Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/04/2013
JOSÉ MANUEL PUREZA
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
05/04/13
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O adeus às armas
740 mil pessoas
morrem em cada ano como resultado de violência armada. 400 mil dessas
mortes são perpetradas por armas pequenas e armas ligeiras (revólveres,
pistolas, espingardas, carabinas, etc.). Engana-se quem confinar estes
números a contextos de guerra. Há guerras ocultas atrás do nome paz que
matam tanto ou mais do que as guerras sem disfarce.
Atesta-o o
número de mulheres mortas por armas de fogo em espaço doméstico, como o
atesta o facto de o número de homicídios em diversos países em condição
de "reconstrução pós-conflito" ser bem superior ao registado ao longo do
conflito.
Por isso, o desarmamento das sociedades tem que ser uma
prioridade global. A agenda do desarmamento é hoje muito mais exigente
do que antes. Ele tem que incidir sobre as armas de destruição em massa
tradicionais - com especial ênfase nos arsenais nucleares, químicos e
bacteriológicos - tanto como nas armas de destruição em massa
efetivamente usadas em cada dia que passa; as armas pequenas e as armas
ligeiras.
A multiplicação de "acidentes" e de "chacinas
inexplicáveis" em sociedades que dormem tranquilamente sobre vulcões de
violência ignorados desafia a placidez com que a proliferação de armas
de fogo - ao abrigo de discursos sempre muito sensatos, de necessidade
de defesa pessoal com um alcance invariavelmente tido como meramente
dissuasor - vem sendo tratada nas nossas sociedades. Há pois uma nova
agenda de desarmamento que se impõe como garante do direito à vida. E
essa agenda tem que ser ambiciosa tanto quanto às armas nela incluídas
como no seu alcance: desarmar a sério implica combater as representações
fantasiosas sobre o poder conferido pelos revólveres, implica conhecer
com rigor os custos totais que as nossas sociedades pagam pelos
"acidentes" com armas de fogo e implica regular de forma corajosa a
oferta dessas armas.
O comércio de armas é um universo em que as
fronteiras entre o legal e o ilegal se revelam perigosamente fluidas e
em que os interesses cínicos dos senhores da guerra e dos seus mandantes
à distância se misturam com os discursos de defesa nacional ou até
mesmo de proteção de indústrias nacionais e do emprego por elas gerado. O
que está em jogo é um volume de negócios de 70 mil milhões de dólares
anuais. Regular o comércio de armas é pois um esforço titânico e será
sempre envolto em suspeitas de se materializar em regras feitas à medida
dos interesses de uns produtores contra outros. Pois seja. Mas a não
regulação é sempre pior que uma regulação incompleta e imperfeita. O que
hoje temos, em escala mundial, é um vazio de regras que os negociantes
sem escrúpulos surfam sempre a contento. Serve-lhes às mil maravilhas a
regra de facto em vigor: "transferir e esquecer."
É por isso que o
Tratado sobre Comércio de Armas aprovado esta semana pela Assembleia
Geral das Nações Unidas é um passo importante. Como sublinhou um dos
delegados, "a pergunta que devemos fazer não é se devemos aprovar um
tratado como este, mas sim por que demorámos tanto para aprovar este
tratado". É apenas um primeiro passo no sentido de estabelecer padrões
de comércio de armas convencionais e que fixa como responsabilidades dos
Estados que o ratifiquem o fornecimento de informação transparente
sobre todas as suas importações e exportações de armas e a proibição de
transferências sabidamente destinadas a ser usadas na perpetração de
genocídio, crimes contra a humanidade, violações do direito humanitário e
ataques contra civis.
É pouco? É, claro. Tem contradições e
ambivalências indisfarçáveis? Tem, certamente. Mas, em nome das vidas
que se podem mesmo assim salvar, é preferível o pouco, com contradições e
ambivalências, ao vazio.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
05/04/13
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2-AZARES
CIRÚRGICOS
Achava-se baixo e queria crescer mais um pouco. Recorreu a um ortopedista no St. Mary's Medical Center, USA, que aceitou fazer a cirurgia avisando-o dos perigos futuros no que respeita a deformações ósseas para além de dores fortes. Consciente do facto insistiu na operação.
Esta cirurgia raríssima custou cerca de 85 mil dolares.
Fanática por Jessica Rabbit esta madura, Kristina Rei, 22 anos aceitou levar mais de 100 injecções de silicone nos lábios para se parecer com a coelha. Estamos em crer que o bom do Roger fugiria que nem uma lebre na contigência de ser beijada por este pneumático. Cada ampola custou 40£.
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