18/03/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



 O Relvas morreu e foi para o Céu...
  

Chegando lá, após breve entrevista, São Pedro recomendou que ele ficasse quinze dias na ala dos filósofos, para aprimorar a sua cultura (coisa que não tinha feito cá na terra) e já que se tratava de um ex-ministro...

No dia seguinte, preocupado com a decisão que tinha tomado, São Pedro. foi até à ala dos filósofos e, pela fresta da janela surpreendeu Confúcio conversando com Relvas.


O velho sábio estava com péssima aparência, mais amarelo que nunca e, profundamente irritado, dedo em riste, gritava com Relvas:

- Olha Relvas, é a última vez que repito:
Platão não é aumentativo de prato;
Epístola não é a mulher do apóstolo;
Eucaristia não é o aumento do custo de vida na Zona Euro;
Cristão, não é um grande cristo;
Encíclica não é bicicleta de uma roda só;
Quem tem parte com o diabo não é diabético;
Quem trabalha na Nasa não é nazi;
Annus Domini, nada tem a ver com o cu do papa;

E o meu nome é Confúcio... Pafúncio é a tua tia!

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SEXO NÃO É 
ACIDENTE/3



 USE CAMISA

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HOJE NO
" RECORD"

Portugal conquista cinco 
medalhas de ouro 
EUROPEU PARA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A seleção portuguesa de atletismo para deficiência intelectual conquistou este sábado cinco medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze no campeonato da Europa Open de Pista Coberta INAS, que decorre na Turquia, até domingo.

Lenine Cunha, medalha de bronze no salto em comprimento (F20 - deficiência intelectual) nos Jogos Paralímpicos Londres2012, esteve em destaque na segunda jornada do campeonato, ao conquistar o ouro nos 60 metros (7,49 segundos) e na estafeta 4x200 metros, juntamente com Samuel Freitas, António Monteiro e Gracelino Barbosa (1.37,63 minutos).

Depois de na primeira jornada ter revalidado o título europeu do pentatlo, Lenine Cunha que é recordista mundial e europeu da especialidade, voltou hoje a subir ao mais alto lugar do pódio em duas ocasiões e conquistou também a medalha de prata no triplo salto (13,43 metros).

No triplo salto, participou também Tiago Duarte, que depois de ter conquistado a medalha de prata no pentatlo na jornada de abertura, hoje arrecadou uma medalha de bronze com um salto de 11,25 metros.

Ivo Ferreira conquistou o ouro nos 3.000 metros marcha (17.02,06 minutos), enquanto Gracelino Barbosa voltou a estar em destaque ao arrebatar a prata nos 400 (51,59 segundos). Em femininos, destaque para as medalhas de ouro de Ana Oliveira nos 3.000 metros marcha, com o tempo de 20.37,71 minutos, marca que constitui um recorde pessoal, e da estafeta de 4x200 composta por Ana Ramos, Cláudia Santos, Erica Gomes e Raquel Cerqueira (2.01,19 minutos). Raquel Cerqueira conquistou a prata nos 60 metros (8,56 segundos) e foi quarta no triplo salto (9,15 metros), enquanto Maria Graça Fernandes arrecadou a medalha de bronze nos 3.000 metros, com um novo recorde pessoal, de 12.57,35 minutos.

Após a segunda jornada, Portugal lidera a classificação por países, com 49 pontos, seguido da Ucrânia, com 31, e da França, com 26, além de liderar também em equipas masculinas, com 70 pontos, enquanto a Turquia é segunda com 42, e a França terceira, com 40.

Portugal, que defende em Istambul os títulos coletivos de masculinos e femininos, está representado por 14 atletas. O sexto campeonato da Europa Open de Pista Coberta INAS (Federação Internacional pata Atletas com Deficiência Intelectual) junta na Turquia, até domingo, atletas de 12 países europeus e uma seleção de Hong Kong. 

* Dignos do maior respeito

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 III

 PROVOCANTÍSSIMAS

Paula Labaredas 


Melissa King 


 Poppy Rivers


Lucy Collett



 Luna Rionamine

 Bette Franke

Bette Franke
Bette Franke

Bette Franke
Bette Franke
Bette Franke
Bette Franke
Irina Shayk



 Kate Hudson

 Seren Gibson


Jessica Perez


 
Cintia-Dicker


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Cardeal sul-africano pede desculpas 
às vítimas de pedófilos

O cardeal sul-africano Wilfrid Napier pediu, esta segunda-feira, desculpa às vítimas de pedófilos, depois de ter afirmado numa entrevista, difundida no sábado, que a pedofilia devia ser tratada como "uma doença" e não como um crime. 

"Apresento as minhas desculpas às vítimas de abusos sexuais durante a infância ofendidas pela má interpretação do que é a minha preocupação, que se dirige a todos aqueles que foram vítimas de abusos, incluindo os autores que também são vítimas", disse numa mensagem escrita na rede social Twitter. 

"Creio que todos os dicionários confirmam que a pedofilia é um problema médico. O que é um crime é o abuso sexual de crianças. A pedofilia deve ser, por isso, tratada. O que deve ser punido é o abuso sexual contra as crianças", acrescentou.
"É a ironia suprema: eu destaco a questão da vítima que em seguida comete abusos e acusam-me de ser insensível ao sofrimento das vítimas", sublinhou. 

No sábado, o cardeal-arcebispo de Durban afirmou à estação britânica BBC que "a pedofilia é verdadeiramente uma doença, não é um problema criminal, é uma doença". 


"É uma doença psicológica. O que se faz com as doenças? Devem ser curadas. Se eu, enquanto indivíduo normal, escolher conscientemente violar a lei devo ser punido", declarou o prelado, de 72 anos, conhecido pelas posições conservadores e que foi um dos cardeais presentes no conclave que elegeu o papa Francisco. 

O cardeal indicou ter conhecimento de dois padres que foram vítimas de abusos sexuais na infância e que se tinham tornado pedófilos.
"Não me digam que estas pessoas são responsáveis penalmente, da mesma forma que uma pessoa que escolheu fazer isso", disse. "Não penso que se possa considerar que uma pessoa merece ser punida quando ela própria foi ferida".
No início dos anos 2000, Napier foi criticado pela passividade perante um escândalo de padres pedófilos, ao recusar expulsar os culpados da Igreja sul-africana.
Em comunicado, a Conferência episcopal da África Austral sublinhou que "a pedofilia é, de facto, um crime". 

"Os autores devem assumir a responsabilidade pelos atos", acrescentou, referindo que "infelizmente, houve algumas falhas de parte da Igreja".
Napier considerou no Twitter que o jornalista da BBC "tinha outras intenções" quando lhe pediu uma entrevista sobre a eleição do Papa. 

* O sr. cardeal perdeu uma boa ocasião para estar calado.

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C.Isto é Impossível


5.GUERRA CLIMÁTICA




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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Pare, escute... e reclame

Estacionamento, velocidade, álcool... se foi multado e está convencido de que não cometeu a infração, opte pelo pagamento em depósito e reclame 
Paga primeiro, reclama depois: é a máxima aplicável às multas de trânsito. Ao contrário da generalidade das leis, o Código da Estrada presume a culpa, não a inocência, do condutor. Por isso, à mínima suspeita de infração, é autuado e "convidado" a pagar. A sanção depende da gravidade do ato. Na página em baixo, encontra alguns exemplos das chamadas contraordenações leves, graves e muito graves e respetivas penalizações.
Caso a pena lhe pareça injusta, opte por pagar através de depósito e conteste por carta registada endereçada à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Ao contrário do que muitos pensam, não vale de nada recusar a notificação ou fazer de conta de que não a recebeu: a ANRS considera-o notificado da mesma forma e avança com a cobrança. Todavia, receber e assinar o documento não significa aceitar a acusação. Se não concordar, deve contestá-la no prazo de 15 dias úteis. A contagem inicia-se no dia útil posterior à data da notificação, quando esta é entregue em mão. Se for enviada pelo correio, o prazo começa um ou três dias após a assinatura do aviso da carta registada, consoante esta tenha sido recebida pelo destinatário ou por outra pessoa. Nas cartas simples, a contagem arranca cinco dias após o depósito na caixa do correio, cuja data é indicada pelo carteiro no envelope.


Pagar ou depositar?
Após a notificação, pode optar por pagar a coima na hora ou depositar o valor, seguindo as indicações da autoridade policial, no prazo de 48 horas. O condutor deve ser informado destas possibilidades pelo agente da Polícia da Segurança Pública ou da Guarda Nacional Republicana. Na maioria dos casos, a carta de condução e os documentos do veículo ficam na posse do condutor, seja qual for a opção.

O pagamento voluntário imediato pode ser útil para "deixar o assunto arrumado" se não tiver intenção de contestar a coima, mas perde o direito a reaver o dinheiro.

Caso decida adiar o pagamento, o agente entrega-lhe um documento com o valor mínimo da coima e indica como e onde fazer o depósito. Se não cumprir, numa próxima fiscalização, é-lhe exigido o pagamento imediato do valor em falta. Em caso de recusa, a autoridade confisca-lhe a carta de condução (se a sanção respeitar ao condutor) e/ou os documentos do veículo (se o infrator for o dono) e passa uma guia para conduzir durante 15 dias. Se, após este prazo, a dívida continuar por pagar, a viatura é apreendida.

O depósito da coima exige a apresentação de defesa no prazo de 15 dias úteis: envie uma carta registada para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), cuja morada consta do documento da polícia. Caso esta autoridade lhe dê razão, pode reaver o valor que entregou. Algo idêntico sucede se a ANSR não responder nos dois anos seguintes à infração. Mantenha-se atento e peça a devolução do depósito à mesma entidade após certificar-se de que o prazo foi ultrapassado.

Se decidir não contestar a coima, o depósito converte-se automaticamente em pagamento definitivo.

Na defesa da carteira
Na defesa, descreva de forma sucinta a sua versão dos acontecimentos e apresente documentos e/ou testemunhas que possam confirmá-la. Se pretenderem cobrar-lhe, por exemplo, um estacionamento indevido na rua onde vive, mas no dia e na hora indicados tiver estado em viagem de trabalho com o carro referido no auto, junte uma declaração da entidade patronal e complemente com recibos de portagem ou da Via Verde, se os tiver.

Caso seja acusado de passar um sinal vermelho e tenha uma testemunha a indicar que o semáforo ainda estava amarelo, a probabilidade de aceitarem a sua versão aumenta.

O excesso de álcool é um motivo frequente de contraordenações. O mais prudente é não beber caso pretenda conduzir. Mas, se após um jantar, for convidado a "soprar no balão" e a taxa lhe parecer exagerada, peça a contraprova. Esta pode ser feita noutro aparelho ou através de análises ao sangue. Se optar pela contraprova no local, tenha em atenção que será o terceiro teste a realizar. O primeiro serve apenas para despistagem. Face a um valor suspeito, sopra de novo no balão para quantificar o nível de álcool, sendo emitido um recibo, e só depois efetua a contraprova.

Sem dinheiro para coimas
Um condutor sem meios financeiros para pagar deve informar o agente. Este retém o título de condução e os documentos do veículo, caso pertença ao infrator, e passa uma guia para conduzir. Preste atenção à validade do documento e vá pedindo a renovação, na polícia, enquanto não receber notícias da ANSR sobre a conclusão do processo.

Se o valor mínimo da coima for superior a 204 euros, pode pedir o pagamento fracionado àquela autoridade. O montante será repartido em prestações mensais a partir de 50 euros e pago, no máximo, durante um ano.
O mais seguro é, claro, cumprir à risca as regras da estrada. No caso de ser autuado e entender que a situação é injusta, apresente os seus argumentos por escrito. Se tiver razão, além de proteger a carteira, evita acumular infrações no cadastro. Não se esqueça de que a condenação por três infrações muito graves ou cinco graves a muito graves, num período de cinco anos, implica a cassação da carta de condução. Consequências: o infrator fica impedido de conduzir durante dois anos e tem de sujeitar-se a novo exame de condução, depois de passar por uma inspeção médica e um exame psicológico. O exame tem de ser requerido ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Não é necessário inscrever-se numa escola de condução, mas é obrigado a pagar taxas num valor total de 100 euros.


Avaliação dos erros no asfalto
 
1 Contraordenação leve
• Se estacionar no passeio, em zonas destinadas a cargas e descargas ou num parque privativo, pratica uma infração leve. O mesmo sucede se circular sem colete refletor ou a uma velocidade entre 51 e 69 quilómetros por hora nas localidades.
• Penalização. Coima de valor variável. Pode pagar, por exemplo, entre 60 e 300 euros, se não tiver colete refletor, ou entre 30 e 150 euros, se estacionar numa zona interdita.

2 Contraordenação grave
• Falar ao telemóvel enquanto conduz, parar ou estacionar na passadeira ou na berma da autoestrada e circular sem o seguro obrigatório são exemplos de infrações graves. Na mesma categoria entram a taxa de alcoolemia superior a 0,5 e inferior a 0,8 gramas por litro e o transporte de crianças sem banco adequado à idade.
• Penalização. Coima dependente da infração e inibição de conduzir entre um mês e um ano. A última pode ficar suspensa durante seis a 12 meses se, nos cinco anos anteriores, o infrator não tiver sido condenado por crime rodoviário (por exemplo, taxa de alcoolemia superior a 1,2 g/l) ou por contraordenações graves ou muito graves.
• Exemplos de coimas. O uso de telemóvel sem auricular ou sistema de alta-voz pode custar entre 120 e 600 euros, enquanto a condução sob o efeito do álcool se traduz numa coima de 250 a 1250 euros. A falta de seguro, no caso dos automóveis e motociclos, pode resultar numa coima entre 500 e 2500 euros.


3 Contraordenação muito grave
• Desta categoria fazem parte o desrespeito pelo sinal de stop, pelo semáforo vermelho e pelo uso de luzes máximas, causando encadeamento dos restantes utilizadores da via. O mesmo carimbo é atribuído à taxa de alcoolemia entre 0,8 e 1,2 gramas por litro e, aquando de um acidente, ao abandono do local sem se identificar ou prestar ajuda.
• Penalização. Coima dependente da infração e inibição de conduzir entre dois meses e dois anos. Esta pena não pode ser suspensa, mas reduzida para metade. Para isso, é preciso que a coima esteja paga e o infrator não tenha sido condenado por contraordenações graves ou muito graves, com inibição de conduzir, nos cinco anos anteriores.
• Exemplos de coimas. O excesso de álcool vale entre 500 e 2500 euros. O desrespeito pelo sinal de stop pode custar entre 99,76 e 498,80 euros.

Carro bloqueado Preço das rodas a girar
• Os veículos estacionados de forma indevida ou abusiva podem ser imobilizados e removidos pelas autoridades policiais ou pela entidade municipal que gere os parques pagos, como a EMEL, em Lisboa. 
 
• Tal pode ocorrer de imediato, se o veículo estiver, por exemplo, num local em que perturbe o trânsito, impeça a entrada e saída em garagens ou estacionamentos e não permita a circulação de transportes públicos ou veículos de socorro.
• O bloqueio por falta de pagamento só pode ocorrer após duas horas em infração. Duas horas é também a tolerância a conceder em parques de permanência limitada: se houver indicação clara para um período de estacionamento máximo de uma hora e o carro ficar três, pode ser rebocado. A permanência ininterrupta por 30 dias ou mais na via pública ou em parques gratuitos também justifica a remoção do veículo.
• Em caso de bloqueio do veículo, além da eventual multa por estacionamento indevido, sujeita-se a pagar a taxa de desbloqueamento: 60 euros para ligeiros e 30 euros para motociclos e ciclomotores.
• Se, quando chegar ao local, o carro estiver ausente, prepare-se para pagar 75 euros de taxa de remoção (infração dentro da localidade) e 15 euros por cada dia de permanência no parque policial. 


* Guarde bem esta página, pode ser muito útil.


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LÍLIA BERNARDES

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Apertem os cintos. 
O piloto sumiu

O PSD/M precisa de um estudo para escolher o caminho? Qual caminho? Comprem um "olho de boi"

É o caos no plateau. Uma fita das antigas. O realizador não consegue que os actores cumpram o guião. Ele próprio baralha-se nas ordens. As falas são atropeladas. Ninguém se entende. A linguagem é rasteirinha. A parvoice pegada toma conta dos actores principais e dos figurantes e instala-se a bagunça. O problema é que a produção custa ao erário público 5 milhões de euros. E todos os anos abrem-se os cordões à bolsa para mais um ano de gags. Para rir? Não. Para chorar de vergonha pela falta de qualidade do filme. 

Não, não é ficção. Foi a Assembleia Legislativa da Madeira durante três dias. A moção de confiança apresentada pelo governo regional leva-nos a uma pergunta: para quê? Qual é a consequência real desta iniciativa? Paródia. Alberto João Jardim, que há muito tempo, mesmo muito, não tem um rasgo de génio, escolhe a via mais fácil e medíocre: transformar estes encontros em palhaçadas e tem um alinhado, o PTP de José Manuel Coelho. O "idiota útil" que os social-democratas tanto gostam. Ou acham que somos todos parvos? Aquela troca de galhardetes - Coelho oferece um fato de prisioneiro, Jardim retribui com um retrato de burro - só interessa ao partido da maioria. O deputado Coelho ainda não percebeu, ou faz que não percebe, os efeitos do ruído dos actos que protagoniza. 

Por outro lado, Jardim desrespeita o parlamento. Não só porque se está nas tintas para o regimento, como a sua ausência nos debates das duas moções de censura (da autoria do PTP e do PS) revelam que se está nas tintas para todo o resto. Isso já sabíamos.
Uma coisa é certa: no parlamento da Madeira é impossível discutir com elevação seja o que for. Uma coisa arrasta a outra e o resultado final é a desgraça total. A Assembleia Legislativa desnivelou há muito tempo. Bateu no fundo. Pior imagem é impossível. Mas o PSD Madeira é o único responsável porque foi quem impôs este registo anarca ao ritmo da malcriação, do insulto, e do pouco respeito pela convivência democrática. 

Um Presidente da Assembleia não pode acicatar os ânimos, não pode despedir-se dos deputados dizendo-lhes: " amanhã há mais do mesmo". Pois há. Miguel Mendonça perdeu a mão. Nem sequer os seus pares o respeitam. Esta loucura coletiva alastrou-se ao ponto do deputado do PCP, Edgar Silva, gritar para a Mesa, "cale-me aquele velho". Aquele "velho" era Jardim. Tudo isto é deprimente. Angustiante. Não é democracia. É outra coisa qualquer. Infelizmente catalogada, à moda da Madeira. 

Esta Madeira que agoniza lentamente. Lembro-me sempre daquela mulher à porta de uma farmácia, na altura em que os descontos na medicamentação estavam suspensos, dizer a chorar: "o dr. Alberto prometeu que cuidava de nós". Não preciso explicar o significado da palavra "cuidar". Cuida-se dos nossos pais, dos nossos filhos, dos nossos amigos. Cuida-se de nós. Alberto João Jardim, o "cuidador dos impossíveis", não mediu as consequências. As reacções a este tipo de comportamento de caudilho é fácil de analisar. 

Quando o coletivo percebe que, afinal, foi abandonado, que não lhe disseram toda a verdade, que o dinheiro esgotou, decepciona-se para depois sentir-se traído, revoltar-se e bater com a porta. Pior fica quando percebe que o comandante não sabe para onde leva o navio porque teimosamente continua no mesmo sítio, ou seja, posiciona o leme como se ainda estivesse a navegar em mar calmo quando, afinal, a levadia entrou para ficar e já levou os mastros. Neste turbilhão, nem sequer o partido que suporta a maioria escapa. Anda tudo à deriva. O PSD/M precisa de um estudo para escolher o caminho? Sejamos mais francos. Qual caminho? Sair do beco em que se meteu juntamente com a governação atabolhoada? Comprem um "olho de boi". Mas o feixe de luz vai bater numa muralha qualquer de betão. 

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
15/03/13

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HOJE NO
"DESTAK"

Centro de Cirurgia Cardiotorácica de Coimbra comemora 25 anos e não tem listas de espera

 O Centro de Cirurgia Cardiotorácica de Coimbra (CCC) comemora na sexta-feira 25 anos de atividade, durante os quais ali foram operados mais de 35.000 doentes, sem que exista uma lista de espera, disse hoje o diretor daquele serviço.

Com cerca de 1.850 intervenções cirúrgicas anuais, uma média de oito por dia útil, o serviço, que está integrado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) é considerado uma referência nacional e internacional e "desde há muito, o mais ativo de toda a Península Ibérica", refere uma nota do CHUC.

Ouvido pela agência Lusa, o cirurgião Manuel Antunes, diretor do Centro de Cirurgia Cardiotorácica, afirmou que os números respeitantes às intervenções cirúrgicas realizadas anualmente devem-se à equipa de cerca de 120 profissionais que dirige, entre médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e administrativos.

* Absolutamente notável
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ALIENÍGENAS DO PASSADO


3. PUMA PUNKU



episódio final
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 HOJE NO
"i"

Universidades chinesas divulgam 
em Lisboa programa de estudos 
para alunos portugueses 

Uma delegação de 19 universidades chinesas apresenta na quarta-feira, em Lisboa, um programa destinado a alunos portugueses que queiram efetuar ou prosseguir os seus estudos na China, em áreas como medicina, economia e direito.

A apresentação do programa "Study in China" (Estudar na China) decorrerá no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, informou hoje a instituição em comunicado.

A oferta de cursos incide nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, medicina, economia, gestão, direito, educação, história ou filosofia, podendo o Governo chinês conceder bolsas de estudos.
Segundo a nota da Universidade de Lisboa, existem várias universidades chinesas que ministram cursos de estudos graduados e pós-graduados em inglês, pelo que não é indispensável conhecimento da língua chinesa.

 Em fevereiro, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, efetuou uma visita à China, para fomentar a cooperação com Portugal neste setor.
Na altura, Crato assinou com o homólogo chinês um acordo para a criação de um centro de investigação conjunto na área dos materiais.

* Uma das poucas coisas muito boas que existe na China, a qualidade do ensino, mau é que seja elitista.

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ANTÓNIO CHAINHO 



ZINDAGI


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 HOJE NO

"A BOLA"

África tem de fazer mais contra a combinação de resultados, diz 
ex-chefe de segurança da FIFA
Chris Eaton, ex-chefe de segurança da FIFA e atual diretor do Centro Internacional para a Segurança no Desporto (ICSS) considera que a África tem de trabalhar mais para combater a combinação de resultados e devolver aos fãs a fé no futebol.
Durante a conferência do ICSS, Eaton sublinhou que é preciso «regulação e supervisão das entidades oficiais e não oficiais» para o combate a este crime.
Além disso, é preciso haver empenho político, o que, no seu entender, não tem acontecido.

«É falta de vontade política», disse, adiantando:
«Os polícias africanos são tão competentes e capazes como qualquer outra força policial no mundo».
Contudo, Chris Eaton lembra que é preciso investimento.

* O problema em África é mesmo a corrupção que emana dos próprios governos.

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Quase um terço dos condutores já transportou crianças sem cinto 

Um estudo que é apresentado nesta segunda-feira pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP) indica que 30% dos condutores portugueses já transportaram pontualmente crianças sem qualquer sistema de retenção, ou seja, sem que estivessem sentadas numa cadeira apropriada. Um dado que, só por si, afirma o presidente do ACP, Carlos Barbosa, justifica o lançamento de uma campanha sobre a importância da segurança infantil dentro do automóvel.
De acordo com a direcção de comunicação do ACP, o estudo foi feito pela própria organização, com base nas respostas a um inquérito online estruturado e realizado no mês de Dezembro através da sua página na Internet, aberto a não-sócios.
De entre os 1856 inquiridos cujas respostas foram validadas (e que, no último ano, haviam transportado no seu carro uma ou mais crianças com menos de 12 anos), 99,62% disseram utilizar uma cadeira devidamente adaptada ao tamanho e ao peso da criança transportada. O problema são as excepções.
Quando lhes foi perguntado se alguma vez nos 12 meses anteriores, e "em que circunstâncias excepcionais ou de forma pontual", haviam transportado uma criança sem qualquer sistema de retenção, só 70,71 % disseram que tal nunca acontecera.

Do total de inquiridos (que podiam escolher mais do que uma das respostas disponíveis no inquérito), 5,17% disseram tê-lo feito em mais de uma ocasião e por diferentes motivos, 12,38% que tal acontecera apenas uma vez num percurso curto e não-escolar e 9,05% apenas uma vez, também, mas a caminho da escola.
Baseando-se em dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Carlos Barbosa frisou, em declarações ao PÚBLICO, que "estes descuidos podem ser fatais". "Mais de metade [60,70%] do total de crianças com menos de 15 anos vítimas de acidentes rodoviários entre 2007 e 2011 [5748] viajavam dentro das localidades." Destas, oito morreram e 114 sofreram ferimentos graves. Metade das crianças do primeiro grupo e 22,80% das do segundo não usavam qualquer sistema de retenção no momento do acidente, segundo é sublinhado no relatório. No que respeita às crianças vítimas de acidentes fora das localidades naqueles cinco anos (3724), 27,8% das 38 que morreram e 13,40% das 189 que ficaram gravemente feridas não dispunham, também, daquela protecção.

Carlos Barbosa apontou como outros dos dados preocupantes revelados pelo estudo o facto de 42% dos inquiridos afirmarem que as crianças que transportaram já retiraram os braços do sistema de cintos da cadeira ou do cinto do automóvel e o de 17% dizerem que aquelas "desapertaram" mesmo os dispositivos de segurança.
Segundo o ACP, que no relatório frisa que o estudo envolveu a Prevenção Rodoviária Portuguesa e a Cybex, uma marca de cadeirinhas para transporte de bebés e crianças, as três organizações vão disponibilizar na Internet informações, imagens e vídeos sobre os cuidados a ter no transporte de crianças, no âmbito da campanha que hoje é lançada, também, nas redes sociais.
 De entre outros conselhos, Carlos Barbosa sublinhou o cuidado a ter com a reutilização de cadeiras - prática assumida por 42,49% dos inquiridos e que, teme, "poderá tornar-se mais vulgar em contexto de crise". As três entidades aconselham que, caso queiram utilizar uma cadeira que já pertenceu a familiares ou a amigos, os condutores devem assegurar-se de que ela está em perfeitas condições e é compatível com o seu veículo e adequada ao peso e estatura da criança que vai ser transportada.

* Temos  razões sobejas para dizer mal dos políticos mas afinal eles não passam de "tugas" como nós, até para a segurança dos filhos nos baldamos



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