Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/06/2013
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Enfermeiros querem passar receitas
de medicação e exames
Os enfermeiros
querem poder prescrever medicamentos e meios auxiliares de diagnóstico,
uma medida defendida pelo bastonário da Ordem para prevenir "muitos
erros de medicação".
"Os enfermeiros são responsáveis por
mais efeitos adversos evitáveis do que qualquer outro profissional de
saúde. Logo, se a evidência científica atesta as competências dos
enfermeiros para evitar erros de medicação ou efeitos adversos, por que
razão não podem os enfermeiros prescrever formalmente fármacos e meios
auxiliares de diagnóstico e terapêutica", questiona o bastonário Germano
Couto, segundo um comunicado enviado à agência Lusa.
De acordo
com a nota, na sessão de abertura do VII Encontro Ibérico de Enfermagem,
que decorre em Leiria, Germano Couto recorreu a estudos realizados nos
Estados Unidos para indicar que que os enfermeiros detetam 86% de todos
os erros de medicação antes de eles ocorrerem.
"Não se trata de
substituir uns profissionais por outros nem tão pouco de usurpação de
funções, mas de reconhecer o que é uma prática, pois os enfermeiros já
prescrevem atualmente", defende a Ordem.
Para o bastonário, esta
medida permitiria aos utentes a "efetiva liberdade de escolher o
profissional" e ainda acabaria com consultas ou outros atos redundantes.
Segundo
a Ordem dos Enfermeiros, o Estado pouparia pelo menos cerca de 1,8
milhões de euros e 150 mil horas de cuidados de médicos de família caso
as competências dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde
Materna e Obstétrica fossem rentabilizadas no seguimento de grávidas de
baixo risco, "sem prejuízo da qualidade assistencial".
O
bastonário reiterou ainda a necessidade de criar a figura do enfermeiro
de família, que teria um papel fundamental no processo de saúde das
famílias, lembrando que as recomendações da Organização Mundial da Saúde
vão no sentido de atribuir enfermeiro de família a cada grupo de 1.550
pessoas.
* Têm competência para prescrever e requerer exames de diagnóstico, o actual exclusivo ao acto médico serve interesses corporativos, as fraudes com as receitas são feitas por médicos!
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Chamada de emergência e
112 obrigatórios em 2015 nos
automóveis novos
A Comissão Europeia quer tornar obrigatória a
instalação do serviço automático de chamada de emergência em todas as
viaturas novas, a partir de 1 de Outubro de 2015.
ONDE ESTÁ O 112 DA POBREZA? |
Do mesmo modo, o número de emergência
europeu 112 deverá ser adoptado, sendo suprimidos, por consequência, os
sistemas de recepção de chamadas já existentes.
As recomendações da Comissão destinam-se, no primeiro caso, aos construtores, e no segundo aos Estados-membros.
Em caso de acidente, o serviço de emergência, que adopta a designação
‘eCall’, deverá poder ser activado manualmente (premindo um botão
específico), ou automaticamente sempre que se verifique o disparo de
‘airbag’ ou uma tensão mais forte na segurança do veículo.
Estas medidas correspondem aos sistemas já propostos actualmente por
vários construtores, como o grupo PSA (Peugeot Citroen), Volvo ou ainda a
BMW, nos seus veículos equipados com sistemas de urgência.
Por sua vez, todas as chamadas de emergência do ‘eCall’ deverão
passar a ser recepcionadas pelos serviços públicos de cada
Estado-membro, o que significará a extinção das actuais plataformas
privadas de recepção.
Os custos de implementação destes serviços serão da responsabilidade de cada país.
* Erradicar a pobreza é a verdadeira emergência. O custo desta medida desvia dinheiro do combate à exclusão e vai beneficiar industriais alemães e franceses.
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HOJE NO
"DESTAK"
Governo cria encontros diários
com a imprensa e lança novo
'site' para cidadãos
O Governo vai apresentar no sábado uma primeira versão de um novo sítio eletrónico mais virado para os cidadãos e pretende inaugurar, em breve, uma nova forma de relação com a imprensa, que passa pela criação de encontros diários.
No que diz respeito às relações com a imprensa, o executivo pretende estabelecer uma rotina de 'briefings' diários com os jornalistas, a ter lugar na Presidência do Conselho de Ministros.
Nestes encontros, explicou fonte governamental, a assessoria do ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, funcionaria como uma plataforma para todo o Governo e os encontros - que poderão funcionar em 'on' ou 'off the record' - teriam por objetivo responder a dúvidas dos jornalistas sobre temas da atualidade ou questões setoriais.
* Com papas e bolos....
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RICARDO ARAÚJO PEREIRA
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IN "VISÃO"
13/06/13
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O injustamento português
O ajustamento português é um injustamento, uma vez que gerou muito menos ajustes do que injustiças
A recente sanha contra os comentadores
políticos é injustificada. Portugal não tem comentadores políticos a
mais, tem comentadores políticos a menos.
Eu, pelo menos, anseio pelo programa de comentário político de Pedro Passos Coelho. Não prometo que assistisse, mas nem por isso deixo de ansiar. Além das vantagens políticas evidentes, o programa traria outros benefícios ao espectador, na medida em que Passos Coelho tem um conhecimento íntimo da realidade política do País.
Nos últimos anos, tem-se verificado uma progressiva passoscoelhização da sociedade portuguesa, sem que a sociologia tenha registado o fenómeno. No entanto, há que actualizar o pensamento de Protágoras: actualmente, Passos Coelho é a medida de todas as coisas.
Hoje, quase toda a gente é Passos Coelho na vida política: homens dedicados sobretudo à conjura intrapartidária, primeiro nas jotas e depois nos seniores, aos quais a intrigalhada política exige que adiem a licenciatura até ao momento em que necessitam da licenciatura para ir mais longe na intrigalhada política. Sócrates é um Passos Coelho colérico.
António José Seguro é um Passos Coelho amorfo. Miguel Relvas é um Passos Coelho-adjunto. E Passos Coelho não passa, infelizmente, de um Passos Coelho.
Um dos sintomas da passoscoelhização da política é a descontracção com que se olha para o desemprego. O Passos Coelho típico não tem, antes de chegar ao poder, mais do que um ou dois empregos relativamente fictícios, e por isso consegue pensar no emprego dos outros como se também fosse uma fantasia. E quem fica sem uma fantasia, na verdade, não perde grande coisa. Igualmente fantasiosas, para o passoscoelhismo, são as reformas, dado que quem nunca trabalhou não sabe o que significa descontar durante a vida inteira, e é por isso que hoje se diz aos reformados que as reformas não existem com a mesma indiferença e até com a superioridade de quem informa uma criança de que o pai natal não existe.
No fundo, o passoscoelhismo trata como fantasiosa a realidade e a realidade como fantasia, como demonstra a circunstância de qualquer Passos Coelho acreditar no chamado ajustamento. De facto, o ajustamento português é um injustamento, uma vez que gerou muito menos ajustes do que injustiças. O único verdadeiro ajustamento, e esse tem sido contínuo, é o do orçamento, que vai sendo ajustado às previsões cada vez mais pessimistas de toda e qualquer instituição que perceba alguma coisa de economia.
Eu, pelo menos, anseio pelo programa de comentário político de Pedro Passos Coelho. Não prometo que assistisse, mas nem por isso deixo de ansiar. Além das vantagens políticas evidentes, o programa traria outros benefícios ao espectador, na medida em que Passos Coelho tem um conhecimento íntimo da realidade política do País.
Nos últimos anos, tem-se verificado uma progressiva passoscoelhização da sociedade portuguesa, sem que a sociologia tenha registado o fenómeno. No entanto, há que actualizar o pensamento de Protágoras: actualmente, Passos Coelho é a medida de todas as coisas.
Hoje, quase toda a gente é Passos Coelho na vida política: homens dedicados sobretudo à conjura intrapartidária, primeiro nas jotas e depois nos seniores, aos quais a intrigalhada política exige que adiem a licenciatura até ao momento em que necessitam da licenciatura para ir mais longe na intrigalhada política. Sócrates é um Passos Coelho colérico.
António José Seguro é um Passos Coelho amorfo. Miguel Relvas é um Passos Coelho-adjunto. E Passos Coelho não passa, infelizmente, de um Passos Coelho.
Um dos sintomas da passoscoelhização da política é a descontracção com que se olha para o desemprego. O Passos Coelho típico não tem, antes de chegar ao poder, mais do que um ou dois empregos relativamente fictícios, e por isso consegue pensar no emprego dos outros como se também fosse uma fantasia. E quem fica sem uma fantasia, na verdade, não perde grande coisa. Igualmente fantasiosas, para o passoscoelhismo, são as reformas, dado que quem nunca trabalhou não sabe o que significa descontar durante a vida inteira, e é por isso que hoje se diz aos reformados que as reformas não existem com a mesma indiferença e até com a superioridade de quem informa uma criança de que o pai natal não existe.
No fundo, o passoscoelhismo trata como fantasiosa a realidade e a realidade como fantasia, como demonstra a circunstância de qualquer Passos Coelho acreditar no chamado ajustamento. De facto, o ajustamento português é um injustamento, uma vez que gerou muito menos ajustes do que injustiças. O único verdadeiro ajustamento, e esse tem sido contínuo, é o do orçamento, que vai sendo ajustado às previsões cada vez mais pessimistas de toda e qualquer instituição que perceba alguma coisa de economia.
IN "VISÃO"
13/06/13
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Cerca de cem músicos irão interpretar uma peça original em directo, coordenados entre eles via rádio e espalhados pela zona ribeirinha da cidade.
Pela cidade, existirão diversos pontos de escuta privilegiados: miradouros da Graça, Santa Luzia e São Pedro de Alcântara, Castelo de São Jorge, Praça Camões, Praça do Comércio e passeio ribeirinho da Ribeira das Naus. No entanto, a organização assegura que o concerto será audível dentro do perímetro onde o evento vai decorrer, isto é, em toda a zona ribeirinha da cidade de Lisboa, delineada a este pela igreja de Santo Estêvão, a oeste pela igreja de Santa Catarina e a norte pelo Miradouro de S. Pedro de Alcântara.
O principal impulsionador do projecto, Pedro Castanheira, da Cooperativa Fora de Si, confidenciou que "a ideia nasceu há muitos anos, soprada pelo rio, quando passeava e ouvi um barco a apitar".
Reconhecendo que se trata de uma iniciativa "megalómana" e de um "sonho", o jovem autor afirma, no entanto, que "hoje em dia é o absurdo que nos salva". Por isso, há mais de um ano atrás, decidiu apresentar a ideia ao presidente da autarquia.
Já foram mobilizados centenas de colaboradores, desde músicos, técnicos e responsáveis por diversas instituições que vão operacionalizar o evento.
Pedro Castanheira destacou ainda a vertente do "exercício da cidadania e da política", como seja a recuperação de sinos com 300 anos e de todo um vasto património que é de todos". Agora, na expectativa de que nenhuma peça montada para a vasta operação venha a falhar, o autor, músico e sociólogo, espera, com o auxílio de "centenas de outros sonhadores", poder "dar ordem ao caos dos sons do quotidiano". Porque, afinal, "tudo isto é fé".
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É HOJE
A VOZ DE LISBOA
21/06/13
Os sons de sinos, embarcações, eléctricos e corporações de bombeiros vão criar um concerto inédito
Mais de 15 igrejas, 25 embarcações, 6 eléctricos, 2 comboios e 6 corporações de bombeiros, com a interpretação a cargo de cerca de 100 músicos, vão dar um concerto inédito de sete minutos, com início às 22h00, no dia 21 de Junho.
Trata-se da iniciativa ?Lisboa em Si ? - Concerto inédito com os sons da cidade, organizada pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Cooperativa Fora de Si.
O objectivo é explorar as possibilidades musicais do anfiteatro natural de uma cidade à beira rio, recorrendo ao aproveitamento dos sons característicos da cidade, como os apitos de embarcações, viaturas de bombeiros e comboios, sinos de igrejas e campainhas de eléctricos.
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HOJE NO
"i"
Governo cria Rede de Apoio e
Protecção a Vítimas de Tráfico
Teresa Morais explicou que a Rede de Apoio “é uma rede de cooperação, de partilha de informação”, que tem como finalidade “prevenir, proteger e reintegrar de maneira mais eficaz as vítimas de tráfico de seres humanos”
O Governo vai implementar uma Rede de Apoio e Proteção a Vítimas de
Tráfico (RAPVT), envolvendo várias organizações estatais e privadas que
irão cooperar e partilhar informação entre si com o objetivo de prevenir
e proteger as vítimas.
A formalização da RAPVT decorreu hoje à
tarde através da assinatura de um protocolo de compromisso pelas mãos da
secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e Igualdade, na
Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.
Em declarações à
agência Lusa, Teresa Morais explicou que a Rede de Apoio “é uma rede de
cooperação, de partilha de informação”, que tem como finalidade
“prevenir, proteger e reintegrar de maneira mais eficaz as vítimas de
tráfico de seres humanos”.
A secretária de Estado adiantou que
esta rede estava já prevista no Plano Nacional contra o Tráfico de Seres
Humanos através de uma medida incluída na área “Proteger e Assistir”,
que ainda não tinha sido executada.
De acordo com Teresa Morais,
neste projeto estão envolvidas dezenas de entidades privadas, entre
organizações não-governamentais e outras associações com trabalho
desenvolvido na área.
Já em relação às entidades públicas, a
secretária de Estado adiantou que integram esta rede a Comissão para a
Cidadania e Igualdade de Género (CIG), o Alto Comissariado para a
Integração e Diálogo Intercultural (ACIDI), e a direção-geral de
política externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Estão
também presentes o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a Polícia
Judiciária, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a
Direção-geral de Saúde, o Instituto da Segurança Social e o Observatório
do Tráfico de Seres Humanos.
“O que se pretende é que [esta rede]
contribua para um trabalho em conjunto, em que todas [as entidades]
farão parte de uma rede em que partilham informação, estratégias e
capacidades para melhor identificar as situações e melhor acudir às suas
vítimas, às vítimas de tráfico”, explicou Teresa Morais.
A
secretária de Estado sublinhou que o tráfico de pessoas “é uma realidade
muito pesada” na Europa, à qual “Portugal não escapa”.
“O tráfico
de seres humanos é uma violação grave dos direitos humanos, que coloca
as pessoas em situação de grande dependência e por isso todos os estados
estão obrigados a levar a cabo medidas de combate”, alertou a
governante.
Teresa Morais disse ainda que esta rede “vai exigir
algum apoio financeiro”, uma vez que haverá custos inerentes à sua
operacionalidade e porque haverá atividades em comum, como campanhas de
sensibilização ou ações de formação, mas acrescentou que a verba em
causa só será definida no plano de atividades que vier a ser aprovado na
primeira reunião de trabalho.
* Vale mais tarde....
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HOJE NO
"A BOLA"
Angolanos investem no Sporting
A empresa
Holdimo, que irá ficar com 26 por cento da SAD leonina, tem como
investidor um grupo de angolanos, entre eles o empresário Álvaro
Sobrinho, dono da Newshold.
A empresa irá subscrever 20 milhões de ações, cada uma no valor de um euro, mediante a conversão de um crédito daquela entidade à Sporting SAD, resultante de contrato de parceria de cooperação financeiro-desportiva.
A empresa irá subscrever 20 milhões de ações, cada uma no valor de um euro, mediante a conversão de um crédito daquela entidade à Sporting SAD, resultante de contrato de parceria de cooperação financeiro-desportiva.
* O Sporting vai passar a ser um feudo do ditador angolano, ele que até é sócio de "mérito" do FCP!
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HOJE NO
"PÚBLICO"
ERC contra restrições impostas aos jornalistas em conferência do PSD
Regulador diz que quando se convidam jornalistas não se lhes pode
impor “limitações injustificáveis ao exercício da sua actividade”.
A ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social deu razão ao
Sindicato dos Jornalistas, que se queixou de violação do direito à
informação dos jornalistas na conferência sobre a reforma do Estado
organizada por Sofia Galvão, a pedido do primeiro-ministro, e que impôs
restrições de divulgação do conteúdo do evento.
Na deliberação, o regulador
considera que “a partir do momento em que se convida jornalistas para,
nesta qualidade, assistirem um determinado evento com interesse público,
não se lhes pode determinar limitações injustificáveis ao exercício da
sua actividade”.
A conferência “2013 Pensar o Futuro – Um Estado
para a Sociedade”, realizada em Janeiro deste ano, foi organizada pela
ex-dirigente do PSD Sofia Galvão, a pedido do primeiro-ministro, com o
intuito de ouvir a sociedade civil sobre a temática da reforma do
Estado. Na abertura, a organizadora anunciou: "Não haverá registos de
imagem e som [durante os painéis]. A permanência dos jornalistas na sala
é permitida. Não haverá [reprodução de] nada do que seja dito sem a
expressa autorização dos citados." Só a abertura e o encerramento, com o
primeiro-ministro, eram abertas à comunicação social. Boa parte dos
jornalistas abandonou então a sala, incluindo o PÚBLICO, e seguiu-se uma
polémica sobre o tipo de cobertura jornalística que se pode fazer
destes eventos. O Sindicato dos Jornalistas queixou-se à ERC.
O
sindicato alegou junto da ERC que as restrições impostas eram “absurdas
em democracia e completamente ilegítimas num Estado de direito
democrático” e eram mesmo “susceptíveis de constituir um atentado à
liberdade de informação e ao próprio acesso à informação. Ao considerar
admissíveis aquelas limitações impostas pela organizadora estava-se
também a ignorar as “garantias consagradas na Constituição da República
relativas ao direito à informação”, assim como “valores e princípios
estruturantes da democracia”.
Para a ERC, a organização da
conferência “partiu de um pressuposto questionável ao considerar
legítima a possibilidade de impedir os jornalistas de recorrerem aos
meios técnicos essenciais ao desenvolvimento da sua actividade e que
permitem a recolha de som e de imagem”. Mais: “A colocação de entraves à
forma como os jornalistas e órgãos de comunicação social procuram e
captam informação deve ser justificada, necessária e proporcional. No
caso em análise, não é certo que os motivos invocados por Sofia Galvão
na sua resposta à ERC possam justificar a limitação que ocorreu ao
direito à informação”.
A ERC lembra que a organização poderia ter
considerado aquele evento privado e então estabelecer as regras de
acesso. Mas foi a própria Sofia Galvão quem, em resposta ao regulador,
considerou tratar-se de um evento público.
Na deliberação,
aprovada por dois votos contra e três a favor, o regulador também deixa
um apelo “a todas as entidades para a importância do direito de acesso
dos jornalistas aos locais abertos ao público, enquanto manifestação da
liberdade de imprensa”.
Os votos contra foram do presidente Carlos
Magno e da vogal Raquel Alexandra, que fez declaração de voto. Nela
justifica o seu voto argumentando considerar que “o direito
constitucional à informação não foi posto em causa” porque foi permitido
aos jornalistas a “gravação de som e imagem nas sessões em que
intervieram membros do Governo, sem qualquer limitação às transmissões
directas”, e por haver um ponto de imprensa que permitia que os
intervenientes na conferência prestassem declarações à comunicação
social.
* Já estamos habituados aos valores tendenciosamente democráticos de Carlos Magno e Raquel Alexandra. Queremos saber se o PSD vai ser penalizado ou se fica tudo na mesma.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Reforma da grande maioria dos idosos
só chega para pagar habitação
Três em cada quatro idosos portugueses têm reformas e pensões abaixo dos 500 euros, o que lhes permite apenas pagar as despesas com a habitação, revela um estudo do Conselho Económico e Social (CES).
Baseando-se nos dados do Instituto Nacional de Estatística 2010/2011,
o estudo "Envelhecimento da População Portuguesa: dependência, ativação
e qualidade" analisou as despesas anuais de acordo com o rendimento
médio das famílias e a sua composição.
CREMOS QUE FORAM TRÊS ANOS |
As despesas dos agregados
familiares constituídos por um idoso estão estimadas em 9.379 euros
anuais, ou seja, 781 euros mensais, refere a análise, que serviu de base
ao parecer do CES sobre "As consequência económicas, sociais e
organizacionais decorrentes do envelhecimento da população".
Segundo o Censos 2011, vivem em Portugal 2,023 milhões de pessoas com 65 anos.
"Se
tivermos em consideração que cerca de 1,5 milhões de aposentados e
reformados têm reformas e pensões abaixo de 500 euros", esta população,
em média, "só conseguiria garantir com os seus rendimentos o pagamento
das despesas de habitação", salienta.
Sublinha ainda que "só 12 a
15% dos pensionistas de velhice da Segurança Social terão pensões que
permitam cobrir as despesas mensais".
Dados apresentados no estudo indicam que, em geral, os idosos têm
rendimentos inferiores ao da população empregada, sendo a principal
fonte de rendimento a pensão ou reforma.
Os dados adiantam que 84,1% dos pensionistas de velhice da Segurança
Social tem uma pensão mensal inferior a 500 euros e apenas 6% têm uma
pensão superior a 1.000 Euros.
Nos reformados da Caixa Geral de Aposentações, 21% tem reformas
abaixo dos 500 euros, enquanto 50% tem reformas acima de 1.000 euros.
"Em Portugal, a população idosa é um dos grupos mais desfavorecidos
em termos económicos", afirma a análise, acrescentando: "Conforme se vai
avançando nas idades, o agravamento do risco da pobreza é maior,
apresentando a população de 75 e mais anos um risco de pobreza que
atinge 24,4%, sendo na União Europeia apenas de 20,3%".
Até 2007, a população idosa tem uma taxa de participação
relativamente elevada na atividade económica, após ter atingido a idade
da reforma ou até mesmo após se ter reformado ou aposentado.
"Nos últimos anos, com o início da crise de 2008, tem vindo a verificar-se uma quebra no emprego de idosos", sublinha.
O estudo salienta a importância da participação da população idosa no
mercado de trabalho, constituindo "uma vertente importante na promoção
do envelhecimento ativo, na redução da pobreza, que afeta
desproporcionadamente os idosos desempregados e pensionistas e na
melhoria da sustentabilidade dos sistemas de pensões".
A solidão, falta de rendimentos e a inatividade constituem fatores de
risco para os idosos, em termos de necessidades acrescidas de serviços
de saúde e de bem-estar".
Nesse sentido, o estudo defende que "o desenho das políticas de
educação, sociais e de saúde devem ter em conta as projeções das
necessidades da população em matéria de serviços sociais e de saúde".
É necessário "um olhar atento relativamente às projeções demográficas
para Portugal, tanto ao nível da intensidade do movimento populacional e
das suas estruturas etária no médio e longo prazo como no plano das
profundas alterações nas estruturas familiares no nosso país".
O estudo "Envelhecimento da População Portuguesa: dependência, ativação e qualidade" vai ser apresentado na próxima semana.
* É por estas e outras situações que os portugueses reclamam, sr. ministro Poiares Maduro e com razão.
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6-UMA CASA
How do you make a tiny New York City apartment into a livable 240-square foot space with a sleeping loft? You enlist the help of Brooklyn architect Tim Seggerman, who renovated this Upper West Side brownstone studio into what it is today.
The space was in poor shape to begin with, so they incorporated blond woods to build the interior out, including the loft over the kitchen. A nook creates a cubby-like library to crawl into.
Can you believe they were able to fit a washing machine in there?
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6-UMA CASA
MINORCA
How do you make a tiny New York City apartment into a livable 240-square foot space with a sleeping loft? You enlist the help of Brooklyn architect Tim Seggerman, who renovated this Upper West Side brownstone studio into what it is today.
The space was in poor shape to begin with, so they incorporated blond woods to build the interior out, including the loft over the kitchen. A nook creates a cubby-like library to crawl into.
Can you believe they were able to fit a washing machine in there?
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Um investigador da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, afirma que o muco existente no nosso nariz - que ‘apanha' os germes antes que estes invadam o nosso corpo - pode ajudar o nosso sistema imunitário a desenvolver-se, através dessa mesma captura de microrganismos, lê-se no ‘Huffington Post'.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Comer macacos do nariz faz bem à saúde
Costuma dar uma palmadinha na mão do seu filho quanto este está a tirar
macacos do nariz? Não o faça, ele pode estar a garantir um futuro
saudável.
Já sabemos que as cenouras fazem bem aos olhos e que
comer gelatina fortalece as unhas e o cabelo. Mas e se lhe disséssemos
que comer macacos do nariz faz bem à saúde, qual seria a sua reação?
POR ISSO BERLUSCONI VENDE SAÚDE
Um investigador da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, afirma que o muco existente no nosso nariz - que ‘apanha' os germes antes que estes invadam o nosso corpo - pode ajudar o nosso sistema imunitário a desenvolver-se, através dessa mesma captura de microrganismos, lê-se no ‘Huffington Post'.
Scott Napper quer tentar desenvolver um estudo mais elaborado sobre este assunto, mas está a ser difícil realizá-lo.
"Acho
que o verdadeiro desafio será arranjar voluntários para participar
nesta experiência", afirma o investigador à agência Canadian Press.
* Besuntar-se com a própria merda, com a vossa liçença, ou beber urina do autor, dizem que também é bom para combater as doenças de pele e auto imunes, sendo assim lá terei que morrer mais cedo.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
INE diz que consumo privado continua em queda
Clima económico recupera em maio
O indicador de clima económico continuou a recuperar em maio, enquanto o indicador de consumo privado apresentou uma queda homóloga "ligeiramente menos intensa em abril", refletindo uma queda do consumo corrente, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
Segundo a síntese económica de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico fixou-se nos -3,2 pontos em maio e -3,3 pontos em abril, após ter registado o mínimo da série, iniciada em maio de 1989, em dezembro (-4,4).
O indicador quantitativo do consumo privado apresentou, por sua vez, uma diminuição homóloga ligeiramente menos intensa em abril, “em resultado da evolução negativa menos acentuada do consumo corrente”, chegando aos -1,8 pontos.
O indicador de atividade económica, disponível até abril, registou, por seu turno, “uma redução menos expressiva que no mês anterior”, alcançando os -1,8 pontos, acrescenta o INE.
Ao nível do investimento, o indicador de FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) diminuiu "de forma menos expressiva" em abril, refletindo sobretudo “o contributo negativo menos expressivo da componente da construção e, em menor grau, o contributo positivo da componente material de transporte”.
As exportações nominais aumentaram em abril 3,1%, enquanto as importações diminuiram 2,8%, de forma menos expressiva do que no mês anterior.
* O sr.ministro Poiares Maduro, antes de tecer críticas aos protestos generalizados dos portugueses, devia tecer críticas ao governo responsável por estes índices do INE, mas a vergonha é nenhuma!
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Crianças portuguesas são das
mais expostas ao fumo
As crianças portuguesas estão entre os jovens europeus mais expostos ao
fumo de tabaco, principalmente em casa, o que aumenta o risco de algumas
doenças, como as respiratórias, revelou hoje a investigadora do
Instituto de Medicina Preventina Fátima Reis.
Portugal
foi um dos 17 países europeus a participar no projeto Democophes, que
pretende recolher dados acerca da exposição a poluentes e apoiar a
definição de medidas políticas e a sua avaliação.
A análise da presença dos químicos cádmio, cotinina e ftalatos na urina e mercúrio no cabelo foi realizada pela Unidade de Saúde Ambiental do Instituto de Medicina Preventiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e abrangeu 120 pares de mãe, com menos de 45 anos, e crianças, entre seis e 11 anos.
A análise da presença dos químicos cádmio, cotinina e ftalatos na urina e mercúrio no cabelo foi realizada pela Unidade de Saúde Ambiental do Instituto de Medicina Preventiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e abrangeu 120 pares de mãe, com menos de 45 anos, e crianças, entre seis e 11 anos.
"O estudo revela que as crianças portuguesas estão
incluídas no grupo das crianças europeias com níveis mais elevados de
cotinina na urina, o que significa que se encontram entre as mais
expostas a fumo de tabaco, e é em casa, junto de familiares fumadores,
que se encontram mais expostas", disse à agência Lusa Fátima Reis.
A
investigadora, que coordenou o trabalho em Portugal, explicou que "os
níveis de cotinina nas mães e nas crianças refletem claramente os
hábitos tabágicos conhecidos nos adultos em Portugal e a exposição a
fumo passivo a que as crianças ainda estão sujeitas".
O estudo
confirmou que "a condição social da mãe, medida pelo nível de
habilitações académicas, é determinante nos níveis de cotinina das
crianças, na medida em que a um nível educacional mais reduzido
correspondem níveis de cotinina mais elevados", apontou ainda a
especialista.
A exposição crónica ao fumo de tabaco e ao fumo
ambiental de tabaco (FAT) "aumentam o risco de cancro, asma e doenças
coronárias para fumadores activos, sendo que os fumadores passivos,
principalmente as crianças, são afetados de igual modo".
As
crianças são especialmente sensíveis ao FAT, que "poderá provocar
doenças respiratórias, por exemplo, doenças respiratórias agudas, tosse
crónica, expetoração, falta de ar, asma, bronquite, pneumonia e infeções
do ouvido médio", referiu Fátima Reis.
O consumo de tabaco e o
FAT "aumentam o risco de morte súbita nos recém-nascidos de baixo peso
ao nascer e de partos prematuros", acrescentou.
Também na medição
dos níveis de mercúrio nos organismos das mães e crianças, relacionado
com o consumo de algumas espécies de peixe, Portugal regista valores
acima da média, enquanto nos restantes químicos, cádmio, absorvido nos
alimentos e através do pó, e ftalatos, igualmente presentes nos produtos
alimentares, assim como nos cosméticos, registam-se níveis abaixo da
média.
Fátima Reis realçou ainda a importância deste trabalho, já
que permite produzir dados comparáveis na Europa sobre os níveis de
poluentes que as pessoas têm nos seus organismos e "fundamentar decisões
políticas a nível europeu e nacional, que podem ajudar a definir
prioridades ambientais tendo em vista a proteção da saúde pública".
* Nota-se que os pais fumadores portugueses são cuidadosos, se são...
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HOJE NO
" RECORD"
Rafael Reis sagra-se
campeão nacional de contrarrelógio
Rafael Reis (Ceramica Flaminia-Fondriest) conquistou esta
quinta-feira o campeonato nacional de contrarrelógio, na categoria de
Sub-23, batendo toda a concorrência na prova de 27,8 quilómetros,
disputada em Pataias, concelho de Alcobaça.
O ciclista
natural de Palmela, apesar de ser o quinto a sair para a estrada, tendo
corrido praticamente sem referências, arrasou por completo a
concorrência.
Rafael Reis cobriu o percurso em 36m17s,
deixando todos os adversários a mais de dois minutos. O segundo
classificado foi Victor Valinho (Louletano-Dunas Douradas), a 2m20s,
tendo Carlos Ribeiro (Anicolor) fechado o pódio, a 2m26s do vencedor da
prova da verdade.
A partir das 16H00 vai disputar-se, também em Pataias, o Campeonato Nacional de Contrarrelógio para corredores de elite.
* Mais um a demonstrar porque o trabalho é importante!
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