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 1- A Corrupção
na Origem de Crise

 PAULO MORAIS







Reproduzimos a 1ª parte de um esclarecedor debate
promovido pela Associação 25 de Abril, a 6 de Dezembro de 2012, para não esquecermos.

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 POBREZA/ 
/RIQUEZA




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MARIA JOÃO MARQUES

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Erro a manter

Vários estudaram áreas monetárias ótimas e o atual grupo de países que adotou o euro como moeda por nenhum seria assim qualificado: há demasiadas disparidades entre os países da união monetária europeia.

 O euro foi desde o início um projeto político e não um passo necessário na integração económica da UE. Como todos os projetos políticos não alicerçados na realidade, com o tempo criou em vários países distorções com grandes custos. Até se tornar o atual erro ‘too big to fail'. Isto não evitou que Portugal tivesse evidentes ganhos com a adesão ao euro. Tempos de estabilidade cambial com os nossos maiores compradores, diminuição dos juros da dívida pública (também uma armadilha irresistível para os governos), descida das taxas de juro para empresas e famílias (outra armadilha), etc..

 Se devemos continuar nesta união monetária é discutível.

Saindo, aproveitaríamos a inevitável desvalorização da nova moeda, tornando as exportações mais competitivas nos seus mercados (alguns em crise) e, assim, cresceríamos. O ajustamento pedido pelo empréstimo da ‘troika' seria provavelmente feito através da inflação. O ponto de destino é o mesmo (ou pior) mas a inflação é socialmente mais pacífica do que aumentos de impostos declarados, talvez por desconhecimento dos seus efeitos. E a paz social é um valor em si mesmo. Contudo os custos de uma saída unilateral de Portugal do euro não seriam menos que calamitosos.

Com a desvalorização da nova moeda haveria um empobrecimento abrupto (queda dos salários reais, do valor dos investimentos e por aí adiante) e o crescimento partiria daí, não da situação atual. As taxas de juros cobradas ao estado, às famílias e às empresas subiriam. As dívidas em euros de súbito cresceriam. O preço dos bens dispararia devido ao aumento do preço dos bens importados, onde se incluem matérias primas (um exemplo: o petróleo). Para nem referir as consequências nos bancos portugueses, cuja dimensão ninguém, honestamente, pode prever. Manter o euro é um caminho difícil; sair do euro é um caminho de desastre. Por prudência prefiro evitar desastres.

 Empresária

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
 19/04/13

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MITOLOGIAS


II-A LUTA DOS DEUSES
1-MEDUSA




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FRANCISCO MENEZES


Interpreta Tina Turner




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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Dívida pública aumenta 
131 milhões de euros por mês

 Trajetória da dívida pública continua a subir, já que em setembro de 2012 era de 120,2% do PIB, e em dezembro do ano passado correspondia a 123,6% do produto, segundo dados do Banco de Portugal.

A dívida das administrações públicas ascendeu aos 209 mil milhões de euros em fevereiro deste ano, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, o equivalente a 126,3% do Produto Interno Bruto (PIB).   

De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, a dívida total das administrações públicas era de 208.857 milhões de euros no final de fevereiro, um valor que, em janeiro, era de 208.464 milhões, na ótica de Maastricht que é utilizada pela troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e pela União Europeia. Ou seja, um aumento de 393 milhões de euros no trimestre, o que dá uma média mensal de 131 milhões.  
O Banco de Portugal só calcula o rácio da dívida em percentagem do PIB no final de cada trimestre, pelo que, para estimar este valor, a Lusa considerou como valor de referência o PIB nominal no fim de 2012, referido na primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística a 28 de março. 
A trajetória da dívida pública continua a subir, uma vez que, em setembro de 2012, a dívida pública era de 120,2% do PIB, e no final de dezembro do ano passado correspondia a 123,6% do produto, segundo dados do BdP.   

* Uma vergonha, temos um governo de iluminados cujas lâmpadas se funderam.

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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

Alvará régio de 1864 condiciona investimentos hoteleiros e pode 
levar a expropriações

Alvará com 150 anos coloca em causa projetos do setor hoteleiro e turismo e pode levar a expropriações. Especialistas falam em atentado ao direito à propriedade privada. “Vida Económica” reporta casos de investimentos travados pela legislação.

Um alvará régio de 1864 está a condicionar o investimento no setor do turismo. A VE sabe que existem projetos hoteleiros cuja aprovação e arranque estão pendentes de procedimentos burocráticos e judiciais relacionados com um alvará régio de 1864, o qual atribuía uma concessão de terrenos do domínio público hídrico, mas não a propriedade.

Nesse sentido, a Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro), aprovada durante o governo Sócrates, determina que, até 1 de Janeiro de 2014, quem pretenda obter o reconhecimento da sua propriedade sobre terrenos localizados em leitos ou margens das águas do mar ou outras águas navegáveis ou flutuáveis deve intentar uma ação judicial nesse sentido contra o Estado.
Para tanto, o pretendente ao reconhecimento público deve, ao abrigo da lei do domínio público marítimo, provar documentalmente que as referidas propriedades eram, por título legítimo, objeto de propriedade particular ou comum em prazo anterior de 31 de Dezembro de 1864 ou, em caso de arribas alcantiladas, antes de 22 de Março de 1868.

Consultado pela “Vida Económica”, Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, afirmou que esta lei tem efeitos sobre propriedades situadas a 50, 30 ou 10 metros da linha de água (fluvial ou outra, como albufeira, navegável ou flutuável).
Porém, na perspetiva daquele especialista, o conceito de navegável prescrito na lei “é um conceito bastante difuso”, o que vem dificultar não só as parcelas de terreno que estão abrangidas pelo referido alvará, mas igualmente a prova da propriedade.

Segundo este representante dos proprietários, a aplicação da lei, com 150 anos, “é um ataque ao mais elementar direito à propriedade privada”. Na sua opinião, a “intenção do Estado é, de forma encapotada, fazer essas propriedades entrarem em domínio público e assim tomar posse das mesmas”, analisou.

Investimentos hoteleiros em causa
Nesse sentido, o diploma nº 54/2005 vem colocar em causa diversos projetos hoteleiros, entre os quais, apurou a VE, um investimento de grande envergadura, com cerca de 70 quartos, junto do rio Douro, no Porto.
A necessidade de recolha dos documentos necessários, com cerca de 150 anos, bem como a intervenção de diversos organismos públicos, como a Administração da Região Hidrográfica do Norte ou o IGESPAR, estão há cerca de dois anos a impedir o avanço do projeto.
Porém, não são apenas os novos investimentos que estão em risco: quaisquer terrenos ou infraestruturas localizadas em propriedades inseridas nas proximidades de linhas de água ou do mar poderão ser expropriadas pelo Estado caso os seus detentores não cumpram com os procedimentos judiciais requeridos.

Pense-se, por exemplo, no volumoso número de unidades hoteleiras e turísticas localizadas junto à costa, ou mesmo nas proximidades de leitos de rio, que poderão ser afetadas por este dispositivo legal. É assim expectável que, à medida que se aproxime o prazo limite de 1 de Janeiro de 2014, os tribunais possam ser inundados com processos deste teor.

* É por isso que este país parece uma anedota, para que  servem os deputados, para abanar a cabeça no sentido que o chefe manda, mas verificar estes anacronismos dá trabalho.

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Estado contrata grandes 
devedores do BPN

Contas feitas por baixo, a Galilei - grupo que sucedeu à SLN, ex-dona do BPN - já cobrou ao Serviço Nacional de Saúde mais de €50 milhões. Isto apesar da dívida, superior a €1,5 mil milhões, que o Tesouro atribui àquela holding e aos seus acionistas de referência, em créditos e ativos tóxicos 


Parecia que estávamos a tratar de segredos de Estado. Após dias a fio de troca de "e-mails" e telefonemas, o gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo, lá "libertou" a informação de que o SNS, em 2011 e 2012, tinha pago, no âmbito dos cuidados primários (Unidades de Saúde Familiar/Centros de Saúde), perto de €5 milhões à IMI e à Cedima, clínicas de exames complementares de diagnóstico detidas a 100% pela Galilei, que as herdou da SLN. 

Mas a VISÃO, através de fontes absolutamente fidedignas, descobriria, numa escala financeira bem maior, mais €46,5 milhões em contratos hospitalares públicos com a Galilei, que até incluem uma PPP e a gestão de um Serviço de Imagiologia.

* Que grande hematoma no ministério de Paulo Macedo.

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TEMPESTADE DE AREIA


NA ARÁBIA SAUDITA






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ESTA SEMANA NO

"Pc GUIA"

Mozilla estuda forma de punir 
empresa de telecomunicações

A CNET noticiou que a Mozilla está a estudar uma forma de punir uma empresa de telecomunicações, a TeliaSonera, por esta, alegadamente, permitir que os governos do Azerbaijão, Cazaquistão, da Geórgia, Uzbequistão e da Tajiquistão, espiem a utilização da Internet feita pelos seus cidadãos.

Supostamente a TeliaSonera deixou isso acontecer ao fornecer certificados aos governos que permitiu a estes fazerem se passar por sites legítimos e descodificar o tráfego da web.
Aparentemente a Mozilla poderá vir a recusar a inclusão de um novo certificado de raiz na lista Certificate Authorities do Firefox para a TeliaSonera e para os sites das empresas suas participadas. 

*  Há muitas empresas de vários ramos de actividade que para terem mercado se vendem a governos corruptores.

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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Portugal criticado por abuso de força policial e violência contra mulheres

O Departamento de Estado norte-americano divulgou hoje um relatório sobre direitos humanos que aponta a Portugal a existência de abuso de força policial, prisões preventivas demasiado longas, violência contra mulheres e crianças e más condições nos estabelecimentos prisionais.
O relatório anual sobre direitos humanos, referente a 2012 e divulgado hoje em Washington pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry, volta a apontar a Portugal praticamente os mesmos problemas do ano anterior.

"Os principais problemas de direitos humanos [em Portugal] incluem uso de força excessivo e abuso sobre detidos e prisioneiros pela polícia e guardas prisionais, más condições e insalubridade nas prisões", assim como o encarceramento de jovens juntamente com adultos, de detidos preventivos com "criminosos condenados", refere o relatório.

O documento analisa a situação dos direitos humanos em quase 50 países, de todas as regiões do mundo, especificando vários dados estatísticos referentes, por exemplo, à ação das autoridades policiais, segurança, julgamentos, violência doméstica, liberdade religiosa e de expressão, corrupção e direitos civis e laborais.

Apesar do relatório se reportar a 2012, no caso de Portugal alguns dados estatísticos remetem para 2011 e 2010, estando desactualizados em certos pontos.

Citando dados da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, o relatório indica que em 2012 as prisões tinham 13.504 reclusos, o número mais alto dos últimos oito anos, com o sistema prisional a funcionar a 112 por cento da capacidade. Apesar de terem sido denunciados casos de abuso de força das autoridades policiais, em particular nos cenários de manifestações civis ao longo de 2012, o relatório norte-americano reporta-se a dados de 2010, com a Inspecção-Geral da Administração Interna a receber 649 queixas contra a PSP e a GNR.
O documento alerta ainda para o sistema de prisões preventivas, que continua a ter casos de demasiado longas detenções - a média é de oito meses.
"A violência contra mulheres, incluindo violência doméstica, continua a ser um problema", sublinham os Estados Unidos, recorrendo a dados de 2011 da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que dão conta de 15.724 crimes reportados.

No entanto, dados da APAV de 2012 indicam um aumento para 16.970 crimes denunciados.
 Ao longo do documento é várias vezes citada a situação da comunidade romena em Portugal, nomeadamente sobre casos de adultos que recorrem a crianças para mendigar nas ruas e sobre a "discriminação social" que ainda persiste.
Portugal também é criticado por "ainda não ter aplicado efectivamente as leis" relativas ao trabalho forçado, denunciando a existência de casos de mulheres, crianças e homens ilegalmente recrutados, em particular prostituição infantil.

* Assim vai o país dos brandos costumes.

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

O extravagante estilo de vida 
desta miúda de 6 anos

A antiga estrela do programa ‘Toddlers and Tiaras’, Isabella Barrett, tem apenas seis anos mas já é milionária. A sua beleza e talento fizeram com que se destacasse nos concursos de beleza, e logo se seguiram as presenças na televisão e até a sua própria linha de maquilhagem e de jóias.

Ela pode ainda ser uma criança, mas já desenvolveu um estilo de vida bem próprio dos mais abonados. Em entrevista ao ‘Daily Mirror’, afirmou: “O que é que há para não se gostar em se ser milionária? Eu sou uma estrela, tenho a minha própria linha de jóias e adoro ser a chefe. Eu nunca perco em nada, e em praticamente todos os concursos em que entro ganho. Mas o que eu gosto mesmo é de sapatos. Tenho 60 pares.”

Foi a mãe de Isabella, Susanna, que inscreveu a filha no primeiro concurso de beleza infantil. Em entrevista ao ‘Daily Mirror’, a norte-americana de 39 anos disse que não quer que a filha cresça a ser mimada em demasia. “Nós vemos aquilo que acontece com estrelas infantis como a Britney Spears, e certamente que não quero que o mesmo aconteça com a minha filha. Mas ela gosta de coisas boas, por isso nós recompensamo-la.”

“Nós viajamos muito para entrar nos concursos, e ela desenvolveu um gosto por hotéis de 5 estrelas”, conta. “Ela pode ficar um bocadinho extravagante e pedir uma refeição no valor de cerca de 1700 euros. Nunca é hambúrgueres ou batatas fritas, é sempre comida cara como filet mignon e lagosta.”


“Eu sei que parece pomposo, mas para nós é divertido, e faz parte da personalidade dela”, explica Susanna ao ‘Daily Mirror’.

Isabella tem ganho a maior parte do seu dinheiro através da colecção Glitzy Girl, que inclui batons, pulseiras e camisolas de veludo. Uma vez que os fãs adoravam os seus acessórios, a criança e a mãe decidiram aproveitar a sua popularidade para lançar uma linha.

A grande maioria dos lucros da Glitzy Girl são aplicados em roupas e sapatos. “Eu admito que não se olha a custos no que diz respeito ao guarda-roupa da Bella”, reconhece Susanna. “Isto significa um treinador vocal, um maquilhador profissional, sprays bronzeadores, extensões para o cabelo, unhas acrílicas e até dentes falsos no valor de quase 400 euros.”
“Nós devemos ter gasto cerca de 38 mil euros a entrar nos concursos nestes últimos dois anos, mas olhem para onde ela está agora. Valeu mais que a pena.”

“Não sou uma mãe exigente, eu simplesmente ajudo a Isabella a alcançar os seus sonhos. Se ela me disser amanhã que não quer mais fazer nada disto, não haveria problema”, remata.

* Podia ser uma criança, a mãe transformou-a numa aberração.

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Marcelo Traldi  

Entendendo o papel da gastronomia na sociedade




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ESCOLHAS PARA LER AO DOMINGO

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