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6.BOCAS D'HOJE

Bruno de
Carvalho

Presidente do Sporting

"Os árbitros transformam-se em elementos inúteis e isso é mau para o espetáculo, para os jogadores e para aqueles que fazem um trabalho profissional diário"

"Temos de os afastar, porque o futebol é para os jogadores e não pode ser para um bando de pássaros. Se no aeroporto se resolveu (o problema dos pássaros) também se há-de resolver aqui no Sporting"..

 IN "RECORD"

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 O TRABALHO
DÁ SAÚDE























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5.BOCAS D'HOJE

Antero Braga 
proprietário da livraria "LELLO" e a propósito de poder cobrar entradas

 

"A cultura não pode ser sinónimo de pobreza","Antes uma casa que cobra à entrada que uma casa fechada, o que não é o caso. É um estudo que tem que se pensar, porque alguém tem que pagar o desgaste desta casa", "Esta livraria não se pode dar ao luxo de substituir o senhor Estado em termos de divulgação dos autores, da cultura portuguesa. Eu não ganho nada, porque ninguém dá nada a esta casa e eu sou um dos proprietários."

  IN "PÚBLICO"

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I- UMA AVENTURA

PRÉ-HISTÓRICA
2-Monstros
Marinhos





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4.BOCAS D'ONTEM

Eduardo Catroga

"O regresso deste Vale e Azevedo
da política é lamentável"

  IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"

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A VIDA PRIVADA




DE SALAZAR
  


10º Episódio




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3.BOCAS D'HOJE

Juíza Ana Peres

"'Abusos não foram invenção"
(Sobre o caso Casa Pia)

  IN "SOL"

HELENA CRISTINA COELHO

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 A Europa já não mora aqui 

A Europa deixou de ser um lugar seguro. Não se trata de guerras ou conflitos ou invasões ou vândalos e marginais a espalharem o pânico e o caos nas ruas. Trata-se, tão simplesmente, de um sentimento de intranquilidade, de uma crise de confiança, de um ambiente de final de festa onde, no final, só sobram os despojos e as contas por pagar.

Mas é nesta Europa que vivemos. É hoje difícil viver tranquilo numa Europa onde a política comunitária é decidida à porta fechada por tecnocratas que anunciam com desplante as suas decisões sem as explicar a quem sofre com elas.

É aflitivo acordar todos os dias com medo que as poupanças de uma vida inteira de trabalho sejam rapinadas das contas bancárias, sem apelo nem dó, para pagar resgates de países. É imperdoável que os líderes políticos a quem se confiam governos e o destino de nações, os abandonem anos depois empobrecidos e a contas com credores internacionais, sem que a sua responsabilidade seja apurada. É ainda penoso descobrir que a Europa solidária que alguém sonhou um dia seja hoje um clube exclusivo de gente rica, onde a moeda única faz mais para expor as diferenças económicas dos países do que para as resolver.

E é absolutamente incompreensível que as rédeas da Europa estejam hoje nas mãos de líderes sem um plano ou uma ideia, de políticos sem uma centelha de bom senso e ainda menos de sensibilidade. O ataque sem precedentes sobre Chipre e o seu sistema bancário não foi só um golpe baixo. Foi um golpe de morte na confiança europeia. Tratar um parceiro como um campo de tiro, onde se ensaiam experiências, e deixar no ar a incerteza de que outros países como Portugal podem sofrer o mesmo tipo de investida, não é apenas incompreensível. É intolerável. Neste processo onde sobram vítimas e agressores, faltam culpas e castigos.

Mas talvez a maior punição seja o abandono a que os europeus começam a votar a Europa e os seus líderes. Só uma impensável teimosia (para quê?) e não um infinito esforço (por que se evita?), mantém unido o que resta destes despojos de confiança dos europeus. A famosa piada do comediante Groucho Marx, quando disse que nunca aceitaria fazer parte de um clube que o admitisse como membro, é fácil de adaptar à Europa dos nossos dias. Mas muitos europeus prefeririam decerto ironizar, dizendo que não admitem fazer parte de uma Europa que não os merece como membros. E esta é a maior ameaça à segurança da Europa: o dia em que os europeus a deixem cair. De vez.

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
28/03/13

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2.BOCAS D'ONTEM

D. Jorge Ortiga

"Por que é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrólogos, do desemprego, de uma classe política incompetente e do monopólio dos bancos?"

  IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"

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 3-A BATALHA

DE ALJUBARROTA




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1.BOCAS D'HOJE

Alberto da Ponte

"Socrates é serviço público e traz audiências"

  IN "CORREIO DA MANHÃ"

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PRAGUE PROMS



WE ARE THE CHAMPIONS





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HOJE NO
"A BOLA"

Belenenses está de regresso à Liga

O Belenenses confirmou hoje o regresso ao escalão principal, três anos depois de ter descido à 2.ª Liga.
Apesar de ter perdido em Penafiel (0-2), os azuis beneficiaram do empate da Oliveirense (0-0) com o Trofense e da derrota do Santa Clara na Tapadinha, diante do Atlético, por 0-1.
Os jogadores do Belenenses fazem a festa no balneário do Estádio 25 de Abril, em Penafiel, antes do regresso a Lisboa.
A chegada do autocarro com a comitiva dos azuis ao Restelo está marcada para as 21 horas, sendo que o clube irá abrir a bancada para que os adeptos possam festejar bem de perto com os jogadores a subida de divisão. 

* Bom regresso 

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RADICAL 
QUANTO BASTE...

 


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HOJE NO
"PÚBLICO"

O valor de uma moeda virtual disparou, talvez com ajuda da crise

As bitcoins não têm uma entidade emissora e funcionam através de um sistema automático assente numa rede de computadores a que qualquer pessoa se pode juntar. A procura tem subido nas últimas semanas.

O valor de cada bitcoin ronda actualmente os 90 dólares, ou 70 euros. Há um ano, cada uma valia pouco menos de cinco dólares. Nesta quinta-feira, pela primeira vez, o valor do total de todas estas moedas virtuais em circulação ultrapassou os mil milhões de dólares.

 A ideia de dinheiro virtual não é nova. É assim que funcionam muitos sistemas que permitem comprar créditos com dinheiro real e depois usar esses créditos para comprar bens ou serviços. Há jogos no Facebook que permitem comprar dinheiro virtual, por exemplo. A inovação das bitcoins, que foram lançadas em 2009, é que não há uma entidade central responsável pela moeda  nem sequer uma empresa.

O sistema assenta em redes peer-to-peer (em que os computadores estão ligados directamente uns aos outros, de forma descentralizada). O valor do dinheiro (ou seja, o preço por que pode ser comprado com divisas convencionais, como o euro e o dólar) é guardado em ficheiros que existem na própria rede, tal como acontece com os proprietários dos fundos e o historial de transacções. As emissões de moeda são feitas periodicamente, de forma automática e pré-programada, sem intervenção humana.

A moeda já foi usada em mercados online de drogas e armas, mas também há serviços legais que aceitam este tipo de pagamento. O reputado serviço de alojamento de blogues Wordpress é um deles. No mês passado, o site Reedit, popular sobretudo nos EUA e onde os utilizadores agregam e discutem conteúdos que encontram online, passou a aceitar bitcoins para as suas funcionalidades pagas. Nos Estados Unidos, pelo menos, há um ou outro café que aceitam bitcoins e, no Canadá, houve quem pusesse uma casa à venda por 405 mil dólares canadianos ou, em alternativa, 5750 bitcoins.


As bitcoins podem ser compradas e vendidas em sites criados para o efeito, cujo funcionamento não difere muito dos sistemas de investimento nas bolsas. O utilizador coloca ordens de compra ou de venda, definindo o preço porque está disposto a vender ou comprar, e espera que o sistema execute a ordem.

Há sempre um risco
A comparação entre o valor actual e o valor de há um ano dá pistas sobre a valorização das bitcoins. Mas não conta toda a história: os valores tendem a oscilar muito e comprar Bitcoins pode ser um investimento arriscado. Além disso, já houve tentativas de fraudes informáticas para obter bitcoins.
Nos últimos dias, as bitcoins suscitaram uma avalanche de atenção mediática, com vários órgãos de comunicação a notarem o valor elevado que a divisa atingiu. Alguns argumentam que a crise da zona euro e a perda de confiança no sistema bancário, particularmente após o anúncio da taxa sobre os depósitos em Chipre, estão a atrair pessoas para a moeda virtual.

Já em Abril do ano passado, a agência Reuters tinha entrevistado um comerciante grego que dizia não recorrer a bancos e que, em vez disso, usava bitcoins. O fenómeno tende a gerar um ciclo: quanto mais os media falam das bitcoins, mais interesse suscitam na moeda e mais potenciais utilizadores surgem, o que acaba por despertar a atenção de mais órgãos de comunicação e de mais serviços disponíveis para aceitar esta forma de pagamento.

 Em 2011, num artigo sobre o assunto, o prémio Nobel da Economia Paul Krugman argumentou que o sistema das bitcoins, bem como a sua valorização, fomentavam a angariação destas moedas e não promoviam o gasto. Se os preços estivessem a ser medidos em bitcoins, notou, a economia estaria em deflação.

Ganhar moedas
A distribuição de novas moedas pela rede é um processo muito complexo. O sistema “gera” moedas a cada dez minutos, mas estas têm de ser “descobertas” e, em teoria, qualquer pessoa se pode ligar à rede e tentar fazê-lo.

Posto de forma simplificada, o processo de “descoberta” implica ter um software específico a solucionar uma espécie de problemas matemáticos complicados. Ao primeiro computador a encontrar a solução, é atribuída uma recompensa em bitcoins. A dificuldade dos problemas é ajustada em função da capacidade da rede para “descobrir” moedas, de forma a assegurar que a introdução de moedas no sistema se vai mantendo constante.
Este modo de funcionamento faz com que seja preciso investir recursos para obter moedas e que quem invista mais recursos seja quem as consegue obter com mais frequência. Resolver os problemas implica o uso de um poder de processamento que não está disponível nos computadores normalmente usados no quotidiano. Significa ainda um gasto considerável de electricidade e uma determinada quantidade de tempo, que depende da capacidade técnica.

Os vários “mineiros” de bitcoins (é o termo que designa os nós da rede que tentam resolver os problemas matemáticos) investem assim recursos (tempo, processamento, electricidade) na competição por um bem escasso. O funcionamento é mais semelhante ao das minas de metais preciosos do que ao de emissão de moeda por um banco central.

O sistema está desenhado para que o valor das recompensas atribuídas diminua para metade a cada quatro anos. Além disso, a “emissão” parará quando estiverem em circulação 21 milhões de bitcoins, o que, se a rede se mantiver em funcionamento, acontecerá em 2140.

O processo foi inventado por alguém sob o pseudónimo Satoshi Nakamoto. Em Novembro de 2008, Nakamoto publicou num fórum online um documento com a estrutura típica de um artigo científico em que descrevia o processo. O sistema começou a funcionar em Janeiro do ano seguinte. Algures em 2010, Nakamoto afastou-se do processo e deixou a criação seguir o seu rumo.

* Um imbróglio quando o euro e o dolar ficarem para trás.

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13.Quem avisa 
seu amigo é!




















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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Pescadores da Noruega preocupados 
com crise em Portugal

A mais de quatro mil quilómetros de distância, nas remotas ilhas Lofoten, o estado da economia portuguesa preocupa simples pescadores noruegueses, afetados pela perda de poder de compra do principal importador de bacalhau norueguês.

"Antes do Natal, o preço do quilo baixou de 15 coroas (dois euros) para menos de 10 coroas (1,33 euros) coroas, disseram-nos que era por causa da crise na Europa", conta Karl Johnsen, ao leme da traineira Gisloyvaering.
Embora não esteja a par dos pormenores da situação financeira ou política, nem nunca tenha visitado o país, este quinquagenário sabe que é para Portugal que vai grande parte do bacalhau que pesca, onde é consumido sobretudo salgado. 

 Segundo o Conselho Norueguês das Pescas (CNP), em 2012, a Noruega exportou para Portugal 42.445 toneladas de bacalhau, equivalente a 211 milhões de euros, menos 15% do que as 47.511 toneladas do ano anterior, correspondentes a 248 milhões de euros.
A redução dos preços nos portos concluída em dezembro foi o resultado de negociações entre associações de pescadores e representantes da indústria de processamento.
A principal razão apontada foi o aumento da quota de pesca do bacalhau da Noruega em cerca de 30%, para um valor recorde de um milhão de toneladas, graças à boa condição dos 'stocks' no mar de Barents. 

Porém, as dificuldades nos mercados europeus foram invocadas tanto por pescadores como pela indústria alimentar para justificar a decisão.
"A quebra de preço na origem tem que ver com o crescimento da quota de pesca nos últimos anos. Há seis anos a quota de pesca norueguesa era de 260 mil toneladas. Este ano é de 480 mil toneladas. Como se pode perceber quando a quota duplica, o preço cai para metade", justificou Christian Nordahl, representante do CNP em Portugal.
A descida dos preços veio agravar o declínio da atividade, que ainda é maioritariamente feita de forma tradicional ao largo das ilhas Lofoten, à rede ou à linha.
"Um dos meus irmãos vendeu o barco, foi trabalhar para [a indústria d]o petróleo. Trabalha um mês e descansa outro, e ganha mais dinheiro", revelou o pescador à agência Lusa.
Bernt-Andreas Johnsen, de 43 anos, que partilha a traineira com o irmão mais velho, também se queixa: "Por causa dos problemas financeiros na Europa, precisamos de pescar mais para ganhar o mesmo dinheiro".
Ao mesmo tempo, professa um amor à profissão que corre nas veias da família há várias gerações. 

Os dois irmãos trabalham intensivamente durante a época do "skrei", entre 01 de janeiro e 30 de abril, bacalhau que migra na fase da desova e que pode ser encontrado no mar da Noruega, ao largo das ilhas Lofoten.
Saem diariamente às 04:30 horas e só regressam depois das 12:00 horas, enfrentando temperaturas negativas, a neve e a escuridão do inverno ártico.
Num dia bom, podem apanhar nas redes nove mil quilos de bacalhau, mas há outros em que se ficam pelas centenas de quilos.
Se não conseguirem esgotar a quota de 225 toneladas que possuem, terão de viajar mais longe, até ao mar de Barents.
É naquelas águas que se concentram os maiores 'stocks' de bacalhau, mas onde há também maior concorrência, incluindo de barcos portugueses.
Nos próximos anos é possível que a quota de pesca de bacalhau regrida, o que poderá fazer o preço aumentar novamente.
Os irmãos Johnsen esperam que, entretanto, a situação na Europa melhore, e Bernt-Andreas faz "figas" para que Portugal encontre petróleo, o mesmo recurso que tornou a Noruega um dos países mais ricos do mundo.
"Nós já temos muito, faz mais falta a Portugal", garante o pescador, que desabafa: "Espero sinceramente que Portugal recupere".

* Srs pescadores da Noruega, os pescadores portugueses estão a ser exterminados pelos sucessivos governos do país.

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HOJE NO
" RECORD"

Taça das Nações: 
Portugal vence Angola e 
está na final (7-1)

Portugal é o primeiro finalista da Taça das Nações, que decorre em Montreux, Suíça, depois de uma clara vitória por 7-1 sobre Angola, na primeira meia-final.

O outro adversário deverá ser a Espanha, que ainda hoje vai jogar contra a seleção da Alemanha, na segunda jornada do torneio organizado pelo Montreux Hockey Club e disputado no pavilhão do Pierrier.
A supremacia de Portugal foi evidente e ao intervalo o cinco luso já vencia por 3-1. Na segunda parte, mesmo sem forçar - já a pensar na "desforra" com a Espanha -, o marcador subiu até ao 7-1 final. Portugal chegou a esta meia-final como segundo classificado do grupo B, depois de ceder uma derrota ante a Espanha, por 5-4, enquanto que Angola venceu o grupo A, só com vitórias.

Caio foi este sábado o melhor marcador na equipa portuguesa, com golos aos sete minutos, 17 e 34. Ricardo Barreiros marcou aos 13 e 23, Jorge Silva aos 21 e Diogo Rafael aos 35. O golo de Angola, na altura a empatar o encontro, foi apontado por Johe, aos 10 minutos.

Antes deste jogo, disputaram-se dois encontros, de classificação para os lugares situados entre o quinto e o oitavo, de que saíram vencedores o Brasil e a França. O Brasil ganhou à Suíça, por 5-3, e a França bateu o Montreux HC, por 4-2.

A final, entre Portugal e a Espanha ou Alemanha, joga-se no domingo, pelas 20 horas locais (19 de Lisboa). Antes disso, jogam-se dois jogos particulares e três de classificação.

A "maratona" de jogos começa com o Montreux HC-Hockey Sarzana e segue com Sporting Tomar-Claret Barcelona, Montreux HC-Suíça, Brasil-França, Angola-Alemanha ou Espanha e Portugal-Espanha ou Alemanha. 

* BRAVO

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Saiba tudo sobre o carro de luxo 
que Sócrates comprou

Sócrates compra Mercedes de 95 mil euros, mas vai à RTP de Volkswagen alugado. Leia a notícia e veja o vídeo da CMTV.
Um mês e meio depois de ter saído da liderança do Governo, José Sócrates comprou um Mercedes-Benz classe S 250 CDI em primeira mão, no valor de 95 mil euros, que continua em seu nome, apurou o CM. Anteontem à noite, porém, o ex-primeiro-ministro deixou o carro de luxo com o motorista e apresentou-se na RTP, para a sua primeira entrevista desde que regressou de Paris, ao volante de um Volskwagen Golf alugado. 

Sócrates adquiriu o Mercedes, novo, em agosto de 2011 - pouco depois de ter sido derrotado nas eleições de 5 de junho e de ter saído do Governo no dia 21 do mesmo mês. Mas na RTP, quarta--feira, afirmou: "A primeira coisa que fiz quando saí de primeiro-ministro foi pedir ao meu banco um empréstimo para ir viver um ano para Paris, sem nenhuma responsabilidade ao nível profissional." O ex-líder do PS não referiu, porém, ter contraído qualquer empréstimo para comprar um classe S por 95 mil euros.

Isto apesar de, segundo as suas palavras, ter "uma única conta bancária há mais de 25 anos" e nunca ter tido contas a prazo, nem ações, nem offshores, nem contas no estrangeiro: "Fiz esse ano e meio de estudo [em Paris] e agora recomecei a trabalhar."
Sócrates falava do novo emprego como presidente do Conselho Consultivo para a América Latina da farmacêutica Octapharma, que teve negócios de sucesso com o seu governo.
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, nascido a 6 de setembro de 1957, cresceu na Covilhã com o seu pai, Fernando Pinto de Sousa, arquiteto que ajudou a fundar o PSD naquela cidade. Tinha dois irmãos mais novos, um homem e uma mulher, que já morreram. 
A VIDA DE  JOSÉ PINTO DE SOUSA
Foi secretário-geral do Partido Socialista de setembro de 2004 a julho de 2011 e primeiro-ministro entre 12 de março de 2005 e 21 de junho de 2011. Além desses cargos, Sócrates foi secretário de Estado Adjunto do Ministério do Ambiente e ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no governo de António Guterres, e um dos organizadores do campeonato de futebol UEFA Euro'2004 em Portugal.

Ao longo da carreira política, foi acumulando casos, a começar pela investigação ao licenciamento do Freeport, passando pela sua licenciatura em engenharia, técnica ou civil, até ao seu envolvimento num plano de controlo da comunicação social, apanhado em conversas com o amigo de longa data Armando Vara.
PARIS CUSTA 15 MIL EUROS/MÊS
O ex-primeiro-ministro foi estudar para Paris, em 2011, quando perdeu as eleições. Arrendou um apartamento no bairro 16, uma das zonas mais ricas da cidade, onde as rendas começam nos sete mil euros, e pagava uma propina de 1083 euros na faculdade. A escola privada do filho custava mais dois mil. Apreciador de restaurantes de luxo, com vinhos que custam 200 euros, as despesas mensais da vida de Sócrates em Paris atingiam os 15 mil euros.
CASOS SUSPEITOS
ASSINA CASAS DE GOSTO DUVIDOSO NA GUARDA: Nos anos 80, José Sócrates assinou vários projetos de casas, de gosto duvidoso, no concelho da Guarda, havendo, no entanto, suspeitas sobre a real autoria dos mesmos. Suspeita-se de que não foi o engenheiro técnico da Covilhã a realizá-los. 
FAVORECIMENTO A EMPRESA INVESTIGADO: Sócrates era secretário de Estado do Ambiente, em 1996, e foi o responsável político pelo lançamento do projeto do aterro da Cova da Beira. Foi investigado por suspeitas de favorecer a empresa do seu antigo professor António Morais, que foi acusado.
DCIAP INVESTIGOU LICENCIATURA NA UNI: A licenciatura em engenharia civil na Universidade Independente (UnI), com notas lançadas ao domingo e quase todas as cadeiras dadas por António Morais, que foi arguido no processo Cova da Beira, foi investigada pelo DCIAP, que arquivou. 
SUSPEITO DE EXIGIR 500 MIL CONTOS: A investigação ao licenciamento do Freeport visou Sócrates, pelas decisões como ministro do Ambiente, mas nunca foi acusado. Em tribunal, testemunhas garantiram que Sócrates exigiu 500 mil contos (2,5 milhões de euros) para viabilizar o outlet. 
ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO: Nas escutas a Armando Vara, José Sócrates foi apanhado a delinear um plano de controlo da comunicação social. O procurador da comarca do Baixo Vouga quis acusá-lo de atentado contra o Estado de Direito, mas o então PGR, Pinto Monteiro, travou. 
FARMACÊUTICA VENDE POR AJUSTES DIRETOS: Sócrates preside desde janeiro ao Conselho Consultivo para a América Latina da Octapharma, farmacêutica que controla o mercado dos derivados do plasma de sangue e que desde 2008 pode vender aos hospitais públicos por ajuste direto. 
DEZ PERGUNTAS PARA JOSÉ SÓCRATES
1 Manipulou as cúpulas do Ministério Público e da magistratura nos processos da Cova da Beira, Freeport e Face Oculta?
2 Consegue provar que nunca teve na sua posse, ou na dos seus colaboradores, o despacho do PGR Pinto Monteiro que o tirou do processo Face Oculta antes de ele ser enviado para os autos?
3 É verdade que tentou controlar toda a comunicação social portuguesa, como indiciam as escutas do processo Face Oculta?
4 Não se sente corresponsável pelas imparidades da Caixa Geral de Depósitos e pelos abusos na concessão de crédito especulativo do banco público?
5 Não se sente responsável pelas imparidades de centenas de milhões de euros concedidos a empresários amigos pela Caixa e outros bancos privados no assalto ao poder do BCP?
6 Se não tinha poupanças e não tem rendimentos, como é que comprou o Mercedes em 2011?
7 Como é que a CGD lhe dá um empréstimo para ficar em Paris sem garantias?
8 Como é que a sua mãe comprou a casa em Lisboa através de uma offshore?
9 Como é que arranjou dinheiro para comprar a casa num prédio de referência em Lisboa e como é que justifica o facto de o seu apartamento ter custado metade de outro idêntico vendido a outro comprador?
10 Nunca tomou decisões no governo que envolvessem a farmacêutica que agora o contratou?


"ESTOU BEM, OBRIGADO E MUITO OCUPADO"
O CM tentou ontem contactar José Sócrates para que respondesse às questões, mas este não se mostrou disponível. Só ao terceiro telefonema atendeu a chamada, mas limitou-se a dizer: "Estou bem, obrigado, e muito ocupado." A CMTV deslocou-se também ao prédio onde tem um apartamento em Lisboa e tocou à porta, mas ninguém atendeu.

CAVACO CONTRA "RETÓRICA VAZIA"
O Chefe de Estado, Cavaco Silva, não deu resposta direta aos ataques do ex-primeiro--ministro José Sócrates, mas fez questão de escrever ontem no Facebook que "não é através de uma retórica inflamada e vazia de conteúdo que se defende o interesse nacional e se contribui para a recuperação económica e para o combate ao desemprego". E destacou as empresas que visitou esta semana.

SEGURO FICA EM SILÊNCIO
Os socialistas Francisco Assis e José Junqueiro vieram ontem defender a entrevista do antigo primeiro-ministro. Assis acredita que Sócrates não criará problemas à direção do PS e Junqueiro diz que o ex-líder elogiou o partido. Já António José Seguro, que foi visado na entrevista, ainda que indiretamente, mantém-se em silêncio. Fonte socialista justifica com uma gripe, que o obriga a repousar em casa.

DO 'PÚBLICO' PARA RTP APÓS CASO ESCUTAS
Paulo Ferreira trocou o ‘Público' pela RTP três meses após o diário noticiar que a Presidência da República suspeitava de escutas por parte do governo socialista, liderado por José Sócrates. Uma notícia que surgiu em plena campanha eleitoral. Em novembro de 2009, o atual diretor de Informação da RTP entrou no canal como editor da Economia, cargo que ocupou até substituir Nuno Santos à frente da Informação da RTP, em dezembro de 2012.

* Não somos adeptos da devassa da vida privada mas José Socrates que "roubou" aos portugueses a alegria de viver, um malabarista da falácia, merece ser desmascarado, alguém que não se intimide com o paleio deste homem absolutamente desprezível, que tem no governo actual excelentes correlegionários

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