas
poderia estar em qualquer outro local, uma vez que é ‘portátil' e pode
ser levada para qualquer sítio do planeta.
O
morador desejava se isolar da vida urbana, por isso a casa é totalmente
independente da estrutura das cidades. Há sistemas próprios de recolha e
tratamento de água e produção de energia elétrica. Das janelas da sua
casa ovo , Turner vai poder observar a vida aquática e a natureza como
um todo.
A
Exbury Egg é minúscula e conta apenas com uma cama, uma mesa, uma
pequena cozinha e uma casa de banho. A energia solar garante algumas
necessidades básicas, como a iluminação e a bateria do computador e do
telemóvel.
* Excentricidades
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HOJE NO
"i"
UE.
Crise aumenta desigualdade
entre poder de compra e preços
PIB per capita em Portugal fica-se pelos 75% da média europeia mas alimentos custam 90% da média. Desde 2009 que a situação está pior
A
disparidade nos preços dos bens alimentares entre os 27 países da União
Europeia está a aumentar com a crise que se instalou na região, segundo
dados ontem publicados pelo Eurostat. Mas além da disparidade nos
preços, também o fosso na capacidade de adquirir este tipo de bens se
agravou ao nível europeu entre 2009 e 2012.
Os dados ontem
publicados pelo Eurostat, que partem de uma média 100 para a UE27,
mostram que os preços em Portugal equivalem a 90% da média da UE27, com a
diferença mais elevada encontrada na Dinamarca, com uma média de preços
nos bens alimentares 43 pontos acima da média da UE27. Já do lado
oposto encontramos a Polónia, com 61%.
De acordo com estes
valores, a disparidade do preço dos bens alimentares variava assim no
espaço europeu 82 pontos no final de 2012 - entre os valores da
Dinamarca e os polacos -, um valor que subiu desde 2009, altura em que
os mesmos países tinham igualmente os preços mais altos e mais baixos no
espaço comunitário, mas com uma diferença de apenas 75 pontos - 64 da
média da UE27 na Polónia contra os 139 de então na Dinamarca.
Além
dos preços dos bens alimentares, esta semana o Eurostat avançou ainda
com a diferença existente entre os vários países europeus no PIB per capita,
que, podendo ser interpretados como uma forma de medir o poder de
compra dos habitantes de cada país, mostram que a capacidade de aceder a
estes bens alimentares varia bastante mais que os próprios preços.
Um
exemplo: se na Alemanha os preços dos bens alimentares estão 6 pontos
percentuais acima da média europeia, segundo os dados de ontem do
Eurostat, já o poder de compra dos alemães está 21 pontos acima da média
europeia, pelo que, no fundo, a Alemanha apresenta uma vantagem de 15
pontos face à média europeia, considerando tanto os preços como o poder
de compra. Esta vantagem não é exclusiva da Alemanha, já que, cruzando
os dados entre preços dos bens alimentares e poder de compra, nota-se
que Luxemburgo (155 pontos), Áustria (11), Irlanda (11), Holanda (32),
Alemanha (15), Bélgica (9) e Reino Unido (6) apresentam uma relação
positiva entre poder de compra e custo dos bens alimentares. No lado
oposto, os do costume.
Se em Portugal os preços representam 90% da
média praticada na UE27, já os portugueses contam apenas com um poder
de compra equivalente a 75% dos europeus, uma desvantagem de 15 pontos
que tem aumentado com a crise - em 2009 era de apenas 12 pontos. Letónia
(25), Grécia (29), Chipre (18), Eslovénia (15), Roménia (18) ou
Bulgária (21) são outros dos países que entre preços e poder de compra
acabam por apresentar uma relação negativa idêntica à portuguesa ou
maior.
Por fim, é de salientar que neste último grupo de países,
com uma média de poder de compra inferior aos preços dos bens
alimentares, a situação piorou em todos desde 2009. Por outro lado, e
nos países já com vantagens nesta comparação, na maioria dos casos a
diferença entre poder de compra e preços dos alimentos melhorou.
* PORTUGAL
- PIB 75% da média europeia
- Os alimentos custam 90% da média europeia
ESTAMOS CONDENADOS A PASSAR FOME!
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HOJE NO
"A BOLA"
Sub-20 concentrados na
próxima vitória no Mundial
O triunfo
diante a Nigéria (3-2) no arranque do Mundial de Turquia foi
determinante para a motivação da equipa portuguesa, dizem Ricardo Alves e
Aladje que esperam agora somar mais três pontos diante a Coreia do Sul
para confirmar o primeiro lugar no Grupo B.
BRUMA 2 GOLOS À NIGÉRIA |
«Sabíamos que era
importante entrar a ganhar para ganharmos confiança. Agora, temos de
encarar os próximos jogos como fizemos com este. Temos um grupo muito
competitivo», disse Ricardo Alves, lembrando a suada vitória conquistada
diante os nigerianos: «A Nigéria que defrontámos em Toulon era um pouco
mais fraca. Não foi fácil reagir aos dois golos, entrámos um pouco
desconcentrados na segunda parte mas conseguimos reagir. Foi um bom
teste para nós. Temos uma equipa forte coesa, com elevado espírito
coletivo e são esses fatores que nos podem levar ao sucesso.»
«Sobre o próximo adversário, a Coreia do Sul: «Tem uma equipa muito calculista, que joga no erro do adversário. Temos de nos apresentar concentrados e encarar o jogo para ganhar porque uma vitória dá-nos acesso ao primeiro lugar do grupo. (...) Temos de elevar os níveis de concentração em todos os mementos do jogo. Melhorámos nos lances de bola parada mas é preciso trabalhar para corrigir os pontos em que somos mais fracos.»
Já Aladje, que apontou um dos golos da equipa das Quinas, sublinhou igualmente «a importância de começar com uma vitória». Agora vamos continuar a trabalhar para continuar a ganhar. Foi bom marcar mas podíamos ter feito mais golos na primeira parte.»
«Sobre o próximo adversário, a Coreia do Sul: «Tem uma equipa muito calculista, que joga no erro do adversário. Temos de nos apresentar concentrados e encarar o jogo para ganhar porque uma vitória dá-nos acesso ao primeiro lugar do grupo. (...) Temos de elevar os níveis de concentração em todos os mementos do jogo. Melhorámos nos lances de bola parada mas é preciso trabalhar para corrigir os pontos em que somos mais fracos.»
Já Aladje, que apontou um dos golos da equipa das Quinas, sublinhou igualmente «a importância de começar com uma vitória». Agora vamos continuar a trabalhar para continuar a ganhar. Foi bom marcar mas podíamos ter feito mais golos na primeira parte.»
* O QUE É PRECISO É ANIMAR A MALTA...
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Apesar dos últimos
pareceres feitos pelo ICOMOS – órgão consultivo da Unesco – que
aconselhavam a não inscrição, já esta sessão, da Universidade de Coimbra
(UC) na lista do património mundial, os vários representantes dos
países do Comité do Património Mundial foram unânimes no reconhecimento
da valor da candidatura.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
A Universidade de Coimbra
é símbolo de uma “cultura que
teve impacto na humanidade”
Após quinze anos de um trajecto longo e complicado, a candidatura da
Universidade de Coimbra foi hoje reconhecida como Património Mundial da
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura), decisão tomada na 37ª sessão do Comité do Património Mundial,
que está a acontecer em Phom Penh, no Cambodja.
Para além dos critérios no qual a
candidatura vinha fundamentada, e que tinham que ver sobretudo com o
valor patrimonial do conjunto de edifícios que integram a área da
candidatura, foi acrescentando um terceiro critério que reconhece a UC
como símbolo de uma “cultura que teve impacto na humanidade”, diz o
reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva.
“Para mim, como reitor, isso ainda torna este momento mais
emocionante e especial. O que foi distinguido hoje pela Unesco não é
apenas um conjunto de edifícios antigos e bonitos. A Universidade de
Coimbra foi reconhecida como o ícone de uma cultura e de uma língua que é
portuguesa, que ajudaram a modelar o mundo como o conhecemos. É uma
coisa de uma dimensão extraordinária. Como reitor até me sinto pequenino
perante uma coisa desta dimensão”, afirma.
Clara Almeida Santos,
vice-reitora para a Cultura e Comunicação, que está no Cambodja a
representar a universidade, diz ter ficado “comovida” com a forma como
os delegados dos países membros do Comité do Património Mundial,
subscreveram a “inscrição imediata da Universidade de Coimbra na lista
de Património Mundial”, apesar do parecer do ICOMOS.
“E com
intervenções que nos devem deixar extremamente orgulhosos, porque
falaram na importância da universidade na divulgação da ciência e da
língua portuguesa no mundo. O embaixador indiano referiu a importância
da língua portuguesa como veículo de cultura e com uma influência
expressiva na Índia. O embaixador tailandês agradeceu a Portugal ter
levado as malaguetas para a Tailândia”, descreve.
“Ficámos muito
orgulhosos de ouvir 21 membros de países diferentes, de todas as partes
do mundo, a defenderem a inscrição imediata da universidade na lista do
Património Mundial porque reconheceram nela um valor excepcional”,
acrescenta o presidente da autarquia de Coimbra, João Paulo Barbosa de
Melo, que está também no Cambodja.
Para o autarca, a decisão da
Unesco representa uma “enorme responsabilidade” para a cidade, para a
universidade e para o país de “fazer mais e melhor por este património
que foi hoje distinguido”. “Hoje chega ao fim um trabalho de anos. Foi
um trajecto difícil. Mas amanhã começa um novo desafio: começa o
trabalho da universidade, da cidade e das autoridades nacionais de se
empenharem ainda mais na valorização e preservação deste património e de
cuidá-lo para futuras gerações. É uma grande responsabilidade”, afirma,
convidando a cidade a “festejar” a decisão da UNESCO.
Para amanhã
está marcada a inciativa “Coimbra em Festa”, que vai decorrer a partir
das 16h na Praça do Comércio, na Baixa de Coimbra, e que vai contar com a
actuação de vários grupos musicais.
Também o ministro dos
Negócios Estrangeiros, numa reacção à Lusa, considerou que a
classificação beneficiará “a economia, o turismo, o conhecimento e o
cosmopolitismo” da cidade, mas que também é “muito prestigiante” para
Portugal.
“É um grande dia para Portugal e para Coimbra. A
meritória candidatura a património mundial passou com brilho e
beneficiará” a cidade em várias áreas, afirmou Paulo Portas numa
declaração escrita. O ministro agradece “o trabalho impecável” não
apenas do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), da Comissão
Nacional da UNESCO e da embaixada, como também “o trabalho incessante
dos promotores da ideia, desde a autarquia até à universidade".
Em
comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou que esta
distinção é um “reconhecimento internacional, que agora é muito
justamente atribuído a Coimbra”. Para o ministério, constitui um “motivo
de orgulho e regozijo” para a cidade e para o país e “dá conta da
confiança da UNESCO na capacidade de o Estado para preservar o valor dos
seus bens patrimoniais”.
Já o presidente da Entidade Regional de
Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, disse que a classificação
“é uma grande porta que se abre” para o turismo da cidade. “É uma
excepcional notícia Coimbra ter atingido este galardão”, declarou Pedro
Machado à agência Lusa, realçando que a decisão do Comité da UNESCO “é o
reconhecimento de Coimbra pela sua história, pelo seu património” e
pelo papel da sua universidade, fundada em 1290, “na formação de tantas
gerações espalhadas pelo mundo”.
Esta classificação, segundo Pedro
Machado “pode posicionar Coimbra, mais e melhor, naquilo que é o
desafio dos mercados em matéria de competitividade e atractividade” na
área do turismo.
Walter Rossa, catedrático de Arquitectura da
Universidade de Coimbra, não foi apanhado de surpresa pelo anúncio da
classificação. “Acompanhei de perto o trabalho e, como tal, estava
absolutamente convencido de que ia ser classificada”. Para Rossa, a
universidade “tem um valor absolutamente excepcional na história
mundial”. Como um dos investigadores co-responsáveis, na Fundação
Gulbenkian, pela criação do portal www.hpip.org,
que inventaria o património português espalhado pelo mundo, destaca que
“o império português foi um dos primeiros dois à escala mundial, mas
enquanto os espanhóis tinham várias universidades, o português só tinha
Coimbra. Do ponto de vista da formação de quadros para todo o império, é
imbatível”, acentua. “Não há outra instituição universitária que tenha
tido essa relevância”.
Daí considerar que, mais que o património
edificado – “e eu sou arquitecto, portanto estou à vontade para o dizer”
–, o que é “verdadeiramente importante” é o “património imaterial, o
valor cultural simbólico que a Universidade de Coimbra tem a nível
universal”.
Para Coimbra, hoje, a classificação pela UNESCO
significará, na visão de Walter Rossa, “uma responsabilização das
entidades” perante a cidade, sua história e património, mas também dos
cidadãos. “Estas distinções têm a enorme vantagem de os envolver nos
processos de decisão e no dia-a-dia de gestão do património”. Tal pode
ser muito importante numa cidade que precisa de “um grande impulso de
regeneração urbana”.
15 patrimónios mundiais
Apesar
de ser uma aspiração antiga, o projecto da candidatura começou a ganhar
forma em 1999 a partir da tese de doutoramento que António Pimentel,
actual director do Museu Nacional de Arte Antiga e o primeiro director
científico da candidatura, realizou sobre o Paço das Escolas.
CAPELA DE S. MIGUEL |
Com o
tempo, a candidatura alargou também o seu âmbito: do Paço das Escolas
passou a incluir toda a Alta universitária e Rua da Sofia, num conjunto
de mais de 30 edifícios, e ao património material juntou o imaterial,
como a produção cultural e científica, as tradições académicas, o papel
desempenhado ao serviço da língua portuguesa.
A Universidade de Coimbra fica agora no restrito lote em Portugal do património mundial da UNESCO,
que sobe assim até às 15 classificações. Junta-se ao centros históricos
de Angra do Heroísmo (Açores), Porto, Évora e Guimarães, aos mosteiros
da Batalha e Alcobaça, ao Convento de Cristo (Tomar), ao Mosteiro dos
Jerónimos e Torre de Belém, à paisagem cultural de Sintra, às gravuras
rupestres de Foz Côa, à região do Alto Douro Vinhateiro, à paisagem da
cultura da vinha da Ilha do Pico (Açores), às fortificações de Elvas e à
laurissilva da Madeira.
Na terça-feira, a UNESCO classificou o diário da primeira viagem comandada por Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-99), atribuído a Álvaro Velho, como Memória do Mundo.
* COIMBRA É UMA LIÇÃO...
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